THE LAST OF US PARTE 2 (2020) - O niilismo misantropo compulsivo da Naughty Dog
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- เผยแพร่เมื่อ 21 ส.ค. 2024
- Crítica do jogo The Last of Us Parte II (2020), produzido pela Naughty Dog.
Com spoilers.
Divirta-se.
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#TLOU2
![อยู่คนเดียวกับเขา - ส้ม มารี (Zom Marie) [Official MV]](http://i.ytimg.com/vi/gq1cWAIQDLg/mqdefault.jpg)
Por favor, sempre que puder fale sobre mais jogos. Sensacional análise.
Tá aí um jogo que me fez fazer coisas que eu NÃO queria fazer, o tempo todo. O mais interessante é a sede de vingança da Ellie que, em sua jornada, mata uns 500 seres humanos. Todos são filhos de alguém, irmãos de alguém, maridos e esposas de alguém... Em sua jornada de ódio, a Ellie age como um dos "zumbis" do game.
É espetacular ver um crítico de cinema que entende te roteiro, construção de personagem e aspectos técnicos analisando um jogo de vídeo game. Isso é sensacional. De longe o mais maneiro de assistir do yout.
veja os vídeos do PH Santos analisando o Tlou 2, é muito bom também.
Não é muito espetacular não, viu. Na hora que ele analisa a jogabilidade você percebe que o cara não entende o mínimo de game design. Em dado momento ele afirma que se tirasse os cachorros do jogo não mudaria nada, sendo que eles estão lá pra forçar o jogador a ser ativo e não ficar em apenas um ponto, como acontece em muitos jogos de stealth. É uma mecânica muito interessante e que agrega muito
As histórias dos jogos estão 1 milhão de vezes melhores q os filmes, filmes só querem lacrar de toda forma, esse jogo pelo menos dá uma narrativa boa
@@Nintend0nepiececomo o cara ele disse na hora de falar de roteiro ele dá uma baita análise.
Jogabilidade é algo mais para aqueles que falam mais de jogo, em compensação na minha opinião, ninguém que fala de video games falou de narrativa no jogo melhor.
@@theoramos7318eu acho diferente, ambas as mídias contam de formas diferentes, embora os jogos da Naughty Dog funcionam mais como narrativas cinematográficas que ao meu ver não extraem a mídia jogo ao seu máximo.
Muitas pessoas falam que o jogo é sobre vingança, mas eu vejo que o tema principal dele é o perdão, a Ellie fica cega de ódio a princípio, mas depois aprendemos que essa obsessão em querer vingança tem um motivo, e esse motivo é que na visão da Ellie a Abby não só matou o Joel, mas também tirou a possibilidade de ela perdoar e reestabelecer seu relacionamento com o Joel.
O jogo mostra o tempo todo que a violência só trás desgraça para os personagens, a Abby finalmente se vinga do Joel, e mesmo assim ela continua tendo pesadelos, ela mesmo assim se sente vazia, sem propósito, justamente porque ela dedicou o corpo dela e a mente no objetivo de matar o homem que além de matar seu pai, assassinou inúmeras pessoas dos vagalumes e tirando a possibilidade de uma cura contra a infecção.
Sobre a relação da Abby com o Levi, na minha opinião, eles funcionam juntos justamente porque ambos cresceram influenciados por visões de mundo diferentes, A Abby cresceu com os vagalumes e logo depois pela influência das milícias, já o Levi cresceu em uma sociedade completamente diferente, mais reclusa e conservadora. Eles se juntam e aprendem que o "inimigo" é um conceito criado só por interesses de conflito. Duas facções em guerra a seila quanto tempo, criando uma inimizade avassaladora, em um ponto que qualquer miliciano iria matar uma criança só por ela ser de outra facção. A Abby pela primeira vez enxergou humanidade em seu até então inimigo. Que foi justamente o que ela não tinha com o seu inimigo anterior, o Joel.
Nós aprendemos a gostar do Joel justamente porque tivemos contato com sua história, seu trauma e duas dores. Aprendemos desde cedo que ele não era um homem moralmente bom, ele fez de tudo e um pouco pra sobreviver. Ver esse homem, quebrar essa muralha emocional por conta da Ellie, nos faz entender seu desejo de não querer perder outra "filha". Na minha opinião ele tbm nem queria uma cura pra humanidade, na cena das girafas que ele vê a natureza crescendo, os animais vivendo normalmente em harmonia, os únicos que se foderam foram os humanos, e na nossa jornada inteira, humanos sempre foram o pior inimigo da história inteira.
Dito isso, eu gosto muito de ambos os jogos, são histórias que se complementam de uma forma muito corajosa, eu poderia falar sobre o jogo por horas, mas isso aqui já está gigante, continue com as reviews de jogo Tiago! É um bom complemento para o canal, levando em conta que os jogos hoje em dia tem muito de cinema neles.
Comentário top.
Sim, concordo que o tema é o perdão, mas o motor é a vingança.
Acrescento que além do tema do perdão é aprender viver com as mágoas e dores, e superaras através de uma compreensão da situação mais ampla, contrário da vingança que é uma visão egoísta.
O que também discordo da opinião de muitos em falar que é um jogo sobre sobrevivência. Mas um sobrevivente não entraria num espiral de situações perigosas para vingar.
@@zardrevos Sim o motor é a vingança, ciclo de violência e toda essas coisas. Uma coisa que eu vi muita gente reclamando na época é a forma que o Joel confiou naquelas pessoas, tem todo um contexto por trás daquilo, o Joel ta vivendo em Jackson, que é pelo que sabemos um local muito pacífico, aonde eles estão acostumados a se ajudarem e a receber viajantes de tempos em tempos. Tanto que ele fala que trocou algo por um café com alguém que só estava de passagem por ali, imagina o Joel vivendo em um meio super pacífico, sem tretas entre humanos, aonde a maior preocupação são os infectados, é claro que ele iria abaixar a guarda dele. As pessoas esquecem que se passou mais de uma década do primeiro para o segundo jogo, no primeiro jogo o Joel estava no ápice da agressividade, ele não confiava em ninguém, ele sempre se cuidava e atirava primeiro e perguntava depois. Todo mundo muda com o tempo, principalmente em mais de uma década, com convivio social, voltando a interagir com um irmão que ele era brigado, ele estava o mais próximo da felicidade desde provavelmente a morte da sua filha. A única coisa que era um drama na vida dele era a sua relação conturbada com a Ellie.
Concordo muito! Mesmo que brevemente a gente vê que o pai da Abby era um homem bom e criava ela assim. Quando a Abby perde tudo (o pai, provavelmente muitos amigos e toda sua estrutura de vida) e vai pra WLF ela vira uma máquina de matar. Tem uma cena que ela fala pro Owen “são só crianças, oq aconteceu com a gente?” e ele diz “vai ver que paramos de procurar a luz” que era o lema dos vagalumes, era como se ela tivesse se distanciado das convicções do pai. Só quando ela faz uma boa ação, salvar as crianças, que enfim ela tem um sonho bom com o pai. Como se ajudar o Lev e a Yara a deixasse de alguma forma em paz e “honrasse” o pai dela
@@luccasluz6855faz sentido, mas não é o suficiente pra eu acreditar que ele vai confiar em todos. Ainda é o mundo de pessoas mal intencionadas e eu entendo bem quem crítico essa confiança cega.
Esse jogo realmente é ame ou odeie, na minha opinião é uma obra-prima. 10/10
Concordo e digo mais, Abby não fez nada de errado.
Eu já achei pior que o primeiro e muito hehehe.
Com certeza
Idem
Verdade, eu sou da turma que odeia kkkkkkkkkkkkkkkk pqp
Quando a pessoa entende o que é o conceito de narrativa e separa as coisas, consegue avaliar o produto de fato, e não se deixar levar pelas emoções e colocar acima dos defeitos. Excelente crítica.
vc resumiu o twitteiro, o povo mais superficial que existe, pra eles se chorar já é obra prima e melhor jogo do século que ninguém vai fazer melhor
Ele claramente tá se deixando levar pelas emoções kkkkk maluco tá revoltado
@@NPC_Paulistacara ele deu nota alta para esse jogo se isso é revolta eu sou uma geladeira Brastemp.
Sim, o jogo força a gostarmos da abby, na segunda parte ele quer ficar retratando ela como heroína defensora dos fracos e oprimidos sendo que no inicio do jogo vemos ela amarga e consumida pela ódio. Tdo bem mostrar o lado bom dela(afinal a historia se trata disso, todo mundo é vilão e mocinho dependendo de quem vê) mas da forma q foi feita foi bem covarde.
Thiago poderia fazer uma critica da história de Death stranding!
"Entregador de Ifood de uma ponta à outra da Malásia. Nota 1.7. Um abraço pessoal, e até a próxima!"
Apoiado. Que historia foda
@@the.ben.johnson Essa piada de entregador funcionava nos primeiros dias de lançamento do jogo. Hoje essa piada só funciona pra quem não jogou o jogo, ou pra quem só está acostumado a jogar jogos super dinâmicos com tiros para todo lado. Por isso dizem que o jogo não é pra todo mundo, pois a história exige uma certa ação ativa do jogador para entender a história. Death stranding é uma música clássica, que não agradará quem gosta de funk. Mas gosto é gosto, né!
@@awesleyjazzblues Música clássica/funk! Que exemplo pertinente! Como você é evoluído, cara, que azar o meu e o de quem não tem vossa capacidade de desfrutar a excelência do joguinho de entregador de Ifood na Malásia! Hahaha, mané.
@@the.ben.johnson apesar da certa prepotência do cara, o jogo não é ruim nem de longe, só realmente não agrada a todo mundo. Eu adoro longas caminhadas e ritmos mais lentos, então eu gostei. Mas deveria dar uma chance pro jogo, pelo menos por causa da história.
Finalmente alguém que entende de roteiro e construção de personagem falando quão bom, e problemático, é esse jogo. Continue, análise incrível.
O jogo é uma vergonha
Sendo bem sincero, Thiago entende muito de direção, isso sem dúvidas, mas narrativa, pelo visto, N é o forte dele, TLoU é um jogo SOBRE a psique dos personagens, e ele foi muito vago com relação as intenções por trás de decisões tomadas por certos personagens.
TLoU é, e sempre foi, uma história que não se importa com aquilo que você quer, e a falta dessa noção, infelizmente afastou muitos dessa continuação, mas particularmente, uma obra q me desafia moralmente tem muito do meu respeito, posso dizer com tranquilidade q me tornei muito mais empático graças a esse jogo, então eu realmente não poderia dizer que ele é problemático de maneira nenhuma dentro daquilo que ele se propõe a ser, e N naquilo que eu esperava, ou queria dele.
@@NathanSouzaXIIde fato você ser desafiado é algo muito bom em uma narrativa.
Mas isso não tira os defeitos dela.
@@giulyanoviniciussanssilva2947 Concordo, eu só acho q os ''Defeitos'' dele tem mais relação com oq as pessoas esperam dele do q algo q n faça sentido na trama, ou seja mal feito.
Nossa, eu não sei o que você entendeu com a frase da Ellie "eu não acho que sou uma ameaça", mas ela CLARAMENTE estava falando que não é uma ameaça para os homens daquele salão no sentido de ficar com a dina, não de ser uma pessoa bravateira e sanguinária. Naquele momento a Ellie não sabe se a dina gosta de mulheres. A surpresa dela com o beijo da dina só comprova isso.
O Tiago realmente se equivocou nesse momento. Nesse trecho da história, o Joel ainda estava vivo e ela se referia aos caras interessados na Dina.
Eu queria muito saber o raciocínio dele pra ter chegado nessa conclusão kakaakaakakaaakaakaa
Eu já acho que esse jogo mostra que todos nós temos tons de 'cinza' ninguém é 100% mal ou 100% bom. Ele tenta mostrar o ponto de vista de cada um dos personagens. Para a Elly o Joe é como um pai e uma boa pessoa. Para a Abby o Joe é o cara que matou o pai dela que literalmente não fez nada de mal e desmantelou toda a operação dos vagalumes e condenou a humanidade. Quando você vê o jogo pelo ponto de vista da Abby e da Elly da pra entender como uma vê a outra como vilã.
Mas isso é óbvio e é justamente um dos problemas do jogo, ele passa metade forçando a Abby guela a baixo qnd algo óbvio, eu entendo a Abby, só não dou a mínima pra ela kkkk
@@nestor2009100 Então, é como o Tiago disse, vai muito da questão da opinião. Pra mim eu vi mais como um ótimo plot da história. Inclusive eu achei a história da Abby mais interessante. Mas eu entendo o apego emocional pela Elly e como ter que jogar com a Abby pode ser um incômodo.
@@guilhermeotavio1182 na minha opinião, a escolha do que foi mostrado pra abby foi terrivel, a pior possivel, parecia q eu tava jogando outro jogo e n tlou 2, poderiam ter aprofundado bem mais a personagem e escolheram aquilo pra mostrar, a ellie e o joe tiveram um jogo inteiro pra construir a relação dos 2, e um dos melhores jogos ja feitos, a abby teve 5 min em um flashback com o pai, a diferença é q a abby vc entende a dor, mas a ellie vc sente pq tu viu td sendo construido, fica mt desbalanceado no final, n é atoa q tem compilação de pessoas matando e se matando com a abby
@@pietro3230 Mas ai é que tá migo… Tudo o que o joe fez no primeiro jogo foi completamente errado. Claro… Ele fez por amor a ellie, a gente ama o vínculos contraído entre eles, mas e aí? Ele foi um herói?? Claro que não!! Ele matou pessoas importantes, atrapalhou estudos de anos, a única esperança de se ter uma vida normal, depois de um mundo estar totalmente destruído… Isso não é ser herói e é de uma forma totalmente imprudente e irresponsável.
E quando a gente a joga com a abby é muito revoltante( eu fiquei puto também), mas ela tinha os seus motivos e plausíveis também… Acho que faltou algumas pessoas jogarem , tendo em mente a outra visão do joe!! E é isso que o TLOF 2 faz… Não existe apenas um único lado da história.
@@luancameta2208 Joel fez muitas coisas erradas, mas salvar Ellie de ser assassinada em prol de uma possível cura não foi uma delas...
No geral o melhor jogo recente da Naughty Dog foi o Uncharted 4.
Mesmo que a Amy Hennig saiu no final eu ainda acho a história bem redonda e o tempo menor ajuda além de ser a despedida do Nathan Drake.
Acho que The Last 2 iria se beneficiar da Amy Hennig daria mais coesão a vingança e o ódio pela Ellie.
A saída do Bruce Straley prejudicou a narrativa, ele era um "snap back to reality" do Cuckman. Inclusive a ideia original dele para o primeiro jogo era muito mais depressiva, mas o Bruce o fez chegar no meio-termo.
Neil queria matar a elena do uncharted na história... É complicado
É a primeira vez que vejo alguém finalmente falando sobre ser um jogo e niilista e misantropo, eu amo obras que não terminam com o sentimentalismo e da tudo erradi
Eu gosto do de ambas as personagens, e eu acho que o ponto chave para se conectar com essa história é que todo vilão é herói da sua própria história. O jogo não enxerga a Ellie como vilã, o jogo mostra o ponto de vista da Abby e no ponto de vista dela a Ellie é vilã, assim como quando a gnt joga no ponto de vista da Ellie a Abby é a vilã.
Exatamente, é um jogo sobre pontos de vista. E o principal objetivo é justamente mostrar que não existem vilões nesse mundo.
Perfeito.
Verdade as duas são vilãs cruéis que assasinaram famílias e grupos que tinha vilões sem pontos de vista.
exato!
Ta, mas eu to pouco me fodendo praAbby, talvez pros novatos seja um masterpiece, mas pra um cara que jogou o primeiro la em 2013 e zerou várias vezes desde então, ver o Joel morrendo com 2h de jogo foi retardado, mas beleza, segui em frente, a parte da Ellie é foda, mas ai chega a Abby e fica 13h forçando de todas as formas possíveis, quando ela fala pro Lev “you’re my people” eu quase gorfei de vergonha alheia, deu pra sentir a mão do roteirista, forçado demais kkkkk
Infelizmente eu fiquei bem decepcionando com essa critica, depois de toda a historia do jogo você não entender que não se trata de bem ou mal, o the last of us part 2 veio justamente para desfragmentar essa narrativa que existe desde sempre nos jogos, herói vs vilão. O jogo não quis fazer da Abby uma pessoa "boa" e sim mostrar que antes de tudo ela é somente uma pessoa, não uma "vilã" que quer matar, conquistar o mundo sem motivação nenhuma, só porque ela matou o Joe não significa que ela não poderia brincar com um cachorro, que ela não poderia tentar ajudar um animal, não poderia ter um passado como uma pessoa qualquer, ser uma adolescente, de novo antes dela ser a vilã do jogo ela é uma pessoa. A Ellie a mesma coisa o jogo não está tentando fazer dela uma vilã e sim mostrando que ela não é uma heroína, o game quer mostrar que a realidade não é preta e branca, existem muitas camadas complexas em uma pessoa, antes dela ser a protagonista/heroína ela é uma pessoa, ela viu o Joe que era um pai pra ela sendo torturado e morto, inserida no mundo do game (apocalipse zumbi) é esperado a reação que a Ellie teve querendo vingança. Naughty Dog sabia no que tava mexendo, sabia que a comunidade amava o Joe e sabia que essa mesma comunidade jogando com uma personagem que matou o amado Joe iria interpretar como uma tentativa de "humanizar" a personagem odiado, quando na verdade só estava mostrando o passado de uma pessoa ferida que queria vingança, não que ela nasceu com o mau dentro dela e canalizou esse mau no Joe. A Naughty Dog mesmo disse que esse jogo não seria para todo mundo, ela conhece a comunidade e sabiam que a mesma ainda é muito imatura em relação uma historia mais complexa e profunda, esse jogo não é o do mesmo, o herói matando o vilão. A Ellie matar Abby porque ela matou o Joe, por vingança tá tudo bem mas não está tudo bem quando a Abby mata o Joe pelo mesmo motivo? O Joe que causou tudo isso, ele matou o pai da Abby, destruiu a possibilidade de uma cura para humanidade naquele momento e disse que faria tudo de novo, o lado que o Joe destruiu não temos empatia, até o personagem do Joe entendia a merda que fez e quem tá jogando não.
E o final, é serio que você não entendeu que o motivo não foi somente a lembrança do Joe e sim a quebra do clico de vingança, o gatilho foi na verdade o menino que estava fugindo com a Abby, ele era a continuação do ciclo...
Infelizmente uma critica com muito viés, é difícil até absorver algum tipo de técnica na arte da critica cinematográfica, é uma pena.
O jogo é cheio de conceitos irmão, e são bons. Mas a execução já é outra história, por esse motivo a opinião sobre o mesmo é tão polarizada.
Eu realmente n li seu comentário, perdão. Mas suponho que vc desconsidera a opinião de alguem por que n condiz com a sua, certo?
@@gustavonascimento8876Em nenhum momento eu falo sobre opinião e sim sobre camadas de entendimento e o viés que é colocado na critica. Exemplo está na descrição do Tiago sobre o final, ele cita que a Ellie deveria ter matado Abby e essa vontade de matar deveria ter aumentando depois da lembrança que ela teve com o Joe, percebe? A critica tá tão enviesada no apego que o Tiago tem com o Joe que ele nem citou ou não percebeu que o gatilho para Ellie não ter matado a Abby foi justamente a criança, o negocio nem ta indireto, ela não mata a Abby pra não perpetuar o ciclo de ódio/vingança. E dá próxima vez leia antes de supor algo!
@@adrianoarte Olha amigo entendo o ponto de vista, mas eu por exemplo mesmo entendendo esse conceito eu também não compro a ideia dela ter tido esse epifania, ainda mais depois de tudo o q ela perdeu saca?
Enfim, eu realmente tive preguiça de ler seu primeiro comentário porque meu tempo em q eu realmente discutia sobre esse jogo foi no seu lançamento... De resto, se cuida ai irmão.
@@gustavonascimento8876 Ai é a sua opinião, eu realmente não tenho o que discutir, e aceito. Eu só acho que medir a complexidade de uma atitude de uma personagem que tenta emular uma pessoa real com uma opinião engessada é ver a personagem como um mero robô, totalmente previsível, como se o desejo da Ellie por matar a Abby tivesse que ser no mesmo nível que o do jogador que está apegado e engessado a algo na historia. No meu caso jogando eu era um mero espectador, vendo e jogando uma historia de outra pessoa/personagem. Por isso que eu citei as camadas, não quero te convencer que a Ellie não deveria matar a Abby, pra mim os dois acontecimentos seriam plausíveis depois de tudo que ela passou e fez, ai que está as camadas, a diferença do the last of us part 2 é essa eles realmente tentam emular uma pessoa real em uma personagem, o ser humano é totalmente imprevisível e incoerente com suas próprias atitudes, é essa complexidade que me encantou, fazer um jogador estar fora do controle mesmo ele sendo o controlador e isso não agradou os fãs mais ortodoxos. Esse jogo não é pra todo mundo e eu fiquei muito feliz de finalmente um estúdio ter a ousadia, coragem de ir contra a sua própria comunidade, quebrar um pouco essa imaturidade da comunidade gamer... Mas essa é a minha visão sobre o jogo e cada um tem a sua. Valeu amigo pela conversa, se cuida também
eu li td sua critica e vc esta implicando que quem não gostou do desenvolvimento da abby n tem maturidade pra entender a complexidade da historia, o que eu discordo diametralmente, de fato eu acho o oposto, pois logo que vc tomou uma decisão corajosa, o desenvolvimento e a entrega tem que corresponder com tal decisão, a ellie e a abby não estão em mesmo grau, pq o jogo por algum motivo tomou decisões que não a deixaram na mesma situação, por exemplo, a abby estava a par da decisão do seu pai de matar a menina, estava a par de que esta menina estava acompanhada de um contrabandista q se chamava joel, e estava a par do fato desse mesmo cara matar o seu pai pra salvar a menina, se ela não soubesse disso antes de TORTURAR e dps matar de forma brutal, seria totalmente compreensivel o odio e o sentimento de vingança, mas essas cenas totalmente desnecessarias acabam por enfraquecer o personagem, assim como a decisão da historia tomar um rumo completamente diferente do que estava proposto até então, veja bem se td a parte em que jogamos com a abby fosse juntamente com o pai dela e desenvolvendo a relação dos 2, a historia se encaixaria com o todo de tlous, mas não, eles a colocam em uma historia totalmente spin off com personagens que não se conectam ou conversam com o tema proposto, a relação do lev e da abby é totalmente forçado, como alguem se conecta tão fortemente em um periodo de 2 a 3 dias? não faz sentido vc apenas tem q aceitar isso guela abaixo como varias outras escolhas, e denovo a escolha final pra mim não faz o menor sentido, pq o roteiro faz com que a ellie seja meio q oniciente, como ela sabia q relação do lev e da abby era tão prxmo a ponto de faze-la lembrar do joel, e como alguem q esta disposto a perder td, inclusive uma familia muda de opinião no ultimo segundo, dps de já perder td, de novo, sem saber da relação entre os 2 personagens mas mesmo assim eles a fazerem de alguma forma lembrar do joel.
Pra mim isso ficou muito forçado. realmente é uma questão de aceite que é assim e ja era
Muito bom! Espero um dia ver uma critica sua sobre Silent Hill 2. Uma obra prima insuperável!
Detestei as escolhas narrativas do game. Simplesmente nao consegui me conectar com a nova personagem(vcs sabem o motivo).
E no ultimo ato,quando me foi dada a busca da vingança(do qual fui engajado),simplesmente me enganaram.
TLOU2 é jogo que te chama para um "debate" do qual eu nao tenho direito de tomar minha propria decisao.
Historia:0
Aspectos Tecnicos: 10
Nota 5.
@Daniel Benros é minha opiniao,amigao. Algum problema?
@Daniel Benros Cara,vc nao entendeu meu comentario! Coloquei debate entre aspas.
É claro que joguei o primeiro LOU,que alias,dou nota 10.
O que eu quis dizer,é que a historia de LOU2 propõe uma analise(ao jogador) sobre as consequencias da vingança.
Ao nos mostrar o "outro lado" ,ou seja,a perspectiva da Abby, o jogo quer que tenhamos(o jogador) empatia pela personagem. Logo,faria sentido que no fim,nos a perdoassemos.
A questao é que jamais desenvolvi essa empatia! Eu simplesmente queria mata-la de qualquer forma.
Mas a narrativa diz: "Naoo,vc viu as motivaçoes da Abby,logo,vc TEM de perdoa-la".
Como eu disse,eu nao me conectei com a personagem e no fim,fiquei extremamente frustrado em nao mata-la. Logo,a historia proposta nao me envolveu. Por isso,para mim,a historia foi nota 0...
@Daniel Benros Pior que eu comprei no lançamento e antes de jogar,terminei o primeiro novamente.
Estava no hype. Ainda mais pq o trailer(mentiroso)mostrava que o Joel faria parte da jornada.
E simplesmente,as escolhas narrativas foram me tirando da historia...cada vez mais:
Morte do Joel(e da maneira que foi), Abby,Levi, Levi matar a mae e a irma dizer :" tudo bem,vc so estava se defendendo"(wtf) e o decepcionante final(na minha opiniao).
Depois que eu terminei,eu simplesmente exclui o jogo e me arrependi de nao ter pego em midia fisica,para poder vende-lo.
Senti que essa sequencia simplesmente enterrou a franquia para mim.
Posso afirmar que o primeiro é uma obra prima,de forma unanime. O segundo dividiu muito os fã. Isso para mim,ja o coloca em um patamar muito inferior.
Jogo é uma experiencia muito interativa e cada um responde de uma forma. Para mim,nao rolou!
Abraço
Discordo de muitas coisas, mas falando especificamente do Tommy e o momento da fazenda: eu consigo entender a raiva dele. Ele quase morreu e ficou cego de um olho, a frustração de passar meses remoendo isso, se sentindo um inválido e incompetente, fora os problemas conjugais que ele já estava tendo há tempos e deve ter apenas chegado a um ponto de ruptura com o fato dele ter saido as escondidas atrás da Abby. Ele perdeu o irmão, uma parte de si e seu relacionamento por "culpa" da Abby. E agora não poderia sequer se vingar dela porque sua habilidade como sniper ficou prejudicada demais. A Ellie era a única que arriscaria tudo por essa vingança também, então ele foi lá e se exaltou quando percebeu que ela tinha construído uma família enquanto ele havia perdido praticamente tudo.
Eu sinto que as pessoas que não gostaram da história são o tommy, que ficaram rancorosas com o que aconteceu com o joel e queriam vingança a todo custo. Essas pessoas não deixaram pra lá e não conseguiram seguir em frente, como a ellie fez ou pelo menos tentou fazer.
@@MatheusAcioli8 se eu fosse como o Tommy eu não ligaria para ele como mostra o primeiro em que ele tinha uma vida e uma comunidade para cuidar, não é uma vida com o irmão lá que o faria ter esse vínculo enorme com o irmão.
A coisa mais importante que Tommy e Joel combinaram foi proteger a Ellie a todo custo, mas ele chama a Ellie pra arriscar a sua vida de novo por causa de vingança. Sem sentido. Joel nunca aceitaria isso e toda a história do jogo é forçada, cheia de furos e com personagens mal desenvolvidos
@@renanrodrigues6255 Sem sentindo? Mesmo com todo o contexto e salto temporal? Pessoas mudam. Joel mudou durante todo esse período em Jackson, Tommy mudou depois de passar anos consumido pela raiva e impotência. O cara viu o irmão morrer e não pôde fazer nada, arriscou tudo para vingá-lo e, no momento crucial, TAMBÉM não pôde fazer nada, e esse "não poder fazer nada" virou definitivo, porque ser cego de um olho desestabilizou todas as suas habilidades como sniper, que era seu maior trunfo. Para mim, descobrir os rastros da Abby foi a única forma que ele encontrou para se sentir útil, achou que ele e a Ellie ainda estavam na mesma página, e só foi a última gota perceber que ele havia perdido tudo por uma obsessão que ele jamais poderia concluir.
A vingança que esses personagens sentem é sempre motivada por traumas seríssimos, e a tentativa deles de (não) lidar com esses traumas. Pra mim, tudo muito plausível.
@@libellum7085 você fez um monte de suposições que poderiam fazer sentido se o jogo tivesse desenvolvido direito os personagens, na verdade, o que sobram são muitos furos e lacunas para serem preenchidos por achismos de quem joga.
Tommy poderia ter mudado o quanto fosse, mas seria um desrespeito ao Joel chamar a Ellie pra arriscar a sua vida numa vingança, sendo que ela era o que mais Joel queria proteger, e Tommy sabia disso.
Além disso, o casamento de Tommy é mais uma das coisas mal desenvolvidas. O jogo não mostra quase nada.
Mas resumindo, TLOU2 é um jogo que colocou uma protagonista bombada pra se vingar da morte de um NPC morto no primeiro jogo. Seguindo essa lógica, a franquia tem margem pra centenas de continuações contando histórias de vingança dos NPCs que tanto Ellie como Abby mataram durante o jogo. Só com isso, a história do jogo cai por terra, se for considerar quantos NPCs foram mortos.
O jogo introduz a Abby sendo salva pelo Joel pra depois ela torturar até a morte o Joel logo nas primeiras horas de gameplay e ainda espera que os jogadores sintam pena dela e de um NPC por causa de uma cena forçada com zebra e outras coisas. Dá pra falar várias outras coisas forçadas.
O fato de "brincar" com a divisão em vilãos e mocinhos é que dá o sabor diferenciado na narrativa do jogo, foi muito bom ver a besteira maniqueísta quebrada. Foi interessante mostrar que os NPCs que o jogador mata a torto e a direito na verdade também são "pessoas" com famílias e amigos, que tem sentimentos e esperanças. Jogão!
Esse lance de mostrar a ambiguidade de cada personagem, tornando eles humanos, que erram, que acertam, que tem sentimentos errados e ruins muitas vezes, mas continuam sendo humanos. Isso fez esse jogo ser um dos melhores da geração, se não o melhor. Jogar o primeiro, com toda aquele inocência da Ellie, e depois jogar o 2 com ela tão forte, é um experiência f0d* demais.
São exatamente esses os elementos que fazem o jogo tão genial e único. Passar horas do jogo com sangue nos olhos atrás da Abby, para no final empatizarmos com ela e nos deixar na dúvida se queremos a vingança ou não.
@@rodrigomachado7341 , sim . Quando vemos as coisas as coisas pela perspectiva da Abby , percebemos que não existem vilões humanos nesse jogo . E a Ellie as vezes se torna até sádica por essa visão.
Sim e não!
Os maiores problema da história do The last 2, pelo menos para mim, foi a forma de quem foi feito a morte do Joel e todo o arco de Seattle com muitos acontecimentos colocados e mal explicados, especialmente por jogar com duas personagens.
A maneira que o Joel morreu foi extremamente forçada e não tem como defender. Uma coisa ele morrer bem feito, outra um maluco vivendo mil anos na apocalipse cair no "golpe" de ir para casa de vários estranhos e ainda salvá-la de forma mal feita.
A história da Abby em Seattle ocorre diversos enredos e mal constrói nenhum bem, sem contar que a virada para retornada da história com a Ellie meio a pessoa já deslocou total do enredo.
A história da Ellie em Seattle é melhor feita, mas só a Dina é legal dos novos personagens. O Japa é descartável.
A última parte na praia é interessante, mas poderia ser melhor construído. Meio fica por cima aquele grupo que escraviza a Abby e o Lev e poderia ser melhor explicado.
Essa questão de nem a Abby e nem a Ellie matar uma a outra fica forçado por tantas reviravoltas e pela construção de mundo do primeiro game.
Os flashbacks são legais, mas a quebra com o enredo principal complica.
A história não é ruim, mas está longe de ser as mil maravilhas que o pessoal prega.
@@juliomatiello7070 Eu fico pensando num jogo que pudesse humanizar e adocicar bestas pestes homicidas como o Maníaco do parque ou o Lázaro por exemplo kkkkkk cada uma ....
A desenvolvedora poderia ter jogado na safe zone e ter criado mais uma aventura com Joel e ellie andando pelos EUA. E seria ótimo de qlqr forma. Mas eles foram muito alem, saíram da zona de conforto e criaram uma obra prima que desafia o jogador criando um mix de emoções que eu nunca tinha sentido em um jogo!!! Com ctz uma obra espetacular, apesar de ter algumas críticas. TLOU2 tá junto de red dead 2 como meus jogos favoritos!!!
Quando anunciaram eu achei que seria exatamente isso. Pelo trailer dá a entender que a Ellie buscaria vingança aos Vaga-Lumes (o que faria muito sentido) e o que entregaram foi algo muito diferente e ainda por cima meia boca.
@@ivansouzadeabreu4365 obra prima
@@ivansouzadeabreu4365 vingança aos vagalumes pq?
@@ivansouzadeabreu4365 Você basicamente queria o primeiro jogo de novo, mas apenas com o 2 no titulo. É isso que mata varias franquias e continuações: repetir o que deu certo anteriormente. Você pode não ter gostado, mas o rumo que eles tomaram foi muito melhor do que repetir a msm coisa. E tecnicamente a Ellie busca sim vingança aos vagalumes, já que a Abby e o grupo dela eram vagalumes.
@@DanielAlves-ch9lb O rumo que tomaram foi um tiro no pé, isso sim. Só porque resolveram "sair da zona de conforto", não significa que foi uma decisão boa e muito menos funcional. Esse jogo foi extremamente divisivo e isso com certeza vai afetar no futuro da franquia.
"O que mata várias franquias é repetir o que deu certo no original"
Você se importaria em explicar melhor isso? Como que isso poderia matar uma franquia? Até onde eu sei, é justamente o contrário. Se deu certo uma vez, é porque ficou bom e o público gostou, eu não entendo como o contrário seria uma boa ideia?🤔
Tiago: faça a crítica de Bioshock Infinite! A história deste jogo é fantástica!!!
Esse merece uma crítica
Por favor !!!
O jogo é tao bom que depois que terminei eu fiquei transcendendo por um semana.
E uma curiosidade: o dublador do protagonista, o Booker é o mesmo dublador do Joel na dublagem original, Troy Baker é o nome do VA se não me engano
Muito bom Tiago!!! Conheci seu canal justamente na crítica do primeiro jogo. Desde lá virei fã do canal. Espero que possa fazer mais críticas de jogos.
Abraço
Pessoalmente, considero o jogo um 10. Foi a única experiência que tive (fosse jogo ou filme) que quando acabei fiquei sem reação. Durante 2 dias não consegui jogar a nada, apenas a processar o que tinha sentido.
Toda a narrativa é bastante depressiva, ao ponto de me fazer sentir mal a jogar.
Acho interessante como o jogo fez a Ellie fazer o que a Abby fez e mostrou que a Ellie, no final, fica como a Abby após matar o Joel.
Mesmo após a Abby se vingar, ela sente-se mal e vazia, continuando a ter pesadelos e a ver como a vingança não lhe trouxe nada, algo que a Ellie percebe mais tarde.
A cena em que a Ellie tortura a Nora (no hospital) é perfeita. A forma como a Ellie se torna num monstro naquele momento e como o jogo foca a câmara na cara da Ellie, dá nos a ideia do que está a acontecer sem o vermos. A cena seguinte quando a ellie chega ao teatro e o jogo foca a câmara na sua mão, que treme e dps quando ela não consegue falar w apenas diz à Dina "Eu fiz a falar" e se desfaz em choro é tocante.
Quando descobrimos que a Ellie estava pronta para tentar perdoar o Joel e no dia seguinte ele morre... e ela, mesmo na quinta, não consegue superar a morte e tem street pós traumático, bastando o Tommy puxar por ela e ela abandona a família para seguir vingança...
The Last of Us 2 é uma obra sensacional.
Na época estava estudando pra escrever histórias de ficção, e lembro de ter percebido um monte de problemas narrativos nesse jogo, só não sabia explicar direito. É muito legal ver um profissional descrever tudo aquilo que senti.
Eu gosto muito de jogos divertidos, for fun, party game. Mas jogos com uma história sensacional é tipo, entra no meu coração e fica lá pra sempre
Discordei da primeira palavra a última, mas ótimo vídeo como sempre. Like
Obrigado! É só isso que eu queria dizer mesmo 😊
Adorei a experiência perturbadora desse jogo, mas tenho profunda admiração por suas análises sinceras. Forte abraço.
Concordo plenamente com o que vc falou da história, excelente crítica!!!
Ela não matou a Abby, na minha opinião, por causa do Lev, pois ele a lembra da relação de família que ela tinha com o Joel.
Não matá-la foi tbm uma forma dela conseguir se perdoar, por não ter desculpado o Joel antes, e perder a chance de ter momentos preciosos com ele.
Quando ela disse "leva ele" acho qhe foi um referencia não só ao lev, mas tbm ao Joel, ela aceitando finalmente o luto, pois ao longo de todo o tempo, ela nem mesmo falava sobre o que sentia ou conseguia desenhar os olhos dele no caderno.
Achei a análise dele de uma pobreza total kkkkkk e olha que adoro o Thiago...mas foi uma crítica muito fraca pro nível do jogo
Aí que tá o problema. A quebra de expectativa é tão grande no último ato que deixa de ser algo "inovador" e passa a ser falha de narrativa. Quando a Ellie decide sair da fazenda só existe duas opções, matar a Abbie ou morrer tentando, qualquer coisa além disso não bate com a narrativa do início, meio e fim do jogo.
Já eu vejo de outra forma o final. Para mim a Ellie não mata a Abby pois na memória que tem no momento, é do Joel não se arrependenso de sua escolha e aceitando quaisquer consciência do que poderia acontecer e sem arrependimento nenhum. A Ellie no final simplesmente aceita tudo que acontece e descobri que nada vai mudar independente do que ela fizer , isso sim seria atingir uma maturidade para a personagem. No vídeo do PH Santos, ele fala melhor sobre o final do que qualquer crítica que já vi e olha q ele bem jogou o jogo só viu as cutscenes.
@@milgies8471 Eu achei a crítica do PH fraquíssima. O cara nem jogou, ele literalmente analisou o segundo jogo (sem saber do primeiro) por cortes?! Qualquer opinião dele além de aspectos técnicos (som, fotografia...) é dispensável.
@@luclp322 claro que não, parece até que vc nem viu os 3 vídeos dele.
O fato de você acompanhar a história da “algoz” a partir da metade do jogo, em muito me lembra a narrativa de “um estudo em vermelho”, em que acompanhamos e conhecemos a dupla holmes/watsom e que corta tudo no meio para entendermos quem é o suspeito
@@wesleypacheco8248 não do jeito que foi feito aqui, até pq no mgs3 só controlamos o snake, não a the Boss durante metade do jogo.
@@wesleypacheco8248 isso é a saga, não só o 3. Não é o que eu disse
Em nenhum momento eu senti empatia ou comprei a Abby, jogar com ela foi uma tortura onde, por vezes, eu me matei só pra ver ela morrer.
Enquanto o The Last of Us 1 foi um jogo de construção, a parte 2 foi um jogo de destruição, você joga com um gosto amargo na boca o tempo todo.
O jogo mostra coma a vingança transforma as pessoas,por exemplo a Abby ia matar uma grávida sabendo disso e ainda sorrindo. A Abby foi a que mais sofreu com a vingança
Eu vi o povo distorceu a raiva da Abby, ela meio que iria matar a Dina. Porque achou que a Ellie matou a Mel mesmo sabendo que ela estava grávida, não justifica a ação da Abby. Ela só queria dar o troco
O jogo é sensacional. Vai na alma do jogador. E na alma do Tiago tem o que? CINEMA!!! Ele avaliou o jogo como cinema e achou todos os pontos fracos que um crítico do gabarito dele acharia. Me obrigou a passar um pano danado pra todos eles… pq eu adorei o jogo.
Nunca discordei tanto de uma crítica sua quanto essa. O jogo, o roteiro, é perfeito em todos os sentidos. Melhor que já joguei.
Nunca discordei tanto de um comentário pois é quase consenso que o a morte do Joel foi muito sem sentido
@@leonardoleo7775 não foi sem sentido. se alguém bate na tua cabeça com um taco daquele jeito, vc provavelmente vai morrer.
Você precisa jogar mais jogos. 8.6 foi barato pra esse lixo de jogo. The last of us 2 é um jogo patético, com uma narrativa desprezível…
Tem razão, quem tá errado é toda a critica especializada 🤣@@JoekerC
Ah, claro, a mesma "crítica especializada" que escolheu God of War em vez de Red Dead Redemption 2 como jogo do ano. a mesma que deu o prêmio pra Overwatch ao invés do Uncharted 4... não é mesmo? O cara do vídeo foi cirúrgico na crítica. A história é tão ruim que chega a ser engraçada. Como fã do primeiro jogo, é triste admitir que esse jogo é um completo fracasso. Enquanto o TLOU1 facilmente entra no meu top 10 de todos os tempos, o TLOU2 é um soco na cara dos fãs, demonstrando total descaso e desrespeito, com uma narrativa rasa e barata que tenta causar impacto, mas só causa raiva. Esse jogo não é triste, ele é deprimente, mas não de forma positiva, mas sim de forma negativa. @@andrefilho5100
Thigo, valeu demais por fazer crítica sobre TLOU2! Vocé é ótimo sempre, parabéns pelo trampo!
sempre bom ver duas críticas e opiniões tiago, vc é foda, tmj!
Cuidado tiago. "Fãs" fanaticos de tlou 2 vao te cancelar. Nao se pode criticar este jogo kk
Faz a análise de Detroit Become Human. História fantástica!
No primeiro jogo a Ellie criança diz que seu maior medo é "terminar sozinha". Que é o que acontece aqui no segundo jogo.
De uma beleza poética sem igual. PQP!
Nota justa, tô curtindo muito os vídeos com review focada em jogos.
Cara acho que foi bem executado sim a montagem geral do jogo, tipo o motivo da Ellie estar amarga e o fato que ela está brigada com o Joel por ter mentido pra ela, e vale lembrar que não é uma mentira qualquer. O final eu achei excelente, não se vc se lembra do diálogo que a Ellie tem com o Henry no primeiro jogo onde o menino pergunta pra ela do que ela mais tem medo, e ela responde: tenho medo de terminar sozinha, e é exatamente isso que acontece. O segundo jogo mostra em vários momentos que ambas as personagens, Ellie e Abby poderiam ser felizes se tivessem abandonado o sentimento de vingança. Em resumo o final é bem a frase do chaves: "a vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena" RS.
Esse jogo para mim é um 7/10, o maior 7/10 que eu poderia dar, mas mesmo sim, não consigo da uma nota maior, tem muitos erros de continuidade e personagens pouco desenvolvidos.
Meus maiores problemas em resumo, os personagens da campanha da Ellie, Dina e Jessie serem rasos, além do Tommy mudar do nada(o da campanha da Abby eu ja gostei mais).
Os varios erros de logica e realismo, e a gameplay, que por mais que seja superior ao primeiro, ela joga muito no seguro.
Com relação ao final eu gostei, ela não matar a Abby eu compro, pois no final não ia adiantar nada, alem dela provavelmente iria ferrar o Lev fazendo isso.
Meu problema maior é o final em aberto, dá a sensação de que agora eu vou ter que esperar mais 7 anos para saber o que vai acontecer.
Confesso que demorei para digerir a história do jogo, mas 2 anos depois eu acabei gostando da história, apesar de também concordar que o Joel merecia um final melhor.
Eu acho que esse é o ponto do jogo, a dor de perder alguém que a gente ama precocemente. Já perdi pessoas que amo e o sentimento é o mesmo, eles mereciam finais melhores. Por isso eu amo esse jogo, ele não tem medo de fazer o jogador se sentir deprimido pelas coisas que ocorrem.
Ah Thiago como eu amo quando vc pega as obras primas da indústria de jogos... é realmente sensacional!
E não elogia como todos, amo isso.
A melhor definição q eu escutei sobre esse jogo é do Davy Jones, falando q não é um game sobre vingança, mas sim sobre consequências.
Eu particularmente acho o melhor jogo q já joguei, ele é pesado, vc joga 2 ou 3h seguidos e fica exausto.
Acho q pra ser melhor, o jogo deveria deixar as decisões em suas mãos, imagina vc toma a decisão de matar o Owen e a esposa e "descobre" a gravidez (já que naquele momento vc não lembra)
Parabéns pela critica Thiago!! Pra mim o que salva esse jogo são os gráficos e a gameplay!
Sério, que satisfação ouvir alguém especializado em crítica reconhecer a bomba que foi a historia desse segundo game. Pq os tais "crítico$ e$pecializado$" deram nota máxima pra essa porcaria. Podiam tirar toda politicagem da historia que ainda continuaria péssima. É inacreditável como conseguiram ir tão fundo na merda, depois do primeiro jogo ser maravilhoso.
Eu tô adorando vc falando de jogos! ❤
Pra mim um aspecto bem negativo desse jogo é que os personagens coadjuvantes não são nem de perto tão marcantes quanto o do primeiro, sério o primeiro tinha o Bill paranóico, o Sam e o Henry com aquela cena de partir o coração, David e aquela missão tensa e a Marlene perto do final, enquanto aqui tirando a Abby, Ellie e os personagens do primeiro jogo eu mal lembro o nome dos novos personagens.
Exatamente, eu sempre falo isso. Os coadjuvantes do segundo são totalmente esquecíveis.
[THREAD CRITICA SOBRE O JOGO ] - Continua nos comentarios
Esse tipo de decisão do Druckmann, de dar voz a NPCs(no caso do Joel ter matado o NPC que nessa Parte 2 descobrimos ser o pai da Abby) abre margem para algum "vilão" ou outro personagem no Parte 3 chegar com o argumento de :
1 -"Sabe aquele zumbi que voce matou na loja de discos? Pois é, era meu pai! Agora vou me vingar de voce, Abby"
2 - "Sabe aquele soldado que voce matou na esquina daquela rua da casa azul, perto da oficina do Joao? Era meu marido! Agora, eu e meu filho vamos matar voce, Abby! "
3 - "Sabe aquele cara que voce jogou o motolov e matou perto do carro vermelho do lado da loja de peixes? Ele só estava tentando se defender, Abby! Ele era meu amigo! Voce nao sabe o que nos passamos! Sofremos muito! Voce é um monstro, Abby! Agora eu quero vingança, vou matar voce!"
4-" Ei, Abby, voce deixou meu filho surdo torturando ele lá nos arredores de Jackson, para obter informações sobre a localização do Joel! Além de amputar um dos seus braços! Eu venho buscar minha vingança!
TANN DANNN DANNNN DANNNN!!!!!!!! THE LAST OF US PARTE 3 - A VINGANÇA DE OUTRO PERSONAGEM ALEATORIO E FODA-SE O QUE FOI APRESENTADO NO PRIMEIRO GAME.
Percebem agora o problema que ele criou no roteiro e a incoerência com o primeiro jogo? QUALQUER UM AGORA PODE TER MOTIVOS para buscar sua vingança, qualquer um pode ser uma nova Abby. E isso faz sim ser um jogo realista, mas tbm faz ser totalmente INCOERENTE com o primeiro, onde a proposta NITIDAMENTE nao estava no mundo que cercava Ellie e Joel, mas sim na relação entre o transportador e a carga!
Joel enxerga em Ellie a sua filha morta, e com isso passa a sentir novamente afetividade paterna! Sem falar que ele tbm é correspondido nessa relação de "pai e filha", pois a Ellie tbm da indícios de afeto, amor etc... por mais que sejam mais contidos. O trauma daquele mundo, em uma criança, tem mais peso do que em um adulto, então dai vem a dificuldade dela em demonstrar qualquer tipo de sentimento. Essa é a beleza do primeiro jogo e a ESPINHA DORSAL da marca The last of Us.
Quem nega agora essa estrutura do primeiro game em prol dos novos personagens, por apoiar/ se identificar/se sentir representado com eles ou representado pelas pautas mais explicitamente colocadas nessa Parte 2, eu particularmente acho no mínimo hipócrita! Pois esse segundo jogo só vendeu a quantidade imensa de cópias digitais e físicas por conta da excelente história do primeiro. A Parte 2 só teve a força que teve no marketing por causa da expectativa dos fãs criada em cima da Ellie e no Joel após o primeiro! E o primeiro The Last of Us não foi sustentando por pautas, personagens que orbitavam a dupla principal ou NPCs, mas sim pela Ellie e o Joel.
[ VISÃO DE MUNDO DO DRUCKMANN, MAL APROVEITAMENTO DOS ANTIGOS PROTAGONISTAS E A MENSAGEM EQUIVOCADA SOBRE VINGANÇA]
Neil, claramente, tirou o protagonismo do Joel e da Ellie para dar ao mundo pós apocalíptico do jogo, desconstruindo os personagens do jogo anterior e TENTANDO deixar todos os novos e antigos personagens principais no mesmo patamar de importância, com um subtexto para o jogador de: "Todas as pessoas são iguais. Todos tem suas motivações." Mensagem que tem SIM uma excelente função para os dias atuais, mas que não funciona dentro do game por ter um diretor/roteirista que parece desaprender, de um jogo para o outro, como e o que escreveu no game anterior. Esse diretor se tornou irreconhecível em TLOU 2.
As pautas importantes do nosso mundo que ele estava tentando levar ate o publico gamer(críticas ao fanatismo religioso e mostrar o amor e alguns dos preconceitos sofridos pelo público LGBTQ+, por exemplo) dentro dessa Parte 2, teve um efeito GIGANTESCO de rejeição para a metade da fanbase. Na maioria dos casos(onde eu me incluo) não por preconceito com a temática mais progressista explícita nesse novo TLOU, mas sim pq ele NÃO SOUBE DOSAR entre os personagens principais do primeiro TLOU, os novos e as criticas sociais. Ele quis alterar absolutamente tudo, colocar todas as suas criticas da sociedade atual e enfiar goela abaixo no jogador um núcleo gigantesco de personagens novos e desinteressantes.
5 MINUTOS apenas de gameplay com Joel em um jogo com mais de 25 HORAS de campanha? É no mínimo uma piada de mal gosto pra quem esperou 7 anos pra jogar esse novo The Last of Us.
É muito estranho como o próprio criador do jogo esqueceu O QUE FOI O PRIMEIRO TLOU e focou em um núcleo específico de personagens com subtexto de "Voce tambem é importante", "A vingança nunca é uma boa saida". E nessa segunda mensagem que o jogo quis passar, a vingança só se torna algo negativo se for pra Ellie, certo? Tudo bem a Abby ter sua vingança matando o Joel e sair detonando DIVERSOS OUTROS PERSONAGENS NO JOGO, demonstrando 0% de arrependimentos em sua jornada de matança, afinal... a Abby ta apenas sobrevivendo naquele mundo cruel enquanto a Ellie e o Joel matavam por matar, por que são ruins. Essa é uma das mensagens do jogo. Essa foi a "excelente" impressão, dentre outras, que TLOU 2 passa pra o jogador
[MANIPULAÇÃO DO JOGADOR PARA UM LADO DA HISTORIA: O ERRO FATAL DE THE LAST OF US PARTE 2]
Citei lá no começo desse texto no exemplo numero 4, como exercício de um possível plot do terceiro jogo, o que Neil Druckmann poderia fazer novamente para tentar manipular o jogador a ter empatia com um núcleo específico de personagens e indiretamente blindar seu jogo de críticas. Essa aqui é a "formula Druckmann" pra fazer o roteiro do TLOU 2: colocar personagens principais ligados a temas sociais + deixar a moral e a maior parte dos aspectos positivos dentro do jogo inclinados só pra um lado da historia, exatamente como ele fez nessa Parte 2 com o núcleo da Abby. Vai aqui alguns exemplos:
EXEMPLO A
- Ora, vejam bem.. a Ellie matou um pobre cachorrinho e uma mulher gravida! UMA MULHER GRAVIDA!!!!! Joel é um egoísta e assassino de um médico super gente boa que só queria salvar a humanidade e, ainda salva, junto com sua filhinha linda e o namorado fofo dela, uma a zebrinha que ficou presa no arame farpado. Sabendo disso, como voces podem ficar do lado do Joel e da Ellie? Agora vejam bem o outro lado da moeda... Abby representa um estética feminina que não segue os padrões impostos pela sociedade; Lev é uma criança que não se identifica com seu genero biologico e foi excluída do seu grupo por isso! Abby e Lev sofreram, eles são mais legais, não mataram cachorros ou gravidas, eles representam muito os temas progressistas e a causa LGBTQ+. Como não ficar do lado da Abby e do Lev?
EXEMPLO B
- O LADO DA HISTORIA DA ELLIE FICANDO COM A GRANDE PARTE DE ATOS NEGATIVOS NO JOGO-
1 - Seth, responsável pelo bar de Jackson, tem preconceito entre o relacionamento da Dina e Ellie, além de colocar contra elas a "instituição familiar" (como se pessoas do mesmo gênero em um relacionamento não pudessem ser de uma família ou gerar uma);
2 - Tommy mata o Manny( amigo pessoal da Abby) e fica motivando a Ellie no final do jogo para voltar com seu plano de vingança;
3 - Joel assassino do pai da Abby;
4 Ellie
4.1- Cega pela vingança;
4.2 - Assassina de vários companheiros da Abby;
4.3 - Assassina de cachorros;
4.4 - Assassina uma grávida a sangue frio;
4.5 - Mata o par romântico da Abby;
4.6 - Abandona a Dina e o seu filho mesmo tendo encontrado uma vida familiar estável junto deles, só pra continuar na sua busca por vingança. Vida essa que foi uma resposta direta a fala do Seth, quando lá no começo do jogo ele interrompe o momento afetivo de Ellie e Dina, em uma confraternização, pra dizer "Isso aqui é um ambiente de família. Na próxima, lembra que tem criança aqui."
4.7 - Além de não poder tocar mais o violão do Joel por perder os dedos na batalha contra Abby, termina sua jornada afastando todas as pessoas que estavam do lado dela. E o principal: ter se dado conta que, no final de tudo, teve péssimos momentos de atrito nos ultimos contatos com o joel antes dele morrer, só lhe restando a dor da lembrança.
O LADO DA HISTORIA DA ABBY FICANDO COM A GRANDE PARTE DE ATOS POSITIVOS NO JOGO-
1 - Não existe preconceituosos no núcleo da Abby;
2 -Ellie e Dina são poupadas varias vezes quando são capturadas pelo clã da Abby. Ou seja: personagens com compaixão, diferente do núcleo da Ellie;
3 -Abby mata o Joel MAS "o Joel merecia", pois a Abby é o "outro lado da moeda" da situação do hospital no final do primeiro jogo;
4 - Lev é um personagem puro, de compaixão e por causa dele na sequencia do teatro Abby controla seu ódio e não mata a Dina e a Ellie;
5 - Abby é uma personagem tão bondosa que resgata a irmã do Lev, que estava debilitada por ter seu braço quebrado, e depois sai na missão em busca de remédios e material hospitalar, pra que pudessem fazer a cirurgia do braço dela com mais segurança;
6- Abby e seus amigos fazem carinho e brincam com os cachorros do jogo;
7- Abby, na sequencia da praia no final do jogo, NAO QUERIA entrar em luta corporal com a Ellie, mas acaba sendo obrigada pela Ellie ameaçar o Lev com um canivete. Ou seja: Abby, mesmo sem forças, entra na luta pra defender a vida de outra pessoa, como o jogo tivesse querendo mostrar um momento de sacrifício do personagem, um ato heroico;
8- Abby Salva a Zebra no inicio do game junto com seu pai e o Owen.
Ficou claro agora? É justamente isso... TLOU 2 é extremamente manipulador pra um lado da historia, exclusivamente para fazer propaganda dos novos personagens e seus backgrounds, deixando de lado o que sustentou e carregou a marca TLOU nas costas ate um dia antes do lançamento da parte 2: Ellie e Joel. E se esses exemplos A e B dai de cima não mostrarem a manipulação do roteiro de TLOU 2, a pessoa que nega eles tem cegueira seletiva.
[RIMA VISUAL ENTRE PERSONAGENS E ROTEIRO FORÇANDO ACEITAÇÃO DO PUBLICO]
Neil Druckmann é tão descarado, que além dele colocar uma GRAVIDA pra integrar o grupo da Abby em uma missão externa, com riscos altíssimos de confronto ou encontro com infectados( só pra lá na frente fazer a Ellie matar essa mesma gravida, manipulando o jogador a ficar com peso na consciencia e forçar a gente ver o personagem da Ellie como um monstro), ele tambem coloca no personagem Lev A MESMA ESTETICA do tenis All Star + arco e flecha, que são algumas das características marcantes no design da Ellie desde o primeiro jogo. Foi nítida a intenção de fazer uma rima visual entre Ellie e o Lev, como se a Ellie tivesse indiretamente passando o bastão e o manto do protagonismo para o novo personagem.
A cara de pau do Neil Druckmann é tanta nesse aspecto, que a primeira cena onde Lev e Abby estão procurando pelos Vagalumes na California, ele abre esse capitulo com a camera focando apenas nas pernas de uma pessoa usando um All Star e a trilha sonora remetendo ao tema clássico do TLOU, pra o espectador achar que é a Ellie, mas essa pessoa na realidade após a camera subir é o Lev. Ele faz uma quebra totalmente gratuita na memoria afetiva do jogador, pois a trilha sonora do TLOU + as caracteristicas estéticas daquele momento já remetem IMEDIATAMENTE pra o personagem da Ellie, não ao Lev. Druckmann fica criando inumeras situações só pra que os fãs, A QUALQUER CUSTO, comprem a Abby e o Lev, e isso é a coisa mais INSUPORTÁVEL desse jogo. É um roteiro que não confia no próprio taco e que precisa APELAR pra tentar obter aceitação do público. Chega a ser engraçado essas forçadas de barra.
Esse jogo é uma montanha russa de emoções. Primeiro fiquei puto com a Abby, depois que você conhece a história dela meio que você percebe que ela não é tão ruim assim e fui pego por essa dualidade. No fim, acabei perdoando a Abby e ainda sentindo o carinho pela Ellie. Muito bom esse jogo.
Sinto a mesma coisa, a manipulação foi fogo e é falha do roteiro, mas isso já veio do final do 1º jogo, onde também temos uma situação bem forçada e que gerou uma grande falha de roteiro (as atitudes do Vagalumes). Além disso, Joel foi meu protagonista favorito, então, nem a Ellie, nem a Abby me geraram uma empatia ou apego tão grande assim (a Ellie ainda acho mais ou menos, já a Abby não me desceu), mas isso é algo bem pessoal mesmo, gostar ou não gostar de personagens depende do jogador!!
Eu acabei de jogar o jogo, e eu discordo bastante dessa parte de "heróis e vilões".
O jogo tenta destruir exatamente isso.
A Abby é uma vilã na história na Ellie, mas vemos que ela é apenas humana.
A Ellie é uma vilã na história da Abby, mas nós conhecemos o passado dela.
No final, a mensagem é essa: Somos complexos, temos nossos motivos e o perdão deve ser exercitado.
Eu gostei bastante da história. Só o fato de fazer algo não óbvio já me conquistou: quem imaginaria que logo na primeira hora aquilo aconteceria? Qualquer um pensaria que uma parte II seria sobre Joel e Ellie sendo caçados pelos Vaga-lumes. O jogo inverte a situação, de certa forma, e põe uma Ellie os caçando.
Outra boa sacada que eu achei foi a Abby. Personagem odiosa a princípio, mas vítima daquele mundo destruído assim como a Ellie. Ambas, Ellie e Abby, são obrigadas a viver em um mundo que não queriam. Queriam apenas viver suas vidas normais: amar, serem amadas, rodeadas de pessoas. Porém, por conflitos que não são seus, as duas se veem obrigadas a brigar também. Não acho que o roteiro favoreça para uma ou outra parecer vilã ou heroína. Ambas ali foram postas em posições diferentes pela circunstância daquela realidade. (Embora a Abby seja um pouco mais fácil de odiar por matar o Joel).
Por fim, posso ter viajado, mas eu tinha entendido que a Ellie não conclui sua vingança porque seu ódio, além pela Abby, era por não ter perdoado o Joel a tempo. Estava deprimida e se odiando por isso. Ellie já tinha se vingado tirando os amigos de Abby, a fortona já estava tão destruída quanto ela e, mesmo assim, Ellie não se sentia feliz.
O problema não era mais a vingança, daí vem a lembrança de Joel justamente como no dia anterior de sua morte, justamente no dia em que a própria Ellie diz que não consegue o perdoar. O problema, portanto, era consigo mesmo.
Algo não ser óbvio não significa necessariamente ser bom. Nesse caso, a história em específico é uma merda. Matar o protagonista do primeiro jogo nas primeiras de forma brutal, após ele ter salvado a Abby. Motivo de vingança da protagonista é a morte de um NPC do primeiro jogo. Força aquelas cenas com o cachorro pra sentir pena da Abby e raiva da Ellie, sendo que o jogo obriga a Ellie matar o cachorro, e muitas outras coisas
@@renanrodrigues6255 Veja como são as coisas, acho a história muito boa.No caso de não ser óbvio aqui, PRA MIM, ajudou bastante. Só questão de gosto...
@@renanrodrigues6255 Graças a Deus os desenvolvedores não pensaram que nem você, imagina o jogo sem sal e clichê que sairia kkkkk
@@Neto513ful Do mesmo modo que existem histórias clichês boas, existem histórias imprevisíveis boas. A história de TLOUS2 não presta de nenhum jeito. Uma coisa não tem nada haver com a outra. Mandei um monte de argumentos e tu mandou essa. Interpretação que é bom nada. Mas no fim, tem gosto pra tudo
Grande história: Uma protagonista maromba aparece pra se vingar da morte de um NPC do primeiro jogo. Se for assim, pode existir um looping infinito de vingança pra dar várias sequências de jogos da franquia porque tanto Abby quanto Ellie mataram centenas de NPCs
@@Neto513ful mas a única quebra de expectativa (e burra por sinal) foi o Joel morrendo com 2h, de resto, previsível, inclusive o final tosco com a Ellie poupando a assassina do Joel kkk
Eu refleti muito. Quando joguei eu amei por ter sentido mil coisas diferentes. Conforme o tempo foi passando ficou mais evidente isso que o Thiago fala sobre ser demasiadamente manipulativo. Claro, toda narrativa manipula nossos sentimentos, porém quando você nota a artimanha do roteiro a tendência é que te tire daqueles sentimentos, é igual ver a mágica depois de já ter sido revelado como funciona o truque. A ideia da trama niilista é boa, mas infelizmente faltou muita mas muita sutileza
A vida é assim... Infelizmente não é sempre que morremos como heróis, portanto acredito que foi plausível a morte do Joel, porém confesso que na hora fiquei muito mal.
A vingança não te entrega recompensa, ela bloqueia qualquer sinal de esperança, por isso é assim...
Existem pessoas boas e ruins ? Sim, mas no caso delas, eram mais similaridades do que diferenças, afinal elas só buscavam amar e ser amadas.
Esse jogo se tornou o meu preferido! Me pegou de jeito.
O Joel pode morrer, mas a abby não né ? Rsrs sempre o mesmo papo furado
Finalmente alguém que teve a coragem de fazer uma crítica verdadeira da história desse jogo. Jogabilidade, música e gráficos são coisas inquestionáveis, tudo lindo, mas a história fica muito a desejar em nome de narrativas.
Esse jogo só é bom justamente pela narrativa é pelo taco de golfe...kkkkk
Joguei no lançamento durante a pandemia,esse jogo mexeu muito comigo...
Tenho certeza que se trata de uma obra prima da geração.
Nossa! Obrigado
Eu estava me sentindo tão sozinho com a minha opinião, achando que eles tinham forçado muita a barra na manipulação pra criar empatia pela Abby. Na época que saiu o jogo tinha um pessoal criticando a historia, mas era por uns motivos tão ruins e lastimáveis que decidi ficar quieto porque eu não queria “bater tambor pra esse bando de maluco”.
Obrigado por me ajudar a não sentir tão sozinho agora.
Foi lastimável ninguém poder criticar o jogo negativamente, por bons motivos, na época pq tinha toda a polêmica. Só o fato do jogo te obrigar a jogar com a "vilã" é meio ruim, até filmes que fazem esse contraponto de humanizar o vilão claramente fdp são forçados. Mas não deixa de ser um ótimo jogo.
discordo que o jogo quis "vilanizar" a ellie na segunda parte, tivemos 1 jogo inteiro e metade da parte 2 pra conhecermos o lado da ellie, em todo esse tempo a abby é "vilanizada", não é nada forçado o fato dela ajudar uma zebra ou ter medo de altura, assim como a ellie tinha medo de água e etc, na minha opinião o jogo faz exatamente o oposto, mostra que nem tudo é preto no branco, é uma questão de ponto de vista, algumas pessoas se influenciam pela raiva da abby por ter matado o joel (consigo perceber que esse foi o caso do tiago kk) então quando o jogo passa pra abby, que é uma personagem com camadas assim como a ellie, fica difícil de aceitar que ela é só uma pessoa ""normal"" assim como a nossa querida protagonista, você queria ver ela chutando cachorros na rua e maltratando crianças? gosto muito dessa escolha, o jogo quer causar incomodo mesmo, ainda mais em pessoas que acreditam no bem e mal, e em vilão e mocinho. the last of us não é sobre isso. também achei a morte do joel perfeita, triste e impactante, até porque ele aniquilou uma comunidade inteira, era meio óbvio que um dia ou outro isso teria suas consequências...
Cara lançar bolinha pra cachorro é foda.
Comprar isso como artifício é pesado ...
@@Andreascarnero detalhe= vc ainda tem a opção de jogar a bolinha pro cachorro ou não, do mesmo jeito que em 3min de jogo com a ellie você tem a opção de fazer carinho no cachorro na vila ou não
@@giu9025 Cara, não. O contexto te coloca ali. É manipulativo e pobre. É uma pessoa que não soube convencer na escrita, tentando te convencer na técnica...isso é bem manipulativo...na minha visão.
@@Andreascarnero ta certo, o jogo manipulou todos nós pq a abby brincou com um cachorro, inaceitável!
@@giu9025 Porra ai você ta reduzindo toda argumentação do vídeo aqui nisso....ai tu ta brincando né.
Assista o video do "the closer look", la tem 45 min só de explicação das cagadas da história....aqui fica impossível escrever tudo.
Concordo totalmente com a crítica, sobretudo o que foi dito a respeito do enredo. Muita manipulação barata é triste.
Concordo, manipulativo, mas ainda sim uma das melhores experiências que tive em vídeo game...
Mas em comparação direta com red dead 2, pra mim não tem nem competição, red dead é melhor.
@@fabriciorodrigues5819 Eu gosto de TLOU2 enquanto jogo propriamente dito. A gameplay é muito divertida e dá pra fazer algumas barbaridades caso se domine as mecânicas. Agora, a história em si eu achei bem vagabunda e como se trata de um título que se vende por esse aspecto posso dizer que o pacote completo é inferior ao primeiro.
@@ivansouzadeabreu4365 entendo, mas eu acho a história dele boa, acho que tiveram muita coragem, poucos tem a coragem de matar seu personagem querido, e eu não achei a morte gratuita, no mundo em que vivem, faz sentido.
O que?! Crítica de The Last Of Us II, vou até me sentar na poltrona, aumentar o volume do celular e fechar as janelas pra abafar o barulho da rua. Quero ver o que Tiago vai falar. Mas adianto aqui, é um dos melhores jogos que já joguei e acho que os produtores tiveram muita coragem de terem feito esse game com esse roteiro e narrativa.
O jogo sai bem da zona de conforto. A experiência do game pra mim foi 10/10
TLOU2 é um desserviço ao clássico foda que é o primeiro. História muito ruim, detona Joel e Ellie e ainda trata Abby como herói, deixando um gosto amargo e azedo no final. Horrível
O melhor crítico comentando aspectos técnicos de enredo, estória e personagens do melhor jogo. 👏🏻👏🏻
Só passando pra confessar que eu amo os comentários e as pessoas dessa comu que acompanha o Tiago, é de LONGE a mais civilizada e inteigente que já vi na internet kkkkk
A cena do foguete é emocionante demais 😭
Uma das melhores cenas do jogo, no nível das girafas do primeiro, o arcade da DLC left behind
Eu odeio The Last of Us part 2, e amo o primeiro jogo. Tem tanta coisa que não faz sentido que chega a ser ridículo, história terrível, apesar de tecnicamente ser fantástico.
Concordo
Engraçado. Ontem no fim da tarde um pensamento veio a cabeça: "TLoU 2 é o jogo mais TRISTE/DEPRESSIVO de todos os tempos!". Coincidentemente acordo com esse vídeo na minha timeline, excelente. Meu sonho do 2 centavos analisar esse jogo foi realizado, vídeo muito bom.
Te recomendo That Dragon Câncer.
@@giulyanoviniciussanssilva2947 valeu a dica, vou dar uma olhada. Mas deixar claro, eu não AMO essa melancolia quase que gratuita, porém sim me parece interessante.
Boa noite, Tiago!
Estou ansiosamente aguardando as suas análises sobre a nova série The Last Of Us.
Estou adorando e achando algo maravilhoso, embora nunca tenha conhecido o jogo!
Sua opinião abalizada seria uma boa referência para quem nunca viu o jogo!
O que acha de abrir papo semanal analisando os episódios?
Um grande abraço, mestre!
Tem alguns pontos que eu discordo. Deixando claro, não sou dono da verdade, só interprerei diferente e acho válido levantar os pontos pra uma discussão saudável.
- O jogo dá sinais claros de que, no final, ela já encontrou a Dina e se resolveu, pelo menos em parte. Quando ela sai a segunda vez pra se vingar, ela não leva a pulseira da Dina, mas quando ela vai visitar a casa ela está com a pulseira. Além disso, a foto da familia(Ellie, JJ e Dina) não está mais lá, apenas alguns rascunhos.
Ellie visitou a casa pra pegar o violão, mas não conseguiu superar a morte do Joel ainda, talvez nunca consiga.
- Sobre a Ellie não ter matado a Abby... Ela encontrou a Abby toda ferrada, torturada, já não era mais aquela Abby, sua vingança não fazia sentido( e no próprio diário dela dá a entender que ela não está com aquele ímpeto de se vingar) Ellie só faz isso por pressão, mas contrariada com ela mesma.. Claramente ela não queria mais isso. Ellie foi uma pessoa que nasceu no apocalipse, ela não pensa tão racionalmente pois precisa ter pulso firme num mundo como o dela, e ela precisou passar por tudo isso pra entender que a vingança não a levaria a nada.
- Não acho que o Jogo vilaniza a Ellie, pra mim mostrou que as duas estavam erradas. Ellie foi lá atrás da Abby, apenas... Porém ninguém recebeu ela com flores. Ellie não matou ninguém de primeira, apenas se protegeu.
- Lev e a irmã eram crianças inocentes, claro que a Abby iria se afeiçoar, qualquer um iria. E a Abby sabia que o Lev não a perdoaria se ela matasse a Dina.
- Tommy ficou amargo porque ele sempre foi bondoso demais, inclusive, é ele que entrega o nome do Joel pra Abby. Ele obviamente carregou a culpa da morte do Joel, e quando ficou inválido, quis cobrar da Ellie.
eu acho que o simbolismo dela deixar o violão eh que ela conseguiu sim superar a morte do joel, só agora dps de tudo
@@aristonaragao3171 Faz sentido também.
É uma história realmente muito divisiva. Se um detalhe importante não te convenceu, o resto desanda. Entendo que o jogo força um pouco pra nos afeiçoarmos à Abby, mas acho que toda a jornada da Ellie até o final foi impecável. A motivação dela é muito forte, e faz completo sentido com a personagem ir atrás de vingança - e só quando o jogo termina nós entendemos a real dimensão da dor dela, pois justo quando ela se dispôs a perdoar o Joel, a tragédia veio no dia seguinte. Ela vai se corroendo aos poucos, desenvolve PTS, e na fase da Califórnia, ela já está totalmente cega pela vingança, só porque busca desesperadamente por um jeito de acabar com a própria dor. A ponto de eu não achar nem um pouco forçado quando ela ameaça a vida do Lev. É chocante justamente por isso: a Ellie do primeiro jogo jamais faria isso, mas no segundo ela se tornou o personagem mais pesado e complexo dessa história toda. É uma história linda e trágica.
Os únicos momentos em que sinto essa "manipulação" do jogo é durante certos trechos de gameplay em que ele te obriga a fazer coisas que você não quer (e isso particularmente quebrou muito a minha imersão na primeira vez em que joguei). Num filme, certamente isso funcionaria, mas a proposta de qualquer jogo é "fazer o que quiser". Então quando o jogo gritava "mete porr4da na Ellie", a minha Abby simplesmente travava porque eu não queria prosseguir. Uma coisa é apertar quadrado rapidamente pra me defender de um infectado nojento (que acaba sendo algo natural e instintivo). Outra coisa é apertar quadrado rapidamente por obrigação do jogo para tentar enfiar uma faca numa personagem que eu não quero machucar. E The Last of Us pra mim é sobre imersão. É sobre sentir o que os personagens estão sentindo e querer se defender naquele mundo terrível. Isso é quebrado quando o jogo me afasta tanto dos objetivos da personagem que eu controlo.
sobre essa parte final de sua imersão ter sido quebrada por meter porrada na Eliie, vc mesmo respondeu no inicio do seu comentário:
"Se um detalhe importante não te convenceu, o resto desanda."
o jogo realmente é um divisor de águas
@@weslley5258 realmente! Felizmente, não desandou tanto assim, porque no fim das contas a Abby não mata a Ellie, e o que vem em seguida é o que considero um desfecho perfeito pro jogo. A parte da fazenda me deixa muito imerso, e a Ellie na Califórnia é tão badass! Minha parte preferida do game! A imersão volta com tudo naquele final deprimente, porque é impossível não sentir um pouco da dor da Ellie...
Se vc jogou o tlous1 iria perceber que essa Ellie do 2 não é a mesma pessoa.
Eles deixaram o personagem mais imaturo pra forçar a narrativa, que, aliás, todos os personagens do primeiro game deixaram de ser eles mesmos pra que essa narrativa sem sentido acontecesse.
@@Andreascarnero cara, discordo demais. A Ellie não ficou mais imatura, ela só ficou bem mais traumatizada. E antes mesmo da morte do Joel, com o passar dos anos, a personalidade dela mudou (ela ficou bem mais introvertida). E o Joel tá diferente desse jogo por conta de tudo o que passou no primeiro (ele terminou o primeiro game abrindo o coração pra Ellie) e também por estar vivendo com bem mais tranquilidade. Mas ele ainda mostra o lado fodão dele nos momentos de combate e quando ele é atacado. De resto, acho que só sobra o Tommy, a Maria e a Marlene, sendo que o único mais relevante é o Tommy. O Tommy eu realmente achei diferente do primeiro jogo, mas não de forma incoerente: a gente viu na Parte 2 um lado dele que não tínhamos visto antes. No primeiro jogo o Tommy pós-apocalipse aparece bem pouco, e parece ser um cara mais "de boa". Na parte 2 descobrimos que, assim como o Joel, ele também sabe ser sádico, frio e muito brutal. E ele também muda com essa história, terminando amargurado e frustrado (o que também é bem coerente e triste).
Eu acharia muito estranho se a Ellie de 19/20 anos tivesse a exata mesma personalidade da garotinha inocente de 14 anos do primeiro game. Ah, e no final do TLoU1, a Ellie já tá bem mais quieta e introspectiva do que no reso do jogo. A jornada mudou muito ela.
@@pedrocorrea8204 Respeito sua visão, mas vc realmente acha que a Ellie do primeiro gamme faria o que a ellie do 2 fez? A Ellie do 1 é muito mais madura pra idade dela, pq ali eles precisavam que ela fosse.
Não só isso....cara todo personagem do 1 vira qualquer outra coisa pra mover o plot, é muito claro isso pra mim.
A narrativa conduz os personagens que são meramente ferramentas na mão do escritor, e isso é sinal de escrita mal feita e má intenção na criação da história.
Tem um vídeo em inglês do canal "the closer look", e se vc souber inglês eu recomendo que vc assista. Ele disseca a história do jogo e reescreve ela.....mostrando detalhe por detalhe o pq ela foi divisiva e o pq, pra metade da galera funcionou e pra outra, não.
E com todo o respeito: toda essa sua justificativa para as falhas narrativas do jogo vc tirou da sua cabeça, pq o game nao explica nada disso, e ai é que: Se a pessoa é mais cética e não faz o trabalho do Druckman de justificar o que não teve justificativa pra si mesmo, a suspensão de descrença acaba afetando a credibilidade da história.
Explicação para o vínculo da Abby com o Lev: depois de matar o Joel ela começa a ter um sentimento de vazio pelo fato de a morte dele não ter mudado nada, por isso o apego ao Lev, é uma forma de indiretamente tentar compensar o vazio inclusive ela fala indiretamente isso no jogo
Uma forma covarde do diretor de colocar abby e Joel no mesmo patamar
Baita Analise, já que vai sair GoW, faz uma do de 2018. Abç
O jogo é incrível mesmo, nota meressidíssima, eu dei 10, pq o jogo manipula propositalmente e isso é ótimo pq raramente é feito em games quando é a melhor mídia pra se fazer isso. Os sentimentos de ódio q esse jogo me despertou ao ter q usar a Abby pra enfrentar a Ellie nunca senti consumindo qualquer outro tipo de arte, e olha q consumo de tudo e todos os gêneros.
A história tem muitas facilitações mesmo, um dos problemas q n tira o 10 dele pra mim pq ele acerta muito em outros elementos.
Apesar da manipulação, eu n acho q ele precisa "funcionar" pra ser bom, eu mesmo n morro de amores pela Abby e nunca vou kkkk.
Sobre o Joel merecer mais, é óbvio q sim, seria muito bom saber q ele morreu tendo a certeza q a Ellie amava e tinha perdoado ele, na vdd essa é a maior dor dela, saber q n disse pra ele, tanto q depois de liberar a Abby, ela fala: "apenas leve ele". Tudo obviamente indica q ela tá falando do Levi, mas pode ser sobre o Joel, ela sabe q já tá feito, a Abby levou o Joel, acabou. Ela sente culpa por algo q ela fez, matar a Abby n vai trazer perdão pq ela q demorou demais pra perdoar o Joel, e isso é péssimo mesmo.
Outra coisa: a hesitação de matar a Abby tem a ver com fisicalidade tbm, acredito q ninguém aqui nos comentários matou alguém kkk, mas certamente existe uma diferença entre enfiar uma faca no pescoço de alguém e segurar a outra por longos minutos embaixo d'água, o tempo de arrependimento é muito maior, além da duração do ato parecer muito mais maléfico a quem o faz.
Eu tbm n acho q o jogo demoniza a Ellie nesse nível, pq na própria campanha da Abby mesmo, ela fica com um homem comprometido, mata o Joel a sangue frio, bem como o amigo da Ellie, a Abby tbm é mostrada como alguém cheia de erros, é até por isso q eu n passei a gostar dela ao fim da campanha.
Acho q acompanhar a Abby deve ser o mesmo q acompanhar o Joel no primeiro jogo só q tendo visto ele matar e torturar muita gente antes, a realidade é q começamos acompanhando o Joel num momento q ele vai se tornando alguém melhor e ignoramos a maldade dele.
Sobre a Abby se apegar as crianças, muito bem colocado, eu n tinha visto por esse ponto de ela se apegar tão rápido, realmente é uma conveniência fraca de roteiro, ainda assim, eu passei só algumas horas com eles e já me importava bastante kkkkk, então o jogo me enganou bem.
Ótima crítica Tiago, minhas ponderações são mais opiniões pessoas q nada afetam a qualidade e argumentação do seu discurso, q está muiro bem embasado, diferente de alguns haters do jogo q só reclamam de coisas sem sentido.
Espero ver mais críticas de jogos no canal!
Vc claramente não entende de jogos
Cara, excelente crítica! Eu me senti exatamente como você!!! A gente se envolve demais nesse jogo ( e isso é proposital). Sobre o Joel merecer um final melhor, eu concordo, mas não acho que seja uma escolha ruim do jogo, afinal, a vida real é assim. Nem todo mundo consegue se despedir de um ente querido do jeito certo ou do jeito que gostaria. Na maioria das vezes, a morte é repentina! Pode ser um acidente trágico, um enfarto ou algo assim….
@@user-cg9oo4ul9d kkkkkkkkk n vou nem te contar minha história com jogos
@@felipemello7988 sim! O sentimento de perder alguém sem o direito a últimas palavras é péssimo. Passei por isso recentemente com meu falecido pai e dói demais! É a vida mesmo...
Acho que ficou meio forçado tipo o pai dela é mostrado como um santo sendo que no jogo anterior falam que varias crianças morreram nesse experimento, então nem era de certeza que a humanidade seria salva kk, só que o jogo ao invez de ser "cinza" claramente pintou e ellie e joel de vilão por que é "subversivo", um jogo que usou manipulaçao bem foi o Spec ops, na cena que você tem que jogar fósforo branco pra matar uns inimigos, depois você chega no local e tem até criança queimada
Estamos adorando você falar de jogos !!!
olá Thiago. você fara vídeo sobre Prey?
Tbm estou aguardando. O Tiago tá meio sumido
eu acho que o erro do jogo é forçar vc a simpatizar com abby muito cedo. Se a morte do joe tivesse acontecido lá pra metade do jogo, talvez seria perdoável. Os fãs esperaram 7 anos por uma continuação, uma chance de jogar com joe, e o matam logo no início. Pra piorar, te forçam a jogar com a personagem que o matou!! Tentando humanizar ela a todo custo, mas cara, pra mim não da. Eu entendo a decisão, acho corajosa, mas não funcionou pra mim.
Eu creio que oq se esperava da continuidade, seria Joel e Ellie sendo pai e filha. Ele ensinando sobre o mundo velho, e ela absorvendo o novo mundo. com construções filosóficas e positivas de uma jovem inexperiente sobre como era ser jovem em um sociedade antes da pandemia.
Quer dizer, seria a quebra da 4° parede.
Ellie enfrentando o mundo, enquanto imagina que a nossa sociedade não fosse algo tão decadente.
Enquanto nós sabemos o quão monstruoso tudo é na verdade.
E qual seria o conflito da história pra render 30 a 40 horas de jogo?
Quando joguei pela 1° vez fiquei perplexo com o desenvolvimento do jogo, entender o ponto de vista da abby e como a história era linda, levando em conta cada ponto de vista.
Amo de mais o game!
Caramba véi, jogos? Agora tu subiu de patamar de uma forma que nem imaginas!! Sou teu fã, agora incondicional!!! Quando vai começar a falar em política? Hehe
Termiei o game faz uns 2 dias e ainda tô pensando nele o tempo todo, que jogo incrível.
A melhor crítica que eu vi (ou a que mais se assemelha a minha opinião)! rsrsrsr
Parabéns!
Esse jogo me pegou de um jeito muito peculiar. Eu não consigo falar mal de absolutamente nada. Achei uma obra-prima. A única coisa que queria era poder jogar pela primeira vez novamente. Muitos feels.
Simplesmente uma obra-prima
Finalmente uma análise sincera de um jogo superestimado que se vendeu sobre os ombros de um jogo incrível, que é o primeiro TLOU. Além de ser cheio de fanboy que não entende como o jogador é manipulado, o que torna o jogo mais chato ainda.
Ta devendo a análise do GOW, Tiagão.
Discordo radicalmente de você. Não sou crítico de cinema e não poderia fazer compreensão técnica da forma que você fez, mas fico feliz por ter lido outros críticos que pensam diferente de ti, e que elogiaram muitíssimo o jogo, seu roteiro etc. Não gostou como o Joel morreu? Pois é, as pessoas infelizmente morrem torturadas na vida real. Não gostou de como a Ellie entrou numa espiral de vingança e se tornou uma pessoa ruim e amarga? Pois é, mas essa é uma resposta normal de quem sofre um trauma e se vê acometido por um forte TSPT. A Abby não ficou boazinha, ela alcançou seu objetivo e mudou, mas quero lembrar de como ela ficou depois que o Joel matou o pai dela, que era muito parecido como a própria Ellie acabou.
O jogo é sobre o ciclo interminável da vingança e violência, sobre como as pessoas mudam (para melhor ou para pior) e sobre como a verdade é somente uma questão de perspectiva.
Thiago otima critica, mas espero que com o tempo vc relembre e perceba alguns nuances que deixou passar , por que na minha opinião não há experiencia mais inesquecivel do que a que tive e dificilmente terei de novo.
é realmente, o jogo não vai parar de ser comentado tão cedo, tudo que vc citou como aspecto negativo eu vejo como positivo kkkkkkk
Siim! Se o jogo tem crítica de todos os lados seja positiva ou negativa é por que deu certo. O próprio Neil disse que essa obra tá completa pq era isso que ele queria, que o jogo tivesse muitas críticas de vários tipos
Na minha opinião, a Abby não matou a Ellie não por causa do Lev, mas porque ela pensava que quem tinha matado o Owen e a Mel tinha sido na verdade o Tommy, pois ela havia visto ele próximo ao aquário em toda aquela sequência do sniper. Já que ela já tinha matado o Tommy com aquele tiro na cabeça (pelo menos é o que ela pensava) ela julgou desnecessário matar a Ellie e a Dina.
Isso não faz sentido nenhum. No universo de TLoU vc faz o q é preciso pra sobreviver. É o q o Joel fez no fim do primeiro jogo, matou a Marlene mesmo ela só querendo fazer a coisa certa pra humanidade, pq ele sabia q se ela ficasse viva ela viria atrás deles de novo. No segundo jogo, não faz sentido NENHUM a Abby não dar um tiro na cabeça da Ellie e da Dina ali. A Ellie iria voltar, e ela estaria colocando o próprio Lev em perigo tbm. Foi muito forçado aquilo pra transformar a Abby em uma coisa q ela nunca foi
A impressão que eu tive foi que o Neil Druckmann tinha uma ideia pra uma história muito boa e forçou os personagens a agirem de forma contraditória pra servir à narrativa, que por si é forte.
Eu mesma não consigo ver como alguém poder endeusar tanto esse jogo, ele é muito deprimente não tenho vontade nenhuma de ré-jogar, e sim o final vc já tá cansado doido pra jogar a porra do controle na tv, no mínimo uma das duas tinha que sair morta pra eu ficar satisfeita pq porra jogar mais 10h com a Ellie que já tava insuportável; claro que minha preferência era da Abby matar a Ellie pq por mais que o jogo te força a gostar da Abby cara eu não tava mais com paciência pra Ellie ô menina chata, pra pegar e não matar a Abby no final mano ela apontou uma faca pra uma criança indefesa e mano como assim ela não mata a Abby??? Então assim, é um jogo que não dá pra defender não é de todo ruim, mas ele não é bom.
Eu terminei e não consegui mais jogar (normalmente eu costumo dar um replay). Talvez daqui uns anos eu o revisite.
Tecnicamente é perfeito: música, gráficos, gameplay, detalhes. Mas a história é tão forçada, é tudo tão exagerado e esgoelado pra ser brutal, triste e trágico que as 30 horas foram uma tortura.
Prefiro continuar com o 1. Inegavelmente bom.
A Ellie não ia matar o Lev que não é mais criança!! Foi apenas um blefe.
Legal que está fazendo criticas de games. Gosto muito do Red Dead Redemption 2 e gostei muito da sua critica.
Since you're talking about games, I recommend one: Doki Doki Literature Club! if you like horror maybe you like the game (if you play keep an eye on the game file on your computer)
Oh sumidão !!!!
Teus vídeos fazem falta, cara!!!
Como é satisfatório ver seu vídeos Thiago continue sempre esse bom trabalho!
Parabéns Tiago... Acho q essa sua crítica de um jogo dessa natureza com esse seu olhar de cinema da mais profundidade a experiência. Seria legal se pudesse realizar essa crítica com olhar de cinema/roteiro/arte/trilha sonora pra outros jogos. Acho q traria um frescor ou novos espectadores ao seu canal e a tudo q vc já produziu. Gosto demais de suas observações. Abraços e continue firme com o canal.
Ser a q essa análise se estenderão pra as críticas contratadas como o mídia kit q vc já menciou outras vezes!? Aguardo seu feedback
Excelente vídeo. A história não é excelente, vacila demais, se contradiz demais. Muita coisa você não compra a ideia. O jogo supervalorizar a Abby, e demoniza a Ellie várias e várias vezes pra inverter os papéis. A história do primeiro jogo sempre será anos luz superior.
Discordo totalmente de que o jogo tenta tornar Ellie vilã e Abby como boazinha, ele é apenas suficientemente longo para mostrar personagens humanizadas com suas virtudes e defeitos. Isso é algo antigo em outras mídias, sendo o melhor exemplo, na minha opinião, no livro "Porque os sinos dobram" do Hemingway , que demonstra que mesmo soldados fascistas tem suas nuances e não são essencialmente maus. The Last of Us Part II é muito claro em apontar o ser humano em sua profundidade, sendo que qualquer NPC apresenta os comportamentos que você reclamou serem forçados para tornar a Abby "boa", que é se importar com os cães, com seus iguais, etc.
Inclusive é um erro apontar que o jogo é tendencioso em querer tornar alguém bom ou mal, sendo que Abby e Ellie são espelhos narrativos diretos e o ciclo das duas no final é muito parecido.