A GRAÇA DO SOFRIMENTO - John Bunyan

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  • เผยแพร่เมื่อ 7 ก.พ. 2025
  • Bunyan foi um daqueles heróis da fé que experimentou no corpo e na alma a agudez do sofrimento em suas manifestações mais amplas: desde lutas intensas com sua própria consciência e convicção de pecados, que resultou num longo e doloroso processo de apropriação da fé, até os sofrimentos da miséria, privação, doença e perseguições por causa de sua fé.
    O Peregrino, reputado como o livro mais publicado e lido em toda a história depois da Bíblia, é uma fascinante alegoria que conta a história de Cristão rumo à Cidade Celestial. Seu caminho é realizado em etapas, e, em todas elas, Cristão experimenta vários tipos de sofrimento e lutas intensas, passando pelo “pântano do desânimo”, pelo “monte da dificuldade”, pelo “vale da humilhação”, pelo “vale da sombra da morte”, pelo martírio de Fiel, pelo “castelo da dúvida” até chegar ao rio que não tem ponte.
    Seu autor, John Bunyan, nasceu na Inglaterra da era puritana em 1628, numa cidadezinha rural chamada Bedford. Teve uma infância pobre, recebeu uma educação precária e se tornou funileiro (latoeiros) por profissão, seguindo a profissão de seu pai. Com apenas 14 anos perdeu, no espaço de um mês, sua irmã caçula e sua mãe. Aos 16, juntou-se ao exército parlamentar onde permaneceu por alguns anos.
    O início de seu processo de entendimento da fé cristã se deu através da leitura dos dois únicos livros que tinha em casa; herança recebida pela primeira esposa. Os livros eram “O Caminho do homem ao Céu” de Arthur Dent e “A Prática da Piedade” de Lewis Bayly. A leitura desses livros causou forte impressão em John Bunyan e levou-o a refletir com mais seriedade a sua situação diante de Deus. Bunyan converteu-se debaixo do ministério do pastor batista John Gifford, e conta-nos como foi sua conversão, em meados dos anos 1650.
    No Peregrino, Bunyan parece retratar esse tipo de angustia na passagem de Cristão pelo vale da sombra da morte. Lá, ele relata que Cristão encontrou homens que fugiam deste vale, porque lá tinha “sátiros e demônios do inferno. Uivos e gritos contínuos de um povo em aflição indizível, jazendo em sofrimento e cadeias. Por cima do vale, pairam as desoladoras nuvens da confusão, e a morte está sempre com as asas abertas. É tudo completamente terrível, lúgubre e sem ordem”.
    Mas Cristão, embora trêmulo e temendo pela vida, desembainhou sua espada e seguiu pelo vale, até ver raiar o dia. Assim foi com Bunyan também, que finalmente viu o fim de suas angustias pela sua alma quando a “sentiu a convicção da Justiça de Cristo em sua vida”. Ele chamou essa sua convicção de “triunfo da graça”.
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