CAVATINA DE ALEKO A letra da Cavatina de Aleko, de Rachmaninoff, descreve a lua Alta e brilhante com a beleza do luar da meia noite. No entanto, No rosto de Aleko uma névoa azulada de desencantos flutua. É a saudade da mulher que foi embora, causando-lhe espanto. Aleko passou a vida inteira negando o destino traiçoeiro e cego Arrebatando felicidade junto a mulher que quase o enlouqueceu. Agora, recorda os momentos felizes em que ele busca sossego. Agora não é mais amado. Dá-se conta que Zemfira o esqueceu. Na consciência planetária tudo é prisão: trabalho, casamento. Apenas as horas de lazer mitigam as horas em desencantos Que a humanidade vai passar para ter um novo empoderamento. Orações, preces e o pensamento firme em todas horas vividas É o recurso valioso que transforma a desdita em suaves encantos Fazendo ir embora toda peste e com as graças divinas providas. (*) (*) FERNANDO PINHEIRO, presidente da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil. - CAVATINA DE ALEKO (poesia), de Fernando Pinheiro. - in O mundo de Morfeu, de Fernando Pinheiro.
CAVATINA DE ALEKO
A letra da Cavatina de Aleko, de Rachmaninoff, descreve a lua
Alta e brilhante com a beleza do luar da meia noite. No entanto,
No rosto de Aleko uma névoa azulada de desencantos flutua.
É a saudade da mulher que foi embora, causando-lhe espanto.
Aleko passou a vida inteira negando o destino traiçoeiro e cego
Arrebatando felicidade junto a mulher que quase o enlouqueceu.
Agora, recorda os momentos felizes em que ele busca sossego.
Agora não é mais amado. Dá-se conta que Zemfira o esqueceu.
Na consciência planetária tudo é prisão: trabalho, casamento.
Apenas as horas de lazer mitigam as horas em desencantos
Que a humanidade vai passar para ter um novo empoderamento.
Orações, preces e o pensamento firme em todas horas vividas
É o recurso valioso que transforma a desdita em suaves encantos
Fazendo ir embora toda peste e com as graças divinas providas. (*)
(*) FERNANDO PINHEIRO, presidente da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil. - CAVATINA DE ALEKO (poesia), de Fernando Pinheiro. - in O mundo de Morfeu, de Fernando Pinheiro.