Na oitava série fiz um trabalho enorme sozinha, levei a equipe mas costas, sobre a guerra do Kosovo. Na hora de apresentar eu não conseguia nem abrir a boca, a professora me mandou sentar e eu levei zero no trabalho que fiz sozinha levando a equipe inteira nas costas. Depois minha mãe foi exigir uma prova pra substituir a nota pois ela foi testemunha de todo meu empenho naquele trabalho da escola. Não liguei de fazer tudo sozinha, mas como o lado social é bem prejudicado, que chego a passar mal de ter que falar em público, acho que essa liderança é parcial
Pra ser sincera, amei poder ficar isolada em casa e estudar física durante a pandemia, sem visitas, sem interrupções, sem compromissos, sem obrigações e sem ter que me arrumar para estar apresentável aos eu olhos dos outros. Me senti eu mesma. Aquela era eu!
MDSSS SIIIM!!!! Enquanto todo mundo da minha escola odiou a aula online devido a diversos fatores como a questão da distração e tals, e a falta de contato social, eu amei TANTO!!!!! Porque olha: - Não poder sair de casa (eu adoro ficar em casa) - Não ter tantas distrações e estímulos sensoriais (porque não fica tantas pessoas conversando e gritando) - Estou na minha zona de conforto (tô em casa, pra quê pedir melhor??) - Consigo me organizar melhor - Não preciso ter que conviver com pessoas que eu não acho necessário haver interação social - Conclusão: Aula online = tudo de bom
Eu toda! Eu fico com vergonha de falar pras pessoas que o isolamento na pandemia foi maravilhoso pra mim, porque sei que muita gente sofreu horrores tendo que ficar trancado, mas foi o melhor período da minha vida. (Mas regredi em algumas questões sociais, alguma habilidades foram perdidas)
Eu também!! Tirando o medo de contrair covid quando ia no supermercado ou precisava encontrar pessoas, incluindo meu filho, neta e nora, poder ser eu e ocupar meu tempo aprendendo a plantar, por exemplo, foi muito maravilhoso! Agora estou na missão de filtrar tudo isso de forma funcional, sobretudo depois de me descobrir autista. Redesenhando meu trabalho (sou arquiteta Autônoma), minha apresentação (roupas, maquiagem) e até filtrando com quem eu gosto de estar. Está sendo uma revolução que às vezes me leva ao caos. Mas é um caos produtivo!
1. Falta de traquejo com os homens (dificuldade em paquerar e em detectar homens perigosos, o que resulta em maior probabilidade de sofrer violência), 2. Ansiedade para mascarar as suas dificuldades (camuflagem), 3. Síndrome do impostor (finge ser boazinha pra agradar), 4. Autogaslighting (nega as próprias necessidades), 5.liderança (faz isso pra não precisar jogar conversa fora nem participar de fofocas) e acaba ficando com fama de mandona e workaholic, 6. Imitação (espelhamento dos gestos de outras pessoas, até de sotaques por exemplo), 7. Estereotipias secretas, discretas (morder lábios, roer unhas, ficar piscando, enrolar cabelos), 8. Comunicar-se melhor pela escrita do que ao vivo (a própria voz dela pode ser uma distração), 9. Ter mais amigos homens do que amigas mulheres, já perto das amigas as diferenças aparecem mais (se sente julgada entre mulheres), 10. Ser sensível (sensibilidade emocional e alimentar). OBS: acredito que para ter um diagnóstico correto, só mesmo indo a um bom especialista, meninas, já que TH-cam não substitui psicólogo. Acredito que algumas pessoas podem até ter essas características por timidez e fatores culturais, tipo de educação que recebeu etc. Mas o resumo do vídeo está aí!
Sou ingênua demais, fui manipulada demais, e pra ajudar qdo eu "corto " é definitivo, posso ate falar com a pessoa, mas dentro de mim está morto/a. Realmente ja camuflei muito, porém hj em dia sou o que sou. Não quero ser a "bonitinha" pros outros. Eu executava todas as tarefas do meu grupo escolar, só pra ninguém ficar debatendo comigo. Detesto fofoquinha. Aff e TB não suporto papo furado. E pego sotaque com facilidade. Infelizmente tudo que vc falou é isso mesmo, principalmente o dom de me comunicar por escrita. E tenho muita sensibilidade emocional. Tb tenhoTDAH viu
Na adolescência eu era diferente, não gostava de grupos e não confiava em ninguém , meu irmão caçula me chamava de doida, já adulta, líder em uma empresa ,a única colega que confiava me disse que era muito inteligente e diferente ,porque gosto de tecnologia, mexo no meu carro, ando de moto até hoje, inclusive só habilitada carro e moto.Anos se passaram essa colega teve um filho e diagnosticado com autismo severo, me repete a mesma coisa ,que sou inteligente demais.Tenho 54 anos, sofri retaliações e rejeição de todo tipo na minha vida profissional, hoje com 25 anos de INSS já posso aposentar se comprovar autismo leve.Atualmente trabalho como Uber ,pois me encontrei nesse trabalho, não suporto mais aquele clima de empresa com disputas, mimi, fofocas, rasteiras e competição por cargos, colegas falsos e dissimulados, até mesmo pela a minha ingenuidade .Sobrevivi nesse mundo cão das empresas.Foram 17 empresas , sendo que só 2 me senti confortável para ficar período longos, as demais , eu entrava e saia .Comprei casa, vendi, comprei de novo, comprei carro , comprei moto, vendi , perdi , vivi .Tudo sem ajuda de ninguém.Com relacionamento amoroso conturbado no meio disso tudo.Ate aqui Deus me sustentou!
Me descobri aspie aos 73 anos, eu nunca tinha ouvido falar nessa síndrome. Foi libertador, de repente toda a minha vida fracassada fez sentido. Hoje tenho menos ansiedade, menos medo, mais confiança em viver "escondida", agradecida por viver, simplesmente.
Não tenho diagnóstico, mas tenho todos sinais. Vou dá um exemplo de uma situação que passei. Aos 18 anos fui selecionada para estagiar em uma indústria, e lá fui muito criticada pelo meu jeito, meus superiores achavam que eu era desinteressada e não socializava com as pessoas, porém cumpria com todas as minhas atividades. Nesse passo foram falar com meu pai sobre isso, e esse reclamou comigo, e a solução que encontrei foi observar as pessoas e copiar o comportamento social delas, no fim das contas terminei meu estágio sendo a estagiária perfeita 😅😂
Gosto muito de me isolar e não é só por causa da depressão que estou tratando, e sim por conta do conforto e felicidade que sinto em ficar sozinha pelo menos uma vez no dia.
Ficar sozinha e se entregar a algo que você gosta e te dê o resultado que gosta é bom. Ficar sozinha sem fazer nada é que pode ser realmente uma depressão, mas consulte um psicólogo e faça uma terapia. Procure o johrei da igreja Messiânica. É gratuito e temos muitas curas.
Tenho praticamente todos; Esteriótipias "secretas": morder lábios, lingua, unhas. Movimentos de vai e vem "balançar" do corpo ou de pernas e braços, escuta diversas vezes a mesma música, quando estou sozinha ando de um lado para o outro porque sinto que ajuda a clarear os pensamentos. E porque essas coisas me ajudam a anular um pouco o excesso de informações externas que estejam me incomodando, fazendo com que eu foque mais na esteriótipia realizada. E isso me acalma. Nunca consegui ter amigas mulheres: por não compreender ou não me interessar pelos mesmos assuntos. Tive ao menos 5 amigos homens ao longo da vida e mesmo assim sempre foi difícil manter a amizade. Eu não sabia que era "rude" ignorar uma pessoa caso eu não me interessasse no assunto que ela veio falar comigo, não sabia que as pessoas não sabiam de antemão oque eu estava pensando ou querendo e não sabia que tinha que comunicar isso as pessoas, como oque eu gosto ou desgosto ou sentimentos. Nunca soube oque falar no telefone porque não sei quando devo falar e odeio ter que atender ligações por isso. Conversas banais me confundem, uma vez eu ignorei um homem que pediu informações sobre uma linha de ônibus porque EU NÃO SABIA A RESPOSTA CERTA e ele achou que eu estava sendo rude, me chamou de mal educada, oque piorou a situação porque eu continuava sem saber que fazer naquela situação. Parece fácil pra alguém neurotípico dizer "não sei moço", mas naquela época eu não sabia que essa resposta era "possível". Sempre fiz trabalhos sozinha ou então se era obrigatório ter um grupo eu era a que "organizava" e "orientava" tudo. Eu sou muito boa em aprender um sotaque, faço isso no "automático". Se eu estiver com britânicos meu inglês fica como o deles, se estiver com americanos em cerca de duas semanas mudo o sotaque por completo. Se eu for pro norte do país ou para o sul volto pro meu estado como se eu tivesse nascido nesses lugares, as pessoas estranham muito essa característica. Posso imitar gestos com facilidade e também comportamentos e falas pra me "orientar". E só há pouco tempo descobri que isso se chama "espelhamento". Eu sempre vivo numa rotina, me sinto muito confortável assim e só faço coisas novas se forem previamente estabelecidas, em semanas de antecedência, do contrário eu me sinto muito desconfortável em fazer algo fora da rotina habitual, isso quando quase não tenho oque chamo de "curto-circuito neuronal" ou "mini-crise". Eu simplesmente não consigo compreender o conceito de "moda". Me visto pelo conforto e o que me deixa sem frio. Eu quero usar sempre as mesmas roupas e minha mãe se irrita. Uma vez eu perguntei porque 'não podíamos comprar várias roupas exatamente iguais para toda a semana" e ela disse que "as outras pessoas se sentem mais confortáveis quando seus semelhantes estão com roupas variadas". Eu não reparo nas roupas de ninguém, e não entendo como isso é importante. Também acho uma coisa sem sentido e irritante ficar escolhendo uma roupa pra vestir que seja "aceitável socialmente" e só mesmo tempo "confortável" pra mim. Eu posso vestir até a roupa do avesso desde que seja confortável e não faço ideia de como as pessoas sabem oque "combina com oque". Felizmente, é minha mãe que escolhe minhas roupas na maioria das vezes ou me ajuda a escolher, geralmente entramos em atrito constante com relação a isso. Sempre camuflei todos esses comportamentos muito bem. Mas me faz mal a longo prazo, detesto abraçar, mas abraço. Detesto situações sociais como festa ou confraternização por não saber como agir nelas e minha ansiedade subir muito, mas sempre tento "me encaixar". Não gosto de socializar não porque não goste das pessoas e SIM porque me sinto desconfortável e NUNCA sei oque fazer ou dizer. Isso eleva minha a ansiedade e confunde minha cabeça daí tendo a evitar o máximo que posso. Não tenho os mesmos interesses que as pessoas a minha volta e geralmente é difícil entender porque devo manter uma conversa cuja qual não tenho interesse, e acho estranho que as pessoas em geral pensem que só porque não tenho os mesmos interesses que elas, não tenho afeto ou sentimentos. É muito fácil para mim apreciar a pessoa, mas não ter os interesses dela, mas nunca sei como comunicar isso e geralmente as pessoas acham que estou sendo indiferente porque para elas afeto e interesses são coisas interligadas. Além de eu demostrar afeto diferente e não gostar muito de afeto físico e gostar de ficar "só" no meu canto na maioria das vezes porque interação social me confunde e me cansa com o excesso de estímulos e variedades de ações possível, contextos sociais não é meu forte e sinto que estou falhando ou fazendo a coisa errada. As pessoas da minha família dizem que sou "sensível sentimentalmente", mas a realidade é que só fico assim quando tento né "encaixar" por muito tempo e ainda sim as pessoas dizem que estou falhando. Eu tento muito me "mascarar", mas as pessoas ainda sim acham que sou "esquisita", "antissocial" e "diferente". Isso me deixa muito abalada sentimentalmente porque no fim não sou oque eu quero ser e nem oque exigem que eu seja, creio que isso me deixa depressiva também. E claro, me expresso melhor escrevendo do que falando. Nunca conseguiria falar isso tudo que escrevi, quando tento me sinto "ridícula" por não suportar os estímulos externos que vem da outra pessoa ou do ambiente. Ter que olhar no olho, me concentrar no meu pensamento e discurso, saber oque fazer com o corpo, a postura, as mãos, o tom da voz e ainda ter que interpretar oque a outra pessoa tá "achando", se está entendendo, se estou me fazendo clara, se a pessoa está entediada, se estou sendo excessivamente prolixa. Tai outra ponto, posso ficar horas no mesmo assunto. Quando eu tinha 7/8 anos a escola orientou meus pais a buscarem ajuda especializada com psicólogo ou psiquiatra porque eu aparentemente "não era como as outras crianças". Mas meus pais preferiam negar e dizer que "eu podia fazer tudo oque as outras crianças faziam" e que "não tinha nada de errado comigo", que "era só uma fase que ia passar" e que ajuda profissional "é muito caro e eu não precisava tanto assim". Uma negação constante, é difícil pros pais também imagino aceitar que a criança que tanto esperaram é "diferente". Enfim, tenho quase certeza de que sou autista. Mas não acho que um diagnóstico vai ser "libertador", porque não vai mudar nada em mim, acredito. E ainda vão me achar estranha como já acham que sou, e com laudo ainda teria que viver com todo o "estigma" que viria com o diagnóstico. Enfim acho que só me ajudaria mesmo na questão da depressão que tenho por ser tão diferente e né frustrar por isso!!
Meu Deus eu me identifiquei com tudo o que você falou, parece que estava me descrevendo. Também padeço dos mesmos problemas. Mas ultimamente tenho pensado muito que seria interessante pelo menos saber a causa de toda essa diferença em relação as outras pessoas. Também tenho meus momentos depressivos e acho que uma terapia iria me ajudar a lidar melhor com isso. Enfim espero que você encontre o equilíbrio, paz.
@@helenaheleno1152 Bem, desejo-lhe o mesmo: equilíbrio e paz! E é reconfortante saber que não sou a única tão diferente, que há outras como nós por aí. Eu ainda não sei se procuro assistência por meus próprios motivos individuais, mas se você sente que isso lhe fará bem, faça!!
@khai the neurodivergent ☆ Olá, realmente é complicado. Minha adolescência também foi "estranha" porque se na infância eu já não socializava direito, ficou ainda mais complexo e difícil na adolescência. No começo eu não entendia nem oque era socializar, tinha pessoas da minha sala que tentavam, mas eu não sabia muita coisa sobre comunicação interpessoal e na maioria das vezes "ignorava" as pessoas por não ter o mesmo interesse, eu não sabia que era "errado" e "rude". E eu não saia com amigos pra lugar nenhum porque eu tinha uma rotina que seguia muito estritamente e eu nunca conseguia compreender as pessoas da minha idade. Na infância sofri bullying, mas na juventude não. Enfim, cada história é uma história. Pelo quê você relatou você sofreu por não ter a devida ajuda profissional. Fico contente com o fato de você estar buscando ajuda para você agora, nunca é tarde. Espero que consiga dar fim a essa busca por diagnóstico e já consiga orientação profissional para você. No meu caso, eu geralmente estou completamente bem com minhas "esquisitices", sei que não socializo bem e não tenho amigos, quase não saio de casa para além de trabalha e médicos. Mas eu não sinto falta de "socialização". É curioso como eu só percebi que sou diferente por conta das comparações com as outras pessoas, do contrário eu poderia facilmente viver no meu "mundo particular" com meus interesses individuais sem nunca notar as outras pessoas. Eu só fico muito mal quando é exigido que eu seja como os outros, e eu tento, mas isso me estressa e eleva minha ansiedade. Ou quando me comparam com os demais ou acham que sou "estranha". Quando me questionam porque eu não sou como as outras pessoas, não tenho interesse em amigos, nem em festas ou sair (interação com essas coisas me confunde e eu nunca sei oque fazer e minha ansiedade). Eu gosto de ser como sou, não vejo nada de errado em mim e como sou e nas coisas que gosto, e não sinto vontade de ser como as outras pessoas neurotípicas. Mas fico triste quanto não me respeitam como eu sou e acham que sou "um problema" que precisa de ajuda, que precisa sair, fazer amigos, ir a festas e gostar das coisas que todos parecem gostar. Daí fico mal e depressiva por ser diferente, porque já tentei ser como as outras pessoas e isso me faz muito mal, daí as esteriótipias e auto-agressão ficam mais em evidência em mim. Mas hoje em dia eu sei melhor como me manter no controle e consigo aprender aos poucos a socializar quando preciso, vou aprendendo na tentativa e erro. Agora eu sei que não posso ignorar as pessoas, que as pessoas não sabem de antemão oque eu penso e desejo, que existe "educação e conversa casuais" que geralmente as pessoas gostam e eu tenho que tentar mesmo não entendendo ou não sendo do meu interesse. Ainda é difícil, me confunde. Eu geralmente só descubro oque fazer e falar depois que a situação já passou e é tarde, mas fica como aprendizado. Minha mãe me ajuda também bastante, ela diz oque e como eu devo falar com as pessoas quando é necessário e preciso, oque é educado na sociedade e na comunicação interpessoal e como devo agir e né comportar em variadas situações sociais e etc... É difícil pra mim e sinto que falho muito, mas eu não tenho problemas de inteligência, logo consigo aprender essas coisas sociais quando me convém e convém pra situação e outras pessoas. Eu não sei se sou autista, apesar de desconfiar muito disso, mas certamente não sou neurotípica e geralmente estou muito bem com minha condição. Estou muito confortável do jeito que sou e um laudo só me ajudaria a me aceitar mais e não ficar depressiva, sem ter a necessidade dos outros dizendo que eu "preciso mudar" e tentar ser "normal" como já ouvi tanto dos mais pais quanto dos outros. Se eu fizesse as avaliações psicológicas e buscasse ajuda profissional, se realmente constasse Autismo muita coisa ia se concretizar e fazer mais sentido na minha cabeça e para meus familiares. Mas no geral eu já sei, e sei que Autismo não é doença e que não é errado ser como sou, é apenas diferente. A luta por EQUIDADE e por ser tratada com dignidade é que mudaria, porque não faria mais sentido as pessoas fizerem que "tem alguma coisa errada comigo" e que "precisa de ajuda pra ser normal como as outras pessoas". Mas como eu disse, cada caso é um caso. Como muitas pessoas dizem, as vezes encontrar o diagnóstico certo para nossa angústia é libertador para muitos!!!
@@cinemidiaz pois é, como falei com a moça antes de você. Um laudo me seria útil, além da questão da depressão, para questões de busca por equidade, dignidade e respeito. E você trouxe a importância da questão Legal também. Por outro lado, se uma parte fala de melhora na minha saúde mental e qualidade de vida, a outra fala completamente sobre sociedade. Um laudo, seja qual for, transforma as relações cujas quais já estabelecemos (em algumas relações muda para melhor, em outras para pior no sentido da agente perceber que a sociedade ainda precisa de muita reeducação sobre qualquer tipo de transtorno, ou qualquer condição que torne o outro diferente). Se por um lado estamos sendo assistidos por profissionais e pela lei, por outro lado o estigma social ainda nos trás uma grande "luta". Eu confesso que a primeira parte é um grande incentivo para busca de diagnóstico, saúde mental e assistência todos precisam de alguma forma na vida. Por outro lado, tem a questão social: TEA não é doença, logo oque muda a partir do diagnóstico é a relação das outras pessoas conosco e não agente. Considerando que minhas relações interpessoais já são dificultosas, dizer que sou assim porque sou Autista seria libertador pra mim, mas no meu círculo de convivência isso seria suficiente para reforçar todos os pre-conceitos e esteriótipos errôneos que a pessoa tem sobre TEA, consequentemente a relação com as pessoas muda (seja para melhor ou pior dependendo do nosso círculo social). Eu sei, desejo às vezes passar por uma avaliação. Por outro lado, sei também que eu não seria a única que necessitaria de assistente porque tal laudo exigiria reeducação de praticamente todas as pessoas a minha volta, e nem todas as famílias estão dispostas e compreensivas a tal. São conflitos e lutas que atualmente não estou interessada em enfrentar agora. Mas talvez em algum momento eu perceba alguma necessidade mais urgente para uma Avaliação, seja por questões pessoais ou interpessoais, e a faça. Agradeço o apoio, pois certamente está me levando a refletir e considerar melhor meus limites, talvez eu de fato precise de ajuda e não sei avaliar, não sei dizer. Então de qualquer forma agradeço e vou pensar melhor a respeito porque buscar assistência pode me esclarecer melhor sobre se preciso ou não dela ❤️
Estou emocionada aqui, pois caí de paraquedas neste vídeo e ele foi tão esclarecedor para mim. Foram 58 anos, pensando: tem algo errado comigo e não tem solução, porém percebi que sim, tem solução. Obrigada por compartilhar conhecimentos tão preciosos e libertadores. 💖
Sou mais nova mas me sinto do mesmo jeito, sempre achei que era muito fria e diferente das outras pessoas, e é um alívio enorme saber o pq de eu ser assim
Eu também vi por curiosidade. Tenho 60 anos e em público não me sinto a vontade qdo criança me isolava e não gostava de brincar. Depois na adolescência mudei da água para o vinho . Mas mesmo assim meus pais me obrigavam a beijar e abraçar os amigos deles quando iam em casa . Até hj fico estressada com festas e reuniões, não gosto de sorrir toda hora e gosto de sair a francesa dos lugares . Costumam me ver como "antipatica"
Eu tô com 25, mas vivo me questionando, porque não entendia que mascarava muitas coisas e simplesmente não aceitava quem era, porém não fazia ideia de quem era. Sempre senti que algo estava errado comigo, e faz alguns meses que decidi me cuidar de fato e meu esposo me ajuda muito nesse processo! E nunca será tarde, será libertador. Fico feliz pelo seu relato e é importante saber que muitas estão nesse mesmo barco. ❤️ Eu vejo inúmeras características e me recordo da criança que eu fui e sinto tanto afeto e dó por não ter tido a ajuda, mas feliz por não ter desistido dessa criança.
essa síndrome do impostor é mt verdadeiro, eu fui no shopping com meus amigos e fiz mt masking mas na época eu nao sabia q era autista, e fui ao banheiro e fiquei pensando em como eu estava sendo falsa e não sendo verdadeira e quase tive uma crise de ansiedade 😅
eu sentia muito isso, todos os dias (e piorou conforme a adolescência avançou), mas depois dessa pandemia, depois de ter ficado sozinha, parece que pude finalmente ser eu mesma. ainda vivencio isso a cada dia, mas é com menor intensidade, certamente. estou passando por uma avaliação neuropsicológica para diagnosticar um tdah, mas, sinceramente, eu não sei o que será no final.
Nossa, tenho 58 anos e sempre achei que eu era diferente por não gostar das mesmas coisas que os outros. Exemplo: Nunca gostei de visita na minha casa desde criança. Até hoje fico apavorada… não tive muitas amiguinhas para brincarmos juntas. Eu gostava de ficar sozinha e cuidar das minhas bonecas.
Eu surto com seus vídeos. Calma, eu explico!! Tudo o que você fala, me descreve. Mas eu não encontro profissional sensível a isso. Os profissionais "comuns" não entendem nada de autismo. Eu o estudo há 4 anos ( hiperfoco) e ainda faço pós em TEA, sou mãe de autista. Mas que é mais fácil eles me internarem do que me ouvirem porque digo que sou autista. Eu já desisti. Só decidi viver como eu sei preciso. Protegendo minha sensibilidade, evitando coisas e pessoas que me agitam e por aí vai. Um grande beijo e muito obrigada por ser tão incrível!! Amo até o tom da sua voz. Me traz muita calma. Bjsssss
Tenho um irmão autista, que infelizmente nunca recebeu um diagnóstico médico, e nunca foi tratado e compreendido, estou me formando em Medicina e busco vários materiais sobre autismo pra poder ajudar meus pacientes no futuro, pois muitos médicos, talvez a maioria deles não sabem nada sobre o assunto!
Boa noite!! Sou diagnosticada como portadora de TDAH , TAG e com alteração de humor, apesar de não ter diagnóstico de TAB, e apresentei muitas dessas características apresentadas no vídeo, e mesmo achando que eu poderia ser autista, meu médico diz que não sou. É possível essas características serem também do TDAH?! Obrigada ❤️
@@fabianadeoliveira1084 olá! Boa tarde, já aviso de antemão que não sou especialista no assunto, mas acredito que possa ser sim causado pelo TDAH. Mas não tenho tanta propriedade no assunto, então lhe aconselho a procurar um especialista na área como o neuropsicólogo ou um neurologista. Os neuropsicólogos são aqueles profissionais que aplicam testes para descobrir algum transtorno ou alguma condição. Desde já, boa sorte no seu diagnóstico!
Me descobri autista adulta. Já perdi emprego por falar a verdade. Na terapia quando não sabia do diagnóstico chorava em todas as sessões pro fato de ter que fingir quem não sou. Era melhor para os outros, mas era extremamente dolorido para mim.
Me identifiquei com alguns pontos, suspeito ser TDAH ou autista. Mas nunca gostei de liderar. E sempre tive dificuldades com amizades femininas, na escola achava elas superficiais demais, mas os meninos caçoavam de mim por eu ser feia, então eu ficava sozinha sempre 🤡
Fui diagnosticada a pouco tempo, tenho 24 anos, e as vezes ainda vem essa sensação de "não ser autista suficiente", principalmente quando me comparo com meu namorado, e agora vendo esse vídeo, simplesmente preenchi todos esses pontos. Simplesmente ótimo o vídeo.
Eu tenho 5 dessas características, principalmente problemas pra me relacionar com mulheres, eu me sinto muito diferente delas, muitas já me falaram que eu tenho algo estranho pro lado ruim, não consigo entender as conversas e elas não entendem o que eu digo. Isso já me causou estresse, mas eu já não ligo mais.
Alimentos, líder pra não ter que discutir, aliás odeio confrontos, não gosto de conversar com quem não me deixa terminar de falar... interromper meu raciocínio me faz passar mal depois... e acho que sou muito diferente das minhas amigas, me sinto mal porque gosto de ficar sozinha... socializo sim( tenho uma família enorme) mesmo se não quero acabo sempre tendo alguém pra conversar... mas tento ficar Sozinha o tempo todo... e se não consigo, vou apé aos lugares, 2 ou 3 kilometros... só pra falar sozinha ou pensar comigo... sem ninguém e desligo o celular...
Sempre me achei diferente de todo mundo, não consigo fazer amigos apesar de falar com todo mundo...socializar é difícil, termino o dia exausta de tanto "ser legal"...apesar de três graduações não consigo dirigir... é como ver o mundo do lado de fora... Recebi o diagnóstico com 40 anos e chorei de tão aliviada! Agora sim sei porque sou assim e me aceito, curto, e consigo levar a vida com mais leveza e menos cobranças...seus vídeos são muito esclarecedores! Vc faz um trabalho ótimo! Devo ter umas 6 características dessas mencionadas e a imitação já rendeu situações bem hilárias.... obrigada por tudo!
Quando eu era criança e até hoje em dia, sempre me perturbou barulhos muito altos, como fogos de artifícios... Eu sempre ia pro banheiro, porque ficava apavorada, tapava os ouvidos, chorava e meus pais me levavam para o banheiro nos eventos, pra não ouvir. E o barulho específico de balões sendo estourados, o que era muito comum crianças da minha idade fazerem, estourarem balões na escola, em festas, casamentos, me deixava com muito medo. Eu me encolhia e tapava os ouvidos, às vezes quando estava perto de meus amigos fingia que não incomodava, mas era tão difícil. E então, eu sempre fui muito organizada também, e idealista. Gosto de fazer tudo o que faço muito bem feito.
Eu tenho 38 anos e até hoje eu tapo os ouvidos com algodão no dia de ano novo, quando balões estourava eu chorava, o ronco do meu pai me faz chorar por ser muito alto, amo cachorros mas odeio latidos
10/10 😅 Sensibilidade aos alimentos, amizades masculinas, masking, absorção de sotaques e gestos, “frieza” nos relacionamentos (objetividade rs), aspecto forte de liderança, etc. Muito mais legal conversar sobre matemática, estatística, futebol e cinema do que falar de sentimentos. Mas sei que é algo que preciso desenvolver. Muito obrigada, dra! Seus vídeos são luz 🥰
Me identifiquei com TODOS os sintomas, já alinhei com meu psicólogo para conversar sobre, porque realmente, é muito difícil para mim viver em sociedade, e me encaixar, me mascaro tanto quando estou com outras pessoas, que ultimamente nem sei mais que sou eu, e quem é a Juliana que usa a máscara todos os dias para trabalhar. Tanto que trabalhar está sendo sufocante, não sinto prazer nenhum, até por ter que estar a todo momento interagindo com pessoas com o sorriso falso no rosto e buscando assunto para conversar, (Trabalho com o público, na área da beleza) Trabalhar com isso era um sonho para mim, mas agora que comecei a entender como isso funciona, quero correr.
A maior alegria da minha vida foi descobrir meu autismo. De uma profunda dor que sentia por me considerar grosseira e egocêntrica, sem autodomínio, passei à liberdade de me amar deste jeito tão único e simples (no meu ponto de vista 😊) de ser!!! ❤
Caramba adorei saber a característica de liderança. Realmente não suporto fofoca, conversinha jogada fora. Sou muito objetiva e gosto de resolver tudo.
Eu tenho um filho de 9 anos que com 2 anos e meio foi diagnosticado com autismo, e por eu aprender sobre autismo ao longo desses anos para entender e ajudar ele melhor esse vídeo me ajudou a me entender , passou um filme da minha vida enquanto assistia esse vídeo , entendi muitas coisas,da minha infância e minha adolescência e na minha vida adulta um exemplo "ouço do meu marido, que sou uma pedra de gelo " embora na minha mente eu romantize tudo . Tem momento que sou extremamente carinhosa e em outro não quero conta. E tá tudo bem. Mas esse vídeo me ajudou a me entender melhor até , no meu passado ,quando adolescente eu escrevia muito a noite ,nas madrugadas da vida e sempre acendia uma vela perto de mim e escrevia tudo o que sentia no momento depois eu lia. E depois queimava mas isso me fazia sentir bem , era como um ritual que eu fazia para enfrentar o dia seguinte na escola . Mas enfim sobrevivi, e hoje depois desse vídeo me entendo melhor. Amei sua explicação.
Comecei ontem a realizar uma avaliação neuropsicológica para saber se sou uma pessoa autista, o mais louco de tudo é que quero um diagnóstico positivo, porque finalmente me sentirei normal porque nasci assim, agora se não der nem TDHA ou TEA, não sei como vou me sentir, tenho a impressão que ainda vou continuar a me sentir estranha se não estiver dentro das duas condições.
Não sei se sou autista, mas desconfio muito! Também desconfio de ter TDAH. Às vezes sou muito lenta para fazer algumas atividades e acho que isso irá me prejudicar no futuro quando eu estiver trabalhando... preciso fazer terapias! Eu também penso muito. É como se o meu cérebro estivesse a mil e o meu corpo, as pessoas, os ambientes estivessem bem devagar... por eu pensar rápido demais, meu corpo cansa, ai fico lenta... vou procurar ajuda.
Meu esposo e eu desconfiamos que eu tenha o Espectro Autismo. Após fazer psicologia e conhecer um pouco o Espectro, comecei a desconfiar. Depois desse vídeo, eu realmente fiquei pasma. Você trouxe aspectos que eu não vejo ninguém abordando, nem mesmo na literatura. Eu realmente me expresso melhor escrevendo. Falo isso direto com meu esposo. Escrevi um livro e estou no processo para publicação (um dia sai 😅). Imitar os outros (espelhamento) foi um baque pra mim, porque sempre me questionei porque faço isso de maneira involuntária e não é pouco não. "Pedra de gelo", dificuldade com toque, "mulher maravilha", síndrome do impostor, sensibilidade, ingenuidade, já passei por cada coisa, que sei que Deus me protegeu.. ...e tantas outras coisas. Estamos nos preparando financeiramente para uma avaliação neuropsicológica. Comecei agora uma pós em neuropsicologia e também pretendo fazer um curso ABA, para atender pessoas neste Espectro. Infelizmente na faculdade não tive um aprofundamento no Espectro Autismo, então vou atrás por conta própria. Obrigada ♥️
Sempre fui chamada de geladeira e grossa, mas apenas era sincera, nao gosto de abraços e muito cobram isso é ruim, pq vc te que ser igual aos outros. Na academia aprendi a ir nos horários de pouco fluxo e nao consigo conversar com todos .
Lygia você é luz ...Eu não tenho os diagnósticos, mas tenho todos esses traços....E tbm tenho quase todos os traços de TDAH e Borderline.... Espero um dia conseguir o diagnóstico, minha vida toda é uma confusão que só, não aguento muito tempo nos empregos, discuto com muita gente, me irrito com facilidade, e fico exausta quando tenho que trabalhar com atendimento.....Todo mundo pensa que sou antissocial....Não gosto de sair de casa, ir à festas e lugares cheio de gente e barulho é uma tortura, não me encontro em nenhum grupo desde a infância, tenho pouquíssimos amigos,mas nos trabalhos, sofri bullying na infância,e em alguns trabalhos faziam piadinhas pelo meu jeito....Só bem ingênua, não consigo identificar maldades nas pessoas, já cai em golpes,e tive alguns relacionamentos super tóxicos..... Agora já adulta, tenho muitas crises de ansiedade e depressão e doenças autoimunes, o que mais tem feito eu desistir dos empregos... Me expresso melhor escrevendo, sempre preferi fazer trabalhos sozinha do que em grupo, quando eu entendia e gostava do assunto principalmente.... Obrigada Lygia 🌸✨️ Deus te abençoe 🌻❤
Minha mãe trabalha num centro infantil (creche) e ela estuda muito sobre autismo e já ajudou vários pais a procurarem acompanhamento pras suas crianças. Há um tempo atrás ela levantou o questionamento q eu pudesse ter algum grau de autismo, eu falei q não pq sou bipolar e tbm tenho transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo, inclusive a psicóloga q eu fiz terapia por 2 anos e pouco tbm atende crianças autistas pelo município, então achei pouco provável q ela n fosse perceber os sinais. Agr depois desse vídeo fiquei em dúvida, me identifiquei com muitas coisas q fazia na infância e sigo até hj fazendo. Sempre fui tachada de mandona e briguenta, sempre me senti melhor brincando com meninos, hj só tenho uma amiga mulher, qqr barulho alto me incomoda, n consigo dormir se n tiver puro silêncio, até os cachorros dos vizinhos atrapalham meu sono. Faço faculdade de letras pq amo lidar com textos, muitas vezes na terapia eu escrevia o q queria falar pra psicóloga pra não esquecer e falei q meu trabalho dos sonhos seria home office só pra n ter q lidar com pessoas kkk sei lá, esse vídeo me deu muito o q pensar
Pois é, eu tb não. Vemos muitos falando de autismo e tdah... mas tem tantas outras variáveis sociais de neurodivergentes. Não somos todos iguais, mesmo que uma ou outra característica pareça semelhante.
Vc sente isso porque é obrigada a viver nesse mundo, sendo que não pertence à ele.....Assim sendo, somos peixe fora d',água..... Isso é motivo de alegria.....pq este mundo jaz no maligno., e o mundo só ama o que pertence à ele.....
@@gtp1164 não acho que o mundo seja mau, só que as pessoas que estão aqui se sentem inseguras e por isso querem se proteger sendo egoístas e cruéis. Mas acho que todos temos uma alma bonita, mas que não deixamos que vejam, pois temos medo que doa. No final, acaba que esconder este nosso lado é muito difícil pra muitos de nós, e esconder um lado acaba revelando outros. Se nós fossemos completamente sinceros sobre os nossos sentimentos e jeito de ser(o que é difícil até para nós mesmos), não seria tão difícil ser diferente, porque no fundo ninguém se importa se somos diferentes, só tem medo de não nos entender, ou seja, tem medo de não se encaixar conosco. No fundo, ninguém pertence a lugar nenhum, só que alguns se adaptam melhor ao ambiente em que estão inseridos, e outros de nós, demos o azar, ou sorte, de não sermos parte destes.
- Nossa, eu nas redes, ou no chat do trabalho (que é remoto) posso me empolgar e escrever textos enormes, ainda mais se for em comunidades com temas do meu interesse, e percebo que os outros entendem bem o que expresso, ou até se identificam. Em pessoa pareço a pessoa mais calada do mundo, sou a que escuta mais e faz comentários curtos, a menos que seja algo de muito interesse e eu queira falar com detalhes (mas, nem sempre consigo falar até o final, não sei se é o meu jeito de expressar ou as pessoas não tem interesse -mesmo sem falar demais-, os outros tendem a acabar cortando e retornando o domínio da fala pra eles). - Sobre ser mais vulnerável a narcisistas... Cresci numa família tóxica/narcisista, já saí com pessoas assim, no momento da raiva, que recém aconteceu, consigo identificar muitas vezes o abuso, mas têm outros momentos que eu ainda não tenho consciência de que era algo realmente abusivo - Com os idiomas, tenho muita facilidade em imitar sotaques. Sou colombiana, e aprendi português com a minha mãe (BR), quando vim morar em São Paulo, em pouco tempo já peguei o sotaque local, que muitas pessoas demoravam pra perceber que eu não nasci em SP. - Agora estou aprendendo coreano, e estou pegando o jeito "fofo" das meninas nos k-dramas. Quando falo palavras em coreano para o microfone do tradutor, ele digita a maioria das palavras ou frases bem. Mas, se um sotaque não me chama tanto a atenção, não vou ser capaz de imitar bem, a menos que eu passe um tempo no lugar ou com pessoas que falem assim. - Liderança para mim é algo ambíguo, prefiro manter um baixo perfil, mas não gosto de me sentir subordinada. Quando estou num projeto e melhoro as minhas habilidades, tento influenciar de algum jeito com palavras chaves e objetivas. Na minha área, vejo que quem é líder precisa ter boa comunicação em grupo e de maneira constante; eu não me enquadro, sou mais textual e pontual, ou comunico as coisas através dos memes ou coisas criativas. Acho que me identifico com os dez ítens da lista.
Sempre tive facilidade com idiomas! (Inclusive adoro aprender idiomas). Não tenho o costume de imitar os sotaques das outras pessoas e na maior parte do tempo falo com o meu sotaque mesmo (interior de sp), mas sei fazer sotaque britânico, kkkk. Quanto à liderança, também não me considero boa, justamente pelos pontos que você mencionou. Se eu tivesse que liderar alguma coisa, provavelmente mandaria listinhas de tarefas por WhatsApp, pois sou boa em planejar e em organizar (mas não em executar, claro).
Gente, eu sou autista diagnosticada aos 25 anos de idade. Vim dizer às pessoas q estao preocupadas q essas características foram elencadas de acordo com vivência com pessoas autistas. Muitas delas são resultado do encontro de nossas características (DSM V- padrões restritivos e significativos deficits sociais) com uma vivência em sociedade patriarcal. Ou seja, nao significa que vc seja autista por possuir caracteristicas parecidas, pq parte delas pode ter vindo da sua socialização como mulher. Isso não torna o video menos importante, ele me ajudou a me conhecer melhor. O autismo é um tipo de deficiência oculta. Não tem cura, não é uma doença. O cérebro da pessoa autista é formado de outra forma, nosso sistema nervoso inflama com facilidade e por isso vivemos com dores físicas. Porem, quero dizer que o diagnóstico é feito a partir do DSM-V, para ter diagnóstico vc precisa passar por esse crivo. Existem conteudos sobre o DSM-V online que vcs podem buscar, mas o mais importante é buscar profissionais que tenham experiencia com autismo em mulheres/pessoas trans.
Amei o video ! Tenho um filho autista e outro TDAH e acabei mergulhando nesse universo , vendo esse vídeo confirmei as minhas suspeitas , também sou ! Fui uma criança muito boba, sem maldade, tímida e muito medrosa, me destacava na escola com uma inteligência e foco apurados . Não tenho muita vaidade , maquiagem e outras coisas do mundo feminino não me apetecem ! Meu hiper foco são cheiros , amo perfumes, estudo e sei identificar muito bem . Não gosto de locais com multidão , não gosto de shoppings , praça de alimentação me deixa louca , muita gente falando ao mesmo tempo me dá uma agonia , as vezes nem consigo comer! Tenho sensibilidade a barulhos , normalmente sons despercebidos me incomodam , como o barulho do filtro elétrico da casa da minha mãe e aparelho de Wi-Fi aqui de casa , as vezes preciso desligar , pois me incomoda tanto que não consigo concentrar em fazer nada, causando transtornos com os demais membros da casa. Um fato até engraçado : quando era solteira meu irmão comprou um aparelho elétrico que emitia som para matar mosquito , pois bem ninguém ouvia só eu , não conseguia dormir com aquele zumbido e era uma briga , as vezes ele esperava eu dormir para colocar o aparelho na tomada, mas eu acordava e achava mesmo ele escondendo em tomadas não muito óbvias . Agradeço pelo seus esclarecimentos .
Que interessante, vi o vídeo e achei muitas coisas que sempre vi em mim sendo descritas. Tenho tb um filho TDAH e um com espectro autista (TANV) TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM NÃO VERBAL. Sinto que hoje caiu minha ficha e minha vida começou a ter mais sentido. Tenho um misto de felicidade e alívio que nunca havia experimentado!!!! Gratidão!!!!!
O bom de fazer um canal para autistas é que suas horas de visualização nunca param de subir né, eu mesmo já assisti alguns de seus vídeos pelo menos 5 vezes cada kkkkkkk maravilhosa, descobri meu autismo e mandei pro meu pai, ele se identificou, agr já sabemos de onde vem hahaha. Amei demais seu canal, parabéns! 🌻
Tenho 53 anos e desconfio que sou autista. Tenho dificuldade com algumas texturas, por isso alguns alimentos não consigo engolir. Não reconheço pessoas, às vezes até vou saber que já vi, mas não sou capaz de lembrar de onde a conheço e nem associar o nome à pessoa. O Tic tac do relógio e ou pessoas comendo perto de mim causam um incômodo tão grande que tenho que sair de perto. Nunca consegui conversar olhando nos olhos das pessoas. À medida que fui envelhecendo fui aprendendo a disfarçar. Olho pelo menos uns dois segundos e desvio rapidamente o olhar. Não imito sotaques, mas imito letra. É involuntário, quando percebo estou escrevendo e até pegando na caneta igual à pessoa que trabalha perto de mim. Escrever sempre é melhor que falar. Consegui parar de comer as unhas com muito esforço mas ainda levo os dedos à boca, enrolo o meu cabelo o tempo todo, é tão natural que nem percebo que faço. Já sofri muito por ser muito sincera, não tenho filtro. Ambientes com muitas pessoas, muito barulho sempre que posso evito. Nunca gostei de festas por isso, até vou, mas com muito desconforto. Sempre gostei de ficar sozinha. Sofro de enxaqueca e ansiedade desde a infância. Tenho dificuldade para fazer amizade, porém a amizade com meninos sempre foi mais fácil.
@FiammaFatima . Não sei dizer, passei a ficar mais atenta ao que acontece comigo depois que comecei a trabalhar em Centro de Saúde. Participar dos matriciamentos fez com que eu percebesse o meu jeito associando-o a sintomas. Nunca fiz investigação pra saber se realmente sou.
Sou educadora em ensino de matemática para o fundamental 2, comecei a preparar mais atividades adaptadas para os alunos e acabei me interessando mais pelo assunto, lendo, assistindo e procurando atividades mais direcionadas para cada aluno, seja flexibilizada ou adaptada (10 até 14 ou 15 anos); A princípio é bem difícil e ainda continua sendo desgastante, mas lendo e assistindo, consigo perceber nas atividades quais servem e quais não. Com esse vídeo descobri que tenho vários traços, desde a minha infância, que corroboram para um atendimento mais especializado, apesar de achar que me camuflo bem na sociedade; Já me senti presente em várias dessas situações comentadas, inclusive, estar super apaixonada por um menino na quinta série e no momento que soube que ele era meses mais novo do que eu, foi como se nunca pensasse nele, com aquela exclusividade diária, acabou a paixão naquele momento; Sempre falo com orgulho "brincava com os meninos" na minha infância, eles me entendiam, eram mais tranquilos; Sempre fiz os trabalhos escolares, para não ter surpresas de notas e nem ansiedade se os outros trariam ou não; Desde os 14 anos e meio que trabalho registrada e sempre consegui subir de cargo muito mais rápido do que as outras pessoas que já estavam há mais tempo, isso causava muita inveja, então pedia a conta quando eu virava fofoca por falarem que eu só queria aparecer e mostrar que era melhor do que os outros; triste, só estava e continuo fazendo a minha parte. Hoje, com 48 anos, tenho as mesmas dificuldades sociais, inclusive em casa, meu esposo (7 anos de casada) diz que eu provoco ele com coisas simples, que na verdade eu entendo o que ele está falando, mas peço pra que ele repita só para acabar com a paz dele. Já expliquei que não é assim, sou literal, nem tudo entendo de primeira. Ele acha que porque sou professora, tenho que ser superior e entender de tudo, qualquer esquete do mundo. Esse é o meu terceiro casamento, agora consigo lidar com algumas situações que antes não aceitaria; Minha mãe sempre falou que eu não saí dela, que sempre pensei diferente; Meu pai sempre gostou da minha dedicação pela vida, estudo, família, trabalho; Meus dois irmãos mais velhos também nunca me apoiaram, achavam que eu deveria ser submissa ao meu primeiro marido e nunca ter me divorciado, apesar de sempre estar sozinha em meu casamento, as pessoas não sabem de tudo da vida a dois; Prefiro ter manual/regras, sigo e fico bem. Adorei a sua simplicidade em falar de um assunto tão complexo. Parabéns, continue, eles fortalecem e ajudam muita gente que precisa de apoio.👏👏👏
nunca recebi diagnostico. mas depois que tive dois filhos autistas. E fui percebendo minhas características. Tenho muita caracteristicas, só que todo mundo estranha, mas a família não quer dizer. percebi isso depois dos 40. Me sinto mais confortável com os meninos. Pois estar com a mulheres é mais cansativo. Tenho depressão a anos. E não sinto falta de pessoas no geral. gosto muito de está comigo desenhando e sendo eu. Quando espero algo, geralmente conto ou me balanço para frente e para trás. Mas não sabia que isso seria uma esteriotipia
É sim, eu tenho 38 anos e só fui descobrir q tenho autismo por causa do meu filho autista q é muito parecido comigo em todo o jeito dele, minha mãe sempre me chamou de fresca, pq não como um monte de coisa q não desce, principalmente comida "mole"meu filho é a mesma coisa, qdo vamos dormir, temos q tampar todas as luzes, não conseguimos dormir, incomoda demais, meu marido até fala q parece q a gente dorme com os olhos abertos kkk ele tem 11 anos e é asperger, toda vez q estou muito estressada, me balanço pra frente e pra trás, desde pequena, e de alguma maneira me acalma um pouco.
Nossa, chorei aqui vendo esse vídeo. Estou num processo de investigar algumas características minhas, pra ter coragem de procurar um diagnóstico. Mas ouvir você falando dessas características sutis, sentir uma identificação tão grande com elas, me emocionou. Obrigada pelo vídeo
Me identifiquei muito com a questão da escrita! A maioria das minhas falas em voz alta são monossilábicas, e quando preciso dar uma resposta mais longa, é comum que eu tenha que ficar indo e voltando no raciocínio, por ter esquecido de adicionar algo importante para a compreensão. Também é comum eu perceber que deveria ter começado uma frase de uma forma diferente para que ficasse gramaticalmente correta, aí tenho que falar tudo de novo. Também me perco se alguém me interrompe: tenho que começar tudo de novo. Além disso, faço varias pausas para planejar o que vou dizer em seguida (durante as quais fico fazendo sons para indicar que estou pensando), mas me perco completamente se as pessoas decidem me “ajudar” tentando adivinhar o que vou dizer (já cheguei a me irritar e mandar a pessoa calar a boca), pois perco o raciocínio e tenho que começá-lo novamente. Quando eu escrevo, porém, nada disso acontece, e eu consigo de fato expressar os meus pensamentos em toda a sua complexidade. Inclusive, é comum eu escrever sobre tópicos que quero discutir na terapia e ler em voz alta na sessão, pois não consigo transmitir para a terapeuta tudo o que eu sinto e penso em voz alta.
Eu tô surpreso, porque, bom, eu sou autista e na minha cabeça eu ter mais facilidade em escrever do que falar/verbalizar ou me expressar, era porque eu sou muito ligado à escrita e achava que era isso que facilitava na hora de eu expressar meus pensamentos através de mensagens ou textos. Eu me atrapalho muito na hora de falar, esqueço o que ia falar ou faço movimentos repetitivos enquanto falo. Eu fico confuso e perco a linha do raciocínio quando tento me expressar. E adendo; eu tenho dificuldade na fala, por eu ter tido atraso na fala quando bebê/criança eu ainda tenho a mania de falar palavras erradas, confusas ou enroladas - tanto que tem gente que acha que eu tenho "sotaque" ou sou de outro país por causa da minha língua meio enrolada. 😔
Simm! Gosto bastante de escrever justamente por conseguir colocar meus pensamentos em ordem, pois quando falo me embaralho toda kkkk sobre escrever os tópicos na terapia é algo que devo começar a fazer, acabo esquecendo e quando a sessão acaba nem falei o que queria porque levo tudo no automático
7:33 eu me identifico com várias características, mas nunca busquei diagnóstico, porque sempre mascarei tanto que nunca me encaixei. Mas depois da pandemia, eu perdi um pouco a habilidade de mascarar e as características têm aflorado cada vez mais. Estou buscando uma forma de conseguir um diagnóstico. E sin, a liderança é sempre uma ótima saída. Sempre exerci esse papel.
Recebi meu diagnóstico faz umas duas semanas. Teu canal me ajuda muito a ver positivamente a vida no espectro. Achei muito bacana o traço de preferir amizades masculinas. Eu fiz isso a vida toda e não sabia o porquê, agora fez sentido. A questão de imitar as pessoas sempre aconteceu também. Eu pego sotaque com muita facilidade e quando a pessoa se comporta de um jeito que eu não gosto eu fico tentando imitar pra entender (fala, gestos e tal) Enfim, obrigada pelo vídeo✨
@@chaylago951 Oi, então. Eu fui numa neuro-psicóloga pra dar início a investigação. Depois ela encaminhou para psiquiatra e terapia cognitiva comportamental
Olá, ao ouvir vc falar dessas características de autismo em mulheres, pude me assemelhar maioria delas, quando criança sofri muito com o comportamento que eu tinha, pois assim como sua vizinha aconselhou sua mãe a lhe bater, algumas pessoas aconselharam meus pais a me baterem também, com o passar do tempo eu fui criando uma maneira de sobreviver, hoje tenho um filho diagnosticado com autismo, uma filha com suspeita e cada dia passo a acreditar que eu também seja a base desse diagnóstico, sinto que eu também tenho autismo, mas tenho vergonha de procurar ajuda.
Fresca, essa sou eu! sempre sofri com enjoos e restrições alimentares. Cheiros fortes também. E barulhos me atordoam, gente falando ao mesmo tempo... As pessoas não são muito compreensivas com essas frescuras...
É incrível mas tenho todos esses sintomas! Tenho 71 anos e sempre vivi sendo discriminada por meus problemas. Tive que aprender a me virar sozinha. Pela primeira vez alguém listou e explicou meus sintomas. Obrigada!
Conheci o canal a poucos dias,é está sendo revelador. Buscava eu um diagnóstico de TDAH para eu filho (5anos) e descobri que eu tenho todos os traços possíveis de desatenção,procurei ajuda,pois as respostas que passei a vida buscando chegaram. Mas para minha surpresa,todos os testes e exercícios levam ao TEA. Chorei muito pq foram respostas que sofri durante a vida toda e só agora chegaram. Tenho 44 anos e há 3 meses tb fui demitida por ser "grosseira" no trabalho,é a história se repete sempre.🥺😢
Gente, eu caí aqui nesse canal por acaso e estou em choque, me encaixei em praticamente todos os sinais, mas nunca levei a sério nada disso por sempre me considerei uma pessoa "normal", porém em alguns momentos por causa de algumas dessas características eu sofri muito na vida.
Sempre gostei de conversar mais com meninos na escola,delicada,detalhista,observadora,amo ensinar com facilidade ,aprendo com facilidade, perfeccionista.sensivel. Com opinião . Exigente etc kkkkk
Fiz um teste recentemente e deu meio a meio. Fui ver o seu vídeo e me encaixo em todos os sinais comentados. Não sei se eu fico feliz ou se eu me desespero. Tem mais casos de autismo na minha família paterna. Eu não sou diagnosticada, mas suspeito que eu tenha autismo e estou fortemente inclinada a procurar um especialista. Eu sou uma pessoa muito sensível e as pessoas consideram difícil lidar comigo, dessa forma passei por vários b.o.s citados: tive dificuldade de captar os sinais e me envolvi com pessoas complicadas, e por conseguinte sofri violências... Tenho ansiedade e a tenho muito, na faculdade eu comecei a fumar e até hoje eu não consigo largar o cigarro. Sofro demais com síndrome do impostor, sou capaz de te citar um livro que li há 5 anos, mas não me sinto confiante para pôr em prática aquilo que sei. Para mim, embora eu consiga lidar bem com atendimento a público, isso é exaustivo demais, mais do que o normal, ao passo que trabalhar com documentos, minúcias, burocracias e detalhes é muito mais fácil e eu faço isso com os "pés nas costas". Parando para pensar, eu fui criada ouvindo que eu era maluca porque repetia inconscientemente certos maneirismos que meu pai fazia, então na pré-adolescência eu fiz de tudo para mascarar isso. No passado, eu tive, ao que parece, estereotipias (ficar me balançando de um lado para o outro como se estivesse ninando e estalando a boca), e isso passou despercebido. A característica da liderança mesmo, eu sempre fui mandona na escola. Fazia o trabalho todo sozinha. Na minha cabeça é inaceitável que as coisas fiquem mal feitas, então eu assumo todo o projeto e não abro espaço para perder tempo e objetividade. Já fui rotulada de grosseira. A escrita é a melhor forma para me comunicar, desde que fui alfabetizada. Com a escrita eu estruturo a comunicação de forma clara e objetiva, e posso editar sempre que possível, meu detalhismo me faz sempre querer aprimorar as coisas. Escrevo poemas, letras de música e arrisco ensaios e outros gêneros só porque é melhor e mais fácil expor o que penso e sinto do que conversar. Não consigo conversar com qualquer pessoa, e a pessoa que eu confio, coitada dela. É UMA ENXURRADA DE INFORMAÇÃO QUE EU DESPEJO NA PESSOA, sem querer, mas, no fim, não confio em quase ninguém. Minha vida social atualmente é bem limitada, por escolha própria. É menos cansativo e emocionalmente mais fácil.
Me identifiquei muito com: sou Alice no país das maravilhas mas querem me pintar de mulher maravilha. Só pq sou "independente" sempre fiz tudo sozinha e gosto de ficar sozinha.
minha psicóloga e minha psiquiatra levantaram a possibilidade de eu ser autista e eu tô chocada que eu me identifiquei com 90% do vídeo. tipo eu tô surpresa demais e tá sendo uma loucura ter essa possibilidade identificada comigo tendo quase 21 anos
Chorei bastante com esse vídeo porque sempre tive essa dúvida de que eu sou ou não, por comportamentos específicos e que muitas vezes me deixa mal por parecer estranho para as pessoas e afastar elas em alguns casos. Estou no segundo ano do ensino médio e não consigo fazer amizade com todo mundo da sala, tenho uma amiga e converso só com ela porque me sinto mais compreendida e as vezes me sinto até estranha e boba conversando com ela, como se meu comportamento incomodasse, as vezes ela pede para eu fazer amizades com as outras meninas mas sempre fujo porque tenho a sensação de que sou sempre julgada por qualquer coisa, outro exemplo é me comunicar melhor escrevendo, falando minha dicção é ruim, falo tudo errado ou travo, também não olho nos olhos das pessoas quando me sinto intimidada, sempre acontece quando falo com a psicóloga da escola, sinto muito sono nas provas, sempre tive mais amigos do que amigas, me sinto julgada e me comparo bastante com mulheres, me sinto mais a vontade com homens e adultos dependendo da forma como me tratam, se me dá abertura ou não, também fico agoniada quando estou ocupada, seja estudando, lendo ou usando o celular, e meu irmão fica chamando atenção, fazendo barulho e bagunça me deixa muito estressada, quando quando estou sozinha. Enfim, infelizmente não vou a um psicólogo por negligência dos meus pais e vivo nessa dúvida e me sentindo muito mal por não sentir que pertenço a algum lugar.
Muito obrigada! Palavras confortantes. Eu tenho o espectro e para agravar, fui criada por uma mãe narcisista. Sempre foi difícil e só melhorou quando eu me afastei dela e busquei me entender. Hoje estou bem. Obrigada pelo seu vídeo!!
Nunca fui em um especialista mais me identifico super nos vídeos sobre autismo,gostaria de passar em um especialista mais tenho tanta ansiedade q não consigo marcar 🥲 odeio sair de casa, odeio sair da minha rotina passo até mal quando tenho algum compromisso 🤦♀️
Que interessante, sou mãe de dois meninos autistas e ate pensei na possibilidade de ser autista tb, mas nunca quis procurar atendimento. Agora eu percebi que tenho muitas dessas características e não sei bem o que fazer com essa informação. Agradeço pelo video
Nem sou mulher, nem autista. Meu interesse é por uma amiga muito querida e que há 20 anos tendo entender aspectos muito incomuns e que dificultam a sociabilização.
Acredito ser além de TDAH, autista. Não suporto certas ações. Me sinto sozinha em meio a multidão mas não gosto se barulhos repentinos. Tenho dificuldade de me relacionar intimamente.Sim já tentei mascarar meu comportamento para me sentir aceita em grupos. Não suporto barulho mas muitas vezes acabo aceitando para não sair do grupo. Todavia, gosto da manifestação se alegria em alguns lugares como igrejas e orquestras. Em casa, pouco ouço mesmo música que me agrada por.muito tempo. Fofocas e mi-mi-mis me abalam profundamente. Até escuto conversas por educação mas me afasto porque chego em casa estressadíssima, entristecida e resolvi me isolar um pouco. Isso está me fazendo muito bem. Os sotaques me incorporam demais. Eu sou artista, musicista e roer unhas, enrolar cabelos, piscar (como lanterninhas de led) já me acompanha desde criança. Tenho muitos amigos. Estudei astrofísica, ciências são minha paixão, estudo 4 idiomas e sempre vista como fresca demais e tive muitas inimizades por isso.
Eu sempre me achei diferentona, sendo q minha maior característica é na interação social... me da vontade de chorar só de imaginar q eu preciso em algum momento olhar nos olhos de uma pessoa, tb tenho movimentos repetitivos q eu achava ser manias mais q agora depois q meu filho foi diagnosticado no CID F84 é q tudo está fazendo sentido pra mim em frente minhas dificuldades. Cada vez mais me identifico com o espectro
Taí uma das características de um autista que eu não entendo... Eu, por exemplo, se não converso com uma pessoa olhando nos olhos, me dá agonia! Detesto falar pelo telefone, Detesto ter que escrever uma conversa.. Meu negócio é no tete a tete.. E, se eu converso com alguém que desvia o olhar, também fico estarrecida.. kkkkkkk
@@LarissaMarcosf o q é uma coisa tão normal pra uma passoa dita normal q é olhar nos olhos... pra uma pessoa autista isso é como se fosse a coisa mais desafiadora da vida dela.
@@renatafelismino4537 Pois é... Sei disso.. Falo porque gosto de estudar as CIDs e etc.. Só o faço por achar bonito, mesmo.. A medicina, em especial a psiquiatria, me encanta.. Porém, tenho um pouco de dificuldade de conseguir entender exatamente o que determinados pacientes sentem, mas não através de uma lógica ou compreensão da complexidade da condição em si.. Acho que este entendimento deveria ser mais profundo.. Eu, pelo menos, gostaria de sentir exatamente o que tal pessoa, com determina particularidade, sente pra entender melhor a dinâmica do que realmente acontece, na prática, e isso é algo complicado de se fazer.. Não falo de um entendimento comum ou convencional.
Eu faço masking demais e meio que sem perceber… fico SEMPRE tentando atender as expectativas dos outros, e fazer o que as pessoas esperam (EU JURO Q ACHAVA Q ISSO ERA NORMAL)
Lygia, tenho 22 anos e me identifiquei com 8 ou 9 dos traços, principalmente a parte de imitação, de ter mais facilidade pra escrever do que pra falar, de estereotipias secretas e a sensibilidade, especialmente a parte dos alimentos. Tenho muita dificuldade com texturas de alimentos e com provar alimentos novos. Isso melhorou demaaaais depois que virei vegana, porque fui descobrindo como transformar os vegetais em texturas diferentes, mas ainda não consigo comer verduras cruas, por exemplo. Já levei a questão do autismo pro psicólogo, mas ele disse que é improvável, porque geralmente não tenho dificuldade de interpretar metáforas, piadas e afins e nem de olhar no rosto da pessoa enquanto ela fala. Também não me encaixo nos traços de tdah. Sou ansiosa e já tive episódios depressivos, um psiquiatra falou que tenho uma personalidade obsessiva (mas não chega a ser toc). Enfim, esse comentário é mais um desabafo, obrigada pelo vídeo!
Sempre fui estilizada por repetir o sotaque de alguém em pouco tempo de conversa, achavam que eu estava caçoando mas não, só agora entendi o porquê. Muito obrigada querida Lygia ❤️ por me ajudar e a tantas outras pessoas.
Me reconheci em varios, aliás, em todos rs. Sou estilista autodidata e meus familiares sempre questionaram por eu ter produzido tantos vestidos de festas sem ter estudado pois nunca me viram fazendo isso, mas acontece, que além de ser Deus quem me deu o dom eu sou muito focada e quando decidoestudar algo eu aprimoro de tal maneira que até eu mesma me surpreendo com os resultados. Vivo em busca de tentar parar de sentir tanto tudo ao meu redor... minha sensibilidade ao ambiente é extremamente desgastante, eu amo me comunicar mas não suporto me comunicar com pessoas muito expressivas... aliás, os extremos me incomoda, tipo pessoas muito quietinhas também pois eu ativo algo em mim que não sei explicar, que se estiver tudo muito quieto eu escuto a respiração da pessoa, a mastigação, e isso me irrita profundamente.... tenho hipersensibilidade a barulho desde os mais baixinhos aos mais altos e repetitivos. Odeio ter isso, pois incomoda demais minha família pois pra mim é um tormento sentar a mesa com todos mas eu faço pois meus filhos são pequenos é sempre quis ter esse convívio com eles de família unida pois não tive na minha infância. Meu filho mais velho hj com 14 anos e meu esposo são autista (asperger) e sou muito paciente com eles... mas não consigo me compreender... hoje assistindo ao vídeo me senti super representada, preciso aprender a me aceitar como sou... pois estou me sentindo doida e cansada demais de tudo. E eu sempre me senti diferente de todas as mulheres do meu convívio. Diálogo interno me desgasta demais.
O seu vídeo foi um "sopro de ar fresco", eu passei a vida toda lutando para me encaixar, para parecer com todo mundo, que agora ninguém mais acredita que eu sou diferente. Toda vez que digo a alguém que eu tenho características e que acredito que tenho Aspeger, as pessoas não me levam a sério, as vezes até debocham. Dizem aquela desagradável frase "mas você não parece" e tentam me convencer que eu estou errada... É muito frustrante, pois sinto que ninguém me conhece. E você me descreveu melhor do que qualquer pessoa que teoricamente me conhece, é muito bom se sentir pertencente a alguma grupo finalmente. Obrigada!
Tenho todos os traço que você citou. Minha psicóloga, a princípio, me "diagnosticou" com fobia social por causa da minha sensibilidade e medo de multidões. Porém, com o passar das consultas, ela veio percebendo outros traços, principalmente, também, o não conseguir encarar as pessoas, ela me perguntou "pq não consegue me olhar nos olhos?", eu fiquei 🤷🏻♀️, pq achei que todo mundo era como eu e também pq não tem explicação, só não "consigo" fazer. Tô pesquisando bastante antes de procurar um neuro. Se eu tiver é um autismo leve e já aprendi a conviver também, mas ainda assim quero saber pra me conhecer melhor. Acho que por minha família não ter a mínima ideia do que é o autismo eu ter convivido num ambiente de pessoas típicas (é essa a palavra, certo?), por me achar estranha por não conseguir fazer o que a maioria das pessoas conseguia, me forcei a muitas coisas, mas detesto a maioria delas
Eu me identifiquei com muitas das 10. Toda vez que vejo vídeos assim eu choro por me lembrar de tantas coisas que passei. Inclusive, uma situação que passei na adolescência foi que eu conversava com umas amigas e elas disseram que não entendiam do que eu estava falando. Eu sempre tive mais amigos homens, me sinto melhor entre eles, tenho poucas amigas mulheres. Sempre me senti diferente, sempre tento agradar mais ao próximo do que a mim mesma. Eu tenho modos sutis de movimentos pra me acalmar, sou muito ansiosa, sensível, tenho muita sensibilidade sensorial, tenho um paladar e olfato muito bom, que me possibilitou trabalhar durante alguns anos como barista, fazendo degustações de café, eu virei workholic nessa época. Meu marido sempre fala da minha audição e tenho muitos pontos em que sinto cócegas. Eu sou 8 ou 80, se me interesso muito por algo, eu vejo muito sobre, pesquiso a beça, adoro falar sobre. Eu gosto de ficar mais isolada, desde sempre meu refúgio foi o computador e mesmo que eu estivesse em chamada com alguns amigos, normalmente eu era a pessoa que mais ouvia do que falava e muitas das piadas eu sempre forçava o riso, mas eu não entendia a brincadeira. Eu sempre fui taxada de diferente, de preguiçosa ou mandona. Meu pai esses dias falou que qualquer coisa que ele reclame eu já tenho crise de ansiedade, já ouvi no trabalho que eu sou uma pessoal muito sensível ou frágil por ouvir uma reclamação sobre algo se errado, mas eu nem sabia o que estava fazendo de errado. Sobre a questão de imitação, eu facilmente pego manias dos outros a minha volta, modo de falar, de agir e normalmente é involuntário, acabo brincando algumas vezes de imitar essas pessoas. Eu desenho e tenho muito interesse em várias áreas artísticas, desenhar pra mim é um ótimo refúgio também. Sobre me mascarar, eu tive um episódio de shutdown em 2018 que me desencadeou eu quadro depressivo e de quase suicídio e um mais brando em 2021 e ainda estou em tratamento psicológico e psiquiátrico. Eu sinto receio e vergonha de entrar sobre esse assunto de autismo com minha psicóloga, por ser adulta, por ter adquirido uma habilidade de fala, não que eu goste muito dela, muitas vezes prefiro o silêncio e detesto a obrigação de ter que conversar. Eu tenho assistido vídeos falando sobre o tema e tentado me conformar e encontrar um conforto.
Eu tenho esses e muitos outros sinais, e oque mais me deixou impressionada foi a questão da comunicação, eu sou uma ótima escritora e meus professores sempre me elogiam muito, mas minha mãe não entende como eu não gosto de responder as pessoas e mesmo assim eu escreve tão bem. eu nunca fui em uma consulta ou procurar mais a fundo, eu sou uma adolescente de 14 anos e comecei a buscar mais sobre, não para me diagnosticar em casa, mas sim porque o acompanhamento da escola pediu para me levar em um neurologista (eu escutei eles falarem com a minha mãe) , mas até hoje minha mãe não levou, ela costuma dizer que eu sou "normal" mesmo ela sendo auxiliar de autistas e tudo mais, sabendo a dificuldade que essas pessoas têm e que não é ela quem pode dizer que tem ou não o tea, mas mesmo assim ela não me leva, e com isso eu comecei a não querer ir, pois tenho medo de ser diagnosticada, e a cada vídeo que eu vejo seu eu percebo que muitos dos meus "problemas" se encaixam aqui.
acabei de receber o diagnóstico de autismo , também tenho um filho autista de 5 anos. e eu sempre imitei os comportamentos das pessoas nos lugares , pq eu nunca sabia o que fazer , até hoje me dou bem melhor com homens , tento me enquadrar na vaidade feminina , mas isso me deixa extremamente exausta , até meus banhos são rápidos e objetivo. sempre me peguei imaginando porque eu não me sentia bem em viver com as pessoas , me sentia diferente , eu nunca entendia pq eu sempre estava cansada , mesmo sem fazer esforço físicos , enfim , mesmo a psiquiatra dizendo que sou autista , ainda me pego duvidando do laudo 😅😂
Seja bem-vinda à comunidade,Leiliane! Muito obrigada por compartilhar um pouco da sua história! Acho que não precisamos mais duvidar do parecer médico,né?! 🧠✨♾️✨💕 Grande abraço
Pesquisei muito sobre o TEA em mulheres, me identifico bastante com as características. Fico pensando, na dúvida "Será que sou autista?" Vou sanar essa dúvida com um profissional.
eu estou procurando saber mais sobre autismo pois tive suspeitas quando comecei a montar que sou extremamente sensível a sons e luzes fortes, quando eu era mais nova vinha a desculpa de que "criança é assim mesmo", mas conforme fui crescendo isso foi mudando pois essas desculpas não cabiam mais a mim. procurei um primeiro vídeo e não me identifiquei tanto, sentia que tinha muitos poréns nas situações sitadas e questionei se deveria continuar pensando sobre, então vi um depoimento de uma influenciar autista que disse ter muitas diferenças entre autismo em mulheres e homens e chega ser impressionante o quanto me senti representada com esse vídeo, cada tópico que foi sendo ditado vieram inúmeras situações na minha mente em que eu nem me lembrava que existiam, foi uma experiência unica
Tenho 38 e recebi meu diagnóstico aos 35. Não foi nada fácil pra mim, pois sofri demais desde minha infância, eu sabia e minha família também sabia que tinha algo errado comigo em diversos aspectos, mas nunca souberam exatamente o que poderia ser. Então quem levantou tal questionamento sobre autismo foi a minha irmã. Então eu fui pesquisando sobre, até ir atrás de psicólogo e psiquiatra. Tanto a psicóloga quanto a psiquiatra deram o mesmo diagnóstico.
Nossa... Esse vídeo caiu no meu colo de surpresa enquanto estava pesquisando sobre autismo e estou chocada que tudo fez sentido para mim. Não tenho diagnóstico de TEA, mas senti que você estava me descrevendo.
Nossa Dra me descreveu em cada um, fui diagnosticada com autismo e tdah com 36 anos e muita coisa passou a fazer sentido, comecei a me entender e a me respeitar, pq sempre me senti esquisita e diferente.. o problema do tdah junto é q ele mascara muito mais o autismo, pq como somos agitados, impulsivos, falantes e ate mais sociais.. acaba que apaga o autismo como se um n fosse dependente do outro
Que vídeo maravilhoso! Eu tenho alguns traços de autismo, mas ainda não tive prioridade de abordar na terapia. Acho que já me aceitei como sou e gosto de ser assim. Se eu estiver à espera de algo fico falando países, estados, cidades e suas respectivas capitais; eu entendo de tudo um pouco porque sou extremamente curiosa; tenho supermemória; tenho hiperfoco em determinadas matérias e fico obcecada até ter propriedade sobre. Detesto toque físico, são poucas as pessoas que permito. Amo ficar sozinha. E assisto Chaves todos os dias desde a infância, repito todas as falas de todos os episódios. Me odiei por muito tempo, por ser tão esquisita. Hoje me sinto tão única e percebo que é o espectro que me faz assim. Não é fácil mas é muito melhor quando a gente se aceita.
Essa mulher merecia um prêmio em Hollywood por ser uma excelente profissional eu tenho uma irmã problemática e ela sim caixa totalmente nas descrições que essa maravilhosa terapeuta diz nesse vídeo
@@anazanquettaa olha querida problemática uma pessoa que não se pode confiar, ela usa o litro enteiro de amaciante, depois diz que não usa amaciante, engana,mente, o tempo todo, desde criança roubava, além de ser altista,demorei 25 anos pra descobrir que possui o transtorno de sociopatia, , não tem noção do que certo ou errado, coloca a caixa enteira de sabão em pó na maquina, se isso não é problemático então é o que?
@@anazanquettaa eu já fui chamada de ovelha negra da família. Por não me encaixar como uma pessoa "normal". Chorei tanto😪🥺. Mais hj sei pq sou assim, as vezes me sinto normal, as vezes me sinto desconectada do mundo.
Nossa! Acabei de conhecer seu canal e me inscrevi! Tenho 75 anos, viuva, moro sozinha e adoro! Muito criticada pela família por nao gostar de festas e muita gente! Agora aos 45 minutos do segundo tempo, fazer o quê!? Sou feliz assim, familia que se trate 😂😂😂😂😂😂❤❤❤❤❤
Eu acabei de ouvir alguns traços em mim. Sempre fui chamada de diferente e estranha na escola. Sempre gostei de ficar mais isolada, era extremamente calada, nunca gostei de fazer trabalhos em grupo, e quando eu era obrigada a fazer em grupo eu preferia fazer tudo sozinha, e colocar o nome deles, só pra não precisar ter contato com ninguém. Na adolescência foi uma fase difícil pra mim, pq comecei a tentar me encaixar em grupos de meninas, mas não conseguia manter uma conversa ou iniciar as conversas, então ficava igual uma planta, e houve uma época que me sentia melhor, andar no meio dos meninos. Comecei a trabalhar cedo e aí que fiquei perdida, pq eu não gosto de socializar até hoje é minha maior dificuldade, mas tento, me cobro, pois meu trabalho exige isso, mas tem hora que me fecho, choro me canso, pq isso é muito pesado pra mim.
Minha namorada nunca foi diagnosticada, porém ela tem todas essas características. Eu não sabia que isso poderia ser características de alguém com autismo e, até então, algumas dessas coisas me incomodava, como o fato dela ter mais afinidade com amigos do sexo masculino, e tbm o fato dela não ser tão vaidosa (saltos, brincos, etc), claro que eu sempre falei com carinho com relação a essas coisas, porém agora que eu sei oq pode ser, como eu posso lidar com isso e ajudá-la sem ofender ou fazê-la se sentir pior...?
mano, nao ser vaidosa, usar "salto e brincos" e ter mais amigos homens, parece q vc é inseguro mesmo, qual a porra do problema de nao usar saltos e brincos? deixa ela usar o que quiser eu em
Fiquei curiosa, você veio parar nesse vídeo pq suspeitou que ela fosse autista e quis se informar? Veja, obter esse diagnóstico, honestamente, vai trazer um grande alívio, pq traz uma explicação lógica para quem antes se sentia desencaixada. Você pode mostrar esse vídeo e perguntar se ela se identifica e perguntar diretamente se tem alguma forma de agir que pode fazer bem para ela. Pergunte, dialogue, e sugiro também escutar o episódio sobre diálogo entre casais do cartas de um Terapeuta, acho que é o episódio 5, o título é mais ou menos assim: é possível aprender a conversar. É maravilhoso, já ouvi 3 vezes. E bom, se você a ama, esteja ao lado dela e seja uma boa companhia.
Vc pode começar respeitando o fato dela não gostar de usar saltos ou brincos. Eu por exemplo não uso salto, nem brinco. Isso diz mais sobre vc e a sociedade do que sobre ela
Sempre tive traços bem visíveis de autismo, mas nunca fui vista ou entendida. Desde a infância eu não interagia socialmente, tinha aversão ao toque físico, barulho, seletividade alimentar, não olhava nos olhos, entendia tudo literalmente, não tinha amigos, minhas brincadeiras eram extremamente repetitivas e sempre fui bastante ingênua. Na adolescência comecei a esconder esses sinais, a imitar as meninas da minha idade, a olhar nos olhos, mas mesmo assim continuei excluída, sem amigos e namorados, então tive ansiedade, depois depressão e nenhum psiquiatra ou psicólogo percebeu, só me medicavam. Depois de 10 anos de sofrimento, automutilação, compulsão alimentar, isolamento eu fui finalmente diagnósticada com autismo pelo meu novo psiquiatra e chorei por finalmente ser compreendida. Estou usando uma medicação mais apropriada e agora me sinto melhor comigo mesma, pois não preciso mais fingir o tempo inteiro, posso ser eu mesma. ❤
Impressionada com as características! Uma observação legal : Matriz da empresa onde trabalho são do RS, e capaz! Realmente presto muita atenção nas expressões!
Me identifiquei com 2 traços apenas destes apresentados. Gosto muito do individualismo, detesto olhar nos olhos das pessoas, tenho pouquíssimos amigos, demorei desenvolver uma comunicação efetiva com outras pessoas. Até hoje tenho que buscar formas corretas de se expressar e como dizer um contexto, como começar um assunto etc. Eu tive que me adaptar para não ficar totalmente isolada. Sou muito tímida, mas procuro disfarçar essa timidez. Mas nunca procurei ajuda de um especialista, não tenho certeza de um diagnóstico. O autismo como qualquer outro tipo de transtorno deve ser muito bem analisado por um bom profissional, e ainda não dá para saber em poucas seções. Mas com hoje eu vivo bem com minhas limitações, não preciso me preocupar tanto com um diagnóstico.
Adorei o espelhamento. Eu sou essa pessoa que imita qualquer sotaque imediatamente depois que ouve... Hehe. Acho que eu seria boa atriz. Sou super comunicativa, já escrevi peças de teatro e já fiz oficinas também. Mas eu achei que o grupo mexia muito com as feridas pessoais da galera e por isso deixei pra lá.
Que trabalho maravilhoso, Lygia! :) As sutilezas que você observa e destaca passam despercebidas pela grande maioria dos profissionais. Acho incrível a sua didática. Com você, os temas mais difíceis se tornam fáceis, compreensíveis e divertidos. A fala recheada de exemplos favorece a fixação do aprendizado e me faz ansiar pela próximo vídeo.
Ser timido ao extremo e ser autista?nao olhar nos olhos das pessoas,se sentir incomodada com a proximidade de quem fala mto perto de vc,te olha fixamente enquanto fala ,eu sou assim,me sinto mal tenho taquicadia,fico ruborizada,desconcertada,querendo fugir daquela sitacao,mtas vezes evito pessoas e lugares cheios,ando sempre sozinha e prefiro ficar em casa ,n gosto q me toquem pois me arrepio e isso me da.vergonha ,acho q.a.pessoa pensa mal de mim e.tbemgesticulo ou me balanco qdofalo,numa situacao qme deixa nervosa(a falta de acentos nas palavras e uma falha do teclado mesmo)
Com absoluta certeza, eu me encaixo em todos os tópicos citados. Comecei agora a terapia pra tratar o TDAH que descobri há 2 anos. Como faço pra sugerir uma avaliação pra TEA pra minha terapeuta? Se eu desconfio que sou TEA, qual é o próximo passo?
Na oitava série fiz um trabalho enorme sozinha, levei a equipe mas costas, sobre a guerra do Kosovo. Na hora de apresentar eu não conseguia nem abrir a boca, a professora me mandou sentar e eu levei zero no trabalho que fiz sozinha levando a equipe inteira nas costas. Depois minha mãe foi exigir uma prova pra substituir a nota pois ela foi testemunha de todo meu empenho naquele trabalho da escola. Não liguei de fazer tudo sozinha, mas como o lado social é bem prejudicado, que chego a passar mal de ter que falar em público, acho que essa liderança é parcial
Procurei fazer uma terapia psicológica
Nossa que injusto! Sei bem como é ver os outros se valendo do nosso esforço...
Sempre odiei trabalho em grupo
@@memecris9870 com filho pra criar e grana curta terapia pra mim é D'us, mais pra frente invisto em mim.
Eu também era assim na escola !!!
Pra ser sincera, amei poder ficar isolada em casa e estudar física durante a pandemia, sem visitas, sem interrupções, sem compromissos, sem obrigações e sem ter que me arrumar para estar apresentável aos eu olhos dos outros. Me senti eu mesma. Aquela era eu!
MDSSS SIIIM!!!!
Enquanto todo mundo da minha escola odiou a aula online devido a diversos fatores como a questão da distração e tals, e a falta de contato social, eu amei TANTO!!!!!
Porque olha:
- Não poder sair de casa (eu adoro ficar em casa)
- Não ter tantas distrações e estímulos sensoriais (porque não fica tantas pessoas conversando e gritando)
- Estou na minha zona de conforto (tô em casa, pra quê pedir melhor??)
- Consigo me organizar melhor
- Não preciso ter que conviver com pessoas que eu não acho necessário haver interação social
- Conclusão:
Aula online = tudo de bom
Eu também!!!
Eu toda! Eu fico com vergonha de falar pras pessoas que o isolamento na pandemia foi maravilhoso pra mim, porque sei que muita gente sofreu horrores tendo que ficar trancado, mas foi o melhor período da minha vida. (Mas regredi em algumas questões sociais, alguma habilidades foram perdidas)
Meu. Deus. Que alívio ler isso de alguém que não eu
Eu também!! Tirando o medo de contrair covid quando ia no supermercado ou precisava encontrar pessoas, incluindo meu filho, neta e nora, poder ser eu e ocupar meu tempo aprendendo a plantar, por exemplo, foi muito maravilhoso!
Agora estou na missão de filtrar tudo isso de forma funcional, sobretudo depois de me descobrir autista. Redesenhando meu trabalho (sou arquiteta Autônoma), minha apresentação (roupas, maquiagem) e até filtrando com quem eu gosto de estar. Está sendo uma revolução que às vezes me leva ao caos. Mas é um caos produtivo!
1. Falta de traquejo com os homens (dificuldade em paquerar e em detectar homens perigosos, o que resulta em maior probabilidade de sofrer violência), 2. Ansiedade para mascarar as suas dificuldades (camuflagem), 3. Síndrome do impostor (finge ser boazinha pra agradar), 4. Autogaslighting (nega as próprias necessidades), 5.liderança (faz isso pra não precisar jogar conversa fora nem participar de fofocas) e acaba ficando com fama de mandona e workaholic, 6. Imitação (espelhamento dos gestos de outras pessoas, até de sotaques por exemplo), 7. Estereotipias secretas, discretas (morder lábios, roer unhas, ficar piscando, enrolar cabelos), 8. Comunicar-se melhor pela escrita do que ao vivo (a própria voz dela pode ser uma distração), 9. Ter mais amigos homens do que amigas mulheres, já perto das amigas as diferenças aparecem mais (se sente julgada entre mulheres), 10. Ser sensível (sensibilidade emocional e alimentar).
OBS: acredito que para ter um diagnóstico correto, só mesmo indo a um bom especialista, meninas, já que TH-cam não substitui psicólogo. Acredito que algumas pessoas podem até ter essas características por timidez e fatores culturais, tipo de educação que recebeu etc. Mas o resumo do vídeo está aí!
Não me identifiquei com nenhum, ao contrário do q eu imaginei.
Só o item 1, a ingenuidade.
Tô ferrada
Tenho todos esses sintomas
nossa. obrigada. tava enrolando demais no video.
Sou assim
Sou ingênua demais, fui manipulada demais, e pra ajudar qdo eu "corto " é definitivo, posso ate falar com a pessoa, mas dentro de mim está morto/a. Realmente ja camuflei muito, porém hj em dia sou o que sou. Não quero ser a "bonitinha" pros outros. Eu executava todas as tarefas do meu grupo escolar, só pra ninguém ficar debatendo comigo. Detesto fofoquinha. Aff e TB não suporto papo furado. E pego sotaque com facilidade. Infelizmente tudo que vc falou é isso mesmo, principalmente o dom de me comunicar por escrita. E tenho muita sensibilidade emocional. Tb tenhoTDAH viu
Na adolescência eu era diferente, não gostava de grupos e não confiava em ninguém , meu irmão caçula me chamava de doida, já adulta, líder em uma empresa ,a única colega que confiava me disse que era muito inteligente e diferente ,porque gosto de tecnologia, mexo no meu carro, ando de moto até hoje, inclusive só habilitada carro e moto.Anos se passaram essa colega teve um filho e diagnosticado com autismo severo, me repete a mesma coisa ,que sou inteligente demais.Tenho 54 anos, sofri retaliações e rejeição de todo tipo na minha vida profissional, hoje com 25 anos de INSS já posso aposentar se comprovar autismo leve.Atualmente trabalho como Uber ,pois me encontrei nesse trabalho, não suporto mais aquele clima de empresa com disputas, mimi, fofocas, rasteiras e competição por cargos, colegas falsos e dissimulados, até mesmo pela a minha ingenuidade .Sobrevivi nesse mundo cão das empresas.Foram 17 empresas , sendo que só 2 me senti confortável para ficar período longos, as demais , eu entrava e saia .Comprei casa, vendi, comprei de novo, comprei carro , comprei moto, vendi , perdi , vivi .Tudo sem ajuda de ninguém.Com relacionamento amoroso conturbado no meio disso tudo.Ate aqui Deus me sustentou!
Parabéns pela sua trajetória! 🌷🌷🌷 Deus nos dá forças para continuar.
Me descobri aspie aos 73 anos, eu nunca tinha ouvido falar nessa síndrome. Foi libertador, de repente toda a minha vida fracassada fez sentido. Hoje tenho menos ansiedade, menos medo, mais confiança em viver "escondida", agradecida por viver, simplesmente.
Autismo não é uma síndrome, é um transtorno...
@@haobinsbff, asperger é conhecido como "síndrome de Asperger".
Síndrome de Asperger não existe mais!!!
Quer dizer que não existem mais aspergers? Ou foi classificada de outro jeito?
@@mariateresacassel6102 mudou o nome! Mas muitos medicos ainda usam
Não tenho diagnóstico, mas tenho todos sinais.
Vou dá um exemplo de uma situação que passei. Aos 18 anos fui selecionada para estagiar em uma indústria, e lá fui muito criticada pelo meu jeito, meus superiores achavam que eu era desinteressada e não socializava com as pessoas, porém cumpria com todas as minhas atividades. Nesse passo foram falar com meu pai sobre isso, e esse reclamou comigo, e a solução que encontrei foi observar as pessoas e copiar o comportamento social delas, no fim das contas terminei meu estágio sendo a estagiária perfeita 😅😂
Gosto muito de me isolar e não é só por causa da depressão que estou tratando, e sim por conta do conforto e felicidade que sinto em ficar sozinha pelo menos uma vez no dia.
Ficar sozinha e se entregar a algo que você gosta e te dê o resultado que gosta é bom.
Ficar sozinha sem fazer nada é que pode ser realmente uma depressão, mas consulte um psicólogo e faça uma terapia. Procure o johrei da igreja Messiânica. É gratuito e temos muitas curas.
Acho q vc nao entendeu o ponto ein
.... eoein @@marisagomesluz5185
Tenho praticamente todos;
Esteriótipias "secretas": morder lábios, lingua, unhas. Movimentos de vai e vem "balançar" do corpo ou de pernas e braços, escuta diversas vezes a mesma música, quando estou sozinha ando de um lado para o outro porque sinto que ajuda a clarear os pensamentos. E porque essas coisas me ajudam a anular um pouco o excesso de informações externas que estejam me incomodando, fazendo com que eu foque mais na esteriótipia realizada. E isso me acalma.
Nunca consegui ter amigas mulheres: por não compreender ou não me interessar pelos mesmos assuntos. Tive ao menos 5 amigos homens ao longo da vida e mesmo assim sempre foi difícil manter a amizade. Eu não sabia que era "rude" ignorar uma pessoa caso eu não me interessasse no assunto que ela veio falar comigo, não sabia que as pessoas não sabiam de antemão oque eu estava pensando ou querendo e não sabia que tinha que comunicar isso as pessoas, como oque eu gosto ou desgosto ou sentimentos. Nunca soube oque falar no telefone porque não sei quando devo falar e odeio ter que atender ligações por isso. Conversas banais me confundem, uma vez eu ignorei um homem que pediu informações sobre uma linha de ônibus porque EU NÃO SABIA A RESPOSTA CERTA e ele achou que eu estava sendo rude, me chamou de mal educada, oque piorou a situação porque eu continuava sem saber que fazer naquela situação. Parece fácil pra alguém neurotípico dizer "não sei moço", mas naquela época eu não sabia que essa resposta era "possível".
Sempre fiz trabalhos sozinha ou então se era obrigatório ter um grupo eu era a que "organizava" e "orientava" tudo.
Eu sou muito boa em aprender um sotaque, faço isso no "automático". Se eu estiver com britânicos meu inglês fica como o deles, se estiver com americanos em cerca de duas semanas mudo o sotaque por completo. Se eu for pro norte do país ou para o sul volto pro meu estado como se eu tivesse nascido nesses lugares, as pessoas estranham muito essa característica. Posso imitar gestos com facilidade e também comportamentos e falas pra me "orientar". E só há pouco tempo descobri que isso se chama "espelhamento".
Eu sempre vivo numa rotina, me sinto muito confortável assim e só faço coisas novas se forem previamente estabelecidas, em semanas de antecedência, do contrário eu me sinto muito desconfortável em fazer algo fora da rotina habitual, isso quando quase não tenho oque chamo de "curto-circuito neuronal" ou "mini-crise".
Eu simplesmente não consigo compreender o conceito de "moda". Me visto pelo conforto e o que me deixa sem frio. Eu quero usar sempre as mesmas roupas e minha mãe se irrita. Uma vez eu perguntei porque 'não podíamos comprar várias roupas exatamente iguais para toda a semana" e ela disse que "as outras pessoas se sentem mais confortáveis quando seus semelhantes estão com roupas variadas". Eu não reparo nas roupas de ninguém, e não entendo como isso é importante. Também acho uma coisa sem sentido e irritante ficar escolhendo uma roupa pra vestir que seja "aceitável socialmente" e só mesmo tempo "confortável" pra mim. Eu posso vestir até a roupa do avesso desde que seja confortável e não faço ideia de como as pessoas sabem oque "combina com oque".
Felizmente, é minha mãe que escolhe minhas roupas na maioria das vezes ou me ajuda a escolher, geralmente entramos em atrito constante com relação a isso.
Sempre camuflei todos esses comportamentos muito bem. Mas me faz mal a longo prazo, detesto abraçar, mas abraço. Detesto situações sociais como festa ou confraternização por não saber como agir nelas e minha ansiedade subir muito, mas sempre tento "me encaixar". Não gosto de socializar não porque não goste das pessoas e SIM porque me sinto desconfortável e NUNCA sei oque fazer ou dizer. Isso eleva minha a ansiedade e confunde minha cabeça daí tendo a evitar o máximo que posso.
Não tenho os mesmos interesses que as pessoas a minha volta e geralmente é difícil entender porque devo manter uma conversa cuja qual não tenho interesse, e acho estranho que as pessoas em geral pensem que só porque não tenho os mesmos interesses que elas, não tenho afeto ou sentimentos. É muito fácil para mim apreciar a pessoa, mas não ter os interesses dela, mas nunca sei como comunicar isso e geralmente as pessoas acham que estou sendo indiferente porque para elas afeto e interesses são coisas interligadas. Além de eu demostrar afeto diferente e não gostar muito de afeto físico e gostar de ficar "só" no meu canto na maioria das vezes porque interação social me confunde e me cansa com o excesso de estímulos e variedades de ações possível, contextos sociais não é meu forte e sinto que estou falhando ou fazendo a coisa errada.
As pessoas da minha família dizem que sou "sensível sentimentalmente", mas a realidade é que só fico assim quando tento né "encaixar" por muito tempo e ainda sim as pessoas dizem que estou falhando.
Eu tento muito me "mascarar", mas as pessoas ainda sim acham que sou "esquisita", "antissocial" e "diferente". Isso me deixa muito abalada sentimentalmente porque no fim não sou oque eu quero ser e nem oque exigem que eu seja, creio que isso me deixa depressiva também.
E claro, me expresso melhor escrevendo do que falando. Nunca conseguiria falar isso tudo que escrevi, quando tento me sinto "ridícula" por não suportar os estímulos externos que vem da outra pessoa ou do ambiente. Ter que olhar no olho, me concentrar no meu pensamento e discurso, saber oque fazer com o corpo, a postura, as mãos, o tom da voz e ainda ter que interpretar oque a outra pessoa tá "achando", se está entendendo, se estou me fazendo clara, se a pessoa está entediada, se estou sendo excessivamente prolixa.
Tai outra ponto, posso ficar horas no mesmo assunto.
Quando eu tinha 7/8 anos a escola orientou meus pais a buscarem ajuda especializada com psicólogo ou psiquiatra porque eu aparentemente "não era como as outras crianças". Mas meus pais preferiam negar e dizer que "eu podia fazer tudo oque as outras crianças faziam" e que "não tinha nada de errado comigo", que "era só uma fase que ia passar" e que ajuda profissional "é muito caro e eu não precisava tanto assim". Uma negação constante, é difícil pros pais também imagino aceitar que a criança que tanto esperaram é "diferente".
Enfim, tenho quase certeza de que sou autista. Mas não acho que um diagnóstico vai ser "libertador", porque não vai mudar nada em mim, acredito. E ainda vão me achar estranha como já acham que sou, e com laudo ainda teria que viver com todo o "estigma" que viria com o diagnóstico. Enfim acho que só me ajudaria mesmo na questão da depressão que tenho por ser tão diferente e né frustrar por isso!!
Meu Deus eu me identifiquei com tudo o que você falou, parece que estava me descrevendo. Também padeço dos mesmos problemas. Mas ultimamente tenho pensado muito que seria interessante pelo menos saber a causa de toda essa diferença em relação as outras pessoas. Também tenho meus momentos depressivos e acho que uma terapia iria me ajudar a lidar melhor com isso. Enfim espero que você encontre o equilíbrio, paz.
@@helenaheleno1152 Bem, desejo-lhe o mesmo: equilíbrio e paz!
E é reconfortante saber que não sou a única tão diferente, que há outras como nós por aí.
Eu ainda não sei se procuro assistência por meus próprios motivos individuais, mas se você sente que isso lhe fará bem, faça!!
@khai the neurodivergent ☆ Olá, realmente é complicado. Minha adolescência também foi "estranha" porque se na infância eu já não socializava direito, ficou ainda mais complexo e difícil na adolescência.
No começo eu não entendia nem oque era socializar, tinha pessoas da minha sala que tentavam, mas eu não sabia muita coisa sobre comunicação interpessoal e na maioria das vezes "ignorava" as pessoas por não ter o mesmo interesse, eu não sabia que era "errado" e "rude". E eu não saia com amigos pra lugar nenhum porque eu tinha uma rotina que seguia muito estritamente e eu nunca conseguia compreender as pessoas da minha idade. Na infância sofri bullying, mas na juventude não.
Enfim, cada história é uma história.
Pelo quê você relatou você sofreu por não ter a devida ajuda profissional. Fico contente com o fato de você estar buscando ajuda para você agora, nunca é tarde. Espero que consiga dar fim a essa busca por diagnóstico e já consiga orientação profissional para você.
No meu caso, eu geralmente estou completamente bem com minhas "esquisitices", sei que não socializo bem e não tenho amigos, quase não saio de casa para além de trabalha e médicos. Mas eu não sinto falta de "socialização". É curioso como eu só percebi que sou diferente por conta das comparações com as outras pessoas, do contrário eu poderia facilmente viver no meu "mundo particular" com meus interesses individuais sem nunca notar as outras pessoas.
Eu só fico muito mal quando é exigido que eu seja como os outros, e eu tento, mas isso me estressa e eleva minha ansiedade. Ou quando me comparam com os demais ou acham que sou "estranha". Quando me questionam porque eu não sou como as outras pessoas, não tenho interesse em amigos, nem em festas ou sair (interação com essas coisas me confunde e eu nunca sei oque fazer e minha ansiedade).
Eu gosto de ser como sou, não vejo nada de errado em mim e como sou e nas coisas que gosto, e não sinto vontade de ser como as outras pessoas neurotípicas.
Mas fico triste quanto não me respeitam como eu sou e acham que sou "um problema" que precisa de ajuda, que precisa sair, fazer amigos, ir a festas e gostar das coisas que todos parecem gostar. Daí fico mal e depressiva por ser diferente, porque já tentei ser como as outras pessoas e isso me faz muito mal, daí as esteriótipias e auto-agressão ficam mais em evidência em mim.
Mas hoje em dia eu sei melhor como me manter no controle e consigo aprender aos poucos a socializar quando preciso, vou aprendendo na tentativa e erro.
Agora eu sei que não posso ignorar as pessoas, que as pessoas não sabem de antemão oque eu penso e desejo, que existe "educação e conversa casuais" que geralmente as pessoas gostam e eu tenho que tentar mesmo não entendendo ou não sendo do meu interesse.
Ainda é difícil, me confunde. Eu geralmente só descubro oque fazer e falar depois que a situação já passou e é tarde, mas fica como aprendizado. Minha mãe me ajuda também bastante, ela diz oque e como eu devo falar com as pessoas quando é necessário e preciso, oque é educado na sociedade e na comunicação interpessoal e como devo agir e né comportar em variadas situações sociais e etc...
É difícil pra mim e sinto que falho muito, mas eu não tenho problemas de inteligência, logo consigo aprender essas coisas sociais quando me convém e convém pra situação e outras pessoas.
Eu não sei se sou autista, apesar de desconfiar muito disso, mas certamente não sou neurotípica e geralmente estou muito bem com minha condição.
Estou muito confortável do jeito que sou e um laudo só me ajudaria a me aceitar mais e não ficar depressiva, sem ter a necessidade dos outros dizendo que eu "preciso mudar" e tentar ser "normal" como já ouvi tanto dos mais pais quanto dos outros.
Se eu fizesse as avaliações psicológicas e buscasse ajuda profissional, se realmente constasse Autismo muita coisa ia se concretizar e fazer mais sentido na minha cabeça e para meus familiares. Mas no geral eu já sei, e sei que Autismo não é doença e que não é errado ser como sou, é apenas diferente. A luta por EQUIDADE e por ser tratada com dignidade é que mudaria, porque não faria mais sentido as pessoas fizerem que "tem alguma coisa errada comigo" e que "precisa de ajuda pra ser normal como as outras pessoas".
Mas como eu disse, cada caso é um caso. Como muitas pessoas dizem, as vezes encontrar o diagnóstico certo para nossa angústia é libertador para muitos!!!
Com certeza vc é autista leve. Ter o diagnóstico protege vc por lei e é crime te tratarem com discriminação. Mas tem quem goste de sofrer...
@@cinemidiaz pois é, como falei com a moça antes de você. Um laudo me seria útil, além da questão da depressão, para questões de busca por equidade, dignidade e respeito.
E você trouxe a importância da questão Legal também. Por outro lado, se uma parte fala de melhora na minha saúde mental e qualidade de vida, a outra fala completamente sobre sociedade. Um laudo, seja qual for, transforma as relações cujas quais já estabelecemos (em algumas relações muda para melhor, em outras para pior no sentido da agente perceber que a sociedade ainda precisa de muita reeducação sobre qualquer tipo de transtorno, ou qualquer condição que torne o outro diferente).
Se por um lado estamos sendo assistidos por profissionais e pela lei, por outro lado o estigma social ainda nos trás uma grande "luta".
Eu confesso que a primeira parte é um grande incentivo para busca de diagnóstico, saúde mental e assistência todos precisam de alguma forma na vida. Por outro lado, tem a questão social: TEA não é doença, logo oque muda a partir do diagnóstico é a relação das outras pessoas conosco e não agente.
Considerando que minhas relações interpessoais já são dificultosas, dizer que sou assim porque sou Autista seria libertador pra mim, mas no meu círculo de convivência isso seria suficiente para reforçar todos os pre-conceitos e esteriótipos errôneos que a pessoa tem sobre TEA, consequentemente a relação com as pessoas muda (seja para melhor ou pior dependendo do nosso círculo social).
Eu sei, desejo às vezes passar por uma avaliação. Por outro lado, sei também que eu não seria a única que necessitaria de assistente porque tal laudo exigiria reeducação de praticamente todas as pessoas a minha volta, e nem todas as famílias estão dispostas e compreensivas a tal. São conflitos e lutas que atualmente não estou interessada em enfrentar agora.
Mas talvez em algum momento eu perceba alguma necessidade mais urgente para uma Avaliação, seja por questões pessoais ou interpessoais, e a faça.
Agradeço o apoio, pois certamente está me levando a refletir e considerar melhor meus limites, talvez eu de fato precise de ajuda e não sei avaliar, não sei dizer. Então de qualquer forma agradeço e vou pensar melhor a respeito porque buscar assistência pode me esclarecer melhor sobre se preciso ou não dela ❤️
O fato de eu me expressar melhor na escrita fez eu sempre me destacar em redações kkk sou do time que desconfia 🙃
Eu odeio quando me pedem um favor em cima da hora...e eu tinha que fazer minha rotina... fico irritada....
Somos 2
Estou emocionada aqui, pois caí de paraquedas neste vídeo e ele foi tão esclarecedor para mim. Foram 58 anos, pensando: tem algo errado comigo e não tem solução, porém percebi que sim, tem solução. Obrigada por compartilhar conhecimentos tão preciosos e libertadores. 💖
Sou mais nova mas me sinto do mesmo jeito, sempre achei que era muito fria e diferente das outras pessoas, e é um alívio enorme saber o pq de eu ser assim
Eu também vi por curiosidade. Tenho 60 anos e em público não me sinto a vontade qdo criança me isolava e não gostava de brincar. Depois na adolescência mudei da água para o vinho . Mas mesmo assim meus pais me obrigavam a beijar e abraçar os amigos deles quando iam em casa . Até hj fico estressada com festas e reuniões, não gosto de sorrir toda hora e gosto de sair a francesa dos lugares . Costumam me ver como "antipatica"
Eu tô com 25, mas vivo me questionando, porque não entendia que mascarava muitas coisas e simplesmente não aceitava quem era, porém não fazia ideia de quem era. Sempre senti que algo estava errado comigo, e faz alguns meses que decidi me cuidar de fato e meu esposo me ajuda muito nesse processo!
E nunca será tarde, será libertador. Fico feliz pelo seu relato e é importante saber que muitas estão nesse mesmo barco. ❤️
Eu vejo inúmeras características e me recordo da criança que eu fui e sinto tanto afeto e dó por não ter tido a ajuda, mas feliz por não ter desistido dessa criança.
Como eu.
Esse pensamento de "tem alguma coisa errada comigo" também sempre me acompanhou, desde criança...
essa síndrome do impostor é mt verdadeiro, eu fui no shopping com meus amigos e fiz mt masking mas na época eu nao sabia q era autista, e fui ao banheiro e fiquei pensando em como eu estava sendo falsa e não sendo verdadeira e quase tive uma crise de ansiedade 😅
Eu também já pensei como eu era falsa..,.
eu sentia muito isso, todos os dias (e piorou conforme a adolescência avançou), mas depois dessa pandemia, depois de ter ficado sozinha, parece que pude finalmente ser eu mesma. ainda vivencio isso a cada dia, mas é com menor intensidade, certamente. estou passando por uma avaliação neuropsicológica para diagnosticar um tdah, mas, sinceramente, eu não sei o que será no final.
Nossa, tenho 58 anos e sempre achei que eu era diferente por não gostar das mesmas coisas que os outros. Exemplo: Nunca gostei de visita na minha casa desde criança. Até hoje fico apavorada… não tive muitas amiguinhas para brincarmos juntas. Eu gostava de ficar sozinha e cuidar das minhas bonecas.
Eu surto com seus vídeos. Calma, eu explico!! Tudo o que você fala, me descreve. Mas eu não encontro profissional sensível a isso. Os profissionais "comuns" não entendem nada de autismo. Eu o estudo há 4 anos ( hiperfoco) e ainda faço pós em TEA, sou mãe de autista. Mas que é mais fácil eles me internarem do que me ouvirem porque digo que sou autista. Eu já desisti. Só decidi viver como eu sei preciso. Protegendo minha sensibilidade, evitando coisas e pessoas que me agitam e por aí vai. Um grande beijo e muito obrigada por ser tão incrível!! Amo até o tom da sua voz. Me traz muita calma. Bjsssss
Tenho um irmão autista, que infelizmente nunca recebeu um diagnóstico médico, e nunca foi tratado e compreendido, estou me formando em Medicina e busco vários materiais sobre autismo pra poder ajudar meus pacientes no futuro, pois muitos médicos, talvez a maioria deles não sabem nada sobre o assunto!
Parabéns pela atitude.
Hipnoterapia é excelente
É isso aí!
Boa noite!! Sou diagnosticada como portadora de TDAH , TAG e com alteração de humor, apesar de não ter diagnóstico de TAB, e apresentei muitas dessas características apresentadas no vídeo, e mesmo achando que eu poderia ser autista, meu médico diz que não sou. É possível essas características serem também do TDAH?! Obrigada ❤️
@@fabianadeoliveira1084 olá! Boa tarde, já aviso de antemão que não sou especialista no assunto, mas acredito que possa ser sim causado pelo TDAH. Mas não tenho tanta propriedade no assunto, então lhe aconselho a procurar um especialista na área como o neuropsicólogo ou um neurologista. Os neuropsicólogos são aqueles profissionais que aplicam testes para descobrir algum transtorno ou alguma condição. Desde já, boa sorte no seu diagnóstico!
Me descobri autista adulta. Já perdi emprego por falar a verdade. Na terapia quando não sabia do diagnóstico chorava em todas as sessões pro fato de ter que fingir quem não sou. Era melhor para os outros, mas era extremamente dolorido para mim.
Me identifiquei com alguns pontos, suspeito ser TDAH ou autista. Mas nunca gostei de liderar. E sempre tive dificuldades com amizades femininas, na escola achava elas superficiais demais, mas os meninos caçoavam de mim por eu ser feia, então eu ficava sozinha sempre 🤡
Fui diagnosticada a pouco tempo, tenho 24 anos, e as vezes ainda vem essa sensação de "não ser autista suficiente", principalmente quando me comparo com meu namorado, e agora vendo esse vídeo, simplesmente preenchi todos esses pontos. Simplesmente ótimo o vídeo.
Qual profissional te deu o diagnóstico? Como foi o processo de investigação?
Três questões que me chamaram atenção: identidade secreta, esforço para atender certas demandas sociais e sensibilidade exagerada.
Eu tenho 5 dessas características, principalmente problemas pra me relacionar com mulheres, eu me sinto muito diferente delas, muitas já me falaram que eu tenho algo estranho pro lado ruim, não consigo entender as conversas e elas não entendem o que eu digo. Isso já me causou estresse, mas eu já não ligo mais.
Tenho muitas características, mas não tenho diagnóstico. Minha vida foi imitar as pessoas e aprendo o sotaque muito rápido.
Alimentos, líder pra não ter que discutir, aliás odeio confrontos, não gosto de conversar com quem não me deixa terminar de falar... interromper meu raciocínio me faz passar mal depois... e acho que sou muito diferente das minhas amigas, me sinto mal porque gosto de ficar sozinha... socializo sim( tenho uma família enorme) mesmo se não quero acabo sempre tendo alguém pra conversar... mas tento ficar Sozinha o tempo todo... e se não consigo, vou apé aos lugares, 2 ou 3 kilometros... só pra falar sozinha ou pensar comigo... sem ninguém e desligo o celular...
Eu me reconheço em tudo que vc disse. Também gosto de ir a pé a lugares longe e sozinha pra organizar minhas ideias
Amiga, te entendo. Um abraço!
Sempre me achei diferente de todo mundo, não consigo fazer amigos apesar de falar com todo mundo...socializar é difícil, termino o dia exausta de tanto "ser legal"...apesar de três graduações não consigo dirigir... é como ver o mundo do lado de fora... Recebi o diagnóstico com 40 anos e chorei de tão aliviada! Agora sim sei porque sou assim e me aceito, curto, e consigo levar a vida com mais leveza e menos cobranças...seus vídeos são muito esclarecedores! Vc faz um trabalho ótimo! Devo ter umas 6 características dessas mencionadas e a imitação já rendeu situações bem hilárias.... obrigada por tudo!
Quando eu era criança e até hoje em dia, sempre me perturbou barulhos muito altos, como fogos de artifícios... Eu sempre ia pro banheiro, porque ficava apavorada, tapava os ouvidos, chorava e meus pais me levavam para o banheiro nos eventos, pra não ouvir. E o barulho específico de balões sendo estourados, o que era muito comum crianças da minha idade fazerem, estourarem balões na escola, em festas, casamentos, me deixava com muito medo. Eu me encolhia e tapava os ouvidos, às vezes quando estava perto de meus amigos fingia que não incomodava, mas era tão difícil. E então, eu sempre fui muito organizada também, e idealista. Gosto de fazer tudo o que faço muito bem feito.
Eu tenho 38 anos e até hoje eu tapo os ouvidos com algodão no dia de ano novo, quando balões estourava eu chorava, o ronco do meu pai me faz chorar por ser muito alto, amo cachorros mas odeio latidos
10/10 😅 Sensibilidade aos alimentos, amizades masculinas, masking, absorção de sotaques e gestos, “frieza” nos relacionamentos (objetividade rs), aspecto forte de liderança, etc. Muito mais legal conversar sobre matemática, estatística, futebol e cinema do que falar de sentimentos. Mas sei que é algo que preciso desenvolver. Muito obrigada, dra! Seus vídeos são luz 🥰
Gosto de política, ciências, economia e preservação ambiental
Me identifiquei com TODOS os sintomas, já alinhei com meu psicólogo para conversar sobre, porque realmente, é muito difícil para mim viver em sociedade, e me encaixar, me mascaro tanto quando estou com outras pessoas, que ultimamente nem sei mais que sou eu, e quem é a Juliana que usa a máscara todos os dias para trabalhar. Tanto que trabalhar está sendo sufocante, não sinto prazer nenhum, até por ter que estar a todo momento interagindo com pessoas com o sorriso falso no rosto e buscando assunto para conversar, (Trabalho com o público, na área da beleza) Trabalhar com isso era um sonho para mim, mas agora que comecei a entender como isso funciona, quero correr.
Eu tô percebendo agora que eu finjo ser boazinha, mas só no ambiente de trabalho e com pessoas novas, se eu for eu eu sou odiada
Eu tbm
Sim e isso é muito complicado, constantemente sou grosseira sem perceber.Hajo sempre tentando ser igual aos demais pq se não ninguém gosta de mim
Nossa acho tb sou assim
Exatamente! Sofro muito com isso
Acho q todo mundo é um pouco assim 😊
A maior alegria da minha vida foi descobrir meu autismo. De uma profunda dor que sentia por me considerar grosseira e egocêntrica, sem autodomínio, passei à liberdade de me amar deste jeito tão único e simples (no meu ponto de vista 😊) de ser!!! ❤
Caramba adorei saber a característica de liderança. Realmente não suporto fofoca, conversinha jogada fora. Sou muito objetiva e gosto de resolver tudo.
Nila. Tb
Ai meu Deus, pelo visto também sou assim , muita gente me odeia pois não sou nada sociável.
Tbm sou assim...
Idem
Autista costuma ser pragmático.
Eu tenho um filho de 9 anos que com 2 anos e meio foi diagnosticado com autismo, e por eu aprender sobre autismo ao longo desses anos para entender e ajudar ele melhor esse vídeo me ajudou a me entender , passou um filme da minha vida enquanto assistia esse vídeo , entendi muitas coisas,da minha infância e minha adolescência e na minha vida adulta um exemplo "ouço do meu marido, que sou uma pedra de gelo " embora na minha mente eu romantize tudo . Tem momento que sou extremamente carinhosa e em outro não quero conta. E tá tudo bem.
Mas esse vídeo me ajudou a me entender melhor até , no meu passado ,quando adolescente eu escrevia muito a noite ,nas madrugadas da vida e sempre acendia uma vela perto de mim e escrevia tudo o que sentia no momento depois eu lia. E depois queimava mas isso me fazia sentir bem , era como um ritual que eu fazia para enfrentar o dia seguinte na escola .
Mas enfim sobrevivi, e hoje depois desse vídeo me entendo melhor. Amei sua explicação.
Comecei ontem a realizar uma avaliação neuropsicológica para saber se sou uma pessoa autista, o mais louco de tudo é que quero um diagnóstico positivo, porque finalmente me sentirei normal porque nasci assim, agora se não der nem TDHA ou TEA, não sei como vou me sentir, tenho a impressão que ainda vou continuar a me sentir estranha se não estiver dentro das duas condições.
Sinto o mesmo!
Teve seu diagnóstico?
@@Jessica-iu6le ainda estou em avaliação
Estou no mesmo barco
Eu também!! Pensei que era só eu. É angustiante.
Não sei se sou autista, mas desconfio muito! Também desconfio de ter TDAH. Às vezes sou muito lenta para fazer algumas atividades e acho que isso irá me prejudicar no futuro quando eu estiver trabalhando... preciso fazer terapias! Eu também penso muito. É como se o meu cérebro estivesse a mil e o meu corpo, as pessoas, os ambientes estivessem bem devagar... por eu pensar rápido demais, meu corpo cansa, ai fico lenta... vou procurar ajuda.
Me descreveu totalmente. Agora entendo pq passei por várias situações na minha vida. E as pessoas sempre me olharam de forma estranha.
Meu esposo e eu desconfiamos que eu tenha o Espectro Autismo. Após fazer psicologia e conhecer um pouco o Espectro, comecei a desconfiar. Depois desse vídeo, eu realmente fiquei pasma. Você trouxe aspectos que eu não vejo ninguém abordando, nem mesmo na literatura.
Eu realmente me expresso melhor escrevendo. Falo isso direto com meu esposo. Escrevi um livro e estou no processo para publicação (um dia sai 😅). Imitar os outros (espelhamento) foi um baque pra mim, porque sempre me questionei porque faço isso de maneira involuntária e não é pouco não. "Pedra de gelo", dificuldade com toque, "mulher maravilha", síndrome do impostor, sensibilidade, ingenuidade, já passei por cada coisa, que sei que Deus me protegeu.. ...e tantas outras coisas.
Estamos nos preparando financeiramente para uma avaliação neuropsicológica. Comecei agora uma pós em neuropsicologia e também pretendo fazer um curso ABA, para atender pessoas neste Espectro. Infelizmente na faculdade não tive um aprofundamento no Espectro Autismo, então vou atrás por conta própria.
Obrigada ♥️
Impressionante, parece que você está falando de mim
Sempre fui chamada de geladeira e grossa, mas apenas era sincera, nao gosto de abraços e muito cobram isso é ruim, pq vc te que ser igual aos outros. Na academia aprendi a ir nos horários de pouco fluxo e nao consigo conversar com todos .
Lygia você é luz ...Eu não tenho os diagnósticos, mas tenho todos esses traços....E tbm tenho quase todos os traços de TDAH e Borderline....
Espero um dia conseguir o diagnóstico, minha vida toda é uma confusão que só, não aguento muito tempo nos empregos, discuto com muita gente, me irrito com facilidade, e fico exausta quando tenho que trabalhar com atendimento.....Todo mundo pensa que sou antissocial....Não gosto de sair de casa, ir à festas e lugares cheio de gente e barulho é uma tortura, não me encontro em nenhum grupo desde a infância, tenho pouquíssimos amigos,mas nos trabalhos, sofri bullying na infância,e em alguns trabalhos faziam piadinhas pelo meu jeito....Só bem ingênua, não consigo identificar maldades nas pessoas, já cai em golpes,e tive alguns relacionamentos super tóxicos.....
Agora já adulta, tenho muitas crises de ansiedade e depressão e doenças autoimunes, o que mais tem feito eu desistir dos empregos...
Me expresso melhor escrevendo, sempre preferi fazer trabalhos sozinha do que em grupo, quando eu entendia e gostava do assunto principalmente....
Obrigada Lygia 🌸✨️
Deus te abençoe 🌻❤
Minha mãe trabalha num centro infantil (creche) e ela estuda muito sobre autismo e já ajudou vários pais a procurarem acompanhamento pras suas crianças. Há um tempo atrás ela levantou o questionamento q eu pudesse ter algum grau de autismo, eu falei q não pq sou bipolar e tbm tenho transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo, inclusive a psicóloga q eu fiz terapia por 2 anos e pouco tbm atende crianças autistas pelo município, então achei pouco provável q ela n fosse perceber os sinais. Agr depois desse vídeo fiquei em dúvida, me identifiquei com muitas coisas q fazia na infância e sigo até hj fazendo. Sempre fui tachada de mandona e briguenta, sempre me senti melhor brincando com meninos, hj só tenho uma amiga mulher, qqr barulho alto me incomoda, n consigo dormir se n tiver puro silêncio, até os cachorros dos vizinhos atrapalham meu sono. Faço faculdade de letras pq amo lidar com textos, muitas vezes na terapia eu escrevia o q queria falar pra psicóloga pra não esquecer e falei q meu trabalho dos sonhos seria home office só pra n ter q lidar com pessoas kkk sei lá, esse vídeo me deu muito o q pensar
Definitivamente não sou autista.
Mas ainda assim me sinto beeem fora de contexto.
Vou pesquisar mais...
Obrigada.
Pois é, eu tb não. Vemos muitos falando de autismo e tdah... mas tem tantas outras variáveis sociais de neurodivergentes. Não somos todos iguais, mesmo que uma ou outra característica pareça semelhante.
Vc sente isso porque é obrigada a viver nesse mundo, sendo que não pertence à ele.....Assim sendo, somos peixe fora d',água..... Isso é motivo de alegria.....pq este mundo jaz no maligno., e o mundo só ama o que pertence à ele.....
@@gtp1164 não acho que o mundo seja mau, só que as pessoas que estão aqui se sentem inseguras e por isso querem se proteger sendo egoístas e cruéis. Mas acho que todos temos uma alma bonita, mas que não deixamos que vejam, pois temos medo que doa. No final, acaba que esconder este nosso lado é muito difícil pra muitos de nós, e esconder um lado acaba revelando outros. Se nós fossemos completamente sinceros sobre os nossos sentimentos e jeito de ser(o que é difícil até para nós mesmos), não seria tão difícil ser diferente, porque no fundo ninguém se importa se somos diferentes, só tem medo de não nos entender, ou seja, tem medo de não se encaixar conosco. No fundo, ninguém pertence a lugar nenhum, só que alguns se adaptam melhor ao ambiente em que estão inseridos, e outros de nós, demos o azar, ou sorte, de não sermos parte destes.
- Nossa, eu nas redes, ou no chat do trabalho (que é remoto) posso me empolgar e escrever textos enormes, ainda mais se for em comunidades com temas do meu interesse, e percebo que os outros entendem bem o que expresso, ou até se identificam. Em pessoa pareço a pessoa mais calada do mundo, sou a que escuta mais e faz comentários curtos, a menos que seja algo de muito interesse e eu queira falar com detalhes (mas, nem sempre consigo falar até o final, não sei se é o meu jeito de expressar ou as pessoas não tem interesse -mesmo sem falar demais-, os outros tendem a acabar cortando e retornando o domínio da fala pra eles).
- Sobre ser mais vulnerável a narcisistas... Cresci numa família tóxica/narcisista, já saí com pessoas assim, no momento da raiva, que recém aconteceu, consigo identificar muitas vezes o abuso, mas têm outros momentos que eu ainda não tenho consciência de que era algo realmente abusivo
- Com os idiomas, tenho muita facilidade em imitar sotaques. Sou colombiana, e aprendi português com a minha mãe (BR), quando vim morar em São Paulo, em pouco tempo já peguei o sotaque local, que muitas pessoas demoravam pra perceber que eu não nasci em SP. - Agora estou aprendendo coreano, e estou pegando o jeito "fofo" das meninas nos k-dramas. Quando falo palavras em coreano para o microfone do tradutor, ele digita a maioria das palavras ou frases bem. Mas, se um sotaque não me chama tanto a atenção, não vou ser capaz de imitar bem, a menos que eu passe um tempo no lugar ou com pessoas que falem assim.
- Liderança para mim é algo ambíguo, prefiro manter um baixo perfil, mas não gosto de me sentir subordinada. Quando estou num projeto e melhoro as minhas habilidades, tento influenciar de algum jeito com palavras chaves e objetivas. Na minha área, vejo que quem é líder precisa ter boa comunicação em grupo e de maneira constante; eu não me enquadro, sou mais textual e pontual, ou comunico as coisas através dos memes ou coisas criativas.
Acho que me identifico com os dez ítens da lista.
Seja bem-vinda à comunidade, Larissa!
Percebi mesmo que você gosta de escrever e, por sinal, escreve super bem!
고맙습니다
🧠✨♾✨🌈
Sempre tive facilidade com idiomas! (Inclusive adoro aprender idiomas). Não tenho o costume de imitar os sotaques das outras pessoas e na maior parte do tempo falo com o meu sotaque mesmo (interior de sp), mas sei fazer sotaque britânico, kkkk. Quanto à liderança, também não me considero boa, justamente pelos pontos que você mencionou. Se eu tivesse que liderar alguma coisa, provavelmente mandaria listinhas de tarefas por WhatsApp, pois sou boa em planejar e em organizar (mas não em executar, claro).
Gente, eu sou autista diagnosticada aos 25 anos de idade. Vim dizer às pessoas q estao preocupadas q essas características foram elencadas de acordo com vivência com pessoas autistas. Muitas delas são resultado do encontro de nossas características (DSM V- padrões restritivos e significativos deficits sociais) com uma vivência em sociedade patriarcal.
Ou seja, nao significa que vc seja autista por possuir caracteristicas parecidas, pq parte delas pode ter vindo da sua socialização como mulher. Isso não torna o video menos importante, ele me ajudou a me conhecer melhor.
O autismo é um tipo de deficiência oculta. Não tem cura, não é uma doença. O cérebro da pessoa autista é formado de outra forma, nosso sistema nervoso inflama com facilidade e por isso vivemos com dores físicas.
Porem, quero dizer que o diagnóstico é feito a partir do DSM-V, para ter diagnóstico vc precisa passar por esse crivo. Existem conteudos sobre o DSM-V online que vcs podem buscar, mas o mais importante é buscar profissionais que tenham experiencia com autismo em mulheres/pessoas trans.
Qual profissional fechou o diagnóstico?
@@antonietajesus4424 psiquiatra
Amei o video ! Tenho um filho autista e outro TDAH e acabei mergulhando nesse universo , vendo esse vídeo confirmei as minhas suspeitas , também sou !
Fui uma criança muito boba, sem maldade, tímida e muito medrosa, me destacava na escola com uma inteligência e foco apurados .
Não tenho muita vaidade , maquiagem e outras coisas do mundo feminino não me apetecem ! Meu hiper foco são cheiros , amo perfumes, estudo e sei identificar muito bem . Não gosto de locais com multidão , não gosto de shoppings , praça de alimentação me deixa louca , muita gente falando ao mesmo tempo me dá uma agonia , as vezes nem consigo comer! Tenho sensibilidade a barulhos , normalmente sons despercebidos me incomodam , como o barulho do filtro elétrico da casa da minha mãe e aparelho de Wi-Fi aqui de casa , as vezes preciso desligar , pois me incomoda tanto que não consigo concentrar em fazer nada, causando transtornos com os demais membros da casa.
Um fato até engraçado : quando era solteira meu irmão comprou um aparelho elétrico que emitia som para matar mosquito , pois bem ninguém ouvia só eu , não conseguia dormir com aquele zumbido e era uma briga , as vezes ele esperava eu dormir para colocar o aparelho na tomada, mas eu acordava e achava mesmo ele escondendo em tomadas não muito óbvias .
Agradeço pelo seus esclarecimentos .
Que interessante, vi o vídeo e achei muitas coisas que sempre vi em mim sendo descritas. Tenho tb um filho TDAH e um com espectro autista (TANV) TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM NÃO VERBAL. Sinto que hoje caiu minha ficha e minha vida começou a ter mais sentido. Tenho um misto de felicidade e alívio que nunca havia experimentado!!!! Gratidão!!!!!
O bom de fazer um canal para autistas é que suas horas de visualização nunca param de subir né, eu mesmo já assisti alguns de seus vídeos pelo menos 5 vezes cada kkkkkkk maravilhosa, descobri meu autismo e mandei pro meu pai, ele se identificou, agr já sabemos de onde vem hahaha. Amei demais seu canal, parabéns! 🌻
Tenho 53 anos e desconfio que sou autista. Tenho dificuldade com algumas texturas, por isso alguns alimentos não consigo engolir. Não reconheço pessoas, às vezes até vou saber que já vi, mas não sou capaz de lembrar de onde a conheço e nem associar o nome à pessoa. O Tic tac do relógio e ou pessoas comendo perto de mim causam um incômodo tão grande que tenho que sair de perto. Nunca consegui conversar olhando nos olhos das pessoas. À medida que fui envelhecendo fui aprendendo a disfarçar. Olho pelo menos uns dois segundos e desvio rapidamente o olhar. Não imito sotaques, mas imito letra. É involuntário, quando percebo estou escrevendo e até pegando na caneta igual à pessoa que trabalha perto de mim. Escrever sempre é melhor que falar. Consegui parar de comer as unhas com muito esforço mas ainda levo os dedos à boca, enrolo o meu cabelo o tempo todo, é tão natural que nem percebo que faço. Já sofri muito por ser muito sincera, não tenho filtro. Ambientes com muitas pessoas, muito barulho sempre que posso evito. Nunca gostei de festas por isso, até vou, mas com muito desconforto. Sempre gostei de ficar sozinha. Sofro de enxaqueca e ansiedade desde a infância. Tenho dificuldade para fazer amizade, porém a amizade com meninos sempre foi mais fácil.
Essa amizade com homens faz parte dos sintomas? Eu sou assim como vc e estou em processo de investigação de autismo com uma neuropsicóloga.
@FiammaFatima . Não sei dizer, passei a ficar mais atenta ao que acontece comigo depois que comecei a trabalhar em Centro de Saúde. Participar dos matriciamentos fez com que eu percebesse o meu jeito associando-o a sintomas. Nunca fiz investigação pra saber se realmente sou.
Sou educadora em ensino de matemática para o fundamental 2, comecei a preparar mais atividades adaptadas para os alunos e acabei me interessando mais pelo assunto, lendo, assistindo e procurando atividades mais direcionadas para cada aluno, seja flexibilizada ou adaptada (10 até 14 ou 15 anos);
A princípio é bem difícil e ainda continua sendo desgastante, mas lendo e assistindo, consigo perceber nas atividades quais servem e quais não.
Com esse vídeo descobri que tenho vários traços, desde a minha infância, que corroboram para um atendimento mais especializado, apesar de achar que me camuflo bem na sociedade; Já me senti presente em várias dessas situações comentadas, inclusive, estar super apaixonada por um menino na quinta série e no momento que soube que ele era meses mais novo do que eu, foi como se nunca pensasse nele, com aquela exclusividade diária, acabou a paixão naquele momento;
Sempre falo com orgulho "brincava com os meninos" na minha infância, eles me entendiam, eram mais tranquilos;
Sempre fiz os trabalhos escolares, para não ter surpresas de notas e nem ansiedade se os outros trariam ou não;
Desde os 14 anos e meio que trabalho registrada e sempre consegui subir de cargo muito mais rápido do que as outras pessoas que já estavam há mais tempo, isso causava muita inveja, então pedia a conta quando eu virava fofoca por falarem que eu só queria aparecer e mostrar que era melhor do que os outros; triste, só estava e continuo fazendo a minha parte.
Hoje, com 48 anos, tenho as mesmas dificuldades sociais, inclusive em casa, meu esposo (7 anos de casada) diz que eu provoco ele com coisas simples, que na verdade eu entendo o que ele está falando, mas peço pra que ele repita só para acabar com a paz dele. Já expliquei que não é assim, sou literal, nem tudo entendo de primeira. Ele acha que porque sou professora, tenho que ser superior e entender de tudo, qualquer esquete do mundo. Esse é o meu terceiro casamento, agora consigo lidar com algumas situações que antes não aceitaria;
Minha mãe sempre falou que eu não saí dela, que sempre pensei diferente;
Meu pai sempre gostou da minha dedicação pela vida, estudo, família, trabalho;
Meus dois irmãos mais velhos também nunca me apoiaram, achavam que eu deveria ser submissa ao meu primeiro marido e nunca ter me divorciado, apesar de sempre estar sozinha em meu casamento, as pessoas não sabem de tudo da vida a dois;
Prefiro ter manual/regras, sigo e fico bem.
Adorei a sua simplicidade em falar de um assunto tão complexo. Parabéns, continue, eles fortalecem e ajudam muita gente que precisa de apoio.👏👏👏
nunca recebi diagnostico. mas depois que tive dois filhos autistas. E fui percebendo minhas características. Tenho muita caracteristicas, só que todo mundo estranha, mas a família não quer dizer. percebi isso depois dos 40. Me sinto mais confortável com os meninos. Pois estar com a mulheres é mais cansativo. Tenho depressão a anos. E não sinto falta de pessoas no geral. gosto muito de está comigo desenhando e sendo eu. Quando espero algo, geralmente conto ou me balanço para frente e para trás. Mas não sabia que isso seria uma esteriotipia
É sim, eu tenho 38 anos e só fui descobrir q tenho autismo por causa do meu filho autista q é muito parecido comigo em todo o jeito dele, minha mãe sempre me chamou de fresca, pq não como um monte de coisa q não desce, principalmente comida "mole"meu filho é a mesma coisa, qdo vamos dormir, temos q tampar todas as luzes, não conseguimos dormir, incomoda demais, meu marido até fala q parece q a gente dorme com os olhos abertos kkk ele tem 11 anos e é asperger, toda vez q estou muito estressada, me balanço pra frente e pra trás, desde pequena, e de alguma maneira me acalma um pouco.
Nossa, chorei aqui vendo esse vídeo. Estou num processo de investigar algumas características minhas, pra ter coragem de procurar um diagnóstico. Mas ouvir você falando dessas características sutis, sentir uma identificação tão grande com elas, me emocionou. Obrigada pelo vídeo
Me identifiquei muito com a questão da escrita! A maioria das minhas falas em voz alta são monossilábicas, e quando preciso dar uma resposta mais longa, é comum que eu tenha que ficar indo e voltando no raciocínio, por ter esquecido de adicionar algo importante para a compreensão. Também é comum eu perceber que deveria ter começado uma frase de uma forma diferente para que ficasse gramaticalmente correta, aí tenho que falar tudo de novo. Também me perco se alguém me interrompe: tenho que começar tudo de novo. Além disso, faço varias pausas para planejar o que vou dizer em seguida (durante as quais fico fazendo sons para indicar que estou pensando), mas me perco completamente se as pessoas decidem me “ajudar” tentando adivinhar o que vou dizer (já cheguei a me irritar e mandar a pessoa calar a boca), pois perco o raciocínio e tenho que começá-lo novamente. Quando eu escrevo, porém, nada disso acontece, e eu consigo de fato expressar os meus pensamentos em toda a sua complexidade. Inclusive, é comum eu escrever sobre tópicos que quero discutir na terapia e ler em voz alta na sessão, pois não consigo transmitir para a terapeuta tudo o que eu sinto e penso em voz alta.
Isso mesmo, sou exatamente assim.
Identifiquei-me. Não, Me identifiquei soa melhor rsrs
Meu filho tem umas características como a sua.
Eu tô surpreso, porque, bom, eu sou autista e na minha cabeça eu ter mais facilidade em escrever do que falar/verbalizar ou me expressar, era porque eu sou muito ligado à escrita e achava que era isso que facilitava na hora de eu expressar meus pensamentos através de mensagens ou textos. Eu me atrapalho muito na hora de falar, esqueço o que ia falar ou faço movimentos repetitivos enquanto falo. Eu fico confuso e perco a linha do raciocínio quando tento me expressar. E adendo; eu tenho dificuldade na fala, por eu ter tido atraso na fala quando bebê/criança eu ainda tenho a mania de falar palavras erradas, confusas ou enroladas - tanto que tem gente que acha que eu tenho "sotaque" ou sou de outro país por causa da minha língua meio enrolada. 😔
Simm! Gosto bastante de escrever justamente por conseguir colocar meus pensamentos em ordem, pois quando falo me embaralho toda kkkk sobre escrever os tópicos na terapia é algo que devo começar a fazer, acabo esquecendo e quando a sessão acaba nem falei o que queria porque levo tudo no automático
7:33 eu me identifico com várias características, mas nunca busquei diagnóstico, porque sempre mascarei tanto que nunca me encaixei. Mas depois da pandemia, eu perdi um pouco a habilidade de mascarar e as características têm aflorado cada vez mais.
Estou buscando uma forma de conseguir um diagnóstico.
E sin, a liderança é sempre uma ótima saída. Sempre exerci esse papel.
Recebi meu diagnóstico faz umas duas semanas. Teu canal me ajuda muito a ver positivamente a vida no espectro. Achei muito bacana o traço de preferir amizades masculinas. Eu fiz isso a vida toda e não sabia o porquê, agora fez sentido. A questão de imitar as pessoas sempre aconteceu também. Eu pego sotaque com muita facilidade e quando a pessoa se comporta de um jeito que eu não gosto eu fico tentando imitar pra entender (fala, gestos e tal)
Enfim, obrigada pelo vídeo✨
Minha neta só tem afinidades com meninos. E achava que ela é guey. Tem 12 anos, e não interage com as amigas é mais os garotos
Em qual especialista devemos ir para esse diagnóstico? Obrigada...
@@chaylago951 Oi, então. Eu fui numa neuro-psicóloga pra dar início a investigação. Depois ela encaminhou para psiquiatra e terapia cognitiva comportamental
@@rosivanefelisbertonunes7446 acredito que não tem relação, pois eu sou hétero e sempre tive mais afinidade com meninos.
@@sarahelizama7714 QUE bom. Pq não queria que minha neta fosse gay não.
Olá, ao ouvir vc falar dessas características de autismo em mulheres, pude me assemelhar maioria delas, quando criança sofri muito com o comportamento que eu tinha, pois assim como sua vizinha aconselhou sua mãe a lhe bater, algumas pessoas aconselharam meus pais a me baterem também, com o passar do tempo eu fui criando uma maneira de sobreviver, hoje tenho um filho diagnosticado com autismo, uma filha com suspeita e cada dia passo a acreditar que eu também seja a base desse diagnóstico, sinto que eu também tenho autismo, mas tenho vergonha de procurar ajuda.
Fresca, essa sou eu! sempre sofri com enjoos e restrições alimentares. Cheiros fortes também. E barulhos me atordoam, gente falando ao mesmo tempo...
As pessoas não são muito compreensivas com essas frescuras...
Esse termo fresca e frescura é pejorativo, vc não deveria se referir assim a você nem a ninguém
É incrível mas tenho todos esses sintomas! Tenho 71 anos e sempre vivi sendo discriminada por meus problemas. Tive que aprender a me virar sozinha. Pela primeira vez alguém listou e explicou meus sintomas. Obrigada!
Conheci o canal a poucos dias,é está sendo revelador. Buscava eu um diagnóstico de TDAH para eu filho (5anos) e descobri que eu tenho todos os traços possíveis de desatenção,procurei ajuda,pois as respostas que passei a vida buscando chegaram. Mas para minha surpresa,todos os testes e exercícios levam ao TEA. Chorei muito pq foram respostas que sofri durante a vida toda e só agora chegaram. Tenho 44 anos e há 3 meses tb fui demitida por ser "grosseira" no trabalho,é a história se repete sempre.🥺😢
Gente, eu caí aqui nesse canal por acaso e estou em choque, me encaixei em praticamente todos os sinais, mas nunca levei a sério nada disso por sempre me considerei uma pessoa "normal", porém em alguns momentos por causa de algumas dessas características eu sofri muito na vida.
Sempre gostei de conversar mais com meninos na escola,delicada,detalhista,observadora,amo ensinar com facilidade ,aprendo com facilidade, perfeccionista.sensivel. Com opinião . Exigente etc kkkkk
Fiz um teste recentemente e deu meio a meio. Fui ver o seu vídeo e me encaixo em todos os sinais comentados. Não sei se eu fico feliz ou se eu me desespero.
Tem mais casos de autismo na minha família paterna. Eu não sou diagnosticada, mas suspeito que eu tenha autismo e estou fortemente inclinada a procurar um especialista. Eu sou uma pessoa muito sensível e as pessoas consideram difícil lidar comigo, dessa forma passei por vários b.o.s citados: tive dificuldade de captar os sinais e me envolvi com pessoas complicadas, e por conseguinte sofri violências... Tenho ansiedade e a tenho muito, na faculdade eu comecei a fumar e até hoje eu não consigo largar o cigarro. Sofro demais com síndrome do impostor, sou capaz de te citar um livro que li há 5 anos, mas não me sinto confiante para pôr em prática aquilo que sei. Para mim, embora eu consiga lidar bem com atendimento a público, isso é exaustivo demais, mais do que o normal, ao passo que trabalhar com documentos, minúcias, burocracias e detalhes é muito mais fácil e eu faço isso com os "pés nas costas".
Parando para pensar, eu fui criada ouvindo que eu era maluca porque repetia inconscientemente certos maneirismos que meu pai fazia, então na pré-adolescência eu fiz de tudo para mascarar isso. No passado, eu tive, ao que parece, estereotipias (ficar me balançando de um lado para o outro como se estivesse ninando e estalando a boca), e isso passou despercebido.
A característica da liderança mesmo, eu sempre fui mandona na escola. Fazia o trabalho todo sozinha. Na minha cabeça é inaceitável que as coisas fiquem mal feitas, então eu assumo todo o projeto e não abro espaço para perder tempo e objetividade. Já fui rotulada de grosseira.
A escrita é a melhor forma para me comunicar, desde que fui alfabetizada. Com a escrita eu estruturo a comunicação de forma clara e objetiva, e posso editar sempre que possível, meu detalhismo me faz sempre querer aprimorar as coisas. Escrevo poemas, letras de música e arrisco ensaios e outros gêneros só porque é melhor e mais fácil expor o que penso e sinto do que conversar. Não consigo conversar com qualquer pessoa, e a pessoa que eu confio, coitada dela. É UMA ENXURRADA DE INFORMAÇÃO QUE EU DESPEJO NA PESSOA, sem querer, mas, no fim, não confio em quase ninguém.
Minha vida social atualmente é bem limitada, por escolha própria. É menos cansativo e emocionalmente mais fácil.
Me identifiquei muito com: sou Alice no país das maravilhas mas querem me pintar de mulher maravilha. Só pq sou "independente" sempre fiz tudo sozinha e gosto de ficar sozinha.
minha psicóloga e minha psiquiatra levantaram a possibilidade de eu ser autista e eu tô chocada que eu me identifiquei com 90% do vídeo. tipo eu tô surpresa demais e tá sendo uma loucura ter essa possibilidade identificada comigo tendo quase 21 anos
Chorei bastante com esse vídeo porque sempre tive essa dúvida de que eu sou ou não, por comportamentos específicos e que muitas vezes me deixa mal por parecer estranho para as pessoas e afastar elas em alguns casos. Estou no segundo ano do ensino médio e não consigo fazer amizade com todo mundo da sala, tenho uma amiga e converso só com ela porque me sinto mais compreendida e as vezes me sinto até estranha e boba conversando com ela, como se meu comportamento incomodasse, as vezes ela pede para eu fazer amizades com as outras meninas mas sempre fujo porque tenho a sensação de que sou sempre julgada por qualquer coisa, outro exemplo é me comunicar melhor escrevendo, falando minha dicção é ruim, falo tudo errado ou travo, também não olho nos olhos das pessoas quando me sinto intimidada, sempre acontece quando falo com a psicóloga da escola, sinto muito sono nas provas, sempre tive mais amigos do que amigas, me sinto julgada e me comparo bastante com mulheres, me sinto mais a vontade com homens e adultos dependendo da forma como me tratam, se me dá abertura ou não, também fico agoniada quando estou ocupada, seja estudando, lendo ou usando o celular, e meu irmão fica chamando atenção, fazendo barulho e bagunça me deixa muito estressada, quando quando estou sozinha. Enfim, infelizmente não vou a um psicólogo por negligência dos meus pais e vivo nessa dúvida e me sentindo muito mal por não sentir que pertenço a algum lugar.
Rebeca, converse com a sua mãe, as vezes na visão dela você não tem essas dificuldades, diga que quer passar no psicólogo.
Muito obrigada! Palavras confortantes.
Eu tenho o espectro e para agravar, fui criada por uma mãe narcisista. Sempre foi difícil e só melhorou quando eu me afastei dela e busquei me entender. Hoje estou bem.
Obrigada pelo seu vídeo!!
Nunca fui em um especialista mais me identifico super nos vídeos sobre autismo,gostaria de passar em um especialista mais tenho tanta ansiedade q não consigo marcar 🥲 odeio sair de casa, odeio sair da minha rotina passo até mal quando tenho algum compromisso 🤦♀️
Que interessante, sou mãe de dois meninos autistas e ate pensei na possibilidade de ser autista tb, mas nunca quis procurar atendimento. Agora eu percebi que tenho muitas dessas características e não sei bem o que fazer com essa informação. Agradeço pelo video
Nem sou mulher, nem autista. Meu interesse é por uma amiga muito querida e que há 20 anos tendo entender aspectos muito incomuns e que dificultam a sociabilização.
Acredito ser além de TDAH, autista. Não suporto certas ações. Me sinto sozinha em meio a multidão mas não gosto se barulhos repentinos. Tenho dificuldade de me relacionar intimamente.Sim já tentei mascarar meu comportamento para me sentir aceita em grupos. Não suporto barulho mas muitas vezes acabo aceitando para não sair do grupo. Todavia, gosto da manifestação se alegria em alguns lugares como igrejas e orquestras. Em casa, pouco ouço mesmo música que me agrada por.muito tempo. Fofocas e mi-mi-mis me abalam profundamente. Até escuto conversas por educação mas me afasto porque chego em casa estressadíssima, entristecida e resolvi me isolar um pouco. Isso está me fazendo muito bem. Os sotaques me incorporam demais. Eu sou artista, musicista e roer unhas, enrolar cabelos, piscar (como lanterninhas de led) já me acompanha desde criança. Tenho muitos amigos. Estudei astrofísica, ciências são minha paixão, estudo 4 idiomas e sempre vista como fresca demais e tive muitas inimizades por isso.
Eu sempre me achei diferentona, sendo q minha maior característica é na interação social... me da vontade de chorar só de imaginar q eu preciso em algum momento olhar nos olhos de uma pessoa, tb tenho movimentos repetitivos q eu achava ser manias mais q agora depois q meu filho foi diagnosticado no CID F84 é q tudo está fazendo sentido pra mim em frente minhas dificuldades. Cada vez mais me identifico com o espectro
Taí uma das características de um autista que eu não entendo...
Eu, por exemplo, se não converso com uma pessoa olhando nos olhos, me dá agonia! Detesto falar pelo telefone, Detesto ter que escrever uma conversa.. Meu negócio é no tete a tete.. E, se eu converso com alguém que desvia o olhar, também fico estarrecida.. kkkkkkk
@@LarissaMarcosf o q é uma coisa tão normal pra uma passoa dita normal q é olhar nos olhos... pra uma pessoa autista isso é como se fosse a coisa mais desafiadora da vida dela.
@@renatafelismino4537 Pois é... Sei disso..
Falo porque gosto de estudar as CIDs e etc.. Só o faço por achar bonito, mesmo.. A medicina, em especial a psiquiatria, me encanta..
Porém, tenho um pouco de dificuldade de conseguir entender exatamente o que determinados pacientes sentem, mas não através de uma lógica ou compreensão da complexidade da condição em si.. Acho que este entendimento deveria ser mais profundo.. Eu, pelo menos, gostaria de sentir exatamente o que tal pessoa, com determina particularidade, sente pra entender melhor a dinâmica do que realmente acontece, na prática, e isso é algo complicado de se fazer.. Não falo de um entendimento comum ou convencional.
Eu faço masking demais e meio que sem perceber… fico SEMPRE tentando atender as expectativas dos outros, e fazer o que as pessoas esperam (EU JURO Q ACHAVA Q ISSO ERA NORMAL)
Lygia, tenho 22 anos e me identifiquei com 8 ou 9 dos traços, principalmente a parte de imitação, de ter mais facilidade pra escrever do que pra falar, de estereotipias secretas e a sensibilidade, especialmente a parte dos alimentos. Tenho muita dificuldade com texturas de alimentos e com provar alimentos novos. Isso melhorou demaaaais depois que virei vegana, porque fui descobrindo como transformar os vegetais em texturas diferentes, mas ainda não consigo comer verduras cruas, por exemplo. Já levei a questão do autismo pro psicólogo, mas ele disse que é improvável, porque geralmente não tenho dificuldade de interpretar metáforas, piadas e afins e nem de olhar no rosto da pessoa enquanto ela fala. Também não me encaixo nos traços de tdah. Sou ansiosa e já tive episódios depressivos, um psiquiatra falou que tenho uma personalidade obsessiva (mas não chega a ser toc). Enfim, esse comentário é mais um desabafo, obrigada pelo vídeo!
Alfabetizei muitas crianças, cegas, mudas, gagos e autista...Etc.. É como autista, me sintonizava bem com crinças, principalmente com essas 😊
Sempre fui estilizada por repetir o sotaque de alguém em pouco tempo de conversa, achavam que eu estava caçoando mas não, só agora entendi o porquê. Muito obrigada querida Lygia ❤️ por me ajudar e a tantas outras pessoas.
Mds sim
Geeente! Recebi o diagnóstico hoje, aos 35 anos, e estou chocada com esse vídeo.
Me reconheci em varios, aliás, em todos rs.
Sou estilista autodidata e meus familiares sempre questionaram por eu ter produzido tantos vestidos de festas sem ter estudado pois nunca me viram fazendo isso, mas acontece, que além de ser Deus quem me deu o dom eu sou muito focada e quando decidoestudar algo eu aprimoro de tal maneira que até eu mesma me surpreendo com os resultados.
Vivo em busca de tentar parar de sentir tanto tudo ao meu redor... minha sensibilidade ao ambiente é extremamente desgastante, eu amo me comunicar mas não suporto me comunicar com pessoas muito expressivas... aliás, os extremos me incomoda, tipo pessoas muito quietinhas também pois eu ativo algo em mim que não sei explicar, que se estiver tudo muito quieto eu escuto a respiração da pessoa, a mastigação, e isso me irrita profundamente.... tenho hipersensibilidade a barulho desde os mais baixinhos aos mais altos e repetitivos.
Odeio ter isso, pois incomoda demais minha família pois pra mim é um tormento sentar a mesa com todos mas eu faço pois meus filhos são pequenos é sempre quis ter esse convívio com eles de família unida pois não tive na minha infância. Meu filho mais velho hj com 14 anos e meu esposo são autista (asperger) e sou muito paciente com eles... mas não consigo me compreender... hoje assistindo ao vídeo me senti super representada, preciso aprender a me aceitar como sou... pois estou me sentindo doida e cansada demais de tudo. E eu sempre me senti diferente de todas as mulheres do meu convívio. Diálogo interno me desgasta demais.
O seu vídeo foi um "sopro de ar fresco", eu passei a vida toda lutando para me encaixar, para parecer com todo mundo, que agora ninguém mais acredita que eu sou diferente. Toda vez que digo a alguém que eu tenho características e que acredito que tenho Aspeger, as pessoas não me levam a sério, as vezes até debocham. Dizem aquela desagradável frase "mas você não parece" e tentam me convencer que eu estou errada... É muito frustrante, pois sinto que ninguém me conhece. E você me descreveu melhor do que qualquer pessoa que teoricamente me conhece, é muito bom se sentir pertencente a alguma grupo finalmente. Obrigada!
Eu desmaiei no colégio depois de ler um texto. Meu sonho era ter super poderes falar com animais e ser invisivel.
Tenho todos os traço que você citou. Minha psicóloga, a princípio, me "diagnosticou" com fobia social por causa da minha sensibilidade e medo de multidões. Porém, com o passar das consultas, ela veio percebendo outros traços, principalmente, também, o não conseguir encarar as pessoas, ela me perguntou "pq não consegue me olhar nos olhos?", eu fiquei 🤷🏻♀️, pq achei que todo mundo era como eu e também pq não tem explicação, só não "consigo" fazer. Tô pesquisando bastante antes de procurar um neuro. Se eu tiver é um autismo leve e já aprendi a conviver também, mas ainda assim quero saber pra me conhecer melhor. Acho que por minha família não ter a mínima ideia do que é o autismo eu ter convivido num ambiente de pessoas típicas (é essa a palavra, certo?), por me achar estranha por não conseguir fazer o que a maioria das pessoas conseguia, me forcei a muitas coisas, mas detesto a maioria delas
Eu me identifiquei com muitas das 10. Toda vez que vejo vídeos assim eu choro por me lembrar de tantas coisas que passei. Inclusive, uma situação que passei na adolescência foi que eu conversava com umas amigas e elas disseram que não entendiam do que eu estava falando. Eu sempre tive mais amigos homens, me sinto melhor entre eles, tenho poucas amigas mulheres. Sempre me senti diferente, sempre tento agradar mais ao próximo do que a mim mesma. Eu tenho modos sutis de movimentos pra me acalmar, sou muito ansiosa, sensível, tenho muita sensibilidade sensorial, tenho um paladar e olfato muito bom, que me possibilitou trabalhar durante alguns anos como barista, fazendo degustações de café, eu virei workholic nessa época. Meu marido sempre fala da minha audição e tenho muitos pontos em que sinto cócegas. Eu sou 8 ou 80, se me interesso muito por algo, eu vejo muito sobre, pesquiso a beça, adoro falar sobre. Eu gosto de ficar mais isolada, desde sempre meu refúgio foi o computador e mesmo que eu estivesse em chamada com alguns amigos, normalmente eu era a pessoa que mais ouvia do que falava e muitas das piadas eu sempre forçava o riso, mas eu não entendia a brincadeira. Eu sempre fui taxada de diferente, de preguiçosa ou mandona. Meu pai esses dias falou que qualquer coisa que ele reclame eu já tenho crise de ansiedade, já ouvi no trabalho que eu sou uma pessoal muito sensível ou frágil por ouvir uma reclamação sobre algo se errado, mas eu nem sabia o que estava fazendo de errado. Sobre a questão de imitação, eu facilmente pego manias dos outros a minha volta, modo de falar, de agir e normalmente é involuntário, acabo brincando algumas vezes de imitar essas pessoas. Eu desenho e tenho muito interesse em várias áreas artísticas, desenhar pra mim é um ótimo refúgio também. Sobre me mascarar, eu tive um episódio de shutdown em 2018 que me desencadeou eu quadro depressivo e de quase suicídio e um mais brando em 2021 e ainda estou em tratamento psicológico e psiquiátrico. Eu sinto receio e vergonha de entrar sobre esse assunto de autismo com minha psicóloga, por ser adulta, por ter adquirido uma habilidade de fala, não que eu goste muito dela, muitas vezes prefiro o silêncio e detesto a obrigação de ter que conversar. Eu tenho assistido vídeos falando sobre o tema e tentado me conformar e encontrar um conforto.
Eu tenho esses e muitos outros sinais, e oque mais me deixou impressionada foi a questão da comunicação, eu sou uma ótima escritora e meus professores sempre me elogiam muito, mas minha mãe não entende como eu não gosto de responder as pessoas e mesmo assim eu escreve tão bem. eu nunca fui em uma consulta ou procurar mais a fundo, eu sou uma adolescente de 14 anos e comecei a buscar mais sobre, não para me diagnosticar em casa, mas sim porque o acompanhamento da escola pediu para me levar em um neurologista (eu escutei eles falarem com a minha mãe) , mas até hoje minha mãe não levou, ela costuma dizer que eu sou "normal" mesmo ela sendo auxiliar de autistas e tudo mais, sabendo a dificuldade que essas pessoas têm e que não é ela quem pode dizer que tem ou não o tea, mas mesmo assim ela não me leva, e com isso eu comecei a não querer ir, pois tenho medo de ser diagnosticada, e a cada vídeo que eu vejo seu eu percebo que muitos dos meus "problemas" se encaixam aqui.
acabei de receber o diagnóstico de autismo , também tenho um filho autista de 5 anos.
e eu sempre imitei os comportamentos das pessoas nos lugares , pq eu nunca sabia o que fazer , até hoje me dou bem melhor com homens , tento me enquadrar na vaidade feminina , mas isso me deixa extremamente exausta , até meus banhos são rápidos e objetivo.
sempre me peguei imaginando porque eu não me sentia bem em viver com as pessoas , me sentia diferente , eu nunca entendia pq eu sempre estava cansada , mesmo sem fazer esforço físicos , enfim , mesmo a psiquiatra dizendo que sou autista , ainda me pego duvidando do laudo 😅😂
Seja bem-vinda à comunidade,Leiliane!
Muito obrigada por compartilhar um pouco da sua história!
Acho que não precisamos mais duvidar do parecer médico,né?!
🧠✨♾️✨💕
Grande abraço
Se vc não é vaidosa, não precisa fingir que é. Vc pode se arrumar como quiser. Pode ser que os outros falem, mas são só palavras kkk
@@taysevilanovva963 isso é libertador né 😅
Mais infelizmente no trabalho, ou alguns locais sociais , se fazem necessário. 😔
O autismo tem um caráter hereditário. É comum que muitos pais se descubram autistas após diagnóstico dos filhos.
Meu Deus! Obgda por este vídeo... é identifiquei com as 10....como sofro minha vida inteira
Pesquisei muito sobre o TEA em mulheres, me identifico bastante com as características. Fico pensando, na dúvida "Será que sou autista?"
Vou sanar essa dúvida com um profissional.
Se a questão for dinheiro, existe uma rede de apoio psicológico e psiquiátrico nas universidade e também na rede pública de saúde
@@emmyromano638 siim, eu comecei a ver isso com meu pai, e ele conseguiu marcar um psicólogo pra mim 😊
@@gloriamfts Fico feliz por você, espero que consiga sanar sua dúvida
eu estou procurando saber mais sobre autismo pois tive suspeitas quando comecei a montar que sou extremamente sensível a sons e luzes fortes, quando eu era mais nova vinha a desculpa de que "criança é assim mesmo", mas conforme fui crescendo isso foi mudando pois essas desculpas não cabiam mais a mim. procurei um primeiro vídeo e não me identifiquei tanto, sentia que tinha muitos poréns nas situações sitadas e questionei se deveria continuar pensando sobre, então vi um depoimento de uma influenciar autista que disse ter muitas diferenças entre autismo em mulheres e homens e chega ser impressionante o quanto me senti representada com esse vídeo, cada tópico que foi sendo ditado vieram inúmeras situações na minha mente em que eu nem me lembrava que existiam, foi uma experiência unica
Tenho 38 e recebi meu diagnóstico aos 35. Não foi nada fácil pra mim, pois sofri demais desde minha infância, eu sabia e minha família também sabia que tinha algo errado comigo em diversos aspectos, mas nunca souberam exatamente o que poderia ser. Então quem levantou tal questionamento sobre autismo foi a minha irmã. Então eu fui pesquisando sobre, até ir atrás de psicólogo e psiquiatra. Tanto a psicóloga quanto a psiquiatra deram o mesmo diagnóstico.
Me identifico total, tenho um filho TEA, me reconheci nele, mas já estou adulta e aprendi a viver mesmo q seja dentro do meu mundo
Nossa... Esse vídeo caiu no meu colo de surpresa enquanto estava pesquisando sobre autismo e estou chocada que tudo fez sentido para mim. Não tenho diagnóstico de TEA, mas senti que você estava me descrevendo.
Meu Deus Lygia, foram 8 anos sofrendo na mao de um narcisista e agora recebi meu diagnóstico do TEA, os danos são irreversíveis...
Tive meu diagnóstico no final do ano passado e me identifico com praticamente tudo o que vc descreveu. É libertador saber quem sou 🙏
Fico muito feliz de saber que você está em paz com a neurodiversidade, Liana!
Seja bem-vinda à comunidade!
🧠✨♾️✨🌈
Nossa Dra me descreveu em cada um, fui diagnosticada com autismo e tdah com 36 anos e muita coisa passou a fazer sentido, comecei a me entender e a me respeitar, pq sempre me senti esquisita e diferente.. o problema do tdah junto é q ele mascara muito mais o autismo, pq como somos agitados, impulsivos, falantes e ate mais sociais.. acaba que apaga o autismo como se um n fosse dependente do outro
Que vídeo maravilhoso! Eu tenho alguns traços de autismo, mas ainda não tive prioridade de abordar na terapia. Acho que já me aceitei como sou e gosto de ser assim. Se eu estiver à espera de algo fico falando países, estados, cidades e suas respectivas capitais; eu entendo de tudo um pouco porque sou extremamente curiosa; tenho supermemória; tenho hiperfoco em determinadas matérias e fico obcecada até ter propriedade sobre. Detesto toque físico, são poucas as pessoas que permito. Amo ficar sozinha. E assisto Chaves todos os dias desde a infância, repito todas as falas de todos os episódios. Me odiei por muito tempo, por ser tão esquisita. Hoje me sinto tão única e percebo que é o espectro que me faz assim. Não é fácil mas é muito melhor quando a gente se aceita.
Também me sinto esquisita! Supermemória e hiperfoco, além de ficar facilmente entediada com banalidades. Bom saber que não estou sozinha 😊
Tenho uma irmã aurista de 31 anos é tb gosta muito de assistir Chaves. E tb tem uma memória ótima!
Meu Deus! Será que sou autista? Depois de me reconhecer em todos esses aspectos, passou um filme na minha mente. Meu Deus! 😟
Essa mulher merecia um prêmio em Hollywood por ser uma excelente profissional eu tenho uma irmã problemática e ela sim caixa totalmente nas descrições que essa maravilhosa terapeuta diz nesse vídeo
Muito obrigada pela mensagem tão carinhosa, Jeannie!
Seja bem-vinda à comunidade!
🧠✨♾️✨🌈
Espero que a sua irmã esteja em paz com a neurodiversidade!
Essa forma de descrever alguém "Problemática" acho tão cruel...
@@anazanquettaa olha querida problemática uma pessoa que não se pode confiar, ela usa o litro enteiro de amaciante, depois diz que não usa amaciante, engana,mente, o tempo todo, desde criança roubava, além de ser altista,demorei 25 anos pra descobrir que possui o transtorno de sociopatia, , não tem noção do que certo ou errado, coloca a caixa enteira de sabão em pó na maquina, se isso não é problemático então é o que?
@@anazanquettaa eu já fui chamada de ovelha negra da família. Por não me encaixar como uma pessoa "normal". Chorei tanto😪🥺. Mais hj sei pq sou assim, as vezes me sinto normal, as vezes me sinto desconectada do mundo.
Nossa!
Acabei de conhecer seu canal e me inscrevi!
Tenho 75 anos, viuva, moro sozinha e adoro!
Muito criticada pela família por nao gostar de festas e muita gente!
Agora aos 45 minutos do segundo tempo, fazer o quê!?
Sou feliz assim, familia que se trate 😂😂😂😂😂😂❤❤❤❤❤
Excelente explicação. Identifico-me completamente, passei por tudo o que descreve. Obtive o meu diagnóstico com 40 anos.
Eu acabei de ouvir alguns traços em mim. Sempre fui chamada de diferente e estranha na escola. Sempre gostei de ficar mais isolada, era extremamente calada, nunca gostei de fazer trabalhos em grupo, e quando eu era obrigada a fazer em grupo eu preferia fazer tudo sozinha, e colocar o nome deles, só pra não precisar ter contato com ninguém. Na adolescência foi uma fase difícil pra mim, pq comecei a tentar me encaixar em grupos de meninas, mas não conseguia manter uma conversa ou iniciar as conversas, então ficava igual uma planta, e houve uma época que me sentia melhor, andar no meio dos meninos. Comecei a trabalhar cedo e aí que fiquei perdida, pq eu não gosto de socializar até hoje é minha maior dificuldade, mas tento, me cobro, pois meu trabalho exige isso, mas tem hora que me fecho, choro me canso, pq isso é muito pesado pra mim.
Minha namorada nunca foi diagnosticada, porém ela tem todas essas características. Eu não sabia que isso poderia ser características de alguém com autismo e, até então, algumas dessas coisas me incomodava, como o fato dela ter mais afinidade com amigos do sexo masculino, e tbm o fato dela não ser tão vaidosa (saltos, brincos, etc), claro que eu sempre falei com carinho com relação a essas coisas, porém agora que eu sei oq pode ser, como eu posso lidar com isso e ajudá-la sem ofender ou fazê-la se sentir pior...?
Deixar ela ser ela mesma... se não curte a essência dela é melhor procurar uma que use salto e etc ... minha humilde opinião.
mano, nao ser vaidosa, usar "salto e brincos" e ter mais amigos homens, parece q vc é inseguro mesmo, qual a porra do problema de nao usar saltos e brincos? deixa ela usar o que quiser eu em
Fiquei curiosa, você veio parar nesse vídeo pq suspeitou que ela fosse autista e quis se informar? Veja, obter esse diagnóstico, honestamente, vai trazer um grande alívio, pq traz uma explicação lógica para quem antes se sentia desencaixada. Você pode mostrar esse vídeo e perguntar se ela se identifica e perguntar diretamente se tem alguma forma de agir que pode fazer bem para ela. Pergunte, dialogue, e sugiro também escutar o episódio sobre diálogo entre casais do cartas de um Terapeuta, acho que é o episódio 5, o título é mais ou menos assim: é possível aprender a conversar. É maravilhoso, já ouvi 3 vezes. E bom, se você a ama, esteja ao lado dela e seja uma boa companhia.
Vc pode começar respeitando o fato dela não gostar de usar saltos ou brincos. Eu por exemplo não uso salto, nem brinco. Isso diz mais sobre vc e a sociedade do que sobre ela
Credo, o cara só estava pedindo ajuda, veio pessoal todo respondendo de maneira grosseira com o rapaz…
Sempre tive traços bem visíveis de autismo, mas nunca fui vista ou entendida. Desde a infância eu não interagia socialmente, tinha aversão ao toque físico, barulho, seletividade alimentar, não olhava nos olhos, entendia tudo literalmente, não tinha amigos, minhas brincadeiras eram extremamente repetitivas e sempre fui bastante ingênua. Na adolescência comecei a esconder esses sinais, a imitar as meninas da minha idade, a olhar nos olhos, mas mesmo assim continuei excluída, sem amigos e namorados, então tive ansiedade, depois depressão e nenhum psiquiatra ou psicólogo percebeu, só me medicavam. Depois de 10 anos de sofrimento, automutilação, compulsão alimentar, isolamento eu fui finalmente diagnósticada com autismo pelo meu novo psiquiatra e chorei por finalmente ser compreendida. Estou usando uma medicação mais apropriada e agora me sinto melhor comigo mesma, pois não preciso mais fingir o tempo inteiro, posso ser eu mesma. ❤
Impressionada com as características! Uma observação legal : Matriz da empresa onde trabalho são do RS, e capaz! Realmente presto muita atenção nas expressões!
Me identifiquei com 2 traços apenas destes apresentados. Gosto muito do individualismo, detesto olhar nos olhos das pessoas, tenho pouquíssimos amigos, demorei desenvolver uma comunicação efetiva com outras pessoas. Até hoje tenho que buscar formas corretas de se expressar e como dizer um contexto, como começar um assunto etc. Eu tive que me adaptar para não ficar totalmente isolada. Sou muito tímida, mas procuro disfarçar essa timidez. Mas nunca procurei ajuda de um especialista, não tenho certeza de um diagnóstico. O autismo como qualquer outro tipo de transtorno deve ser muito bem analisado por um bom profissional, e ainda não dá para saber em poucas seções. Mas com hoje eu vivo bem com minhas limitações, não preciso me preocupar tanto com um diagnóstico.
Esse vídeo foi um bálsamo sobre as feridas do meu coração. Obrigada
Adorei o espelhamento. Eu sou essa pessoa que imita qualquer sotaque imediatamente depois que ouve... Hehe. Acho que eu seria boa atriz. Sou super comunicativa, já escrevi peças de teatro e já fiz oficinas também. Mas eu achei que o grupo mexia muito com as feridas pessoais da galera e por isso deixei pra lá.
Que trabalho maravilhoso, Lygia! :)
As sutilezas que você observa e destaca passam despercebidas pela grande maioria dos profissionais.
Acho incrível a sua didática. Com você, os temas mais difíceis se tornam fáceis, compreensíveis e divertidos.
A fala recheada de exemplos favorece a fixação do aprendizado e me faz ansiar pela próximo vídeo.
Ser timido ao extremo e ser autista?nao olhar nos olhos das pessoas,se sentir incomodada com a proximidade de quem fala mto perto de vc,te olha fixamente enquanto fala ,eu sou assim,me sinto mal tenho taquicadia,fico ruborizada,desconcertada,querendo fugir daquela sitacao,mtas vezes evito pessoas e lugares cheios,ando sempre sozinha e prefiro ficar em casa ,n gosto q me toquem pois me arrepio e isso me da.vergonha ,acho q.a.pessoa pensa mal de mim e.tbemgesticulo ou me balanco qdofalo,numa situacao qme deixa nervosa(a falta de acentos nas palavras e uma falha do teclado mesmo)
Com absoluta certeza, eu me encaixo em todos os tópicos citados. Comecei agora a terapia pra tratar o TDAH que descobri há 2 anos. Como faço pra sugerir uma avaliação pra TEA pra minha terapeuta? Se eu desconfio que sou TEA, qual é o próximo passo?