A Alquimia na Revolução Científica
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- เผยแพร่เมื่อ 8 ก.พ. 2025
- Sobre o que aconteceu com a alquimia e os alquimistas nos tempos da Revolução Científica e do nascimento da Ciência Moderna.
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/ @henriquecaldeira
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Referências:
WADDELL, Mark A. Magic, science, and religion in early modern Europe. Cambridge University Press, 2021.
PRINCIPE, Lawrence. The aspiring adept: Robert Boyle and his alchemical quest. Princeton University Press, 2018.
PRINCIPE, Lawrence M. The secrets of alchemy. University of Chicago Press, 2012.
#História #Alquimia #Ciência
⚗ Curso: História da Alquimia:
estranhahistoria.kpages.online/historiadaalquimia
Engraçado como "magica" e ciência tem relação em outras eras sendo que a "mágica" é por assim dizer "mãe" de explicações científicas que viriam a se estabelecer na revolução científica como negação de sua antecessora.
Muito bom. Embora eu não seja um especialista no assunto, já esperava ouvir o que vc disse: "há muito mais continuidade do que ruptura nesse processo". Valeu!
Valeu! Obrigado pelo comentário. :)
Como cientista eu amei esses pontos da dificuldade de reprodução dos resultados experimentais pelas muitas variáveis nos materiais e métodos usados ao redor do mundo. Melhoramos muito, mas em certo nível ainda temos esses entraves.
Me pergunto pq o seu canal ainda não tem milhoes de visualizações, parabéns
Já sou assiduo do canal. Uma sugestão: um vídeo sobre as 7 maravilhas do mundo. Não há um vídeo com profundidade sobre o assunto.
2:28 A Alquimia Islâmica é muito interessante também. O "Alquimia - Ciência do Cosmos Ciencia da Alma", do Titus Burckhardt, é uma obra excelente; ao menos quando se trata da Alquimia enquanto cosmologia simbólica ancorada na metafísica. Ele também escreveu sobre sufismo, islamismo, arte Islâmica etc. Recomendo muito. Acho que já sugeri o autor aqui, mas reforço. Ótimo vídeo.
cara, você é foda! to encantada com vc
Eu acompanho a pouco tempo seu canal mais, vc é muito bom no que faz.
Valeu, Gizelia. Muito obrigado! :)
Já é a segunda vez que assisto ! Muito bom o resumão do fato !!!
Esses aspectos de precisar do acesso a metais que são muito caros e de precisar de tempo para dedicar à pesquisa e ao estudo cumulativo de toda a bibliografia existente sobre a alquimia para ser então digno ou merecedor de adquirir todo o conhecimento somados são meritocracia pura. E é aquilo: quem precisa trabalhar pra sobreviver não dispõe de tais recursos
Reconhecer as origens da ciência para além do método científico e olhar para a parte " menos limpinha" da mesma faz parte do processo de honestidade intelectual. Felizmente, estamos saindo da leitura positivista de um cientificismo estrito inexistente no início do período moderno e observando, por meio de bons pesquisadores em história, que nada foi preto no branco.
Que vídeo maravilhoso! Muito obrigado!
Cara dá pra ver como ele fala com gosto da história
A ideia de continuidade não leva em conta que a postura do alquimista critica a pureza do praticante em caso de falha no experimento ao passo que a ciência alega problemas nas etapas seguidas e não na pureza do praticante. Isso faz toda a diferença. Vejo os praticantes de alquimia mais como um entrave do que um facilitador da ciência.
Leva em conta, mas como um entre vários fatores. Esse é, de fato, um ponto de ruptura. O argumento aqui (e de autores como Principe, Newman et al.) é que, no geral, os pontos de continuidade são mais numerosos e expressivos.
"Ficamos admirados, ao ler este Tratado ["De Flatibus", em "Ortus Medicinae", do alquimista Van Helmont], de encontrar uma infinidade de fatos, que costumamos considerar mais modernos, e não podemos deixar de reconhecer que Van Helmont relatou, naquele período, quase tudo que agora sabemos sobre este assunto ["ares" ou "gases"] [...] É nítido que quase todas as descobertas desse tipo, que normalmente atribuímos ao Sr. Boyle, realmente pertencem a Van Helmont, e que este último levou sua teoria muito mais longe." Antoine Lavoisier, em "Ensaios Físicos e Químicos"
Disponível aqui: archive.org/details/essaysphysicalch00lavo/page/10/mode/2up?q=helmont (p. 7 e 11)
@@henriquecaldeira Lavoisier questinonara a possibilidade dos alquimistas de transformar a água em terra. Em um experimento demonstrou que o resíduo de terra deixado após a evaporação da água não se tratava de uma comprovação da transmutação de água em terra como alegavam os alquimistas mas resultado da erosão do interior do recipiente em que era realizado o experimento. O motto de Lavoiseir era ter suas conclusões baseadas em fatos e não em especulação: Je veux parler des faits. Em um cuidadoso experimento Lavoisier demonstrou que o recipiente tinha uma perda de peso que correspondia ao peso do resíduo que permanecia no vaso após o experimento, o que mostrava que a água permanecia inalterada THOMAS, Henry; THOMAS, Dana Lee. Living biographies of great scientists, New York:Blue Ribbbon Books, 1946, p.74
@@henriquecaldeira Lawrence Principe mostra que Basílio Valentino se refere ao vitríolo como o mineral antimônio sem nenhuma relação com este anagrama a ele atribuído, o que mostra que o significado correto de cada termo poderia variar significativamente conforme a interpretação dada pelo leitor. Titus Burckhardt explica: “O interior da terra é também o interior do corpo, isto é, o centro íntimo e indiferenciado da consciência. A pedra escondida não é outra senão a materia prima [ou pedra fisolofal]”. Segundo Julius Evola: “Ao longo dessa via, o conhecimento de si mesmo e o conhecimento do mundo intercondicionam-se, até se tornarem em uma só e mesma coisa maravilhosa, verdadeiro objetivo da Grande Obra ou Opera Magna: pois que aqui fora (como em cima assim também em baixo, como no espírito na natureza), tal como no organismo humano”. Na literatura alquímica o “sangue do leão verde” representa o mercúrio hermético. Em alquimia a cor verde er encontrada na incineração de diversas substâncias. Em combinações do tipo leão verde e dragão verde caracteriza os solventes capazes de dissolver até mesmo o ouro. Os alquimistas viam no processo de transmutação uma interação de duas eseferas simbolizadas pelo vermelho masculino e pelo verde feminino. Em geral os ácidos eram conhecidos como espírito, os termos cal e terra designavam os óxidos, enquanto que o termo vitríolo designava todos os sulfatos, régula designava o antimônio e o arsênico. Outros nomes presentes em tratados de alquimia incuíam, manteiga de arsênico, açúcar de chumbo, flores de zinco, fígado de enxofre, entre outros nomes esotéricos como sal de alembroth, pó de algoroth, entre outros . Segundo Olivier Lafont: “a poesia desaparece face às exigências da ciência”. Para Lavoisier em Traité elementaire de chimie, o objetivo é “sempre dispor os fatos, e as conclusões derivadas deles, numa ordem que facilite sua compreensão completa aos principiantes no estudo de química”. EVOLA, Julius, A tradição hermética. Lisboa: Edições 70, 1971, p. 42 DE ROLA, Stanislas. Alquimia. Lisboa:Ed. Del Prado, 1996, p. 51 LEXIKON, Herder. Dicionário de símbolos, São Paulo:Cultrix, 1990, p. 203 TATON, René. A ciência moderna: o século XVII, tomo II, v.2, São Paulo:Difusão, 1960, p.162 SINGER, Charles; HOLMYARD, E. A history of technology, v.IV, Oxford, 1958, p.221 LAFONT, Olivier. A química. In: COTARDIÈRE, Philippe. História das ciências: da antiguidade aos nossos dias, Rio de Janeiro:Saraiva, 2011, p.180 BELL, Madison Smartt. Lavoisier no ano um. São Paulo: Cia das Letras, 2007, p. 132
Que beleza de vídeo!!! Parabéns!!! Já pensou em transformar esses temas em viagens temáticas? Eu sou profissional de Turismo e sempre me ocorre de fazer algo assim, visitando locais de interesse e criando experiências culturais muito ricas...
Que ideia incrível
Maratonando seus vídeos!!!❤❤❤
Muito bom conteúdo, grato
Obrigado pelo vídeo. Os processos evolutivos da filosofia natural até a ciência formal como conhecemos, passando pela alquimia, por exemplo, é algo interessante de se conhecer.
Valeu, André! Pois é, não dá pra valorizar propriamente o presente sem valorizar o passado que o tornou possível.
Obrigada!
Lucia Helena Galvão fala sobre esse ponto, que os alquimistas tinham uma pegada filosófica e não cientifica propriamente dita. A busca pela pedra filosofal seria a busca pelo homem que transforma seu chumbo, suas impurezas em ouro, em características do alto, puras
Qualidade de conteúdo histórico excelente! Gostaria de dar uma dica, fazer vídeos sobre a história da medicina, desde o seus primórdios até a idade moderna. Conteúdo extremamente escasso no youtube, e de grande importância de certa forma ( e curioso haha ).
Valeu, Pedro! Nessa série tivemos alguns vídeos sobre a história da medicina, depois dê uma olhada na playlist. Em séries futuras, podemos voltar ao assunto em outros contextos, com certeza. Abraços!
Eles são engual eu, discretos e silenciosos, vivem bem longe dos homens
Vlw Tio...
Valeu, Plínio!
1:28 os filosofos naturais eram tipo: eu quero saber por que o gato mia, verde por fora vermelho por dentro é a melancia . eu quero saber não quero dormir o que tá acontecendo eu vou descobrir 🤓
🔥🔥 ESCOLA DE BRUXARIA 🔥🔥
🧚 GRIMÓRIO DE ATLÂNTIDA 🧚
Modernamente, a antiga alquimia passou a ser "capturada" por místicos, que alegam algum tipo de sabedoria secreta - até a figura folclórica de um Paulo Coelho.
É verdade. De certa forma, a alquimia sempre teve também uma dimensão "mística", filosófica e teológica associada à dimensão material, química. Da mesma forma que figuras ligadas à Revolução Científica começaram a suprimir essa dimensão mística, outras figuras acabaram ficando só com ela...
hoje em dia certas guildas preservam o segredo da exploração dos algoritmos
perfeito
naquela época os cara já vendia curso pra enricar
Herique, quero te patrocinar.
Walter white gostou deste vídeo!
Em palavras simples: Se você curte alquimia, vá fazer uma faculdade de química.
Pra uma parte, sim. Pra quem se interessa mais pela dimensão filosófica e teológica que também fez parte da história da alquimia, talvez outros caminhos sejam mais interessantes.
@@henriquecaldeira A química também tem um interessantíssimo alcance filosófico, sobretudo nos domínios da mecânica quântica, que estão hoje as voltas com uma acalorada discussão sobre o significado da realidade e os limites do conhecimento. Aliás, o último prêmio Nobel de física foi dado a três cientistas que trabalharam sobre violações da desigualdade de Bell. Isto está intimamente ligado a discussão sobre a natureza da realidade.
Aliás, eu diria que a própria teologia faz as suas próprias incursões nestes assuntos e nenhum sacerdote religioso se sentiria infeliz ao participar de uma discussão sobre a validade da interpretação de Copenhague e a possibilidade de construção de uma teoria de campo unificado. Discutir estas coisas, como diria Einstein, é uma tentativa de desvendar os segredos do "velho sábio".
Sou quimico e matemático, alem de apaixonado por filosofia desde os 17 anos e te digo o seguinte:
A química nunca se opôs a nenhuma das minhas buscas filosóficas, pelo contrário. Apenas contribuiu.
Alqumia existe ate hoje. O que mais tem é gente transformando curso em dinheiro de trouxa
au q mia
a terra é plana.