o que me incomoda é o tom livresco do autor, sem tecer qualquer crítica ao território dos gaúchos, que ele pesquisou. O impacto social e ambiental dos gaúchos no Matopiba é desastroso por vários motivos, e sempre impulsionado por uma narrativa pobre de "produzir alimentos", como já escutei de muitos lá no cerrado. O Professor tece loas ao poder de difisão tecnológica da agricultura gaúcha de grãos, sem sequer aventar qualquer olhar mais crítico sobre o peso desta desterritorialização que se impõe, que força as bordas e provoca muitos desajustes microterritoriais, de povos que lá viviam muito antes dos gaúchos chegarem.
E as cidades de 15 minutos idealizada pelo globalismo?
o que me incomoda é o tom livresco do autor, sem tecer qualquer crítica ao território dos gaúchos, que ele pesquisou. O impacto social e ambiental dos gaúchos no Matopiba é desastroso por vários motivos, e sempre impulsionado por uma narrativa pobre de "produzir alimentos", como já escutei de muitos lá no cerrado. O Professor tece loas ao poder de difisão tecnológica da agricultura gaúcha de grãos, sem sequer aventar qualquer olhar mais crítico sobre o peso desta desterritorialização que se impõe, que força as bordas e provoca muitos desajustes microterritoriais, de povos que lá viviam muito antes dos gaúchos chegarem.