Vista aérea da Aldeia da Estrela com Drone Parrot Anafi

A Aldeia da Estrela tem uma localização privilegiada junto da albufeira de Alqueva. Com a subida das aguas a povoação ficou situada numa península rodeada pelas aguas do Alqueva.
Pela sua localização excecional foi construído um ancoradouro onde atracam os barcos que cruzam a barragem de Alqueva. É um ótimo local para passear, fazer um piquenique ou até mesmo dar um mergulho.
É uma aldeia pertencente à freguesia da Póvoa de São Miguel de onde dista 6kms.
É uma aldeia situada no concelho de Moura, freguesia de Póvoa de São Miguel, junto à Barragem de Alqueva.
Foi sede da freguesia, mais tarde transferida para a aldeia de Póvoa de São Miguel.
Foi profundamente afetada pela Barragem do Alqueva que lhe trouxe uma nova paisagem mas também uma profunda sensação de desconforto.
Antes erguida sobre uma pequena elevação, o dito monte alentejano, e envolvida por outros montes (a maioria submersos nos dias que correm) onde a população guardava os seus animais, vê-se agora meio enclausurada numa península, cercada por quase todo o lado pelas águas planas do Alqueva.
Tornou-se assim um povoado ribeirinho, um dos vários povoados ribeirinhos deste imenso lago que a mão do homem fez, mas possivelmente o mais bonito. Antes era preciso um burro para carregar as águas do Guadiana e seus afluentes até cá. Agora, no que toca a água, é só espreitar janela fora. Mas nem tudo foi bom. A Aldeia da Estrela isolou-se. Entramos e saímos pela única estrada possível. A restauração é escassa. Os habitantes, quase sempre idosos, queixam-se do Alqueva, que lhes foi retirando terreno de pasto para os seus animais. Pequeníssima, podemos dividi-la em três partes - a Praça da Estrela, logo à chegada e ponto de boas-vindas, o Largo da Igreja, zona de habitual convívio dos poucos residentes (e resistentes), e a Praça dos Ofícios, enquanto zona comercial, sendo esta última mais uma intenção do que uma realidade para já. Apesar de todos os danos colaterais, não podemos negar que o seu isolamento lhe trouxe um novo encanto, cheio de potencialidade turística que, diga-se, ainda está por explorar, e que, acrescento, se calhar até é melhor que não se explore. Chegamos e saímos sempre pelo mesmo sítio, a menos que venhamos de barco, normalmente com origem na Marina da Amieira. Lá aterrando, não há como negar. Livre de ostentações e ornamentos, a Aldeia da Estrela representa o melhor da simplicidade sulista portuguesa.
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