Professor o seu grande diferencial é a maneira como o senhor transmite o conteúdo. Seus olhos brilham! Nós brasileiros somos felizes por termos um Professor tão dedicado! Vida longa ao grande mestre Rodrigo Gurgel!
Sou aluna do seminário de literatura. No final da aula do último sábado, um aluno colocou esse assunto em pauta em uma pergunta. Isso tornou a aula extremamente rica. E fico agradecida pelo senhor retomar a questão.
Eu tenho o desejo de me tornar uma escritora e estive estudando muito sobre escrita aqui no youtube, graças a Deus encontrei o canal do senhor, eu estava preocupada em deixar meu texto pomposo como muitos fazem e minhas mensagens não ficavam claras. Obrigada pela sabedoria!
Eu tenho formação em engenharia e elaboro documentos técnicos. Com o tempo fui percebendo nos meus textos (manuais, memoriais descritivos) uma preocupação excessiva com a estética, exatamente como o professor explicou. Hoje gasto muito tempo tentando deixar os textos mais simples, sem encher linguiça. Fiquei aliviado em saber que é um problema de formação, que não sou só eu 😅.
Engraçado como o imbecil coletivo funciona. Em 4:36, o professor citar uma passagem e eu pensei "nossa, que bonito... isso deve ser um exemplo de retórica", mas quando vi a crítica do professor, pensei "será mesmo que é tão ruim assim?". Fui testar a hipótese (porque eu gosto de pôr em prática as coisas) e eu basicamente fui tentar reescrever o trecho de uma forma mais diminuta. Acredito que consegui expressar a mesma coisa, só que caberia em 1-2 slides ao invés de 3 como no vídeo, como o original. É... realmente é ruim, kkkkk "Junto à ponte, dos dois lados do caminho, viam-se duas belas paineiras, cujos galhos entrelaçavam-se numa arcada de verdura que dava entrada a uma vistosa paisagem. Linhas de espigões, pomares, casas e currais adornavam a linha do horizonte onde ficavam a fazenda. Ao passar por ali, o viandante notou duas crianças, que vinham quase sempre divertir-se e travessar junto da ponte, à sombra das paineiras." Tipo, acho que dá pra fazer melhor ainda, mas só com a retirada desses floreios já dá para perceber que a expressividade não é perdida. Realmente, existe um exagero na forma como o texto é escrito. Obrigado por elucidar esses defeitos, professor! 👍👍
Se já fica feio na literatura, quanto mais no direito! Tem certos textos que leio e me esforço para esquecer, pois reter tão confusas construções enfeitadas com tanta pompa na mente me faz correr o risco de até repeti-las!
O pe. Leonel Franca, vernaculista, redigia com clareza. As palavras se encontram no dicionário: querem que as empreguemos, coitadas! Temos de tomar cuidado para não transformarmos a sobriedade em minimalismo léxico! Tal vezo empobrece a capacidade de escrever com estilo. Mas, isto é vocação! Onde a facúndia? Onde a erudição? Somente nos clássicos!
Magnífico e suculento vídeo! Assaz garboso e mister as informações por você proferidas! (Sem retórica: Bom vídeo!) Algum dia eu faço a sua oficina de escrita criativa. Estou me programando para isso.
Bom dia, Professor. Voltei recentemente à Universidade para fazer uma segunda graduação (Educação Física). Lá, em algumas disciplinas não específicas, tem se falado muito em "leitura crítica"/"leitor crítico". Já torço o nariz por achar ser algo ligado ao marxismo, Paulo Freire, formação do "cidadão crítico", "Sociologia crítica" etc. Porém, vi que o senhor falou sobre lermos de forma "crítica". Isso me deixou meio confuso. Poderia, por gentileza, escalrecer essa questão. Abraços e parabéns pelo vídeo.
Realmente, os textos são contaminados pela retórica vazia. Já observei isso em textos acadêmicos, bem como em redações do Enem. Tenho corrigido redações em uma plataforma, e verifico o estilo empolado de alguns candidatos. Digo para serem objetivos, escrevendo com clareza, sem floreios ou empolação.
Professor, os exemplos dos textos retóricos apresentados me pareceram uma tentativa dos autores de elaborar um texto descritivo utilizando a linguagem poética. Além disso, essa descrição excessiva me parece também uma tentativa de trazer materialidade ao texto. Estou errado nessa observação? Como criar uma cena descritiva sem cair na retórica?
@@MarcusVinicius-zw6ok Eu acredito que é o excesso de adjetivos. Vira , um encher linguiça . Por exemplo o ( Marcel Proust, conta todos os detalhes do ambiente, mas acaba sendo muito interessante. Porque, não é algo vazio.
A retórica excessiva em textos literários ou não é, com grande frequência, falta de leitura e/ou de domínio do conteúdo. Quanta beleza há em Guerra e Paz de Tolstoi - com sua secura habitual, mas com uma profundidade incontestável no desenho dos personagens, como Pierre, Andrei, e no desenrolar de toda aquela trama histórica e ficcional que ele elabora com vigor, simplicidade e clareza. Tolstoi não leu cinquenta livros sobre as guerras napoleônicas e a história da Rússia nessas guerras, mas bibliotecas inteiras! Levou em média seis anos para escrever a obra, e a reescreveu - o que se estima, à mão - pelo menos seis vezes. Sobre o Brasil, há muitos poetas contemporâneos e prosadores apressados e "profícuos" que se amoldaram a uma retórica temática e estilística (feminista, identitária, metalinguística, com excessos de trocadilhos etc) tão repetitiva e pré-moldada que é praticamente impossível lê-los sem encontrar os inúmeros chavões retóricos dos úteros, das peles e dos punhos ou das pá-lavras da vida. O texto fica submerso em um lodaçal teórico-conceitual-estilístico-repetitivo e, de resto, não há um traço de autenticidade nesse tipo de produção literária atual. Se alguém se atrever a ler um poema desses em voz alta, é possível constatar a ausência gritante de ritmo, a rima murcha, estropiada, gratuita, é um despautério, para usar a retórica. É uma pena, pois há muitos livros disponíveis para ler gratuitamente hoje em dia no espaço virtual, mas muitos não se orgulham do que leem, diferente do que dizia Jorge Luis Borges, que se orgulhava mais do textos lidos do que dos escritos. Além do apelo à escrita pornográfic@ recente, que os prêmios literários têm dado reconhecimento, percebe-se que a retórica dos textos de autoajuda também começaram a ganhar reconhecimento das instâncias de legitimação, ou seja, há um festival de incentivo e premiação ao empobrecimento da nossa literatura, na qual, com o perdão do trocadilho, Tudo é RisO.
Professor, percebo que em livros satíricos essa retórica quase não tem vez. Vi isso em Evelyn Waugh, Vladimir Voinóvitch e J. K. Toole. Quando ela aparece, seja pelo narrador ou pelo personagem, serve como artifício cômico, uma sátira da própria retórica ou ainda uma característica do personagem (geralmente tido como chato).
Professor, olá! Não poderíamos chamar este " fenômeno" de... cultura? Sei lá: olhei no espelho e pensei no olhar crítico sobre o vício. Imaginei eu, reles mortal, dando classes a José de Alencar. Estranho!!!! Abraços!
E o bom uso da retórica? Entendo o propósito do vídeo ao expor os excessos, mas fiquei curioso com o bom uso dos recursos estilísticos. Dentro da sua possibilidade crie um vídeo exemplificando textos em que os autores clássicos, Demóstenes, Cícero, Agostinho, Padre Vieira fazem bom uso dessas ferramentas. A própria bíblia é repleta de figuras de estilo que se tomadas como modelo muito tem a nos agregar. Fica a sugestão.
Professor o seu grande diferencial é a maneira como o senhor transmite o conteúdo. Seus olhos brilham! Nós brasileiros somos felizes por termos um Professor tão dedicado! Vida longa ao grande mestre Rodrigo Gurgel!
Sou aluna do seminário de literatura. No final da aula do último sábado, um aluno colocou esse assunto em pauta em uma pergunta. Isso tornou a aula extremamente rica. E fico agradecida pelo senhor retomar a questão.
Eu tenho o desejo de me tornar uma escritora e estive estudando muito sobre escrita aqui no youtube, graças a Deus encontrei o canal do senhor, eu estava preocupada em deixar meu texto pomposo como muitos fazem e minhas mensagens não ficavam claras. Obrigada pela sabedoria!
Simplicidade e clareza para mostrar a força das ideias. Grande caminho a seguir, Professor. Obrigado.
Eu tenho formação em engenharia e elaboro documentos técnicos. Com o tempo fui percebendo nos meus textos (manuais, memoriais descritivos) uma preocupação excessiva com a estética, exatamente como o professor explicou. Hoje gasto muito tempo tentando deixar os textos mais simples, sem encher linguiça. Fiquei aliviado em saber que é um problema de formação, que não sou só eu 😅.
Textos engordurados é genial! Vou lembrar pra sempre!
Sábio de mais , gratidão por está passando seus conhecimentos.!! Esta reflexão deveria passar em rede nacional
Explicação perfeita, pena que na minha vida, não encontrei um professor assim. Parabéns.
Uma verdadeira AULA MAGNA! Parabéns e obrigado, MESTRE!👏👊🇧🇷
Que assunto necessário! Obrigada por este vídeo professor 🙏❤️
Belíssima aula! Sou uma leitora assídua e, muitas vezes, perco o interesse diante de exageros de retórica. Obrigada!!!
Muito obrigada, querido prof. Rodrigo Gurgel, por esses 6 caminhos. 😊
Amei o vídeo com os textos ilustrativos! Ficou bem mais fácil de entender com os exemplos. Muito obrigado, professor. Admiro demais sua sabedoria!
Primeira aula que vejo e gostei demais! Muito importante ouvir isso!
Ótima aula 👏👏👏👏👏
Professor, descreveu o Paulo Freire
Muito obrigado professor. Seus vídeos são mesmo enriquecedores.
Excelente vídeo, muito útil para os escritores que, nos últimos anos vem surgindo e buscando ser melhores.
Valeu todo o meu científico
Engraçado como o imbecil coletivo funciona. Em 4:36, o professor citar uma passagem e eu pensei "nossa, que bonito... isso deve ser um exemplo de retórica", mas quando vi a crítica do professor, pensei "será mesmo que é tão ruim assim?". Fui testar a hipótese (porque eu gosto de pôr em prática as coisas) e eu basicamente fui tentar reescrever o trecho de uma forma mais diminuta. Acredito que consegui expressar a mesma coisa, só que caberia em 1-2 slides ao invés de 3 como no vídeo, como o original. É... realmente é ruim, kkkkk
"Junto à ponte, dos dois lados do caminho, viam-se duas belas paineiras, cujos galhos entrelaçavam-se numa arcada de verdura que dava entrada a uma vistosa paisagem. Linhas de espigões, pomares, casas e currais adornavam a linha do horizonte onde ficavam a fazenda. Ao passar por ali, o viandante notou duas crianças, que vinham quase sempre divertir-se e travessar junto da ponte, à sombra das paineiras."
Tipo, acho que dá pra fazer melhor ainda, mas só com a retirada desses floreios já dá para perceber que a expressividade não é perdida. Realmente, existe um exagero na forma como o texto é escrito. Obrigado por elucidar esses defeitos, professor! 👍👍
Se já fica feio na literatura, quanto mais no direito! Tem certos textos que leio e me esforço para esquecer, pois reter tão confusas construções enfeitadas com tanta pompa na mente me faz correr o risco de até repeti-las!
Muito obrigado Professor Gurgel 🙏🏽
Muito obrigada professor por expor com propriedade esse abuso recorrente em nossa literatura. Tornando a literatura brasileira complicada 🏆
Sempre um assunto muito pertinente. Muito bom, professor!
Cara, que vídeo importante! Obrigado, professor 🫡🫡🙏
O pe. Leonel Franca, vernaculista, redigia com clareza. As palavras se encontram no dicionário: querem que as empreguemos, coitadas! Temos de tomar cuidado para não transformarmos a sobriedade em minimalismo léxico! Tal vezo empobrece a capacidade de escrever com estilo. Mas, isto é vocação! Onde a facúndia? Onde a erudição? Somente nos clássicos!
Obrigada, professor Rodrigo Gurgel!!!
Grande professor!
Magnífico e suculento vídeo! Assaz garboso e mister as informações por você proferidas! (Sem retórica: Bom vídeo!)
Algum dia eu faço a sua oficina de escrita criativa. Estou me programando para isso.
Que aula maravilhosa. Obrigado professor
Será que estou impregnado da retórica vazia? Gostei bastante do trecho de José de Alencar, no início do vídeo...kkkk
Professor Gurgel, o senhor fala de literatura brasileira. Pergunto-lhe: há algum autor coevo que merece lido? Obrigado.
Excelente vídeo professor ❤
Acertivo 👏
Sensacional.
Bom dia, Professor.
Voltei recentemente à Universidade para fazer uma segunda graduação (Educação Física). Lá, em algumas disciplinas não específicas, tem se falado muito em "leitura crítica"/"leitor crítico". Já torço o nariz por achar ser algo ligado ao marxismo, Paulo Freire, formação do "cidadão crítico", "Sociologia crítica" etc.
Porém, vi que o senhor falou sobre lermos de forma "crítica". Isso me deixou meio confuso. Poderia, por gentileza, escalrecer essa questão. Abraços e parabéns pelo vídeo.
Excelente análise
Professor, belo vídeo. Não concorda que o Camilo Castelo Branco é também um pouco retórico ? Não será esse um mal de TODO o romantismo. Grande abraço
Professor, muito obrigado pelo vídeo.
As biografias auxiliam no controle desse processo?
muito bom
Por isso que eu gosto mais dos livros e textos mais objetivos. São claros e não são enfadonhos de se ler.
Realmente, os textos são contaminados pela retórica vazia. Já observei isso em textos acadêmicos, bem como em redações do Enem. Tenho corrigido redações em uma plataforma, e verifico o estilo empolado de alguns candidatos. Digo para serem objetivos, escrevendo com clareza, sem floreios ou empolação.
Descreveu muito bem algo que sinto quando leio, mas não consigo colocar em palavras
Isso me faz lembrar Clarice Lispector...
Professor, os exemplos dos textos retóricos apresentados me pareceram uma tentativa dos autores de elaborar um texto descritivo utilizando a linguagem poética. Além disso, essa descrição excessiva me parece também uma tentativa de trazer materialidade ao texto. Estou errado nessa observação? Como criar uma cena descritiva sem cair na retórica?
Vc está errado. Quanto à explicação, impossível escrever tudo aqui.
Obrigado pelo esclarecimento ❤@@RodrigoGurgel
@@MarcusVinicius-zw6ok Eu acredito que é o excesso de adjetivos. Vira , um encher linguiça . Por exemplo o ( Marcel Proust, conta todos os detalhes do ambiente, mas acaba sendo muito interessante. Porque, não é algo vazio.
Onde vivo,chamam esse rebuscamento de encher linguiça!!!
Paulo freire é um desses!!
A retórica excessiva em textos literários ou não é, com grande frequência, falta de leitura e/ou de domínio do conteúdo. Quanta beleza há em Guerra e Paz de Tolstoi - com sua secura habitual, mas com uma profundidade incontestável no desenho dos personagens, como Pierre, Andrei, e no desenrolar de toda aquela trama histórica e ficcional que ele elabora com vigor, simplicidade e clareza. Tolstoi não leu cinquenta livros sobre as guerras napoleônicas e a história da Rússia nessas guerras, mas bibliotecas inteiras! Levou em média seis anos para escrever a obra, e a reescreveu - o que se estima, à mão - pelo menos seis vezes. Sobre o Brasil, há muitos poetas contemporâneos e prosadores apressados e "profícuos" que se amoldaram a uma retórica temática e estilística (feminista, identitária, metalinguística, com excessos de trocadilhos etc) tão repetitiva e pré-moldada que é praticamente impossível lê-los sem encontrar os inúmeros chavões retóricos dos úteros, das peles e dos punhos ou das pá-lavras da vida. O texto fica submerso em um lodaçal teórico-conceitual-estilístico-repetitivo e, de resto, não há um traço de autenticidade nesse tipo de produção literária atual. Se alguém se atrever a ler um poema desses em voz alta, é possível constatar a ausência gritante de ritmo, a rima murcha, estropiada, gratuita, é um despautério, para usar a retórica. É uma pena, pois há muitos livros disponíveis para ler gratuitamente hoje em dia no espaço virtual, mas muitos não se orgulham do que leem, diferente do que dizia Jorge Luis Borges, que se orgulhava mais do textos lidos do que dos escritos. Além do apelo à escrita pornográfic@ recente, que os prêmios literários têm dado reconhecimento, percebe-se que a retórica dos textos de autoajuda também começaram a ganhar reconhecimento das instâncias de legitimação, ou seja, há um festival de incentivo e premiação ao empobrecimento da nossa literatura, na qual, com o perdão do trocadilho, Tudo é RisO.
Tento ler livros que parecem receitas médicas, só o farmacêutico entende 😅
❤❤❤
Obrigado de Italia. Adoro a lengua portuguesa. Mas acho que para seus similitudes, italiano e português não se encontram tam facilmente.
Quais foram os autores românticos que fugiram dessa forma de expressão?
Concordo plenamente, chego até achar que esses adornos inúteis na literatura tira até o foco do essencial. !!!!!!?
❤
Eu chamo de "empombar".
🌹
Não perfume ,sua rosa 🌹, não poetise , seu poema. Machado de Assis
Talvez o ideal seja seguir os modelos de Graciliano Ramos e Ernest hemigway.
Talvez isso explique a falta de gosto do brasileiro pela leitura ....... 😢
A verdadeira e própria retórica nada tem a ver com a escrita "ad pompam et ostentationem".
O senhor também acha exagerada a retórica de Thomas Mann?
Não
Professor, percebo que em livros satíricos essa retórica quase não tem vez. Vi isso em Evelyn Waugh, Vladimir Voinóvitch e J. K. Toole. Quando ela aparece, seja pelo narrador ou pelo personagem, serve como artifício cômico, uma sátira da própria retórica ou ainda uma característica do personagem (geralmente tido como chato).
Isso, sem falar do juridiquês.... aff, detestável.
Professor, olá! Não poderíamos chamar este " fenômeno" de... cultura?
Sei lá: olhei no espelho e pensei no olhar crítico sobre o vício. Imaginei eu, reles mortal, dando classes a José de Alencar. Estranho!!!!
Abraços!
Não. O problema de vocês é esse: tratar os escritores como deuses, quando eles são simples mortais, exatamente como nós.
Concordo PLENAMENTE !
E isso implica textos chatos, fazendo com que as pessoas achem que toda literatura é assim, perdendo o interesse na leitura.
Morte aos adjetivos!
Quando usados desnecessariamente.
Ouvir este vídeo é como uma libertação. Esse tipo de texto que o senhor usou como exemplo são terríveis para ler.
E o bom uso da retórica? Entendo o propósito do vídeo ao expor os excessos, mas fiquei curioso com o bom uso dos recursos estilísticos. Dentro da sua possibilidade crie um vídeo exemplificando textos em que os autores clássicos, Demóstenes, Cícero, Agostinho, Padre Vieira fazem bom uso dessas ferramentas. A própria bíblia é repleta de figuras de estilo que se tomadas como modelo muito tem a nos agregar. Fica a sugestão.
Lula é o pai da retórica