Eu tinha um preconceito monstruoso com a Jornada do Herói justamente por causa da estrutura. Mesmo aplicada a filmes da cultura pop, sempre me pareceu muito limitada e genérica. Só fui compreender a importância e os desdobramentos do monomito consumindo o trabalho do Campbell direto na fonte. Outra visão que eu acho interessante é a Jornada da Heroína, da Maureen Murdock. Ela basicamente estudou a mitologia do feminino e criou uma estrutura exclusiva para ela. Como mulher, me identifiquei muito mais com a importância do estudo dela. Recomendo a leitura (só não sei se foi traduzido para pt-br).
Eu já usei a jornada do herói em um livro que seria para o público jovem , mas mesmo assim achava que faltava algo. Depois fiquei com receio porque pensava que isso tirava a autenticidade (o que é muito comum em filmes). Só que é um santo remédio para a falta de inspiração, pois você tem um norte a te guiar. Agora que eu estava tranquilo com isso, me aparece a inteligência artificial pra bugar de vez minha mente...rs
A questão é que a jornada do herói é sobre UM dos arquétipos, que é justamente o do herói. Ela é uma estrutura narrativa pra UM arquétipo específico, que é o arquétipo mais comum e preferido das multidões. É apenas por isso que essa jornada não é fácil de encontrar nos autores que você citou: eles têm preferência por outros arquétipos.
Perfeito! Era exatamente o que ia comentar aqui, mas acabei encontrando seu comentário. rs Acho que houve um equívoco de interpretação da autora do vídeo. O que Vogler diz é justamente que é fácil encontrar referências à Jornada do Herói em histórias de ficção que são construídas com estruturas narrativas míticas heroicas (ou seja, que se desenvolvam em torno do arquétipo do herói). Para mim é bem óbvio que se a história não é "uma história de heróis" não terá alusão ao arquétipo do herói. Como, por exemplo, O lobo da Estepe de Hesse, não é sobre heróis, portanto, não iremos encontrar referências ao monomito; mas há claramente referência ao 'arquétipo sombra' Junguiano. E, por ai vai, nem toda história é sobre o monomito e nem teria porque ser.
Esse é o vídeo que eu precisava ver! Nunca li nenhum dos livros citados, mas sempre senti uma pressão para incorporar a jornada do herói na estrutura das minhas histórias e nunca me identifiquei muito com ela. A jornada da heroína sempre me pareceu bem mais interessante. Agora me sinto mais motivada a estudar sobre o assunto.
Acho que houve um equívoco de interpretação da autora do vídeo. O que Vogler diz é justamente que é fácil encontrar referências à Jornada do Herói em histórias de ficção que são construídas com estruturas narrativas míticas heroicas (ou seja, que se desenvolvam em torno do arquétipo do herói). Para mim é bem óbvio que se a história não é "uma história de heróis" não terá alusão ao arquétipo do herói. Como, por exemplo, O lobo da Estepe de Hesse, não é sobre heróis, portanto, não iremos encontrar referências ao monomito; mas há claramente referência ao 'arquétipo sombra' Junguiano. E, por ai vai, nem toda história é sobre o monomito e nem teria porque ser. No mais, o vídeo está muito bom!
A jornada do herói é o reflexo da realidade. inclusive nos papeis de gênero. Sempre haverão exceções, mas o velho em geral não pode mais ser um herói.. seu tempo e energia se esgotaram, e a mulher também não. Por natureza, ela deseja se preservar, e não se arriscar para salvar os outros. O jovem, fisicamente apto, corajoso e virtuoso, parte para resolver algo, que embora ele não saiba como fazer, ele tem o conselho do sábio, e tem apoio de sua mulher, ou a tentação da mulher imoral. Perfeito.
Nossa, disse tudo! Eu tinha um preconceito com o Cambell pois entendia ele através do Vogler. Só depois de ler o Herói de Mil Faces de fato que entendi a diferença conceitual e de aplicação entre Monomito e Jornada do Herói. Mais um ótimo vídeo esclarecendo questões importantes, Wlange! Um grande abraço!
Na minha opinião, um dos maiores problemas de estabelecer conceitos universais a partir da mitologia comparativa é que ela sempre vai ser enviesada pela estrutura do épico Indo-Europeu, que influenciou praticamente todas as sociedades na idade do bronze, desde a Índia e China até a Península Ibérica e Inglaterra. Então acaba-se dando menos peso à mitologia do Extremo Oriente, da África, dos nativos Americanos.
Muito bom o vídeo. No momento estou lendo os dois livros, paralelamente e tenho achado muito interessante fazer a comparação. E não posso deixar de dizer que minha lista de leituras foi bastante enriquecida com as suas sugestões. Parabéns e obrigada!
Legal trazer essa visão sobre o monomito, faz sentido que em termos de estrutura não seja diretamente aplicável na ficção moderna. Acho que a beleza da jornada do herói está em como ela foca na transformação do personagem, e é algo que pode ser aplicado na nossa vida, muda a forma em como a gente enxerga até as oportunidades que surgem (quantas vezes as pessoas, sem perceber, recusam o chamado e preferem ficar na sua zona de conforto?). Em termos de estrutura, estou preferindo usar o método "Save the Cat", do Blake Snyder, na minha primeira história. A jornada do herói está ali de forma sutil.
Muito obrigado pelo vídeo muito bem produzido e informativo, como é de costume aqui nesse canal. Acho importante essa discussão sobre a quebra de moldes na literatura moderna. Parabéns por disponibilizar conteúdo de qualidade aqui no youtube!
Pra mim a jornada do herói já está antiquada. É um modelo previsível e batido. Acho que está já não é uma proposta tão interessante em nossa sociedade pós-moderna. Principalmente se utilizar este modelo de maneira previsível e limitada. Acho que quanto mais liberdade criativa, melhor. Sobre a aceitação do público, bem, isso é uma incognita. A própria JK desde Harry Potter não emplacou nenhum sucesso comercial próximo de sua principal obra. Acredito que o autor deve deixar sua arte nascer, e não se preocupar muito com modelos ou estruturas predefinidas. Apenas crie e observe o resultado. Essa é minha opinião pelo menos. Excelente vídeo Wlange. Sugestão: Gostaria que vc fizesse um vídeo sobre a crise editorial, e quais são as possíveis causas dela. Vc tem uma boa observação e é inteligente, acredito que um vídeo seu sobre o assunto seria bem interessante.
Acho que dei uma grande sorte, pq eu li primeiro o 'Herói de Mil Faces", em 2005, durante a graduação para só depois ler o 'Jornada do Escritor". E entre um e outro, se passaram 12 belos anos rs. E sim, o Vogler força muito a barra em determinados pontos do livro. O que mais me incomoda, nessa busca por encaixar a JdH em qualquer coisa, é a análise que ele faz do filme 'Pulp Fiction'. Vi o filme com o livro do lado e NADA se encaixa na jornada; NADA! Tem algum elemento o outro, mas a jornada em sin, nenhuma. É um bom livro e vale a pena a sua leitura, mas não deve ser a pedra bazilar de quem quer escrever uma história, independente da mídia escolhida. E uma dica para quem quer começar o Campbell: eu recomendo começar pelo livro "O Poder do Mito", que era uma entrevista que ele deu, nos anos 80, que virou livro nos anos 90. Ele é uma bela introdução ao pensamento do Campbell e, me atrevo dizer, é mais influente no livro do Vogler do que o próprio 'Herói de Mil Faces" No mais, parabéns pelo vídeo, Wlange :D
Wlange, conheci seu canal recentemente e simplesmente AMEI, vejo uns cinco vídeos todo dia e está me ajudando muito nas minhas histórias. Melhor canal, divaaa ❤
Eu super concordo q a jornada do herói n é obrigatória na hora de escrever um enredo, porém, acho q ela deixa a história muito mais interessante se for bem aplicada.
Li ambos os livros, e eles se completam. Acho que Campbell é um estudo científico e como tal, tornou-se a base do Vogler. "O herói de mil faces", para mim tem mais valor, ao passo que "A jornada do escritor" é uma tentativa de aplicá-lo à arte de escrever dentro daquilo que Vogler entende como as histórias modernas devem ser. É verdade que este método tem se mostrado eficiente, mas como você disse, não é preciso se sentir preso a ele. Aliás, a arte muda quando alguém resolve fazer diferente daquilo que vem sendo feito até então.
A jornada do heroi deve ser tido apenas como um mapa. Um guia para que o escritor nao de perca no enredo geral. Seguir a risca o passo a passo faz com que o leitor descubra um padrão de acontecimentos e acabe tirando conclusoes de situaçoes na historia que ainda ocorrerão no livro.
Wlange, você poderia fazer(nao sei se ja fez) um video sobre "Bloqueio criativo" ? Antes eu era fascinado por escrever, hj eu n tenho mais ideias e sempre que tento algo paro na metade....
4 ปีที่แล้ว +1
Olá!!! Tenho um vídeo sobre isso 😊 th-cam.com/video/FUnK3AB0B7k/w-d-xo.html
@ é um romance nigeriano que teve muito sucesso quando foi lançado (década de 50), mas teve uma acolhida dúbia pela crítica. O livro lida com uma série de mitos iorubas que são coeridos pela jornada do personagem principal, um homem rico cujo único interesse era beber vinho de palmeira. Um dia, o vinhateiro dele morre e ele decide sair em busca da cidade dos mortos pra reencontrar o vinhateiro e, nessa aventura, passa pelas situações mais esquisitas (acredite, são esquisitas mesmo). É um clássico da literatura africana e da ficção fantástica.
4 ปีที่แล้ว
Apesar de eu não ser muito fã de literatura fantástica, vou procurar! Obrigada pela recomendação
eu curto a estrutura da Jornada do Herói, para alguns personagens, ela funciona de maneira perfeita. O Coringa de Joaquin Phoenix, por exemplo, segue uma estrutura reversa da Jornada do Herói e n preciso dizer q o filme é perfeito, n é? tudo isso depende do contexto e do quão bem ela é trabalhada. As vezes pode falhar, as vezes pode funcionar
Wlnger, além da jornada do herói que outras formas você me indicaria para escrever a minha história (você pode dar os nomes e eu pesquiso depois, por favor!)? Antes eu escrevia sem usar roteiro nem nada, só que atualmente ando encontrando dificuldade em criar um desenvolvimento interessante, mas não queria usar somente a jornada do herói, pois é mais do mesmo. Agradeceria se me dese essa resposta. ADORO o canal, bjs!
4 ปีที่แล้ว +2
Oie!!! Te indico esse episódio aqui do podcast CabulosoCast: leitorcabuloso.com.br/2016/07/cabulosocast-172-muito-alem-da-jornada-do-heroi/ Além disso, tem o esquema do Syd Field que mostrei nesse vídeo: th-cam.com/video/BeR1WNvNTjA/w-d-xo.html Também é um esquema em três atos e tem semelhanças com os 12 passos do Vogler, mas não é exatamente a mesma coisa
Eu tinha um preconceito monstruoso com a Jornada do Herói justamente por causa da estrutura. Mesmo aplicada a filmes da cultura pop, sempre me pareceu muito limitada e genérica. Só fui compreender a importância e os desdobramentos do monomito consumindo o trabalho do Campbell direto na fonte.
Outra visão que eu acho interessante é a Jornada da Heroína, da Maureen Murdock. Ela basicamente estudou a mitologia do feminino e criou uma estrutura exclusiva para ela. Como mulher, me identifiquei muito mais com a importância do estudo dela. Recomendo a leitura (só não sei se foi traduzido para pt-br).
Aaaaa vou procurar essa!
@ Esta sendo traduzido para o portugues. Mas, se não me engano, existe o ebook dele em ingles
eu acho bom se vc quer fazer uma historia de adolecente se separando dos pais. eu to fazendo uma e me ajuda bastante.
Eu já usei a jornada do herói em um livro que seria para o público jovem , mas mesmo assim achava que faltava algo. Depois fiquei com receio porque pensava que isso tirava a autenticidade (o que é muito comum em filmes). Só que é um santo remédio para a falta de inspiração, pois você tem um norte a te guiar. Agora que eu estava tranquilo com isso, me aparece a inteligência artificial pra bugar de vez minha mente...rs
A questão é que a jornada do herói é sobre UM dos arquétipos, que é justamente o do herói. Ela é uma estrutura narrativa pra UM arquétipo específico, que é o arquétipo mais comum e preferido das multidões. É apenas por isso que essa jornada não é fácil de encontrar nos autores que você citou: eles têm preferência por outros arquétipos.
Perfeito! Era exatamente o que ia comentar aqui, mas acabei encontrando seu comentário. rs Acho que houve um equívoco de interpretação da autora do vídeo. O que Vogler diz é justamente que é fácil encontrar referências à Jornada do Herói em histórias de ficção que são construídas com estruturas narrativas míticas heroicas (ou seja, que se desenvolvam em torno do arquétipo do herói). Para mim é bem óbvio que se a história não é "uma história de heróis" não terá alusão ao arquétipo do herói. Como, por exemplo, O lobo da Estepe de Hesse, não é sobre heróis, portanto, não iremos encontrar referências ao monomito; mas há claramente referência ao 'arquétipo sombra' Junguiano. E, por ai vai, nem toda história é sobre o monomito e nem teria porque ser.
@@marioserra3551 Dá uma conferida no site anthares us (tem ponto no meio, mas se eu colocar, vira spam kkk). É o site do meu projeto literário
@@ivanilitchh Opa, vou conferir sim, pode deixar!
Esse é o vídeo que eu precisava ver! Nunca li nenhum dos livros citados, mas sempre senti uma pressão para incorporar a jornada do herói na estrutura das minhas histórias e nunca me identifiquei muito com ela. A jornada da heroína sempre me pareceu bem mais interessante. Agora me sinto mais motivada a estudar sobre o assunto.
Acho que houve um equívoco de interpretação da autora do vídeo. O que Vogler diz é justamente que é fácil encontrar referências à Jornada do Herói em histórias de ficção que são construídas com estruturas narrativas míticas heroicas (ou seja, que se desenvolvam em torno do arquétipo do herói). Para mim é bem óbvio que se a história não é "uma história de heróis" não terá alusão ao arquétipo do herói. Como, por exemplo, O lobo da Estepe de Hesse, não é sobre heróis, portanto, não iremos encontrar referências ao monomito; mas há claramente referência ao 'arquétipo sombra' Junguiano. E, por ai vai, nem toda história é sobre o monomito e nem teria porque ser. No mais, o vídeo está muito bom!
A jornada do herói é o reflexo da realidade. inclusive nos papeis de gênero. Sempre haverão exceções, mas o velho em geral não pode mais ser um herói.. seu tempo e energia se esgotaram, e a mulher também não. Por natureza, ela deseja se preservar, e não se arriscar para salvar os outros. O jovem, fisicamente apto, corajoso e virtuoso, parte para resolver algo, que embora ele não saiba como fazer, ele tem o conselho do sábio, e tem apoio de sua mulher, ou a tentação da mulher imoral. Perfeito.
Aproveitando a quarentena pra desenvolver meu livro. Seu canal tem sido tudo para mim ❤
Estou na espera de um dia vossa senhoria resenhar sobre - A Jornada da Heroína, da Maureen Murdock. Acabo de ler ele, muito massa!
Sua compreensão dos dois livros no vídeo foi excelente! Apenas li O herói de mil faces, mas descrevesse bem a proposta do livro.
Parabéns pelo conteúdo bem estruturado! Realmente, o maior canal de escrita criativa!
nem man por naaaaada
Nossa, disse tudo! Eu tinha um preconceito com o Cambell pois entendia ele através do Vogler. Só depois de ler o Herói de Mil Faces de fato que entendi a diferença conceitual e de aplicação entre Monomito e Jornada do Herói.
Mais um ótimo vídeo esclarecendo questões importantes, Wlange! Um grande abraço!
Na minha opinião, um dos maiores problemas de estabelecer conceitos universais a partir da mitologia comparativa é que ela sempre vai ser enviesada pela estrutura do épico Indo-Europeu, que influenciou praticamente todas as sociedades na idade do bronze, desde a Índia e China até a Península Ibérica e Inglaterra. Então acaba-se dando menos peso à mitologia do Extremo Oriente, da África, dos nativos Americanos.
Muito bom o vídeo. No momento estou lendo os dois livros, paralelamente e tenho achado muito interessante fazer a comparação. E não posso deixar de dizer que minha lista de leituras foi bastante enriquecida com as suas sugestões. Parabéns e obrigada!
Legal trazer essa visão sobre o monomito, faz sentido que em termos de estrutura não seja diretamente aplicável na ficção moderna. Acho que a beleza da jornada do herói está em como ela foca na transformação do personagem, e é algo que pode ser aplicado na nossa vida, muda a forma em como a gente enxerga até as oportunidades que surgem (quantas vezes as pessoas, sem perceber, recusam o chamado e preferem ficar na sua zona de conforto?). Em termos de estrutura, estou preferindo usar o método "Save the Cat", do Blake Snyder, na minha primeira história. A jornada do herói está ali de forma sutil.
aaaah, vc me ajuda muito nos meus projetos! muito obrigada!
nn lembrava que vc tinha wattpad... vou seguir dnv!!
Muito obrigado pelo vídeo muito bem produzido e informativo, como é de costume aqui nesse canal. Acho importante essa discussão sobre a quebra de moldes na literatura moderna. Parabéns por disponibilizar conteúdo de qualidade aqui no youtube!
Pra mim a jornada do herói já está antiquada. É um modelo previsível e batido. Acho que está já não é uma proposta tão interessante em nossa sociedade pós-moderna. Principalmente se utilizar este modelo de maneira previsível e limitada. Acho que quanto mais liberdade criativa, melhor. Sobre a aceitação do público, bem, isso é uma incognita. A própria JK desde Harry Potter não emplacou nenhum sucesso comercial próximo de sua principal obra. Acredito que o autor deve deixar sua arte nascer, e não se preocupar muito com modelos ou estruturas predefinidas. Apenas crie e observe o resultado. Essa é minha opinião pelo menos.
Excelente vídeo Wlange.
Sugestão:
Gostaria que vc fizesse um vídeo sobre a crise editorial, e quais são as possíveis causas dela. Vc tem uma boa observação e é inteligente, acredito que um vídeo seu sobre o assunto seria bem interessante.
Acho que dei uma grande sorte, pq eu li primeiro o 'Herói de Mil Faces", em 2005, durante a graduação para só depois ler o 'Jornada do Escritor". E entre um e outro, se passaram 12 belos anos rs.
E sim, o Vogler força muito a barra em determinados pontos do livro. O que mais me incomoda, nessa busca por encaixar a JdH em qualquer coisa, é a análise que ele faz do filme 'Pulp Fiction'. Vi o filme com o livro do lado e NADA se encaixa na jornada; NADA! Tem algum elemento o outro, mas a jornada em sin, nenhuma.
É um bom livro e vale a pena a sua leitura, mas não deve ser a pedra bazilar de quem quer escrever uma história, independente da mídia escolhida.
E uma dica para quem quer começar o Campbell: eu recomendo começar pelo livro "O Poder do Mito", que era uma entrevista que ele deu, nos anos 80, que virou livro nos anos 90. Ele é uma bela introdução ao pensamento do Campbell e, me atrevo dizer, é mais influente no livro do Vogler do que o próprio 'Herói de Mil Faces"
No mais, parabéns pelo vídeo, Wlange :D
Eu tbm estou começando primeiro pelo "Herói de mil faces"
Wlange, conheci seu canal recentemente e simplesmente AMEI, vejo uns cinco vídeos todo dia e está me ajudando muito nas minhas histórias. Melhor canal, divaaa ❤
Boa, Wlange! Mais um conteúdo massa! Vamos fazer a paixão literária crescer cada vez. Em autores e leitores 😁
O desenho circular na capa do livro é um interessante labirinto retratando a jornada que nunca acaba. Interessante.
Wlange salvando a quarentena, obrigadooo
Otimo video! Trouxe muitas infos e reflexoes interessantes!
Eu super concordo q a jornada do herói n é obrigatória na hora de escrever um enredo, porém, acho q ela deixa a história muito mais interessante se for bem aplicada.
Li ambos os livros, e eles se completam. Acho que Campbell é um estudo científico e como tal, tornou-se a base do Vogler. "O herói de mil faces", para mim tem mais valor, ao passo que "A jornada do escritor" é uma tentativa de aplicá-lo à arte de escrever dentro daquilo que Vogler entende como as histórias modernas devem ser. É verdade que este método tem se mostrado eficiente, mas como você disse, não é preciso se sentir preso a ele. Aliás, a arte muda quando alguém resolve fazer diferente daquilo que vem sendo feito até então.
A jornada do heroi deve ser tido apenas como um mapa. Um guia para que o escritor nao de perca no enredo geral.
Seguir a risca o passo a passo faz com que o leitor descubra um padrão de acontecimentos e acabe tirando conclusoes de situaçoes na historia que ainda ocorrerão no livro.
Excelente vídeo!
Wlange, você poderia fazer(nao sei se ja fez) um video sobre "Bloqueio criativo" ? Antes eu era fascinado por escrever, hj eu n tenho mais ideias e sempre que tento algo paro na metade....
Olá!!! Tenho um vídeo sobre isso 😊 th-cam.com/video/FUnK3AB0B7k/w-d-xo.html
Menina! Quem és tu? Que explicação incrível!
O jeitinho dessa mina eh apaixonante kk
Oi wlange, parabéns pelo canal!Sonhei com você hoje,é sério!rs
Vai ter uns concursos literários em breve !
obrigada pelo vídeo
Ótimo vídeo
Huuuuuuuuummm
Preciso ampliar minha mente ou nâo
Estou de boa com so o que sei
Olá boa noite!!O herói não seria aquele que faz uma viagem!!!!para ""Ítaca. Vence os obstáculos e volta pra casa!!!!!!
O heroi do meu livro em que estou escrevendo tem papel de secundarista em cinquenta por cento da trama
Entendo bem isso 😅
ótimo video. infelizmente o que mais vemos hoje são pessoas "analisando" obras apenas encaixando nas caixinhas do livro do vogler
Um romance que se encaixa no que o vídeo fala é "O bebedor do vinho de palmeira" (The Palm-wine Drinkard), de Amos Tutuola.
Não conheço esse ainda. É bom?
@ é um romance nigeriano que teve muito sucesso quando foi lançado (década de 50), mas teve uma acolhida dúbia pela crítica.
O livro lida com uma série de mitos iorubas que são coeridos pela jornada do personagem principal, um homem rico cujo único interesse era beber vinho de palmeira. Um dia, o vinhateiro dele morre e ele decide sair em busca da cidade dos mortos pra reencontrar o vinhateiro e, nessa aventura, passa pelas situações mais esquisitas (acredite, são esquisitas mesmo).
É um clássico da literatura africana e da ficção fantástica.
Apesar de eu não ser muito fã de literatura fantástica, vou procurar! Obrigada pela recomendação
eu curto a estrutura da Jornada do Herói, para alguns personagens, ela funciona de maneira perfeita. O Coringa de Joaquin Phoenix, por exemplo, segue uma estrutura reversa da Jornada do Herói e n preciso dizer q o filme é perfeito, n é?
tudo isso depende do contexto e do quão bem ela é trabalhada. As vezes pode falhar, as vezes pode funcionar
#SOUTIERMENSCH
Wlnger, além da jornada do herói que outras formas você me indicaria para escrever a minha história (você pode dar os nomes e eu pesquiso depois, por favor!)? Antes eu escrevia sem usar roteiro nem nada, só que atualmente ando encontrando dificuldade em criar um desenvolvimento interessante, mas não queria usar somente a jornada do herói, pois é mais do mesmo. Agradeceria se me dese essa resposta. ADORO o canal, bjs!
Oie!!! Te indico esse episódio aqui do podcast CabulosoCast: leitorcabuloso.com.br/2016/07/cabulosocast-172-muito-alem-da-jornada-do-heroi/
Além disso, tem o esquema do Syd Field que mostrei nesse vídeo: th-cam.com/video/BeR1WNvNTjA/w-d-xo.html Também é um esquema em três atos e tem semelhanças com os 12 passos do Vogler, mas não é exatamente a mesma coisa
@ Obrigado mesmo! Suas dicas como sempre me ajudando na minha formação como escrito, bjs!
Eu tenho muita dificuldade em organizar a minha história
É mais interessante ainda quando percebemos que os arquétipos femininos do inconsciente coletivo possibilitam a jornada do Herói em muitas histórias
q
Amadah como você conseguiu ler aquilo? Ksksksksksksksksksks
O Campbell é um livro acadêmico.
Casa comigo ❤
Cabelo de bombril
Há uma grande diferença entre um bombril e um cabelo lindo desse que é o dela. Larga de ser babaca!
Amado?