Oi, Marina! Esse termo pode estar relacionado ao número de vezes que um determinado evento se repete durante a sua medição. Por exemplo, imagine uma operação de cópia na xerox da sua faculdade. Suponha que a cada 100 cópias, o operador precise recarregar a xerox com 100 folhas. Nesse caso, a frequência lógica do tempo de abastecimento das folhas é de 1/100. A ideia aqui é que o tempo para abastecer as folhas seja dividido entre cada folha xerocada. Imagine que o tempo para xerocar uma folha seja de 2 segundos. E que o tempo para abastecer a xerox seja de 30 segundos. Nesse caso, o tempo padrão para xerocar cada folha será de 2 + 30/100 = 2,3 segundos. Note que o tempo para abastecer a xerox (30 segundos) foi rateado para cada uma das 100 folhas xerocadas.
Alex, muito bom o vídeo, porém me ficou uma dúvida. No momento da tomada de tempo da atividade, o tempo da atividade é a partir do início dela e o fim é quando vou iniciar ela novamente?
Oi, Matheus! Bom dia! Então, o tempo é medido do início até o fim da atividade. O nosso interesse é cronometrar quanto tempo leva para realizar a atividade. O tempo entre o final desta atividade e o início da próxima acaba sendo uma "ociosidade", ou seja, um intervalo de tempo em que o operador está ocioso. Mas na cronometragem o nosso interesse é determinar o tempo médio que o operador leva para realizar certa tarefa (isto é, o tempo desde o início até a finalização da tarefa). Depois, na aula seguinte, eu vou mostrar como que definimos outros tipos de tempo, como o tempo normal (que considera a velocidade do operador) e o tempo padrão (aí sim consideramos essa ociosidade), mas o tempo cronometrado (tempo médio) é a medida do tempo do início ao fim da tarefa.
Aula show. Só estou com uma dúvida. Gostaria de passar uma atividade para meus alunos, então fico na dúvida se há um padrão dos processos a serem descritos ? Ou se somente faz o registro a critério dos cronometristas, e a partir daí, calcular o número N
Oi, San! Bom dia! Normalmente o gestor da produção escolhe um operador que irá realizar a tarefa (operação) a ser cronometrada (tipicamente o melhor naquela função). Em geral, o cronometrista realiza entre 10 e 20 tomadas de tempo (ou seja, o cronometrista irá medir o tempo que o operador executa essa operação de 10 a 20 vezes). Se o cronometrista perceber que existe uma variação relativamente grande entre um resultado e outro, a tendencia é que ele realize mais tomadas de tempo. Para confirmar se esse número de tomadas de tempo é suficiente, é preciso seguir o procedimento explicado a partir do minuto 24:51 desse vídeo. O valor de N calculado pela fórmula é o número de tomadas de tempo necessário para se garantir uma elevada confiabilidade nos resultados. Caso o número de tomadas de tempo que fizemos for maior do que N, então não são necessárias novas tomadas de tempo e o resultado que encontramos (o tempo médio para realizar essa operação) pode ser usado para calcular os demais parâmetros do estudo de tempos (como o tempo normal e o tempo padrão). Por outro lado, caso o número de tomadas de tempo que fizemos for menor do que N, então precisaremos realizar novas tomadas de tempo até que o número total de tomadas de tempo seja no mínimo igual a N. E daí poderemos usar o resultado (o tempo médio para realizar essa operação) para calcular os demais parâmetros do estudo de tempos (como o tempo normal e o tempo padrão).
Muito bom sua explicação era exatamente isso que estava querendo entender. Parabéns
Obrigado cara ! Me salvou na faculdade ! Principalmente no final do video nos exemplos em 31:01 !!! Me salvou muitooooo
Que bom que ajudou!
Gente tá me ajudando muito! gostando de assitir
Parabéns!
Aula excelente!!!!
Tirei muitas dúvidas!
obrigado pela aula foi de muita ajuda
Professor Boa noite o que é a frequência lógica no estudo de tempos?
Oi, Marina! Esse termo pode estar relacionado ao número de vezes que um determinado evento se repete durante a sua medição. Por exemplo, imagine uma operação de cópia na xerox da sua faculdade. Suponha que a cada 100 cópias, o operador precise recarregar a xerox com 100 folhas. Nesse caso, a frequência lógica do tempo de abastecimento das folhas é de 1/100. A ideia aqui é que o tempo para abastecer as folhas seja dividido entre cada folha xerocada. Imagine que o tempo para xerocar uma folha seja de 2 segundos. E que o tempo para abastecer a xerox seja de 30 segundos. Nesse caso, o tempo padrão para xerocar cada folha será de 2 + 30/100 = 2,3 segundos. Note que o tempo para abastecer a xerox (30 segundos) foi rateado para cada uma das 100 folhas xerocadas.
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Isso mesmo ✩✩✩✩✩
Alex, muito bom o vídeo, porém me ficou uma dúvida. No momento da tomada de tempo da atividade, o tempo da atividade é a partir do início dela e o fim é quando vou iniciar ela novamente?
Oi, Matheus! Bom dia! Então, o tempo é medido do início até o fim da atividade. O nosso interesse é cronometrar quanto tempo leva para realizar a atividade. O tempo entre o final desta atividade e o início da próxima acaba sendo uma "ociosidade", ou seja, um intervalo de tempo em que o operador está ocioso. Mas na cronometragem o nosso interesse é determinar o tempo médio que o operador leva para realizar certa tarefa (isto é, o tempo desde o início até a finalização da tarefa). Depois, na aula seguinte, eu vou mostrar como que definimos outros tipos de tempo, como o tempo normal (que considera a velocidade do operador) e o tempo padrão (aí sim consideramos essa ociosidade), mas o tempo cronometrado (tempo médio) é a medida do tempo do início ao fim da tarefa.
Aula show.
Só estou com uma dúvida. Gostaria de passar uma atividade para meus alunos, então fico na dúvida se há um padrão dos processos a serem descritos ? Ou se somente faz o registro a critério dos cronometristas, e a partir daí, calcular o número N
Oi, San! Bom dia!
Normalmente o gestor da produção escolhe um operador que irá realizar a tarefa (operação) a ser cronometrada (tipicamente o melhor naquela função). Em geral, o cronometrista realiza entre 10 e 20 tomadas de tempo (ou seja, o cronometrista irá medir o tempo que o operador executa essa operação de 10 a 20 vezes). Se o cronometrista perceber que existe uma variação relativamente grande entre um resultado e outro, a tendencia é que ele realize mais tomadas de tempo. Para confirmar se esse número de tomadas de tempo é suficiente, é preciso seguir o procedimento explicado a partir do minuto 24:51 desse vídeo. O valor de N calculado pela fórmula é o número de tomadas de tempo necessário para se garantir uma elevada confiabilidade nos resultados. Caso o número de tomadas de tempo que fizemos for maior do que N, então não são necessárias novas tomadas de tempo e o resultado que encontramos (o tempo médio para realizar essa operação) pode ser usado para calcular os demais parâmetros do estudo de tempos (como o tempo normal e o tempo padrão). Por outro lado, caso o número de tomadas de tempo que fizemos for menor do que N, então precisaremos realizar novas tomadas de tempo até que o número total de tomadas de tempo seja no mínimo igual a N. E daí poderemos usar o resultado (o tempo médio para realizar essa operação) para calcular os demais parâmetros do estudo de tempos (como o tempo normal e o tempo padrão).