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Blue, eles se enrolando com a noção de sincronicidade - o que de fato é uma concepção capciosa, subverte nosso padrão comum de apreensão existencial - me adiantou deverás no sentido desse conceito hehehe
Adorei o papo! Estou me tornando uma fã sua Gontijo, isso está me tornando mais cética também 😂 atualmente, há cerca de um ano, tenho feito terapia de orientação analítica (já fiz TCC por anos previamente). Eu não sei se meu psicólogo acaba por utilizar estratégias de outras abordagens, mas ele tem me ajudado de um jeito que nunca percebi antes. Eu tenho transtorno bipolar e nesse último ano enfrentei dificuldades que no passado provavelmente me fariam afundar em uma depressão profunda, mas ele me ajudou a “equilibrar os pratos” e não perder a sanidade. Aliás, na realidade eu cheguei a fazer um episódio dissociativo de desrealização que durou uma semana muito intensa (o diagnóstico foi dado pelo meu psiquiatra), mas o auxílio do meu psicólogo foi fundamental pra sair dessa condição. Eu já pensei em parar de me tratar com ele e buscar um psicólogo que adote a TCC, mas tenho observado resultados tão bons que decidi continuar com ele. Ps.: ele nunca trouxe nada místico (até física quântica, astrologia, espiritualista…) e outras pseudociências pra nossa terapia 😅 Ps. 2: Eu já fiz constelação familiar, hipnose e PNL. Pois é! Na época eu estava numa depressão tão terrível que recorri a tudo.
Que palestra frutífera, isenta do senso comum, dos clubistas, dos místicos, dos crentes, dos adoradores de ídolos, ... Eu dou aulas part de matematica, física e química. Fiz filosofia, agora, me aventuro na psicanálise, e com muito pouca propriedade, apesar de muitas leituras e aulas sobre Freud e Jung, essa palestra de vcs é fantástica. Me incentivou ainda mais nesse mergulho. Matematicamente, essa geometria do inconsciente expostas nos sonhos REM, e as interpretações cabíveis com o universo do paciente, já me fascinou. Obrigado Cláudio, e obrigado Daniel.
Olá, Daniel! Gostei da conversa! Adoraria que pudesse convidar o professor Heráclito Pinheiro para um bate papo sobre cientificidade da Psicologia Analítica. Ele manja bastante de epistemologia e acredito que seria uma troca muito enriquecedora! Abraços!
"Testemunhos" q se tornam contratestemunhos das próprias "teses"... Advogados ruins ajudam a outra parte ganhar a causa. É o caso desse Dr. Ajudou mais ainda Jung.
O professor Cláudio pelo que vi em outras entrevistas, é um Junguiano crítico. Estuda Jung há três décadas. Gontijo colocou esse título, não sei se pelo fato dele se denominar assim, ou porque de fato quis colocar esse título. Eu vi num debate que ele disse, que "a paixão por um teórico, sem permitir críticas e não aceitar críticas, que podem fazer surgir as pseudos ciências".
Papo bom demais! Nunca me aprofundei mas sempre curti analisar meus sonhos usando a estrutura do Jung como base. Gostei muito do convidado, espero que ele volte mais vezes.
O problema dos trabalhos experimentais criados por hom3ns como Jung, sempre serão os seus fanáticos que geralmente se utilizam MAL do conhecimento fragmentado e pouco desenvolvido, por conta das próprias limitações.
A questão sobre a sincronicidade é que: “Quando certas coincidências significativas se repetem com tanta frequência” é impossível não atribuir o valor significativo aos eventos.
Muito pensamento mágico nesta conversal e o principal é a hipostase da noção materialista que informa o.que se entende por evidência científica. Como se identificasse o conceito da Coisa (matéria, sensorialidade) com a Coisa-mesma. Uma das grandes sacadas de Jung foi que a palavra em nossa cultura também possui uma aura mágica, principalmente quando se refere ao "comprovado cientificamente" como se a própria noção de Ciência fosse algo dado e unívoco. No final sabemos o que comprova a força da compreensão dentro do setting de cada um.
“O exemplo que vos proponho é o de uma jovem paciente que se mostrava inacessível, psicologicamente falando, apesar das tentativas de parte a parte neste sentido. A dificuldade residia no fato de ela pretender saber sempre melhor as coisas do que os outros. Sua excelente formação lhe fornecia uma arma adequada para isto, a saber, um racionalismo cartesiano aguçadíssimo, acompanhado de uma concepção geometricamente impecável da realidade. Após algumas tentativas de atenuar o seu racionalismo com um pensamento mais humano, tive de me limitar à esperança de que algo inesperado e irracional acontecesse, algo que fosse capaz de despedaçar a retorta intelectual em que ela se encerrara. Assim, certo dia eu estava sentado diante dela, de costas para a janela, a fim de escutar a sua torrente de eloquência. Na noite anterior ela havia tido um sonho impressionante no qual alguém lhe dava um escaravelho de ouro (uma joia preciosa) de presente. Enquanto ela me contava o sonho, eu ouvi que alguma coisa batia de leve na janela, por trás de mim. Voltei-me e vi que se tratava de um inseto alado de certo tamanho, que se chocou com a vidraça, pelo lado de fora, evidentemente com a intenção de entrar no aposento escuro. Isto me pareceu estranho. Abri imediatamente a janela e apanhei o animalzinho em pleno voo, no ar. Era um escarabeídeo, da espécie da Cetonia aurata, o besouro-rosa comum, cuja cor verde-dourada torna-o muito semelhante a um escaravelho de ouro. Estendi-lhe o besouro, dizendo-lhe: “Está aqui o seu escaravelho”. Este acontecimento abriu a brecha desejada no seu racionalismo, e com isto rompeu-se o gelo de sua resistência intelectual. O tratamento pôde então ser conduzido com êxito.” (C. G. Jung/ Vol. 8/3 Sincronicidade- parágrafo 972) A paciente e o Jung, concluiram o evento como algo significativo, pois o sonho da noite anterior, o horário da psicoterapia e o aparecimento do besouro não tinham ligação de direta; não foi um evento causado pelo outro, mas significativo para quem foi alvo deles. A sincronicidade une a junção dos eventos externos e o conteúdo psíquico latente na pessoa, por isso torna-se significativo para ela, configura-se então uma sincronicidade para Jung, pois foram eventos acausais. Sincronicidade não é uma mera coincidência, Jung faz questão de destacar isto. As sincronicidades, na perspectiva dele, estão totalmente interligadas ao processo de individuação.
@@psicologia_e_reflexao isso abriu a paciente dele pra o tratamento, que até então ela estava resistindo. Eu tinha a mente do jeito descrito dessa paciente, cheia de razões e coisas assim, tanto que eu achava que não precisava de ajuda e que a psi só ia me falar coisas que eu já sabi. Precisou esse tipo de sicronicidade pra eu entender que precisava de ajuda, toda rede social que eu abria, todos os vídeos dos assuntos mais diversos, livros de história, conversa no dia a dia, as pessoas acabavam abordando a questão de pedir ajuda e parar com a autossuficiência; aconteceu muitas vezes seguidas. Até que eu entendi que não era mera coincidência, e que eu tinha que ir na psicóloga. A sicronicidade me abriu para o tratamento
@@psicologia_e_reflexao , porque para Jung, uma mera (simples) coincidência, não desperta de forma específica uma pessoa a dar atenção ao seu processo psicológico. Jung associa as sincronicidades ao processo de individuação. Elas ampliam a consciência da pessoa à um tema necessariamente envolvido com a necessidade que ela está passando, por isto tem um carácter significativo, pois coaduna exatamente com o conteúdo psíquico latente na pessoa. Isto acontece pelo fato das sincronicidades serem manifestas numa região que alcança tanto a matéria quanto a psique, aquilo que é classificado como psicóide. Uma coisa é sair com uma camisa azul e encontrar outras pessoas com uma camisa azul também; isto é uma coincidência. Outra coisa é a pessoa estar querendo comprar com urgência uma camisa azul, sonhar que encontrou um amigo que lhe presenteou com uma camisa azul, e no outro dia, sem ter falado com o amigo, encontra-lo casualmente na rua e o seu amigo lhe presentear exatamente com a camisa azul que ele viu no sonho; isto para Jung seria uma sincronicidade, pois os eventos, que não estão ligados objetivamente um ao outro, ou seja, são acausais, fizeram convergência para a necessidade daquela pessoa. Portanto, em cada sincronicidade estará presente algum tipo de arquétipo que desperta no ser a ampliação de consciência relativamente a algo específico na sua vida. O conceito de Sincronicidade precisa ser analisado dentro de no mínimo cinco outros conceitos trabalhados por Jung também: processo de individuação, psicóide, inconsciente coletivo, arquétipos e numinoso. Já a continuidade da terapia deu-se normalmente de forma menos rígida por parte da paciente. Certamente Jung deve ter acompanhado o processo dela até o fim, por isso a usou como exemplo, afirmando que o seu processo deu continuidade.
@@psicologia_e_reflexao sim, é claro que foi. Mas isso não explica o pq todas as pessoas que vieram falar comigo nesse período, abordaram o mesmo tema, pedir ajuda. Assim como todos os vídeos que eu abria pra assistir, as vezes eu abria video de comédia falando de algo super nada haver, a pessoa acabava falando sobre pedir ajuda. Vídeos completamente aleatórios, de comédia até os assuntos mais sérios, todos eles.
A sensação de transcendência no culto e no show do metálica pode ser o próprio contato com o divino (que acontece nas diversas oportunidades de contemplação e participação no todo). Existe uma sabedoria linear e multimilenar a ser humildemente considerada por nós todos. O Jung fez isso. Filosofia, aceitar que a mente é a área a ser desenvolvida por nós... É a tecnologia nova da existência.
O que Jung fez é lindo, se olhar o mundo pela perspectiva que ele propôs dá pra reconhecer que cada um é importante pra o mundo a sua maneira, mas aqueles que escutam o Self fazem ainda mais por tudo e por todos
Para Daniel Gontijo e Cláudio Paixão deixo um pensamento de Nietzsche, " E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Muito sensacional essa fala, eu fui dançarino, e outro dia ao longe vi algumas pessoas dançando, mas não dava para ouvir a musica, mesmo eu tendo sido um dançarino, fiquei chocado com a visão , parecem uns malucos três loucados.
Minha opinião sobre o entendimento quando eles citam sobre o escaravelho - a questão da probabilidade - bom, sincronicidade: é não causal - ou seja - um não causou o outro mas se relaciona com o outro.. só se _relaciona_ e só se relaciona pq provoca um sentido - não é racional nem probabilístico, por isso a importância de entender que o conteúdo do que ele quis dizer é intuitivo, não racional, ele se prova pelo sentimento (que leva a uma energia de mudança) não pela racionalização, existe algo uma ordem nas coisas que promove esse acontecimento, por um símbolo, ele é provado pelo resultado.. se expressarmos em termos racionais - provado pelo _significado na pessoa_ - uma virada de chave por ex., a uma‘’produção’’ de proposito no indivíduo. Este é o fenômeno.
Ótima palestra! É raro escutar junguianos que vão se comunicar "para além da bolha". Gostaria de considerar alguns pontos. Primeiro a ideia de que Jung não queria uma escola de psicologia em seu torno. Se olharmos o livro Prática da Psicoterapia é fácil observar que o autor destina o livro a psicologia como um todo e respeita as contribuições de diferentes autores e pretende com o livro oferecer sua contribuição. Inclusive cabe destacar que colocar um paciente em análise propriamente dita é a última recomendação do autor, diferente da prática muitas vezes corrente de introduzir a análise logo de cara. Portanto do ponto de vista rigoroso com a psicologia junguiana seria interessante intervenções mais breves e focais do que um extenso processo de analise logo de cara. Jung portanto não tenta construir uma igreja, nas oferecer sua contribuição para o campo da psicologia e que obviamente está sujeito a crítica. Discordo, entretanto, do prof. Claudio no que de refere ao conceito de sincronicidade. Como sincronicidade é uma coincidência significativa e sem explicação causal atribuir um significado, mesmo que místico, é uma forma de trair o próprio conceito, já que se atribui uma causalidade para algo não causal. Acredito que talvez a ideia de uma poética existencial tenha mais conexão com isso. A ideia de que eventos não possuem uma linearidade e causalidade como uma prosa, mas uma espécie de "rima", como numa poesia, e que promovem uma experiência psicológica e emocional. A explicação desse fenômeno, portanto, descaracteriza o conceito. Óbvio que Jung vai tentar criar certas associações entre eventos significativos acausais com a dinâmica do inconsciente numa possível explicação desses fenômenos, mas a partir do momento que um fenômeno acausal passa a ter uma atribuição de causalidade, o conceito fica esvaziado. Entretanto é um conceito que se comunica com a cosmovisão da pessoa, assim como toda teoria do Jung, então aquilo que não tem uma resposta causal é preenchida pelos conteúdos tanto inconscientes quanto da cosmovisão da pessoa, incluindo pensamentos mágicos, entre outros. Numa personalidade excessivamente orientada pela racionalidade (ou função pensamento), a sincronicidade se torna um fenômeno que tem menor potencialidade de promover essa experiência afetiva exatamente pq o sistema de crenças da pessoa está orientado para que ela.compreenda aquilo como um evento de pura coincidência e sem significado especial pra ela, já que não parte de uma cosmovisão onde exista uma metafísica. Outro ponto que discordo é a ideia de que a teoria de Jung tenha em si uma espécie de imã para práticas pseudocientificas. Compreendo que, assim como postulou Romanyshyn, a psicologia analítica tende sair da psicologia para a cosmologia ao trabalhar a cosmovisão de cada paciente. E cosmovisão obviamente inclui conjunto de crenças, religião e etc. Jung é um autor bastante cuidadoso em abordar e separar psicologia e religião do ponto de vista epistemologico e da experiência psicológica, evitando um reducionismo grosseiro entre psicologia e teologia. O fato de Jung respeitar a teologia e ser uma pessoa religiosa em sua vida privada é frequentemente visto de forma equivocada como se a psicologia junguiana fosse "confessional" de alguma forma, o que não é verdade. Isso gera apropriações inadequadas da psicologia analítica justamente pelas pessoas terem dificuldade em compreender essa dimensão da teoria e acham que podem então fazer usos inadequados da abordagem. E de fato, trabalhar com a cosmovisão das pessoas é uma responsabilidade tremenda, que se for mal utilizada pode geral seitas e outras coisas estranhas, mas não vejo como um demérito da psicologia analítica, como se existisse dentro dela uma tendência à pseudociência. Pelo contrario, considero que justamente por ela conseguir operar em elementos muito centrais da psique, pode gerar um estrago grande quando mal utilizado, de modo que o tiro sai pela culatra - ao invés de operar cosmovisoes em contexto terapêutico, controi uma cosmovisão de si mesma dogmatizada e anticientifica.
O processo de individuação q Jung coloca como " o grande lance " da psique humana é uma viagem profunda, corajosa e cada vez mais consciente na desconstrução ( não disse negação) do ego para se chegar a si mesmo, sem máscaras nem idealizações, projeções. Achei a abordagem precária e q denota uma clara necessidade de negar o q não se compreendeu, o q não se apreendeu por ser, logo de início, algo q era,na verdade, um propósito do Cláudio, q prefere ver apenas solo infértil sem possibilidade de irrigação. " Memórias, sonhos & reflexões" mudou a minha consciência, a minha maneira de percepção diante de tudo, do Todo.
Perfeito. Eu diria que Deus criou duas correntes psicológicas, uma para reais buscadores, outra, para charlatões. Dentro da dualidade, cada um terá a resposta que faz por merecer, conforme sua escolha, isto é, crença. Não há certo e errado, há escolha, e como Sabemos que o tempo Não existe e que não há verdades absolutas, reduzir Jung a essa discussão patética, só demonstra que a nossa percepção de vida, vai contra a percepção distorcida, que vos foi incutida na psique a partir de Seus próprios devaneios, ocultos por sinal. Essa live é a ponta de um iceberg da vida de ambos, e o fundo, e facilmente presumido pelas ideias erráticas que apresentam, sob um ponto de vista Jungiano verdadeiro, que diga-se de passagem, 90% dos que se dizem jungianos, não sabem NADA sobre Jung. A questão não é o autor em si, e sim, a forma individual de lidar com a construção e investigação da própria psique.
Seria interessante se procurassem - e vão encontrar como eu encontrei - psicólogos que abandonaram o TCC. Um vídeo com o título " Por que eu abandonei o TCC ".
Oi, tudo bem? Um cadim, do que penso. Acredito que não seja uma questão de se achar científica, é a única que seguiu os passos para de provar científica. Acho a psicanálise muito massa, mas vejo uma relutância dos profissionais em realizarem análises empíricas, confrontar dados, averiguar similaridades, abandonar interpretações imprecisas... Coisas do tipo.
1:01:36 minha hipótese é que não foi o homem das cavernas que observou o graveto para fazer o fogo, mas sim a mulher. O homem ia caçar e a mulher passava mais tempo cuidando das crias e observando a natureza e seus ciclos, entendendo como fazer e conservar os alimentos através de metodologias.
Eu li essa parte do escaravelho, estava até lembrando antes de mencionar no vídeo. Sincronicidade hahaha! Nada é por acaso. Quando não buscarem saber das coisas do espírito não irão compreender às sincronicidades da vida e à compreensão dela como o todo. Vão tanto para fora buscam tanto fora que esquecem dessa conexão de dentro às quais trazem às respostas. Percorre o caminho do meio! Muito boa a live👏🏽👏🏽👏🏽
Nada é por acaso, estou digitando essa mensagem aqui com um propósito do universo. Vim te avisar que a sua tia Cláudia está com cárie interproximal não detectada clinicamente. Peça ao dentista que faça uma tomada radiográfica interproximal dos elemento 35 e 36. A dor dela será curada!!!
Olá queridos! Achei uma discussão e tema muito rico. Particularmente existe um tema que envolve Jung e o Taoísmo em si, assim como a relação científica na visão ocidente x a visão oriente com relação ao pensamento centífico que é bem profundo. Jung pelo período de vida em que ele abraça a correlação com o Taoísmo, já conectou-se a linha espiritual do Taoísmo e em particular a linhas hibridas entre Taoísmo e Budismo e não num aprofundamento do pensamento chinês ou Pensamento Taoísta da qual a visão doutrinária é apenas um pequeno aspecto. de todo um sistema. No mesmo período que Jung fazia isso, seu contemporâneo de época, já foi o primeiro a detectar entre os "ritos sociais" chineses que antes disso existe o Pensamento Taoista que se desdobra em visão social, cientifica e espiritual e esta visão é totalmente desprovida da dialética. Marcel Garnet que é por muitos considerado o pai da Hermenêutica - visão as vezes complementar e as vezes diversa a semiótica e a semiologia. Nesse pensamento e na história da china e na busca de uma linguagem "de elite cultural", o pensamento da validação científica era constante. Para nós ocidentais, por exemplo existe o Moaismo, o Confucionismo, a escola de Mencio, a escola dos juristas... mas na cultura do pensamento taoista são diferentes formas de validar novos caminhos do pensamento Taoista. O cerne do pensamento Taoista não era discutido, mas apenas suas diferentes formas de aplicabilidade. e por ssio a dialética não faz sentido culturalmente para eles e escolas que surgiram nessa linha não se sustentaram. Marcel Garnet percebe no objeto de estudo que a p´ropria forma de estudo de uma cultura deve ser diferente e que não existe um pensamento "mistico" no pensamento chines e sim um pensamento de validação muito bem estruturado com uma linguagem própria. O que pra Jung é uma novidade, já na "pisicologia milenar" taoista a visão de macro e micro cosmo é bem resolvida e tem função nas dinamicas socias e até da psicologia e estratégia militar. O que Froid e Jung chamam de inconsciênte é chamado de mente correlativa "po" e muito bem estruturada na cultura chinesa - inclusive os exercícios de correlações através da escrita, da visualisação de imagens abstratas e demais eram exercícios de "treinamento da mente correlativa" chamados milenarmente de "a prática de limpar o espelho todo dia" pois eles consideram que esse aspecto da mente é o mais vinculado a psique pura de nascença e responsável pela mudança da realidade correlacionando coisas diversas para gerar novas visões. A visão da Triade apresentadas por eles em uma vida existe na visão Taoista a séculos e é chamada de 3 tesouros. Porém o preconceito cultural e científico demoraram anos para tentar entender estas visões. No ocidente e na medicina fazem menos de 10 anos que nasceu a "escola da fáscia" e seus estudos e isso gerou a aproximação com a medicina chinesa comprovando o motivo da eficiência do diagnóstico deles e da própria acupuntura e práticas como o Taichi Chuan estudados No Brasil em vários lugares como no Clínicas, no Albert Einstein e na própria Harvard, mostrando benefícios funcionais e físicos na psique e tratamentos de várias doenças psiquiatricas como alshaimer e fisicos como fibromialgia. O que para eles é validado a séculos vem sido revalidado cientificamente no ocidente. A única abordagem que discordo totalmente é a visão do Taoísmo como "místico e religioso". Essa foi a abordagem do Jung e reduz muito pouco os princípios do pensamento Taoísta e chinês que por sinal é bem pragmático. Para tanto até recomendo no mínimo a Leitura do "Pensamento Chinês" de Marcel Garnet que foi o primeiro oscidental a mais se aproximar do entendimento deste pensamento. Porém concordo como essa visão de algumas terapias colcha de retalhos que utilizam o aspecto "místico" e misturam Crowley com Budismo, Judaísmo e Taoísmo religiosos concentrando no que interessa e desconsiderando premissas anteriores bem mais sérias e científicas. O triste é Jung ter apenas conhecido uma ponta do deste pensamento no fim da vida em um momento de crise e não ter conhecido a obra do Marcel Garnet que era contemporâneo e teria nos levado a uma visão muito mais completa.
Só quem teve s experiência de ter um sincronicidade atrás da outra é quem pode se identificar com Jung de forma muito pessoal. Tem "coincidências" que não extrapolam muito as estatísticas
Simmmm, eu tenho sempre. Tudo que Jung fala pra mim é claro como água, eu consigo enxergar aquelas coisas em mim. Antes de conhecer Jung e saber sobre o livro vermelho, eu estava escrevendo "o meu" com a mesma técnica que ele usou pra escrever esse livro. E eu nunca sequer tinha ouvido falar sobre algo assim. Quando eu li sobre o que ele falou desse livro, eu entendi o que eu tava fazendo, e me aprofundei mais nisso.
Oi, tudo bem? Você é da área? Se for, segue a pergunta de um leigo. A experiência pessoal não deve ser a métrica para a validação de um método, não? Isso não seria o mesmo que falar que alface alface cura o cálculo renal, pois comi alface e o meu cálculo sumiu?
@@Livempanegativo, inclusive yung trata muito desse tema durante sua obra completa. Não consigo te precisar onde exatamente, mas mais de uma vez durante seus livros ele fala sobre essa necessidades entender e considerar as experiências individuais, dada sua importância pra o indivíduo. Assim, ter essa métrica que você fala é obviamente necessário, e ela está presente na psicologia de yung, mas não limita esta, uma vez que estaria limitando também o indivíduo. Mas é um assunto que yung por mais de uma vez falou em seus livros, explicando direitinho
Verdade. É só quem teve pq é intuitivo e não racional. Perfeito. Minha opinião sobre o entendimento quando eles citam sobre o escaravelho - a questão da probabilidade - bom, sincronicidade: é não causal - ou seja - um não causou o outro mas se relaciona com o outro.. só se relaciona e só se relaciona pq provoca um sentido - não é racional nem probabilístico, por isso a importância de entender que o conteúdo do que ele quis dizer é intuitivo, não racional, ele se prova pelo sentimento (que leva a uma energia de mudança) não pela racionalização, existe algo uma ordem nas coisas que promove esse acontecimento, por um símbolo, ele é provado pelo resultado.. se expressarmos em termos racionais - provado pelo significado na pessoa - uma virada de chave por ex., a uma‘’produção’’ de proposito no indivíduo. Este é o fenômeno.
vai continuar sendo leiga com essa síntese. Mas assim, podemos dizer que parte de Junguianos e pessoas que se identificam com jung fazem uma mistura generalizada de pseudo-espiritualidades com influencias New Age, que colaboraram para a psicologia analítica e a teoria junguiana serem mal vistos por diversas abordagens...quando na verdade Jung era uma pessoa extremamente cuidadosa com a religião em si
Ao redor do minuto 58 o melhor da conversa: arquétipos podem ser organizações neuronais daquilo que passa pelos sentidos. Ou seja, há muito mais pontos de contato do que pontos para polêmicas.
Não! Arquetipos são uma maneira da literatura para "tentar" explicar certas preposições. É totalmente possivel pegar qualquer estudo de funcionamento do cerebro e tentar encaixar achados de proposiçoes de jung. Neurociencia é muito mais complexo.
Kkkkk acho q o Daniel está amolecendo para a psicanálise e a analítica. Brincadeiras a parte, acredito ser muito bacana o trabalho que vem sendo feito e uma delas seria colocar as teorias e psicoterapias para conversarem e enxergar pontos que trazem contribuições. De forma diplomática as conversas, sei que a rivalidades entre abordagens têm sim teor político, status de reconhecimento da época.
As críticas à sincronicidade são bem rasas. Esses eventos acontecem aos montes e são extremamente significativos à vida de muitas pessoas. Não se trata só de Jung... Dou extrema importância às conquistas da ciência, mas há muito capricho desnecessário em relação à mesma, coisas que não servem par nada. Se a sincronicidade está à margem do tempo e espaço, dificilmente será aceito pelas noções físicas. São mistérios... O mais importante é o bem estar dos pacientes!
Sobre a história do besouro (sincronicidade), fiquei curiosa por saber, também, da história da paciente que estava com Jung, no momento. A fala do entrevistado de antes de um dia alguém na Terra estaria conversando sobre um besouro e este bateria à janela, no mesmo instante..., despertou a minha curiosidade pois antes, ainda, tem a questão do sonho da paciente, também, com o besouro. Antes, ainda, tem uma história dela, da paciente, que a levou a sonhar justamente com o escaravelho...
Muito interessante e agregadora a conversa, como sempre. Entretanto, como quase sempre também, totalmente embranquecidas as perspectivas. Inclusive a breve fala sobre indígenas (e não "índios") demonstra esse distanciamento.
Tudo ótimo, mas, fica sempre um gostinho de que a missão de tudo, aqui, seria simplória demais e resumida mais ou menos assim: "Ta vendo, monte de ingênuos? Toda teoria que aponta para o transpessoal é fantasiosa e mística. Venham ser científicos, racionais conosco, que todo o resto é descartável e menor!" Posso estar enganado, concordo que há excesso de credulidade por aí estou longe de ser grande entendedor de certos temas, mas, às vezes, os saberes do povo farejam muito antes o que a ciência ortodoxa parece ter prazer em negar de véspera.
@@deisereginaf Opa! Negacionismo, tô fora! Não é por criticar o cientificismo que vamos cair no negacionismo nefasto do governo atual, adepto de tratamentos ineficazes para covid.
Está na hora das abordagens fazerem as pazes e encontrar pontos e fatores em comuns nas teorias (q mudam apenas as nomenclaturas) e nas práticas psicoterápicas. Nenhuma, mesmo que ajudem e muito os pacientes/ clientes, chegaram ao ápice e da verdade exclusiva, inclusive desde a época que fiz o bacharelado haviam 3 forças q seria: psicanálise, TCC e Fenomenologia-Existencial. Hoje surgem novas abordagens 🤷🏾♂️. Claro, umas que nem deveriam estar nas graduações por serem pseudociências. Mas, tbm ninguém é generalista profundo para saber de todas as abordagens com propriedades e se for conhecedor de uma abordagem com afinco é claro q saberá pouco ou nada da outra e o q souber será superficial, essa é a nossa limitação. Respeito ainda a psicanálise e Junguiana o brilhantismo em desenvolver seus arcabouços desenvolver questões e reflexões numa época em que a religião imperava e a ciência estava engatinhando, como tbm aprecio a TCC e a neurociência que nos mantém com os pés no chão e além da Fenomenologia-Existencial e filosofia que nos faz continuar à perguntar. Quase ia esquecendo e não menos importante à abordagem Humanista (Rogeriana).
A professora provavelmente nao respondeu assim ou então seria uma psicanalista que nunca leu a interpretação dos sonhos. Foi a forma que ele entendeu a resposta dela. A interpretação dos sonhos para Freud de pende do significado que a pessoa que sonhou da pra cada símbolo. Dificilmente ele faria essa analise numa sala de aula ou mesmo em particular com uma professora.
Muito bom escutá-lo que difícil é mexer com a mente humana quanto estudo para chegar aí, acho que tenho razão quem não tem competência não pega na rodilia ,para se escolher um profissional não pode ser qualquer um por isto que a humanidade está doente.
Ele falando sobre a parte das sincronicidades e eu pensando, se soubessem o que eu vivi e a quantidade de sincronicidades que aconteceu comigo, ninguém duvidaria dessa teoria
Anos atrás pra esquecer Jung eu subi a consolação , depois desci a Angélica, não a Augusta, subi novamente pela brigadeiro, virei a esquerda na paulista e bem cansado cheguei ao paraíso.
Assim como as neurociências afetivas, que se concentram na base instintiva e herdada de certos comportamentos, uma característica importante no pensamento junguiano (o que o distingue de outras teorias psicodinâmicas, aliás) é sua ênfase na base instintiva da psique.
Como alguém que estuda e trabalha a partir da obra de Jung, e tendo questões não concordantes com Cláudio, fico feliz em vê-lo falar e afirmar que sua fala sobre conceitos e ponderações sobre o próprio Jung foi muito melhor do que de alguns “junguianos” por aí.
Ótima entrevista, convidado excelente. Como é bom assistir a uma entrevista com quem sabe se expressar bem e não atropela os assuntos. Parabéns Professor Daniel 👏
"Uma análise behaviorista de skinner que sempre funciona é o reforço positivo, isto é, por meio deintroduções de recompensas, incentivar e consolidar comportamentos desejados; ou seja utilizar títulos chamativos para capitar públicos interessados, no lado apresentador as recompensas são novos likes e inscritos, consequentemente haverá novas produções e a ceraja do bolo seria a recompensa monetária se houver ou satisfação pessoal, e por parte do telespectador é obter as informações desejadas e se manter inscritos obtendo todas as notificações dos mais variados assuntos relacionados aos interesses". Behaveorismo na prática kkkkkk!
Seria interessante que você chamasse alguém com de fato propriedade na área. O professor Heráclito Pinhiro tem a disponibilidade para um debate honesto acerca da cientificidade da psicologia analítica, você poderia chama-lo, tenho certeza que aceitará se confrontar com outras perspectivas de bom grado. Fica a dica!
Excelente Live! Tenho amizades com alguns psicanalistas freudianos, mas nunca pude conversar diretamente com um junguiano.... Bela contribuição nesta Live. Parabéns.
Conversem com a Lúcia Helena. Preto no branco... Do que a página é feita.. Do que a tinta é feita... Devemos mesmo ir além. Eu sou médico e quero ser Junguiano... A mente não tem peso.. Não tem consistência.
Versões de mim Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido. Ah, se apenas tivéssemos acertado aquele número (unzinho e eu ganhava a sena acumulada), topado aquele emprego, completado aquele curso, chegado antes, chegado depois, dito sim, dito não, ido para Londrina, casado com a Doralice feito aquele teste... Agora mesmo, neste bar imaginário em que estou bebendo para esquecer o que não fiz - aliás, o nome do bar é Imaginário -, sentou um cara do meu lado direito e se apresentou: - Eu sou você, se tivesse feito aquele teste no Botafogo. E ele tem mesmo a minha idade e a minha cara. E o mesmo desconsolo. - Por quê? Sua vida não foi melhor do que a minha? - Durante um certo tempo, foi. Cheguei a titular. Cheguei à seleção. Fiz um grande contrato. Levava uma grande vida. Até que um dia... - Eu sei, eu sei... - disse alguém sentado ao lado dele. Olhamos para o intrometido... Tinha a nossa idade e a nossa cara não parecia mais feliz do que nós. Ele continuou: - Você hesitou entre sair e não sair do gol. Não saiu, levou o único gol do jogo, caiu em desgraça, largou o futebol e foi ser um medíocre propagandista. - Como é que você sabe? - Eu sou você, se tivesse saído do gol. Não só peguei a bola como me mandei para o ataque com tanta perfeição que fizemos o gol da vitória. Fui considerado o herói do jogo. No jogo seguinte, hesitei entre me atirar nos pés de um atacante e não me atirar. Como era um herói, me atirei... Levei um chute na cabeça. Não pude ser mais nada. Nem propagandista. Ganho uma miséria do INSS e só faço isto: bebo e me queixo da vida. Se não tivesse ido nos pés do atacante... - Ele chutaria para fora. Quem falou foi o outro sósia nosso, ao lado dele, que em seguida se apresentou: - Eu sou você se não tivesse ido naquela bola. Não faria diferença. Não seria gol. Minha carreira continuou. Fiquei cada vez mais famoso, e com fama de sortudo também. Fui vendido para o futebol europeu, por uma fábula. O primeiro goleiro brasileiro a ir jogar na Europa. Embarquei com festa no Rio... E o que aconteceu? - perguntamos os três em uníssono. Lembra aquele avião da Varig que caiu na chegada em Paris? Você.. Morri com 28 anos. Bem que tínhamos notado sua palidez. Pensando bem, foi melhor não fazer aquele teste no Botafogo... E ter levado o chute na cabeça... Foi melhor - continuei - ter ido fazer o concurso para o serviço público naquele dia. Ah, se eu tivesse passado... Você deve estar brincando! - disse alguém sentado a minha esquerda. Tinha a minha cara, mas parecia mais velho e desanimado. - Quem é você? Eu sou você, se tivesse entrado para o serviço público. Vi que todas as banquetas do bar à esquerda dele estavam ocupadas por versões de mim no serviço público, uma mais desiludida do que a outra.. As conseqüências de anos de decisões erradas, alianças fracassadas, pequenas traições, promoções negadas e frustração. Olhei em volta. Eu lotava o bar. Todas as mesas estavam ocupadas por minhas alternativas e nenhuma parecia estar contente. Comentei com o barman que, no fim, quem estava com o melhor aspecto, ali, era eu mesmo. O barman fez que sim com a cabeça, tristemente. Só então notei que ele também tinha a minha cara, só com mais rugas.. Quem é você? - perguntei. Eu sou você, se tivesse casado com a Doralice. E...? Ele não respondeu. Só fez um sinal, com o dedão virado para baixo... Creio que a vida não é feita das decisões que você não toma, ou das atitudes que você não teve, mas sim, daquilo que foi feito. Se bom ou não, penso, é melhor viver do futuro que do passado. Porque tudo vale a pena, se a alma não é pequena". L.F. Verissímo
Marco Heleno Barreto também tem uma visão crítica de Jung bem interessante (talvez um pouco menos cética em certos pontos), citando Wolfgang Giegerich.
Tenho 54 anos e resolvi estudar psicologia. Não tenho uma inteligência privilegiada, mas tb não tenho déficit cognitivo, adoro psicanálise, mas não consigo entender Jung. E fico acima da média da minha classe da faculdade, imagina o restante da turma, a maioria finge compreender
Desrespeitosos com a obra e contribuição, mas isto é comum dentre os que estão encantados pelo próprio ego. Hoje nas faculdades de psicologia chamam a psicanálise com sendo "elitista", que a atualidade é atuar para os grupos ou rebanhos, calçada esta afirmativa num viés ideológico. Começou o curso agora? Preste atenção para não "virar gado" niilista... Boa sorte
Esse público do Daniel é mesmo bastante heterogêneo (e algumas pessoas perdem totalmente a noção do que é partilha de conhecimentos). Chocante alguns comentários supostamente críticos. "Esse indivíduo", " Zé Ninguém" ? Que vergonha! Isso lá é jeito de se referir ao entrevistado? Ou a qualquer professor cujas ideias não se concorda? As pessoas fingem que valorizam os conhecimentos, se acham muito sabidas com seus ad hominem, sem apontar ou explicar críticas específicas e úteis, mas ante esses coices injustificáveis só é possível pensar: de qual instituto ou departamento saíram essas pessoas?! Que horror!
Percebe que esse seu comentário serve pra você também? Observe: "Sem noção", "se acham sabidas", "coices", "De qual departamento ou Instituto saíram"... Eu gostei do Daniel e do convidado. Achei a live muito boa, mas respeito quem não gostou ou tem críticas. Aliás, o próprio Daniel pede que quem tiver críticas, que as faça, de forma DEMOCRÁTICA. Outro detalhe é que o Daniel tem um quadro que se chama RESPONDENDO COMENTÁRIOS, onde ele responde críticas. Caso ele queira fazê-lo, poderá responder a esse também. Além disso, ele sempre pede respeito nos comentários. Caso ele ache que o comentário foi ofensivo, poderá excluí-lo. E por último, eu não sou advogada, muito menos deles, que são pessoas com muito mais estudo e conhecimento que eu. Não me atrevo a bestializá-los nem infantilizá-los. Desculpe-me por não ter encontrado forma mais amena pra dizer o que eu penso. Imagino que talvez você só esteja criticando a forma e não o conteúdo, ou talvez os dois. E tá tudo bem! É que tenho observado em muitos comentários, de vários canais, que parece estar havendo um excessivo receio de POLARIZAÇÃO.. Essa é a palavra da moda: "O mundo está polarizado", "O país está polarizado", "É preciso acabar com a polarização", etc. Na minha opinião a polarização sempre existiu, existe e existirá. E é muito salutar e bem vinda, desde que mantenha-se o respeito. E, caso tenha sido essa a sua ideia, você está correta e estamos juntas! 👍🤜🤛
@@mariadasdoresribeiro6623 Eu entendi o comentário dela, de criticar as pessoas que insultam gratuitamente. Mas não entendi a sua crítica ao comentário dela. Qual o problema de se apontar agressões gratuitas e chamá-las de coices?
Tirando uns vinte anúncios que apareceu, e se apareceu é por que deu visualizações . Mas independente do meu desejo de fazer a formacao Junguiana e derrepente até Freudiana , parabéns
O ENCONTRO ANALITICO LIVRO DE : Mario Jacoby foi analista junguiano em Zurique e Ph. D. em Filosofia e Religião pela Universidade de Zurique e diplomado em Psicologia Analítica pelo Instituto C.G. Jung de Zurique. Deu aulas sobre o conteúdo deste livro na Europa, em Israel, nos Estados Unidos e no Brasil.EM 50:30
Chame agora um analista junguiano e não ex-analista junguiano! Hahaha! É difícil mesmo pra nossa sociedade ocidental entrar e referendar os estudos de Jung porque eles trabalham todos os sentidos humanos e nossa capacidade que está tão defasada de poder de observação e entrega em pesquisas do que justamente nos desafia. A vida é simbólica e a neurociência e outra estudos vão revelando toda a observação de Jung.
Discordo. Psicanálise inclusive é a abordagem mais famosa dentre os profissionais. Inclusive acredito que essa falta de evolução no meio acadêmico de psicologia se deve por conta disso.
Deve ser muito difícil pra quem estudou tudo isso ver que qualquer um está tendo acesso as mesmas informações por variadas fontes que são até mais simplificadas e bem menos burocráticas e hierarquizadas.
Ótimo esse debate! Poderiamos ter outros sobre a importância de esvaziar-se a si mesmo e o refrigério que é saber-se ignorante. Caso contrário, além de não ter espaço para processar novos downloads, ainda vai ter que lidar com a mente viciada (em looping) em confrontar novas informações como se isso fosse importante. LembraM-se de que Jesus disse que deveríamos ser iguais crianças para adentrar nos mistérios dos céus? Quais informações intelectuais uma mente recém chegada carrega? Poisé… Seria fácil para o ego deixar a própria mente de reduzir a nada?
Bela palestra! Mas acredito que a religião deveria não ser comparado em seus efeitos , ou reduzido a unicamente reações neurológicas. Casa coisa tem seu lugar.
A grande questão diferente Freud e Jung, é a espiritualidade. A questão biológica correlacionada a isto é que não foi talvez não foi bem mais explorada por Jung como deveria.
O sujeito é tão limitado que só entende a sincronicidade como um mero fenômeno estatístico de coincidência. Entretanto poderia enriquecer sua compreensão se entendesse como um fenômeno similar ao do entrelaçamento quântico, a consciência e o sentido não precisam estar restritos ao indivíduo que atua como observador. Sem prejuízo do óbvio: alguém está pagando a consulta.
Existem grupos de pesquisas formados por neurocientistas, psiquiatras e psicólogo que buscam endossar a prática dessas abordagens. Nunca deixarão de ser uma prática clínica. Acho que poderia se reinventar, a partir do núcleo dos seus idealizadores. A questão da mente é muito subjetiva. Veja que psiquiatras em se tratando de diagnósticos, demoram anos, porque os sinais e sintomas são clínicos e não tem um exame que possa identificar a patologia. E a psiquiatria é uma ciência. E essa subjetividade é que não permite que a Psicanálise e a Psicologia Analítica deixem de existir. Até porque, muitos pacientes na busca pelo auto conhecimento, são beneficiadas por essas duas abordagens.
Por isso Freud, como um homem de uma inteligência invejável, pensador fenomenal que foi um marco no pensamento moderno, demarcou que a Psicanálise não era ciência. Obviamente que pelas razões mesmas da originalidade psicanalítica, do método, da “arqueologia” do inconsciente, mas, ainda, vejo que só a engrandeceu ao desconectá-la do igrejismo e fundamentalismo dos padres da pretensa ciência. É de uma pobreza epistemológica!!!!!!!!
Esse tipo de entrevista pra mim parece aqueles ex-umbandistas que se tornam crentes evangelistas... 🙄 Não basta trazer alguém pra criticar, tem que ter um certo nível de profundidade e entendimento pra que a crítica seja pertinente.
@@Fernanda-te1uv A diferença é que ele argumentou durante quase duas horas. Você só vez uma afirmação peremptória, não apresentou nem um ponto para justificar a afirmação.
@@psicologia_e_reflexao Claro, eu não vou gastar escrevendo o correspondente a 2h de fala aqui. Se falei de profundidade, é justamente pra que as pessoas estudem por si, não se deixem enganar por alguém que tenta destruir uma teoria num vídeo.
Poxa, o universo estava querendo te dizer, tem goiaba esparramada aqui, olhe pra natureza, você não precisa gastar dinheiro com suco ....rsss Sobre o escaravelho, essa história está no livro O Homem seus Símbolos do C G Young
Claudio Paixão,fiquei apaixonada por Jung.Enrtretanto também tenho estudado espiritualidade /física quântica.E tem me estimulado e empolgado bastante Esses dois caminhos podem coêxistir juntos ?
Querida, física quântica, ou no seu nome verdadeiro mecânica quântica, tem absolutamente NADA a ver com psicologia e o mundo material com que vivemos. A base dessa física já é negar as leis do "nosso mundo", como lei de Newton e etc., assim como as leis do "nosso mundo", material, nega as leis do mundo quântico. Essas duas ciências, psicologia e física quântica, NÃO SE CONVERSAM, pois seus objetos de estudo nada se correlacionam e no máximo pode ser pensado como metáfora para alguma coisa ou outra que se tenta explicar. Acredito que dar uma olhada no que o pessoal da física tem a dizer é uma boa. Tem uma física que trabalha mais ou menos nessa área de estudo quântico e o canal do TH-cam dela é o 'Física e Afins". Abraços de uma psi que estuda jung
@@Julia-pl8sl tô ligada ,nesse canal , entretanto me empolgo bem mais com a física não de Newton e sim a quântica ( E SEUS DESDOBRAMENTOS...) Algumas vezes não concordo com a física do canal, tem muita coisa interessante, mas ainda acho que ela precisa olhar pra outros espaços...Obrigada e até !
@@paulasantiago3094 Colega, esses espaços não existem. A mecânica quântica é uma subdisciplinas da física teórica que estuda as partículas subatômicas, formadoras da matéria. Elas nada tem a ver com a psicologia científica na totalidade, muito menos com a espiritualidade. O que se entende por energia, partindo de um olhar "religioso", não possui relação com a energia física, mensurável e conversível. Desvirtuar uma disciplina tão respeitada e consolidada na ciência (e aqui eu acrescento tanto a física quanto a psicologia), é dar vazão ao mundo pseudocientífico. Quem acredita nisso, só abrir uma igreja; mas tem que saber separar as coisas.
Os fenômenos eram aceitos por cristãos. Minha avó sabia quando um filho chegaria. E sonhou com o filho que morreu com doze anos pedindo que não chorasse mais.
Eu acabei de assistir agora e sinceramente eu acho muito dificil um leigo assistir essa live toda ate o final. A thumbnail fala de ex junguiano, que é o que atrai as pessoas para esse vídeo, e no meu ver traz uma sabotagem desleal ao tema considerando o que realmente é dito.
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1¹1z
Quer criticar Jung para se sentir importante, só isso mesmo
Só reforçou e aumentou meu Amor pela Psi Profunda! Jung 😍
Blue, eles se enrolando com a noção de sincronicidade - o que de fato é uma concepção capciosa, subverte nosso padrão comum de apreensão existencial - me adiantou deverás no sentido desse conceito hehehe
A Crença sempre quer sobreviver 😅 Ignora os fatos que arranham a bolha e fortalece os argumentos que lhe convém 😂🎉
A minha também.
🩵
PODE CRE... ❤JUNG❤
Faz um com o tema " POR QUE ABANDONEI A TCC "... 👍
Eu tenho gigantescas dúvidas de que ele faça alguma vez na vida dele lkkkkkkkk
Duvido muito que ele faça kkk
O que é isso a tcc ?
@@Superfreak214 TCC= Terapia Cognitiva Comportamental
Adorei o papo! Estou me tornando uma fã sua Gontijo, isso está me tornando mais cética também 😂 atualmente, há cerca de um ano, tenho feito terapia de orientação analítica (já fiz TCC por anos previamente). Eu não sei se meu psicólogo acaba por utilizar estratégias de outras abordagens, mas ele tem me ajudado de um jeito que nunca percebi antes. Eu tenho transtorno bipolar e nesse último ano enfrentei dificuldades que no passado provavelmente me fariam afundar em uma depressão profunda, mas ele me ajudou a “equilibrar os pratos” e não perder a sanidade. Aliás, na realidade eu cheguei a fazer um episódio dissociativo de desrealização que durou uma semana muito intensa (o diagnóstico foi dado pelo meu psiquiatra), mas o auxílio do meu psicólogo foi fundamental pra sair dessa condição. Eu já pensei em parar de me tratar com ele e buscar um psicólogo que adote a TCC, mas tenho observado resultados tão bons que decidi continuar com ele.
Ps.: ele nunca trouxe nada místico (até física quântica, astrologia, espiritualista…) e outras pseudociências pra nossa terapia 😅
Ps. 2: Eu já fiz constelação familiar, hipnose e PNL. Pois é! Na época eu estava numa depressão tão terrível que recorri a tudo.
Que palestra frutífera, isenta do senso comum, dos clubistas, dos místicos, dos crentes, dos adoradores de ídolos, ...
Eu dou aulas part de matematica, física e química. Fiz filosofia, agora, me aventuro na psicanálise, e com muito pouca propriedade, apesar de muitas leituras e aulas sobre Freud e Jung, essa palestra de vcs é fantástica. Me incentivou ainda mais nesse mergulho. Matematicamente, essa geometria do inconsciente expostas nos sonhos REM, e as interpretações cabíveis com o universo do paciente, já me fascinou. Obrigado Cláudio, e obrigado Daniel.
Olá, Daniel! Gostei da conversa! Adoraria que pudesse convidar o professor Heráclito Pinheiro para um bate papo sobre cientificidade da Psicologia Analítica. Ele manja bastante de epistemologia e acredito que seria uma troca muito enriquecedora! Abraços!
Vai ter react dele sexta 😋🍽️🔥
@@SATANASDEASA tô acompanhando hoje hehehe 🤭
"Testemunhos" q se tornam contratestemunhos das próprias "teses"...
Advogados ruins ajudam a outra parte ganhar a causa.
É o caso desse Dr. Ajudou mais ainda Jung.
😅
Muita gente que se diz junguiano nunca leu KG Jung. E, se leu, não entendeu.
Que tal vc chamar um Junguiano pra falar de Psicologia Analítica? Sugiro Professor Heráclito Aragão.
O professor Cláudio pelo que vi em outras entrevistas, é um Junguiano crítico. Estuda Jung há três décadas. Gontijo colocou esse título, não sei se pelo fato dele se denominar assim, ou porque de fato quis colocar esse título. Eu vi num debate que ele disse, que "a paixão por um teórico, sem permitir críticas e não aceitar críticas, que podem fazer surgir as pseudos ciências".
Acho que o convidado tentava usar jung para algo onde jung nao cabe e sobre o que nao escreveu.
Papo bom demais!
Nunca me aprofundei mas sempre curti analisar meus sonhos usando a estrutura do Jung como base. Gostei muito do convidado, espero que ele volte mais vezes.
Então o problema são os Junguianos e não Jung, Jung deixou claro que tinha muito medo de seu método ser mau usado!
Gostei.
O problema dos trabalhos experimentais criados por hom3ns como Jung, sempre serão os seus fanáticos que geralmente se utilizam MAL do conhecimento fragmentado e pouco desenvolvido, por conta das próprias limitações.
Deturparam Jung 😢
Como em qualquer "fandom", os fãs sempre acabam destruindo aquilo que mais amam.
A questão sobre a sincronicidade é que: “Quando certas coincidências significativas se repetem com tanta frequência” é impossível não atribuir o valor significativo aos eventos.
Muito pensamento mágico nesta conversal e o principal é a hipostase da noção materialista que informa o.que se entende por evidência científica. Como se identificasse o conceito da Coisa (matéria, sensorialidade) com a Coisa-mesma. Uma das grandes sacadas de Jung foi que a palavra em nossa cultura também possui uma aura mágica, principalmente quando se refere ao "comprovado cientificamente" como se a própria noção de Ciência fosse algo dado e unívoco. No final sabemos o que comprova a força da compreensão dentro do setting de cada um.
“O exemplo que vos proponho é o de uma jovem paciente que se mostrava inacessível, psicologicamente falando, apesar das tentativas de parte a parte neste sentido. A dificuldade residia no fato de ela pretender saber sempre melhor as coisas do que os outros. Sua excelente formação lhe fornecia uma arma adequada para isto, a saber, um racionalismo cartesiano aguçadíssimo, acompanhado de uma concepção geometricamente impecável da realidade. Após algumas tentativas de atenuar o seu racionalismo com um pensamento mais humano, tive de me limitar à esperança de que algo inesperado e irracional acontecesse, algo que fosse capaz de despedaçar a retorta intelectual em que ela se encerrara. Assim, certo dia eu estava sentado diante dela, de costas para a janela, a fim de escutar a sua torrente de eloquência. Na noite anterior ela havia tido um sonho impressionante no qual alguém lhe dava um escaravelho de ouro (uma joia preciosa) de presente. Enquanto ela me contava o sonho, eu ouvi que alguma coisa batia de leve na janela, por trás de mim. Voltei-me e vi que se tratava de um inseto alado de certo tamanho, que se chocou com a vidraça, pelo lado de fora, evidentemente com a intenção de entrar no aposento escuro. Isto me pareceu estranho. Abri imediatamente a janela e apanhei o animalzinho em pleno voo, no ar. Era um escarabeídeo, da espécie da Cetonia aurata, o besouro-rosa comum, cuja cor verde-dourada torna-o muito semelhante a um escaravelho de ouro. Estendi-lhe o besouro, dizendo-lhe: “Está aqui o seu escaravelho”. Este acontecimento abriu a brecha desejada no seu racionalismo, e com isto rompeu-se o gelo de sua resistência intelectual. O tratamento pôde então ser conduzido com êxito.”
(C. G. Jung/ Vol. 8/3 Sincronicidade- parágrafo 972)
A paciente e o Jung, concluiram o evento como algo significativo, pois o sonho da noite anterior, o horário da psicoterapia e o aparecimento do besouro não tinham ligação de direta; não foi um evento causado pelo outro, mas significativo para quem foi alvo deles. A sincronicidade une a junção dos eventos externos e o conteúdo psíquico latente na pessoa, por isso torna-se significativo para ela, configura-se então uma sincronicidade para Jung, pois foram eventos acausais. Sincronicidade não é uma mera coincidência, Jung faz questão de destacar isto. As sincronicidades, na perspectiva dele, estão totalmente interligadas ao processo de individuação.
Por que não é uma mera coincidência? E onde está a descrição da continuidade da terapia que se seguiu a isso?
@@psicologia_e_reflexao isso abriu a paciente dele pra o tratamento, que até então ela estava resistindo. Eu tinha a mente do jeito descrito dessa paciente, cheia de razões e coisas assim, tanto que eu achava que não precisava de ajuda e que a psi só ia me falar coisas que eu já sabi. Precisou esse tipo de sicronicidade pra eu entender que precisava de ajuda, toda rede social que eu abria, todos os vídeos dos assuntos mais diversos, livros de história, conversa no dia a dia, as pessoas acabavam abordando a questão de pedir ajuda e parar com a autossuficiência; aconteceu muitas vezes seguidas. Até que eu entendi que não era mera coincidência, e que eu tinha que ir na psicóloga. A sicronicidade me abriu para o tratamento
@@carolinecarol7223 Isso que vc descreveu não é apenas sensibilização progressiva a informação repetida?
@@psicologia_e_reflexao , porque para Jung, uma mera (simples) coincidência, não desperta de forma específica uma pessoa a dar atenção ao seu processo psicológico. Jung associa as sincronicidades ao processo de individuação. Elas ampliam a consciência da pessoa à um tema necessariamente envolvido com a necessidade que ela está passando, por isto tem um carácter significativo, pois coaduna exatamente com o conteúdo psíquico latente na pessoa. Isto acontece pelo fato das sincronicidades serem manifestas numa região que alcança tanto a matéria quanto a psique, aquilo que é classificado como psicóide.
Uma coisa é sair com uma camisa azul e encontrar outras pessoas com uma camisa azul também; isto é uma coincidência. Outra coisa é a pessoa estar querendo comprar com urgência uma camisa azul, sonhar que encontrou um amigo que lhe presenteou com uma camisa azul, e no outro dia, sem ter falado com o amigo, encontra-lo casualmente na rua e o seu amigo lhe presentear exatamente com a camisa azul que ele viu no sonho; isto para Jung seria uma sincronicidade, pois os eventos, que não estão ligados objetivamente um ao outro, ou seja, são acausais, fizeram convergência para a necessidade daquela pessoa.
Portanto, em cada sincronicidade estará presente algum tipo de arquétipo que desperta no ser a ampliação de consciência relativamente a algo específico na sua vida.
O conceito de Sincronicidade precisa ser analisado dentro de no mínimo cinco outros conceitos trabalhados por Jung também: processo de individuação, psicóide, inconsciente coletivo, arquétipos e numinoso.
Já a continuidade da terapia deu-se normalmente de forma menos rígida por parte da paciente. Certamente Jung deve ter acompanhado o processo dela até o fim, por isso a usou como exemplo, afirmando que o seu processo deu continuidade.
@@psicologia_e_reflexao sim, é claro que foi. Mas isso não explica o pq todas as pessoas que vieram falar comigo nesse período, abordaram o mesmo tema, pedir ajuda. Assim como todos os vídeos que eu abria pra assistir, as vezes eu abria video de comédia falando de algo super nada haver, a pessoa acabava falando sobre pedir ajuda. Vídeos completamente aleatórios, de comédia até os assuntos mais sérios, todos eles.
A sensação de transcendência no culto e no show do metálica pode ser o próprio contato com o divino (que acontece nas diversas oportunidades de contemplação e participação no todo). Existe uma sabedoria linear e multimilenar a ser humildemente considerada por nós todos. O Jung fez isso. Filosofia, aceitar que a mente é a área a ser desenvolvida por nós... É a tecnologia nova da existência.
Qualquer coisa pode ser chamada contato com o divino, já que não existe parâmetro nisso. Basta a pessoa querer chamar assim.
O que Jung fez é lindo, se olhar o mundo pela perspectiva que ele propôs dá pra reconhecer que cada um é importante pra o mundo a sua maneira, mas aqueles que escutam o Self fazem ainda mais por tudo e por todos
Para Daniel Gontijo e Cláudio Paixão deixo um pensamento de Nietzsche, "
E aqueles que foram vistos dançando foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música"
Melhor resposta!
Muito sensacional essa fala, eu fui dançarino, e outro dia ao longe vi algumas pessoas dançando, mas não dava para ouvir a musica, mesmo eu tendo sido um dançarino, fiquei chocado com a visão , parecem uns malucos três loucados.
Na verdade Nietzsche nunca disse isso, atente-se mais as suas fontes.
Nietzsche não disse isso. Aff
@@MARCONDESNASCIMENTO j
Minha opinião sobre o entendimento quando eles citam sobre o escaravelho - a questão da probabilidade - bom, sincronicidade: é não causal - ou seja - um não causou o outro mas se relaciona com o outro.. só se _relaciona_ e só se relaciona pq provoca um sentido - não é racional nem probabilístico, por isso a importância de entender que o conteúdo do que ele quis dizer é intuitivo, não racional, ele se prova pelo sentimento (que leva a uma energia de mudança) não pela racionalização, existe algo uma ordem nas coisas que promove esse acontecimento, por um símbolo, ele é provado pelo resultado.. se expressarmos em termos racionais - provado pelo _significado na pessoa_ - uma virada de chave por ex., a uma‘’produção’’ de proposito no indivíduo. Este é o fenômeno.
Ótima palestra! É raro escutar junguianos que vão se comunicar "para além da bolha". Gostaria de considerar alguns pontos. Primeiro a ideia de que Jung não queria uma escola de psicologia em seu torno. Se olharmos o livro Prática da Psicoterapia é fácil observar que o autor destina o livro a psicologia como um todo e respeita as contribuições de diferentes autores e pretende com o livro oferecer sua contribuição. Inclusive cabe destacar que colocar um paciente em análise propriamente dita é a última recomendação do autor, diferente da prática muitas vezes corrente de introduzir a análise logo de cara. Portanto do ponto de vista rigoroso com a psicologia junguiana seria interessante intervenções mais breves e focais do que um extenso processo de analise logo de cara. Jung portanto não tenta construir uma igreja, nas oferecer sua contribuição para o campo da psicologia e que obviamente está sujeito a crítica.
Discordo, entretanto, do prof. Claudio no que de refere ao conceito de sincronicidade. Como sincronicidade é uma coincidência significativa e sem explicação causal atribuir um significado, mesmo que místico, é uma forma de trair o próprio conceito, já que se atribui uma causalidade para algo não causal. Acredito que talvez a ideia de uma poética existencial tenha mais conexão com isso. A ideia de que eventos não possuem uma linearidade e causalidade como uma prosa, mas uma espécie de "rima", como numa poesia, e que promovem uma experiência psicológica e emocional. A explicação desse fenômeno, portanto, descaracteriza o conceito. Óbvio que Jung vai tentar criar certas associações entre eventos significativos acausais com a dinâmica do inconsciente numa possível explicação desses fenômenos, mas a partir do momento que um fenômeno acausal passa a ter uma atribuição de causalidade, o conceito fica esvaziado. Entretanto é um conceito que se comunica com a cosmovisão da pessoa, assim como toda teoria do Jung, então aquilo que não tem uma resposta causal é preenchida pelos conteúdos tanto inconscientes quanto da cosmovisão da pessoa, incluindo pensamentos mágicos, entre outros. Numa personalidade excessivamente orientada pela racionalidade (ou função pensamento), a sincronicidade se torna um fenômeno que tem menor potencialidade de promover essa experiência afetiva exatamente pq o sistema de crenças da pessoa está orientado para que ela.compreenda aquilo como um evento de pura coincidência e sem significado especial pra ela, já que não parte de uma cosmovisão onde exista uma metafísica.
Outro ponto que discordo é a ideia de que a teoria de Jung tenha em si uma espécie de imã para práticas pseudocientificas. Compreendo que, assim como postulou Romanyshyn, a psicologia analítica tende sair da psicologia para a cosmologia ao trabalhar a cosmovisão de cada paciente. E cosmovisão obviamente inclui conjunto de crenças, religião e etc. Jung é um autor bastante cuidadoso em abordar e separar psicologia e religião do ponto de vista epistemologico e da experiência psicológica, evitando um reducionismo grosseiro entre psicologia e teologia. O fato de Jung respeitar a teologia e ser uma pessoa religiosa em sua vida privada é frequentemente visto de forma equivocada como se a psicologia junguiana fosse "confessional" de alguma forma, o que não é verdade. Isso gera apropriações inadequadas da psicologia analítica justamente pelas pessoas terem dificuldade em compreender essa dimensão da teoria e acham que podem então fazer usos inadequados da abordagem. E de fato, trabalhar com a cosmovisão das pessoas é uma responsabilidade tremenda, que se for mal utilizada pode geral seitas e outras coisas estranhas, mas não vejo como um demérito da psicologia analítica, como se existisse dentro dela uma tendência à pseudociência. Pelo contrario, considero que justamente por ela conseguir operar em elementos muito centrais da psique, pode gerar um estrago grande quando mal utilizado, de modo que o tiro sai pela culatra - ao invés de operar cosmovisoes em contexto terapêutico, controi uma cosmovisão de si mesma dogmatizada e anticientifica.
O processo de individuação q Jung coloca como " o grande lance " da psique humana é uma viagem profunda, corajosa e cada vez mais consciente na desconstrução ( não disse negação) do ego para se chegar a si mesmo, sem máscaras nem idealizações, projeções. Achei a abordagem precária e q denota uma clara necessidade de negar o q não se compreendeu, o q não se apreendeu por ser, logo de início, algo q era,na verdade, um propósito do Cláudio, q prefere ver apenas solo infértil sem possibilidade de irrigação. " Memórias, sonhos & reflexões" mudou a minha consciência, a minha maneira de percepção diante de tudo, do Todo.
Perfeito. Eu diria que Deus criou duas correntes psicológicas, uma para reais buscadores, outra, para charlatões. Dentro da dualidade, cada um terá a resposta que faz por merecer, conforme sua escolha, isto é, crença. Não há certo e errado, há escolha, e como
Sabemos que o tempo
Não existe e que não há verdades absolutas, reduzir Jung a essa discussão patética, só demonstra que a nossa percepção de vida, vai contra a percepção distorcida, que vos foi incutida na psique a partir de
Seus próprios devaneios, ocultos por sinal. Essa live é a ponta de um iceberg da vida de ambos, e o fundo, e facilmente presumido pelas ideias erráticas que apresentam, sob um ponto de vista Jungiano verdadeiro, que diga-se de passagem, 90% dos que se dizem jungianos, não sabem NADA sobre Jung. A questão não é o autor em si, e sim, a forma individual de lidar com a construção e investigação da própria psique.
Seria interessante se procurassem - e vão encontrar como eu encontrei - psicólogos que abandonaram o TCC. Um vídeo com o título " Por que eu abandonei o TCC ".
Ótimo. Até pq tem um pessoal que acha q somente TCC é científica e blá blá blá.....queria ver a cara do Daniel....kkk
Oi, tudo bem? Um cadim, do que penso. Acredito que não seja uma questão de se achar científica, é a única que seguiu os passos para de provar científica. Acho a psicanálise muito massa, mas vejo uma relutância dos profissionais em realizarem análises empíricas, confrontar dados, averiguar similaridades, abandonar interpretações imprecisas... Coisas do tipo.
@@Livempa exatamente, concordo plenamente.
1:01:36 minha hipótese é que não foi o homem das cavernas que observou o graveto para fazer o fogo, mas sim a mulher. O homem ia caçar e a mulher passava mais tempo cuidando das crias e observando a natureza e seus ciclos, entendendo como fazer e conservar os alimentos através de metodologias.
Fonte: curso de achismo avançado na UNICÚ
Para 90% da humanidade a grande neurose é saber como pagar as contas para sobreviver com dignidade, resolvido isto os psicólogos iriam ao CAD único.
Eu li essa parte do escaravelho, estava até lembrando antes de mencionar no vídeo. Sincronicidade hahaha!
Nada é por acaso. Quando não buscarem saber das coisas do espírito não irão compreender às sincronicidades da vida e à compreensão dela como o todo. Vão tanto para fora buscam tanto fora que esquecem dessa conexão de dentro às quais trazem às respostas.
Percorre o caminho do meio!
Muito boa a live👏🏽👏🏽👏🏽
Oi, tudo bem? Eu já penso que tudo é por acaso, o caos nos governa 😅
Nada é por acaso, estou digitando essa mensagem aqui com um propósito do universo. Vim te avisar que a sua tia Cláudia está com cárie interproximal não detectada clinicamente. Peça ao dentista que faça uma tomada radiográfica interproximal dos elemento 35 e 36. A dor dela será curada!!!
Olá queridos!
Achei uma discussão e tema muito rico.
Particularmente existe um tema que envolve Jung e o Taoísmo em si, assim como a relação científica na visão ocidente x a visão oriente com relação ao pensamento centífico que é bem profundo.
Jung pelo período de vida em que ele abraça a correlação com o Taoísmo, já conectou-se a linha espiritual do Taoísmo e em particular a linhas hibridas entre Taoísmo e Budismo e não num aprofundamento do pensamento chinês ou Pensamento Taoísta da qual a visão doutrinária é apenas um pequeno aspecto. de todo um sistema.
No mesmo período que Jung fazia isso, seu contemporâneo de época, já foi o primeiro a detectar entre os "ritos sociais" chineses que antes disso existe o Pensamento Taoista que se desdobra em visão social, cientifica e espiritual e esta visão é totalmente desprovida da dialética. Marcel Garnet que é por muitos considerado o pai da Hermenêutica - visão as vezes complementar e as vezes diversa a semiótica e a semiologia.
Nesse pensamento e na história da china e na busca de uma linguagem "de elite cultural", o pensamento da validação científica era constante. Para nós ocidentais, por exemplo existe o Moaismo, o Confucionismo, a escola de Mencio, a escola dos juristas... mas na cultura do pensamento taoista são diferentes formas de validar novos caminhos do pensamento Taoista. O cerne do pensamento Taoista não era discutido, mas apenas suas diferentes formas de aplicabilidade. e por ssio a dialética não faz sentido culturalmente para eles e escolas que surgiram nessa linha não se sustentaram. Marcel Garnet percebe no objeto de estudo que a p´ropria forma de estudo de uma cultura deve ser diferente e que não existe um pensamento "mistico" no pensamento chines e sim um pensamento de validação muito bem estruturado com uma linguagem própria.
O que pra Jung é uma novidade, já na "pisicologia milenar" taoista a visão de macro e micro cosmo é bem resolvida e tem função nas dinamicas socias e até da psicologia e estratégia militar. O que Froid e Jung chamam de inconsciênte é chamado de mente correlativa "po" e muito bem estruturada na cultura chinesa - inclusive os exercícios de correlações através da escrita, da visualisação de imagens abstratas e demais eram exercícios de "treinamento da mente correlativa" chamados milenarmente de "a prática de limpar o espelho todo dia" pois eles consideram que esse aspecto da mente é o mais vinculado a psique pura de nascença e responsável pela mudança da realidade correlacionando coisas diversas para gerar novas visões.
A visão da Triade apresentadas por eles em uma vida existe na visão Taoista a séculos e é chamada de 3 tesouros. Porém o preconceito cultural e científico demoraram anos para tentar entender estas visões.
No ocidente e na medicina fazem menos de 10 anos que nasceu a "escola da fáscia" e seus estudos e isso gerou a aproximação com a medicina chinesa comprovando o motivo da eficiência do diagnóstico deles e da própria acupuntura e práticas como o Taichi Chuan estudados No Brasil em vários lugares como no Clínicas, no Albert Einstein e na própria Harvard, mostrando benefícios funcionais e físicos na psique e tratamentos de várias doenças psiquiatricas como alshaimer e fisicos como fibromialgia. O que para eles é validado a séculos vem sido revalidado cientificamente no ocidente.
A única abordagem que discordo totalmente é a visão do Taoísmo como "místico e religioso". Essa foi a abordagem do Jung e reduz muito pouco os princípios do pensamento Taoísta e chinês que por sinal é bem pragmático. Para tanto até recomendo no mínimo a Leitura do "Pensamento Chinês" de Marcel Garnet que foi o primeiro oscidental a mais se aproximar do entendimento deste pensamento.
Porém concordo como essa visão de algumas terapias colcha de retalhos que utilizam o aspecto "místico" e misturam Crowley com Budismo, Judaísmo e Taoísmo religiosos concentrando no que interessa e desconsiderando premissas anteriores bem mais sérias e científicas.
O triste é Jung ter apenas conhecido uma ponta do deste pensamento no fim da vida em um momento de crise e não ter conhecido a obra do Marcel Garnet que era contemporâneo e teria nos levado a uma visão muito mais completa.
Só quem teve s experiência de ter um sincronicidade atrás da outra é quem pode se identificar com Jung de forma muito pessoal. Tem "coincidências" que não extrapolam muito as estatísticas
Simmmm, eu tenho sempre. Tudo que Jung fala pra mim é claro como água, eu consigo enxergar aquelas coisas em mim. Antes de conhecer Jung e saber sobre o livro vermelho, eu estava escrevendo "o meu" com a mesma técnica que ele usou pra escrever esse livro. E eu nunca sequer tinha ouvido falar sobre algo assim. Quando eu li sobre o que ele falou desse livro, eu entendi o que eu tava fazendo, e me aprofundei mais nisso.
Oi, tudo bem? Você é da área? Se for, segue a pergunta de um leigo. A experiência pessoal não deve ser a métrica para a validação de um método, não? Isso não seria o mesmo que falar que alface alface cura o cálculo renal, pois comi alface e o meu cálculo sumiu?
@@Livempanegativo, inclusive yung trata muito desse tema durante sua obra completa. Não consigo te precisar onde exatamente, mas mais de uma vez durante seus livros ele fala sobre essa necessidades entender e considerar as experiências individuais, dada sua importância pra o indivíduo. Assim, ter essa métrica que você fala é obviamente necessário, e ela está presente na psicologia de yung, mas não limita esta, uma vez que estaria limitando também o indivíduo. Mas é um assunto que yung por mais de uma vez falou em seus livros, explicando direitinho
Verdade. É só quem teve pq é intuitivo e não racional. Perfeito. Minha opinião sobre o entendimento quando eles citam sobre o escaravelho - a questão da probabilidade - bom, sincronicidade: é não causal - ou seja - um não causou o outro mas se relaciona com o outro.. só se relaciona e só se relaciona pq provoca um sentido - não é racional nem probabilístico, por isso a importância de entender que o conteúdo do que ele quis dizer é intuitivo, não racional, ele se prova pelo sentimento (que leva a uma energia de mudança) não pela racionalização, existe algo uma ordem nas coisas que promove esse acontecimento, por um símbolo, ele é provado pelo resultado.. se expressarmos em termos racionais - provado pelo significado na pessoa - uma virada de chave por ex., a uma‘’produção’’ de proposito no indivíduo. Este é o fenômeno.
@@Livempanao cai nos papo de pseudociencia nao
Opaaa... Eu sugeri esse tema há algum tempo. Já cheguei aqui dando like!
Sou leiga no assunto, mas resumindo bem grosseiramente Jung "mistura a psicologia com a religião".
Muito esclarecedor !!!
vai continuar sendo leiga com essa síntese. Mas assim, podemos dizer que parte de Junguianos e pessoas que se identificam com jung fazem uma mistura generalizada de pseudo-espiritualidades com influencias New Age, que colaboraram para a psicologia analítica e a teoria junguiana serem mal vistos por diversas abordagens...quando na verdade Jung era uma pessoa extremamente cuidadosa com a religião em si
Parabéns pela escolha dos convidados! Cada dia gosto mais seu canal! Elogios também para o Cláudio!!!
Ao redor do minuto 58 o melhor da conversa: arquétipos podem ser organizações neuronais daquilo que passa pelos sentidos. Ou seja, há muito mais pontos de contato do que pontos para polêmicas.
Não! Arquetipos são uma maneira da literatura para "tentar" explicar certas preposições. É totalmente possivel pegar qualquer estudo de funcionamento do cerebro e tentar encaixar achados de proposiçoes de jung. Neurociencia é muito mais complexo.
Kkkkk acho q o Daniel está amolecendo para a psicanálise e a analítica. Brincadeiras a parte, acredito ser muito bacana o trabalho que vem sendo feito e uma delas seria colocar as teorias e psicoterapias para conversarem e enxergar pontos que trazem contribuições. De forma diplomática as conversas, sei que a rivalidades entre abordagens têm sim teor político, status de reconhecimento da época.
As críticas à sincronicidade são bem rasas. Esses eventos acontecem aos montes e são extremamente significativos à vida de muitas pessoas. Não se trata só de Jung... Dou extrema importância às conquistas da ciência, mas há muito capricho desnecessário em relação à mesma, coisas que não servem par nada. Se a sincronicidade está à margem do tempo e espaço, dificilmente será aceito pelas noções físicas. São mistérios... O mais importante é o bem estar dos pacientes!
Sobre a história do besouro (sincronicidade), fiquei curiosa por saber, também, da história da paciente que estava com Jung, no momento. A fala do entrevistado de antes de um dia alguém na Terra estaria conversando sobre um besouro e este bateria à janela, no mesmo instante..., despertou a minha curiosidade pois antes, ainda, tem a questão do sonho da paciente, também, com o besouro. Antes, ainda, tem uma história dela, da paciente, que a levou a sonhar justamente com o escaravelho...
É muito desafiador ouvir conteúdos que discordamos…
Acredito que os conhecimentos poderão saltar a diante quando começarem a ver o lado espiritual do processo.
Obrigado por trazer o Inri Cristo...
Kkkkk. Eu tava tentando lembrar com quem ele se parece. Será que trará também o ET Bilu? 😂😂😂
@@mariadasdoresribeiro6623 é gente boa tmb..
😂😂😂😂😂
🤣🤣🤣🤣🤣👍
Kkkkkkkkkkkkkk
Conclusão: O pensamento de Jung está para além do século XXI.
Muito interessante e agregadora a conversa, como sempre. Entretanto, como quase sempre também, totalmente embranquecidas as perspectivas. Inclusive a breve fala sobre indígenas (e não "índios") demonstra esse distanciamento.
Amei o Claúdio Paixão. Ótima conversa!!!! Obrigada.
Que bacana que você citou o Pratchett, Claudio. Já virei fã seu.
Excelente debate! Parabéns para ambos pelo o alto nível de conhecimento. 🤗
Tudo ótimo, mas, fica sempre um gostinho de que a missão de tudo, aqui, seria simplória demais e resumida mais ou menos assim: "Ta vendo, monte de ingênuos? Toda teoria que aponta para o transpessoal é fantasiosa e mística. Venham ser científicos, racionais conosco, que todo o resto é descartável e menor!" Posso estar enganado, concordo que há excesso de credulidade por aí estou longe de ser grande entendedor de certos temas, mas, às vezes, os saberes do povo farejam muito antes o que a ciência ortodoxa parece ter prazer em negar de véspera.
A ciência de poucos é a religião que querem impor para a humanidade. Vide fraudemia 2020
@@deisereginaf Opa! Negacionismo, tô fora! Não é por criticar o cientificismo que vamos cair no negacionismo nefasto do governo atual, adepto de tratamentos ineficazes para covid.
"os saberes do povo farejam muito antes o que a ciência ortodoxa parece ter prazer em negar de véspera" muito bom
Perfeito!!!!!!!!!!
Tanta enrolação, mas não muda o fato de ser pseudociêntifica 🤣
Da até medo de voltar a fazer terapia, com tanto adepto a pseudociencia aqui.
Que loucura esses comentários.
Parece que os cara se formaram na UNICÚ
Mais uma excelente entrevista! Muito obrigada Cláudio Paixão e Daniel Gontijo. Esse é um dos canais mais importantes de todo o TH-cam. 😃
Está na hora das abordagens fazerem as pazes e encontrar pontos e fatores em comuns nas teorias (q mudam apenas as nomenclaturas) e nas práticas psicoterápicas. Nenhuma, mesmo que ajudem e muito os pacientes/ clientes, chegaram ao ápice e da verdade exclusiva, inclusive desde a época que fiz o bacharelado haviam 3 forças q seria: psicanálise, TCC e Fenomenologia-Existencial. Hoje surgem novas abordagens 🤷🏾♂️. Claro, umas que nem deveriam estar nas graduações por serem pseudociências. Mas, tbm ninguém é generalista profundo para saber de todas as abordagens com propriedades e se for conhecedor de uma abordagem com afinco é claro q saberá pouco ou nada da outra e o q souber será superficial, essa é a nossa limitação. Respeito ainda a psicanálise e Junguiana o brilhantismo em desenvolver seus arcabouços desenvolver questões e reflexões numa época em que a religião imperava e a ciência estava engatinhando, como tbm aprecio a TCC e a neurociência que nos mantém com os pés no chão e além da Fenomenologia-Existencial e filosofia que nos faz continuar à perguntar. Quase ia esquecendo e não menos importante à abordagem Humanista (Rogeriana).
Quando escrevo através de metáforas acesso a um universo que produz mais sentido que um texto declarativo.
Eu como pesquisador empírico do conhecimento desenvolvido por Jung, lamento pela desinformação promovida aqui.
A professora provavelmente nao respondeu assim ou então seria uma psicanalista que nunca leu a interpretação dos sonhos. Foi a forma que ele entendeu a resposta dela. A interpretação dos sonhos para Freud de pende do significado que a pessoa que sonhou da pra cada símbolo. Dificilmente ele faria essa analise numa sala de aula ou mesmo em particular com uma professora.
Poxa, que legal o youtube me sugerir esse vídeo, adorei rever esse junguiano nômade! E estou gostando de conhecer esse canal também, valeu!
Muito bom escutá-lo que difícil é mexer com a mente humana quanto estudo para chegar aí, acho que tenho razão quem não tem competência não pega na rodilia ,para se escolher um profissional não pode ser qualquer um por isto que a humanidade está doente.
Que papo bacana! Parabéns pelo trabalho de ambos.
Que saia o quanto antes uma pesquisa sobre o uso da teoria junguiana na pseudagem. Muito sério isso.
Será q uma pessoa para discordar da outra precisa rir dela???
Ele falando sobre a parte das sincronicidades e eu pensando, se soubessem o que eu vivi e a quantidade de sincronicidades que aconteceu comigo, ninguém duvidaria dessa teoria
Anos atrás pra esquecer Jung eu subi a consolação , depois desci a Angélica, não a Augusta, subi novamente pela brigadeiro, virei a esquerda na paulista e bem cansado cheguei ao paraíso.
Assim como as neurociências afetivas, que se concentram na base instintiva e herdada de certos comportamentos, uma característica importante no pensamento junguiano (o que o distingue de outras teorias psicodinâmicas, aliás) é sua ênfase na base instintiva da psique.
Como alguém que estuda e trabalha a partir da obra de Jung, e tendo questões não concordantes com Cláudio, fico feliz em vê-lo falar e afirmar que sua fala sobre conceitos e ponderações sobre o próprio Jung foi muito melhor do que de alguns “junguianos” por aí.
Diálogo riquíssimo, parabéns 👏
Este vídeo, em um dos seus níveis de expressão, é um ótimo exemplo do problema dos tipos.
Ótima entrevista, convidado excelente.
Como é bom assistir a uma entrevista com quem sabe se expressar bem e não atropela os assuntos.
Parabéns Professor Daniel 👏
Excelente, suas explicações muito bem direcionadas ,parabéns 👍
"Uma análise behaviorista de skinner que sempre funciona é o reforço positivo, isto é, por meio deintroduções de recompensas, incentivar e consolidar comportamentos desejados; ou seja utilizar títulos chamativos para capitar públicos interessados, no lado apresentador as recompensas são novos likes e inscritos, consequentemente haverá novas produções e a ceraja do bolo seria a recompensa monetária se houver ou satisfação pessoal, e por parte do telespectador é obter as informações desejadas e se manter inscritos obtendo todas as notificações dos mais variados assuntos relacionados aos interesses". Behaveorismo na prática kkkkkk!
Seria interessante que você chamasse alguém com de fato propriedade na área. O professor Heráclito Pinhiro tem a disponibilidade para um debate honesto acerca da cientificidade da psicologia analítica, você poderia chama-lo, tenho certeza que aceitará se confrontar com outras perspectivas de bom grado. Fica a dica!
Gontijo não faz debates. Acho muito difícil esse estilo. Ele faz mais entrevistas.
Excelente Live! Tenho amizades com alguns psicanalistas freudianos, mas nunca pude conversar diretamente com um junguiano.... Bela contribuição nesta Live. Parabéns.
Vc não conversou , vc só ouviu
Conversem com a Lúcia Helena. Preto no branco... Do que a página é feita.. Do que a tinta é feita... Devemos mesmo ir além. Eu sou médico e quero ser Junguiano... A mente não tem peso.. Não tem consistência.
Versões de mim
Vivemos cercados pelas nossas alternativas, pelo que podíamos ter sido.
Ah, se apenas tivéssemos acertado aquele número (unzinho e eu ganhava a sena acumulada), topado aquele emprego, completado aquele curso, chegado antes, chegado depois, dito sim, dito não, ido para Londrina, casado com a Doralice feito aquele teste... Agora mesmo, neste bar imaginário em que estou bebendo para esquecer o que não fiz - aliás, o nome do bar é Imaginário -, sentou um cara do meu lado direito e se apresentou:
- Eu sou você, se tivesse feito aquele teste no Botafogo.
E ele tem mesmo a minha idade e a minha cara. E o mesmo desconsolo.
- Por quê? Sua vida não foi melhor do que a minha?
- Durante um certo tempo, foi. Cheguei a titular. Cheguei à seleção.
Fiz um grande contrato. Levava uma grande vida. Até que um dia...
- Eu sei, eu sei... - disse alguém sentado ao lado dele.
Olhamos para o intrometido... Tinha a nossa idade e a nossa cara não parecia mais feliz do que nós. Ele continuou:
- Você hesitou entre sair e não sair do gol. Não saiu, levou o único gol do jogo, caiu em desgraça, largou o futebol e foi ser um medíocre propagandista.
- Como é que você sabe?
- Eu sou você, se tivesse saído do gol. Não só peguei a bola como me mandei para o ataque com tanta perfeição que fizemos o gol da vitória. Fui considerado o herói do jogo. No jogo seguinte, hesitei entre me atirar nos pés de um atacante e não me atirar. Como era um herói, me atirei...
Levei um chute na cabeça. Não pude ser mais nada. Nem propagandista. Ganho uma miséria do INSS e só faço isto: bebo e me queixo da vida. Se não tivesse ido nos pés do atacante...
- Ele chutaria para fora. Quem falou foi o outro sósia nosso, ao lado dele, que em seguida se apresentou:
- Eu sou você se não tivesse ido naquela bola. Não faria diferença.
Não seria gol. Minha carreira continuou. Fiquei cada vez mais famoso, e com fama de sortudo também. Fui vendido para o futebol europeu, por uma fábula.
O primeiro goleiro brasileiro a ir jogar na Europa. Embarquei com festa no Rio...
E o que aconteceu? - perguntamos os três em uníssono.
Lembra aquele avião da Varig que caiu na chegada em Paris?
Você..
Morri com 28 anos.
Bem que tínhamos notado sua palidez.
Pensando bem, foi melhor não fazer aquele teste no Botafogo...
E ter levado o chute na cabeça...
Foi melhor - continuei - ter ido fazer o concurso para o serviço público naquele dia. Ah, se eu tivesse passado...
Você deve estar brincando! - disse alguém sentado a minha esquerda.
Tinha a minha cara, mas parecia mais velho e desanimado.
- Quem é você?
Eu sou você, se tivesse entrado para o serviço público.
Vi que todas as banquetas do bar à esquerda dele estavam ocupadas por versões de mim no serviço público, uma mais desiludida do que a outra.. As conseqüências de anos de decisões erradas, alianças fracassadas, pequenas traições, promoções negadas e frustração. Olhei em volta. Eu lotava o bar.
Todas as mesas estavam ocupadas por minhas alternativas e nenhuma parecia estar contente.
Comentei com o barman que, no fim, quem estava com o melhor aspecto, ali, era eu mesmo.
O barman fez que sim com a cabeça, tristemente.
Só então notei que ele também tinha a minha cara, só com mais rugas..
Quem é você? - perguntei.
Eu sou você, se tivesse casado com a Doralice.
E...?
Ele não respondeu. Só fez um sinal, com o dedão virado para baixo...
Creio que a vida não é feita das decisões que você não toma, ou das atitudes que você não teve, mas sim, daquilo que foi feito. Se bom ou não, penso, é melhor viver do futuro que do passado.
Porque tudo vale a pena, se a alma não é pequena".
L.F. Verissímo
Que delícia de entrevista! Obrigada🌻
Moral da história!
Você vai num psicólogo que segue alguma determinada linha, e ele acaba te colocando mais neura do que ajudando.
Hahaha
Marco Heleno Barreto também tem uma visão crítica de Jung bem interessante (talvez um pouco menos cética em certos pontos), citando Wolfgang Giegerich.
Faz um sobre terapia existencial humanista, por favoooor!
Tenho 54 anos e resolvi estudar psicologia. Não tenho uma inteligência privilegiada, mas tb não tenho déficit cognitivo, adoro psicanálise, mas não consigo entender Jung. E fico acima da média da minha classe da faculdade, imagina o restante da turma, a maioria finge compreender
Desrespeitosos com a obra e contribuição, mas isto é comum dentre os que estão encantados pelo próprio ego.
Hoje nas faculdades de psicologia chamam a psicanálise com sendo "elitista", que a atualidade é atuar para os grupos ou rebanhos, calçada esta afirmativa num viés ideológico.
Começou o curso agora? Preste atenção para não "virar gado" niilista...
Boa sorte
Esse público do Daniel é mesmo bastante heterogêneo (e algumas pessoas perdem totalmente a noção do que é partilha de conhecimentos). Chocante alguns comentários supostamente críticos.
"Esse indivíduo", " Zé Ninguém" ? Que vergonha! Isso lá é jeito de se referir ao entrevistado? Ou a qualquer professor cujas ideias não se concorda? As pessoas fingem que valorizam os conhecimentos, se acham muito sabidas com seus ad hominem, sem apontar ou explicar críticas específicas e úteis, mas ante esses coices injustificáveis só é possível pensar: de qual instituto ou departamento saíram essas pessoas?! Que horror!
Percebe que esse seu comentário serve pra você também?
Observe:
"Sem noção", "se acham sabidas", "coices", "De qual departamento ou Instituto saíram"...
Eu gostei do Daniel e do convidado. Achei a live muito boa, mas respeito quem não gostou ou tem críticas.
Aliás, o próprio Daniel pede que quem tiver críticas, que as faça, de forma DEMOCRÁTICA.
Outro detalhe é que o Daniel tem um quadro que se chama RESPONDENDO COMENTÁRIOS, onde ele responde críticas. Caso ele queira fazê-lo, poderá responder a esse também.
Além disso, ele sempre pede respeito nos comentários. Caso ele ache que o comentário foi ofensivo, poderá excluí-lo.
E por último, eu não sou advogada, muito menos deles, que são pessoas com muito mais estudo e conhecimento que eu.
Não me atrevo a bestializá-los nem infantilizá-los.
Desculpe-me por não ter encontrado forma mais amena pra dizer o que eu penso.
Imagino que talvez você só esteja criticando a forma e não o conteúdo, ou talvez os dois. E tá tudo bem!
É que tenho observado em muitos comentários, de vários canais, que parece estar havendo um excessivo receio de POLARIZAÇÃO..
Essa é a palavra da moda: "O mundo está polarizado", "O país está polarizado", "É preciso acabar com a polarização", etc.
Na minha opinião a polarização sempre existiu, existe e existirá. E é muito salutar e bem vinda, desde que mantenha-se o respeito.
E, caso tenha sido essa a sua ideia, você está correta e estamos juntas! 👍🤜🤛
@@mariadasdoresribeiro6623 Eu entendi o comentário dela, de criticar as pessoas que insultam gratuitamente.
Mas não entendi a sua crítica ao comentário dela. Qual o problema de se apontar agressões gratuitas e chamá-las de coices?
@@psicologia_e_reflexao Pois é.... Esse é o problema... Você não entendeu....😔
@@mariadasdoresribeiro6623 Eu já tinha dito isso. E você não soube explicar.
uma coisa que diz que demora 2 anos e meio no mínimo pra funcionar é porque não funciona, é um tempo longo demais
Pois é, como Vera Iaconelli pode querer falar de parentalidade se ela própria não consegue andar 1mm pra fora de Freud e Lacan?
13/10/2022 * QUINTA-FEIRA, MUITO BOM DIA, PROF. DANIEL GONTIJO !
🙏
Mentes brilhantes. 👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏 Ótima live, prefessor! 👏👏👏👏👏👏👏👏🙌
Gostei muito da live ♡
Tirando uns vinte anúncios que apareceu, e se apareceu é por que deu visualizações . Mas independente do meu desejo de fazer a formacao Junguiana e derrepente até Freudiana , parabéns
O ENCONTRO ANALITICO LIVRO DE : Mario Jacoby foi analista junguiano em Zurique e Ph. D. em Filosofia e Religião pela Universidade de Zurique e diplomado em Psicologia Analítica pelo Instituto C.G. Jung de Zurique.
Deu aulas sobre o conteúdo deste livro na Europa, em Israel, nos Estados Unidos e no Brasil.EM 50:30
Muito obrigado, que aula incrível, agradeço a oportunidade dada de aprender.
Chame agora um analista junguiano e não ex-analista junguiano! Hahaha! É difícil mesmo pra nossa sociedade ocidental entrar e referendar os estudos de Jung porque eles trabalham todos os sentidos humanos e nossa capacidade que está tão defasada de poder de observação e entrega em pesquisas do que justamente nos desafia. A vida é simbólica e a neurociência e outra estudos vão revelando toda a observação de Jung.
Discordo. Psicanálise inclusive é a abordagem mais famosa dentre os profissionais. Inclusive acredito que essa falta de evolução no meio acadêmico de psicologia se deve por conta disso.
Que Aula Maravilhosa! Obrigada❤
Deve ser muito difícil pra quem estudou tudo isso ver que qualquer um está tendo acesso as mesmas informações por variadas fontes que são até mais simplificadas e bem menos burocráticas e hierarquizadas.
Gostaria de ver um ex-positiva no programa. Um ex religião da humanidade. Um ex-materialista mecânicista
Ótimo esse debate! Poderiamos ter outros sobre a importância de esvaziar-se a si mesmo e o refrigério que é saber-se ignorante. Caso contrário, além de não ter espaço para processar novos downloads, ainda vai ter que lidar com a mente viciada (em looping) em confrontar novas informações como se isso fosse importante. LembraM-se de que Jesus disse que deveríamos ser iguais crianças para adentrar nos mistérios dos céus? Quais informações intelectuais uma mente recém chegada carrega? Poisé… Seria fácil para o ego deixar a própria mente de reduzir a nada?
Bela palestra! Mas acredito que a religião deveria não ser comparado em seus efeitos , ou reduzido a unicamente reações neurológicas. Casa coisa tem seu lugar.
A grande questão diferente Freud e Jung, é a espiritualidade. A questão biológica correlacionada a isto é que não foi talvez não foi bem mais explorada por Jung como deveria.
@Prof. Daniel Gontijo Queria uma conversa sua com Christian Dunker e/ou Maria Homem
O sujeito é tão limitado que só entende a sincronicidade como um mero fenômeno estatístico de coincidência. Entretanto poderia enriquecer sua compreensão se entendesse como um fenômeno similar ao do entrelaçamento quântico, a consciência e o sentido não precisam estar restritos ao indivíduo que atua como observador. Sem prejuízo do óbvio: alguém está pagando a consulta.
Jung e Freud tinham que ser passado só em "história da psicologia" 😅 E não como manejo clínico ou prática terapêutica válida.
Existem grupos de pesquisas formados por neurocientistas, psiquiatras e psicólogo que buscam endossar a prática dessas abordagens. Nunca deixarão de ser uma prática clínica. Acho que poderia se reinventar, a partir do núcleo dos seus idealizadores.
A questão da mente é muito subjetiva. Veja que psiquiatras em se tratando de diagnósticos, demoram anos, porque os sinais e sintomas são clínicos e não tem um exame que possa identificar a patologia. E a psiquiatria é uma ciência.
E essa subjetividade é que não permite que a Psicanálise e a Psicologia Analítica deixem de existir. Até porque, muitos pacientes na busca pelo auto conhecimento, são beneficiadas por essas duas abordagens.
Por isso Freud, como um homem de uma inteligência invejável, pensador fenomenal que foi um marco no pensamento moderno, demarcou que a Psicanálise não era ciência. Obviamente que pelas razões mesmas da originalidade psicanalítica, do método, da “arqueologia” do inconsciente, mas, ainda, vejo que só a engrandeceu ao desconectá-la do igrejismo e fundamentalismo dos padres da pretensa ciência.
É de uma pobreza epistemológica!!!!!!!!
Qual a sua opinião sobre a tipologia neo junguiana ?
Esse tipo de entrevista pra mim parece aqueles ex-umbandistas que se tornam crentes evangelistas... 🙄
Não basta trazer alguém pra criticar, tem que ter um certo nível de profundidade e entendimento pra que a crítica seja pertinente.
E você está dizendo que esse entrevistado não tem profundidade, uma forma fácil de desqualificar tudo que ele falou.
@@psicologia_e_reflexao Tão fácil quanto desqualificar estudos de outros num vídeo.
@@Fernanda-te1uv A diferença é que ele argumentou durante quase duas horas. Você só vez uma afirmação peremptória, não apresentou nem um ponto para justificar a afirmação.
@@psicologia_e_reflexao Claro, eu não vou gastar escrevendo o correspondente a 2h de fala aqui. Se falei de profundidade, é justamente pra que as pessoas estudem por si, não se deixem enganar por alguém que tenta destruir uma teoria num vídeo.
@@Fernanda-te1uv Ah, mas você podia apontar pelo menos uma ou duas coisas...
Gostaria de ouvir falar a respeito de jornalismo e publicidade e propaganda nessa pegada, analisando suas práticas.
Nossa, super racional. Adorei.
Eu não consigo entender como alguém que pensa que dá conta da complexidade do ser que , claro depende do sistema possível que o cérebro oferece.
Poxa, o universo estava querendo te dizer, tem goiaba esparramada aqui, olhe pra natureza, você não precisa gastar dinheiro com suco ....rsss
Sobre o escaravelho, essa história está no livro O Homem seus Símbolos do C G Young
Novidade pra mim Daniel saber que vc põe em xeque o conceito de inconsciente de Freud e Jung, nesse tema continuo com Sartre. Ótima entrevista.
Claudio Paixão,fiquei apaixonada por Jung.Enrtretanto também tenho estudado espiritualidade /física quântica.E tem me estimulado e empolgado bastante Esses dois caminhos podem coêxistir juntos ?
Querida, física quântica, ou no seu nome verdadeiro mecânica quântica, tem absolutamente NADA a ver com psicologia e o mundo material com que vivemos. A base dessa física já é negar as leis do "nosso mundo", como lei de Newton e etc., assim como as leis do "nosso mundo", material, nega as leis do mundo quântico. Essas duas ciências, psicologia e física quântica, NÃO SE CONVERSAM, pois seus objetos de estudo nada se correlacionam e no máximo pode ser pensado como metáfora para alguma coisa ou outra que se tenta explicar. Acredito que dar uma olhada no que o pessoal da física tem a dizer é uma boa. Tem uma física que trabalha mais ou menos nessa área de estudo quântico e o canal do TH-cam dela é o 'Física e Afins". Abraços de uma psi que estuda jung
@@Julia-pl8sl tô ligada ,nesse canal , entretanto me empolgo bem mais com a física não de Newton e sim a quântica ( E SEUS DESDOBRAMENTOS...) Algumas vezes não concordo com a física do canal, tem muita coisa interessante, mas ainda acho que ela precisa olhar pra outros espaços...Obrigada e até !
@@paulasantiago3094 Colega, esses espaços não existem. A mecânica quântica é uma subdisciplinas da física teórica que estuda as partículas subatômicas, formadoras da matéria. Elas nada tem a ver com a psicologia científica na totalidade, muito menos com a espiritualidade. O que se entende por energia, partindo de um olhar "religioso", não possui relação com a energia física, mensurável e conversível. Desvirtuar uma disciplina tão respeitada e consolidada na ciência (e aqui eu acrescento tanto a física quanto a psicologia), é dar vazão ao mundo pseudocientífico. Quem acredita nisso, só abrir uma igreja; mas tem que saber separar as coisas.
Os fenômenos eram aceitos por cristãos. Minha avó sabia quando um filho chegaria. E sonhou com o filho que morreu com doze anos pedindo que não chorasse mais.
Olá Daniel!
Gostei bastante da live!
E achei hilário que um dos anúncios que passou antes de começar o vídeo tenha sido um de PNL. 😅
Abraços!
Caramba, que discussão bacana!!
Eu acabei de assistir agora e sinceramente eu acho muito dificil um leigo assistir essa live toda ate o final. A thumbnail fala de ex junguiano, que é o que atrai as pessoas para esse vídeo, e no meu ver traz uma sabotagem desleal ao tema considerando o que realmente é dito.