Nós da equipe do People of Change agradecemos os comentários e elogios. Realmente produzir esse documentário foi uma experiência única! O trabalho de toda a equipe do TETO é impressionante e muito inspirador!
Muy emocionante... :) La mejor experiencia de mi vida, es pertenecer al TECHO saludos a los hermanos brasileros, sigamos adelante juntos por un latino america mejor :D
"E a gente é obrigado a votar, porque senão paga multa.." ridículo o país em que vivemos.. Por isso, é fundamental que nos empenhemos para mudá-lo! O trabalho do TETO é incrível e extremamente gratificante! Doamos alguns dias de nossas vidas em troca de uma vida melhor para diversas famílias... Simplesmente sensacional!
Dá um orgulho das pessoas que fizeram parte de tudo isso! E parabéns ao POC pela matéria, ela é completíssima e muito apaixonante :) Gostaria de saber o nome da primeira música, alguém poderia me informamr?
Acredito que o Teto é uma atitude bonita, mas do ponto de vista da modificação social, ainda carrega suas contradições. As condições precárias de habitação nas favelas são fruto de uma desigualdade social estrutural, sim, explicada de maneira simplificada pela ausência da inclusão, no salário mínimo, dos gastos indispensáveis para a moradia. Também a falta de uma regulação que garanta a distribuição de renda, com base nesse salário imaginário e suficiente, perpetua o déficit habitacional. A autoconstrução é a forma pela qual uma parcela muito significativa dos trabalhadores resolve seu problema de moradia, utilizando mão de obra própria para construir, além da que já utiliza para obter sustento no trabalho. Dessa forma, os empregadores se ausentam indefinidamente de fornecer moradia aos empregados. A solução para o problema, a meu ver, apresenta-se de duas formas: a do pagamento de um salário justo, por parte do capital privado, ou a da intervenção do Estado com políticas de habitação eficazes, a partir do tributo pago pelas empresas maiores - nesse caso, o Estado toma dinheiro ao empresariado e cumpre a função de devolvê-lo ao trabalhador na forma de moradia. O que o Teto faz, apesar de ser inegável o auxílio que presta nos casos de emergência, colabora com a resolução precária do problema: através do dinheiro de doações, - não do Estado, nem do capital privado, mas da classe média - ele constrói moradias temporárias, tirando a responsabilidade destes de resolver, definitivamente, o problema. Ele não vai onde a concentração de renda, de fato, aflora de forma mais destrutiva. Os jovens que se oferecem para trabalhar no Teto, na maior parte universitários de classe média alta, paradoxalmente, muitas vezes vivem da exploração excessiva do trabalho das pessoas que estão supostamente ajudando. Não que seja culpa deles, mas o caso é que o Teto apresenta a eles apenas a forma mais ineficaz de resolver o problema de fato: a do "assistencialismo solidário", sem questionar os motivos reais da divisão social. No fim, parece que o Teto está mais próximo de uma válvula de escape para o sentimento de culpa de uma juventude abastada e "progressista", mas que não faz questão de abrir de seus privilégios, do que de uma tentativa real de modificação da ordem social.
Vc faz uma ótima análise da situação. Assistencialismo deve ser uma coisa pontual , emergencial e não uma coisa que pode ser considerada definitiva. A definitiva vc bem descreve acima, que seria o salário justo para os trabalhadores entre outros fatores, mas mexer com este Vespeiro é muito mais empenho e politização.
+William Valerio Você se engana quando diz que TETO trabalha com assistencialismo. Muito embora a construção de moradias de emergência tenha sido o objetivo principal da organização em ssua origem, objetivo central na organização hoje é o desenvolvimento comunitário, através do trabalho conjunto de moradores e voluntários. Mas não se pode conversar sobre sanamento com alguém que sequer possui uma moradia digna onde possa dormir em segurança. A construção de uma moradia de emergência funcionada como uma ferramenta que aproxima os moradores dos voluntários, para avançar para outros passos mais ambiciosos, servindo até como meio de resgate da auto-estima dessas pessoas, que se encontram em situação de total abandono pelo estado. A casa é só o primeiro passo, seguido da formação de mesas de trabalho para buscar por soluções definitivas, tais como coleta de lixo, água e luz regulares, dentre outros. No Brasil, o Teto ainda está começando, mas em países como o Chile, onde a organização nasceu, os moradores já conseguiram soluções definitivas de moradia. Alguns dos diretores do Teto já chegaram a ocupar, ou ainda ocupam, cargos de governo relacionados à habitação. Se quiser conhecer nosso modelo de trabalho (www.techo.org/paises/brasil/teto/modelo-de-intervencao/) Fique a vontade para passar pelo site e conhecer, perceberás que "TETO É MUITO MAIS DO QUE CASA". Não, não trabalhamos com assistencialismo. Não pretendemos "resolver" a questão da moradia, por isso mesmo a moradia não é definitiva. Buscamos soluções a longo prazo. Certamente muitas dessas soluções seriam muito mais facilmente alcançadas caso o governo se interessasse em resolvê-las, mas enquanto isso parece ser impossível, nós tentamos fazer com que o moradores se sintam empoderados para buscar junto as autoridades competentes seus direitos. Muito mais do que um "válvula de escape" como você tristemente coloca, pra esses jovens da classe média, o trabalho voluntário numa organização como essa, e em muitas outras, é, sim, parte do processo de reconhecimento de seu lugar de privilégio na sociedade e de CO-responsável pelas mudanças sociais concretas que desejamos que aconteça. Muito mais que cidadãos que somente exigem seus direitos, são cidadãos que assumem (e cumprem) seus deveres. Também por isso, o TETO trabalha com formações em todas as suas atividades, a fim de debater a realidade social e as desigualdades. Isso, é um descrição MUITO superficial do que o Teto faz, mas se quiser conhecer profundamente, te convido a participar de uma reunião de apresentação, ou a acompanhar todo o processo que vai desde a entrada em uma comunidade até a formação das mesas de trabalho, passando pela construção das moradias de emergência. NO mais, estamos sempre a disposição para esclarecimentos =*
+Ana Paula Meneghetti Olá, Ana Paula. De fato, não conhecia estes aspectos do trabalho do Teto, por isso peço perdão se minha análise foi preconceituosa, principalmente com relação a parte da "válvula de escape". Participei uma vez de um debate com representantes do Teto e não me lembro deles terem citado alguns dos aspectos que você comentou, daí a origem da minha opinião. Agradeço por dedicar uma parte do seu tempo a me ceder estas informações, e caso meu caminho cruze com o do Teto, lembrarei do seu post. Abraços.
Obrigada William Valerio! Estou há apenas um ano como voluntária na organização e já posso ver a transformação que o trabalho coletivo voluntarios+moradores provoca nas comunidades. Se puder, procure sobre as moradias definitivas existentes no Chile e, creio eu, na Argentina tb! Toda mudança precisa de um começo, não é mesmo!? 😉 e obrigada por se interessar!!!
Não gostei dessa crítica diplomática ao Projeto Teto...dizer que os voluntários o fazem por mea culpa...querer tirar o mérito dos voluntários...Parabéns aos voluntários que fazem algo onde outros não fazem.....
Nós da equipe do People of Change agradecemos os comentários e elogios. Realmente produzir esse documentário foi uma experiência única! O trabalho de toda a equipe do TETO é impressionante e muito inspirador!
Muy emocionante... :)
La mejor experiencia de mi vida, es pertenecer al TECHO
saludos a los hermanos brasileros, sigamos adelante juntos por un latino america mejor :D
Parabéns ao Projeto Teto...fazendo o que poder público não faz...casas de emergência para quem mais precisa.
Que pessoa maravilhosa é a Márcia... Parabéns pelo vídeo, muito emocionante! Parabéns pelo trabalho também do TETO.
Emocionante
"E a gente é obrigado a votar, porque senão paga multa.." ridículo o país em que vivemos..
Por isso, é fundamental que nos empenhemos para mudá-lo! O trabalho do TETO é incrível e extremamente gratificante! Doamos alguns dias de nossas vidas em troca de uma vida melhor para diversas famílias... Simplesmente sensacional!
Eu quero ser do TETO!
VAMO TETO!!!!!!!
LINDO ;)
Dá um orgulho das pessoas que fizeram parte de tudo isso! E parabéns ao POC pela matéria, ela é completíssima e muito apaixonante :) Gostaria de saber o nome da primeira música, alguém poderia me informamr?
nice!!!
A pessoa que deu deslike, entra em contato comigo que apresento um psicólogo.
Acredito que o Teto é uma atitude bonita, mas do ponto de vista da modificação social, ainda carrega suas contradições.
As condições precárias de habitação nas favelas são fruto de uma desigualdade social estrutural, sim, explicada de maneira simplificada pela ausência da inclusão, no salário mínimo, dos gastos indispensáveis para a moradia. Também a falta de uma regulação que garanta a distribuição de renda, com base nesse salário imaginário e suficiente, perpetua o déficit habitacional.
A autoconstrução é a forma pela qual uma parcela muito significativa dos trabalhadores resolve seu problema de moradia, utilizando mão de obra própria para construir, além da que já utiliza para obter sustento no trabalho. Dessa forma, os empregadores se ausentam indefinidamente de fornecer moradia aos empregados.
A solução para o problema, a meu ver, apresenta-se de duas formas: a do pagamento de um salário justo, por parte do capital privado, ou a da intervenção do Estado com políticas de habitação eficazes, a partir do tributo pago pelas empresas maiores - nesse caso, o Estado toma dinheiro ao empresariado e cumpre a função de devolvê-lo ao trabalhador na forma de moradia.
O que o Teto faz, apesar de ser inegável o auxílio que presta nos casos de emergência, colabora com a resolução precária do problema: através do dinheiro de doações, - não do Estado, nem do capital privado, mas da classe média - ele constrói moradias temporárias, tirando a responsabilidade destes de resolver, definitivamente, o problema. Ele não vai onde a concentração de renda, de fato, aflora de forma mais destrutiva.
Os jovens que se oferecem para trabalhar no Teto, na maior parte universitários de classe média alta, paradoxalmente, muitas vezes vivem da exploração excessiva do trabalho das pessoas que estão supostamente ajudando. Não que seja culpa deles, mas o caso é que o Teto apresenta a eles apenas a forma mais ineficaz de resolver o problema de fato: a do "assistencialismo solidário", sem questionar os motivos reais da divisão social.
No fim, parece que o Teto está mais próximo de uma válvula de escape para o sentimento de culpa de uma juventude abastada e "progressista", mas que não faz questão de abrir de seus privilégios, do que de uma tentativa real de modificação da ordem social.
Vc faz uma ótima análise da situação. Assistencialismo deve ser uma coisa pontual , emergencial e não uma coisa que pode ser considerada definitiva. A definitiva vc bem descreve acima, que seria o salário justo para os trabalhadores entre outros fatores, mas mexer com este Vespeiro é muito mais empenho e politização.
+William Valerio Você se engana quando diz que TETO trabalha com assistencialismo. Muito embora a construção de moradias de emergência tenha sido o objetivo principal da organização em ssua origem, objetivo central na organização hoje é o desenvolvimento comunitário, através do trabalho conjunto de moradores e voluntários. Mas não se pode conversar sobre sanamento com alguém que sequer possui uma moradia digna onde possa dormir em segurança. A construção de uma moradia de emergência funcionada como uma ferramenta que aproxima os moradores dos voluntários, para avançar para outros passos mais ambiciosos, servindo até como meio de resgate da auto-estima dessas pessoas, que se encontram em situação de total abandono pelo estado. A casa é só o primeiro passo, seguido da formação de mesas de trabalho para buscar por soluções definitivas, tais como coleta de lixo, água e luz regulares, dentre outros.
No Brasil, o Teto ainda está começando, mas em países como o Chile, onde a organização nasceu, os moradores já conseguiram soluções definitivas de moradia. Alguns dos diretores do Teto já chegaram a ocupar, ou ainda ocupam, cargos de governo relacionados à habitação.
Se quiser conhecer nosso modelo de trabalho (www.techo.org/paises/brasil/teto/modelo-de-intervencao/) Fique a vontade para passar pelo site e conhecer, perceberás que "TETO É MUITO MAIS DO QUE CASA".
Não, não trabalhamos com assistencialismo. Não pretendemos "resolver" a questão da moradia, por isso mesmo a moradia não é definitiva. Buscamos soluções a longo prazo.
Certamente muitas dessas soluções seriam muito mais facilmente alcançadas caso o governo se interessasse em resolvê-las, mas enquanto isso parece ser impossível, nós tentamos fazer com que o moradores se sintam empoderados para buscar junto as autoridades competentes seus direitos.
Muito mais do que um "válvula de escape" como você tristemente coloca, pra esses jovens da classe média, o trabalho voluntário numa organização como essa, e em muitas outras, é, sim, parte do processo de reconhecimento de seu lugar de privilégio na sociedade e de CO-responsável pelas mudanças sociais concretas que desejamos que aconteça. Muito mais que cidadãos que somente exigem seus direitos, são cidadãos que assumem (e cumprem) seus deveres.
Também por isso, o TETO trabalha com formações em todas as suas atividades, a fim de debater a realidade social e as desigualdades.
Isso, é um descrição MUITO superficial do que o Teto faz, mas se quiser conhecer profundamente, te convido a participar de uma reunião de apresentação, ou a acompanhar todo o processo que vai desde a entrada em uma comunidade até a formação das mesas de trabalho, passando pela construção das moradias de emergência.
NO mais, estamos sempre a disposição para esclarecimentos =*
+Ana Paula Meneghetti Olá, Ana Paula. De fato, não conhecia estes aspectos do trabalho do Teto, por isso peço perdão se minha análise foi preconceituosa, principalmente com relação a parte da "válvula de escape". Participei uma vez de um debate com representantes do Teto e não me lembro deles terem citado alguns dos aspectos que você comentou, daí a origem da minha opinião.
Agradeço por dedicar uma parte do seu tempo a me ceder estas informações, e caso meu caminho cruze com o do Teto, lembrarei do seu post.
Abraços.
Obrigada William Valerio! Estou há apenas um ano como voluntária na organização e já posso ver a transformação que o trabalho coletivo voluntarios+moradores provoca nas comunidades. Se puder, procure sobre as moradias definitivas existentes no Chile e, creio eu, na Argentina tb! Toda mudança precisa de um começo, não é mesmo!? 😉 e obrigada por se interessar!!!
Não gostei dessa crítica diplomática ao Projeto Teto...dizer que os voluntários o fazem por mea culpa...querer tirar o mérito dos voluntários...Parabéns aos voluntários que fazem algo onde outros não fazem.....