Katiúscia, me formei em filosofia na ufmg e sempre estou desistindo da filosofia aqui no brasil. Mas te escutar... poxa... você vem e lembra que a filosofia não tem "dono", não pode ficar enquadrada, ser propriedade de poucos, que pensamento é força de vida !!!!
Esse ponto da barca me transportou pro dia que aprendi a metáfora da primeira e da segunda navegação de Platão: com certeza essa metáfora foi um conhecimento expropriado de Amenemope
Nossa, que material necessário!! É necessário trazer cada vez mais referenciais pretos pra os cursos de filosofia, psicologia e qualquer outro que trate de pensar ciências humanas e da saúde
Amo a filosofia de Vocês Sou Maria Aparecida Cavalheiro .. ITAPERUNA R J Estado do Rio de Janeiro . Brasil . OBRIGADA por sua sabedoria . Nós somos o que somos uai . Bjos
Como eu gosto de ver e ouvir a professora Katiúscia, estou fazendo mestrado em Ciências das Religiões sobre o racismo nas igrejas evangélicas, mas me sinto abandonado no caminho.
Várias pessoas estao me mandando email sobre as referencias e nem sempre eu consigo responder a tempo, para quem quiser tenho tudo isso organizado neste link aqui: medium.com/@viniciuxdasilva/um-guia-para-os-estudos-em-filosofia-africana-6f6979e80c10 Neste link, vc acha o texto do Ramose, citado pela Kati, o texto do Obenga que também é um importante filósofo Africano... E muito mais.
Quando estudava Gastronomia na Faculdade eu também me perguntava o que estou fazendo aqui, só se estuda o Norte nada do meu Sul, fiquei terminei o curso em 6 anos, parei 2 vezes por que era um vazio estar ali. Mas terminei inquieto 🌿
Brilhante sua exposição. Sou professor de filosofia, mestrando em história. Gostaria que a senhora me indicasse leituras sobre a filosofia africana, sobretudo em relação à presente exposição. Ficarei grato.
Tem que assistir o Fantástico, sim. Se você não conhece as armas de seu inimigo, corre o risco de ser surpreendido no campo de batalha. Palestra incrível!
Eu já havia percebido este fato:, não só os filósofos gregos, mas, amem os demais e as bíblias e religiões. À filosofia africana é a base de todos os conhecimentos
Tenho tudo isso organizado neste link aqui: medium.com/@viniciuxdasilva/um-guia-para-os-estudos-em-filosofia-africana-6f6979e80c10 Neste link, vc acha o texto do Ramose, citado pela Kati, o texto do Obenga que também é um importante filósofo Africano... E muito mais.
@@thiagonogueira246 Tenho tudo isso organizado neste link aqui: medium.com/@viniciuxdasilva/um-guia-para-os-estudos-em-filosofia-africana-6f6979e80c10 Neste link, vc acha o texto do Ramose, citado pela Kati, o texto do Obenga que também é um importante filósofo Africano... E muito mais.
Importaria de partilhar a citação di Kant, escrito. Adoraria. Não quero incorrer no rico de um transcrição imprecisa. Obrigado deste ja. Parabéns pela sua palestra /aula.
O curioso é que a psicanálise tem como um dos pilares "a busca da resolução dos conflitos internos do ser humano dentro do mesmo ser que os possui". Sigmund Freud usa em 1896 DC, pela primeira vez, o termo "psicanálise". Podemos, então, marcar esse ano como o de surgimento desta. Amenemop, ensinava praticamente o mesmo em 1300 AC. "Apenas", 3196 anos antes. Só isso!
@@ms-gb6if Imposição histórica. Historicamente, somos levados a crer que a reflexão intelectual é de caráter puramente europeu, enquanto à África sempre esteve reservada a imagem de um lugar selvagem e místico. A exemplo disso, podemos tirar da obra literária Tarzan. Um europeu chega na África e exerce domínio sobre todos os homens e animais graças à sua superioridade branca. Ele chega até mesmo a se alfabetizar sozinho enquanto todos os seres humanos do local são pouco mais que animais bípedes. Logo, por mais acertadas que sejam as reflexões e pensamentos oriundos da África, eles sempre estaram em descrédito, pois o mundo é eurocentrico.
@@ms-gb6if Se vc está falando do envolvimento africano/negro com a filosofia, você acha para download o livro "O Legado Roubado" facilmente. Depois do almoço eu volto com outras indicações.
@Lindinha Florzinha claro querindinha! da aqui a 20 siglos, voçes tamben vão dizer que os indigenas ou eram brancos ou eram na sua maioria mestiços. Hahahahaha!
Todos eles foram pra África aprende ou filosofia , matemática ou física . A África começa no Egito e termia na África do Sul kkkkkkk. 1000 anos antes de pitagoras nascer os egípcios já usavam o os triângulos retângulos quadrados .
Não, nós não temos "modelos de família", temos materializações de famílias cujo modelo/inspiração tem que ter sido 1, o universal: pai, mãe e filhos. Se tivermos vários modelos, qual será a base para provar o que é uma família e o que não é? Para ensinar o ideal de família que o Criador ensinou?
Precisa simplificar o discurso para alcançar as massas, caso contrário o conhecimento corre o risco de ficar restrito às universidades e aos pensadores de filosofia e causar pouco impacto no pensamento do povo preto em geral.
Raquel Moura, te entendo... Mas ela é uma acadêmica, dentro de um contexto acadêmico. Ela tem um canal no TH-cam e redes sociais, talvez por lá os conceitos sejam mais palatáveis!
E quem disse que o povo preto não tem a capacidade de compreender discursos complexos? Não tem que simplificar nada, devemos buscar fazer com que as massas tenham as condições de acessar o conhecimento na sua diversidade e complexidade. Não precisamos que o acadêmico branco e demagogo mastigue tudo pra gente. Queremos acesso direto ao conhecimento na sua integralidade.
@@cosmodradek Bonito mas muito pouco aplicável! Qual a efetividade de discursos complexos pras grandes massas? O acesso ao conhecimento acadêmico e complexo é, querendo ou não, para pessoas específicas que buscam conhecimentos específicos e não pros que sofrem no meio do sistema branco. O "didaticismo" seria a melhor forma de alcançar os pretos que estão submersos pelo sistema
Reflexão: nesse caso, como simplificar essas informações, considerando a história (conteúdo), o espaço e o público alvo da mestra Katiúscia? Ops! Ainda existem pessoas interessadas em adquirir saberes de maneira profunda a fim de difundir as mesmas e, sobretudo, desconstruir ou construir a realidade.
o eurocentrismo faz a gnt ter q fazer uma introdução com os básicos de epistemologia (o que a Katiúscia fez magnificamente) antes de tratar qualquer assunto pra que nossa fala não seja capturada pelo epistemicídio e seus axiomas cosmológicos coloniais
SÓ ASSIM É ! FOI DEUS hashtag#PRIMEIIRO QUE É PAI CRIADOR DO UNIVERSO ( = PAI E ORIXÁ OLORUM , = PAI E ORIXÁ ZAMBI, = PAI E ORIXÁ OXALÁ), PARA SÓ DEPOIS SER PAI E ORIXÁ XANGÔ .... E MUITO DEPOIS ? : PARA SER EXÚ, SÓ ASSIM É ! , DE RESTO : hashtag#MAGIA hashtag#NEGRA hashtag#AMARRAÇÕES, ATRASOS MENTAIS , BRUXARIA E GENTE ACHA QUE SE CONSTROI E SE FABRICA O LUGAR DE DEUS , SÓ ASSIM É !
Em 25:25, a professora não troca, involuntariamente, dois lugares? É a filosofia kemética que está ligada à COSMOGONIA. A helênica que está ligada à COSMOLOGIA. A diferença entre ambos os conceitos é que a Cosmologia procura descobrir a origem do universo através de princípios racionalizantes, como os que conhecemos hoje como "princípios científicos". A Cosmogonia se apropria de mitos sobre a atuação dos deuses.
Olá, já vi seus comentários aqui, então eu gostaria de te fazer uma pergunta, e espero que vc possa me responder. A pergunta é: o que de fato seria a filosofia africana e vc tem algum canal ou livro pra me indicar que fuja dessa questão religiosa abordada por vc ?
Esse objeto exposto acima é de fato "filosofia africana"? examinemos: a filosofia tem como seu cerne a razão, em contraposição ao antropomorfismo mítico que está ancorado no subjetivismo e em formas "epistemológicas" que violentam os processos da realidade em sua lógica imanente. Filosofia não é mito, se fosse, não haveria necessidade de constituir-se como filosofia, e permaneceria sendo mitologia ou teologia. A filosofia se distingue ontologicamente do mito e esse processo é consciente e se radicaliza à medida do avanço do pensamento filosófico a partir, sobretudo, de Aristóteles. Logo, não há possibilidade de dizer que filosofia e religiões africanas são a mesma coisa. Isso é partir de um ato voluntarista que falsifica a própria constituição ontológica desses objetos distintos. A filosofia pensa o mundo a partir da lógica do mundo. A religião pensa o mundo a partir da lógica de divindades, que são seres antropomórficos criados pela atividade social humana. Crer que eles existam objetivamente é sair da razão e entrar na crença. Isso é teologia e não filosofia. O filosofar, ou seja, se debruçar sobre a lógica do mundo objetivo, exterior ao sujeito e às vontades individuais, se confunde com a atividade dialética, na qual é necessário ancorar as multiplas particularidades do mundo em categorias universais e vice-versa, fazendo o movimento de retorno do universal ao particular. Isso significa que os momentos da realidade são simultaneamente independentes e vinculados, de tal modo que sua verdade é falsificada tão logo se atribuir a um desses aspectos um significado absoluto, que exclua seu contrário, mas também quando as diferenças são eliminadas em sua unidade. Essa operação da razão não é contudo fruto de uma subjetividade absoluta, mas fruto da própria realidade. Quando diz-se que "as pedras não falam", parte-se de uma verdade universal dada pela constituição ontológica das pedras, e não de uma criação abstrata do sujeito. Quando diz-se que "as pedras falam", daí, o sujeito, se de fato acredita nisso pode ser impelido praticamente por essa crença, por exemplo, conversando com as pedras. Essa crença contudo, não interfere objetivamente na natureza das pedras. O mesmo ocorre com deus. Acreditar nele não o torna objetivamente existente, mas pode fazer com que os sujeitos ajam conforme essa crença. Essa é uma das razões pelas quais Edir Macedo possui uma fortuna maior que o PIB de Guiné Bissau. O mito não pode realizar essa tarefa de pensar racionalmente e dialeticamente o mundo, pois parte justamente do que enaltece a "filosofia africana": o subjetivismo, a crença, o mito, "verdades" particulares e a afirmação de diferenças que eliminam a unidade, ou seja, essa "filosofia" não pode se ancorar em universalidades por razões elas próprias de base ontológica, ou seja, a religião se ancora no particularismo, em que a "minha verdade" e "minha ancestralidade" se tornam a medida de todas as coisas. Logo, a pretensa "filosofia" africana vai na contramão da filosofia e, especificamente de Platão, alvo de suas "críticas". Para Platão, a medida de todas as coisas é a verdade, que se ancora nos fundamentos do ser, e não em "uma ancestralidade", raça, "negritude", "branquitude", ou qualquer outro particularismo idiotizante derivado do empirismo mais tacanho, que afirma absolutamente o "sul" em contraposição ao "norte": uma dicotomia criada sem as devidas investigações históricas e materiais, baseada em voluntarismos políticos (fruto em parte de injustiças e violências reais, como a escravidão e o racismo) e "epistemológicos". Não há nenhum excerto da obra de Platão em que aparece a negação absoluta do mundo sensível. Isso seria tomar Platão como um fundamentalista que crê cegamente no polo inteligível do mundo. O processo do saber em Platão vincula o mundo sensível ao mundo inteligível de modo indissociável. O que ele produz é a ideia de que para conhecer os fundamentos do ser, ou seja, a verdade, os sentidos são insuficientes, sendo que somente a razão pode realizar o saber verdadeiro, dado que ela ultrapassa a imediaticidade dos sentidos, que são enganadores de fato, ou algum filósofo de fato pode dizer que o sol gira em torno da terra? Se nos ancorarmos em nossos sentidos nutriremos a crença na terra plana e no geocentrismo, do mesmo modo que iremos crer no "suleamento epistemológico", já que o pensamento, nessa bizarra chave de entendimento, torna-se uma mera questão de orientação espacial e geográfica, sem considerações nenhumas acerca da complexidade inerente dos processos sociais e históricos de eliminação das religiões africanas em relação à teologia ocidental. Essa eliminação pela filosofia não é apenas óbvia, mas necessária, assim como a eliminação de toda e qualquer teologia. Esse embate "epistemológico" tracejado é abstrato, subjetivista e subcartesiano, e cumpre uma finalidade meramente particular: afirmar a validade "epistemológica" de suas crenças baseadas em sua "ancestralidade" africana. Os avanços científicos e filsóficos se realizam não pela crença particular e pela negação da razão, dizendo-a "eurocêntrica", ao contrário, tais avanços se dão pela atividade de investigar o mundo em sua própria lógica e não pela lógica de deus, thoth, shiva, jesus, exú, moloque, mamon, xangô, krishna ou outra criação imaginária. Uma teologia com nomenclaturas da teoria do conhecimento e de intentos políticos abstratos como "eurocentrismo", "epistemicídio", "suleamento", "ancestralidade", produz abstrações vazias e baseadas em crenças particulares e não passa de teologia conceitualizada por formalismos filosóficos. Se investigamos minimamente já vemos que a "filosofia" africana, quando não é enaltecida em seus fundamentos propriamente teológicos, cai em falsificações deliberadas da história. Cheikh Anta Diop e outros fazem em relação à África negra o que muitos helenistas, egiptologos, americanistas, anglicistas, arianistas, etc. fizeram em relação à Grécia, Egito, América indígena e etc.: partem de uma concepção mítica da história a fim de produzir uma historiografia da decadência moderna em oposição à uma antiguidade virtuosa. Tais concepções são enraizadas em mecanismos de reação contra processos revolucionários oriundos da própria estruturação do sistema social burguês. Algumas ideologias racistas rendem culto à antiguidade europeia clássica como modelo social mais próximo à perfeição. Diop e outros apolegetas do africanismo fazem algo similar, tomando a África negra e seu modelo de casta como modelo social. Diop certamente foi influenciado pelo irracionalismo nietzscheano e a concepção metafísica e voluntarista da "transvaloração dos valores" bem como à crítica à moral cristã. Mitologia combatendo mitologia. Ou seja, o pan-africanismo de Diop e de outros é em síntese a ideologia de um africanismo mítico, que na prática e na história material inexiste, assim como Nietzsche e outros trataram de produzir ideologias apologéticas a homens do passado (Nietszche e os arianos) que não passam de fantasias. Vemos que a questão "eurocentrismo" X "afrocentrismo" é mais complexa do que a mera afirmação sectária do segundo pólo da disputa. Diop faz uma operação mental formalista que inverte simetricamente a ideologia historicista europeia, ou "eurocêntrica", como dizem os pós-modernos, e que, partindo de seu contexto, produz um "afrocentrismo" que hoje serve como fundamentação a ideologias e misticismos identitários que são totalmente apropriados e adaptados aos interesses da estrutura dominante: o capital. Em suma, filosofia é muito mais do que uma mera teologia, baseada em princípios anti-filosóficos e irracionalistas que servem a particularismo identitários absolutamente inócuos à transformação social. Seria apropriado retirar o termo "filosofia", substituindo-o por "teologia africana", ou "mitologia africana". Que o irracionalismo e a falta de rigor do pósmodernismo sejam combatidos na filosofia até que a razão retorne como "norte", não porque seja branco ou europeu esse norte, mas porque a razão está intimamente vinculada à práxis, e o norte, ao atrair as agulhas das bússolas, torna-se metáforicamente um símbolo de orientação. Peraí, mas seguindo o "raciocínio" do "afrocentrismo", a orientação deveria se chamar "ocidentação", pois se o "eurocentrismo" se "norteia", deveria também se "ocidentar", ao invés de se "orientar". Vixe, como pensar de acordo com o mundo (filosofar) é mais do que estabelecer logicismos abstratos...
Tô entrando nesse mundo da filosofia agora então não sou muito bom nesses assusntos. em relação ao seu comentário, tenho uma dúvida: a filosofia africana não pode ser considerada uma filosofia só por atrelar deuses? Foi isso que vc disse? Se não, me desculpe, mas gostaria de entender resumidamente seu comentário
@@ms-gb6if não apenas deuses. Essa dita "filosofia africana" exposta pela Sra. Katiuscia é uma apologia do mito, ou seja, na realidade isso é justamente a negação da filosofia. Toda essa baboseira religiosa que ela expôs pode ser chamada de teologia ou mitologia africana. Filosofia jamais.
Eu gosto desse encontro da gente mesmo, mas nós negros não somos só descendentes dos cananeus (filho de Noé que foi amaldiçoado pelo seu pai, por isso foram dizimados ). Mas somos mesmo descendente de Sem. Nossa origem e nossa terra é em Israel. O que eu quero dizer que Abraão, Isaque, Jacó etc.. e todo povo de yah inclusive yahushua (esse que vocês chamam de Jesus Cristo ). É! realmente nos roubaram sim, mas isso dentro de uma profecia bíblica deuteronomio 28. CAN _QUE QUER DIZER NEGRO REALMENTE TINHA A PELE ESCURA. Mas Sem também tinha as tribos que continuaram na mesma terra não houve mutações. Já javé filho mais novo de Noé se estendeu para as bandas mais frias e deu origem ao povo Branco, aos poucos eles foram perdendo a melanina dos olhos, do cabelos e da pele mas javé não era branco foi ficando. Nós somos filhos e temos parte com Abraão, Isaque, jacó, David e etc e os europeus não são. Eles são descendentes de javé e não de Sem.
Pela primeira vez em toda minha vida eu me sinto totalmente seduzido e representado pela filosofia. Professora Magnifica!
Que mulher linda, quanto esforço, quanto estudo, tanta dedicação... Parabéns, Gratidão por compartilhar seus conhecimentos!
Em 1 hora me enriqueci de conhecimento Africano!
A Filosofia vem do Kemet!
Somos os filhos do Sol!
Obrigada às minhas e aos meus mais velhos!
Kemet foi o nome dado aos egípcios que significa Povo de raça negra ou Nação negra, segundo Boubakar amorry Keita.
Ooo
Katiúscia, me formei em filosofia na ufmg e sempre estou desistindo da filosofia aqui no brasil. Mas te escutar... poxa... você vem e lembra que a filosofia não tem "dono", não pode ficar enquadrada, ser propriedade de poucos, que pensamento é força de vida !!!!
Esse ponto da barca me transportou pro dia que aprendi a metáfora da primeira e da segunda navegação de Platão: com certeza essa metáfora foi um conhecimento expropriado de Amenemope
Que aula maravilhosa!
Nossa, que material necessário!! É necessário trazer cada vez mais referenciais pretos pra os cursos de filosofia, psicologia e qualquer outro que trate de pensar ciências humanas e da saúde
Estou muito agradecido por todas as informações vou assistir mais vezes estou assistindo em 06/06/2021
Não canso de assistir os vídeos da Katiuscia, aprender e compartilhar 🖤
Que maravilha. Gratidão pelos ensinamentos 🌱
Amo a filosofia de Vocês
Sou Maria Aparecida Cavalheiro .. ITAPERUNA R J Estado do Rio de Janeiro . Brasil . OBRIGADA por sua sabedoria . Nós somos o que somos uai . Bjos
Maravilhada por essa aula de africanidade. Parabéns, professora Katiuscia.
Parabéns, ainda bem que existe pessoas que nos pode esclarecer. Obrigada 🎉
Fabulosa 💛.
Como eu gosto de ver e ouvir a professora Katiúscia, estou fazendo mestrado em Ciências das Religiões sobre o racismo nas igrejas evangélicas, mas me sinto abandonado no caminho.
Você fez a escrita? Tenho interesse na leitura! Espero que tenha encontrado amparo na caminhada
Que mulher linda e inteligente 🤩❤❤❤
Várias pessoas estao me mandando email sobre as referencias e nem sempre eu consigo responder a tempo, para quem quiser tenho tudo isso organizado neste link aqui: medium.com/@viniciuxdasilva/um-guia-para-os-estudos-em-filosofia-africana-6f6979e80c10
Neste link, vc acha o texto do Ramose, citado pela Kati, o texto do Obenga que também é um importante filósofo Africano... E muito mais.
dwa, Vinícius pela partilha!
Obrigado, irmão!
Mano, muito obrigado pelo guia, muito obrigado mesmo!
Gratidão!
Obrigada
Muito bom!! incrivel aula!!! fantástico!! me emocionei muito....
👏👏👏👏❤ que palestra incrível. Muito orgulho de ser seu aluno e aprender e trocar conhecimentos contigo.
PUXA SACOOOOO
Vc por aqui kkkk❤️✊🏿
Parabéns! 👏👏👏👏
Professora parabéns pela sua apresentação! Estou encantada com a riqueza de seu trabalho.
Aula maravilhosa!
Que interessante. Quando e como a África como um todo perdeu sua força? Qual foi o estopim?
Muito bom, aprendendo mais que temos que descontruir a ideia de que não existe filosofia africana.
Acompanho a produção dessa iluminada leveza de SER!
Ganhou minha mais profunda admiiração professora e professor
Que maravilhosa . Sua bênção linda ...eu me vejo no seu lugar que voz linda...tu me representa bjs.
Profunda admiração. Que aula incrível!
Super interessante, parabéns pelo vosso trabalho e dedicação em partilhar os ensinamentos ancestrais do nosso povo.
Que palestra maravilhosa!Obrigada professora!
Adorei a sua palestra. Á Africa produzia e até agora produz conhecimento...
Ótima didática; com ensinamentos edificantes para o Ser. Gratidão.
Obrigada, professora
Muito obrigada pelo seu trabalho
Bom...
Grande aula. Agradeço Katiúscia
Obrigada!!!! ❤️🖤💚
muito bom, parabens Katiuscia. Temos que incentivar o ensino dessa Filosofia para nao afundarmos na filosofia branca genocida
Importante descolonizar tudo que acreditamos até agora, para ir para o Sul e entender que há e sempre houve outros pensadores.
Maravilhosa!!!!
Muito Bom.
👏👏👏👏👏 super, mega, ultra importante essa aula.
Preciso dessas referências bibliográficas ❤
Também preciso dessas referências. Fiquei interessado em conhecer mais.
Quando estudava Gastronomia na Faculdade eu também me perguntava o que estou fazendo aqui, só se estuda o Norte nada do meu Sul, fiquei terminei o curso em 6 anos, parei 2 vezes por que era um vazio estar ali. Mas terminei inquieto 🌿
Brilhante sua exposição. Sou professor de filosofia, mestrando em história. Gostaria que a senhora me indicasse leituras sobre a filosofia africana, sobretudo em relação à presente exposição. Ficarei grato.
(71) 992065127
Puxe aí, tenho alguns livros!
Tem que assistir o Fantástico, sim. Se você não conhece as armas de seu inimigo, corre o risco de ser surpreendido no campo de batalha. Palestra incrível!
Eu já havia percebido este fato:, não só os filósofos gregos, mas, amem os demais e as bíblias e religiões. À filosofia africana é a base de todos os conhecimentos
Me sinto contempladíssimo!!
Muito necessária ela aqui
Estivemos juntas na UFFRJ
Ótima palestra!!!
Esse vídeo é delicioso
Palestra sensacional. O único ponto fraco foi ficar mexendo no celular toda hora.
Excelente exposição
Olá. Seria possível q vcs add à descrição do vídeo a bibliografia citada pela professora katiúscia?
Obrigada!
Boa noite. Me envie um e-mail (viniciuxcostasilva@gmail.com) que eu te passo algumas referências citadas por ela. Bjs
Tbm queria
@@viniciuxdasilva6881 Ola, seria possível me enviar também companheiro?
Tenho tudo isso organizado neste link aqui: medium.com/@viniciuxdasilva/um-guia-para-os-estudos-em-filosofia-africana-6f6979e80c10
Neste link, vc acha o texto do Ramose, citado pela Kati, o texto do Obenga que também é um importante filósofo Africano... E muito mais.
@@thiagonogueira246 Tenho tudo isso organizado neste link aqui: medium.com/@viniciuxdasilva/um-guia-para-os-estudos-em-filosofia-africana-6f6979e80c10
Neste link, vc acha o texto do Ramose, citado pela Kati, o texto do Obenga que também é um importante filósofo Africano... E muito mais.
Importaria de partilhar a citação di Kant, escrito. Adoraria. Não quero incorrer no rico de um transcrição imprecisa. Obrigado deste ja.
Parabéns pela sua palestra /aula.
Grata!
Realmente nada sabemos e vivemos em uma Matrix.
Achei hoje este tema como consigo as referências?
O curioso é que a psicanálise tem como um dos pilares "a busca da resolução dos conflitos internos do ser humano dentro do mesmo ser que os possui". Sigmund Freud usa em 1896 DC, pela primeira vez, o termo "psicanálise". Podemos, então, marcar esse ano como o de surgimento desta. Amenemop, ensinava praticamente o mesmo em 1300 AC. "Apenas", 3196 anos antes. Só isso!
Vc saberia me explicar porque alguns comentários aqui não consideram a filosofia africana e sim como um 'fenômeno religioso'?
@@ms-gb6if Imposição histórica.
Historicamente, somos levados a crer que a reflexão intelectual é de caráter puramente europeu, enquanto à África sempre esteve reservada a imagem de um lugar selvagem e místico.
A exemplo disso, podemos tirar da obra literária Tarzan. Um europeu chega na África e exerce domínio sobre todos os homens e animais graças à sua superioridade branca. Ele chega até mesmo a se alfabetizar sozinho enquanto todos os seres humanos do local são pouco mais que animais bípedes.
Logo, por mais acertadas que sejam as reflexões e pensamentos oriundos da África, eles sempre estaram em descrédito, pois o mundo é eurocentrico.
@@Diegolobobranco nossa muito obrigado pela explicação. Alguma recomendação de livros pra começar minha jornada nessa filosofia ?
@@ms-gb6if Se vc está falando do envolvimento africano/negro com a filosofia, você acha para download o livro "O Legado Roubado" facilmente.
Depois do almoço eu volto com outras indicações.
@@Diegolobobranco ok muito obrigado
Eu quero
Onde está o texto de Kant , quando ele fala do negro
Des-ocidentalizar o Ocidente-acidente...
Por gentileza, Onde encontro a continuação?
Os filósofos gregos disseminaram o q aprenderam com o povo Negro no Egito.
@Lindinha Florzinha claro querindinha! da aqui a 20 siglos, voçes tamben vão dizer que os indigenas ou eram brancos ou eram na sua maioria mestiços. Hahahahaha!
puts, então foram os egípcios que inventaram essa bosta de cultura ocidental?
Platão é epistemicida e Sócrates um iniciado? Agora ficou difícil mesmo 🙄
Todos eles foram pra África aprende ou filosofia , matemática ou física .
A África começa no Egito e termia na África do Sul kkkkkkk.
1000 anos antes de pitagoras nascer os egípcios já usavam o os triângulos retângulos quadrados .
Os egípcios não eram negros.
Não, nós não temos "modelos de família", temos materializações de famílias cujo modelo/inspiração tem que ter sido 1, o universal: pai, mãe e filhos. Se tivermos vários modelos, qual será a base para provar o que é uma família e o que não é? Para ensinar o ideal de família que o Criador ensinou?
Precisa simplificar o discurso para alcançar as massas, caso contrário o conhecimento corre o risco de ficar restrito às universidades e aos pensadores de filosofia e causar pouco impacto no pensamento do povo preto em geral.
Raquel Moura, te entendo...
Mas ela é uma acadêmica, dentro de um contexto acadêmico.
Ela tem um canal no TH-cam e redes sociais, talvez por lá os conceitos sejam mais palatáveis!
E quem disse que o povo preto não tem a capacidade de compreender discursos complexos? Não tem que simplificar nada, devemos buscar fazer com que as massas tenham as condições de acessar o conhecimento na sua diversidade e complexidade. Não precisamos que o acadêmico branco e demagogo mastigue tudo pra gente. Queremos acesso direto ao conhecimento na sua integralidade.
@@cosmodradek Bonito mas muito pouco aplicável! Qual a efetividade de discursos complexos pras grandes massas? O acesso ao conhecimento acadêmico e complexo é, querendo ou não, para pessoas específicas que buscam conhecimentos específicos e não pros que sofrem no meio do sistema branco. O "didaticismo" seria a melhor forma de alcançar os pretos que estão submersos pelo sistema
Reflexão: nesse caso, como simplificar essas informações, considerando a história (conteúdo), o espaço e o público alvo da mestra Katiúscia?
Ops! Ainda existem pessoas interessadas em adquirir saberes de maneira profunda a fim de difundir as mesmas e, sobretudo, desconstruir ou construir a realidade.
Não tinha noção que o Kant era assim
Alguém prepara um doc com todas as referências
Daniel Oliveira quero mto tbm
o eurocentrismo faz a gnt ter q fazer uma introdução com os básicos de epistemologia (o que a Katiúscia fez magnificamente) antes de tratar qualquer assunto pra que nossa fala não seja capturada pelo epistemicídio e seus axiomas cosmológicos coloniais
SÓ ASSIM É ! FOI DEUS hashtag#PRIMEIIRO QUE É PAI CRIADOR DO UNIVERSO ( = PAI E ORIXÁ OLORUM , = PAI E ORIXÁ ZAMBI, = PAI E ORIXÁ OXALÁ), PARA SÓ DEPOIS SER PAI E ORIXÁ XANGÔ .... E MUITO DEPOIS ? : PARA SER EXÚ, SÓ ASSIM É ! , DE RESTO : hashtag#MAGIA hashtag#NEGRA hashtag#AMARRAÇÕES, ATRASOS MENTAIS , BRUXARIA E GENTE ACHA QUE SE CONSTROI E SE FABRICA O LUGAR DE DEUS , SÓ ASSIM É !
Linda palestra!
Muito linda mesmo.
Colonização ideológica do ocidente.
Alguém pode enviar o material pelo e-mail?
Em certa altura de minha vida tentei aprender a tocar piano, daí percebi que não tinha talento suficiente, daí não insisti.
O conceito de "Eudamonia" aparenta muito ter vindo de "Geru Maã"!
Há outros conhecimentos, como indiano, judeus, egípcios etc...
Afrocentrismo 😍
desde angola. o que entendes por afrocentrismo
Em 25:25, a professora não troca, involuntariamente, dois lugares? É a filosofia kemética que está ligada à COSMOGONIA. A helênica que está ligada à COSMOLOGIA.
A diferença entre ambos os conceitos é que a Cosmologia procura descobrir a origem do universo através de princípios racionalizantes, como os que conhecemos hoje como "princípios científicos". A Cosmogonia se apropria de mitos sobre a atuação dos deuses.
"A linguagem e humana", ( nao tem cor..)
Infelizmente confude se fenômeno religioso africano da filosofia africana
Olá, já vi seus comentários aqui, então eu gostaria de te fazer uma pergunta, e espero que vc possa me responder. A pergunta é: o que de fato seria a filosofia africana e vc tem algum canal ou livro pra me indicar que fuja dessa questão religiosa abordada por vc ?
Negra linda e inteligente depois dizem q o Ébano não existe.
Quero ver uma "aula" sua sem o CHECK-LIST de Autores e Livros.
Esse objeto exposto acima é de fato "filosofia africana"? examinemos: a filosofia tem como seu cerne a razão, em contraposição ao antropomorfismo mítico que está ancorado no subjetivismo e em formas "epistemológicas" que violentam os processos da realidade em sua lógica imanente. Filosofia não é mito, se fosse, não haveria necessidade de constituir-se como filosofia, e permaneceria sendo mitologia ou teologia. A filosofia se distingue ontologicamente do mito e esse processo é consciente e se radicaliza à medida do avanço do pensamento filosófico a partir, sobretudo, de Aristóteles. Logo, não há possibilidade de dizer que filosofia e religiões africanas são a mesma coisa. Isso é partir de um ato voluntarista que falsifica a própria constituição ontológica desses objetos distintos. A filosofia pensa o mundo a partir da lógica do mundo. A religião pensa o mundo a partir da lógica de divindades, que são seres antropomórficos criados pela atividade social humana. Crer que eles existam objetivamente é sair da razão e entrar na crença. Isso é teologia e não filosofia. O filosofar, ou seja, se debruçar sobre a lógica do mundo objetivo, exterior ao sujeito e às vontades individuais, se confunde com a atividade dialética, na qual é necessário ancorar as multiplas particularidades do mundo em categorias universais e vice-versa, fazendo o movimento de retorno do universal ao particular. Isso significa que os momentos da realidade são simultaneamente independentes e vinculados, de tal modo que sua verdade é falsificada tão logo se atribuir a um desses aspectos um significado absoluto, que exclua seu contrário, mas também quando as diferenças são eliminadas em sua unidade. Essa operação da razão não é contudo fruto de uma subjetividade absoluta, mas fruto da própria realidade. Quando diz-se que "as pedras não falam", parte-se de uma verdade universal dada pela constituição ontológica das pedras, e não de uma criação abstrata do sujeito. Quando diz-se que "as pedras falam", daí, o sujeito, se de fato acredita nisso pode ser impelido praticamente por essa crença, por exemplo, conversando com as pedras. Essa crença contudo, não interfere objetivamente na natureza das pedras. O mesmo ocorre com deus. Acreditar nele não o torna objetivamente existente, mas pode fazer com que os sujeitos ajam conforme essa crença. Essa é uma das razões pelas quais Edir Macedo possui uma fortuna maior que o PIB de Guiné Bissau. O mito não pode realizar essa tarefa de pensar racionalmente e dialeticamente o mundo, pois parte justamente do que enaltece a "filosofia africana": o subjetivismo, a crença, o mito, "verdades" particulares e a afirmação de diferenças que eliminam a unidade, ou seja, essa "filosofia" não pode se ancorar em universalidades por razões elas próprias de base ontológica, ou seja, a religião se ancora no particularismo, em que a "minha verdade" e "minha ancestralidade" se tornam a medida de todas as coisas. Logo, a pretensa "filosofia" africana vai na contramão da filosofia e, especificamente de Platão, alvo de suas "críticas". Para Platão, a medida de todas as coisas é a verdade, que se ancora nos fundamentos do ser, e não em "uma ancestralidade", raça, "negritude", "branquitude", ou qualquer outro particularismo idiotizante derivado do empirismo mais tacanho, que afirma absolutamente o "sul" em contraposição ao "norte": uma dicotomia criada sem as devidas investigações históricas e materiais, baseada em voluntarismos políticos (fruto em parte de injustiças e violências reais, como a escravidão e o racismo) e "epistemológicos". Não há nenhum excerto da obra de Platão em que aparece a negação absoluta do mundo sensível. Isso seria tomar Platão como um fundamentalista que crê cegamente no polo inteligível do mundo. O processo do saber em Platão vincula o mundo sensível ao mundo inteligível de modo indissociável. O que ele produz é a ideia de que para conhecer os fundamentos do ser, ou seja, a verdade, os sentidos são insuficientes, sendo que somente a razão pode realizar o saber verdadeiro, dado que ela ultrapassa a imediaticidade dos sentidos, que são enganadores de fato, ou algum filósofo de fato pode dizer que o sol gira em torno da terra? Se nos ancorarmos em nossos sentidos nutriremos a crença na terra plana e no geocentrismo, do mesmo modo que iremos crer no "suleamento epistemológico", já que o pensamento, nessa bizarra chave de entendimento, torna-se uma mera questão de orientação espacial e geográfica, sem considerações nenhumas acerca da complexidade inerente dos processos sociais e históricos de eliminação das religiões africanas em relação à teologia ocidental. Essa eliminação pela filosofia não é apenas óbvia, mas necessária, assim como a eliminação de toda e qualquer teologia. Esse embate "epistemológico" tracejado é abstrato, subjetivista e subcartesiano, e cumpre uma finalidade meramente particular: afirmar a validade "epistemológica" de suas crenças baseadas em sua "ancestralidade" africana. Os avanços científicos e filsóficos se realizam não pela crença particular e pela negação da razão, dizendo-a "eurocêntrica", ao contrário, tais avanços se dão pela atividade de investigar o mundo em sua própria lógica e não pela lógica de deus, thoth, shiva, jesus, exú, moloque, mamon, xangô, krishna ou outra criação imaginária. Uma teologia com nomenclaturas da teoria do conhecimento e de intentos políticos abstratos como "eurocentrismo", "epistemicídio", "suleamento", "ancestralidade", produz abstrações vazias e baseadas em crenças particulares e não passa de teologia conceitualizada por formalismos filosóficos. Se investigamos minimamente já vemos que a "filosofia" africana, quando não é enaltecida em seus fundamentos propriamente teológicos, cai em falsificações deliberadas da história. Cheikh Anta Diop e outros fazem em relação à África negra o que muitos helenistas, egiptologos, americanistas, anglicistas, arianistas, etc. fizeram em relação à Grécia, Egito, América indígena e etc.: partem de uma concepção mítica da história a fim de produzir uma historiografia da decadência moderna em oposição à uma antiguidade virtuosa. Tais concepções são enraizadas em mecanismos de reação contra processos revolucionários oriundos da própria estruturação do sistema social burguês. Algumas ideologias racistas rendem culto à antiguidade europeia clássica como modelo social mais próximo à perfeição. Diop e outros apolegetas do africanismo fazem algo similar, tomando a África negra e seu modelo de casta como modelo social. Diop certamente foi influenciado pelo irracionalismo nietzscheano e a concepção metafísica e voluntarista da "transvaloração dos valores" bem como à crítica à moral cristã. Mitologia combatendo mitologia. Ou seja, o pan-africanismo de Diop e de outros é em síntese a ideologia de um africanismo mítico, que na prática e na história material inexiste, assim como Nietzsche e outros trataram de produzir ideologias apologéticas a homens do passado (Nietszche e os arianos) que não passam de fantasias. Vemos que a questão "eurocentrismo" X "afrocentrismo" é mais complexa do que a mera afirmação sectária do segundo pólo da disputa. Diop faz uma operação mental formalista que inverte simetricamente a ideologia historicista europeia, ou "eurocêntrica", como dizem os pós-modernos, e que, partindo de seu contexto, produz um "afrocentrismo" que hoje serve como fundamentação a ideologias e misticismos identitários que são totalmente apropriados e adaptados aos interesses da estrutura dominante: o capital.
Em suma, filosofia é muito mais do que uma mera teologia, baseada em princípios anti-filosóficos e irracionalistas que servem a particularismo identitários absolutamente inócuos à transformação social. Seria apropriado retirar o termo "filosofia", substituindo-o por "teologia africana", ou "mitologia africana". Que o irracionalismo e a falta de rigor do pósmodernismo sejam combatidos na filosofia até que a razão retorne como "norte", não porque seja branco ou europeu esse norte, mas porque a razão está intimamente vinculada à práxis, e o norte, ao atrair as agulhas das bússolas, torna-se metáforicamente um símbolo de orientação. Peraí, mas seguindo o "raciocínio" do "afrocentrismo", a orientação deveria se chamar "ocidentação", pois se o "eurocentrismo" se "norteia", deveria também se "ocidentar", ao invés de se "orientar". Vixe, como pensar de acordo com o mundo (filosofar) é mais do que estabelecer logicismos abstratos...
Tô entrando nesse mundo da filosofia agora então não sou muito bom nesses assusntos. em relação ao seu comentário, tenho uma dúvida: a filosofia africana não pode ser considerada uma filosofia só por atrelar deuses? Foi isso que vc disse? Se não, me desculpe, mas gostaria de entender resumidamente seu comentário
@@ms-gb6if não apenas deuses. Essa dita "filosofia africana" exposta pela Sra. Katiuscia é uma apologia do mito, ou seja, na realidade isso é justamente a negação da filosofia. Toda essa baboseira religiosa que ela expôs pode ser chamada de teologia ou mitologia africana. Filosofia jamais.
Socrates o grego era negro. viva a Grecia humana e classica
Eu gosto desse encontro da gente mesmo, mas nós negros não somos só descendentes dos cananeus (filho de Noé que foi amaldiçoado pelo seu pai, por isso foram dizimados ). Mas somos mesmo descendente de Sem. Nossa origem e nossa terra é em Israel.
O que eu quero dizer que Abraão, Isaque, Jacó etc.. e todo povo de yah inclusive yahushua (esse que vocês chamam de Jesus Cristo ).
É! realmente nos roubaram sim, mas isso dentro de uma profecia bíblica deuteronomio 28.
CAN _QUE QUER DIZER NEGRO REALMENTE TINHA A PELE ESCURA. Mas Sem também tinha as tribos que continuaram na mesma terra não houve mutações.
Já javé filho mais novo de Noé se estendeu para as bandas mais frias e deu origem ao povo Branco, aos poucos eles foram perdendo a melanina dos olhos, do cabelos e da pele mas javé não era branco foi ficando.
Nós somos filhos e temos parte com Abraão, Isaque, jacó, David e etc e os europeus não são. Eles são descendentes de javé e não de Sem.
Uma tentativa triste de resgatar a honra dos Egipícios atráves do ressentimento contra os Gregos.
Era comum? Olha a descriminação!!!!!!!!!!
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#FORABOLSONORO