Roazes no Tejo

Um grupo com cerca de 50 indivíduos da espécie golfinho-roaz (Tursiops truncatus), mais conhecido como Roaz-Corvineiro, entrou no rio Tejo em busca de alimento. Foram avistados a alimentar-se de choco e taínhas, fazendo as suas acrobacias. O grupo esteve disperso em sub-grupos com indivíduos de diferentes faixas etárias. À saída do rio, juntaram-se e baixaram a atividade, provavelmente para dormir a sesta.
Esta espécie é observada perto da costa, já que se alimenta de presas a poucos metros de profundidade, tais como sargos, taínhas, cefalopodes (polvo, choco e lula), linguado, etc.
Este grupo tem sido avistado a fazer rotas frequentes entre Peniche e Sines, patrulhando a costa energeticamente.
O estatuto de proteção destes animais evitam que não sejam pescados intencionalmente e permitem que, sendo predadores de topo, controlem certos ecossistemas marinhos.
No entanto, a sua proteção deve ir mais além, já que são vítimas de abalroamento com barcos ou capturados em artes de pesca por acidente.