Rodoviária de Lisboa

A Rodoviária de Lisboa é uma empresa de transportes do Grupo Barraqueiro, que resulta da privatização da Rodoviária Nacional em 1995, passando a servir cerca de 400 mil pessoas nos concelhos de Loures, Odivelas e Vila Fanca de Xira, assegurando ligação à Estação do Oriente, Campo Grande e Colégio Militar, em Lisboa.
Até à entrada da operação da Carris Metropolitana a 1 de Janeiro de 2023, a Rodoviária de Lisboa assegurava mais de 90 carreiras, transportando cerca de 200 mil passageiros, e percorrendo cerca de 54 mil km's em mais de 4500 deslocações.
Ao longo dos anos, a Rodoviária de Lisboa tem assumido um posicionamento fulcral na mobilidade da Região de Lisboa, tendo vindo a investir em novas tecnologias e formas de comunicação.
Em 2010, com um investimento que já vinha sendo feito, a Rodoviária de Lisboa dotou todos os seus veículos com informação ao passageiro através dois monitores instalados no interior dos autocarros, com informação de "próxima paragem", e informação sonora para exterior do veículo sobre a carreira e destino, quando este chega à paragem, refletindo as necessidades de pessoas com deficiência visual e auditiva. Para além disso, a Rodoviária instalou painéis com tempo de espera em vários pontos de paragem, que se vieram juntar aos painéis de primeira geração já existentes. Estes novos painéis têm a particularidade de funcionarem a energia solar, e lerem informação da bilhética sem contacto com a aproximação do cartão de transporte, dando informação sobre o título carregado e/ou saldo.
Durante o ano de 2012, a Rodoviária de Lisboa aderiu à bilhética sem contacto, fazendo a transição para o suporte "Lisboa Viva".
A maioria dos autocarros que compunham a frota da RL estavam equipados com câmaras de videovigilância a bordo' para segurança dos passageiros.
A rede da Rodoviária de Lisboa era composta por 3 centros operacionais, e os autocarros decorados com a cor azul (Santa Iria da Azoia), verde (Bucelas), e amarela (Caneças), de acordo a zona operacional servida.
A 1 de Janeiro de 2023 a operação da Rodoviária de Lisboa nos concelhos de Loures, Odivelas e Vila Franca de Xira, bem como as linhas operadas pelas empresas Mafrense, JJ Santo António, Henrique Leonardo da Mota e Isidoro Duarte passaram para a Carris Metropolitana concessionada à Rodoviária de Lisboa, no âmbito do Concurso Público Internacional lançado pela Área Metropolitana de Lisboa para a exploração dos transportes rodoviários de âmbito municipal e intermunicipal na Área 2 que engloba estes municípios.
Todas as linhas no âmbito da exploração do serviço da Carris Metropolitana, passaram a deter uma imagem comum em todos os lotes. A numeração das linhas foi alterada de acordo com a área de exploração.