Ao fim da live surgiu uma patacoada: Perguntaram se é comparável o caso de aborto pré-atividade neutral e o caso de desligar os aparelhos de alguém com morte cefálica: pois bem, você só consegue comparar ao passo que você tira da equação um pequeno detalhe: o tempo. Caso contrário, considerando estes dois entes, em sua organicidade, conforme passa o tempo, em termos ideais do seu estado (um na barriga, e outro na cama - com aparelhos ou não), ceteris paribus: um deles, o bebê, desenvolverá atividade neural e continuará tendo plena vida (salvo os acidentes que o levarão a ser natimorto); o outro, a pessoa com morte cefálica, terá o restante do definhamento de seu corpo e morte física total. Achar que ambos os casos sejam comparáveis não faz sentido: em um caso, há a interrupção da vida de um ser com alma imortal; no outro, não a interrupção de sua vida, pois sua vida física já se foi (sem nos esquecermos de sua alma imortal) - que, não obstante, tem que morrer naturalmente: ninguém irá, além de desligar os aparelhos, jogar-lhe ácido, esquartejá-lo, ou coisa do tipo. Além disso, neste último caso, haverá toda alguma espécie de rito fúnebre, enquanto, no primeiro, raros serão os casos: tamanha é a dessensibilização e inconsciência da imortalidade da alma daquele pequeno. Vida mortal; morte vital.
Um bom argumento contra o aborto é esta simples frase do Ronald Reagan: "I've noticed that everyone who is for abortion has already been born." Traduzindo: "Notei que todos que são a favor do aborto de fato nasceram."
Se tivesse como, desde o começo, decidir sobre isso, eu não tinha nascido. Isto é tão confuso que penso, se, pudesse ter uma escolha sobre desde sempre, muita gente nem ia querer nascer, mas... Pensar nisso é, como disse, confuso, que a gente é culpado de ter nascido... Eu vou ali beber uma água... 😂😂😂
@@CatarinaMarinoni o analfabetismo funcional está brabo mesmo... ele está se referindo às pessoas vivas que desejam a outros um mal que elas mesmas não sofreram.
Uma vez uma mulher que defende aborto me disse que o feto não possui nervos e consequentemente não sente dor até 3 meses. Outra me disse que o conceito de movimento aristotélico não serve para validar o argumento contra o aborto porque Aristóteles era homem branco escravista. Uma outra uma vez disse que mediante estupr0 deveria ser necessário abortar, independente da vontade da mãe kse adulta). Enfim... E eu não posso opinar porque sou homem - segundo outra mulher que defende o aborto me disse (até concordo). Mas essa discussão toda só me faz aprender muita coisa, principalmente, a respeitar mais a vida. Parabéns pelo vídeo
Não lembro onde li ou ouvi que os cientistas não deveriam embasar leis, pq a "ciencia" muda o tempo todo, e os cientistas vivem em discordâncias e a maioria não avalia o lado moral das coisas, então o argumento científico não serve nesse caso.
Confesso que voltei aqui pra ver essa live porque o assunto está em alta nos últimos dias e você é uma das poucas pessoas que eu consigo escutar argumentando por horas. Percebi que - intelectualmente- falando, minha formação pra debater sobre o tópico. Como alguém que é da área da saude e não quer argumentar como um bocó, vou procurar estudar mais. Valeu, Debs ❤
É extremamente difícil convencer um ateu pq ele não acredita em alma eterna, pra ele é morreu, já era, mesmo que isso ainda seja cruel, mas o mais triste pra mim é ver cristãos que defendem, isso não tem muita justificativa, é apenas cegueira espiritual, ignorância, ou falta de caráter. Eu fico mal pelas pessoas que defendem pq não sabem o mal que estão fazendo pra alma delas.
« A idéia de que o homem tem de ser respeitado como uma máquina é o campo de batalha dos psicøpatas de cátedra -que têm água na boca por abørto e еutanásia-, porque juram de pé junto que não há transcendência no pensamento e nos sentimentos. Para eles, tudo se resume à atividade química, biológica, neuronal. Onde vemos a força do espírito de Platão ou a doçura insuplantável da alma de Irmã Dulce, eles vêem nada, absolutamente nada, devido a uma cegueira fundamental. » - AMSTERDÃ, E. « Vida e Obra de Mário Ferreira dos Santos », 2023, p. 53-54.
@@kurousagi729Sim, existem muitos ateus que são contra, mas os que são a favor tem dificuldade em se sensibilizar e ver a crueldade que defendem, já que leva só a ciência como argumento e muitos discursos de uma pseudociência vem sendo disseminada, como a frase que se popularizou "é apenas um amotoado de células" pra tirar o valor da vida humana, falo isso pq a maioria das discussões que tive envolviam ateus e pra eles, só a ciência importa, se o professor de biologia falou que é um amotoado de células, então dane- se, pra eles, aquele pequeno ser não tem uma alma, não foi planejado por Deus, é só algo qualquer, por isso fico indignada ao ver cristãos que defendem. Que Deus toque no coração de todas essas pessoas e elas possam ver a maldade que defendem, sendo ateus ou cristãos.
Eu achei muito interessante saber sobre a origem do critério das 12 semanas para se permitir o aborto e de como ele não se aplica aos tempos atuais, visto que já podemos constatar a gravidez antes deste período. Eu achei tão interessante este ponto que resolvi fazer o meu TCC sobre a ADPF 442, mais especificamente sobre essa questão do marco das 12 semanas, o problema é que não encontro nada que fale sobre isso. Poderiam me indicar alguma fonte de pesquisa que faça esse resgate histórico da origem do marco das 12 semanas?
Eu nao sou uma pessoa religiosa. Por momentos ateia outro agnóstica. Mas nossa, tenho um temor gigantesco em relacao ao aborto e as coisas espirituais.. Seja pela visao espírita, evangelica, catolica, candomble e etcc.. de qualquer forma é preciso seguir uma lógica nas escolhas, por exemplo: se voce apoia totalmente todos os casos de aborto deveria apoiar pela de morte e castração. Bom, o contrário disso também. Independente de religião, existe um momento que a crianca deixa de ser um ser dependente e passa ser um ser independente nos seus sentidos, . Passa a sentir dor, fome e etc ... Porem precisa da mae pra seguir seu desenvolvimento. Faco um paralelo, nos filhos nao somos feitos pra cuidar dos nossos pais na velhice, mas é claro que uma hora eles vao se tornar dependentes e necessitar da gente, entao nesse momento eles deveriam ser mortos pela sua necessidade? Vejo que a questao principalmente é que as pessoas nao estao dispostas a chegar num bom senso. O estado sempre tende a ser a favor do aborto, pois, é menos oneroso nascer e cuidar de uma crianca que tenha algum tipo necessidade ou uma criança que vai nascer na miséria. Não tenho um sim ou nao absoluto sobre isso, acho que existem muitas camadas a serem analisadas. Acredito que as pessoas precisam ter coerencia nas suas escolhas, isso é o minimo pra seguir um debate. Vemos tribos e culturas que matavam seus filhos que tinham algum tipo de deficiência e temos uma visao "nossa repugnante, animalesco". Mas condenar um ser que vem com algum tipo de deficiência tambem nao seria, eles nao merecem viver? Existem paises que apoiam o abrt independente e tipo de ma formacao, pode ser uma fissura palatina, uma arritmia ou seja la o que for. Bom, eu nao estou dando minha opinião aqui, estou fazendo uma reflexao. Então eu que não sou uma pessoa religiosa vejo a situação com muita cautela imagina quem é.. é um assunto muito difícil ser abordado.
Pra mim, a discussão nao tem correlação se é vida ou não, mas o Estado proibir em qualquer hipótese. Se o Estado for tutelar toda gravidez, complicado! Pergunto: e as milhares de gravidas wue consomem drogas na gestação, acucar em excesso levando à diabetes gestacional, e outras situações em que se é colocada em risco à vida do ventre, como fica?
@@academiabocault então uma grávida diabética que se entupa de açúcar o Estado pode punir é? Ou melhor, o Estado pode proibir a essa diabética grávida que não consuma açúcar né? Entendo...
Outra, a idade é outro fator de alto risco. Aí uma senhora que engravide e venha a sofrer um aborto será responsabilizada? Faz sentido? Imagina o horror viver num Estado onipresente desse! E que brecha não dá pra toda sorte de autoritarismo um Estado que vigie toda gravidez! Pra mim, no fim das contas, é sim errado abortar, mas é uma questão moral, até certo ponto. Por sua excepcionalidade (uma vida dentro de outra) entendo que é razoável o Estado legislar até certo ponto, no sentido de nem liberar geral, pra não incorrer em assassinato de bebê, CASO a gestação esteja em fase avançada (você insiste em denominar todo aborto, independente da fase da gestação, de assassinato de bebê, doideira), nem incorrer em excesso do Estado de tirar totalmente da mulher a escolha moral de não querer/poder seguir com uma gestação.
O que eu queria que você captasse, por fim, é que o tom que vc da quando aborda o tema jamais vai convencer a quem você direciona. Você mesma falou aí no início do vídeo para quem eram os argumentos. Pois bem, levar pra Seara criminal só afasta os indecisos ou os que não refletem sobre o tema. Quanto mais você generaliza denominando todo e qualquer aborto em assassinato de bebês, mais afasta quem está disposto a dialogar e se aprofundar e até mudar de visão.
E as que são estupradas? Aí, a criança nasce e é criada sem amor, em local sem condições e tudo mais. Concordo que deveria existir um bom controle sobre cada caso, mas, nem todo mundo foi gerado no amor, nem todos foram desejados ou ao menos tolerados( eu já trabalhei e abrigo, e é cada situação e história)
Bom, eu fui uma adolescente como você até chegar em uma consulta com uma médica extremamente católica que ficou mais de meia hora me dando sermão sobre essa ideia idiota. E olha que o assunto nem era esse, mas surgiu e ela acabou com todos argumentos idiotas que eu tinha. Ainda fiquei um tempo pensando que cada um faria o que quisesse, mas eu já pensava que abørtø era horrível e eu jamais faria em condição alguma, nem mesmo se fosse vítima de um est... Hoje eu só abomino quem faz com todas as forças. Não tem como tu olhar um recém nascido sorrindo no colo da mãe e pensar que outro poderia estar nessa mesma situação mas foi retirada a chance dele por pura ignorância e egoísmo.
Há nessa questão um forte argumento utilitarista em favor do aborto, é a sua ultilidade social como questão de saúde pública, de sorte que sua legalização e maximizaria o bem-estar. Eis que o recém-nascido de hoje poderá ser segregado e marginalizado de amanhã. Assim, influenciadas por ideologias que defendem a prática abortiva, muitas mulheres o fazem por não terem condições de criarem seus filhos. E de serem impedidas pela lei não serão capazes de prepará-los para o convívio social. De acordo com Jeremy Bethan, precursor do ultilitarismo moral é útil qualquer ação ou omissão que produza felicidade e bem-estar evitando dor e sofrimento. Assim, os utilitaristas podem até aceitar condutas reprováveis para assegurar o bem estar social. Nem que seja matar crianças.
Há nisso a implicação de que « sua legalização maximizaria o bem-estar » seja algo incontestável - o que é falso, ora, tira da "equação" não só o bem estar das crianças, como não há a mensuração provada e incontestável da correlação direta entre uma coisa e outra; e, mesmo que houvesse, voltaríamos a objeção anterior: o bem-estar das crianças não nascidas - das quais, milhões já morreram a custo de nenhum "progresso" no bem-estar de lugar algum. Sacrifica-se vidas concretas a troco de um maior bem-estar contingente.
Para mim, esse argumento, no fundo, é eugenista. Perceba que os grandes defensores e propagadores do aborto não abortam. Na verdade o "a mãe não teria condições de criar mais uma criança" quer dizer "beleza, um pobre a menos no mundo".
Eles querem voltar a condição da escravidão na qual o direito a ter famílias só existiam para os mais ricos, você já viu as grandes famílias do mundo, são um bando de incestuosos que só procriam entre si enquanto financiam ideologias utilitaristas mundo a fora para acabar com o cerne da civilização, infelizmente eles vão ganhar.@@diegoborges3716
As mulheres tem noção do que estão fazendo, mesmo não existindo um véu por trás desta situação. O pior são sempre as referências e estrangeirismo que tu usa pra explicar o caso julgado nos Estados Unidos e do pq no Brasil ser sempre um absurdo quando se julga a favor do aborto. Existe toda uma questão pessoal e racional para uma mulher querer se tornar mãe, assim como, tem inúmeras mulheres que não querem se tornar mães e procuram a possibilidade de abortar
É um erro (ou uma escolha argumentativa que induz ao erro) nomear o vídeo como explicação da questão do aborto e colocar como imagem a foto de um bebê.
« Se a vida do feto pode ser destruída quando este se encontra no interior do corpo da mãe, não há nada que impeça essa mesma mãe de destruí-la um minuto ou uma semana após o nascimento da criança, quando esta estiver em sua casa. Quer esteja o bebê quatro centímetros abaixo da pele da mãe, quer esteja ele em um berço dentro da casa dela, o direito há de ser o mesmo de acordo com esse raciocínio, pois tanto o corpo quanto a casa são propriedade da mãe. Por outro lado, se a vida é um bem precioso, deve ter valor em ambos os lugares, e o direito à vida, então, antepõe-se às inconveniências de que padece a gestante. Esse problema, ilustra-o bem o caso de um aborto “malsucedido”, cujo resultado é um bebê vivo ao invés de morto. Se era legal e moralmente aceitável matar o bebê dentro do útero, o que se deve fazer se o médico falhar e, portanto, retirar de dentro da gestante um bebê vivo? Alteram-se as regras repentinamente e se mata o bebê? Ou se preserva a vida dele e se processa o médico por imperícia? Esse problema já ocorreu na prática. Em 1977, no estado da Califórnia, o dr. William Waddill concordou em realizar um procedimento de aborto em uma garota de 18 anos de idade. Após examinar a moça, o médico concluiu que a gestação deveria estar na 21ª ou 22ª semana. Tentou, então, abortar o bebê injetando uma solução salina no útero da paciente, e esta deu à luz um bebê prematuro de 1,13 kg e aproximadamente 31 semanas de gestação. Tentando explicar a discrepância, Waddill observou: “Cometi um erro. Não fazia ideia de que estava tão grande”. Não obstante, a tentativa de aborto foi realizada legalmente. Logo após aquilo que, então, se transformara num parto, Waddill - segundo o testemunho de um pediatra - sufocou o bebê deliberadamente para matá-lo. Ainda segundo o pediatra, a medida não deu certo e o dr. Waddill, então, sugeriu que se enchesse uma pia e se segurasse a cabeça do bebê embaixo d’água. A criança acabou morrendo. A mãe o processou, exigindo 17 milhões de dólares de indenização, e o dr. Waddill foi julgado por homicídio. Quem quer que defenda o aborto perde, com isso, qualquer autoridade jurídica, moral ou pragmática para opor-se ao assassinato deliberado do recém-nascido. E, sem que se resolva essa questão de forma coerente, é impossível sustentar uma filosofia em defesa da liberdade e dos direitos naturais. A única solução para o problema reside na proteção da vida, tanto antes quanto após o nascimento. Se quisermos limitar o papel do Estado apenas à proteção da vida, da liberdade e da propriedade, não podemos atenuar os fatos e embaralhar a questão sugerindo que a vida só deve ser protegida em determinadas circunstâncias e que criaturas inocentes devem ser deixadas sem proteção jurídica no que concerne a sua vida, simplesmente por estarem em determinado lugar, por terem um determinado tamanho ou por estarem em determinadas condições. » - PAUL, R. «Abortion and Liberty», 1983.
a estética do canal tá um CHARME!!!!! 🙅🏻♀️🙅🏻♀️🙅🏻♀️
Ela é a estética rs
Muito obrigado 💅💅💅
Já ia te marcar kkkkk
@@academiabocault 💅💅💅
Pensei que fosse um rapaz tecendo sofisticadamente: "Você fica mais bonita com o cabelo solto na frente". rs
Eu amo a inteligência dessa mulher
A vinheta do canal é incomparável. Um pouco de embalo cantante. A vida agradece!🌷
Glória a Deus pela gravidez, Debs!! Que ele abençoe muito a sua família.
Parabéns!
Ao fim da live surgiu uma patacoada:
Perguntaram se é comparável o caso de aborto pré-atividade neutral e o caso de desligar os aparelhos de alguém com morte cefálica: pois bem, você só consegue comparar ao passo que você tira da equação um pequeno detalhe: o tempo.
Caso contrário, considerando estes dois entes, em sua organicidade, conforme passa o tempo, em termos ideais do seu estado (um na barriga, e outro na cama - com aparelhos ou não), ceteris paribus: um deles, o bebê, desenvolverá atividade neural e continuará tendo plena vida (salvo os acidentes que o levarão a ser natimorto); o outro, a pessoa com morte cefálica, terá o restante do definhamento de seu corpo e morte física total.
Achar que ambos os casos sejam comparáveis não faz sentido: em um caso, há a interrupção da vida de um ser com alma imortal; no outro, não a interrupção de sua vida, pois sua vida física já se foi (sem nos esquecermos de sua alma imortal) - que, não obstante, tem que morrer naturalmente: ninguém irá, além de desligar os aparelhos, jogar-lhe ácido, esquartejá-lo, ou coisa do tipo. Além disso, neste último caso, haverá toda alguma espécie de rito fúnebre, enquanto, no primeiro, raros serão os casos: tamanha é a dessensibilização e inconsciência da imortalidade da alma daquele pequeno.
Vida mortal; morte vital.
Você curtiu seu próprio comentário
@@academiabocault curto tudo pra engajar essa bodega de canal
@@academiabocaultque desumilde
Um bom argumento contra o aborto é esta simples frase do Ronald Reagan: "I've noticed that everyone who is for abortion has already been born." Traduzindo: "Notei que todos que são a favor do aborto de fato nasceram."
Se tivesse como, desde o começo, decidir sobre isso, eu não tinha nascido. Isto é tão confuso que penso, se, pudesse ter uma escolha sobre desde sempre, muita gente nem ia querer nascer, mas... Pensar nisso é, como disse, confuso, que a gente é culpado de ter nascido... Eu vou ali beber uma água... 😂😂😂
Que frase idiota!
Ele queria falar com quem? Com aqueles que foram só uma possibilidade de vida ou os que ja estão mortos ?
@@CatarinaMarinoni o analfabetismo funcional está brabo mesmo... ele está se referindo às pessoas vivas que desejam a outros um mal que elas mesmas não sofreram.
“Se o feto não é por si só um ser humano ele não poderia tornar-se um porque NADA lhe é acrescentado.” LeJeune
22:O Adoro ouvir você e Bruna Torlay.. Simplesmente lindas e maravilhosas..
Uma vez uma mulher que defende aborto me disse que o feto não possui nervos e consequentemente não sente dor até 3 meses. Outra me disse que o conceito de movimento aristotélico não serve para validar o argumento contra o aborto porque Aristóteles era homem branco escravista. Uma outra uma vez disse que mediante estupr0 deveria ser necessário abortar, independente da vontade da mãe kse adulta).
Enfim... E eu não posso opinar porque sou homem - segundo outra mulher que defende o aborto me disse (até concordo). Mas essa discussão toda só me faz aprender muita coisa, principalmente, a respeitar mais a vida.
Parabéns pelo vídeo
Só sou a favor de aborto em um caso: se o bebê for nascer no DDD 021. Aí o aborto tem que ser legal até os 18 anos.
Não lembro onde li ou ouvi que os cientistas não deveriam embasar leis, pq a "ciencia" muda o tempo todo, e os cientistas vivem em discordâncias e a maioria não avalia o lado moral das coisas, então o argumento científico não serve nesse caso.
Eu amei isso 8:31, primeira vez que ouço alguém mandar essa
Debs, muito obrigada! Sempre! Abs, a partir do UK.
Confesso que voltei aqui pra ver essa live porque o assunto está em alta nos últimos dias e você é uma das poucas pessoas que eu consigo escutar argumentando por horas. Percebi que - intelectualmente- falando, minha formação pra debater sobre o tópico. Como alguém que é da área da saude e não quer argumentar como um bocó, vou procurar estudar mais. Valeu, Debs ❤
O TH-cam me indicou esse video, e logo que vi que era você, me inscrevi.
Kkkkkkkkk êta Bocó Lady. Que preâmbulo emblemático sô
Debora, qual tradução de Platão você indica para quem quer estudar e entender filosofia?
Eu achei a tradução da Nova Fronteira ótima para bocós. E usei bem aquela da Editora Perspectiva também.
É extremamente difícil convencer um ateu pq ele não acredita em alma eterna, pra ele é morreu, já era, mesmo que isso ainda seja cruel, mas o mais triste pra mim é ver cristãos que defendem, isso não tem muita justificativa, é apenas cegueira espiritual, ignorância, ou falta de caráter. Eu fico mal pelas pessoas que defendem pq não sabem o mal que estão fazendo pra alma delas.
« A idéia de que o homem tem de ser respeitado como uma máquina é o campo de batalha dos psicøpatas de cátedra -que têm água na boca por abørto e еutanásia-, porque juram de pé junto que não há transcendência no pensamento e nos sentimentos. Para eles, tudo se resume à atividade química, biológica, neuronal. Onde vemos a força do espírito de Platão ou a doçura insuplantável da alma de Irmã Dulce, eles vêem nada, absolutamente nada, devido a uma cegueira fundamental. »
- AMSTERDÃ, E. « Vida e Obra de Mário Ferreira dos Santos », 2023, p. 53-54.
@@kurousagi729Sim, existem muitos ateus que são contra, mas os que são a favor tem dificuldade em se sensibilizar e ver a crueldade que defendem, já que leva só a ciência como argumento e muitos discursos de uma pseudociência vem sendo disseminada, como a frase que se popularizou "é apenas um amotoado de células" pra tirar o valor da vida humana, falo isso pq a maioria das discussões que tive envolviam ateus e pra eles, só a ciência importa, se o professor de biologia falou que é um amotoado de células, então dane- se, pra eles, aquele pequeno ser não tem uma alma, não foi planejado por Deus, é só algo qualquer, por isso fico indignada ao ver cristãos que defendem. Que Deus toque no coração de todas essas pessoas e elas possam ver a maldade que defendem, sendo ateus ou cristãos.
foi bom ver a plantinha no banco de plastico
Sei lá.... Vc pulou um monte de argumentos dos caras. Enfim, obrigado. Vc é demais!!
Eu achei muito interessante saber sobre a origem do critério das 12 semanas para se permitir o aborto e de como ele não se aplica aos tempos atuais, visto que já podemos constatar a gravidez antes deste período. Eu achei tão interessante este ponto que resolvi fazer o meu TCC sobre a ADPF 442, mais especificamente sobre essa questão do marco das 12 semanas, o problema é que não encontro nada que fale sobre isso. Poderiam me indicar alguma fonte de pesquisa que faça esse resgate histórico da origem do marco das 12 semanas?
Oi, a decisão da Suprema Corte Americana que eu mencionei apresenta todas as fontes :)
Por aqui há muito.. sem dar muito o ar da graça 🙃
Eu nao sou uma pessoa religiosa. Por momentos ateia outro agnóstica. Mas nossa, tenho um temor gigantesco em relacao ao aborto e as coisas espirituais.. Seja pela visao espírita, evangelica, catolica, candomble e etcc.. de qualquer forma é preciso seguir uma lógica nas escolhas, por exemplo: se voce apoia totalmente todos os casos de aborto deveria apoiar pela de morte e castração. Bom, o contrário disso também. Independente de religião, existe um momento que a crianca deixa de ser um ser dependente e passa ser um ser independente nos seus sentidos, . Passa a sentir dor, fome e etc ... Porem precisa da mae pra seguir seu desenvolvimento. Faco um paralelo, nos filhos nao somos feitos pra cuidar dos nossos pais na velhice, mas é claro que uma hora eles vao se tornar dependentes e necessitar da gente, entao nesse momento eles deveriam ser mortos pela sua necessidade? Vejo que a questao principalmente é que as pessoas nao estao dispostas a chegar num bom senso. O estado sempre tende a ser a favor do aborto, pois, é menos oneroso nascer e cuidar de uma crianca que tenha algum tipo necessidade ou uma criança que vai nascer na miséria. Não tenho um sim ou nao absoluto sobre isso, acho que existem muitas camadas a serem analisadas. Acredito que as pessoas precisam ter coerencia nas suas escolhas, isso é o minimo pra seguir um debate. Vemos tribos e culturas que matavam seus filhos que tinham algum tipo de deficiência e temos uma visao "nossa repugnante, animalesco". Mas condenar um ser que vem com algum tipo de deficiência tambem nao seria, eles nao merecem viver? Existem paises que apoiam o abrt independente e tipo de ma formacao, pode ser uma fissura palatina, uma arritmia ou seja la o que for. Bom, eu nao estou dando minha opinião aqui, estou fazendo uma reflexao. Então eu que não sou uma pessoa religiosa vejo a situação com muita cautela imagina quem é.. é um assunto muito difícil ser abordado.
Pra mim, a discussão nao tem correlação se é vida ou não, mas o Estado proibir em qualquer hipótese. Se o Estado for tutelar toda gravidez, complicado! Pergunto: e as milhares de gravidas wue consomem drogas na gestação, acucar em excesso levando à diabetes gestacional, e outras situações em que se é colocada em risco à vida do ventre, como fica?
Se isso levar ao aborto, serão responsabilizadas. Igual mães que abusam dos filhos. Mesma coisa.
@@academiabocault então uma grávida diabética que se entupa de açúcar o Estado pode punir é? Ou melhor, o Estado pode proibir a essa diabética grávida que não consuma açúcar né? Entendo...
Outra, a idade é outro fator de alto risco. Aí uma senhora que engravide e venha a sofrer um aborto será responsabilizada? Faz sentido? Imagina o horror viver num Estado onipresente desse! E que brecha não dá pra toda sorte de autoritarismo um Estado que vigie toda gravidez! Pra mim, no fim das contas, é sim errado abortar, mas é uma questão moral, até certo ponto. Por sua excepcionalidade (uma vida dentro de outra) entendo que é razoável o Estado legislar até certo ponto, no sentido de nem liberar geral, pra não incorrer em assassinato de bebê, CASO a gestação esteja em fase avançada (você insiste em denominar todo aborto, independente da fase da gestação, de assassinato de bebê, doideira), nem incorrer em excesso do Estado de tirar totalmente da mulher a escolha moral de não querer/poder seguir com uma gestação.
O que eu queria que você captasse, por fim, é que o tom que vc da quando aborda o tema jamais vai convencer a quem você direciona. Você mesma falou aí no início do vídeo para quem eram os argumentos. Pois bem, levar pra Seara criminal só afasta os indecisos ou os que não refletem sobre o tema. Quanto mais você generaliza denominando todo e qualquer aborto em assassinato de bebês, mais afasta quem está disposto a dialogar e se aprofundar e até mudar de visão.
E as que são estupradas? Aí, a criança nasce e é criada sem amor, em local sem condições e tudo mais. Concordo que deveria existir um bom controle sobre cada caso, mas, nem todo mundo foi gerado no amor, nem todos foram desejados ou ao menos tolerados( eu já trabalhei e abrigo, e é cada situação e história)
Povo da letras sabe muito de direito e ciência kkkk
Valeu Debs.
Mas a questão do aborto não começou na Rússia?
Sim, para diminuir a população
@@WillowCeleste-ut5tx Exatamente, por isso Nossa Senhora avisou que a Rússia espalharia seus erros...
Obrigado
Ser cabeça-dura não é sobre inteligência, é sobre estar cegamente convicto nas suas ideias, o que é até burrice de certo modo.
Bom, eu fui uma adolescente como você até chegar em uma consulta com uma médica extremamente católica que ficou mais de meia hora me dando sermão sobre essa ideia idiota. E olha que o assunto nem era esse, mas surgiu e ela acabou com todos argumentos idiotas que eu tinha. Ainda fiquei um tempo pensando que cada um faria o que quisesse, mas eu já pensava que abørtø era horrível e eu jamais faria em condição alguma, nem mesmo se fosse vítima de um est... Hoje eu só abomino quem faz com todas as forças. Não tem como tu olhar um recém nascido sorrindo no colo da mãe e pensar que outro poderia estar nessa mesma situação mas foi retirada a chance dele por pura ignorância e egoísmo.
Valeu!
Há nessa questão um forte argumento utilitarista em favor do aborto, é a sua ultilidade social como questão de saúde pública, de sorte que sua legalização e maximizaria o bem-estar. Eis que o recém-nascido de hoje poderá ser segregado e marginalizado de amanhã. Assim, influenciadas por ideologias que defendem a prática abortiva, muitas mulheres o fazem por não terem condições de criarem seus filhos. E de serem impedidas pela lei não serão capazes de prepará-los para o convívio social. De acordo com Jeremy Bethan, precursor do ultilitarismo moral é útil qualquer ação ou omissão que produza felicidade e bem-estar evitando dor e sofrimento. Assim, os utilitaristas podem até aceitar condutas reprováveis para assegurar o bem estar social. Nem que seja matar crianças.
Há nisso a implicação de que « sua legalização maximizaria o bem-estar » seja algo incontestável - o que é falso, ora, tira da "equação" não só o bem estar das crianças, como não há a mensuração provada e incontestável da correlação direta entre uma coisa e outra; e, mesmo que houvesse, voltaríamos a objeção anterior: o bem-estar das crianças não nascidas - das quais, milhões já morreram a custo de nenhum "progresso" no bem-estar de lugar algum.
Sacrifica-se vidas concretas a troco de um maior bem-estar contingente.
Para mim, esse argumento, no fundo, é eugenista. Perceba que os grandes defensores e propagadores do aborto não abortam. Na verdade o "a mãe não teria condições de criar mais uma criança" quer dizer "beleza, um pobre a menos no mundo".
Eles querem voltar a condição da escravidão na qual o direito a ter famílias só existiam para os mais ricos, você já viu as grandes famílias do mundo, são um bando de incestuosos que só procriam entre si enquanto financiam ideologias utilitaristas mundo a fora para acabar com o cerne da civilização, infelizmente eles vão ganhar.@@diegoborges3716
muito boa a live
Não convence
As mulheres tem noção do que estão fazendo, mesmo não existindo um véu por trás desta situação. O pior são sempre as referências e estrangeirismo que tu usa pra explicar o caso julgado nos Estados Unidos e do pq no Brasil ser sempre um absurdo quando se julga a favor do aborto. Existe toda uma questão pessoal e racional para uma mulher querer se tornar mãe, assim como, tem inúmeras mulheres que não querem se tornar mães e procuram a possibilidade de abortar
É um erro (ou uma escolha argumentativa que induz ao erro) nomear o vídeo como explicação da questão do aborto e colocar como imagem a foto de um bebê.
O que é abørtado deixa de crescer e virar o que? Um pão de alho? Ou um bebê e, eventualmente, um adulto, etc.?
« Se a vida do feto pode ser destruída quando este se encontra no interior do corpo da mãe, não há nada que impeça essa mesma mãe de destruí-la um minuto ou uma semana após o nascimento da criança, quando esta estiver em sua casa. Quer esteja o bebê quatro centímetros abaixo da pele da mãe, quer esteja ele em um berço dentro da casa dela, o direito há de ser o mesmo de acordo com esse raciocínio, pois tanto o corpo quanto a casa são propriedade da mãe. Por outro lado, se a vida é um bem precioso, deve ter valor em ambos os lugares, e o direito à vida, então, antepõe-se às inconveniências de que padece a gestante. Esse problema, ilustra-o bem o caso de um aborto “malsucedido”, cujo resultado é um bebê vivo ao invés de morto. Se era legal e moralmente aceitável matar o bebê dentro do útero, o que se deve fazer se o médico falhar e, portanto, retirar de dentro da gestante um bebê vivo? Alteram-se as regras repentinamente e se mata o bebê? Ou se preserva a vida dele e se processa o médico por imperícia?
Esse problema já ocorreu na prática. Em 1977, no estado da Califórnia, o dr. William Waddill concordou em realizar um procedimento de aborto em uma garota de 18 anos de idade. Após examinar a moça, o médico concluiu que a gestação deveria estar na 21ª ou 22ª semana. Tentou, então, abortar o bebê injetando uma solução salina no útero da paciente, e esta deu à luz um bebê prematuro de 1,13 kg e aproximadamente 31 semanas de gestação. Tentando explicar a discrepância, Waddill observou: “Cometi um erro. Não fazia ideia de que estava tão grande”. Não obstante, a tentativa de aborto foi realizada legalmente. Logo após aquilo que, então, se transformara num parto, Waddill - segundo o testemunho de um pediatra - sufocou o bebê deliberadamente para matá-lo. Ainda segundo o pediatra, a medida não deu certo e o dr. Waddill, então, sugeriu que se enchesse uma pia e se segurasse a cabeça do bebê embaixo d’água. A criança acabou morrendo. A mãe o processou, exigindo 17 milhões de dólares de indenização, e o dr. Waddill foi julgado por homicídio.
Quem quer que defenda o aborto perde, com isso, qualquer autoridade jurídica, moral ou pragmática para opor-se ao assassinato deliberado do recém-nascido. E, sem que se resolva essa questão de forma coerente, é impossível sustentar uma filosofia em defesa da liberdade e dos direitos naturais. A única solução para o problema reside na proteção da vida, tanto antes quanto após o nascimento. Se quisermos limitar o papel do Estado apenas à proteção da vida, da liberdade e da propriedade, não podemos atenuar os fatos e embaralhar a questão sugerindo que a vida só deve ser protegida em determinadas circunstâncias e que criaturas inocentes devem ser deixadas sem proteção jurídica no que concerne a sua vida, simplesmente por estarem em determinado lugar, por terem um determinado tamanho ou por estarem em determinadas condições. »
- PAUL, R. «Abortion and Liberty», 1983.
Sinto medo de não ser capaz de entender o que você quis dizer nesse comentário.
Da próxima vez coloco do Jubiscleyson pois como disse na live: não importa o nome que você escolha, é um ser humano