Cara, é o que tem pra hoje. Hoje não tenho mais saúde pra transportar um amp igual fiz por 20 anos( Duas hérnias de disco) Levar um multi efeitos e plugar na mesa é o que consigo.
A questão é que pra alguns é insuportável tocam digital. Eu sou um. Eu não consigo entender um guitarrista levar uma pedaleira e não levar pedais. Isso tendo roadie. Tocar rock numa mesa digital é horrível pra mim. O baixo fica com grave seco,agudo brilhoso,perde agressividade. EU já não gosto de tocar com baixo ativo. Aí tocar com baixo ativo e mesa digital um rock já fica difícil pra mim. Incomoda muito. Acho q não levar um amplificador muito bom e pesado ,ok. Porém tem outras soluções,leva um amplificador menor. Não tem microfone pra microfonar amplificador? Compra um direct e usar na saída de speaker antes de chegar no gabinete. Tem algumas soluções boas ao invés de usar pedaleira e mesa digital. Mas também sei que não é todo mundo que percebe essa diferença. Eu toco violão ao vivo. Uso 2 captadores. Um de contato e um embaixo do rastilho. Hoje ouvi um músico passando o violão dele por uma pedaleira. Som longe. Ainda colocou Reverb. Zero pressão.
Minha breve história: trampei 3 anos sofridos de peão numa empresa de telecom com o sonho de sair e gastar minha grana num home estúdio e investir no youtube. Quando consegui sair da empresa em 2017 gastei todo meu acerto com guitar, baixo, interface de áudio (Behringer rsrsrs), bateria eletrônica, etc. Comecei a produzir conteúdo semanalmente (karaokes, playbacks, video aulas, etc) e quando finalmente consegui monetizar o canal em 2020 (3 anos depois de muito trabalho), vi q ele estava me gerando 5 dólares por mês de google adsense kkk (equivalente a 25 merréis). Detalhe, tudo isso usando massivamente plugins, VSTi's, etc. E me sentia uma mentira por estar fazendo isso. Pois não era um resultado 100% orgânica/real. Editava muito minhas gravações, takes, etc (apesar de ser eu quem tocava tudo)... Fiz curso de beatmaker e os caramba. Flopou geral minha tentativa de fazer grana virtualmente com música. Por isso hoje entendo quando o Lisciel fala que música não é investimento. Me frustrei muito nessa jornada. Mas também percebi que música é uma doença com a qual nasci e não consigo ficar sem de jeito nenhum. Vendi todo meu aparato digital (bateria eletrônica, e afins) e hoje, em 2024 foco somente no meu violão e tô curtindo muito a onda mais acústica e todos as possibilidades deste instrumento. Sigo produzindo conteúdo para youtube. Mas tirei de cabeça totalmente esse negócio de querer ganhar o mundo com o mouse. Trampo paralelamente com TI e tenho a música como um hobby no qual busco fazer o melhor que posso com o que tenho. E principalmente, de maneira analógica pra não me sentir uma farsa artisticamente (com um tanto de 'condimentos' externos pra me fazer sentir foda artificialmente).
@@fabiocorreagomes Gostei da sua explanação amigo é por aí mesmo, Minha história é um pouco parecida com a sua inclusive editei muito no digital só pra você ter ideia hoje eu uso um programa de áudio chamado Cool Edite apenas para fazer pequenas edições sem plugins nenhum de resto todos meus equipos são analógicos e eu faço as gravações num simples gravador de cassete japonês de quatro canais Hi Fi tipo porta estúdio de 1987 e já consigo resultados incríveis instantâneamente com este brinquedinho e acima de tudo e o melhor eu me divirto fazendo isto agora imagina o Lisciel então usando tudo que ele tem ali no seu estúdio é tipo um parque de diversões pra quem ama a música, Pra mim a música se tornou hobby também porque eu percebi que o universo da música principalmente destas que fazem sucesso hoje em dia aqui no Brasil se tornou um tipo de mecanismo de alienação e condicionamento ou seja é pura máfia devido ao envolvimento de certos empresários que não tem compromisso nenhum com arte ou melhor dizendo empresários não e sim 🍊🍊🍊🍊🍊🍊 se é que você me entende, Então não tenho mais aquele sonho que eu tinha de fazer sucesso com a música embora que modestamente falando tenho músicas bem interessantes que poderiam até mesmo fazer sucesso na voz de outros cantores da MPB mas realmente não tenho mais esta ilusão porquê música pra mim hoje em dia é somente um hobby que me traz sanidade neste circo de horrores chamado Brasil.
O maior problema é o fato de ser quase impossível ouvir o resultado de uma gravação analogica em um aparelho analógico. Primeiro por que não é facil achar um vinil, ou uma fita k7 por exemplo de uma Gravação feita no ForestLab. Ou seja, vai ter que converter pro digital e acabar ouvindo em uma conversão / Compressão em MP3. Isso que é triste. Tanto trabalgo, amor e carinho pra ser converido em digital.
Engraçado que pulei aqui logo depois de um vídeo do Torquato Mariano, que tem amplificadores e guitarras fantásticos, de altíssimo nível, demonstrando um equipe que ele nem precisaria colocar a mão, que é o Tank G. Torquato Mariano que já tocou mundo a fora com os maiores artistas brasileiros e os melhores equipamentos, que hj usa um Quad Cortex para emular seus amps que tem em casa, porque percebe a fidelidade desse equipamento com os que ele tem. Vai ficar carregando amps caros e pesados para quê? O Torquato ainda teve a ousadia de comparar o Tank G com o Quad Cortex e a Fractal para apontar as diferenças mínimas de detalhes. Nisso, o que ele quis demonstrar? Que a tecnologia nos dias de hj tem contribuído bastante com os músicos. Sejam os que tem acesso ao melhor que o dinheiro pode comprar ou aqueles que podem ter somente o básico.
@@RicardoNeto-fn9jl Eu duvido que seja verdade, se fosse ninguém tocaria no caro, ele incluso. Há excelentes alternativas, procure o Amp1, Thomas Blug.
No meu caso, nao sou músico de quarto trabalho com música e toco toda semana muitas vezes 2x por dia. Sempre levei meu cabeçote e gabinete e recentemente fiz essa transição pra pedaleira com simuladores e tudo. Realmente nunca vai superar o som de um valvulado, ja toquei em muitos ao vivo e em estúdio. Porém, é isso que o digital é, uma praticidade, não ter que se preocupar em carregar e cuidar de um monte de coisas é uma bênção, são ferramentas, só isso, cada um use como quiser. Não entendo pq dessa guerra toda.
Eu concordo 100 por cento com você. Música é projeto e equipamentos são apenas ferramentas. Existe a melhor ferramenta pra cada tipo de projeto e existe a ferramenta mais EFICIENTE pra cada tipo de projeto. É nisso que eu acredito
o dia que fizer videos ensinando na internet você vai entender, otimo de não entender isso, significa que não ta vendo o que ta acontecendo com a galera
Ou se adapta ou morre, simples assim. Pode passar no rolo de fita antes, mas depois vai ser "passado no rabo" e vir parar aqui no TH-cam/Spotify igual a todos as bandas do Lisciel, elas primeiro passam pelo rolo de fita e depois o TH-cam passa no rab0 e depois o Spotify passa no saco. Os anos 80/90 morreram a realidade é outra.
Na entrevista do Robertinho ficou claro feito a água: Utiliza plugins para gravação e analógico (pedais e amplis) ao vivo. Ele transita entre os dois universos!
Sim galera, nós click bait do Starling ele escreveu como se o Robertinho estivesse só criticando o analógico, mas não é isso. Ele usa muito pra gravar com efeitos digitais. Já pra shows ele usa Head e 4x12 normalmente. Aliás ele é um super fan de Marshall Plexi
cara, eu acho massa demais a ideia de fazer tudo analogico, e essa questão da grana é bem verdade, minha area é audiovisual, e cara, pra você rodar 8min de pelicula de video custa 10mil reais só para comprar o filme, fora revelar, luz, ou seja a mesma produção com pelicula custa cerca de 450mil reais, e com o digital seria em torno de 20mil reais. eu uso o digital porque não posso pagar o analogico.
Imagine, no dia de hoje gravar som direto pra cinema usando um Nagra de fita. Faço som direto e os gravadores digitais Sound Device atendem maravilhosamente bem pra gravar diálogos e ambiência. Som de banda, pra mim, é analógico. Fiz mta banda qdo trabalhava em tv. Uma vez numa conversa com o Regis Tadeu ele me falava sobre o Kemper e a facilidade pra alguns músicos em suas viagens, mas argumentei sobre sentir q era uma emulação, mas não havia tido contato c músicos q o utilizavam.
Essa é uma pergunta sincera ok?! Se só as referências prestam? Porque você constrói seus equipamentos e ainda vende? Se um Malagoli não terá nunca uma qualidade gringa. Porque o que você faz tem? Você não seria o Malagoli dos Equipamentos Valvulados Brazucas? Provavelmente vou tomar um bloqueio, mas gosto de questionar pessoas com regras absolutas.
Acho que você entendeu errado. Ele não disse que o malagoli é ruim em si. O problema é o cara enfiar um malagoli num pedaço de pau e falar que da pau em Fender e ainda taxar quem tem uma Fender de trouxa.
Depois que eu adiquiri meu primeiro Synth Analogico me senti um merda por ter usado vst por tanto tempo kkkkkk o som é completamente diferente kk e não tem preset kkk tem q saber oq ta fazendo.
A vida inteira eu escutei os mesmos papos... Timbre tá na mão do músico, vc tem que aprender a explorar tudo que o seu equipamento oferece (Zoom 505, guitarra Memphis e Meteoro Nitrous), qualquer equipamento é bom vc que não sabe timbrar, etc, etc. Graças a Deus nunca acreditei nesse papo, sempre acreditei que isso era desculpa de quem não tem metas e objetivos, e usa isso como escudo ou alivio para a frustação com seus equipamentos. Fiz exatamente o que o Lisciel falou: me sacrifiquei, tive objetivos claros e atingi minhas metas. Hoje tenho 10 amplificadores valvulados (Marshall, Mesa Boogie, Laney, Crate, Bugera, etc), fora os Racks, 4 Gabinetes 4x12, coleção de guitarras e uma infinidade de pedais. E como eu consegui isso tudo sendo assalariado??? Me sacrificando. Já usei o dinheiro das férias inteiro para comprar um amplificador e fiquei em casa 30 dias sem fazer nada, mas tocando com um amplificador valvulado. Já comi miojo por meses, assim como pão com ovo e as vezes mortadela. Já fiquei mais de um ano sem ir numa balada. Mas consegui todos os equipamentos que eu queria ter. O detalhe é que esse sacrifício não durou a vida inteira, durou alguns anos mas já passou, então não tem desculpa pra falar que vai ficar se sacrificando a vida inteira para comprar um equipamento bom. Sou musico de quarto, não tenho banda, mesmo assim não invento desculpa de que não preciso ter um Dual Rectifier e uma caixa 4x12 dentro do quarto, que uma pedaleira e um cubo de 25 watts resolve meu problema. Já tentei por diversas vezes migrar para o digital, tive todo tipo de pedaleira que existe, só não tive a Quad Cortex, pq sei que vai acontecer a mesma coisa que as outras pedaleiras que tive, vou usar por alguns meses e trocar por um amplificador valvulado. Não tem jeito, até o momento o digital não substitui o amplificador real na integra, quem usa amplificador de verdade mesmo (Marshall, Mesa, ENGL, etc), jamais vai conseguir se acostumar com pedaleiras e plugins. Não tem o mesmo punch, aquele baque que vc leva na frente de uma 4x12. No palco fica até legal, afinal o som vai para o PA, joga para caixas poderosas, é um universo totalmente diferente. Agora ficar no quarto tocando na frente de monitores ou com caixa 1x12 FRFR, é um verdadeiro pau na coxa, não dá tesão nenhum.
Eu queria deixar aqui meu agradecimento. E te deixar um calorzinho, de que esse trabalho que tu faz não é nada em vão. Tu me ajudou no esclarecimento de muitas coisas que eu tinha na mente, interiormente já intuía, e tuas falas foram gradualmente abrindo este espaço de maior clareza. A gente vive uma crise ética, filosófica e estética, em todas as áreas humanas. Na música não haveria de ser diferente. O errado vai virando certo com uma facilidade absurda. A briga é feia. Minha gratidão aqui, e meu abraço. ❤
Lisciel, obrigado por manter viva a chama do analógico, proporcionando a todos nós uma conexão tangível com nossa herança sonora e histórica. Seu trabalho é essencial.
Olá, boa tarde. Eu tenho 21 anos e aos meus 19 eu estava no meu primeiro estágio, e eu me lembro muito bem de ter ficado 4 meses dando todo o meu super salário de 630 reais e 1 mês sem passagem de ônibus para pagar 170 reais de frete para comprar um instrumento que sempre sonhei em ter, uma Craviola 12 cordas Giannini 1978. Fui muito criticado por ter ficado esse tempo sem investir em outras coisas e por ter comprado em si esse instrumento. Mas toda vez que eu toco ela, não sei explicar o quanto eu fico realizado em escutar o som que sai dela. Não é Gibson, Fender ou Stradivarius, mas para mim tem um puta som. Ainda tenho que restaura-la, mas até então, estou feliz com o que tenho.
Cara você da os toques, eu me sinto representado, realismo sórdido, deve ser dito, muita gente se sente representados, e essa real, sou integrante de de uma banda que me me dói e um projeto underground, onde o meu maior parceiro é autista, e o cara é super intimista em comportamento, mas um monstro, e me identificam muito com esse canal, persista há poucos canais, com essa franqueza e ética da porra! Sigamos, pq (enquanto Ereud explica as coisas, o diabo fica dando os toque) Continue injetando informações de dentro dos reinos abissais do som, como nós o conhecemos, só aprofundar mais, mas sentindo a pressão que existe em tal profundidade . Be brave. e continue
O problema do digital é que ele afastou as pessoas. Música sempre foi um motivo para aproximar, mas agora um musico lança uma simulação de vida que ele não vive. É uma banda montada no computador sem existir banda. Se você parar pra pensar é muito triste. Eu acordei e hoje decidi viver, me reuno com os meus amigos para tocar e me divirto. Sem mentiras. Vejo que esse é um dos grandes pontos da questão.
@@LucasRinor Exato, Uma inteligência artificial até pode pintar um quadro mas o prazer de se fazer arte só nós humanos podemos sentir e isto se estende a música
Uma inteligência artificial até pode pintar um quadro mas o prazer de se fazer arte só nós humanos podemos sentir ou seja a gravação analógica é a mais pura e verdadeira expressão de arte que se possa conseguir almejar quando o assunto é fazer música de verdade.
O analógico tem mais variabilidade. É isso q traz a magia. Mas n é por usar digital q o teu trabalho fica comprometido. N deixem de fazer coisas por n ter x ou y.
Depois de ter construído meu ISOBOX não gravo mais nenhuma linha de guitar nem bass com plugins. Nao consigo. O som vem diferente. Fujam do exercito de clones de star wars da industria musical. Cada disco, um timbre levemente diferente, e ÚNICO. Isso é lindo. A unicidade do momento. Falante, mic, mesa e tape. Se n tem o tape. As pessoas esquecem que o falante responde diferente a cada força diferente de cada palhetada. No tal do IR, é estático. Caidão. A maioria que brada não ter dinheiro, sai na night e deixa pelo menos 200 na mesa do bar.
Meu problema com o digital é que pego a ToneX e o som vem perfeito, e o que é perfeito não tem alma. É tipo as remasterizações quando veio o CD. Peguei o Rust in Piece em vinil e pqp.. parece que você tá no estúdio com os caras, aquele som fuleiro, som de garagem. Já no CDa guitarra é inalcansável, mesmo porque não existe.
Uma coisa é fato: o digital é entretenimento, não é arte. Criou-se a indústria do entretenimento musical ao alcance de qualquer mula que saiba ligar um pc (ou celular) que, agora, apenas clicando, "faz música". Me lembro do joguinho de playstation 1, MTV Music Generation, no qual a gente brincava de fazer música eletrônica. O digital é só a evolução disso.
A galera acha que realmente as bandas estão parando de usar analógico pra usar digital por causa do som, sendo que rock e metal tá sendo cada vez mais irrelevante em questão de mercado, as bandas já não ganham mais o que ganhavam antes e óbvio que pra reduzir custos estão indo por esse caminho (independente de se alguém acha que eles ainda ganham muito e tem condições de pagar pela logística, é óbvio que eles não vão querer tá perdendo lucro, já que estão acostumados a isso)
Parece contra senso eu falar sobre isso dessa forma, já que aderi aos plugins e faço músicas usando vsts e tal, mas é como vc falou no vídeo uso essas coisas por falta de algumas outras coisas, sendo a principal das coisas gente que pense como eu e vá tão a fundo na música e tenha tanto interesse quanto eu. Usar plugins foi uma forma de não me manter parado na música, de mostrar o que posso fazer como guitarrista também e de poder independente de qualquer coisa lançar minhas ideias, já que o fator "membros pra uma banda" me segurava muito pra trás, ou por falta de interesse na coisa depois de dizer que queriam, ou por falta de interesse em estudar. Basicamente trato os vsts de instrumentos como membros de uma banda qd estou gravando, mas não é a mesma coisa de tocar com pessoas reais, de tocar num amp e pedais, tocar todos juntos... sinto muita falta de ter pessoas pra tocar junto, pra gravar, por isso sempre que dá convido amigos pra uma jam por brincadeira e tal, mas mesmo nesse intuito é complicado, as pessoas não tiram nem um dia do final de semana com preguiça, imagine ter outras responsabilidades que a banda pede
Que vídeo demais , sou músico amador também , e tive meu primeiro ampli valvulado com 44 anos ,comprei a 6 meses, tem uma válvula 12ax7 e outra 6l6 , não é o top dos tops . Mas consegui perceber a diferença, é outro mundo , consigo ouvir harmônicos que jamais ouvi nos outros amps transistores e cuvave , e estou feliz demais❤
Uma opinião aleatória aqui: A MINHA realidade, e acredito que seja a de muitos outros guitarristas, é usar o digital por VÁRIOS fatores, primeiro e mais importante deles é a praticidade. No primeiro sábado que fiz 3 shows com 3 bandas diferentes, em 3 lugares diferentes, passei aperto demais pra transportar, montar, posicionar microfone e timbrar o amp nos 3 shows. Nao demorou muito pra eu procurar uma solução pra isso. Hoje em dia na minha área de atuação, sao pouquíssimas bandas, falando aqui de 1 em 100 ou mais que tem uma equipe e estrutura grandes o suficiente pra viabilizar o uso de um amplificador valvulado no palco, ou é o musico que leva o próprio, ou em alguns casos depende do que o contratante coloca no palco, que na grande maioria das vezes é um meteoro com um SM57 falsificado.
A uns 12 anos atrás peguei um acerto o torrei numa Epiphone Black Beauty, e desde então não parei de investir, o próximo investimento foi um Fender Hot Rod Deluxe e um Vox Night Train, suei e ralei muito e foram anos pra conseguir, e como nasci no Brasil mas sempre fui trabalhador, não comprei a Gibson, fui p Epiphone, não comprei o Fender Princeton, fui pro Hot Rod, não comprei o AC15, fui pro Night train, mas estou satisfeito e entendo a realidade do país Pra mim guitarra tem que estar plugada num valvulado, isso é o som real pra mim.
Perfeito comentário, musico raiz. Vivemos em um pais onde as pessoas acham que mp3 é igual a fita, disco. Além do mp3 ser formato digital, lossy (tem perdas). Talvez é ciclico, depois de o pais chegar musicalmente no fundão do poço, com tanta lama, pode se reerguer.
Vc é sempre direto! Eu estou no ramo a 5 anos, no digital, já tive oportunidade de participar de algumas seções em estúdio Analógico e realmente tem muita diferença, mais é como vc disse tem que comer o "bife passado no saco" é o que tem, eu uso plugins, mais to no sacrifício pra obter meus equipamentos e alcançar o prox nivel!
Outra coisa que venho batendo na tecla pra essa galera é a questão de obsolescência. Logo vai ser igual telefone, 6 meses e o que vc comprou já está desatualizado pro lançamento de um novo. A visão da indústria não é de ser "boazinha" e dar acesso aos timbres pra todos, visão da indústria é só o lucro. Cria o problema e vende a solução pro problema que ela criou.
Eu parei de assistir aquele podcast pelos seguintes motivos: 1) muito assunto repetido (falta de assunto) 2) muita gente que não sabe porra nenhuma. 3) muita gente que, se morresse amanhã, não faria diferença nenhuma pra música. Vc foi uma das poucas exceções ali. Tá coberto de razão
Eu nunca consegui assistir justamente pq via os assuntos e achava nada a ver, ou sensacionalista sobre uma coisa e outra, ou só convidado falando besteira mesmo. Tenho conhecidos que me enviam cortes e eu acabo deixando sem reposta pq não tenho nem o que falar daquilo, não faz o menor sentido, no último dei um "haha" pra pessoa se tocar que o que o cara falava com tanto entusiasmo era idiotice
Sem desmerecer o podcast no geral, mas, me parece que a grande maioria dos convidados vivem num mundo totalmente deslocado das realidades dos músicos. Falam de equipamentos caríssimos que parecem a coisa mais simples de ser comprada, Kemper, Burnac vibe e etc... Gente que tem trinta guitarras e por aí vai. Eu não sei como e onde aquele pessoal consegue tocar, quando apresentações ao vivo são raras hoje em dia, cachês baixíssimos e ainda falam na maior tranquilidade sobre guitarras de dez , quinze e até trinta mil reais. Só se forem de igrejas ricas que possam bancar isso tudo. É outro mundo.
A gravação é digital desde os anos 80. Todo mundo achou ótimo. O processo de digitalização total do áudio é irreversível, mas sempre terão os saudosistas de plantão e é por isso que lp ainda vende...
Nada é irreversível, só a morte... E esta está bem próxima do nosso cenário musical brasileiro. Agora devemos lembrar que o que se ouve sempre é som analógico, seja na fonte ou fruto da conversão do digital. Não existe som digital e sim uma conversão e é aí que a coisa pode complicar.
o resumo do que o Lisciel tá falando basicamente se eu não to doido, é que as pessoas NÃO SABEM O QUE É FAZER MUSICA DE VERDADE, tocar dentro do quarto não se compara a tocar com uma banda. sentir um amplificador enchendo uma sala de massa sonora não se compara a sentir uma caixinha de com falante de 6 polegadas imitando o som, ele tá falando de musicos não PASSAREM PELA EXPERIÊNCIA de TOCAR MUSICA COM BANDA DE USAR EQUIPAMENTOS DE VERDADE...enfim...eu entendi o que ele falou...eu acho.
A primeira guitarra que eu tive e toquei bastante tempo com ela, foi uma Tonante em 1987, com um pedal de efeito Chorus da Chorus. Pra quem é um músico instrumentista dedicado de verdade, dá show até numa viola de cocho.
Esse texto começa com um assunto nada a ver... mas o restante serve para todos.... Pois é um texto antigo q costumo apenas colar... Gate é mais indicado quando o vazamento é bem discrepante. Quando tudo está quase mesmo nível só atrabalha... Perde a naturalidade. Essa ideia de limar tudo, eliminar ressonâncias... a galera geralmente exagera. A velha escola é "quanto melhor a captação, menos edição ". "Nós, dos home "estúdios", devemos entender q a textura e qualidade das mixagens CAPTADAS SOBRE NOSSAS LIMITAÇÕES estão em outro espectro. Podemos chamar de "mix/master underground"... É ilusão pensar q VSTs emuladores, IAs, e lançamentos milagrosos, muitos não passam de um produto de um mercado lucrativo q vende ilusões... é ilusão q podemos nos equiparar aos trabalhos que utilizam os equipamentos analógicos originais! Puts! Um mic de verdade 40 mil; o pré dele mais 40 mil! Um bom conversor acima devm 15 mil! Um pré original Avalon... advinhem quanto? Um LA 2A de verdade advinha quanto? Uma console aonde o pré do canal e filtros, só um canal custa o preço de muitos home "estúdio"! Não querendo por água fria no sonho de ninguém! Apenas dizendo q devemos ter toda essa consciência pra não caírmos no ridículo! E não nos enlinhar-mos nas redes de cursos oportunistas! Um conselho: juntem uma grana e ofereçam para o dono de um estúdio de verdade para vc poder acompanhar de perto alguns dias de trabalho! Ei... a maioria nunca colocou a mão em uma conexão analógica... nunca regulou um compressor ou eq de verdade! Nunca teve o rosto iluminado na penumbra de uma boa sala pelos VUs dos sonhos! Conhecer os originais e o dia a dia de quem entende deles deveria ser o primeiro investimento! A galera quer ser craque em futebol jogando com botões de mesa pensando ser a mesma coisa! Espero q entendam meu conselho. Pensei... mas não faço vídeo pra não ser menosprezado pelos q não aceitam! Resumindo: a galera não se dá conta que esses exemplos encima de sessões abertas gringas... fora da realidade dos home "plaquinha e mic" são ilusórios! Qual a marca desses instrumentos? Quem saos músicos top? Qual super mic está captando? Quantos milhares de dólares custou a acústica da sala? Quantos carros de luxo zero k dá pra comprar com os periféricos envolvidos e custo por hora do técnico top de primeiro mundo?? "Repreenda o sábio; pois se tornará mais sábio ainda! Não repreendas o todo. Pois se voltará contra você!"
A bronca do digital é quando quebra o cara perde tudo, porém é muito prático... Mas hoje uso analógico, mas não descarto a possibilidade de comprar uma pedaleira.
15:52 Cara, ridículo como isso daqui é real velho. Eu tô há alguns anos estudando pra me tornar no futuro um engenheiro de mixagem, não pra poder sair enchendo a boca por aí e esfregando meu currículo e cursos e workshops e faculdade que eu quero fazer (e quando eu fizer, fiz), e eu vejo direto isso, uma rapaziada que continua firme nessa ideia de que é só carregar os canalzinho na DAW, encher de plugin, botar uma IA pra fazer a master e tu vai ficar rico com mixagem e masterização, os dois feitos exclusivamente por vc... Eu ficava muito chateado no passado vendo o comodismo da galera, achando que o mundo do áudio e da música é isso aí agora, "democratizaram o acesso", e muita gente sem compromisso nem esforço quer ser bem sucedido no negócio, basta comprar o plugin, não precisa nunca pensar em comprar um monitor decente, investir numa mesa, aprender técnicas, gravar uma banda, enfins... Só ficar em casa e postar videozinho no instagram que vai dar tudo certo (mentira..) Graças ao teu conteúdo, eu to seguindo pra um caminho melhor, no caso, tô começando bem, entendendo que nada é de mão beijada nem facil desse jeito, e que tem que pagar o preço... A cada dia mais me afastando de quem é acomodado e não quer estudar nem se profissionalizar, e cada vez mais encantado com o tanto de coisa que eu não sei e preciso aprender, a gente deve ter muita responsabilidade quando chega perto dessa postura de facilidade, praticidade, democratização e facilidade de acesso, nem tudo é tão simples assim... Pro cara que ta no palco, OBVIO que é melhor levar uma pedaleira, e etc, mas pensando em uma gravação, defintiivamente, não tem pra onde ir não, acredito que até ele mesmo saiba disso, ele e muitas outras bandas que entendem que o segredo tá totalmente na captação, e como ele vai ser gerado Eu acredito seriamente que vamos chegar a um nível de sofisticação e necessidade de saber o que ta fazendo alto, que quem é esportista vai cair fora, e fica quem é responsável e leva a sério, equilibrando isso com o amor a música. Veremos 🤷♂
Eu tou ouvindo a entrevista com Robertinho a prestação (porque são muitas horas). E até onde pude ouvir, entendi que: - ele usa um misto de analógico com digital em shows - em estúdio, ele usa o digital pela praticidade Então bate com o que você falou, que o que falta pra ele é tempo. E é legal a entrevista dele, mas como ele fala muito devagar tem que ter um pouco de paciência haha. E eu só deixo pra ouvir quando tiver fazendo nada ou algo muito "neutro" como lavar a louça etc. Então vou levar mais de 1 semana pra ouvir tudo.
Realmente o Brasil infelizmente não é referência de sonoridade né, por mais que tenham hoje grandes estúdios que tiram um som incrível, como aí no Forest Lab msm. O Brasil só é referência pra fazer música brasileira, a gente é nossa referência pra criação musical, mas em questão de gravação e produção fonográfica estamos bem atrás...
Para mim, o que mais me incomoda é o fato dos músicos estarem perdendo espaço para plugins, playbacks, vs, computadores e a MALDITA LOUDNESS WAR. Você vai escutar um disco atual de Metal, dá vontade de chorar, destruíram o gênero, mas eu não consigo colocar a culpa na tecnologia, para mim, são pessoas fazendo merda, só que no analógico tira muito essa possibilidade, ou o cara faz direito ou o som dele vai parecer que foi gravado no banheiro.
Eu particularmente não abro mão dos meus pedais e amps. O digital é ruim? Não e ponto. É igual o analógico? Não e ponto. Isso é fato. Ser melhor então, é fora de cogitação. Agora quando preciso de "praticidade" aí uso alguma simulação, pela necessidade.
Perfeito. Comecei a aprender guitarra aos 11 anos de idade, sou músico de formação, já toquei na noite, já dei aula, gravei em estúdio (digital) pra minha banda para outra pessoas, enfim. Hoje moro em apartamento, preciso usar o digital para estudar (todo dia ainda mesmo fora da ativa necessito pegar a guitarra pelo menos 1hora por dia, haha). Mas tudo isso pra dizer que de 15 em 15 dias estou na casa dos meus pai e lá tenho um home estúdio, tudo analógico, e não abro mão de ligar meu amplificador lá e meu set de pedais e fazer aquele som. a verdade é essa. Uso o digital hoje por falta de opção, se pudesse ligaria a guitarra no ampli todo dia. Fato!
Sempre fui fan do Timbre do Dime Bagg e nunca consegui o timbre dele com pedaleiras, com plugin's sim, mas o som é muito plastificado, queria tanto aquele som que me formei em eletrônica e contruí replicas dos Randall"s que ele usava, o amplificador real e onde separa os homens dos meninos kkk, e outra vida o amp real, só assim que percebi que se você quer um timbre próprio ou alcançar o timbre dos álbuns o amp real é o caminho, um abraço Lisciel você me incentivou a amar a eletrônica e o Áudio.
Matou a charada, falta referência de equipamentos para dizer que é a mesma coisa, mete lado a lado um amp valvulado e um IR, não da para largada (já fiz esse teste em alguns ensaios). Da mesma forma você está corretíssimo ao dizer que o brasileiro que brasileiro tem raiva de quem estuda, isso é bizarro demais, a pessoa tendo a chance de aprender, e prefere acreditar que sabe tudo.
Muito bom posicionamento, melhor coisa que fiz esse ano foi comprar um valvulado e conseguir o timbre que sempre tentei por 10 anos em pedaleira e nunca tive. Vi a galera comprando a brisa daquele papo de nóia do cara, maluco irresponsável demais pra sair falando asneira daquele jeito.
Muita gente não entende porque eu invisto em algumas paradas analógicas no meu estúdio (como mesa,preamps,amplificadores etc). Tento ao máximo de juntar os dois mundos (analógico e digital) pra oferecer o máximo de qualidade e rapidez quando o assunto é timbre. Pois timbrar qualquer fonte de áudio no analógico não tem igual. Você chega mais rápido no resultado que você quer sem estar abrindo janelinhas. (Yargo Feghali)
Em 2010 eu toquei em um carnaval e levei meu proprio retorno com duas caixas e um amp de 1000watts e o técnico de som disse que eu estava errado porque eu não queria usar fone... e daí? Foi um dos melhores carnavais que toquei como tecladista: 5 dias de puro som junto com a banda cheio de percussão , baterias, metais etc...
Eu juro que quando assisti a entrevista a primeira coisa que pensei foi "vao mandar isso pro lisciel dizendo que ele ta defendendo o analogico", e na verdade durante a entrevista toda o robertinho deixa claro que nao abre mao do analogico.... do amp no palco e tudo mais, ele sim pontuou que digital e analogico sao dois mundos diferentes e que se for olhar o digital pensando em comparar com analogico voce nao vai conseguir comparar.... o que ocorreu foi que ele basicamente aceitou que nao tem mais volta pro analogico desde que o digital chegou, e de fato isso é verdade , cada vez mais os estudios vao querer baratear os custos e tudo mais. O lisciel tem razao em levantar a bandeira e mostrar que ta errado, que nao é a mesma coisa , e que o produto final nao é tao importante quanto o processo....
Lisciel, uma pergunta de aluno: Como os gringos são a nossa referência e as melhores gravações são feitas em fita veja se a minha dúvida faz sentido. Existe fabricante de máquina de fita uma vez que para montar um estúdio de referência tem que ter fita? Pelo amor de Deus não estou debatendo galera é uma dúvida de aluno.
Velho, sobre ter equipamento de marca A ou B, Soldano ou Borne, Aguilar ou Meteoro, Fender ou Tagima... Etc... É a consciência, você ter noção do equipamento que tem, se naquele momento você pode ter uma Tagima, tenha, estude e tente tirar o melhor som que você puder, a música sempre vai ser mais importante, mas tenha em mente que você irá tocar melhor com uma Fender, uma N.Zaganin, uma Charvel ou uma Suhr e etc... Por n motivos, principalmente construção. Hoje os equipamentos de entrada estão com uma qualidade muito melhor que antigamente, um baixo Tonante não se compara em nada com um Strinberg atual, assim como não tem como comparar SX com Fender, mas dá pra tirar um som legal sim, o importante é só ter a consciência do que você tem em mãos e buscar evoluir sempre, no conhecimento, na técnica, mas também no equipamento. Como músico profissional, te garanto que se você, assim como eu que comecei com um baixo Tonante, começar com um instrumento de entrada, em algum momento você vai precisar de um instrumento melhor para acompanhar sua evolução técnica e timbrística.
Ótimo vídeo, eu uso sintetizadores em vst, mas igual comprei um analógico caralho que bagulho foda, meu ponto de vista um complementa o outro e o vst gera oportunidade para quem não tem dinheiro iniciar e evoluir depois para o equipamento de verdade principalmente no Brasil com tanto imposto é quase impossível comprar algo.
Eu tinha banda quando moleque, de uns 13 até uns 17 anos de idade por aí. Exatamente como vc descreveu, tocando em meteoro (quando muito), baixo naquela oneal, muitas vezes junto com a voz. Bateria turbo de segunda mão. Demorou muito até eu conseguir comprar um cubo Staner pro meu baixo, nossa lembro até hoje que foi R$ 750 muito suado que custou e como eu amava ligar ele. Depois de um tempo fui tocar na igreja, baixo em linha, retorno pelo fone de ouvido. Ou tocando em casa ligando o baixo na interface e ouvindo pelo fone. Até que um dia, mais de 10 ano depois, montamos uma banda com a galera da firma para tocarmos em uma festa de fim de ano. Locamos o som e eu cheguei lá, pluguei meu baixo e liguei aquele Ampeg, foi aí que eu lembrei pq eu gosto tanto disso.
Eu tenho 39 anos...toco desde os 9....não sei oq é plugin....nunca quis saber....não tenho vontade de saber como usa....é um lance que não interessa.....não existe tesao maior do que vc ligar um set de pedal num ampli foda....caralho...como que pode ter coisa melhor que isso....tudo isso é verdade mesmo man....tmj 👊🏻
Faço FOH aqui na Irlanda, tenho uma mesa digital Midas m32r, uma das mais práticas de usar e talvez a mais famosa, praticamente só uso ela. Mas um dia fiz uma conferencia e a mesa da igreja deve ter sido construído pelo meu avô, analógica, sem dúvida foi o melhor som que já fiz, por muito.
infelizmente, muitos dos novos nunca guitarristas plugou a sua guitarra em um amplificador de 50, 100 watts reais, pra sentir o som batendo no peito, o som alto com todas as nuances, seja limpo ou com saturação.
6:45 "eu encostei numa Fender quando eu tinha 29 anos, quando eu comprei minha Fender". Cara, é bem isso, a galera fica dizendo que Guitarra X dá pau em Y sem nunca ter tido contato com uma Guitarra de qualidade, além disso, ficam analisando o som das guitarra (todas processadas por pedaleiras ou o que for que seja) em casa, normalmente com Fone vagabundo. A galera está assim, muitos comentários sem nenhum embasamento.
Falou só vdds.... e completando, conheci uma pessoa que, por IA, "compôs" um monte de músicas... pior, sem saber tocar nada.... pior, registradas e ganhando direitos autorais. Olha o ponto que chegamos.
Pois é, a pessoa só tem dois caminhos, ou se entrega ao digital e cia, ou vai viver o que é o mundo real, que exige se entregar de verdade. Fato... Todos os dias reflito sobre o assunto.
. ..eu sou filhote dos analógicos de uma e duas polegadas. E digo a todos: O DIGITAL FOI A MAIOR ARMADILHA DA INDUSTRIA DA MUSICA. Com a promessa do som perfeito e da mídia infinita, nos fomos convencidos a botar fora e trocar tudo que a gente tinha de concreto na gravação de musica. Nos venderam um som "perfeito" mas na verdade estavam transformando em arquivos "mídia" todo o nosso acervo, tanto que o CD não durou nada e o BluRay nem se instalou. Tudo para nos trazerem ao Streaming ao Deezer ao Spotify e todas essas novas armadilhas. Agora entregamos de mão beijada todo o nosso trabalho e vale lembrar que reclamávamos das gravadoras. Tudo no Digital foi um golpe da Indústria. Por Fernando Bohrer - 40 anos de experiência em Produção Fonográfica e mais de 300 títulos lançados em vinil no currículo.
Cara, sou de 90, sou cristão, comecei a tocar 2002, ainda peguei a raspinha de 90’s e aprendi a ler ficha técnica dos cds rs. Mas graças a Deus tive muitos músicos mais velhos e experientes doq eu e pude aprender quais eram AS REFERÊNCIAS DESSES CARAS, e ser bem influenciado por eles, do rock clássico à mpb. Acho que o problema nem é o digital. Acho q vem antes disso, a falta de boas influências e referências. Poucos conseguem citar 5 grandes músicos, ou sabem o que é um rig rundown por ex, que tem vários aqui no YT. Mas a maioria sabe review de pedal, quais os melhores packs de timbres etc… Embora eu não seja tão velho, e não tenha nada contra o digital, ainda sonho em ter meus amps e pedais analogs. Do metal ao jazz, a música foi moldada por eles 🤷🏾♂️
Se você quiser vir ao Nordeste, a minha casa está de portas abertas. Te mostro o estado do RN, você vai ver se tem miséria aqui ou não. Fora isso, tudo certo.
que maravilha! esses dias vi a miseria de uma cidadezinha inteira por causa da geração eolica, simplesmente foderam com milhares de moradores, ficaram sem agua, sem plantações, sem gado... que bom saber que o Nordeste agora não é mais símbolo de exploração da pobreza
@@LiscielFranco SP, RS, SC, PR todos tem seus lados miseráveis, agora se você prefere ir pelo lado televisivo e dramaturgo de que o Nordeste é só chão rachado e miséria, fique a vontade!!
Gravei com Robertinho em 2002. Digital. Gravei com vc em 2014. Prefiro muito mais o som que vc tirou. Lugar de fala, né. Robertinho nao se preocupa muito com timbres em suas gravações. Além de não ter um único disco de rock bem gravado.
Esse e um debate politico que eu gosto: analogico vs digital. Eu torco pro analogico, mas e logico que o digital vai atropelar no final, porque o mundo e assim. Mas vou dar uma ideia pra voces, a gente se preocupa com a guitarra, com o amplificador, os pedais e gasta uma fortuna pra ter o melhor som MAS eu descobri (depois de muitos e muitos anos) que na verdade eu nao sabia escutar musica. E voces com certeza tambem nao sabem. Respondam com sinceridade: alguem aqui tem ou ja teve uma sala de som com um equipamento estereo de alta fidelidade? Voces sabiam que tem que posicionar as caixas de som, com o twiter na altura dos seus ouvidos estando sentado? E voce tem que sentar de frente para as caixas, formando a ponta de um triangulo equilatero. Ai voce vai ouvir a voz na sua frente, ou seja, entre as caixas (sim, a voz sai por ai) e vai se formar um palco sonoro, com os intrumentos perfeitamente separados. Voce fecha os olhos e parece que os musicos estao ai, cada um no seu lugar? Sabiam dessa? Mas pra isso tem que comprar caixas de alta fidelidade. E aqui vem a dica de ouro: existem umas da Sony que sao de alta fidelidade e custam menos de 200 dolares, Sony sscs 5. Voce pode casar as caixas com um amplificador classe D de alta resolucao (hi res) Exemplo: Aiyima Ts9 pro. Baixa arquivos no formato .FLAC e esta pronto o sistema estereo audiophilo mais barato possivel. De nada meus queridos
não se trata de elitismo, mas sim propósito. As vezes muitas pessoas vão ver o vídeo, e vão achar que o Lisciel está dizendo que precisa de equipamento x ou y para ser músico. Não é bem isso. É propósito, se você realmente quer ser músico, se esforça para ser, naturalmente vai buscar as 'ferramentas' necessárias para sua arte. E sim, se esta arte exige que você tenha uma determinada ferramenta, evidente que o quão mais próximo você chegar é melhor. Não se trata de uma corrida contra os outros, mas sim contra você mesmo. Já passou meu tempo, tentei ser músico, não fui competente o suficiente, é um hobby para mim, mas adoro mundo da música e acompanho o trabalho do Lisciel há muitos anos, então não ache que se trata de elitismo e sim uma análise sincera sobre o negócio..
Cara, é o que tem pra hoje. Hoje não tenho mais saúde pra transportar um amp igual fiz por 20 anos( Duas hérnias de disco) Levar um multi efeitos e plugar na mesa é o que consigo.
Eu tinha um meteoro daqueles quadradão, 30 k e de busão por aí. Me rendi tbm.
entra exatamente no que ele disse... digital é falta de alguma coisa, no seu caso, falta de saúde hahahahah
Existem heads mínimos que não pesam nada, só precisa de uma caixa descente no local.
@@brunofigueiredo6697Não deixa de ser digital .
A questão é que pra alguns é insuportável tocam digital. Eu sou um. Eu não consigo entender um guitarrista levar uma pedaleira e não levar pedais. Isso tendo roadie. Tocar rock numa mesa digital é horrível pra mim. O baixo fica com grave seco,agudo brilhoso,perde agressividade. EU já não gosto de tocar com baixo ativo. Aí tocar com baixo ativo e mesa digital um rock já fica difícil pra mim. Incomoda muito. Acho q não levar um amplificador muito bom e pesado ,ok. Porém tem outras soluções,leva um amplificador menor. Não tem microfone pra microfonar amplificador? Compra um direct e usar na saída de speaker antes de chegar no gabinete. Tem algumas soluções boas ao invés de usar pedaleira e mesa digital. Mas também sei que não é todo mundo que percebe essa diferença. Eu toco violão ao vivo. Uso 2 captadores. Um de contato e um embaixo do rastilho. Hoje ouvi um músico passando o violão dele por uma pedaleira. Som longe. Ainda colocou Reverb. Zero pressão.
Minha breve história: trampei 3 anos sofridos de peão numa empresa de telecom com o sonho de sair e gastar minha grana num home estúdio e investir no youtube.
Quando consegui sair da empresa em 2017 gastei todo meu acerto com guitar, baixo, interface de áudio (Behringer rsrsrs), bateria eletrônica, etc. Comecei a produzir conteúdo semanalmente (karaokes, playbacks, video aulas, etc) e quando finalmente consegui monetizar o canal em 2020 (3 anos depois de muito trabalho), vi q ele estava me gerando 5 dólares por mês de google adsense kkk (equivalente a 25 merréis).
Detalhe, tudo isso usando massivamente plugins, VSTi's, etc. E me sentia uma mentira por estar fazendo isso. Pois não era um resultado 100% orgânica/real. Editava muito minhas gravações, takes, etc (apesar de ser eu quem tocava tudo)...
Fiz curso de beatmaker e os caramba. Flopou geral minha tentativa de fazer grana virtualmente com música. Por isso hoje entendo quando o Lisciel fala que música não é investimento.
Me frustrei muito nessa jornada. Mas também percebi que música é uma doença com a qual nasci e não consigo ficar sem de jeito nenhum.
Vendi todo meu aparato digital (bateria eletrônica, e afins) e hoje, em 2024 foco somente no meu violão e tô curtindo muito a onda mais acústica e todos as possibilidades deste instrumento. Sigo produzindo conteúdo para youtube. Mas tirei de cabeça totalmente esse negócio de querer ganhar o mundo com o mouse.
Trampo paralelamente com TI e tenho a música como um hobby no qual busco fazer o melhor que posso com o que tenho. E principalmente, de maneira analógica pra não me sentir uma farsa artisticamente (com um tanto de 'condimentos' externos pra me fazer sentir foda artificialmente).
@@fabiocorreagomes Gostei da sua explanação amigo é por aí mesmo, Minha história é um pouco parecida com a sua inclusive editei muito no digital só pra você ter ideia hoje eu uso um programa de áudio chamado Cool Edite apenas para fazer pequenas edições sem plugins nenhum de resto todos meus equipos são analógicos e eu faço as gravações num simples gravador de cassete japonês de quatro canais Hi Fi tipo porta estúdio de 1987 e já consigo resultados incríveis instantâneamente com este brinquedinho e acima de tudo e o melhor eu me divirto fazendo isto agora imagina o Lisciel então usando tudo que ele tem ali no seu estúdio é tipo um parque de diversões pra quem ama a música, Pra mim a música se tornou hobby também porque eu percebi que o universo da música principalmente destas que fazem sucesso hoje em dia aqui no Brasil se tornou um tipo de mecanismo de alienação e condicionamento ou seja é pura máfia devido ao envolvimento de certos empresários que não tem compromisso nenhum com arte ou melhor dizendo empresários não e sim 🍊🍊🍊🍊🍊🍊 se é que você me entende, Então não tenho mais aquele sonho que eu tinha de fazer sucesso com a música embora que modestamente falando tenho músicas bem interessantes que poderiam até mesmo fazer sucesso na voz de outros cantores da MPB mas realmente não tenho mais esta ilusão porquê música pra mim hoje em dia é somente um hobby que me traz sanidade neste circo de horrores chamado Brasil.
À música é uma doença com a qual eu nasci ❤
"Digital é um Bife passado no Saco!" Cara, vou comprar um Caminhão só pra colocar essa frase no Parachoque kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
O maior problema é o fato de ser quase impossível ouvir o resultado de uma gravação analogica em um aparelho analógico. Primeiro por que não é facil achar um vinil, ou uma fita k7 por exemplo de uma Gravação feita no ForestLab. Ou seja, vai ter que converter pro digital e acabar ouvindo em uma conversão / Compressão em MP3. Isso que é triste. Tanto trabalgo, amor e carinho pra ser converido em digital.
Engraçado que pulei aqui logo depois de um vídeo do Torquato Mariano, que tem amplificadores e guitarras fantásticos, de altíssimo nível, demonstrando um equipe que ele nem precisaria colocar a mão, que é o Tank G. Torquato Mariano que já tocou mundo a fora com os maiores artistas brasileiros e os melhores equipamentos, que hj usa um Quad Cortex para emular seus amps que tem em casa, porque percebe a fidelidade desse equipamento com os que ele tem. Vai ficar carregando amps caros e pesados para quê? O Torquato ainda teve a ousadia de comparar o Tank G com o Quad Cortex e a Fractal para apontar as diferenças mínimas de detalhes. Nisso, o que ele quis demonstrar? Que a tecnologia nos dias de hj tem contribuído bastante com os músicos. Sejam os que tem acesso ao melhor que o dinheiro pode comprar ou aqueles que podem ter somente o básico.
@@RicardoNeto-fn9jl Eu duvido que seja verdade, se fosse ninguém tocaria no caro, ele incluso. Há excelentes alternativas, procure o Amp1, Thomas Blug.
No meu caso, nao sou músico de quarto trabalho com música e toco toda semana muitas vezes 2x por dia. Sempre levei meu cabeçote e gabinete e recentemente fiz essa transição pra pedaleira com simuladores e tudo. Realmente nunca vai superar o som de um valvulado, ja toquei em muitos ao vivo e em estúdio. Porém, é isso que o digital é, uma praticidade, não ter que se preocupar em carregar e cuidar de um monte de coisas é uma bênção, são ferramentas, só isso, cada um use como quiser. Não entendo pq dessa guerra toda.
Eu concordo 100 por cento com você. Música é projeto e equipamentos são apenas ferramentas. Existe a melhor ferramenta pra cada tipo de projeto e existe a ferramenta mais EFICIENTE pra cada tipo de projeto. É nisso que eu acredito
o dia que fizer videos ensinando na internet você vai entender, otimo de não entender isso, significa que não ta vendo o que ta acontecendo com a galera
Ou se adapta ou morre, simples assim. Pode passar no rolo de fita antes, mas depois vai ser "passado no rabo" e vir parar aqui no TH-cam/Spotify igual a todos as bandas do Lisciel, elas primeiro passam pelo rolo de fita e depois o TH-cam passa no rab0 e depois o Spotify passa no saco. Os anos 80/90 morreram a realidade é outra.
Na entrevista do Robertinho ficou claro feito a água: Utiliza plugins para gravação e analógico (pedais e amplis) ao vivo. Ele transita entre os dois universos!
Sim galera, nós click bait do Starling ele escreveu como se o Robertinho estivesse só criticando o analógico, mas não é isso. Ele usa muito pra gravar com efeitos digitais. Já pra shows ele usa Head e 4x12 normalmente. Aliás ele é um super fan de Marshall Plexi
Mas é isso mesmo que incomodou o Lisciel, o Robertinho desmereceu o trampo analógico em gravação
Ao vivo o cara toca em amplificador, da hora, agora pra gravar o cara usa plugin, tá zoando msm
O caraio que ele usa plugin pra gravar
O Robertinho tá ganhando grana pra falar isso
cara, eu acho massa demais a ideia de fazer tudo analogico, e essa questão da grana é bem verdade, minha area é audiovisual, e cara, pra você rodar 8min de pelicula de video custa 10mil reais só para comprar o filme, fora revelar, luz, ou seja a mesma produção com pelicula custa cerca de 450mil reais, e com o digital seria em torno de 20mil reais. eu uso o digital porque não posso pagar o analogico.
Imagine, no dia de hoje gravar som direto pra cinema usando um Nagra de fita. Faço som direto e os gravadores digitais Sound Device atendem maravilhosamente bem pra gravar diálogos e ambiência.
Som de banda, pra mim, é analógico. Fiz mta banda qdo trabalhava em tv.
Uma vez numa conversa com o Regis Tadeu ele me falava sobre o Kemper e a facilidade pra alguns músicos em suas viagens, mas argumentei sobre sentir q era uma emulação, mas não havia tido contato c músicos q o utilizavam.
"passei o bife no cool" kkkkkkkkkkkkkkk
Essa é uma pergunta sincera ok?!
Se só as referências prestam? Porque você constrói seus equipamentos e ainda vende? Se um Malagoli não terá nunca uma qualidade gringa. Porque o que você faz tem? Você não seria o Malagoli dos Equipamentos Valvulados Brazucas?
Provavelmente vou tomar um bloqueio, mas gosto de questionar pessoas com regras absolutas.
@ sem dúvida.
Acho que você entendeu errado. Ele não disse que o malagoli é ruim em si. O problema é o cara enfiar um malagoli num pedaço de pau e falar que da pau em Fender e ainda taxar quem tem uma Fender de trouxa.
Foi isso mesmo que eu entendi kkkk @@rubensdourado5010
@ está certo mano, não vou ficar esticando o assunto.
@@rubensdourado5010 mas ai que tá pq não pode dar pau? explica seriamente, se for bem construida, se estiver na mao de um puta guitarrista pq não?
Se a música for boa o resto é o resto....
Depois que eu adiquiri meu primeiro Synth Analogico me senti um merda por ter usado vst por tanto tempo kkkkkk o som é completamente diferente kk e não tem preset kkk tem q saber oq ta fazendo.
Bem vindo ao clube!!
Que DESESPERO é esse amigão, kkkkkk, mas o BIFE NO RABO FOI FODA, KKKKKKKKKKKK, FORTE ABRAÇO.
A vida inteira eu escutei os mesmos papos... Timbre tá na mão do músico, vc tem que aprender a explorar tudo que o seu equipamento oferece (Zoom 505, guitarra Memphis e Meteoro Nitrous), qualquer equipamento é bom vc que não sabe timbrar, etc, etc.
Graças a Deus nunca acreditei nesse papo, sempre acreditei que isso era desculpa de quem não tem metas e objetivos, e usa isso como escudo ou alivio para a frustação com seus equipamentos.
Fiz exatamente o que o Lisciel falou: me sacrifiquei, tive objetivos claros e atingi minhas metas. Hoje tenho 10 amplificadores valvulados (Marshall, Mesa Boogie, Laney, Crate, Bugera, etc), fora os Racks, 4 Gabinetes 4x12, coleção de guitarras e uma infinidade de pedais.
E como eu consegui isso tudo sendo assalariado??? Me sacrificando. Já usei o dinheiro das férias inteiro para comprar um amplificador e fiquei em casa 30 dias sem fazer nada, mas tocando com um amplificador valvulado. Já comi miojo por meses, assim como pão com ovo e as vezes mortadela. Já fiquei mais de um ano sem ir numa balada. Mas consegui todos os equipamentos que eu queria ter.
O detalhe é que esse sacrifício não durou a vida inteira, durou alguns anos mas já passou, então não tem desculpa pra falar que vai ficar se sacrificando a vida inteira para comprar um equipamento bom.
Sou musico de quarto, não tenho banda, mesmo assim não invento desculpa de que não preciso ter um Dual Rectifier e uma caixa 4x12 dentro do quarto, que uma pedaleira e um cubo de 25 watts resolve meu problema.
Já tentei por diversas vezes migrar para o digital, tive todo tipo de pedaleira que existe, só não tive a Quad Cortex, pq sei que vai acontecer a mesma coisa que as outras pedaleiras que tive, vou usar por alguns meses e trocar por um amplificador valvulado. Não tem jeito, até o momento o digital não substitui o amplificador real na integra, quem usa amplificador de verdade mesmo (Marshall, Mesa, ENGL, etc), jamais vai conseguir se acostumar com pedaleiras e plugins.
Não tem o mesmo punch, aquele baque que vc leva na frente de uma 4x12.
No palco fica até legal, afinal o som vai para o PA, joga para caixas poderosas, é um universo totalmente diferente. Agora ficar no quarto tocando na frente de monitores ou com caixa 1x12 FRFR, é um verdadeiro pau na coxa, não dá tesão nenhum.
visão
Qual o teu projecto?
Eu queria deixar aqui meu agradecimento. E te deixar um calorzinho, de que esse trabalho que tu faz não é nada em vão. Tu me ajudou no esclarecimento de muitas coisas que eu tinha na mente, interiormente já intuía, e tuas falas foram gradualmente abrindo este espaço de maior clareza. A gente vive uma crise ética, filosófica e estética, em todas as áreas humanas. Na música não haveria de ser diferente. O errado vai virando certo com uma facilidade absurda. A briga é feia. Minha gratidão aqui, e meu abraço. ❤
Lisciel, obrigado por manter viva a chama do analógico, proporcionando a todos nós uma conexão tangível com nossa herança sonora e histórica. Seu trabalho é essencial.
Olá, boa tarde. Eu tenho 21 anos e aos meus 19 eu estava no meu primeiro estágio, e eu me lembro muito bem de ter ficado 4 meses dando todo o meu super salário de 630 reais e 1 mês sem passagem de ônibus para pagar 170 reais de frete para comprar um instrumento que sempre sonhei em ter, uma Craviola 12 cordas Giannini 1978. Fui muito criticado por ter ficado esse tempo sem investir em outras coisas e por ter comprado em si esse instrumento. Mas toda vez que eu toco ela, não sei explicar o quanto eu fico realizado em escutar o som que sai dela. Não é Gibson, Fender ou Stradivarius, mas para mim tem um puta som. Ainda tenho que restaura-la, mas até então, estou feliz com o que tenho.
Cara você da os toques, eu me sinto representado, realismo sórdido, deve ser dito, muita gente se sente representados, e essa real, sou integrante de de uma banda que me me dói e um projeto underground, onde o meu maior parceiro é autista, e o cara é super intimista em comportamento, mas um monstro, e me identificam muito com esse canal, persista há poucos canais, com essa franqueza e ética da porra! Sigamos, pq (enquanto Ereud explica as coisas, o diabo fica dando os toque) Continue injetando informações de dentro dos reinos abissais do som, como nós o conhecemos, só aprofundar mais, mas sentindo a pressão que existe em tal profundidade . Be brave. e continue
O problema do digital é que ele afastou as pessoas. Música sempre foi um motivo para aproximar, mas agora um musico lança uma simulação de vida que ele não vive. É uma banda montada no computador sem existir banda. Se você parar pra pensar é muito triste. Eu acordei e hoje decidi viver, me reuno com os meus amigos para tocar e me divirto. Sem mentiras. Vejo que esse é um dos grandes pontos da questão.
Excelente.
@@LucasRinor Exato, Uma inteligência artificial até pode pintar um quadro mas o prazer de se fazer arte só nós humanos podemos sentir e isto se estende a música
Uma inteligência artificial até pode pintar um quadro mas o prazer de se fazer arte só nós humanos podemos sentir ou seja a gravação analógica é a mais pura e verdadeira expressão de arte que se possa conseguir almejar quando o assunto é fazer música de verdade.
A gente não gosta de quem estuda, pqp essa frase é MUITO real
@@fariashoffman8464 resume o Brazel
O analógico tem mais variabilidade. É isso q traz a magia. Mas n é por usar digital q o teu trabalho fica comprometido. N deixem de fazer coisas por n ter x ou y.
Depois de ter construído meu ISOBOX não gravo mais nenhuma linha de guitar nem bass com plugins. Nao consigo. O som vem diferente. Fujam do exercito de clones de star wars da industria musical. Cada disco, um timbre levemente diferente, e ÚNICO. Isso é lindo. A unicidade do momento. Falante, mic, mesa e tape. Se n tem o tape. As pessoas esquecem que o falante responde diferente a cada força diferente de cada palhetada. No tal do IR, é estático. Caidão.
A maioria que brada não ter dinheiro, sai na night e deixa pelo menos 200 na mesa do bar.
Você construiu a sua Isobox?
Meu problema com o digital é que pego a ToneX e o som vem perfeito, e o que é perfeito não tem alma.
É tipo as remasterizações quando veio o CD. Peguei o Rust in Piece em vinil e pqp.. parece que você tá no estúdio com os caras, aquele som fuleiro, som de garagem.
Já no CDa guitarra é inalcansável, mesmo porque não existe.
Uma coisa é fato: o digital é entretenimento, não é arte. Criou-se a indústria do entretenimento musical ao alcance de qualquer mula que saiba ligar um pc (ou celular) que, agora, apenas clicando, "faz música".
Me lembro do joguinho de playstation 1, MTV Music Generation, no qual a gente brincava de fazer música eletrônica. O digital é só a evolução disso.
Eu não sou músico, mas adoro esses vídeos rsrs. Acredito que aproveito essa filosofia do Lisciel para outras áreas da minha vida
A galera acha que realmente as bandas estão parando de usar analógico pra usar digital por causa do som, sendo que rock e metal tá sendo cada vez mais irrelevante em questão de mercado, as bandas já não ganham mais o que ganhavam antes e óbvio que pra reduzir custos estão indo por esse caminho (independente de se alguém acha que eles ainda ganham muito e tem condições de pagar pela logística, é óbvio que eles não vão querer tá perdendo lucro, já que estão acostumados a isso)
Parece contra senso eu falar sobre isso dessa forma, já que aderi aos plugins e faço músicas usando vsts e tal, mas é como vc falou no vídeo uso essas coisas por falta de algumas outras coisas, sendo a principal das coisas gente que pense como eu e vá tão a fundo na música e tenha tanto interesse quanto eu. Usar plugins foi uma forma de não me manter parado na música, de mostrar o que posso fazer como guitarrista também e de poder independente de qualquer coisa lançar minhas ideias, já que o fator "membros pra uma banda" me segurava muito pra trás, ou por falta de interesse na coisa depois de dizer que queriam, ou por falta de interesse em estudar. Basicamente trato os vsts de instrumentos como membros de uma banda qd estou gravando, mas não é a mesma coisa de tocar com pessoas reais, de tocar num amp e pedais, tocar todos juntos... sinto muita falta de ter pessoas pra tocar junto, pra gravar, por isso sempre que dá convido amigos pra uma jam por brincadeira e tal, mas mesmo nesse intuito é complicado, as pessoas não tiram nem um dia do final de semana com preguiça, imagine ter outras responsabilidades que a banda pede
Eu tb, tive tonante, jennifer magnus, gianinni, hj tenho uma fender americana, mas só fui encostar nela com 29 anos...história da minha vida rsrsrsrs!
que pedrada amigo, a verdade sempre é inconveniente mesmo
Que vídeo demais , sou músico amador também , e tive meu primeiro ampli valvulado com 44 anos ,comprei a 6 meses, tem uma válvula 12ax7 e outra 6l6 , não é o top dos tops . Mas consegui perceber a diferença, é outro mundo , consigo ouvir harmônicos que jamais ouvi nos outros amps transistores e cuvave , e estou feliz demais❤
Uma opinião aleatória aqui:
A MINHA realidade, e acredito que seja a de muitos outros guitarristas, é usar o digital por VÁRIOS fatores, primeiro e mais importante deles é a praticidade. No primeiro sábado que fiz 3 shows com 3 bandas diferentes, em 3 lugares diferentes, passei aperto demais pra transportar, montar, posicionar microfone e timbrar o amp nos 3 shows. Nao demorou muito pra eu procurar uma solução pra isso.
Hoje em dia na minha área de atuação, sao pouquíssimas bandas, falando aqui de 1 em 100 ou mais que tem uma equipe e estrutura grandes o suficiente pra viabilizar o uso de um amplificador valvulado no palco, ou é o musico que leva o próprio, ou em alguns casos depende do que o contratante coloca no palco, que na grande maioria das vezes é um meteoro com um SM57 falsificado.
A uns 12 anos atrás peguei um acerto o torrei numa Epiphone Black Beauty, e desde então não parei de investir, o próximo investimento foi um Fender Hot Rod Deluxe e um Vox Night Train, suei e ralei muito e foram anos pra conseguir, e como nasci no Brasil mas sempre fui trabalhador, não comprei a Gibson, fui p Epiphone, não comprei o Fender Princeton, fui pro Hot Rod, não comprei o AC15, fui pro Night train, mas estou satisfeito e entendo a realidade do país
Pra mim guitarra tem que estar plugada num valvulado, isso é o som real pra mim.
Perfeito comentário, musico raiz. Vivemos em um pais onde as pessoas acham que mp3 é igual a fita, disco. Além do mp3 ser formato digital, lossy (tem perdas). Talvez é ciclico, depois de o pais chegar musicalmente no fundão do poço, com tanta lama, pode se reerguer.
Muuuito obrigado lisciel!!! Uma luz de verdade nesses tempos estranhos.❤
Vc é sempre direto! Eu estou no ramo a 5 anos, no digital, já tive oportunidade de participar de algumas seções em estúdio Analógico e realmente tem muita diferença, mais é como vc disse tem que comer o "bife passado no saco" é o que tem, eu uso plugins, mais to no sacrifício pra obter meus equipamentos e alcançar o prox nivel!
Steakass Gourmet Barbecú , em breve numa casa de carne perto de vc!!! kkkk Analogia maravilhosa!!
Outra coisa que venho batendo na tecla pra essa galera é a questão de obsolescência. Logo vai ser igual telefone, 6 meses e o que vc comprou já está desatualizado pro lançamento de um novo. A visão da indústria não é de ser "boazinha" e dar acesso aos timbres pra todos, visão da indústria é só o lucro. Cria o problema e vende a solução pro problema que ela criou.
Eu parei de assistir aquele podcast pelos seguintes motivos:
1) muito assunto repetido (falta de assunto)
2) muita gente que não sabe porra nenhuma.
3) muita gente que, se morresse amanhã, não faria diferença nenhuma pra música.
Vc foi uma das poucas exceções ali.
Tá coberto de razão
Isso não é uma crítica ao apresentador, mas à pobreza/escassez que temos na arte e público brasileiro
Eu nunca consegui assistir justamente pq via os assuntos e achava nada a ver, ou sensacionalista sobre uma coisa e outra, ou só convidado falando besteira mesmo. Tenho conhecidos que me enviam cortes e eu acabo deixando sem reposta pq não tenho nem o que falar daquilo, não faz o menor sentido, no último dei um "haha" pra pessoa se tocar que o que o cara falava com tanto entusiasmo era idiotice
Foda que virou um podcast sobre equipamentos... com o próprio robertinho toda hora a a conversa era puxada para "o que vc tá usando"
Sem desmerecer o podcast no geral, mas, me parece que a grande maioria dos convidados vivem num mundo totalmente deslocado das realidades dos músicos. Falam de equipamentos caríssimos que parecem a coisa mais simples de ser comprada, Kemper, Burnac vibe e etc... Gente que tem trinta guitarras e por aí vai. Eu não sei como e onde aquele pessoal consegue tocar, quando apresentações ao vivo são raras hoje em dia, cachês baixíssimos e ainda falam na maior tranquilidade sobre guitarras de dez , quinze e até trinta mil reais. Só se forem de igrejas ricas que possam bancar isso tudo. É outro mundo.
A gravação é digital desde os anos 80. Todo mundo achou ótimo.
O processo de digitalização total do áudio é irreversível, mas sempre terão os saudosistas de plantão e é por isso que lp ainda vende...
Nem todo mundo...
Todo mundo quem? Leigo não vale.
o tanto de audofilo que nem sabe que o album favorito dele passou por master digital não tá no gibi
Nada é irreversível, só a morte... E esta está bem próxima do nosso cenário musical brasileiro. Agora devemos lembrar que o que se ouve sempre é som analógico, seja na fonte ou fruto da conversão do digital. Não existe som digital e sim uma conversão e é aí que a coisa pode complicar.
o resumo do que o Lisciel tá falando basicamente se eu não to doido, é que as pessoas NÃO SABEM O QUE É FAZER MUSICA DE VERDADE, tocar dentro do quarto não se compara a tocar com uma banda.
sentir um amplificador enchendo uma sala de massa sonora não se compara a sentir uma caixinha de com falante de 6 polegadas imitando o som, ele tá falando de musicos não PASSAREM PELA EXPERIÊNCIA de TOCAR MUSICA COM BANDA DE USAR EQUIPAMENTOS DE VERDADE...enfim...eu entendi o que ele falou...eu acho.
Bacana sua fala Lisciel, compactuo dessas ideias tb, poucos irão entender infelizmente, mas o seu recado tem muito valia, parabéns pela atitude
TH-cam é digital 😅
isso mesmo!
A primeira guitarra que eu tive e toquei bastante tempo com ela, foi uma Tonante em 1987, com um pedal de efeito Chorus da Chorus. Pra quem é um músico instrumentista dedicado de verdade, dá show até numa viola de cocho.
Mano, toda vez que eu cortar um bife agora, eu vou ter que controlar pra não passar ele no cool!
Esse texto começa com um assunto nada a ver... mas o restante serve para todos.... Pois é um texto antigo q costumo apenas colar...
Gate é mais indicado quando o vazamento é bem discrepante. Quando tudo está quase mesmo nível só atrabalha... Perde a naturalidade. Essa ideia de limar tudo, eliminar ressonâncias... a galera geralmente exagera. A velha escola é "quanto melhor a captação, menos edição ". "Nós, dos home "estúdios", devemos entender q a textura e qualidade das mixagens CAPTADAS SOBRE NOSSAS LIMITAÇÕES estão em outro espectro. Podemos chamar de "mix/master underground"... É ilusão pensar q VSTs emuladores, IAs, e lançamentos milagrosos, muitos não passam de um produto de um mercado lucrativo q vende ilusões... é ilusão q podemos nos equiparar aos trabalhos que utilizam os equipamentos analógicos originais! Puts! Um mic de verdade 40 mil; o pré dele mais 40 mil! Um bom conversor acima devm 15 mil! Um pré original Avalon... advinhem quanto? Um LA 2A de verdade advinha quanto? Uma console aonde o pré do canal e filtros, só um canal custa o preço de muitos home "estúdio"!
Não querendo por água fria no sonho de ninguém! Apenas dizendo q devemos ter toda essa consciência pra não caírmos no ridículo! E não nos enlinhar-mos nas redes de cursos oportunistas!
Um conselho: juntem uma grana e ofereçam para o dono de um estúdio de verdade para vc poder acompanhar de perto alguns dias de trabalho! Ei... a maioria nunca colocou a mão em uma conexão analógica... nunca regulou um compressor ou eq de verdade! Nunca teve o rosto iluminado na penumbra de uma boa sala pelos VUs dos sonhos!
Conhecer os originais e o dia a dia de quem entende deles deveria ser o primeiro investimento! A galera quer ser craque em futebol jogando com botões de mesa pensando ser a mesma coisa!
Espero q entendam meu conselho. Pensei... mas não faço vídeo pra não ser menosprezado pelos q não aceitam!
Resumindo: a galera não se dá conta que esses exemplos encima de sessões abertas gringas... fora da realidade dos home "plaquinha e mic" são ilusórios! Qual a marca desses instrumentos? Quem saos músicos top? Qual super mic está captando? Quantos milhares de dólares custou a acústica da sala? Quantos carros de luxo zero k dá pra comprar com os periféricos envolvidos e custo por hora do técnico top de primeiro mundo??
"Repreenda o sábio; pois se tornará mais sábio ainda! Não repreendas o todo. Pois se voltará contra você!"
Mais uma excelente AULA👏👏👏🙏🎙🎵
Daí o sujeito escreve uma trilha pra batera, e nem um polvo consegue tocar...😅
Tagima com malagolli e meteoro tunado da pau em Fender e Marshall. Quem nunca ouviu isso ? 😂😂😂
A bronca do digital é quando quebra o cara perde tudo, porém é muito prático... Mas hoje uso analógico, mas não descarto a possibilidade de comprar uma pedaleira.
15:52 Cara, ridículo como isso daqui é real velho. Eu tô há alguns anos estudando pra me tornar no futuro um engenheiro de mixagem, não pra poder sair enchendo a boca por aí e esfregando meu currículo e cursos e workshops e faculdade que eu quero fazer (e quando eu fizer, fiz), e eu vejo direto isso, uma rapaziada que continua firme nessa ideia de que é só carregar os canalzinho na DAW, encher de plugin, botar uma IA pra fazer a master e tu vai ficar rico com mixagem e masterização, os dois feitos exclusivamente por vc...
Eu ficava muito chateado no passado vendo o comodismo da galera, achando que o mundo do áudio e da música é isso aí agora, "democratizaram o acesso", e muita gente sem compromisso nem esforço quer ser bem sucedido no negócio, basta comprar o plugin, não precisa nunca pensar em comprar um monitor decente, investir numa mesa, aprender técnicas, gravar uma banda, enfins... Só ficar em casa e postar videozinho no instagram que vai dar tudo certo (mentira..)
Graças ao teu conteúdo, eu to seguindo pra um caminho melhor, no caso, tô começando bem, entendendo que nada é de mão beijada nem facil desse jeito, e que tem que pagar o preço...
A cada dia mais me afastando de quem é acomodado e não quer estudar nem se profissionalizar, e cada vez mais encantado com o tanto de coisa que eu não sei e preciso aprender, a gente deve ter muita responsabilidade quando chega perto dessa postura de facilidade, praticidade, democratização e facilidade de acesso, nem tudo é tão simples assim...
Pro cara que ta no palco, OBVIO que é melhor levar uma pedaleira, e etc, mas pensando em uma gravação, defintiivamente, não tem pra onde ir não, acredito que até ele mesmo saiba disso, ele e muitas outras bandas que entendem que o segredo tá totalmente na captação, e como ele vai ser gerado
Eu acredito seriamente que vamos chegar a um nível de sofisticação e necessidade de saber o que ta fazendo alto, que quem é esportista vai cair fora, e fica quem é responsável e leva a sério, equilibrando isso com o amor a música. Veremos 🤷♂
Eu tou ouvindo a entrevista com Robertinho a prestação (porque são muitas horas). E até onde pude ouvir, entendi que:
- ele usa um misto de analógico com digital em shows
- em estúdio, ele usa o digital pela praticidade
Então bate com o que você falou, que o que falta pra ele é tempo.
E é legal a entrevista dele, mas como ele fala muito devagar tem que ter um pouco de paciência haha. E eu só deixo pra ouvir quando tiver fazendo nada ou algo muito "neutro" como lavar a louça etc. Então vou levar mais de 1 semana pra ouvir tudo.
Musica feita por IA ja está muito melhor do que produções medianas feitas por pessoas medianas.
Realmente o Brasil infelizmente não é referência de sonoridade né, por mais que tenham hoje grandes estúdios que tiram um som incrível, como aí no Forest Lab msm. O Brasil só é referência pra fazer música brasileira, a gente é nossa referência pra criação musical, mas em questão de gravação e produção fonográfica estamos bem atrás...
Para mim, o que mais me incomoda é o fato dos músicos estarem perdendo espaço para plugins, playbacks, vs, computadores e a MALDITA LOUDNESS WAR. Você vai escutar um disco atual de Metal, dá vontade de chorar, destruíram o gênero, mas eu não consigo colocar a culpa na tecnologia, para mim, são pessoas fazendo merda, só que no analógico tira muito essa possibilidade, ou o cara faz direito ou o som dele vai parecer que foi gravado no banheiro.
Excelente vídeo. O que vc falaria sobre o amp Classic T da Gianini. É um bom amp?
É sim , vale a pena .
Muito bem pensado. Transcendeu. Aula de vida. Parabéns. Sem mais palavras pra exaltar esse vídeo histórico. Histórico.
mais uma aula foda! essa é a visão profissional q eu aprovo e sigo, nois lisciel
Ótima abordagem, assunto extremamente relevante. Em termos cinematográficos, o vídeo vai ao encontro de Matrix, ou seja, pílula vermelha ou azul?
Eu particularmente não abro mão dos meus pedais e amps. O digital é ruim? Não e ponto. É igual o analógico? Não e ponto. Isso é fato. Ser melhor então, é fora de cogitação. Agora quando preciso de "praticidade" aí uso alguma simulação, pela necessidade.
Cara eu adoro o som do meu amplificador valvulador a distorção é só creme...
Perfeito. Comecei a aprender guitarra aos 11 anos de idade, sou músico de formação, já toquei na noite, já dei aula, gravei em estúdio (digital) pra minha banda para outra pessoas, enfim. Hoje moro em apartamento, preciso usar o digital para estudar (todo dia ainda mesmo fora da ativa necessito pegar a guitarra pelo menos 1hora por dia, haha). Mas tudo isso pra dizer que de 15 em 15 dias estou na casa dos meus pai e lá tenho um home estúdio, tudo analógico, e não abro mão de ligar meu amplificador lá e meu set de pedais e fazer aquele som. a verdade é essa. Uso o digital hoje por falta de opção, se pudesse ligaria a guitarra no ampli todo dia. Fato!
Adele gravando com plug-in, mas nem fodendo! 🤣🤣🤣🤣
você é sensato, gosto do seu conteúdo!!
Sempre fui fan do Timbre do Dime Bagg e nunca consegui o timbre dele com pedaleiras, com plugin's sim, mas o som é muito plastificado, queria tanto aquele som que me formei em eletrônica e contruí replicas dos Randall"s que ele usava, o amplificador real e onde separa os homens dos meninos kkk, e outra vida o amp real, só assim que percebi que se você quer um timbre próprio ou alcançar o timbre dos álbuns o amp real é o caminho, um abraço Lisciel você me incentivou a amar a eletrônica e o Áudio.
eu acho vc humilde prq vc já comentou meus vídeos falando que tava bom e era tudo digital em uma behinger, vc é foda kk
sim! achar bom não significa nada... eu falo sempre de tudo bem explicado, cada coisa no seu lugar
Matou a charada, falta referência de equipamentos para dizer que é a mesma coisa, mete lado a lado um amp valvulado e um IR, não da para largada (já fiz esse teste em alguns ensaios). Da mesma forma você está corretíssimo ao dizer que o brasileiro que brasileiro tem raiva de quem estuda, isso é bizarro demais, a pessoa tendo a chance de aprender, e prefere acreditar que sabe tudo.
Muito bom posicionamento, melhor coisa que fiz esse ano foi comprar um valvulado e conseguir o timbre que sempre tentei por 10 anos em pedaleira e nunca tive. Vi a galera comprando a brisa daquele papo de nóia do cara, maluco irresponsável demais pra sair falando asneira daquele jeito.
Muita gente não entende porque eu invisto em algumas paradas analógicas no meu estúdio (como mesa,preamps,amplificadores etc). Tento ao máximo de juntar os dois mundos (analógico e digital) pra oferecer o máximo de qualidade e rapidez quando o assunto é timbre. Pois timbrar qualquer fonte de áudio no analógico não tem igual. Você chega mais rápido no resultado que você quer sem estar abrindo janelinhas. (Yargo Feghali)
Em 2010 eu toquei em um carnaval e levei meu proprio retorno com duas caixas e um amp de 1000watts e o técnico de som disse que eu estava errado porque eu não queria usar fone... e daí? Foi um dos melhores carnavais que toquei como tecladista: 5 dias de puro som junto com a banda cheio de percussão , baterias, metais etc...
Teu teclado era analógico ou digital?
Eu juro que quando assisti a entrevista a primeira coisa que pensei foi "vao mandar isso pro lisciel dizendo que ele ta defendendo o analogico", e na verdade durante a entrevista toda o robertinho deixa claro que nao abre mao do analogico.... do amp no palco e tudo mais, ele sim pontuou que digital e analogico sao dois mundos diferentes e que se for olhar o digital pensando em comparar com analogico voce nao vai conseguir comparar.... o que ocorreu foi que ele basicamente aceitou que nao tem mais volta pro analogico desde que o digital chegou, e de fato isso é verdade , cada vez mais os estudios vao querer baratear os custos e tudo mais. O lisciel tem razao em levantar a bandeira e mostrar que ta errado, que nao é a mesma coisa , e que o produto final nao é tao importante quanto o processo....
Lisciel, uma pergunta de aluno: Como os gringos são a nossa referência e as melhores gravações são feitas em fita veja se a minha dúvida faz sentido. Existe fabricante de máquina de fita uma vez que para montar um estúdio de referência tem que ter fita? Pelo amor de Deus não estou debatendo galera é uma dúvida de aluno.
hoje tem 3 fabricantes no mundo. de fita... de maquina de fita não por causa do digital
A parada do bife rachei . ashuashuashuashu
La2a plugin 200 doletas, la2a hardware 2000 doletas, como o mano veio sempre disse, o digital é pra quem não tem.
Velho, sobre ter equipamento de marca A ou B, Soldano ou Borne, Aguilar ou Meteoro, Fender ou Tagima... Etc... É a consciência, você ter noção do equipamento que tem, se naquele momento você pode ter uma Tagima, tenha, estude e tente tirar o melhor som que você puder, a música sempre vai ser mais importante, mas tenha em mente que você irá tocar melhor com uma Fender, uma N.Zaganin, uma Charvel ou uma Suhr e etc... Por n motivos, principalmente construção. Hoje os equipamentos de entrada estão com uma qualidade muito melhor que antigamente, um baixo Tonante não se compara em nada com um Strinberg atual, assim como não tem como comparar SX com Fender, mas dá pra tirar um som legal sim, o importante é só ter a consciência do que você tem em mãos e buscar evoluir sempre, no conhecimento, na técnica, mas também no equipamento. Como músico profissional, te garanto que se você, assim como eu que comecei com um baixo Tonante, começar com um instrumento de entrada, em algum momento você vai precisar de um instrumento melhor para acompanhar sua evolução técnica e timbrística.
Feeling é tudo, hoje a música é só mídia e grana, esqueceram a origem, viver a música não é viver da música, você tá certíssimo mano !
Ótimo vídeo, eu uso sintetizadores em vst, mas igual comprei um analógico caralho que bagulho foda, meu ponto de vista um complementa o outro e o vst gera oportunidade para quem não tem dinheiro iniciar e evoluir depois para o equipamento de verdade principalmente no Brasil com tanto imposto é quase impossível comprar algo.
Eu tinha banda quando moleque, de uns 13 até uns 17 anos de idade por aí. Exatamente como vc descreveu, tocando em meteoro (quando muito), baixo naquela oneal, muitas vezes junto com a voz. Bateria turbo de segunda mão. Demorou muito até eu conseguir comprar um cubo Staner pro meu baixo, nossa lembro até hoje que foi R$ 750 muito suado que custou e como eu amava ligar ele. Depois de um tempo fui tocar na igreja, baixo em linha, retorno pelo fone de ouvido. Ou tocando em casa ligando o baixo na interface e ouvindo pelo fone. Até que um dia, mais de 10 ano depois, montamos uma banda com a galera da firma para tocarmos em uma festa de fim de ano. Locamos o som e eu cheguei lá, pluguei meu baixo e liguei aquele Ampeg, foi aí que eu lembrei pq eu gosto tanto disso.
O nome simulador já diz muita coisa, nem precisa explicação pra isso. Só falta dizer que transar com uma robô do ellon Musk é igual a um humano .
galera vai dizer que é melhor
qual é essa trava do nintendo ai....explana
Eu tenho 39 anos...toco desde os 9....não sei oq é plugin....nunca quis saber....não tenho vontade de saber como usa....é um lance que não interessa.....não existe tesao maior do que vc ligar um set de pedal num ampli foda....caralho...como que pode ter coisa melhor que isso....tudo isso é verdade mesmo man....tmj 👊🏻
Faço FOH aqui na Irlanda, tenho uma mesa digital Midas m32r, uma das mais práticas de usar e talvez a mais famosa, praticamente só uso ela. Mas um dia fiz uma conferencia e a mesa da igreja deve ter sido construído pelo meu avô, analógica, sem dúvida foi o melhor som que já fiz, por muito.
infelizmente, muitos dos novos nunca guitarristas plugou a sua guitarra em um amplificador de 50, 100 watts reais, pra sentir o som batendo no peito, o som alto com todas as nuances, seja limpo ou com saturação.
6:45 "eu encostei numa Fender quando eu tinha 29 anos, quando eu comprei minha Fender".
Cara, é bem isso, a galera fica dizendo que Guitarra X dá pau em Y sem nunca ter tido contato com uma Guitarra de qualidade, além disso, ficam analisando o som das guitarra (todas processadas por pedaleiras ou o que for que seja) em casa, normalmente com Fone vagabundo. A galera está assim, muitos comentários sem nenhum embasamento.
Realmente hoje as pessoas querem as coisas , mas não querem pagar o preço do esforço !
Falou só vdds.... e completando, conheci uma pessoa que, por IA, "compôs" um monte de músicas... pior, sem saber tocar nada.... pior, registradas e ganhando direitos autorais.
Olha o ponto que chegamos.
Pois é, a pessoa só tem dois caminhos, ou se entrega ao digital e cia, ou vai viver o que é o mundo real, que exige se entregar de verdade. Fato... Todos os dias reflito sobre o assunto.
Concordo plenamente! É preciso separar o artista do curioso, simples assim...
Você é nosso filósofo do analógico. Tudo isso que você falou bateu certinho na minha cabeça.
Você poderia fazer um comparativo entre um relógio analógico e digital? E porque o analógico seria também melhor que o digital? Obrigado
Todo som que você escuta na sua orelha é analógico e hora não tem nada a ver com áudio.
. ..eu sou filhote dos analógicos de uma e duas polegadas. E digo a todos: O DIGITAL FOI A MAIOR ARMADILHA DA INDUSTRIA DA MUSICA. Com a promessa do som perfeito e da mídia infinita, nos fomos convencidos a botar fora e trocar tudo que a gente tinha de concreto na gravação de musica. Nos venderam um som "perfeito" mas na verdade estavam transformando em arquivos "mídia" todo o nosso acervo, tanto que o CD não durou nada e o BluRay nem se instalou. Tudo para nos trazerem ao Streaming ao Deezer ao Spotify e todas essas novas armadilhas. Agora entregamos de mão beijada todo o nosso trabalho e vale lembrar que reclamávamos das gravadoras. Tudo no Digital foi um golpe da Indústria. Por Fernando Bohrer - 40 anos de experiência em Produção Fonográfica e mais de 300 títulos lançados em vinil no currículo.
Cara, sou de 90, sou cristão, comecei a tocar 2002, ainda peguei a raspinha de 90’s e aprendi a ler ficha técnica dos cds rs. Mas graças a Deus tive muitos músicos mais velhos e experientes doq eu e pude aprender quais eram AS REFERÊNCIAS DESSES CARAS, e ser bem influenciado por eles, do rock clássico à mpb. Acho que o problema nem é o digital. Acho q vem antes disso, a falta de boas influências e referências. Poucos conseguem citar 5 grandes músicos, ou sabem o que é um rig rundown por ex, que tem vários aqui no YT. Mas a maioria sabe review de pedal, quais os melhores packs de timbres etc…
Embora eu não seja tão velho, e não tenha nada contra o digital, ainda sonho em ter meus amps e pedais analogs. Do metal ao jazz, a música foi moldada por eles 🤷🏾♂️
Boa. Mandou bem !
Essa do bife passado no saco eu chorei de rir aqui, não tava esperando kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se você quiser vir ao Nordeste, a minha casa está de portas abertas. Te mostro o estado do RN, você vai ver se tem miséria aqui ou não. Fora isso, tudo certo.
que maravilha! esses dias vi a miseria de uma cidadezinha inteira por causa da geração eolica, simplesmente foderam com milhares de moradores, ficaram sem agua, sem plantações, sem gado... que bom saber que o Nordeste agora não é mais símbolo de exploração da pobreza
@@LiscielFranco SP, RS, SC, PR todos tem seus lados miseráveis, agora se você prefere ir pelo lado televisivo e dramaturgo de que o Nordeste é só chão rachado e miséria, fique a vontade!!
"Uma Tele no plugin...". 😂
Huahuahua eu vi o papo com ele pensando a mesma coisa. :p
Gravei com Robertinho em 2002. Digital. Gravei com vc em 2014. Prefiro muito mais o som que vc tirou. Lugar de fala, né. Robertinho nao se preocupa muito com timbres em suas gravações. Além de não ter um único disco de rock bem gravado.
Detalhe: a gravação com o Robertinho custou 1000x mais que a do Lisciel. Número real. Ou seja, ele não grava em digital pelo custo.
Esse e um debate politico que eu gosto: analogico vs digital. Eu torco pro analogico, mas e logico que o digital vai atropelar no final, porque o mundo e assim. Mas vou dar uma ideia pra voces, a gente se preocupa com a guitarra, com o amplificador, os pedais e gasta uma fortuna pra ter o melhor som MAS eu descobri (depois de muitos e muitos anos) que na verdade eu nao sabia escutar musica. E voces com certeza tambem nao sabem. Respondam com sinceridade: alguem aqui tem ou ja teve uma sala de som com um equipamento estereo de alta fidelidade? Voces sabiam que tem que posicionar as caixas de som, com o twiter na altura dos seus ouvidos estando sentado? E voce tem que sentar de frente para as caixas, formando a ponta de um triangulo equilatero. Ai voce vai ouvir a voz na sua frente, ou seja, entre as caixas (sim, a voz sai por ai) e vai se formar um palco sonoro, com os intrumentos perfeitamente separados. Voce fecha os olhos e parece que os musicos estao ai, cada um no seu lugar? Sabiam dessa? Mas pra isso tem que comprar caixas de alta fidelidade. E aqui vem a dica de ouro: existem umas da Sony que sao de alta fidelidade e custam menos de 200 dolares, Sony sscs 5. Voce pode casar as caixas com um amplificador classe D de alta resolucao (hi res) Exemplo: Aiyima Ts9 pro. Baixa arquivos no formato .FLAC e esta pronto o sistema estereo audiophilo mais barato possivel. De nada meus queridos
Tudo explicadinho! 👏🏻👏🏻👏🏻
Obrigado pela lucidez, meu mano!
e que venha a chuva de pedras! vou comprar um guarda-chuva de chumbo
@
chuva de pedras = lista de desculpas
não se trata de elitismo, mas sim propósito. As vezes muitas pessoas vão ver o vídeo, e vão achar que o Lisciel está dizendo que precisa de equipamento x ou y para ser músico. Não é bem isso. É propósito, se você realmente quer ser músico, se esforça para ser, naturalmente vai buscar as 'ferramentas' necessárias para sua arte. E sim, se esta arte exige que você tenha uma determinada ferramenta, evidente que o quão mais próximo você chegar é melhor. Não se trata de uma corrida contra os outros, mas sim contra você mesmo. Já passou meu tempo, tentei ser músico, não fui competente o suficiente, é um hobby para mim, mas adoro mundo da música e acompanho o trabalho do Lisciel há muitos anos, então não ache que se trata de elitismo e sim uma análise sincera sobre o negócio..