Falando em "estar só e com o outro", recordo de uma das experiências mais marcantes que tenho: nas noites de sábado ou férias de meu pai, ficar com ele simplesmente, em silêncio, assistindo ao jornal; era em silêncio, mas estávamos um com o outro, mais ainda, éramos um com o outro. De fato, marcou minha forma de amar como adulto. Também esta "solidão" me recorda as pessoas que se sentem chamadas ao celibato; com certeza, nos tempos hodiernos, muita gente torce o nariz por causa da mídia que não é muito veraz; no entanto, próximo à minha casa há um convento de religiosas, celibatárias portanto, e que fizeram este voto de viverem "sós" para se doarem mais plenamente aos outros e, de fato, é belíssimo ver como elas doam suas vidas em favor dos mais necessitados sejam quais forem; eu mesmo, certa vez, precisei ir ao hospital com urgência e foram elas que me levaram e cuidaram de tudo; ou seja, "usam" da liberdade da aparente solidão para amarem concretamente. Sempre pensamos na realidade religiosa como algo clichê, mas quando a gente vê com os próprios olhos, entende que é totalmente diferente, mesmo passando pela limitação humana, do que se pensa, é pura doação de vida, é amor. Uma indicação que deixo, e que também alguns podem torcer o nariz, é a carta Deus Cáritas Est, de Bento XVI, porque encaixa perfeitamente no que diz o vídeo, quando a obra fala que aprendemos a amar porque fomos amados primeiro e que amar se aprende amando. Outro ponto que me encanta no tema amor é a decisão; muitas vezes não temos "vontade" nenhuma, gosto nenhum de amar em atos: ficar com um doente no hospital, por exemplo, de madrugada, sabendo que vamos trabalhar ao amanhecer, mas tomamos a decisão de ficar com aquele doente por amor, mesmo que nos custe alguma coisa. Decidimos amar para além de sentir algum "prazer", mas mais tarde, nos sentimos realizados interiormente. Perdão pelo textão, mas é um tema que também me encanta e reflete o que eu vi e vivi, além de esperar contribuir com a reflexão do vídeo e de quem ler. Desculpa aí, gente. 😅
Ela é lacaneana, e o mesmo diz que: "Somos seres desejantes destinados a incompletude". Você poderia trazer o outro livro dela que veio primeiro do que esse, tem o nome de "Não pise no meu vazio". Esse, por sua vez, é um livro de poesias sem deixar de lado o lado psicanalista da autora.
Não só o amor desejado ou procurado se torna solidão ou tédio, tudo que adquirimos com esforço perde o significado depois de está em nossas mãos, até mesmo a riqueza, quantos ricos vivem presos ao que tem, e os pobres presos ao que não tem. pode ser o tal do vazio existencial, nada tá bom, até a mãe quer que o filho vá ao menos pra escola pra ela ficar consigo mesmo, quantos ricos que gostariam de andar livremente pela as ruas, e fazer o que faziam antes sem ser rodeado de segurança, e quantos pobres dariam tudo pra ser como o rico?, o vida não tem explicação, só ou acompanhada, somos os mesmos, Plenitude, é apenas palavra, o resto é rotina.
Que coincidência! Acabei de ler este livro e o mais inusitado é que ele me foi indicado por minha sobrinha de 17 anos, que é “pouco ansiosa” e está vivendo pela primeira vez a experiência do amor 😀. Gostei muito da leitura, em especial o início quando ele explica a origem desta nossa percepção equivocada da solidão.
Nossa! Tão bom ficar sozinho, só ou acompanhado, mas principalmente só mesmo comigo mesma!🥰
Eu também gosto muito de ficar sozinha... Apreciar a própria companhia traz muita coisa boa.
Falando em "estar só e com o outro", recordo de uma das experiências mais marcantes que tenho: nas noites de sábado ou férias de meu pai, ficar com ele simplesmente, em silêncio, assistindo ao jornal; era em silêncio, mas estávamos um com o outro, mais ainda, éramos um com o outro. De fato, marcou minha forma de amar como adulto. Também esta "solidão" me recorda as pessoas que se sentem chamadas ao celibato; com certeza, nos tempos hodiernos, muita gente torce o nariz por causa da mídia que não é muito veraz; no entanto, próximo à minha casa há um convento de religiosas, celibatárias portanto, e que fizeram este voto de viverem "sós" para se doarem mais plenamente aos outros e, de fato, é belíssimo ver como elas doam suas vidas em favor dos mais necessitados sejam quais forem; eu mesmo, certa vez, precisei ir ao hospital com urgência e foram elas que me levaram e cuidaram de tudo; ou seja, "usam" da liberdade da aparente solidão para amarem concretamente. Sempre pensamos na realidade religiosa como algo clichê, mas quando a gente vê com os próprios olhos, entende que é totalmente diferente, mesmo passando pela limitação humana, do que se pensa, é pura doação de vida, é amor. Uma indicação que deixo, e que também alguns podem torcer o nariz, é a carta Deus Cáritas Est, de Bento XVI, porque encaixa perfeitamente no que diz o vídeo, quando a obra fala que aprendemos a amar porque fomos amados primeiro e que amar se aprende amando. Outro ponto que me encanta no tema amor é a decisão; muitas vezes não temos "vontade" nenhuma, gosto nenhum de amar em atos: ficar com um doente no hospital, por exemplo, de madrugada, sabendo que vamos trabalhar ao amanhecer, mas tomamos a decisão de ficar com aquele doente por amor, mesmo que nos custe alguma coisa. Decidimos amar para além de sentir algum "prazer", mas mais tarde, nos sentimos realizados interiormente. Perdão pelo textão, mas é um tema que também me encanta e reflete o que eu vi e vivi, além de esperar contribuir com a reflexão do vídeo e de quem ler. Desculpa aí, gente. 😅
Obrigada pelo comentário, Sérgio! Os textões são importantes, rs. O amor tem a ver com doação também, concordo.
Ela é lacaneana, e o mesmo diz que: "Somos seres desejantes destinados a incompletude". Você poderia trazer o outro livro dela que veio primeiro do que esse, tem o nome de "Não pise no meu vazio". Esse, por sua vez, é um livro de poesias sem deixar de lado o lado psicanalista da autora.
Ah, que legal saber disso. Não tinha ideia que a Ana Suy escreveu poesia. Obrigada pela indicação.
esse livro é muito bom
É gostoso de ler, né?
Boa tarde 😄
8:06 Amizade, sim, é mais factível. Já o dizia o véio Epicuro.
Que incrível 😢❤
Obrigado pelo vídeo!
Só o amor e a paixão, me esqueci,a arte salvam na piccola existência!!!!
Le esse livro mês passado e minha nossa é muito bommmm. Vale a pena demais
Fico feliz que tenha gostado!
Não só o amor desejado ou procurado se torna solidão ou tédio, tudo que adquirimos com esforço perde o significado depois de está em nossas mãos, até mesmo a riqueza, quantos ricos vivem presos ao que tem, e os pobres presos ao que não tem. pode ser o tal do vazio existencial, nada tá bom, até a mãe quer que o filho vá ao menos pra escola pra ela ficar consigo mesmo, quantos ricos que gostariam de andar livremente pela as ruas, e fazer o que faziam antes sem ser rodeado de segurança, e quantos pobres dariam tudo pra ser como o rico?, o vida não tem explicação, só ou acompanhada, somos os mesmos, Plenitude, é apenas palavra, o resto é rotina.
Muito bom o video, mandou benzaço 🤘🏽😎
Por mais que tenhamos pessoas ao nosso redor, a solidão é nosso destino. O resto é "pano para manga".
Que coincidência! Acabei de ler este livro e o mais inusitado é que ele me foi indicado por minha sobrinha de 17 anos, que é “pouco ansiosa” e está vivendo pela primeira vez a experiência do amor 😀. Gostei muito da leitura, em especial o início quando ele explica a origem desta nossa percepção equivocada da solidão.
Adoro as coincidências, rs
Gostei muito do vídeo! Dica de livro anotada!
Na minha opinião, esse foi o livro menos interessante já comentado. Tem muito jeito de autoajuda
❤❤❤❤
❤
Professora, já deu pra notar que você gostou da teoria da psicanálise. Experimente ela na prática, não tem nada mais rico neste mundo!
Sim, eu faço análise e gosto bastante rs
❤🫶🌟✨😍
❤