Guarda compartilhada a despeito do desejo da mulher
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- เผยแพร่เมื่อ 17 พ.ย. 2020
- A guarda compartilhada surgiu na Suécia, em 1920, graças ao anseio dessa sociedade pela igualdade de gênero. Quando há simetria de gênero na sociedade, a guarda compartilhada se mostra positiva. Esse modelo se difundiu para diversos países ocidentais. No entanto, em países sexistas, com representações tradicionais de gênero, que consideram o cuidado dos filhos uma tarefa "natural" das mulheres, a guarda compartilhada pode trazer sofrimento para mulheres e filhos. De modo geral, ressalta-se que a decisão judicial, sobretudo quando a mãe é contrária à guarda compartilhada, deve levar em conta ao menos dois aspectos fundamentais: análise da habilidade parental desenvolvida pelo pai e existência de violência contra mulher, ambos ANTES da separação.
Nesta live, são discutidos esses aspectos e trazidos exemplos para a discussão.
Convidada especial: Marília Lobão
Exelente! Eu vivo esse pesadelo que é a guarda compartilhada com direito a alienação parental!
Sinto isso na pele... É muito frustrante imaginar que meu filho está com alguém incapaz de cuidar até mesmo da própria vida... Ele nunca foi pai, nunca gostou do filho, mas briga por ele para me atingir e se vingar de mim pelo término que nunca superou...
O Estado que não faz o que deveria. Se tem guarda compartilhada e o pai não cumpre, tem que ter sanção. O Estado é machista e patriarcal e acha que a mulher irá suprir a falta. Não tem que achar nada, tem que mandar prender o negligente, bloquear bens para pagar os gastos que a mãe tem porque o outro não faz, cassar passaporte, cnh, entre outros.
Se o cara é negligente com o próprio filho precisa perder direitos civis.
Essa lenga lenga permanece porque é rechaçado com essa ideia de que tudo bem o cara ser um lixo.
Exatamente.
Perfeito!!! Amei o vídeo mas fiquei perplexa sobre como estas mulheres suportaram tudo isto até então sem expôr cenário tão monstruoso na mesa de uma, duas, mil audiências com juiz, promotor, etc, o quanto for preciso e com tudo o que for preciso. Cabe até mesmo ação criminal, se não me engano.
Excelente comentário.
Aqui no Brasil é assim mesmo. Minha irmã tem um filho com autismo, todo este trabalho é o triplo, mais não adiantou ela pedir guarda compartilhada, o pai continuou ausente da mesma forma. Sobra tudo para a mãe! O Estado não está nem aí.
Quanto mais eu leio, acompanho as lives, e vejo comentários e posicionamentos nas redes sociais, vejo o quanto ainda temos que estudar, nos dedicar a aprender sobre relações de gênero e o trato concedido as mulheres. Quanto as mulheres sofrem e se angustiam pela forma como histórico-socialmente somos tratadas.
Seus vídeos são altamente terapêuticos. Gratidao
Valeska, primeiramente, vc é maravilhosa!! Que bom termos alguém investigando, pesquisando e compartilhando isso com a gente. Sou separada com 2 filhos pré-adolescentes e faço guarda compartilhada, em comum acordo inclusive com os meninos, e gostaria de dar meu rápido testemunho. O pai deles acompanha as rotinas escolares até melhor que eu, cuida da casa e se vira no trabalho pra não deixa-los na mão. Ter alguns dias só pra mim é libertador!!!! No começo era realmente muito estranho, eu ia para o trabalho sem precisar me preocupar com o que eles comeriam no almoço... Os primeiros finais de semana sozinha, sem precisar conciliar meus passeios com os de mais ninguém, ou melhor, não ter que fazer nada que eu não estava a fim só porque a família tinha que ir junto foi maravilhoso!!! É vida!!!
Por isso que avaliação jurídica de cada caso é tão importante! No seu, valeu à pena!!! 😉
Professora Valeska e orientandos, parabéns pelo projeto de divulgação científica das pesquisas por meio das lives! Uma forma de facilitar e possibilitar o acesso e a divulgação de conhecimento para a sociedade brasileira.
Mais um trabalho fantástico orientado pela Valeska. Parabéns Marília!
Eu tô chocada que esse pai do Enzo ainda não foi proibido de visitar o filho, além da perda da guarda compartilhada. Essas entrevistadas precisam de uma orientação jurídica para rever essa guarda compartilhada, uma boa terapeuta e um abraço.
Excelente vídeo, o trabalho de vocês Valeska e Marília, é sensacional demais.
Uma pena que esse conhecimento não faça parte da formação dos advogados e magistrados. Nós, mulheres, estamos a mercê da injustiça.
Cansa...consome...acaba com a nossa vida! Me sinto funcionária do pai da minha filha. Além de sofrer com abuso psicológico...coisa que não é nada fácil provar na justiça, nem aceitaram meu boletim de ocorrência na delegacia da mulher. Ficamos sem perspectiva nenhuma de futuro nessas condições.
Eu sou a única responsável pela minha filha...o pai? Pensão...e papai recreativo (quando cumpre os combinados)...apenas.
Me identifico em todas as falas. E penso que a maioria das mães que têm guarda compartilhada também...
Fico triste e sem esperança nenhuma!
Não entendo como um canal tão maravilhoso tem tão poucos inscritos
Descobrindo um mundo com as suas Lives... como nunca parei p refletir sobre as questões d gênero antes?
Eu sou mãe e luto pela guarda, vejo o sofrimento do meu menino, entendo da sobrecarregada, mas prefiro está comigo do que solto por ai
Muito maravilhosa a fala! Esclarecedora
Mas gente... Que mães são essas??? Putz, já vi que não sou mãe. Aqui em casa quem manda sou. Televisão é mérito, e ainda assite o que eu acho conveniente. Eu moro sozinha com. Meus filhos. Mas quando estão com os pais, um é só meu 1 casamento, e o outro do 2, eu saio. Vou a praia. Faço trilha. Faço unha, vou pro salão. E mesmo as vzs. Sentindo vontade eu não mando msga e nem ligo. É minha folga. E eu não faço com culpa. Esse tempo faz eu ter sanidade e equilíbrio pra todos os outros dias que estou sozinha com eles.
homens "paralelamente pesquisados" é categoria curiosa viu...
Sei, viu?
🙏🏻😘