Olá. É muito importante compartilhar experiências, então vou compartilhar a minha: Em certa reunião uma professora reclamou do atraso de certos alunos.A vice diretora então explicou que eles moravam na zona rural, acordavam 4 da manhã pra pegar o ônibus e quando eles chegavam as 07:00 na escola, pediam pra ir a padaria comer alguma coisa pois estavam com fome, então entravam na sala 15/20 min atrasados. Muitas vezes só enxergamos o que o aluno é e faz dentro da sala de aula, mas não paramos um minuto pra pensar no que ele passa fora da escola.
contudo, mesmo se tivesse. a padaria não iria abrir antes das 6:00! ou seja, de uma forma ou de outro não teria como comprar comida no dia, mas poderia comprar no dia anterior.
Chorei ao ouvir você falando da menina que não tinha recebido um abraço no aniversário. Lembrei de mim, que minha mãe não tinha condições, a ponto de minha professora da quarta série me dar uma blusa de uniforme porque eu ia para o colégio e não tinha roupa. Resultado: Isso impactou tanto minha vida que fiz pedagogia e me formei ano passado. Espero poder fazer a diferença pelo menos na vida de um, ou quem sabe alguns.
Minhas histórias da escola pública são muito parecidas... Nesta quarentena aconteceu deu cobrar uma atividade online da aluna e a mãe veio me pedir desculpa porque estava com o celular no hospital com o marido com câncer... Fiquei chocada... Uma semana depois meu telefone tocou em um sábado de manhã... Era a mãe desesperada pois o pai havia falecido e ela não tinha um tostão para enterrar... Na hora mobilizei meus colegas no grupo de whatsapp e conseguimos o dinheiro... A diretora foi levar o dinheiro no hospital e nossa aluna ficou muito feliz apesar da situação trágica que seus professores ajudaram com as despesas do velório do pai... É cada história 😭😭😭😭
Eu trabalhei como professor em uma escola particular onde a coordenadora era a cadelinha dos pais e o carrasco dos professores. A coordenadora prometia tudo para os pais e depois os professores se viravam para resolver. Um dia, em semana de avaliação, ela prometeu que um aluno faria a prova antes do outros, simplesmente porque o garoto iria no cinema e depois passear no shopping com o avô (me poupe). Ela prometia tratamento especial desse tipo para alguns alunos, além de gostar de rebaixar e humilhar os professores na frente dos país. Passei 6 meses, até que ela resolveu me questionar sobre ter chamado atenção de uma aluna em sala. Nesse dia eu esperei ela falar bastante e quando terminou eu respondi que ela poderia assumir meu lugar porque estava saindo e fui. Voltei uma semana depois para devolver o material didático e nunca mais pisei naquela escola.
Chorei, repensei e me vi, de uma forma menos sofrida, como uma professora feliz. Sou professora há apenas um ano, e todos os dias me pergunto se fiz a escolha certa, mas há momentos em que um sentimento inexplicável enche meu peito e eu percebo que sim, sou Professora. Muito obrigada, Patrícia, continue essa série, por favor! :)
Conselho de classe e reunião de pais competem pra ver quem estressa mais. Mas o que mais me irrita nas reuniões de pais, pelo menos na minha escola, são os pais que não necessitam comparecer, comparecem. E aqueles que a gente reza pra que o pai vá conversar, na esperança de haver uma solução pro filho, mas que nem botam o pé na escola.
Paty, seu próximo livro tem que ser um guia de respostas para pais!!!! kkkk! Menina, tu é certeira! Nossa, nunca lecionei e nem pretendo em escola particular. Sei que tem suas vantagens, mas a liberdade de trabalho que temos na escola pública é única! Ao menos os problemas na pública, em geral, são mais focados nos alunos mesmo. Particularmente, nas escolas em que trabalhei, nunca senti muita pressão de pais ou direção, acho que ficaria louca de ter que dar satisfações do meu trabalho hora e meia, muitas vezes prá pessoas ignorantes, principalmente quando temos que nos manter equilibradas e trabalhar em meio ao caos... Também acho que professor não deve ficar exposto aos pais. A relação deve ser intermediada pela coordenação! É a mesma coisa que o síndico de um prédio mandar o condômino que está com problemas com o vizinho que faz barulho à noite, bater na porta dele para "conversar" ele mesmo! Oi?... que lindo isso né? (já aconteceu comigo rs). Ri e chorei com vc... bjs!
Patricia Franco Rodrigues Bustamante Eu tenho uma filha na escola, e acho que tenho todo o direito de conversar com a pessoa que passa parte do dia com ela, não? É como eu falei em um comentário aqui: o problema é o pai e a mãe não saberem a diferença do seu papel e do papel do professor. Família educa, e escola transmite conhecimento. Se as pessoas se tocassem disso, não haveria esse tipo de confronto.
Stephanie Brito Concordo com vc, acho que tem o direito sim de conversar com os professores, marcar um horário... só que essa situação que a Patrícia colocou, do professor ficar numa sala rodeado de pais, alguns que só comparecem na escola quando vem o boletim com nota vermelha, e o professor tem que passar por situações constrangedoras e na frente de outros pais, sem a mediação da coordenação é que eu não acho correto. Me referi a essa situação, não ao fato dos pais terem acesso ao professor...
Patricia Franco Rodrigues Bustamante Ah, sim, não pensei por esse lado. O melhor seria mesmo conversar em horários diferentes, pra não gerar essa situação de pressão e nervoso. Principalmente no caso desses pais que só vão quando a coisa está feia. ¬¬ Mas a Patricia falou que às vezes nem sabe se o pai foi conversar na escola em que trabalha, aquela que não tem reunião. Aí acho que também não é muito certo. Tem que haver uma parceria.
Oi Patrícia! Estou achando essa série incrível. Não tenho costume de comentar, mas dessa vez foi preciso. Comecei a cursar Letras em 2011 com 18 anos (em Porto Alegre, para ser mais específica). Fiz 3 semestres, todas as cadeiras, pretendendo me formar em 4 anos. No 4ª semestre começaria a primeira cadeira de estágio e eu PIREI. De verdade, eu não conseguia me imaginar numa sala de aula, principalmente porque eu ainda me sentia uma adolescente, sem maturidade alguma... Desisti de Letras. Tentei inúmeras coisas, cursos técnicos, profissionalizantes de tudo o que você pode imaginar. Ano passado, 2014, voltei pra Letras e me senti em casa. Eu amo o que estudo e tenho paixão em falar de educação, porém nunca coloquei um dedo do pé em uma sala de aula. Fico pulando as cadeiras de estágio, mas esse ano não terei mais escapatória. Chego a beirar ao pânico quando penso no assunto, mas seus vídeos tem me acalmado um pouquinho e vou te dizer o porque. Estou ciente de todas as vezes em que você fala que "não é fácil", no entanto é visível a sua paixão e em como você realmente acredita no poder que a escola tem na vida do aluno de todas as formas possíveis. Já tenho colegas que dão aula há algum tempo e eles ainda nem terminaram a faculdade e já estão completamente desanimados, desestimulados, sem vontade de planejar suas aulas. E é muito inspirador ver uma professora que está há tanto tempo em sala de aula e ainda tem essa visão sobre educação. Enfim, aguardo ansiosa pelos próximos vídeos. Se puder, fale mais sobre sua experiência como estagiária. Um abraço, Ana.
Oi Patrícia, acho que é a primeira vez que comento aqui. Tem um livro - Conversas com um jovem professor - Leandro Karnal - que é excelente, dá várias informações e orientações úteis, assim como seu vídeo. Parabéns!!
Patricia, te acompanhava quando já fazia resenhas de livros. Fiquei um bom tempo sem assistir canais literários. Agora que vim dar uma olhada me deparou com essa série voltada aos professores. Estou grata e surpresa por isso, ainda mais vindo de alguém a qual já admirava por fazer excelentes resenhas. Sou professora, as vezes mais desvalorizada que o professor de outras disciplinas graças ao achismo de ignorantes (sou prof de Educação Física), mas as situações as quais passamos são similares, lidamos com vidas, cada uma com sua história. Assim como nós tbm não somos máquinas, somos profissionais da educação, e muito humanos. Obrigada por esse grande presente, vou compartilhar seus vídeos em grupos de professores as quais participo.
Patrícia, vc é uma fofa. Estou amando os vídeos. Pra mim os piores momentos pra ser professor é na hora de atribuir nota, de ir pro conselho de classe e também reunião de pais. Ainda sou bem novinha, comecei a dar aulas ano passado, e seus vídeos são muito sensacionais
Aline Ferreira Estava conversando com a professora de Geografia da minha escola esses dias. Acabamos o trimestre e aí a gente precisava fechar as notas. Essa é sempre uma questão complicada mesmo. Tem aluno que você acrescenta uns décimos para "te poupar" de um estresse futuro, e aqueles que tem nota mas a sua vontade é de tirar rs. Infelizmente a nota não vai pela meritocracia, né. Mas essa questão é uma das minhas maiores dores de cabeça.
Diego Transpadini minha questão com a nota é que eu a considero uma medida extremamente burocrática, e dai no conselho a diretora pedagógica e os profs ficam discutindo métodos pra que isso se torne mais burocrático ainda, do tipo não arredondar nota, etc. Isso me irrita demais demais. Eles ficam discutindo métodos autoritários pro aluno estudar mais, sendo que isso não vai adiantar NADA. Por exemplo, eu NUNCA na minha vida fiquei de rec em nenhuma matéria. Nem no ensino médio, nem hj na faculdade eu sei algo sobre física. Eu passei no meu curso em um dos vestibulares mais importantes do país, e zerei física e matemática na prova, simples assim (ainda bem que história n é tao concorrido, rs). Ou seja, a prova não prova nada. Vc pode simplesmente decorar coisas e pronto. Entende? Dai ficam discutindo no conselho que vc n pode arredondar 5,75 pra 6,0 (que é a media da minha escola), ou que vc tem que dar 0 se o aluno faltou na rec, e soma.e dividir esse 0 pela nota já baixa dele... Sabe? AFF. O-d-e-i-o.
Aline Ferreira Te entendo totalmente. Na escola que eu trabalho eu também não podemos arredondar, mas a gente dá uma burlada nesse sistema com a nota qualitativa, que é a única nota que a gente tem uma flexibilidade maior. Mas aí só no final do trimestre que as coisas vão se ajeitar mesmo, que a gente vê onde pode (dentro desse limite de pontos) mexer pra tentar amenizar a situação. Essa questão que você disse de prova ser uma medida que não prova nada é bem verdade mesmo. Hoje eu vejo que os alunos estão MEGA PREOCUPADOS EM DECORAR. Eu estou tentando desconstruir essa crença deles, mas todo dia me deparo com falas, do tipo: "prof, eu não to conseguindo gravar isso, não vou fazer boa prova", e aí eu digo que eles não precisam gravar nada, que eles tem que se preocupar em aprender, porque o conhecimento quando é aprendido é levado pra vida toda. Eu também uso minha trajetória estudantil como exemplo para eles, pois eu também nunca fiquei de recuperação, mas que existiam disciplinas que eu tinha extrema dificuldade. Mas no meu caso é muito contraditório dizer que eles não devem se preocupar em decorar, quando em Ciências eles precisam decorar alguns pontos. Eu ainda estou descobrindo a melhor forma de trabalhar come essa questão, mas tá complicado, rs.
Diego Transpadini isso é algo muito complicado, pq se for pra mudar o método de avaliação, varias coisas tem de ser mudadas, a começar no método de ensino. Na escola em que dou aula, o método de ensino utilizado é todo voltado pro vestibular, então é muito conteudista e apertado (calendário pequeno pro tanto de aula), o que gera uma não reflexão do assunto tratado devido à falta de tempo. Vc simplesmente vomita o conteúdo. Às vezes eu me sinto culpada, acho que devo me esforçar mais pra amenizar esse conteudismo, mas ate agora cheguei à conclusão de que isso não é possível na escola em que estou inserida (pelo menos não na maioria das vezes). E aconteceu algo "engraçado" cmg sobre conteudimo e que está relacionado à reunião de pais. Tenho uma aluna que tem dificuldade em história e ela tirou uma nota MUITO baixa na minha prova. Quando corrigi, logo pensei "ela n estudou nada, já que num geral a sala foi mto bem". Dai na reunião de pais a mãe da aluna quis entender o pq ela tinha tirado aquela nota, já que a mãe em questão disse que ela estudou MUITO (a mae a obrigou estudar o dia inteiro e ficar trancafiada no quarto). E aí, quando eu reli a prova dela, eu entendi o que aconteceu: a menina simplesmente decorou a apostila, e não refletiu sobre o assunto. Isso dava pra perceber pelas respostas, pq ela escreveu coisas aleatórias (que apesar de estarem certas, n tinha nada a ver com o que eu tinha pedido). Reflexão 0. E mentalidade de que história é decoreba. Alem disso, tem a questao de que há alunos que não se adaptam a esse sistema de ensino e por isso vão mal. São críticas intermináveis ao sistema de ensino num geral (publico e privado). E ai o professor fica ali, angustiado (caso ele tenha esse mesmo pensamento que o meu). Entendo que há algumas coisas que de fato devam ser decoradas em outras matérias, mas tb acredito que isso deva gerar uma reflexão, ou seja, entender o pq se deve decorar aquilo e o no que aquilo vai contribuir com o todo. Olha é tanta coisa pra se criticar.... Hahaha.
Concordo com você que as críticas são intermináveis. Eu sempre busco a reflexão com meus alunos, e hoje, a esse respeito, aconteceu uma coisa "engraçada". Fui aplicar prova de recuperação trimestral em uma turma e assim que eu entreguei a prova alguns alunos, imediatamente ao passar os olhos, disseram: - professor, não tem nada do que você passou na revisão (a escola que trabalho pede que a gente dê uma lista de exercícios para trabalharmos como revisão, enfim..) Daí eu disse que a revisão estava sim TODA lá, pois eu fiz a prova baseada na lista trabalhada. Eis que uma aluna vira pra mim e diz: - mas isso aqui tá tudo diferente da lista :O Ou seja, eles queriam que eu desse a prova idêntica a lista pois eles a haviam decorado. Muitos foram MUITO ruins na prova pois não se preocuparam, exatamente como você disse, em refletir o assunto. Simplesmente decoraram e acharam que estava bom. E aí ficam naquela situação: se não está igual ao que o professor passou, eu não sei fazer. COMPLICADO!
Olá! Embora este vd seja antigo, o tema é atualissimo. Parabéns! Não sei se agora 2022 contínuas a gravar vídeos com esse conteúdo. Que Deus te abençoe sempre.
Olá, Profª. Patricia Adorei as dicas, os assuntos, e me emocionei e outros adquiri como experiência mesmo não sendo vivenciada, mas como saber lidar. Sou Pedagoga com inicio de carreira e achei que você iria ensinar um roteiro e mais dicas simplificadas sobre a reunião de pais. Segundo video seu que assisto, parabéns!
Parabéns pelo vídeo, Paty. Fiquei emocionado em diversas partes e olha que nem sou professor. Você poderia fazer um vídeo também falando sobre os alunos que acompanham seu canal, como eles lidam com essa situação de ter uma professora vlogueira, se isso já te trouxe algum problema na sua vida profissional, se os pais falam alguma coisa sobre isso e como a direção, a coordenação e os seus colegas docentes veem esse seu trabalho aqui no TH-cam. Vlw!
Pensei numa coisa: por que não fazer reunião de pais como uma palestra com tópicos gerais pra todos os pais ouvirem juntos. Algo rápido, tipo um TED talk, e depois abrir pra perguntas?! (acho q fui ingênuo) Muito bom esses vídeos, Patrícia!!
Sidney Martins Na escola que eu estudei eles adotavam esse método junto com a conversa com o professor, ou seja, o primeiro momento era essa palestra e o segundo momento era a conversa com os professores. Mas até onde eu lembro havia muita reclamação por parte dos pais, pois diziam que tomava muito tempo e que muitos precisavam de uma reunião rápida, devido às necessidades do dia-a-dia. A escola que eu leciono atualmente traz uma palestra inicial para os pais no inicio do ano, e no final de cada trimestre tem as reuniões de conversa pais-professores, no esquema professor na cadeira e uma fila de pais pra conversar.
Estou estudando pedagogia, e tenho apenas uma pequena experiência com palestras pra crianças. Mas deu pra ter ideia como é. O problema é que os pais querem que vc eduque o filho dele como se vc fosse pai da criança. So que as famílias esquecem que educação vem de berço. Pai e mãe tem que educar. Professor tem que ensinar.
Patrícia, o que você passa o que expõe é exatamente o que professores de várias partes do Brasil passam. Como foi bom te ouvir! Como foi clara, ética, dura e delicada! Gostaria de sugerir uma pauta: Aloízio Mercadante afirma: "Se formássemos médico como professor, pacientes morreriam." Apesar de concordar com a mal formação dos educadores também percebo a acomodação por grande parte dos professores que não se atualizam, não leem, por preguiça, falta de tempo e vontade ou incapacidade mesmo. (Vou marcá-la no meu instagram, para que lei a reportagem). Um grande beijo!
Acho a reunião de pais necessária, mas concordo com a presença do coordenador, junto com o professor... acho como mãe (e não como professora) que os pais gostam de ter contato com os professores, mesmo que seja rápido e acho como professora que conhecer os pais me ajuda a compreender algumas coisas sobre a criança... :D Mas concordo com vc sobre o fato de (já que vamos atender os pais) aproveitar esse momento para aliciá-los como aliados na educação da criança...
Eu tenho pavor de reunião de pais, sou professora iniciante e nossa da vontade de chorar quando é marcado reunião de pais. Eu ainda não aprendi a lidar com os pais dos alunos não.
Sou coordenadora de uma creche e quem da a reunião sou eu e a diretora com a professora. Sou niva nesse carga e odeio reuniões pois sou muito timido e começo a gaguejar.
Acredito que todas as escolas deveriam ter uma equipe de psicólogos e psicopedagogos a disposição tantos dos pais, quanto dos alunos e professores. Professor já passa por tanta coisa que ter lidar com o lado emocional dos alunos e pais é um fardo muito grande. Ótimo vídeo 💞
É tão contraditório que numa sociedade tão informacional haja tanta dificuldade de diálogo. As pessoas vivem na mesma coisa, mas faltam instrumentos simbólicos para realmente dizer o que sente, o que querem, o que precisam. Na maioria das vezes a fala segue uma linha superficial e rotineira e as pessoas acabam distantes mesmo estando lado a lado.
Nas reuniões de pais do ensino público quando estes vão e quando vão e os alunos são problemas e os pais sabem disso eu já falo que ele poderá melhorar um dia...😣😣😂😅
Paty, te acompanho há um tempão, e tenho adorado seus vídeos sobre a vida de professora! Mas gostaria de passar um outro ponto de vista sobre a reunião de pais. Eu tenho uma filha de 4 anos, que começou a ir para a escola. Eu ADORO as reuniões, porque quero muito saber da rotina da minha pequena na escola, e como é essa pessoa que fica com ela 5 horas por dia. Acho que tenho esse direito. Sabe qual é o problema real das reuniões no ensino fundamental e médio? É que os pais não sabem a função do professor. Você disse que já ouviu pai reclamar que você não havia ensinado a criança a amarrar o sapato. Isso é loucura! Escola tem que passar conhecimento, não modos ou moral. Na escola da minha filha, a primeira reunião de pais foi uma palestra, onde foi apresentada a função de cada um na criação de uma criança, o que um pai pode ou não cobrar do professor, e o que é de responsabilidade DELE. A necessidade de dizer "não" na hora certa, e de estar presente na vida do filho foi enfatizada durante toda a palestra. Assim como o fato de que professor não faz milagre, e não é babá de ninguém. Se todas as escolas tivessem essa atitude, acho que você não se sentiria assim, com tanto ódio desses encontros...rs Mas hoje, os pais acham que a escola é que educa, e depositam seus filhos lá, das 7h às 17h, e ainda reclamam quando algo dá errado. O brasileiro terceiriza a criação de seus filhos aos professores, e isso é uma carga que nenhum profissional deveria carregar. Um grande abraço!
Oi Patrícia! Estou achando essa série incrível. Não tenho costume de comentar, mas dessa vez foi preciso. Comecei a cursar Letras em 2011 com 18 anos (em Porto Alegre, para ser mais específica). Fiz 3 semestres, todas as cadeiras, pretendendo me formar em 4 anos. No 4ª semestre começaria a primeira cadeira de estágio e eu PIREI. De verdade, eu não conseguia me imaginar numa sala de aula, principalmente porque eu ainda me sentia uma adolescente, sem maturidade alguma... Desisti de Letras. Tentei inúmeras coisas, cursos técnicos, profissionalizantes de tudo o que você pode imaginar. Ano passado, 2014, voltei pra Letras e me senti em casa. Eu amo o que estudo e tenho paixão em falar de educação, porém nunca coloquei um dedo do pé em uma sala de aula. Fico pulando as cadeiras de estágio, mas esse ano não terei mais escapatória. Chego a beirar ao pânico quando penso no assunto, mas seus vídeos tem me acalmado um pouquinho e vou te dizer o porque. Estou ciente de todas as vezes em que você fala que "não é fácil", no entanto é visível a sua paixão e em como você realmente acredita no poder que a escola tem na vida do aluno de todas as formas possíveis. Já tenho colegas que dão aula há algum tempo e eles ainda nem terminaram a faculdade e já estão completamente desanimados, desestimulados, sem vontade de planejar suas aulas. E é muito inspirador ver uma professora que está há tanto tempo em sala de aula e ainda tem essa visão sobre educação. Enfim, aguardo ansiosa pelos próximos vídeos. Se puder, fale mais sobre sua experiência como estagiária. Um abraço, Ana.
Olá. É muito importante compartilhar experiências, então vou compartilhar a minha: Em certa reunião uma professora reclamou do atraso de certos alunos.A vice diretora então explicou que eles moravam na zona rural, acordavam 4 da manhã pra pegar o ônibus e quando eles chegavam as 07:00 na escola, pediam pra ir a padaria comer alguma coisa pois estavam com fome, então entravam na sala 15/20 min atrasados. Muitas vezes só enxergamos o que o aluno é e faz dentro da sala de aula, mas não paramos um minuto pra pensar no que ele passa fora da escola.
Fabiola Coura é por que a sociedade tem um olhar sempre muito julgado em cima do indivíduo.
Fabiola Coura, então ele tem que acordar 15 minutos para as 4:00. Desde cedo tem que aprender que a vida é uma luta. :)
kk
denilson costa depende pode acontece de o lugar onde eles moram não tenha padaria para comprar comida.
contudo, mesmo se tivesse. a padaria não iria abrir antes das 6:00! ou seja, de uma forma ou de outro não teria como comprar comida no dia, mas poderia comprar no dia anterior.
@@denilsoncosta4953 ah vá!
Chorei ao ouvir você falando da menina que não tinha recebido um abraço no aniversário. Lembrei de mim, que minha mãe não tinha condições, a ponto de minha professora da quarta série me dar uma blusa de uniforme porque eu ia para o colégio e não tinha roupa.
Resultado: Isso impactou tanto minha vida que fiz pedagogia e me formei ano passado. Espero poder fazer a diferença pelo menos na vida de um, ou quem sabe alguns.
Minhas histórias da escola pública são muito parecidas... Nesta quarentena aconteceu deu cobrar uma atividade online da aluna e a mãe veio me pedir desculpa porque estava com o celular no hospital com o marido com câncer... Fiquei chocada... Uma semana depois meu telefone tocou em um sábado de manhã... Era a mãe desesperada pois o pai havia falecido e ela não tinha um tostão para enterrar... Na hora mobilizei meus colegas no grupo de whatsapp e conseguimos o dinheiro... A diretora foi levar o dinheiro no hospital e nossa aluna ficou muito feliz apesar da situação trágica que seus professores ajudaram com as despesas do velório do pai... É cada história 😭😭😭😭
Eu trabalhei como professor em uma escola particular onde a coordenadora era a cadelinha dos pais e o carrasco dos professores. A coordenadora prometia tudo para os pais e depois os professores se viravam para resolver. Um dia, em semana de avaliação, ela prometeu que um aluno faria a prova antes do outros, simplesmente porque o garoto iria no cinema e depois passear no shopping com o avô (me poupe). Ela prometia tratamento especial desse tipo para alguns alunos, além de gostar de rebaixar e humilhar os professores na frente dos país. Passei 6 meses, até que ela resolveu me questionar sobre ter chamado atenção de uma aluna em sala. Nesse dia eu esperei ela falar bastante e quando terminou eu respondi que ela poderia assumir meu lugar porque estava saindo e fui. Voltei uma semana depois para devolver o material didático e nunca mais pisei naquela escola.
Grande garoto. Ser professor é maravilhoso . A liberdade de Cátedra é inviolável.
Chorei, repensei e me vi, de uma forma menos sofrida, como uma professora feliz. Sou professora há apenas um ano, e todos os dias me pergunto se fiz a escolha certa, mas há momentos em que um sentimento inexplicável enche meu peito e eu percebo que sim, sou Professora. Muito obrigada, Patrícia, continue essa série, por favor! :)
Cadê livro do Salvem a Professorinha? Faz favor, dona Patricia
***** Espero que alguma editora se interesse por esse tema. Ela sozinha vai ser bem difícil ):
Mas seria interessante! XD
Conselho de classe e reunião de pais competem pra ver quem estressa mais. Mas o que mais me irrita nas reuniões de pais, pelo menos na minha escola, são os pais que não necessitam comparecer, comparecem. E aqueles que a gente reza pra que o pai vá conversar, na esperança de haver uma solução pro filho, mas que nem botam o pé na escola.
Eu amo esse vídeo.
Paty, seu próximo livro tem que ser um guia de respostas para pais!!!! kkkk!
Menina, tu é certeira!
Nossa, nunca lecionei e nem pretendo em escola particular. Sei que tem suas vantagens, mas a liberdade de trabalho que temos na escola pública é única! Ao menos os problemas na pública, em geral, são mais focados nos alunos mesmo. Particularmente, nas escolas em que trabalhei, nunca senti muita pressão de pais ou direção, acho que ficaria louca de ter que dar satisfações do meu trabalho hora e meia, muitas vezes prá pessoas ignorantes, principalmente quando temos que nos manter equilibradas e trabalhar em meio ao caos...
Também acho que professor não deve ficar exposto aos pais. A relação deve ser intermediada pela coordenação! É a mesma coisa que o síndico de um prédio mandar o condômino que está com problemas com o vizinho que faz barulho à noite, bater na porta dele para "conversar" ele mesmo! Oi?... que lindo isso né? (já aconteceu comigo rs).
Ri e chorei com vc... bjs!
Patricia Franco Rodrigues Bustamante Eu tenho uma filha na escola, e acho que tenho todo o direito de conversar com a pessoa que passa parte do dia com ela, não? É como eu falei em um comentário aqui: o problema é o pai e a mãe não saberem a diferença do seu papel e do papel do professor. Família educa, e escola transmite conhecimento. Se as pessoas se tocassem disso, não haveria esse tipo de confronto.
Stephanie Brito Concordo com vc, acho que tem o direito sim de conversar com os professores, marcar um horário... só que essa situação que a Patrícia colocou, do professor ficar numa sala rodeado de pais, alguns que só comparecem na escola quando vem o boletim com nota vermelha, e o professor tem que passar por situações constrangedoras e na frente de outros pais, sem a mediação da coordenação é que eu não acho correto. Me referi a essa situação, não ao fato dos pais terem acesso ao professor...
Patricia Franco Rodrigues Bustamante Ah, sim, não pensei por esse lado. O melhor seria mesmo conversar em horários diferentes, pra não gerar essa situação de pressão e nervoso. Principalmente no caso desses pais que só vão quando a coisa está feia. ¬¬
Mas a Patricia falou que às vezes nem sabe se o pai foi conversar na escola em que trabalha, aquela que não tem reunião. Aí acho que também não é muito certo. Tem que haver uma parceria.
Oi Patrícia!
Estou achando essa série incrível. Não tenho costume de comentar, mas dessa vez foi preciso. Comecei a cursar Letras em 2011 com 18 anos (em Porto Alegre, para ser mais específica). Fiz 3 semestres, todas as cadeiras, pretendendo me formar em 4 anos. No 4ª semestre começaria a primeira cadeira de estágio e eu PIREI. De verdade, eu não conseguia me imaginar numa sala de aula, principalmente porque eu ainda me sentia uma adolescente, sem maturidade alguma... Desisti de Letras. Tentei inúmeras coisas, cursos técnicos, profissionalizantes de tudo o que você pode imaginar. Ano passado, 2014, voltei pra Letras e me senti em casa. Eu amo o que estudo e tenho paixão em falar de educação, porém nunca coloquei um dedo do pé em uma sala de aula. Fico pulando as cadeiras de estágio, mas esse ano não terei mais escapatória. Chego a beirar ao pânico quando penso no assunto, mas seus vídeos tem me acalmado um pouquinho e vou te dizer o porque. Estou ciente de todas as vezes em que você fala que "não é fácil", no entanto é visível a sua paixão e em como você realmente acredita no poder que a escola tem na vida do aluno de todas as formas possíveis. Já tenho colegas que dão aula há algum tempo e eles ainda nem terminaram a faculdade e já estão completamente desanimados, desestimulados, sem vontade de planejar suas aulas. E é muito inspirador ver uma professora que está há tanto tempo em sala de aula e ainda tem essa visão sobre educação.
Enfim, aguardo ansiosa pelos próximos vídeos. Se puder, fale mais sobre sua experiência como estagiária. Um abraço, Ana.
E aí? Já faz 04 anos esse comentário, vc deve ter estagiado kkkkkkk
Vendo esse vídeo em 02 de maio de 2019 e chorando com esses relatos porque também vivo isso ...
Muito bom! me inspirando e me preparado para oq vou ter que enfrentar daqui alguns anos kkk
Já começou?
@@jordanagabriella5621 aaaaaaah deu tudo errado, mas ta tudo bem, quem sabe ainda rola, o diploma ja ta ai kkkk
@@francosenajr2560 ahh, que pensa :(.
Mas sempre é tempo, nunca é tarde rsrs.
Patrícia, concordo plenamente com vc quem deveria conversar com os pais é o coordenador ou a orientadora.
Também concordo
-Vejo situações parecidas. E o que fazer? continue a nadar, nadar nadar♩ ♫ ♭ ♪. Adorei o vídeo.
Oi Patrícia, acho que é a primeira vez que comento aqui. Tem um livro - Conversas com um jovem professor - Leandro Karnal - que é excelente, dá várias informações e orientações úteis, assim como seu vídeo. Parabéns!!
Kelly Sene esse livro é perfeito!
as vezes as mães precisam de um "sacode"
Patricia, te acompanhava quando já fazia resenhas de livros. Fiquei um bom tempo sem assistir canais literários. Agora que vim dar uma olhada me deparou com essa série voltada aos professores. Estou grata e surpresa por isso, ainda mais vindo de alguém a qual já admirava por fazer excelentes resenhas. Sou professora, as vezes mais desvalorizada que o professor de outras disciplinas graças ao achismo de ignorantes (sou prof de Educação Física), mas as situações as quais passamos são similares, lidamos com vidas, cada uma com sua história. Assim como nós tbm não somos máquinas, somos profissionais da educação, e muito humanos. Obrigada por esse grande presente, vou compartilhar seus vídeos em grupos de professores as quais participo.
A cada vídeo novo eu me apaixono mais pelo canal e admiro mais você. Parabéns pelo trabalho
Patrícia, vc é uma fofa. Estou amando os vídeos. Pra mim os piores momentos pra ser professor é na hora de atribuir nota, de ir pro conselho de classe e também reunião de pais. Ainda sou bem novinha, comecei a dar aulas ano passado, e seus vídeos são muito sensacionais
Aline Ferreira Estava conversando com a professora de Geografia da minha escola esses dias. Acabamos o trimestre e aí a gente precisava fechar as notas. Essa é sempre uma questão complicada mesmo. Tem aluno que você acrescenta uns décimos para "te poupar" de um estresse futuro, e aqueles que tem nota mas a sua vontade é de tirar rs. Infelizmente a nota não vai pela meritocracia, né. Mas essa questão é uma das minhas maiores dores de cabeça.
Diego Transpadini minha questão com a nota é que eu a considero uma medida extremamente burocrática, e dai no conselho a diretora pedagógica e os profs ficam discutindo métodos pra que isso se torne mais burocrático ainda, do tipo não arredondar nota, etc. Isso me irrita demais demais. Eles ficam discutindo métodos autoritários pro aluno estudar mais, sendo que isso não vai adiantar NADA. Por exemplo, eu NUNCA na minha vida fiquei de rec em nenhuma matéria. Nem no ensino médio, nem hj na faculdade eu sei algo sobre física. Eu passei no meu curso em um dos vestibulares mais importantes do país, e zerei física e matemática na prova, simples assim (ainda bem que história n é tao concorrido, rs). Ou seja, a prova não prova nada. Vc pode simplesmente decorar coisas e pronto. Entende? Dai ficam discutindo no conselho que vc n pode arredondar 5,75 pra 6,0 (que é a media da minha escola), ou que vc tem que dar 0 se o aluno faltou na rec, e soma.e dividir esse 0 pela nota já baixa dele... Sabe? AFF. O-d-e-i-o.
Aline Ferreira Te entendo totalmente. Na escola que eu trabalho eu também não podemos arredondar, mas a gente dá uma burlada nesse sistema com a nota qualitativa, que é a única nota que a gente tem uma flexibilidade maior. Mas aí só no final do trimestre que as coisas vão se ajeitar mesmo, que a gente vê onde pode (dentro desse limite de pontos) mexer pra tentar amenizar a situação.
Essa questão que você disse de prova ser uma medida que não prova nada é bem verdade mesmo. Hoje eu vejo que os alunos estão MEGA PREOCUPADOS EM DECORAR. Eu estou tentando desconstruir essa crença deles, mas todo dia me deparo com falas, do tipo: "prof, eu não to conseguindo gravar isso, não vou fazer boa prova", e aí eu digo que eles não precisam gravar nada, que eles tem que se preocupar em aprender, porque o conhecimento quando é aprendido é levado pra vida toda. Eu também uso minha trajetória estudantil como exemplo para eles, pois eu também nunca fiquei de recuperação, mas que existiam disciplinas que eu tinha extrema dificuldade. Mas no meu caso é muito contraditório dizer que eles não devem se preocupar em decorar, quando em Ciências eles precisam decorar alguns pontos. Eu ainda estou descobrindo a melhor forma de trabalhar come essa questão, mas tá complicado, rs.
Diego Transpadini isso é algo muito complicado, pq se for pra mudar o método de avaliação, varias coisas tem de ser mudadas, a começar no método de ensino. Na escola em que dou aula, o método de ensino utilizado é todo voltado pro vestibular, então é muito conteudista e apertado (calendário pequeno pro tanto de aula), o que gera uma não reflexão do assunto tratado devido à falta de tempo. Vc simplesmente vomita o conteúdo. Às vezes eu me sinto culpada, acho que devo me esforçar mais pra amenizar esse conteudismo, mas ate agora cheguei à conclusão de que isso não é possível na escola em que estou inserida (pelo menos não na maioria das vezes). E aconteceu algo "engraçado" cmg sobre conteudimo e que está relacionado à reunião de pais. Tenho uma aluna que tem dificuldade em história e ela tirou uma nota MUITO baixa na minha prova. Quando corrigi, logo pensei "ela n estudou nada, já que num geral a sala foi mto bem". Dai na reunião de pais a mãe da aluna quis entender o pq ela tinha tirado aquela nota, já que a mãe em questão disse que ela estudou MUITO (a mae a obrigou estudar o dia inteiro e ficar trancafiada no quarto). E aí, quando eu reli a prova dela, eu entendi o que aconteceu: a menina simplesmente decorou a apostila, e não refletiu sobre o assunto. Isso dava pra perceber pelas respostas, pq ela escreveu coisas aleatórias (que apesar de estarem certas, n tinha nada a ver com o que eu tinha pedido). Reflexão 0. E mentalidade de que história é decoreba. Alem disso, tem a questao de que há alunos que não se adaptam a esse sistema de ensino e por isso vão mal. São críticas intermináveis ao sistema de ensino num geral (publico e privado). E ai o professor fica ali, angustiado (caso ele tenha esse mesmo pensamento que o meu). Entendo que há algumas coisas que de fato devam ser decoradas em outras matérias, mas tb acredito que isso deva gerar uma reflexão, ou seja, entender o pq se deve decorar aquilo e o no que aquilo vai contribuir com o todo. Olha é tanta coisa pra se criticar.... Hahaha.
Concordo com você que as críticas são intermináveis. Eu sempre busco a reflexão com meus alunos, e hoje, a esse respeito, aconteceu uma coisa "engraçada". Fui aplicar prova de recuperação trimestral em uma turma e assim que eu entreguei a prova alguns alunos, imediatamente ao passar os olhos, disseram:
- professor, não tem nada do que você passou na revisão (a escola que trabalho pede que a gente dê uma lista de exercícios para trabalharmos como revisão, enfim..)
Daí eu disse que a revisão estava sim TODA lá, pois eu fiz a prova baseada na lista trabalhada. Eis que uma aluna vira pra mim e diz:
- mas isso aqui tá tudo diferente da lista :O
Ou seja, eles queriam que eu desse a prova idêntica a lista pois eles a haviam decorado. Muitos foram MUITO ruins na prova pois não se preocuparam, exatamente como você disse, em refletir o assunto. Simplesmente decoraram e acharam que estava bom. E aí ficam naquela situação: se não está igual ao que o professor passou, eu não sei fazer.
COMPLICADO!
Olá! Embora este vd seja antigo, o tema é atualissimo. Parabéns! Não sei se agora 2022 contínuas a gravar vídeos com esse conteúdo. Que Deus te abençoe sempre.
Patrícia vc é 10! Parabéns! Seus vídeos me dão muita força, especialmente quando eu não sei o que fazer para melhorar como professora! um bjo =*
Olá, Profª. Patricia Adorei as dicas, os assuntos, e me emocionei e outros adquiri como experiência mesmo não sendo vivenciada, mas como saber lidar. Sou Pedagoga com inicio de carreira e achei que você iria ensinar um roteiro e mais dicas simplificadas sobre a reunião de pais. Segundo video seu que assisto, parabéns!
adorei vc, parabéns pelas dicas.
Parabéns pelo vídeo, Paty. Fiquei emocionado em diversas partes e olha que nem sou professor. Você poderia fazer um vídeo também falando sobre os alunos que acompanham seu canal, como eles lidam com essa situação de ter uma professora vlogueira, se isso já te trouxe algum problema na sua vida profissional, se os pais falam alguma coisa sobre isso e como a direção, a coordenação e os seus colegas docentes veem esse seu trabalho aqui no TH-cam. Vlw!
Up
Seus vídeos são muito úteis! Muito obrigado!
Eu amo esse vídeo num nível! 💞
A profissão mais linda 🥰
Pensei numa coisa: por que não fazer reunião de pais como uma palestra com tópicos gerais pra todos os pais ouvirem juntos. Algo rápido, tipo um TED talk, e depois abrir pra perguntas?! (acho q fui ingênuo) Muito bom esses vídeos, Patrícia!!
Sidney Martins Na escola que eu estudei eles adotavam esse método junto com a conversa com o professor, ou seja, o primeiro momento era essa palestra e o segundo momento era a conversa com os professores. Mas até onde eu lembro havia muita reclamação por parte dos pais, pois diziam que tomava muito tempo e que muitos precisavam de uma reunião rápida, devido às necessidades do dia-a-dia.
A escola que eu leciono atualmente traz uma palestra inicial para os pais no inicio do ano, e no final de cada trimestre tem as reuniões de conversa pais-professores, no esquema professor na cadeira e uma fila de pais pra conversar.
difícil fazer reunião e muitas vezes improdutivo. Vai que um dia alguém consegue resolver de um modo bom pra todos.
Essa é boa!
Estou estudando pedagogia, e tenho apenas uma pequena experiência com palestras pra crianças. Mas deu pra ter ideia como é. O problema é que os pais querem que vc eduque o filho dele como se vc fosse pai da criança. So que as famílias esquecem que educação vem de berço. Pai e mãe tem que educar. Professor tem que ensinar.
Te adoro, obrigada pelas dicas. Sou professora de português do 6° ao 9°, tenho dificuldades com o 9° ano é normal?
Adoro esta "série" de vídeos! :)
Me identifico com tudo!
Obrigada Patrícia pelas sugestões
Incrível ❤❤
Patrícia, o que você passa o que expõe é exatamente o que professores de várias partes do Brasil passam. Como foi bom te ouvir! Como foi clara, ética, dura e delicada! Gostaria de sugerir uma pauta: Aloízio Mercadante afirma: "Se formássemos médico como professor, pacientes morreriam." Apesar de concordar com a mal formação dos educadores também percebo a acomodação por grande parte dos professores que não se atualizam, não leem, por preguiça, falta de tempo e vontade ou incapacidade mesmo. (Vou marcá-la no meu instagram, para que lei a reportagem). Um grande beijo!
no colegio dos meus filhos a reunião e individual, acho que é melhor
obg prof.
Eu fico imaginando eu, que vou ser professora de física, a matéria mais odiada do Brasil
Sugestão: trocar o nome do quadro de "Salvem a professorinha" para, "Salvem as glândulas lacrimais".
Excelente vídeo dona Patŕicia Pirota com "T" =D
Acho a reunião de pais necessária, mas concordo com a presença do coordenador, junto com o professor... acho como mãe (e não como professora) que os pais gostam de ter contato com os professores, mesmo que seja rápido e acho como professora que conhecer os pais me ajuda a compreender algumas coisas sobre a criança... :D
Mas concordo com vc sobre o fato de (já que vamos atender os pais) aproveitar esse momento para aliciá-los como aliados na educação da criança...
Eu tenho pavor de reunião de pais, sou professora iniciante e nossa da vontade de chorar quando é marcado reunião de pais. Eu ainda não aprendi a lidar com os pais dos alunos não.
Seja estúpida
Eles merecem
👏👏👏👏👏concordo com vc.
Sou coordenadora de uma creche e quem da a reunião sou eu e a diretora com a professora. Sou niva nesse carga e odeio reuniões pois sou muito timido e começo a gaguejar.
Me nego a dar aula em escola particular, me nego!Como um professor meu falava,isso daqui nao é uma relação comercial é educacional.
Acabei de sair de uma... TENSO... :(
Acredito que todas as escolas deveriam ter uma equipe de psicólogos e psicopedagogos a disposição tantos dos pais, quanto dos alunos e professores. Professor já passa por tanta coisa que ter lidar com o lado emocional dos alunos e pais é um fardo muito grande.
Ótimo vídeo 💞
#Adoro ver os videos....beijosss
Inglês
O resultado de uma pessoa após a Reunião de Pais e Mestres é:
a)God saved you
b)You're lucky!
c)Busted!
d)Cheat code
e)NDA
Patrícia, deixa eu ser seu fã?
Eu sou professora de maternal1e2 e jardim1
Tenho pavor pra falar na reunião 😥😥
É tão contraditório que numa sociedade tão informacional haja tanta dificuldade de diálogo. As pessoas vivem na mesma coisa, mas faltam instrumentos simbólicos para realmente dizer o que sente, o que querem, o que precisam. Na maioria das vezes a fala segue uma linha superficial e rotineira e as pessoas acabam distantes mesmo estando lado a lado.
"Reunião de pais e casos de família" haha mas deve ser mesmo.
Nossa, chorei... Dificil a vida dos professores, viu... ;-(
O professor que abandonou a escola por acaso não se queimou na profissão ou era contrato escola pública
Gente que horror e triste ao mesmo tempo😢, eu não sei se irei conseguir não 😮
Na escola municipal em que sou professora a conversa é sempre pais professor e coordenador.
Nas reuniões de pais do ensino público quando estes vão e quando vão e os alunos são problemas e os pais sabem disso eu já falo que ele poderá melhorar um dia...😣😣😂😅
cadê você?
Que reunião? De pais que não aparecem? No máximo 28 país e dos melhores alunos. Que escola você trabalha?
Paty, te acompanho há um tempão, e tenho adorado seus vídeos sobre a vida de professora!
Mas gostaria de passar um outro ponto de vista sobre a reunião de pais. Eu tenho uma filha de 4 anos, que começou a ir para a escola. Eu ADORO as reuniões, porque quero muito saber da rotina da minha pequena na escola, e como é essa pessoa que fica com ela 5 horas por dia. Acho que tenho esse direito.
Sabe qual é o problema real das reuniões no ensino fundamental e médio? É que os pais não sabem a função do professor. Você disse que já ouviu pai reclamar que você não havia ensinado a criança a amarrar o sapato. Isso é loucura! Escola tem que passar conhecimento, não modos ou moral.
Na escola da minha filha, a primeira reunião de pais foi uma palestra, onde foi apresentada a função de cada um na criação de uma criança, o que um pai pode ou não cobrar do professor, e o que é de responsabilidade DELE. A necessidade de dizer "não" na hora certa, e de estar presente na vida do filho foi enfatizada durante toda a palestra. Assim como o fato de que professor não faz milagre, e não é babá de ninguém. Se todas as escolas tivessem essa atitude, acho que você não se sentiria assim, com tanto ódio desses encontros...rs
Mas hoje, os pais acham que a escola é que educa, e depositam seus filhos lá, das 7h às 17h, e ainda reclamam quando algo dá errado.
O brasileiro terceiriza a criação de seus filhos aos professores, e isso é uma carga que nenhum profissional deveria carregar.
Um grande abraço!
Eu gosto muito de ser.professora mais é muito difícil meu Deus
Salvem professora reunidos de pais professora da aula hoje de inglês professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Por trás de um comportamento rebelde a gente tem que ver a situação familiar do aluno, mais que professora tenho que ser amiga dos meus alunos ...
pq vcs n tem experiência de ter uma turma cheia de filhos d marginais. Q tem como herói o traficante da comunidade
Eu sou professora não gosto de reunião de país
Odeio reunião de pais
Oi Patrícia!
Estou achando essa série incrível. Não tenho costume de comentar, mas dessa vez foi preciso. Comecei a cursar Letras em 2011 com 18 anos (em Porto Alegre, para ser mais específica). Fiz 3 semestres, todas as cadeiras, pretendendo me formar em 4 anos. No 4ª semestre começaria a primeira cadeira de estágio e eu PIREI. De verdade, eu não conseguia me imaginar numa sala de aula, principalmente porque eu ainda me sentia uma adolescente, sem maturidade alguma... Desisti de Letras. Tentei inúmeras coisas, cursos técnicos, profissionalizantes de tudo o que você pode imaginar. Ano passado, 2014, voltei pra Letras e me senti em casa. Eu amo o que estudo e tenho paixão em falar de educação, porém nunca coloquei um dedo do pé em uma sala de aula. Fico pulando as cadeiras de estágio, mas esse ano não terei mais escapatória. Chego a beirar ao pânico quando penso no assunto, mas seus vídeos tem me acalmado um pouquinho e vou te dizer o porque. Estou ciente de todas as vezes em que você fala que "não é fácil", no entanto é visível a sua paixão e em como você realmente acredita no poder que a escola tem na vida do aluno de todas as formas possíveis. Já tenho colegas que dão aula há algum tempo e eles ainda nem terminaram a faculdade e já estão completamente desanimados, desestimulados, sem vontade de planejar suas aulas. E é muito inspirador ver uma professora que está há tanto tempo em sala de aula e ainda tem essa visão sobre educação.
Enfim, aguardo ansiosa pelos próximos vídeos. Se puder, fale mais sobre sua experiência como estagiária. Um abraço, Ana.