Final de seca | Leonel Gomez

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  • เผยแพร่เมื่อ 9 ก.พ. 2025
  • Música: Leonel Gomez | Letra: Jayme Caetano Braun
    Final de seca
    Pras bandas do poente
    Ergueu-se uma barra
    Calou-se a cigarra
    Assim de repente
    E um som diferente
    Ponteou de guitarra,
    E um som diferente
    Ponteou de guitarra
    Lá longe, bem longe
    Faísca e troveja
    Silêncio de igreja
    Com ecos de bronze
    Nas preces do monge
    No amém do assim seja
    Nas preces do monge
    No amém do assim seja
    Tropeando a lonjura,
    O tempo que berra
    Fareja uma encerra
    Que o vento procura
    E a chuva madura
    Traz cheiro de terra
    E a chuva madura
    Traz cheiro de terra...
    O tempo desaba,
    O mundo se adoça
    Na água que empoça,
    Mais mansa ou mais brava
    A seca se acaba,
    E tudo remoça
    A seca se acaba,
    E tudo remoça
    Nas almas sedentas
    Não é diferente
    As barras do poente
    Que se erguem violentas
    Depois das tormentas,
    Acalmam a gente
    Depois das tormentas,
    Acalmam a gente
    Se as safras perdidas
    Tivessem gargantas
    Podiam ser santas
    Das searas da vida
    São tão parecidas
    As almas e as plantas
    São tão parecidas
    As almas e as plantas
    Tropeando a lonjura,
    O tempo que berra
    Fareja uma encerra
    Que o vento procura
    E a chuva madura
    Traz cheiro de terra
    E a chuva madura
    Traz cheiro de terra
    O tempo desaba,
    O mundo se adoça
    Na água que empoça,
    Mais mansa ou mais braba
    A seca se acaba,
    E tudo remoça
    A seca se acaba,
    E tudo remoça..

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