Obrigado por trazer esse assunto! Hoje em dia o pessoal está desaprendendo a bater bola entre 6, 7 e cavaco! Já ouvi comentários de violonistas que não gostam de tocar com mais de 1 violão na roda, e acho isso um absurdo! O 7 cordas tem sua função tradicionalmente definida, assim como o violão de 6 e cavaco, mas por motivos de falta de verba e tempo para ensaio e a necessidade cada vez maior (por conta de cachês que não aumentam nunca) de se montar guigs que não ensaiam e só tocam na hora do vamos ver, fica mais "fácil" limar instrumentos do que montar a guig com mais instrumentos e ter a maior chance de "embolar". Mas com isso se perde a tradição e também um bocado de funcionalidades que esses instrumentos tem individualmente e que fica sintetizados em somente um 7 cordas. Eu mesmo conto nos dedos as rodas de samba que já fiz e tive a oportunidade de tocar com um outro parceiro de violão de 6. Sem contar também que hoje em dia é difícil tocar dois violões sem "bater cabeça", pois muita gente não estuda as harmonias fora das primeiras posições... Nesse caso, quando acontece comigo, não penso 2 vezes em harmonizar mais agudo quando vejo que o violonista parceiro não sabe sair muito da primeira posição, mesmo eu estando no 7 e ele no 6. No caso do 7 de aço é mais específico ainda sua função e pra ele brilhar precisa dos seus parceiros que evoluíram juntos e construíram esta linguagem coletiva. Eu toco 7 de cordas de nylon e sem dedeira, e com a 7 afinada em B, mas apesar de fugir da tradição nesses pontos, uma coisa que sempre procurei entender e executar sãos os diálogos entre violões, a função musical que isso trás e o quanto isso é característico desse gênero. E por mais que seja possível tocar choro somente com um trio, temos que ter a consciência que, por mais que fique redondo, ficaria melhor ainda de time completo.
@@chicodobosque tem cavaquinsta pra choro sim. Mas de fato existem mais cavaquinista afim do pagode ou até mesmo atrás de "modinha". No meu caso que é referente à Brasília o problema é o cachê ter estacionado na fase antes da pandemia e os contratantes não se importarem numa redução de banda, grupo ou regional . Cavaquinista pra choro tem e eu mesmo estou na pista pra isso. Poderia citar mais uns 6 aqui de Brasília que tem por sinal um gabarito alto pro gênero.
aê Dudu! Valeu pela campanha! Concordo contigo, faz a diferença...
Obrigado por trazer esse assunto! Hoje em dia o pessoal está desaprendendo a bater bola entre 6, 7 e cavaco!
Já ouvi comentários de violonistas que não gostam de tocar com mais de 1 violão na roda, e acho isso um absurdo! O 7 cordas tem sua função tradicionalmente definida, assim como o violão de 6 e cavaco, mas por motivos de falta de verba e tempo para ensaio e a necessidade cada vez maior (por conta de cachês que não aumentam nunca) de se montar guigs que não ensaiam e só tocam na hora do vamos ver, fica mais "fácil" limar instrumentos do que montar a guig com mais instrumentos e ter a maior chance de "embolar". Mas com isso se perde a tradição e também um bocado de funcionalidades que esses instrumentos tem individualmente e que fica sintetizados em somente um 7 cordas. Eu mesmo conto nos dedos as rodas de samba que já fiz e tive a oportunidade de tocar com um outro parceiro de violão de 6. Sem contar também que hoje em dia é difícil tocar dois violões sem "bater cabeça", pois muita gente não estuda as harmonias fora das primeiras posições... Nesse caso, quando acontece comigo, não penso 2 vezes em harmonizar mais agudo quando vejo que o violonista parceiro não sabe sair muito da primeira posição, mesmo eu estando no 7 e ele no 6. No caso do 7 de aço é mais específico ainda sua função e pra ele brilhar precisa dos seus parceiros que evoluíram juntos e construíram esta linguagem coletiva.
Eu toco 7 de cordas de nylon e sem dedeira, e com a 7 afinada em B, mas apesar de fugir da tradição nesses pontos, uma coisa que sempre procurei entender e executar sãos os diálogos entre violões, a função musical que isso trás e o quanto isso é característico desse gênero. E por mais que seja possível tocar choro somente com um trio, temos que ter a consciência que, por mais que fique redondo, ficaria melhor ainda de time completo.
@@giancarlosgomes6944 muito obrigado pelo feedback! Vai ajudar muito .
Não é só praticodade, o problema é, aonde está o pessoal do cavaquinho que gosta de choro? Não tem, só tem pagodeiro!
@@chicodobosque tem cavaquinsta pra choro sim. Mas de fato existem mais cavaquinista afim do pagode ou até mesmo atrás de "modinha". No meu caso que é referente à Brasília o problema é o cachê ter estacionado na fase antes da pandemia e os contratantes não se importarem numa redução de banda, grupo ou regional . Cavaquinista pra choro tem e eu mesmo estou na pista pra isso. Poderia citar mais uns 6 aqui de Brasília que tem por sinal um gabarito alto pro gênero.
Boa