Amo Literatura de Cordel!!! Amado Nordeste do meu coração!!!! Heita povo sabido !!criativo !!! A nata da nata do Brasil é e sempre será o nosso Amado NORDESTE!!!!😍👋👋🐵🐒🦍🐕🦊🐱🦓🐯🦁🦏🦣🐰🐼🐥🦔🐻🦅🐸🐠🦋🌳🌵🌻🌷🌲🌹
Que coisa mais linda e emocionante,recordar a nossa terra. Ideval de Juazeiro do Norte. Hoje moro em Recife. Muito obrigado por esta obra maravilhosa.😍😍😍👏👏👏👏👏👏👏
Sou um poeta, Há muitos anos tinha escutado essa poesia na minha escola nunca esqueci dela sempre tive lembranças vagas Mas hoje escutei estou feliz depois de muitos anos Agradeço ao dono do canal
Lindo, amei, vou até arquivar. Sou paulistana e passei a gostar de cordel na década de noventa, quando em plena avenida Paulista, na hora do almoço um homem nordestino vendia seus livrinhos de cordel que ele próprio havia escrito. Gostei do que ele lia em voz alta, então comprei o meu, presenteei meus amigos e assim passei a gostar e valorizar o cordel. É obra legitimamente brasileira!
A cultura popular e a criatiidade do poeta nordestino retrata em versos as várias situações do imaginário popular. Era comum os pais comprarem cordeís para que os filhos em processo de alfabetização começassem a ler através dos cordéis e assim a essa tão nobre atividade se tornasse cada vez mais valorizada. Na minha infância era comum ler os cordéis para o meu pai ouvir e essa prática atendia a dois anseios: o gosto pela leitura e a valorização da cultura tipicamente nordestina.
UALLLLLLLLLLLLL. GOSTEI DO VENENO DO CORAÇAO E QUE AINDA DAO VACINA PRA RAIVA A UM CACHORRO, SENDO QUE A RAIVA ESTA NA NAÇAO. A HISTORIA ME PRENDEU DE UMA FORMA INESPLICAVEL.. PARABENS.
Amo cordel. Adorei esse. Estou procurando um que meu avô me contava. Eu só lembro desse pedaço; No tempo da inocência Bicho bruto falava Se alguém souber o nome desse cordel. Pode por favor responder essa mensagem. Obrigada.
OS ANIMAIS TEM RAZÃO - Antonio Francisco OS ANIMAIS TEM RAZÃO Antonio Francisco Quem já passou no sertão E viu o solo rachado, A caatinga cor de cinza, Duvido não ter parado Pra ficar olhando o verde Do juazeiro copado. E sair dali pensando: Como pode a natureza Num clima tão quente e seco, Numa terra indefesa Com tanta adversidade Criar tamanha beleza. O juazeiro, seu moço, É pra nós a resistência, A força, a garra e a saga, O grito de independência Do sertanejo que luta Na frente da emergência. Nos seus galhos se agasalham Do periquito ao cancão. É hotel de retirante Que anda de pé no chão O general da caatinga E o vigia do sertão. E foi debaixo de um deles Que eu vi um porco falando, Um cachorro e uma cobra E um burro reclamando, Um rato e um morcego E uma vaca escutando. Isso já faz tanto tempo Que eu nem me lembro mais Se foi pra lá de Fortim, Se foi pra cá de Cristais, Eu só me lembro direito Do que disse os animais. Eu vinha de Canindé Com sono e muito cansado, Quando vi perto da estrada Um juazeiro copado. Subi, armei minha rede E fiquei ali deitado. Como a noite estava linda Procurei ver o cruzeiro, Mas, cansado como estava, Peguei no sono ligeiro. Só acordei com uns gritos Debaixo do juazeiro. Quando eu olhei para baixo Eu vi um porco falando, Um cachorro e uma cobra E um burro reclamando, Um rato e um morcego E uma vaca escutando. O porco dizia assim: “Pelas barbas do capeta Se nós ficarmos parado A coisa vai ficar preta Do jeito que o homem vai, Vai acabar o planeta. Já sujaram os sete mares Do Atlântico ao mar Egeu, As florestas estão capengas, Os rios da cor de breu E ainda por cima dizem Que o seboso sou eu. Os bichos bateram palmas, O porco deu com a mão, O rato se levantou E disse: “prestem atenção”, Eu também já não suporto Ser chamado de ladrão. O homem, sim, mente e rouba, Vende a honra, compra o nome. Nós só pegamos a sobra Daquilo que ele come E somente o necessário Pra saciar nossa fome. Palmas, gritos e assovios Ecoaram na floresta, A vaca se levantou E disse franzindo a testa: Eu convívio com o homem, Mas sei que ele não presta. É um mal-agradecido, Orgulhoso, inconsciente. É doido e se faz de cego, E não sente o que a gente sente, E quando nasce e tomando A pulso o leite da gente. Entre aplausos e gritos, A cobra se levantou, Ficou na ponta do rabo E disse: também eu sou Perseguida pelo homem Pra todo canto que vou. Pra vocês o homem é ruim, Mas pra nós ele é cruel. Mata a cobra, tira o couro, Come a carne, estoura o fel, Descarrega todo o ódio Em cima da cascavel. É certo, eu tenho veneno, Mas nunca fiz um canhão. E entre mim e o homem, Há uma contradição O meu veneno é na preza, O dele no coração. Entre os venenos do homem O meu se perde na sobra... Numa guerra o homem mata Centenas numa manobra, Inda cego que diz: Eu tenho medo de cobra. A cobra inda quis falar, Mas, de repente, um esturro. É que o rato, pulando, Pisou no rabo do burro E o burro partiu pra cima Do rato pra dar-lhe um murro. Mas, o morcego notando Que ia acabar a paz, Pulou na frente do burro E disse: calma rapaz!... Baixe a guarda, abra o casco, Não faça o que o homem faz. O burro pediu desculpas E disse: muito obrigado, Me perdoe se fui grosseiro, É que eu ando estressado De tanto apanhar do homem Sem nunca ter revidado. O rato disse: seu burro, Você sofre porque quer. Tem força por quatro homens, Da carroça é o chofer... Sabe dar coice e morder, Só apanha se quiser. O burro disse: eu sei Que sou melhor do que ele, Mas se eu morder o homem Ou se eu der um coice nele É mesmo que está trocando O meu juízo no dele Os bichos todos gritaram: Burro, burro... muito bem! O burro disse: obrigado, Mas aqui ainda tem O cachorro e o morcego Que querem falar também. O cachorro disse: amigos, Todos vocês têm razão... O homem é um quase nada Rodando na contramão, Um quebra-cabeça humano Sem prumo e sem direção. Eu nunca vou entender Por que o homem é assim: Se odeiam, fazem guerra E tudo quanto é ruim E a vacina da raiva Em vez deles, dão em mim. Os bichos bateram palmas E gritaram: vá em frente. Mas o cachorro parou, Disse: obrigado, gente, Mas falta ainda o morcego Dizer o que ele sente. O morcego abriu as asas, Deu uma grande risada Eu disse: eu sou o único Que não posso dizer nada Porque o homem pra nós Tem sido até camarada. Constrói castelos enormes Com torre, sino e altar, Põe cerâmica e azulejos E dão pra gente morar E deixam milhares deles Nas ruas, sem ter um lar. O morcego bateu asas, Se perdeu na escuridão, O rato perdeu a vez, Mas não ouvi nada, não, Peguei no sono e perdi O fim da reunião. Quando o dia amanheceu, Eu desci do meu poleiro. Procurei os animais, Não vi mais nem o roteiro. Vi somente umas pegadas Debaixo do juazeiro. Eu disse olhando as pegadas: Se essa reunião Tivesse sido por nós, Estava coberto o chão De piubas de cigarros, Guardanapos e papelão. Botei a maca nas costas E sai cortando vente. Tirei a viagem toda Sem tirar do pensamento Os sete bichos zombando Do nosso comportamento. Hoje, quando vejo na rua Um rato morto no chão, Um burro mulo piado, Um homem com um facão Agredindo a natureza, Eu tenho plena certeza: OS ANIMAIS TEM RAZÃO
Sou muito seu fãn
Amo Literatura de Cordel!!! Amado Nordeste do meu coração!!!! Heita povo sabido !!criativo !!! A nata da nata do Brasil é e sempre será o nosso Amado NORDESTE!!!!😍👋👋🐵🐒🦍🐕🦊🐱🦓🐯🦁🦏🦣🐰🐼🐥🦔🐻🦅🐸🐠🦋🌳🌵🌻🌷🌲🌹
Antonio Francisco é o maior cordelista de nossos dias
O homem tem muito oq aprender com os animais....o homem pensa que pode mais será cobrado até os últimos dias de sua vida pelos seus atos.....
Boa noite parabéns muito bem bolado gostei
Show este cordel os animais tem razão
Muito bom 🎉
Eita que eu tava correndo ate hoje. Eu ver os bichos falandoo hooo carreira
Obrigado pelo carinho de todos.
Sou seu fã
Tenho algumas poesias,me daria a honra de ouvi elas? 82994034430
Antônio Francisco é perfeito, sou fã! 💟
Que coisa mais linda e emocionante,recordar a nossa terra.
Ideval de Juazeiro do Norte.
Hoje moro em Recife.
Muito obrigado por esta obra maravilhosa.😍😍😍👏👏👏👏👏👏👏
Eu e minha turma fizemos uma apresentação desse cordel e ficou bom demais
Passei por aqui para lhe desejar um feliz Ano Novo
Lindo e bem pensado esse cordel diz a verdade.parabens
Os animais tem razão EA pura verdade amigo.sou de Goiânia gostei demais vc ganhou mais um inscrito
maravilhoso, viva nossos cordelistas.
Sou um poeta, Há muitos anos tinha escutado essa poesia na minha escola nunca esqueci dela sempre tive lembranças vagas
Mas hoje escutei estou feliz depois de muitos anos
Agradeço ao dono do canal
Tão verdadeira na atual situação em que vivemos agora,parabéns ao poeta.
Grande.poeta
Muito bommmmm!!!! Pena que só vi hoje, 31agosto2024. Verdadeiramente do ¨cacildis¨.
Já sou seu fã!
Lindo cordel! Parabéns!
Amo cordel.
Parabéns Antônio Francisco!!
Os animais têm razão.
Poeta, os animais estão com a razão!!!
Eles falam tudo isso pq sabem que estão com a verdade!
Sou apologista e fiquei sensibilizado!
O mestre Antônio Francisco.
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Lindo, amei, vou até arquivar. Sou paulistana e passei a gostar de cordel na década de noventa, quando em plena avenida Paulista, na hora do almoço um homem nordestino vendia seus livrinhos de cordel que ele próprio havia escrito. Gostei do que ele lia em voz alta, então comprei o meu, presenteei meus amigos e assim passei a gostar e valorizar o cordel. É obra legitimamente brasileira!
procure pelos contos do poeta Amazan no TH-cam. Um dos que eu mais gosto é o de tranca rua! Você vai bolar de rir. Se ainda não conhece.
Fernando Nunes Obrigada pela dica!
Já tive o privilégio de ver esse grande poema
Viva o meu nordeste !!!!
Terra de gente inteligente.
Eita, poeta ,tu mim levou de volta a minha infancia. Quando meu pai recitava cordel no alpendre.
nunca me canso de ouvir. Utilizo muito em minhas aulas. Maravilhoso, poeta!
Parabéns por essa obra prima da nossa Cultura valeu Poeta
A verdadeira cultura Nordestina parabéns
Adoro essa poesia desde que recitei na escola. Concretiza os bixos tem razão
Muito bem feito.Arrazou com o homem.Imaginem se eles pudessem falar? Diriam assim mesmo.Parabens ao autor dessas paródias.
A cultura popular e a criatiidade do poeta nordestino retrata em versos as várias situações do imaginário popular. Era comum os pais comprarem cordeís para que os filhos em processo de alfabetização começassem a ler através dos cordéis e assim a essa tão nobre atividade se tornasse cada vez mais valorizada. Na minha infância era comum ler os cordéis para o meu pai ouvir e essa prática atendia a dois anseios: o gosto pela leitura e a valorização da cultura tipicamente nordestina.
Pura emoção, manda mais!
Parabéns por essa belíssima obra!
Simplesmente, maravilhoso!!!
Maravilhoso, nada como sonhar.
Fenomenal 😀😄👏👏👏👏
Genial. Lindo cordel
Paulo aqui de Carnaubais!! Parabéns fico encantado com seu poemas
Um abraço ao grande poeta Antonio Francisco!
Genial
Fenomenal!!
Eu fiz uma apresentação com essa poesia ficou top
UALLLLLLLLLLLLL. GOSTEI DO VENENO DO CORAÇAO E QUE AINDA DAO VACINA PRA RAIVA A UM CACHORRO, SENDO QUE A RAIVA ESTA NA NAÇAO.
A HISTORIA ME PRENDEU DE UMA FORMA INESPLICAVEL.. PARABENS.
Precisamos de cordel de O alfaiate desatento
parabéns q mensagem
Muito bom👏👏👏👏
Olha que os animais têm razão mesmo.😊
Ele já na minha escola adorei
Bom de mais
Eu queria João besta e guia da Lagoa ou cidão e elene muito bom
O pior que o homem mata a cobra e mostra o pau ! Eita meu nordeste arretado, nada melhor que o nosso nordeste, lindo, amamos o nosso nordeste!
Show!
Eu já apresentei essa poesia
Muito bacana!!
Concordo
🎉🎉🎉🥳🥳🥳😍😍😍
Muito bom
Inteligênte demais kkk
Show
perfeito
lindaa!
Nos vamos apresentar ele codel
maravilha.
muito bom.
Kkkk legal!!
Amo cordel.
Adorei esse.
Estou procurando um que meu avô me contava.
Eu só lembro desse pedaço;
No tempo da inocência
Bicho bruto falava
Se alguém souber o nome desse cordel. Pode por favor responder essa mensagem.
Obrigada.
OS ANIMAIS TEM RAZÃO - Antonio Francisco
OS ANIMAIS TEM RAZÃO
Antonio Francisco
Quem já passou no sertão
E viu o solo rachado,
A caatinga cor de cinza,
Duvido não ter parado
Pra ficar olhando o verde
Do juazeiro copado.
E sair dali pensando:
Como pode a natureza
Num clima tão quente e seco,
Numa terra indefesa
Com tanta adversidade
Criar tamanha beleza.
O juazeiro, seu moço,
É pra nós a resistência,
A força, a garra e a saga,
O grito de independência
Do sertanejo que luta
Na frente da emergência.
Nos seus galhos se agasalham
Do periquito ao cancão.
É hotel de retirante
Que anda de pé no chão
O general da caatinga
E o vigia do sertão.
E foi debaixo de um deles
Que eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
Isso já faz tanto tempo
Que eu nem me lembro mais
Se foi pra lá de Fortim,
Se foi pra cá de Cristais,
Eu só me lembro direito
Do que disse os animais.
Eu vinha de Canindé
Com sono e muito cansado,
Quando vi perto da estrada
Um juazeiro copado.
Subi, armei minha rede
E fiquei ali deitado.
Como a noite estava linda
Procurei ver o cruzeiro,
Mas, cansado como estava,
Peguei no sono ligeiro.
Só acordei com uns gritos
Debaixo do juazeiro.
Quando eu olhei para baixo
Eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.
O porco dizia assim:
“Pelas barbas do capeta
Se nós ficarmos parado
A coisa vai ficar preta
Do jeito que o homem vai,
Vai acabar o planeta.
Já sujaram os sete mares
Do Atlântico ao mar Egeu,
As florestas estão capengas,
Os rios da cor de breu
E ainda por cima dizem
Que o seboso sou eu.
Os bichos bateram palmas,
O porco deu com a mão,
O rato se levantou
E disse: “prestem atenção”,
Eu também já não suporto
Ser chamado de ladrão.
O homem, sim, mente e rouba,
Vende a honra, compra o nome.
Nós só pegamos a sobra
Daquilo que ele come
E somente o necessário
Pra saciar nossa fome.
Palmas, gritos e assovios
Ecoaram na floresta,
A vaca se levantou
E disse franzindo a testa:
Eu convívio com o homem,
Mas sei que ele não presta.
É um mal-agradecido,
Orgulhoso, inconsciente.
É doido e se faz de cego,
E não sente o que a gente sente,
E quando nasce e tomando
A pulso o leite da gente.
Entre aplausos e gritos,
A cobra se levantou,
Ficou na ponta do rabo
E disse: também eu sou
Perseguida pelo homem
Pra todo canto que vou.
Pra vocês o homem é ruim,
Mas pra nós ele é cruel.
Mata a cobra, tira o couro,
Come a carne, estoura o fel,
Descarrega todo o ódio
Em cima da cascavel.
É certo, eu tenho veneno,
Mas nunca fiz um canhão.
E entre mim e o homem,
Há uma contradição
O meu veneno é na preza,
O dele no coração.
Entre os venenos do homem
O meu se perde na sobra...
Numa guerra o homem mata
Centenas numa manobra,
Inda cego que diz:
Eu tenho medo de cobra.
A cobra inda quis falar,
Mas, de repente, um esturro.
É que o rato, pulando,
Pisou no rabo do burro
E o burro partiu pra cima
Do rato pra dar-lhe um murro.
Mas, o morcego notando
Que ia acabar a paz,
Pulou na frente do burro
E disse: calma rapaz!...
Baixe a guarda, abra o casco,
Não faça o que o homem faz.
O burro pediu desculpas
E disse: muito obrigado,
Me perdoe se fui grosseiro,
É que eu ando estressado
De tanto apanhar do homem
Sem nunca ter revidado.
O rato disse: seu burro,
Você sofre porque quer.
Tem força por quatro homens,
Da carroça é o chofer...
Sabe dar coice e morder,
Só apanha se quiser.
O burro disse: eu sei
Que sou melhor do que ele,
Mas se eu morder o homem
Ou se eu der um coice nele
É mesmo que está trocando
O meu juízo no dele
Os bichos todos gritaram:
Burro, burro... muito bem!
O burro disse: obrigado,
Mas aqui ainda tem
O cachorro e o morcego
Que querem falar também.
O cachorro disse: amigos,
Todos vocês têm razão...
O homem é um quase nada
Rodando na contramão,
Um quebra-cabeça humano
Sem prumo e sem direção.
Eu nunca vou entender
Por que o homem é assim:
Se odeiam, fazem guerra
E tudo quanto é ruim
E a vacina da raiva
Em vez deles, dão em mim.
Os bichos bateram palmas
E gritaram: vá em frente.
Mas o cachorro parou,
Disse: obrigado, gente,
Mas falta ainda o morcego
Dizer o que ele sente.
O morcego abriu as asas,
Deu uma grande risada
Eu disse: eu sou o único
Que não posso dizer nada
Porque o homem pra nós
Tem sido até camarada.
Constrói castelos enormes
Com torre, sino e altar,
Põe cerâmica e azulejos
E dão pra gente morar
E deixam milhares deles
Nas ruas, sem ter um lar.
O morcego bateu asas,
Se perdeu na escuridão,
O rato perdeu a vez,
Mas não ouvi nada, não,
Peguei no sono e perdi
O fim da reunião.
Quando o dia amanheceu,
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro.
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.
Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piubas de cigarros,
Guardanapos e papelão.
Botei a maca nas costas
E sai cortando vente.
Tirei a viagem toda
Sem tirar do pensamento
Os sete bichos zombando
Do nosso comportamento.
Hoje, quando vejo na rua
Um rato morto no chão,
Um burro mulo piado,
Um homem com um facão
Agredindo a natureza,
Eu tenho plena certeza:
OS ANIMAIS TEM RAZÃO
Eu vou apresentar isso
Ok
Hooo então esse e o vídeo ok
Venda
Eu mesmo essa lingua e n intendi
E Felipe tem que ser vc se vc n me conheçe e eu joão
aimds
Fantástico...
Muito bom
Muito bom
muito bom
Muito bom
Muito bom