Tem que falar sobre o Relatório Figueiredo e as atrocidades chocantes que os brasileiros cometeram contra os povos indígenas antes, durante e depois da ditadura militar. Dê a conhecer essa realidade para que essas atrocidades cometidas pelos fazendeiros, militares e governantes brasileiros não se voltem a repetir.
E daí?me diz um povo que não cometeu erros? Isso não quer dizer que esteja certo mas agora julgar todo um povo por causa do erros de alguns é pura idiotce. Os afrcanos mesmo fazem e já fizeram coisa pior
Será que foram só os portugueses?Olhando a história da antiguidade o que os senhores de então faziam com os escravos de todas as cores e nacionalidades.Porque diabolizar hoje somente os portugueses. Será que os brasileiros foram assim tão anjinhos.É so ler Maria Firmina dos Reis ou Castro Alves ou outros mais. Ou ver as telenovelas espalhadas por tudo que é mundo. Não se pode apagar a história A história existiu,tentar branquea-la- mostrando um lado só, é um insulto á própria história!
Sim e bom que devias dar a conhecer o que os brasileiros faziam com os escravos e com os povos indígenas o continuam a prati 12:48 car nos tempos que correm inclusive o assassi correm
@@jubernardi23 Sua alternativa qual seria?? Não lembrarmos de histórias como essa e aí quando vem um Bozo relativizar e falar que os brancos não fizeram nada de errado, que não precisam carregar culpa nenhuma, e que só levaram o bem à Africa e que não devem moralmente nada aos africanos, fazendo um monte de desinformadados concordar e afirmar coisas ainda mais injustas e absurdas; e de quebra deixar na dúvida e confuso outro tanto de gente que, apesar de informada, não sabia desse nível de detalhes??
Escreva, colete tudo seja em suas memórias, nos relatos de pessoas que passaram por isso. Crie um arquivo grande, real e as vezes poderá ser possível que a Isabela, do @LeiaAntesdeMorrer possa te ajudar a publicar. Histórias, relatos em especial, relativos aos povos originários, são muito raros, e com essa ênfase sensível, mais ainda. O brasileiro não conhece sua própria história, e somos netos de colonizadores à exceção dos povos originários que aqui estão desde que o mundo é mundo, e mesmo tendo nós uma ancestralidade diversa, somos todos brasileiros. É importante que conheçamos aquilo tudo que a escola não nos ensinou e há pouco material disponível e de fontes seguras. Poucas cidades possuem bibliotecas com abundância de texto acervo que contemple esses temas, que poucos se encorajam à escrever e divulgar.
Quem vai a estas ex-colonias de Portugal, atualmente vai notar que, apesar da mudança de regime, e da pretensa liberdade "conquistada", chega a uma conclusão. Mudou o comando do país, mudou-se feitoria, mas chicote é o mesmo, ou talvez, as "porradas", sejam mais seletivas, pois, o povo africano, divide-se em várias etnias. As etnias dominantes, dominam e são o governo corrupto destes países. Quem vaguear em visita ao interior de Angola, Moçambique, Guiné Bissau, há de ver que muitas construções feitas e destruídas pela guerra, jamais foram reconstruidas. A miséria é a falta de recursos é imperativo constante. Quanto as mulheres negras africanas, não se comparam em nada com as negras ultra marinhas, que estão nas américas e outros confins. As africanas, são ótimas esposas, amigas e companheiras de vida, na sua maioria. Mas sempre haverá, o homem branco aproveitador e calhorda, na visão daqueles que defendem e precisam do conceito do "aparthaid". O nós é eles. A visão de quem precisa dividir para dominar. Quem foram os países, que financiaram venderam armas, aos " revolucionários"? Qual a origem de tantos rifles AK-47,ainda hoje circulando em Angola, Moçambique e seus pares? A visão de uma adolescente, portuguesa ultra mar, é apenas um relato pessoal. Sejamos pois, realistas e atuais, em lugar de sermos, românticos saudosistas.
Por que será que os brancos ainda não tomaram nenhum cacete? Tem muitos bolsonaristas racistas na praça que ainda seguem ideias supremacistas. Bando de fdp.
Nasci português e em Portugal estou. Não tenho qualquer orgulho nestas coisas e noutras semelhantes. Nasci em Moçambique e tive que vir para Portugal com a minha mãe, com 6 meses de idade. Há muitas coisas que não me dão orgulho nenhum, e estes são alguns deles. Assim como branco e até europeu. Tudo o que esta senhora diz é verdade. Nem todos somos assim, mas muitos ainda hoje se pudessem repetiriam a "façanha"... 😢😮
@@joreisss Sim. Provavelmente sim. Eles e outros. Há pouco escrevi aqui mesmo uma resposta ao que o jovem disse, e disse bem, e a mesma não aparece cá. Não é a primeira vez que isto me acontece!! Vou voltar aqui em breve para ver o que cá está ou não!! Que coisa!!
Estes sentimentos coloniais , escritos e vividos nas nossas células, trouxeram tumores, cancro e nessa altura , a preto e branco , não existiam partidos ! Deixe- os de lado , ao lado que eles pertencem: À Política ! Os Canalhas sempre se reconhecem, l@ !!!
@@celeste6300 Completamente de acordo com cada letra do que me respondeu! Excelente e afinado poder de síntese, que aliás emoldura com grande nível o que disse.
Cara jovem jornalista, Isabella. Sinceros parabéns por seu trabalho. Obrigado por me apresentar essa obra tão afiada e real. Abraço do pessoal do Ceará, do encantado e poderoso Nordeste brasileiro. Nós, desse lado do Brasil, sabemos o verdadeiro significado de discriminação. Contudo, somos infinitamente mais fortes. Belo trabalho.
Estou lendo o Livro "Escravidão" e ele me fez tão mal que tive que fazer um intervalo, pois me embrulha o estômago o que se dizia normal e corriqueiro nos idos dos anos 1500 e que acabou culminando em trezentos anos de um tempo tão brutal no Brasil. Era uma violência que ia muito além da física, ela chegava a alma.
Feliz de ter achado este maravilhoso canal. Sou argentino, moro há muitos anos no RJ e isto me faz sentir um pouco mais em casa... se é que se entende. Obrigado pela sua entrega e dedicação desinteressada
Concordo com você, mas a análise do livro, realizada de forma brilhante por esta moça do vídeo, é-nos perturbadora. A imposição da culura ocidental sob povos dominados, como é o nosso caso, em certos aspectos, é repugnante! Colocar seres humanos, como a moça da vídeo bem nos explica, ABAIXO DOS ANIMAIS, é algo que nos causa grande indignação. Tirante estas minhas considerações a obra de Isabela Figueiredo é, sem dúvida, um precioso documento deste trágico do processo de colonização africana.
Já coloquei na minha lista aqui, obrigada por compartilhar. Adoro suas dicas. Recente me acabei de chorar lendo o Flores para Algernon, graças a você que fez aquele vídeo maravilhoso sobre a obra. Quanto ao Caderno de Memórias Coloniais... enquanto mulher preta, preciso de estômago pra ler de uma vez.
Li esse livro , sou Preta ... bom o livro , bem escrito mas , como os meus antepassados sofreram e sofrmos , até hoje ... com algumas diferenças mas , ainda vivemos as varias violências dos racismos .
Vc quer que fala do seu sofrimento aqui ou algo assim? Sempre tem um bbk sem conhecimento pra falar isso. Se alguém te vendesse pro atual trafico humano, o comprador que te torturasse seria anjo? @Drok-nf9st
@Drok-nf9st Revisionismo histórico é uma maravilha, né. Dá pra usar pra tudo. Os 400 anos de escravidão de negros africanos e o colonialismo europeu na África inteira foram obra dos próprios negros. Tá serto.
@@carlosmachado218 fora que a população judaica é ínfima no Brasil. Moro os EUAs e eles sempre falam do assunto. E não vejo caras como vc reclamando não.
Assistindo esse canal hoje pela primeira vez. E confesso, foi também a primeira vez no TH-cam que assisti um vídeo sem me distrair, atento, do início ao fim. Muitíssimo parabéns! Você é inteligente! muito boa no que faz!
Vivi um ano em Portugal e agora percebo o porquê de algumas atitudes que presenciei. Cito uma das muitas: - desci do ônibus e um pouco antes desceu uma garota preta linda. Assim não tinha como não reparar era muito na cara que era africana pois as características são além dos olhos. Ela seguiu a frente e eu atrás pois íamos para o mesmo lado . Neste trajeto um senhor a parou e começou a tentar segurar a mão dela, vi que ela tentou se desvincular o Sr deveria ter uns 70 anos ( os velhos portugueses na sua grande maioria são assim parece que irão te comer com os olhos. Acho que é por isso que as portuguesas costumam andar com roupas largas) mas este senhor segurou e eu comecei a reduzir o passo e escutei ela falando eu não lhe conheço. E o velho fala venha preta fazer uma limpeza no meu quarto afinal e pra isso que serve senão pq estaria aqui sozinha. Aí cheguei neles e falei oi amiga meu marido está vindo ali está precisando de ajuda. Ela olhou apavorada e o VELHO continuou segurando o braço dela. Meu marido e luxemburguês de 185 e forte chegou em seguida 😮 e perguntou se havia algum problema e o VELHO se mandou. Entramos com ela no café e ela nos contou que nem adianta chamar a polícia pois isso não é a primeira vez que acontecia nos agradeceu e foi sabendo que passaria com toda certeza por isto novamente. Ela trabalhava em uma padaria e sempre que íamos lá ela oferecia café. Vi muitas coisas que não gostei e agora que você mencionou a revolução dos cravos que foi muito recente. Explica aquele VELHO pois ainda deve pensar como estes que nem o pai da escritora pois deve ter crescido assim.
Eu sou portuguesa e bem branca e vivi assédios semelhantes com velhos porcos. O primeiro tinha apenas 13 anos e o estupor seguiu-me no jardim municipal, quando percebi entrei numa pastelaria, fiquei a porta e o Imbecil não ia embora, até que tomei coragem e lhe disse que se continuasse a seguir -me o próximo local seria a esquadra da polícia e finalmente ele deu de frosques.
@@cristinamrp948 nossa. Sim percebo que homens entre os 60 anos ou mais em Portugal nos olham como se estivessem nos despindo. Talvez seja em função desta carga citada no livro. E muito recente. Outra coisa que me chamou muito atenção e isso foi muito mais percebido quando cheguei a Galicia aquí vejo homens muito carinhosos com suas mulheres final de semana sentadinhos na praça tomando café chamando de cariño. Já em Portugal eles vão na frente e se duvidar suas esposas tem que sair correndo atrás. Tenho um vídeo que filmei por acaso de um Sr entrou na ótica que estava e fechou a porta de vidro e sua esposa chegou ligo atrás e deu contudo na porta quebrando isso foi em Braga. Fomos acudir e o senhor começou a rir e disse e por isso que estou aqui está aí não encgerga nada e a coitada cheia de pacotes.
Parabéns menina grande ou grande menina! Você é muito importante para o combate a ignorância que gera maldade e desinformação nas redes sociais. Há de chegar o tempo em que resenhas como as suas serão mais importantes do que a disseminação da ignorância que domina as redes sociais. Pessoas como você fazem um bem enorme aos que querem de fato compreender um pouco a humanidade. ❤
Nasci em Vila Pery (hoje Chimoio) em 1960. 1° filho de caboverdiano (branco), funcionário do Estado Português, e portuguesa da Metrópole (como nos referiamos a Portugal). Da classe dirigente, portanto. Até à adolescência (profissão paterna e percurso académico assim obrigou), conheci vários sítios e etnias (tenso, não se davam nem casavam entre si, únicas coisas em comum era o colonizador, suas leis, lingua e sentirem-se moçambicanos) do território quase 10 vezes maior que Portugal. Ao contrário de Angola, maior influência provinha da vizinha África do Sul do apartheid. Sociedade mais estratificada, mais racismo, 2 milhões de "brancos" e mestiços, 13 milhões de negros em 1974. Mulheres "brancas" viviam nas cidades, raras as prostitutas dessa cor (e as que havia reservadas à classe alta). Muitos dos soldados portugueses que íam combater numa guerra de crescente intensidade nos territórios do norte tinham sua 1a experiência sexual com uma "preta". Muitos dos que sobreviviam estabeleciam-se por lá. A miscigenação entre estes com indianos (de Goa) e chineses (de Macau) não era normal, nem com os autóctones, mas acontecia nas regiões mais isoladas. Dizia o branco: "Aproxima-te mas não te levantes, que minha cultura e extrato social não permitem essas liberdades, sob pena de ser isolado e excomungado pelos meus iguais". Escravidão não existia, servidão sim. E fome, doenças tropicais, feiticeiros, meninas brancas que eram mulheres aos 13, as negras aos 11 e podiam ser compradas pelos magaíças (moçambicanos que regressavam das minas de ouro da Africa do Sul). 3 cabeças de gado, 5 cabras para o pai dela e algumas bugigangas para a noiva. Não contasse com fidelidades matrimoniais, o homem negro era leviano (pagaria um alto preço nos anos da AIDS). Um país com percurso desenhado para ser muito parecido com o do Brasil, multicultural e multirracial, mas os tempos e invejas globais eram outros, 4 séculos de mágoas e feridas coloniais não ajudaram...
@@IoMarci A única parte de romance é "aproxima-te mas não te levantes". Escrever sobre Moçambique já me passou pela cabeça, mas há quem faça isso bem melhor que eu alguma vez faria...
@@franciscocorreia2080 haver já alguém que escreva bem, não é motivo nenhum para que vc não escreva também. Por favor escreva o que entender que quer escrever. Já tem um leitor. E posso deixar-lhe o meu contacto também.
Tão jovem e tão idiota, até mete dó, que tristeza, o que os zuca fazem para ter likes. O que esta coisa ainda a mãe não tinha parido e faz ênfase a uma linguagem porca. Esta gaja tem na fronha uma coisa sem educação. Eu sou retornado com orgulho, e na minha casa nunca ouvi tal linguagem reles
Esse vídeo me fez lembrar imediatamente da música "Trouble Every Day", do roqueiro americano Frank Zappa. O disco é de 1966, e no meio da faixa ele fala, meio de improviso: "Sabe de uma coisa, pessoal? Eu não sou preto, mas tem horas em que eu queria não ser branco". Acho que ele se identificaria plenamente com o "constrangimento involuntário" da Isabela Figueiredo (morreu em 1993).
Após seu comentário fui buscar esse rock. Uma joia, letra incrível. "Hey, you know something people? I'm not black but there's a whole lots a times I wish I could say I'm not white"
Ele só tem que tomar cuidado com o preto que ele seria... especialmente ainda na África... Ah, esse tipo de branco é uma preguiça, pois nunca vi pálpebra de cobra
Vc.e ingênua, pois no interior do Brasil em qualquer canto rural existe trabalho chamado de análogo a escravidão . Inclusive aqui no Sul tão desenvolvido em humanas, algumas vinícolas havia trabalhadores nordestinos nessa situação . Saiu na mídia em 2023
Frank zapa era judeu. E não sei do que ele sofria constrangimento. Os brancos literalmente criaram a civilização e países modernos. Até esse teu celular e patente com origem na Europa e EUA.
Parabéns pelo vídeo e sugestão de leitura. Excelente trabalho! Como é triste a visão e tratamento de pessoas preconceituosas! A escritora descreve de forma corajosa, porém real a condição dos negros no Brasil e em outras colônias portuguesas, mas se você buscar outras leituras a respeito do racismo, encontrará muitas histórias tristes em outros países! Acredito que a maior deficiência social da humanidade, é não nos enxergarmos como irmãos!
Sim, além disso, é importante a gente enxergar o nosso privilégio e o r-a-c-i-s-m-o estrutural que já internalizamos e naturalizamos pra podermos rever nossa visão de mundo, o que temos por verdade e a mudança ser possível
Eu Sou do Ceará de Uma Familia que veio para o Brasil meu Bisavo João Tibério Arruda nasceu em 1854 aqui no Brasil e seu pai veio de Portugal em 1822, vieram pra Região de Sobral aqui no Ceará. e que segundo lendas da Familia que meu bisavo apesar de de ter casado 3 vezes. com 33 filhos ainda tinha muitas Concubinas Pretas. na Fazenda Oiticica. e que os filhos dele com as pretas as esposas jamais deixaram ele assumir esses filhos. conta que ele tinha em torno de umas 10 concubinas todas pretas. eram escravas da fazenda. e nenhum desses filhos poderia dizer que era filhos do coronel Arruda e mesmo apos a libertção do escravos aqui no ceará se deu em 1884, (quatro anos anos da Lei Aurea) ainda apos a liberdade elas ainda continuaram na fazenda e sem saber que eram libertas e a serem escravizadas de todas as formas
Acha que só nesse tempo os negros sofreram?... Vá ler sobre a eugenia, racismo e conceito de raça pura que existiu durante décadas aí no Brasil, quando tentaram acabar com a raça negra e outras raças em prol de uma raça branca superior. Não foi há 500 anos atrás, mas sim há poucas décadas.
isso é só ressentimento por pensar que os brancos não querem vcs. não adianta nada ser uma gracinha ou até mesmo uma gostosa, se a mulher é muito chata? ou vc é lesba e gosta das pretas?? :(
Venha a Portugal e veja como as mulheres são respeitadas pela generalidade da população. No Brasil, infelizmente, isso não se passa. Ficaram para trás. Têm que avançar muito nestes aspectos civilizacionais.
Triste porém real e muito importante entendermos o que a estrutura colonial fez em relaçao a violência sobre os colonizados e principalmente as mulheres negras no período colonial.
A violência de que falam era exercida por brasileiros nascidos e criados no Brasil, alguns de várias gerações. Era uma violência de base racial, não colonial. A mesma que ainda grassa no Brasil de hoje.
@@ruibelo-cv3co concordo plenamente com seu comentário. É herança de um sistema que continua muito vivo no seio da nossa sociedade. Infelizmente possuo esse legado e todos os dias luto contra mim mesmo para extirpar esse conceito enraizado no meu DNA.
Encontrei esse canal por incidencia, porque nao acredito en coincidencias. Todavia, fiquei encantado com a estilosa forma que a Isabela Figueiredo, esplaina os fatos. Gostei tanto que escrevi no canal! Fernando Benevides (Nandovides)
Atualmente, para além dos territórios do Pacífico (intactos), a França mantém a Guiana (dita Francesa), Guadalupe, Martinica e suas dependências nas Antilhas, St. Pierre et Miquelon, Reunião e Mayotte (no Índico). Apenas a Nova Caledónia (Pacífico) reclama a independência, embora sem qualquer impacto.
No âmbito da escravatura no Brasil até 1888, continuou a ter esse mesmo género de abusos. Senão mesmo depois. Não precisa recuar ao tempo colonial porque 1822 fez pouca diferença para os brasileiros escravos, ou pobres e não brancos.
O que tem haver? Uma coisa não é sobre outra. E adoro que pobres você coloca no vácuo só porque você é muito boa pra não os chamar de brancos pobres, porque ficaria esquisito, falar branco e não incendiar o discurso esquisito dos "colonizados" de pele branquinha, soaria esquisito... até mesmo se pensar que a youtuber e todos brancos não nasceram de árvore, mas agora eles podem falar mal do colonialismo msm, seus ancestrais já limparam o mato... kkk
O que me leva a deduzir que era uma cultura machista introjetada no homem português desde o inicio da colonização ultramarina... e ai tem de se fszer um recorte temporal entre as colonias : primeiro as índias em que pelos menos eu não me lembro de nenhum relato de portugueses tendo esse comportamento. Depois o Brasil que pode ser divido em duas fases o descobrimento e os naufragos e degregados que realmente casavam com as nativas e depois na colonização de fato e implementação da escravidão de africanos no Brasil em que ai se começa a ter relatos de comportamento dos colonos portugueses de agressão e estupro aos escravizados. Moçambique e Angola só tiveram uma política de colonização portuguesa de fato após a independência do Brasil é justo supor que a cultura de agressividade e superioridade contra os africanos estivesse presente no governo e população portuguesa da época e foi se mantendo e se adaptando a politica internacional (inglesa) já que não podiam escravizar ou fazer o trafico transatlântico de escravizados....tudo isso esta me abrindo a mente para outras possibilidades historicas
Eu creio em Cristo Jesus e no evangelho. E a palavra de Deus diz todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. Por isso todos precisam de se arrepender dos seus pecados. Eu vivo numa aldeia em Portugal. Aonde desde á 4 anos vivem cerca de vinte pessoas de cor e talvez uns 10 são Moçambicanos e são uma benção. E dou graças a Deus por os ver fazer a sua vida aqui em casas de qualidade iguais ás nossas. Vejo-os a fazer compras no supermercado, não passam necessidades, frequentam aqui o clube da terra e o café, convivem conosco, nunca foram mal tratados, alguns estudam , até mesmo alguns mais jovens que cá vivem são estudantes. Têm os mesmos direitos e a mesma qualidade de vida que nós temos.
"O Caderno de Memórias Coloniais" de Isabela Figueiredo é uma memória não-ficcional que oferece uma reflexão sincera sobre a criação da autora em Moçambique durante a era colonial. Através de experiências pessoais e reflexões, Figueiredo explora temas como colonialismo, identidade e memória. Em uma análise em vídeo, a jornalista e profissional de literatura Isabela Lubano oferece insights sobre a importância do livro, analisando seus temas, estilo e retrato de eventos históricos. A análise de Isabela Lubano lança luz sobre a exploração sincera de Figueiredo sobre raça, gênero e dinâmicas de poder na sociedade colonial, oferecendo uma reflexão provocadora sobre o impacto duradouro do colonialismo. Através da análise perspicaz de Isabela Lubano, os espectadores ganham uma compreensão mais profunda da exploração do livro de narrativas pessoais e históricas.
Vivi em Moçambique 21 anos , no tempo colonial . N'aquele tempo a sociedade era já muito miscigenada . Creio que Portugal pretendia ali criar sociedades idênticas à que criou no Brasil . Mas , mas ..... hoje em dia , assisto atónito a um discurso de culpabilização do que eram as vidas de há 150 , 200 anos . Tudo recai sobre os povos colonizadores . MAS COMO ERAM AS VIVÊNCIAS N'AQUELES TEMPOS !!!! Não se pode comparar o século XXI , com o ..... IXX . Aquilo que o ser humano tem vindo a evoluir , !!! e ..... às vezes nem sempre no melhor sentido não tem paralelo com os tempos dos nossos avós . Gostaria de referir que as ex colónias foram formatadas pelos países colonizadores . Fronteiras , línguas e toda uma infraestrutura que cresceu e continua a crescer . Pontes , escolas , cidades construídas etc..... Quando os povos europeus chegaram aquelas paragens , encontraram um sistema primário de evolução , e é óbvio que tiraram partido do potencial natural encontrado . É ASSIM AINDA HOJE . QUEM TEM MAIS CONHECIMENTOS TIRA PARTIDO D'ISSO MESMO . Até nos relacionamentos sociais e até SEXUAIS . Mas hoje é diferente ? Quem tem poder te TEM . Quem não tem NÃO TEM . Mas também É BOM referir , que d'esse princípio de globalização de há 500 anos surgiu o estado de direito as leis , e o princípio de novas nações a ORGANIZAÇÃO EM GERAL . HOJE EM DIA É FACIL APONTAR OS ERROS DO ANTIGAMENTE , MAS QUEM CRITICA ESQUECE SE , QUE ENTRETANTO O SER HUMANO EVOLUIU . Tudo é EVOLUÇÃO . Quando os portugueses colonizaram o que se chama hoje Brasil , encontraram povos que praticavam até antropofagia ...... Isso já não se praticava na Europa ! Havia no fundo trocas de informação , e de alguma maneira todos aprendiam com todos . NO BEM E NO MAL . Hoje queixam se muito da colonização dos portugueses , mas comparem com outras colonizacões ! É ERRADO ESTAR A COMPARAR O MODO DE VIDA DE HÁ 200 ANOS , COM O DE HOJE . Será que temos que ser responsabilizados hoje com supostos crimes que nossos avós e bisavós possam ter cometido ? Falta de bom senso . IGNORÂNCIA DA REALIDADE D'AQUILO QUE VIDA REAL É . A ideologia Wock explora esta questão pouco realista . Muitos promovem O CAOS para de seguida viver d'isso mesmo . O CAOS .
Não querendo entrar em conflito com ninguém, nem sequer sou extremista, acho que se deve relatar factos da época, e jamais comparar com o HOJE. Na época era assim, sinto orgulho, não, mas temos que nos reportar sempre à época. É a minha opinião como nascida e criada numa ex colónia.
Agradecido. Mais luz sobre muitas dores ainda hoje fortes. A sociedade em geral precisa relembrar essas dores tão ainda muito marcantes na sociedade brasileira.
Vou aproveitar o assunto da colonização, para sugerir ERA NO TEMPO DO REI, do RUY CASTRO.Uma estória, divertida, que mistura a História da Vinda da Família Real para o Brasil, é uma ficção ambientada no Centro Histórico do Rio, em 1810, tendo D.Pedro, então com 12 anos e uma personagem de Memórias de um Sargento de Milícias, como protagonistas.O livrovtraz um mapa da época com uma lista de ruas com os nomes da época e os nomes atuais.Muito bom.Você leu?
Seu comentário me lembrou de uma parte de um conto do livro que estou lendo: O livro dos abraços, de Eduardo Galeano. Em certa parte, ele diz que não a ditadura não precisava proibir os livros à população, pois o preço deles já fazia isso. Uma pena que isso não tenha melhorado tanto (embora o acesso seja bem facilitado hj em dia).
Essa visão edulcorada sobre o colonialismo português parte principalmente de portugueses mais velhos que foram doutrinados pelo salazarismo ainda na escola. O próprio material didático da época dizia que o colonialismo português era "suave". Obviamente, não existe colonialismo suave. Os portugueses até mataram menos que belgas, franceses e britânicos em sua empreitada colonial. Mas todo processo de colonialismo envolve violência real e simbólica pois trata-se do domínio de um povo sobre outro povo. Me lembro dos quadros que o Governo português após a Revolução dos Cravos mandou retirar do Palácio de Belém (onde fica o Presidente). Eram pinturas que notadamente reforçavam a superioridade dos portugueses em face dos povos colonizados.
Aliás, todo este Psycho-drama pós colonial aqui exposto e com talento cuja a conclusão é julgar o povo português do século XXI com feitos de 1500, é a justificação hoje em dia da imigração de povoamento que existe em Portugal com os "engenheiros" brasileiros, indianos, paquistaneses, nepaleses, marroquinos, tunisinos.. que alastram por cá como um cancro e isso é também válido para toda a Europa. Europeus têm de pagar com essas histórias de "conas das pretas" para sermos todos iguais: um terceiro mundo globalizado sem brancos.
Que bom Isa, que já leste Isabela Figueiredo! Lê também O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, sobre o trauma dos portugueses «retornados». Mas a Isabela Figueiredo identifica-se como portuguesa, não como moçambicana. As independências africanas, ex-colónias portuguesas, são todas de 1975. Quanto a cona, é português de Portugal, não sei qual é a palavra moçambicana.
Boa resenha, apenas uma ressalva: as lutas anti coloniais por independência nas colonias portuguesas na África não são consequências da Revolução dos Cravos, mas, ao contrário, a luta do exército português contra a ditadura salazarista é consequência das derrotas deste mesmo exército contra os independentistas africanos. Uma sugestão de leitura : "Portugal e o fim do ultracolonialismo de Perry Anderson
Isso não é verdade, o único sítio onde Portugal estava a perder era na Guiné-Bissau. O problema era que a ditadura já durava há demasiado tempo... a guerra durava há demasiado tempo... Portugal estava isolado internacionalmente sendo dos poucos países que ainda tinha colonias em Africa. As pessoas já estavam saturadas
Talvez por isso, o Brasil tenha sido pioneiro em 1917 da eugenía, racismo e conceito de raça pura em prol de uma raça branca superior. Essa parte histórica muitos brasileiros desconhecem, assim como desconhecem o holocausto brasileiro.
ela é fofa sim, mas está usando sua estética para nos persuadir a concordar com coisas q não necessariamente são verdades, opiniões muito enviesadas, tomemos cuidado com isso. ela parece estar ressentida com algum branco q passou pela vida dela. :(
NÃO SE TRATA de "manchar a memória do pai" - trata-se DE FALAR A VERDADE. O pai dela FOI um GRANDE CANALHA, ela NÃO TEM CULPA DISSO. Infelizmente, muitos TEM o mesmo problema, NÃO TEM boas memórias do próprio pai.
O pai dela foi um canalha, mas não significa que todos os portugueses que lá estavam fossem iguais a ele... Tanto não era que seja preferiu imigrar para Portugal em vez de ficar na sua terra livre e independente.
@@PedrUMM73 significa sim, afinal estamos falando de que todo branco e todo homem branco (principalmente) eram privilegiados. Só entende isso quem tem algum interesse em ler sobre r--a--c--i-s--m--o e m-a--c-h--i--s-m--o estruturais
Não tenho palavras para expressar minha tamanha revolta, principalmente porque há ainda rastros fortes na nossa sociedade desse pensamento . O caminho é ainda longo para o respeito. Obrigado por seu vídeo
Excelente exposição. A história nos ensina muito e nos mostra o quanto precisamos evoluir e aprender, transformando nosso íntimo. Alerta-nos tbm para a imesa dívida que temos para com a raça negra. Para os espíritas e espiritualistas, explica as razões de muitos sofrimentos atuais, como consequência dos maus tratos que infligimos a esses irmãos, bem como ao racismo, que ainda existe entre brancos e negros.
Se quer arcar com culpas sobre algo que não fez (ou será que fez e quer diluir os seus pecados por todos nós?), então pense também nos judeus e muçulmanos portugueses que foram perseguidos, mal tratados, assassinados e expulsos de Portugal no século XVI. Sim, temos uma História com feitos de orgulho mas também feitos de vergonha. Entretanto, há quem, infelizmente, se aproveite da nossa abnegação para nos destruir o "espírito". Ora, uma coisa é reconhecer e lamentar o que alguns/muitos portugueses fizeram no passado, outra coisa é deixarmos que o futuro dos nossos filhos esteja condenado. Eu não tiro e não ofendo mas, também, não admito que me espezinhem, ofendam e tirem quando já restam poucos portugueses vivos que o fizeram a outros.
At times I was not sure if it was fiction or the musing of a woman with conflicting feelings about her father. It could also be a mere personal account and subjective perspective. But... I am a Portuguese retornada, living in the USA for many years. My brother in law and my older sister and nephew lived in Vila Pery. I visited them many times. He was a topographer, and my dad was a foreman for the same highway construction company. We traveled a lot and met many people of all colors and backgrounds throughout my childhood. Eventually, my father got involved with the business of running cantinas in the middle of nowhere (mato) providing food and supplies to the isolated villages. We lived in Porto Amelia bushland for some time, but had to leave when frelimo took over the area. Later we lived in between villages in the area of Mafambisse, province of Sofala. I grew up with village children, and went into the villages often. I never saw nor heard such vulgarity. We lived with our babysitter Mafuta, who was a 13 year old orphan boy, he was like our older brother. We also had other employees at the cantina who were native mozambicans. All treated respectfully and kindly, and payed well. I saw from the 29th to the 1st of every month people passed out all around the cantina bar - we had adjacent to the cantina a bar that served alcohol. Many of these people laying around the grounds by the bar were women. They all had gotten paid and partied for a few days straight. I saw the husbands of the women pick them up in the morning and carry them home on their backs. The women screamed, protested, and fought to free themselves. Some of them would return. Every one of them was native Mozambican. But I never heard nor saw vulgarity from anyone else. If some white men treated black women in a despicable way, or if white women spoke such ill of black women, I never saw, heard, or knew of it. I am not denying the account, but I personally never witnessed it. What I heard was that disease of all sorts including STDs ran rampant in some of the local communities - which is still a big problem today. Also, paying for a girl or a bride is the traditional Mozambican wedding procedure. I also never knew of any white man who had done so. But it's possible. My experience and account of growing up in that beautiful country is quite different. Although it's true that the colonies were considered as an extension of the main land, naturally. And they were thriving. Now Mozambique is considered one of the poorest countries in the world. Regretfully. They spent nearly 2 decades at war with each other. Perhaps I should consider writing a book. There is money to be made confabulating.
Vivi a minha adolescência em Angola. Hoje tenho 76 anos. Convívi com os indígenas como irmãos. O relato feito no livro da Isabel nem de longe nem de perto tem correspondência com o que se passava em Angola. PS A vagina das pretas é uma vagina normal. As pretas são é mais amantes na cama pois desde crianças são instruídas a dar mais prazer ao homem. Mas isso não se passa só em Angola. As danças haitianas onde tiveram a sua origem? E o twerq? Rebolar o cue as ancas. Agora são as brancas que aprendem. Relativamente ao sexo Inter racial, as pretas preferiam os brancos, dizendo que a "piça do branco tem mais doce". Porque seria? Sabe-se que o negros são bem dotados... Não deve ser doce encaixar um membro de 30 cm numa vagina com 14 cm de profundidade . Deve doer... Deves machucar o útero... Deves ferir ... deve dilacerar... As negras gritavam pois claro! Tinham que aguentar...
Infelizmente agora são os chineses que em Angola fazem esse papel,existem meninas angolanas que se entregam aos chineses em troca de celulares engravidam e se tornam mães solteiras,o número é tão grande que acendeu o alerta nas autoridades.
@@Carioca-77 Você acha certo meninas de 13 ,14 anos engravidarem,e vagarem pelas ruas em busca de ajuda?A situação em Angola é de penúria total,a exploração sexual brada aos céus,se no Brasil é normal não queremos isso pra Angola.
@@Carioca-77 você acha normal meninas de 13, 14 anos engravidarem e vagarem pelas ruas em busca de ajuda com bebês nos braços,a exploração sexual em Angola brada aos céus,a situação do país é de penúria total,se no Brasil essa situação é normal, não queremos isso pra Angola.
@@gomesdasilvasilva Você não informou na sua postagem a idade delas, mas se forem maiores de idade não vejo problema. No livro citado autora está se referindo a mulheres adultas.
Mano situação tensa e complicada lidar com seres humanos, em uma ambiente desses, o branco que não quiser uma negra vai ser chamado de racista e viado. As empresas que mandam a trabalho homens para esses países instruem logo quando a isso, se o cara pega é um branco aproveitador e se não pega é racista e viado. Não é só na África na índia as mulheres querem engravidar de proposito dos brancos.
No Brasil , senão pior foi semelhante, ainda existem os que não sabem , até porque não querem pra se eximir de culpas ,mas existem os que justificam esse terror ,imagina essa situação num país gigante igual o Brasil ,era o inferno para um povo,na verdade ainda é para alguns.
Olá, Isabella. Os trechos do livro que você leu, me deu a impressão que a autora tinha como objetivo, não só a reflexão, mas como estar no espaço-tempo da época, vivenciando os acontecimentos. Um abraço. Claudio.
Efetivamente o que escreveu foi passado que descreve o lado mais feio e negro de muitos poucos que lá estiveram, sou Moçambicano, vim de lá novo, com 8 anos, mas pelo que presenciei e vivi só tenho coisas boas a dizer de lá. Os meus colegas e amigos eram pretos e indianos, e brinquei com eles, e peço desculpa muitos e muito negros Moçambicanos gostaram dos brancos, que lhes ensinaram profissões, os ajudaram em muitas das suas dificuldades. Muitos dos brancos que por lá andaram eram as referências para a resolução de muitos dos seus problemas que iam desde as alimentares ás da saúde, justiça e administração. Quem conhece o povo português, sabe que somos desenrascados e ultrapassamos as dificuldades e acima de tudo gostamos de ajudar, viagem por Portugal e perguntem o que quer que seja, todo o bom português irá esforçar-se por ajudar, esta escritora foi mais uma vez um perturbada, nascida numa família de má índole que não faz jus à fama dos Portugueses, não conheço esta escritora, mas tem de se a analisar com muita relatividade.
É preciso ter cuidado ao desqualificar trabalhos sérios de pesquisa, em especial por contradizerem o senso comum da "boa índole dos colonizadores". Como dizia Nelson Rodrigues "toda generalização é burra".
Só de vc usar feio e negro como sinônimos dá pra ver que vc não nota que está sendo ra.c.i.s.t.a. O resto do seu comentário só reforça a sua percepção distorcida da realidade
Só o fato de vc utilizar f-e-i-o e n--e--g--r--o como sinônimos já dá pra ter uma noção que vc não percebe o quanto é r-a-c--i-s--t--a-- (leia sobre o r-a--c--i--s--m-o-- estrutural) e o resto do seu comentário é distorção da sua realidade, pq vc era um privilegiado que não notava seus privilégios, daí acha que fazer caridade resolve algo.
caí em seu canal de paraquedas e gostaria de dizer com absoluto respeito que sua beleza é uma combinação harmoniosa de graça e elegância, irradiando uma luz que enche qualquer ambiente de calor e encanto.
Quem escreveu o livro e que chegou a Portugal com 12 anos e quando nao havia internet, escreveu e bem o que lhe apeteceu, talvez com alguma verdade. Nunca tinha ouvido este tipo de linguajar reles em Angola, em minha casa ou de amigos. Mas o que a escritora se esqueceu de dizer, é o que as pretas diziam acerca dos brancos que as "comiam" . Eu só soube da versão das negras quando por Moçambique passei em 1997. Foi uma pena a escritora não ter incluído. Eu sou retornado e nunca me senti incomodado com o rotulo, sentia-me superior a quem me chamava. Eu sou a quarta geração de Angola, e a mim Portugal nao me dizia nada, tanto é, que escolhi viver em outro país. Até podia ter ido para o Brasil, a minha avó era brasileira, mas foi país que nunca me seduziu, pelos mesmos que Portugal. País que eu morria de amores era a Argentina, (e que faço questão de vir a passar o resto dos dias da minha vida), com a sua classe e mais selecto, o outro é onde vivo atualmento, os sonhos estão a cumprir-se.
@@jofremartins2760 seria uma boa conversa há mesa de um café, mas não se preocupe, elas gostavam mais de ser comidas pelos brancos, não pelo dinheiro mas pelo prazer que lhes davam, diziam mesmo que o do branco era pau duro, isto para não usar uma linguagem ordinária e reles como a dita escritora, e outras coisas mais, que não vale a pena acrescentar
@@pijamatime o português sempre foi conhecido pelo pau missionário, que converteu muitos mais povos do que qualquer ordem dominicana . Ao contrário dos europeus protestantes, que criaram o apartheid.
Hoje esquecem do terrorismo do passado e falam de violência ,dizem que hoje esta muito a violência,como se antes tudo fosse perfeito, ridiculo o mundo vive uma grande hipocrisia
*Obs.:* Em 03:56 min : A Independência do Brasil foi em 1822!
Você está certo, obrigada pela correção!
Foi de 1821 a 1825, a indepencia foi um processo, 7 de setembro foi apenas a declaração que só foi reconhecida em 1825.
@@VA.B326 Não adianta olhar no Wikipédia!! A História Reconhece o Ano de 1822 como o ano da Independência do Brasil!
Realmente os livros estão cada dia mais caro é absurdo
@@historiasehistorias5532 não há dinheiro que pague um bom livro
Sou de Moçambique e nunca tinha ouvido falar da Isabela Figueiredo. Obrigado por este vídeo.
Também sou de Moçambique nem nunca ouvi falar dela…
Sou carioca, 75 anos e bisneto de português com moçambicana....
Porque, provavelmente, foi um caso de isolado de um mau-caráter.
Tem que falar sobre o Relatório Figueiredo e as atrocidades chocantes que os brasileiros cometeram contra os povos indígenas antes, durante e depois da ditadura militar. Dê a conhecer essa realidade para que essas atrocidades cometidas pelos fazendeiros, militares e governantes brasileiros não se voltem a repetir.
E daí?me diz um povo que não cometeu erros? Isso não quer dizer que esteja certo mas agora julgar todo um povo por causa do erros de alguns é pura idiotce.
Os afrcanos mesmo fazem e já fizeram coisa pior
Será que foram só os portugueses?Olhando a história da antiguidade o que os senhores de então faziam com os escravos de todas as cores e nacionalidades.Porque diabolizar hoje somente os portugueses. Será que os brasileiros foram assim tão anjinhos.É so ler Maria Firmina dos Reis ou Castro Alves ou outros mais. Ou ver as telenovelas espalhadas por tudo que é mundo. Não se pode apagar a história A história existiu,tentar branquea-la-
mostrando um lado só, é um insulto á própria história!
Sim e bom que devias dar a conhecer o que os brasileiros faziam com os escravos e com os povos indígenas o continuam a prati 12:48 car nos tempos que correm inclusive o assassi correm
@@jubernardi23Erros não justificam outros, não adianta querer passar pano para atrocidades.
@@jubernardi23 Sua alternativa qual seria?? Não lembrarmos de histórias como essa e aí quando vem um Bozo relativizar e falar que os brancos não fizeram nada de errado, que não precisam carregar culpa nenhuma, e que só levaram o bem à Africa e que não devem moralmente nada aos africanos, fazendo um monte de desinformadados concordar e afirmar coisas ainda mais injustas e absurdas; e de quebra deixar na dúvida e confuso outro tanto de gente que, apesar de informada, não sabia desse nível de detalhes??
Que jovem brilhante! Uma verdadeira mestra na análise da obra. Cumprimentos!
Eu sou descendente bem próxima de indígenas do Pará. Falas bem parecidas sobre as indígenas eram ditas pelas esposas brancas.
Escreva, colete tudo seja em suas memórias, nos relatos de pessoas que passaram por isso. Crie um arquivo grande, real e as vezes poderá ser possível que a Isabela, do @LeiaAntesdeMorrer possa te ajudar a publicar. Histórias, relatos em especial, relativos aos povos originários, são muito raros, e com essa ênfase sensível, mais ainda. O brasileiro não conhece sua própria história, e somos netos de colonizadores à exceção dos povos originários que aqui estão desde que o mundo é mundo, e mesmo tendo nós uma ancestralidade diversa, somos todos brasileiros. É importante que conheçamos aquilo tudo que a escola não nos ensinou e há pouco material disponível e de fontes seguras. Poucas cidades possuem bibliotecas com abundância de texto acervo que contemple esses temas, que poucos se encorajam à escrever e divulgar.
@@silviaalvesfernandes6662 Muito bom!
Quem vai a estas ex-colonias de Portugal, atualmente vai notar que, apesar da mudança de regime, e da pretensa liberdade "conquistada", chega a uma conclusão. Mudou o comando do país, mudou-se feitoria, mas chicote é o mesmo, ou talvez, as "porradas", sejam mais seletivas, pois, o povo africano, divide-se em várias etnias. As etnias dominantes, dominam e são o governo corrupto destes países. Quem vaguear em visita ao interior de Angola, Moçambique, Guiné Bissau, há de ver que muitas construções feitas e destruídas pela guerra, jamais foram reconstruidas. A miséria é a falta de recursos é imperativo constante. Quanto as mulheres negras africanas, não se comparam em nada com as negras ultra marinhas, que estão nas américas e outros confins. As africanas, são ótimas esposas, amigas e companheiras de vida, na sua maioria. Mas sempre haverá, o homem branco aproveitador e calhorda, na visão daqueles que defendem e precisam do conceito do "aparthaid". O nós é eles. A visão de quem precisa dividir para dominar. Quem foram os países, que financiaram venderam armas, aos " revolucionários"? Qual a origem de tantos rifles AK-47,ainda hoje circulando em Angola, Moçambique e seus pares? A visão de uma adolescente, portuguesa ultra mar, é apenas um relato pessoal. Sejamos pois, realistas e atuais, em lugar de sermos, românticos saudosistas.
Por que será que os brancos ainda não tomaram nenhum cacete? Tem muitos bolsonaristas racistas na praça que ainda seguem ideias supremacistas. Bando de fdp.
😐
Imperdoável, inesquecível, irreparável 😢😢😢
Nasci português e em Portugal estou. Não tenho qualquer orgulho nestas coisas e noutras semelhantes. Nasci em Moçambique e tive que vir para Portugal com a minha mãe, com 6 meses de idade. Há muitas coisas que não me dão orgulho nenhum, e estes são alguns deles. Assim como branco e até europeu. Tudo o que esta senhora diz é verdade. Nem todos somos assim, mas muitos ainda hoje se pudessem repetiriam a "façanha"... 😢😮
Eleitores do Chega provavelmente sentem falta desses tempos
@@joreisss Sim. Provavelmente sim. Eles e outros. Há pouco escrevi aqui mesmo uma resposta ao que o jovem disse, e disse bem, e a mesma não aparece cá. Não é a primeira vez que isto me acontece!! Vou voltar aqui em breve para ver o que cá está ou não!! Que coisa!!
Estes sentimentos coloniais , escritos e vividos nas nossas células, trouxeram tumores, cancro e nessa altura , a preto e branco , não existiam partidos ! Deixe- os de lado , ao lado que eles pertencem: À Política !
Os Canalhas sempre se reconhecem, l@ !!!
@@celeste6300 Completamente de acordo com cada letra do que me respondeu! Excelente e afinado poder de síntese, que aliás emoldura com grande nível o que disse.
@@joreisssestava a falar de si!
Cara jovem jornalista, Isabella. Sinceros parabéns por seu trabalho. Obrigado por me apresentar essa obra tão afiada e real. Abraço do pessoal do Ceará, do encantado e poderoso Nordeste brasileiro. Nós, desse lado do Brasil, sabemos o verdadeiro significado de discriminação. Contudo, somos infinitamente mais fortes. Belo trabalho.
Estou lendo o Livro "Escravidão" e ele me fez tão mal que tive que fazer um intervalo, pois me embrulha o estômago o que se dizia normal e corriqueiro nos idos dos anos 1500 e que acabou culminando em trezentos anos de um tempo tão brutal no Brasil. Era uma violência que ia muito além da física, ela chegava a alma.
Também me fez mal. Li em várias etapas 😭😭
Qual o autor do livro???
@@jeffersonmarques7088 , olá! O Autor é o Laurentino Gomes que também é autor dos livros 1808, 1822 e 1889
@@animapetzz , eu fiquei tão impactado que tive que parar um pouco e em breve pretendo retomar a leitura.
@@katarhol2010 valeu! 👍👍👍👍
Feliz de ter achado este maravilhoso canal. Sou argentino, moro há muitos anos no RJ e isto me faz sentir um pouco mais em casa... se é que se entende. Obrigado pela sua entrega e dedicação desinteressada
Essa escritora é uma mulher guerreira, corajosa tem a munha admiração. Ela conta a realidade .
Isabela Figueiredo que descoberta este canal me proporcionou . Muito obrigadaaaaaa 😊
Como estava com saudade das suas rezenhas que são tão lindas, profundas e sincera!! Parabéns Isa, nós te amamos!!!
Concordo com você, mas a análise do livro, realizada de forma brilhante por esta moça do vídeo, é-nos perturbadora. A imposição da culura ocidental sob povos dominados, como é o nosso caso, em certos aspectos, é repugnante! Colocar seres humanos, como a moça da vídeo bem nos explica, ABAIXO DOS ANIMAIS, é algo que nos causa grande indignação. Tirante estas minhas considerações a obra de Isabela Figueiredo é, sem dúvida, um precioso documento deste trágico do processo de colonização africana.
... resenhas profundas e sinceras...
Já coloquei na minha lista aqui, obrigada por compartilhar.
Adoro suas dicas. Recente me acabei de chorar lendo o Flores para Algernon, graças a você que fez aquele vídeo maravilhoso sobre a obra. Quanto ao Caderno de Memórias Coloniais... enquanto mulher preta, preciso de estômago pra ler de uma vez.
Flores Para Algernon é tão, tão dilacerante 😢😢
Eu gostei muito também
😢
Li esse livro , sou Preta ... bom o livro , bem escrito mas , como os meus antepassados sofreram e sofrmos , até hoje ... com algumas diferenças mas , ainda vivemos as varias violências dos racismos .
Vc quer que fala do seu sofrimento aqui ou algo assim? Sempre tem um bbk sem conhecimento pra falar isso. Se alguém te vendesse pro atual trafico humano, o comprador que te torturasse seria anjo? @Drok-nf9st
não vejo judeus se vitimizando dessa forma.
@Drok-nf9st Revisionismo histórico é uma maravilha, né. Dá pra usar pra tudo. Os 400 anos de escravidão de negros africanos e o colonialismo europeu na África inteira foram obra dos próprios negros. Tá serto.
@@carlosmachado218 vá lá em um grupo de judeus ridicularizar u diminuir a dor que o povo deles sofreu pra ver sai com todos os dentes na boca.
@@carlosmachado218 fora que a população judaica é ínfima no Brasil. Moro os EUAs e eles sempre falam do assunto. E não vejo caras como vc reclamando não.
Na verdade ninguém pode ignorar esse fato histórico, no Brasil colonial acontecia o mesmo!
Assistindo esse canal hoje pela primeira vez. E confesso, foi também a primeira vez no TH-cam que assisti um vídeo sem me distrair, atento, do início ao fim. Muitíssimo parabéns! Você é inteligente! muito boa no que faz!
Que bom ver jovens com cabeça boa. Parabéns! nos dão esperança.
Infelizmente a visão para com as mulheres pretas não mudou muito, só está um pouco mais disfarçado com uma cínica sutileza.
Já se perguntou sobre a visão das negras?
@@francis1961 está perguntando isso pra mim?
@@cintialopes2021A quem mais?
@@francis1961 achei engraçado, pois sou uma mulher negra, então logo eu falo sob a visão de uma mulher negra.
@@cintialopes2021 Ele nem presta atenção nas fotos kkkk
Vivi um ano em Portugal e agora percebo o porquê de algumas atitudes que presenciei. Cito uma das muitas: - desci do ônibus e um pouco antes desceu uma garota preta linda. Assim não tinha como não reparar era muito na cara que era africana pois as características são além dos olhos. Ela seguiu a frente e eu atrás pois íamos para o mesmo lado . Neste trajeto um senhor a parou e começou a tentar segurar a mão dela, vi que ela tentou se desvincular o Sr deveria ter uns 70 anos ( os velhos portugueses na sua grande maioria são assim parece que irão te comer com os olhos. Acho que é por isso que as portuguesas costumam andar com roupas largas) mas este senhor segurou e eu comecei a reduzir o passo e escutei ela falando eu não lhe conheço. E o velho fala venha preta fazer uma limpeza no meu quarto afinal e pra isso que serve senão pq estaria aqui sozinha. Aí cheguei neles e falei oi amiga meu marido está vindo ali está precisando de ajuda. Ela olhou apavorada e o VELHO continuou segurando o braço dela. Meu marido e luxemburguês de 185 e forte chegou em seguida 😮 e perguntou se havia algum problema e o VELHO se mandou. Entramos com ela no café e ela nos contou que nem adianta chamar a polícia pois isso não é a primeira vez que acontecia nos agradeceu e foi sabendo que passaria com toda certeza por isto novamente. Ela trabalhava em uma padaria e sempre que íamos lá ela oferecia café. Vi muitas coisas que não gostei e agora que você mencionou a revolução dos cravos que foi muito recente. Explica aquele VELHO pois ainda deve pensar como estes que nem o pai da escritora pois deve ter crescido assim.
😢😢😢😢
Eu sou portuguesa e bem branca e vivi assédios semelhantes com velhos porcos. O primeiro tinha apenas 13 anos e o estupor seguiu-me no jardim municipal, quando percebi entrei numa pastelaria, fiquei a porta e o Imbecil não ia embora, até que tomei coragem e lhe disse que se continuasse a seguir -me o próximo local seria a esquadra da polícia e finalmente ele deu de frosques.
@@cristinamrp948 nossa. Sim percebo que homens entre os 60 anos ou mais em Portugal nos olham como se estivessem nos despindo. Talvez seja em função desta carga citada no livro. E muito recente. Outra coisa que me chamou muito atenção e isso foi muito mais percebido quando cheguei a Galicia aquí vejo homens muito carinhosos com suas mulheres final de semana sentadinhos na praça tomando café chamando de cariño. Já em Portugal eles vão na frente e se duvidar suas esposas tem que sair correndo atrás. Tenho um vídeo que filmei por acaso de um Sr entrou na ótica que estava e fechou a porta de vidro e sua esposa chegou ligo atrás e deu contudo na porta quebrando isso foi em Braga. Fomos acudir e o senhor começou a rir e disse e por isso que estou aqui está aí não encgerga nada e a coitada cheia de pacotes.
Kkkkkkkkk cariño ! Eheheheheh casas nocturnas na fronteira onde o espanhol é o melhor cliente de negras e brasileiras@@familiaweber4273
Como a revolução dos cravos explica esses comportamentos?
Super canal!!! Que maravilha eu ter acesso a esse canal👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Aqui moçambicana,foi muito triste, doloroso e horrível oque as mulheres africanas em particular moçambicanas oque passaram😢
Parabéns menina grande ou grande menina!
Você é muito importante para o combate a ignorância que gera maldade e desinformação nas redes sociais. Há de chegar o tempo em que resenhas como as suas serão mais importantes do que a disseminação da ignorância que domina as redes sociais.
Pessoas como você fazem um bem enorme aos que querem de fato compreender um pouco a humanidade. ❤
Por isso as resenhas são tão importantes.
👏👏👏
Relato forte, não tem coisa melhor de saber as verdades, sabedoria total ! Parabéns!.
Parabéns pela iniciativa de divulgar essa obra ❤
Nasci em Vila Pery (hoje Chimoio) em 1960. 1° filho de caboverdiano (branco), funcionário do Estado Português, e portuguesa da Metrópole (como nos referiamos a Portugal). Da classe dirigente, portanto. Até à adolescência (profissão paterna e percurso académico assim obrigou), conheci vários sítios e etnias (tenso, não se davam nem casavam entre si, únicas coisas em comum era o colonizador, suas leis, lingua e sentirem-se moçambicanos) do território quase 10 vezes maior que Portugal. Ao contrário de Angola, maior influência provinha da vizinha África do Sul do apartheid. Sociedade mais estratificada, mais racismo, 2 milhões de "brancos" e mestiços, 13 milhões de negros em 1974. Mulheres "brancas" viviam nas cidades, raras as prostitutas dessa cor (e as que havia reservadas à classe alta). Muitos dos soldados portugueses que íam combater numa guerra de crescente intensidade nos territórios do norte tinham sua 1a experiência sexual com uma "preta". Muitos dos que sobreviviam estabeleciam-se por lá. A miscigenação entre estes com indianos (de Goa) e chineses (de Macau) não era normal, nem com os autóctones, mas acontecia nas regiões mais isoladas. Dizia o branco: "Aproxima-te mas não te levantes, que minha cultura e extrato social não permitem essas liberdades, sob pena de ser isolado e excomungado pelos meus iguais". Escravidão não existia, servidão sim. E fome, doenças tropicais, feiticeiros, meninas brancas que eram mulheres aos 13, as negras aos 11 e podiam ser compradas pelos magaíças (moçambicanos que regressavam das minas de ouro da Africa do Sul). 3 cabeças de gado, 5 cabras para o pai dela e algumas bugigangas para a noiva. Não contasse com fidelidades matrimoniais, o homem negro era leviano (pagaria um alto preço nos anos da AIDS). Um país com percurso desenhado para ser muito parecido com o do Brasil, multicultural e multirracial, mas os tempos e invejas globais eram outros, 4 séculos de mágoas e feridas coloniais não ajudaram...
Surpreendente testemunho em linguajar literário de parte de romance.
@@IoMarci A única parte de romance é "aproxima-te mas não te levantes". Escrever sobre Moçambique já me passou pela cabeça, mas há quem faça isso bem melhor que eu alguma vez faria...
@@franciscocorreia2080 E eu nada sabia, e nem imaginava, daquilo que disse aqui. Obrigado pela partilha. Abraço sentido e muito sincero.
@@franciscocorreia2080 haver já alguém que escreva bem, não é motivo nenhum para que vc não escreva também. Por favor escreva o que entender que quer escrever. Já tem um leitor. E posso deixar-lhe o meu contacto também.
Tão jovem e tão idiota, até mete dó, que tristeza, o que os zuca fazem para ter likes. O que esta coisa ainda a mãe não tinha parido e faz ênfase a uma linguagem porca. Esta gaja tem na fronha uma coisa sem educação. Eu sou retornado com orgulho, e na minha casa nunca ouvi tal linguagem reles
Que sinopse fantástica. Parabéns, em primeiro lugar pela sugestão do livro e segundo pelo vídeo em si, que reforça o nosso desejo de ler a obra.
Que felicidade e imensa gratidão fazer parte desse canal maravilhoso ❤❤❤
Esse vídeo me fez lembrar imediatamente da música "Trouble Every Day", do roqueiro americano Frank Zappa. O disco é de 1966, e no meio da faixa ele fala, meio de improviso: "Sabe de uma coisa, pessoal? Eu não sou preto, mas tem horas em que eu queria não ser branco". Acho que ele se identificaria plenamente com o "constrangimento involuntário" da Isabela Figueiredo (morreu em 1993).
Após seu comentário fui buscar esse rock. Uma joia, letra incrível.
"Hey, you know something people?
I'm not black but there's a whole lots a times
I wish I could say I'm not white"
Ele só tem que tomar cuidado com o preto que ele seria... especialmente ainda na África... Ah, esse tipo de branco é uma preguiça, pois nunca vi pálpebra de cobra
Perfeita observação. Pelos meus hábitos musicais, imediatamente lembrei de “Don’t Call Me White” do NOFX.
Vc.e ingênua, pois no interior do Brasil em qualquer canto rural existe trabalho chamado de análogo a escravidão . Inclusive aqui no Sul tão desenvolvido em humanas, algumas vinícolas havia trabalhadores nordestinos nessa situação .
Saiu na mídia em 2023
Frank zapa era judeu. E não sei do que ele sofria constrangimento. Os brancos literalmente criaram a civilização e países modernos. Até esse teu celular e patente com origem na Europa e EUA.
Parabéns pelo vídeo e sugestão de leitura. Excelente trabalho!
Como é triste a visão e tratamento de pessoas preconceituosas!
A escritora descreve de forma corajosa, porém real a condição dos negros no Brasil e em outras colônias portuguesas, mas se você buscar outras leituras a respeito do racismo, encontrará muitas histórias tristes em outros países!
Acredito que a maior deficiência social da humanidade, é não nos enxergarmos como irmãos!
Sim, além disso, é importante a gente enxergar o nosso privilégio e o r-a-c-i-s-m-o estrutural que já internalizamos e naturalizamos pra podermos rever nossa visão de mundo, o que temos por verdade e a mudança ser possível
Esse livro é extraordinário. Os meus parabéns. Escrevo de Maputo, Moçambique.
Então concorda que as pretas eram "cadelas fáceis " 😮
Coitadas 😢 Sofriam muito 😢
Puxa linda história.....😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊vc nos tras. Educaçao...amo isso.😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤❤
Obrigada por nos apresentar essa autora.
Você é seu trabalho são admiráveis. ❤
Eu Sou do Ceará de Uma Familia que veio para o Brasil meu Bisavo João Tibério Arruda nasceu em 1854 aqui no Brasil e seu pai veio de Portugal em 1822, vieram pra Região de Sobral aqui no Ceará. e que segundo lendas da Familia que meu bisavo apesar de de ter casado 3 vezes. com 33 filhos ainda tinha muitas Concubinas Pretas. na Fazenda Oiticica. e que os filhos dele com as pretas as esposas jamais deixaram ele assumir esses filhos. conta que ele tinha em torno de umas 10 concubinas todas pretas. eram escravas da fazenda. e nenhum desses filhos poderia dizer que era filhos do coronel Arruda e mesmo apos a libertção do escravos aqui no ceará se deu em 1884, (quatro anos anos da Lei Aurea) ainda apos a liberdade elas ainda continuaram na fazenda e sem saber que eram libertas e a serem escravizadas de todas as formas
Acha que só nesse tempo os negros sofreram?... Vá ler sobre a eugenia, racismo e conceito de raça pura que existiu durante décadas aí no Brasil, quando tentaram acabar com a raça negra e outras raças em prol de uma raça branca superior. Não foi há 500 anos atrás, mas sim há poucas décadas.
Concubina n ,Escrava sexual 😢
oxi, que Biso fogoso..kkkkkkk
O mundo precisa de mais pessoas como vc
As mulheres sofriam violência de todas as formas e ainda eram difamadas. Muita crueldade 😔
isso é só ressentimento por pensar que os brancos não querem vcs. não adianta nada ser uma gracinha ou até mesmo uma gostosa, se a mulher é muito chata? ou vc é lesba e gosta das pretas?? :(
ainda hoje são fáceis!
Venha a Portugal e veja como as mulheres são respeitadas pela generalidade da população. No Brasil, infelizmente, isso não se passa. Ficaram para trás. Têm que avançar muito nestes aspectos civilizacionais.
A libertinagem deu-lhes esses direitos...só direitos...
@@franciscogomes1300 A mulher portuguesa é livre e séria. Livre de preconceitos e amarras.
Triste porém real e muito importante entendermos o que a estrutura colonial fez em relaçao a violência sobre os colonizados e principalmente as mulheres negras no período colonial.
A violência de que falam era exercida por brasileiros nascidos e criados no Brasil, alguns de várias gerações. Era uma violência de base racial, não colonial. A mesma que ainda grassa no Brasil de hoje.
Posso te garantir que as práticas continuam as mesmas 😢😢😢
@@ruibelo-cv3co concordo plenamente com seu comentário. É herança de um sistema que continua muito vivo no seio da nossa sociedade. Infelizmente possuo esse legado e todos os dias luto contra mim mesmo para extirpar esse conceito enraizado no meu DNA.
@@Jacyaracarneiro5046 por isso todos os dias tenho uma batalha interna para me livrar desse legado.
Isabela, você tem o dom de nos convencer a ler um livro! Continue assim!
A cada resenha da Isabella minha conta bancária chora! Esse é mais um livro que vou correndo comprar por causa dela!
Terminei de ler “A gorda” da mesma autora. O livro é espetacular virei fã da Isabela Figueiredo.
Leia a biografia do poeta Cruz e Sousa escrita por Paulo Leminski; está contida num volume com mais três biografias escritas por ele, -Vida.
Encontrei esse canal por incidencia, porque nao acredito en coincidencias. Todavia, fiquei encantado com a estilosa forma que a Isabela Figueiredo, esplaina os fatos. Gostei tanto que escrevi no canal!
Fernando Benevides (Nandovides)
Atualmente, para além dos territórios do Pacífico (intactos), a França mantém a Guiana (dita Francesa), Guadalupe, Martinica e suas dependências nas Antilhas, St. Pierre et Miquelon, Reunião e Mayotte (no Índico). Apenas a Nova Caledónia (Pacífico) reclama a independência, embora sem qualquer impacto.
O TH-cam me apresentou esse vídeo e eu, imediatamente, fiquei agradecido e admirado por sua pessoa. Parabéns.
Excelente!A vergonha que nos envergonha é necessária, pois é realmente real :
-Que vergonha!
Parabéns pelo conteúdo! Surpreendente qualidade e entendimento do que fala.
No âmbito da escravatura no Brasil até 1888, continuou a ter esse mesmo género de abusos. Senão mesmo depois. Não precisa recuar ao tempo colonial porque 1822 fez pouca diferença para os brasileiros escravos, ou pobres e não brancos.
O que tem haver? Uma coisa não é sobre outra. E adoro que pobres você coloca no vácuo só porque você é muito boa pra não os chamar de brancos pobres, porque ficaria esquisito, falar branco e não incendiar o discurso esquisito dos "colonizados" de pele branquinha, soaria esquisito... até mesmo se pensar que a youtuber e todos brancos não nasceram de árvore, mas agora eles podem falar mal do colonialismo msm, seus ancestrais já limparam o mato... kkk
O que me leva a deduzir que era uma cultura machista introjetada no homem português desde o inicio da colonização ultramarina... e ai tem de se fszer um recorte temporal entre as colonias : primeiro as índias em que pelos menos eu não me lembro de nenhum relato de portugueses tendo esse comportamento. Depois o Brasil que pode ser divido em duas fases o descobrimento e os naufragos e degregados que realmente casavam com as nativas e depois na colonização de fato e implementação da escravidão de africanos no Brasil em que ai se começa a ter relatos de comportamento dos colonos portugueses de agressão e estupro aos escravizados. Moçambique e Angola só tiveram uma política de colonização portuguesa de fato após a independência do Brasil é justo supor que a cultura de agressividade e superioridade contra os africanos estivesse presente no governo e população portuguesa da época e foi se mantendo e se adaptando a politica internacional (inglesa) já que não podiam escravizar ou fazer o trafico transatlântico de escravizados....tudo isso esta me abrindo a mente para outras possibilidades historicas
@@UiliamLima-jv9yu uma pergunta namoral msm. Pq ce é tão burro amigo?
Eu creio em Cristo Jesus e no evangelho.
E a palavra de Deus diz todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.
Por isso todos precisam de se arrepender dos seus pecados.
Eu vivo numa aldeia em Portugal. Aonde desde á 4 anos vivem cerca de vinte pessoas de cor e talvez uns 10 são Moçambicanos e são uma benção.
E dou graças a Deus por os ver fazer a sua vida aqui em casas de qualidade iguais ás nossas.
Vejo-os a fazer compras no supermercado, não passam necessidades, frequentam aqui o clube da terra e o café, convivem conosco, nunca foram mal tratados, alguns estudam , até mesmo alguns mais jovens que cá vivem são estudantes.
Têm os mesmos direitos e a mesma qualidade de vida que nós temos.
Kkkkkkk
12:19 É o discurso dos empregadores até hoje no Brasil.
"Você quer trabalho e ainda quer direitos?"
@@JhonataPactio exatamente.
@@JhonataPactio Isso mesmo! A mesma "lógica de sempre".
@@JhonataPactioVerdade
100% correto
Parabéns pelas maravilhosas resenhas que você faz de maneira magistral. Nos motiva muito à leitura de bons livros.
"O Caderno de Memórias Coloniais" de Isabela Figueiredo é uma memória não-ficcional que oferece uma reflexão sincera sobre a criação da autora em Moçambique durante a era colonial. Através de experiências pessoais e reflexões, Figueiredo explora temas como colonialismo, identidade e memória. Em uma análise em vídeo, a jornalista e profissional de literatura Isabela Lubano oferece insights sobre a importância do livro, analisando seus temas, estilo e retrato de eventos históricos. A análise de Isabela Lubano lança luz sobre a exploração sincera de Figueiredo sobre raça, gênero e dinâmicas de poder na sociedade colonial, oferecendo uma reflexão provocadora sobre o impacto duradouro do colonialismo. Através da análise perspicaz de Isabela Lubano, os espectadores ganham uma compreensão mais profunda da exploração do livro de narrativas pessoais e históricas.
Estou positivamente supreendida com este canal. E feliz, por ter encontrado esta ótima opção em áudios.
Vivi em Moçambique 21 anos , no tempo colonial .
N'aquele tempo a sociedade era já muito miscigenada .
Creio que Portugal pretendia ali criar sociedades idênticas à que criou no Brasil .
Mas , mas ..... hoje em dia , assisto atónito a um discurso de culpabilização do que eram as vidas de há 150 , 200 anos .
Tudo recai sobre os povos colonizadores . MAS COMO ERAM AS VIVÊNCIAS N'AQUELES TEMPOS !!!!
Não se pode comparar o século XXI , com o ..... IXX .
Aquilo que o ser humano tem vindo a evoluir , !!! e ..... às vezes nem sempre no melhor sentido não tem paralelo com os tempos dos nossos avós .
Gostaria de referir que as ex colónias foram formatadas pelos países colonizadores .
Fronteiras , línguas e toda uma infraestrutura que cresceu e continua a crescer .
Pontes , escolas , cidades construídas etc.....
Quando os povos europeus chegaram aquelas paragens , encontraram um sistema primário de evolução , e é óbvio que tiraram partido do potencial natural encontrado . É ASSIM AINDA HOJE .
QUEM TEM MAIS CONHECIMENTOS TIRA PARTIDO D'ISSO MESMO .
Até nos relacionamentos sociais e até SEXUAIS .
Mas hoje é diferente ?
Quem tem poder te TEM .
Quem não tem NÃO TEM .
Mas também É BOM referir , que d'esse princípio de globalização de há 500 anos surgiu o estado de direito as leis , e o princípio de novas nações a ORGANIZAÇÃO EM GERAL .
HOJE EM DIA É FACIL APONTAR OS ERROS DO ANTIGAMENTE , MAS QUEM CRITICA ESQUECE SE , QUE ENTRETANTO O SER HUMANO EVOLUIU .
Tudo é EVOLUÇÃO .
Quando os portugueses colonizaram o que se chama hoje Brasil , encontraram povos que praticavam até antropofagia ......
Isso já não se praticava na Europa !
Havia no fundo trocas de informação , e de alguma maneira todos aprendiam com todos .
NO BEM E NO MAL .
Hoje queixam se muito da colonização dos portugueses , mas comparem com outras colonizacões !
É ERRADO ESTAR A COMPARAR O MODO DE VIDA DE HÁ 200 ANOS , COM O DE HOJE .
Será que temos que ser responsabilizados hoje com supostos crimes que nossos avós e bisavós possam ter cometido ?
Falta de bom senso .
IGNORÂNCIA DA REALIDADE D'AQUILO QUE VIDA REAL É .
A ideologia Wock explora esta questão pouco realista .
Muitos promovem O CAOS para de seguida viver d'isso mesmo .
O CAOS .
Não querendo entrar em conflito com ninguém, nem sequer sou extremista, acho que se deve relatar factos da época, e jamais comparar com o HOJE. Na época era assim, sinto orgulho, não, mas temos que nos reportar sempre à época. É a minha opinião como nascida e criada numa ex colónia.
@@fernandaaugusto6678 Lá vem...
Hoje ouvindo um breve relato de uma obra icônica para expansão de consciências. Gratíssima
Excelente resenha, Isa. Você nos coloca na história de forma impecável. Parabéns.
Parabéns, pessoas interessadas em cultura, me encanta, gostei do video e do tópico abordado.
Isa, traga mais resenhas de livros de Mia Couto e José Eduardo Agualusa
Parabéns pela interpretação pro-ativa dá autora Isabela Figueredo.
Agradecido. Mais luz sobre muitas dores ainda hoje fortes. A sociedade em geral precisa relembrar essas dores tão ainda muito marcantes na sociedade brasileira.
Tadinha, tá levando o açoite até hoje, deve doer demais. Pede cotas, que passa.
Eu amo as resenhas da Isabela! Meu canal de livros favorito!!
Vou aproveitar o assunto da colonização, para sugerir ERA NO TEMPO DO REI, do RUY CASTRO.Uma estória, divertida, que mistura a História da Vinda da Família Real para o Brasil, é uma ficção ambientada no Centro Histórico do Rio, em 1810, tendo D.Pedro, então com 12 anos e uma personagem de Memórias de um Sargento de Milícias, como protagonistas.O livrovtraz um mapa da época com uma lista de ruas com os nomes da época e os nomes atuais.Muito bom.Você leu?
Não te conhecia. Recebi teu vídeo como recomendado do you tube. E realmente valeu a recomendação. Muito bom!
Parabéns!
O humano é bom mas os preços dos livros corrompe, hj paguei 400 reais em 3 livros pqp 💀
Tá cada dia mais absurdo. Depois querem que o Brasileiro leia mais
Seu comentário me lembrou de uma parte de um conto do livro que estou lendo: O livro dos abraços, de Eduardo Galeano. Em certa parte, ele diz que não a ditadura não precisava proibir os livros à população, pois o preço deles já fazia isso. Uma pena que isso não tenha melhorado tanto (embora o acesso seja bem facilitado hj em dia).
Cada dia mais absurdo, fico com o coração partido por essa falta de incentivo a leitura em nosso país.
Só baixar de graça ué kkkkkk
@@alguemporai901 Não consigo ler online. Meu olho fica ardendo demais
Essa visão edulcorada sobre o colonialismo português parte principalmente de portugueses mais velhos que foram doutrinados pelo salazarismo ainda na escola. O próprio material didático da época dizia que o colonialismo português era "suave". Obviamente, não existe colonialismo suave. Os portugueses até mataram menos que belgas, franceses e britânicos em sua empreitada colonial. Mas todo processo de colonialismo envolve violência real e simbólica pois trata-se do domínio de um povo sobre outro povo. Me lembro dos quadros que o Governo português após a Revolução dos Cravos mandou retirar do Palácio de Belém (onde fica o Presidente). Eram pinturas que notadamente reforçavam a superioridade dos portugueses em face dos povos colonizados.
Aliás, todo este Psycho-drama pós colonial aqui exposto e com talento cuja a conclusão é julgar o povo português do século XXI com feitos de 1500, é a justificação hoje em dia da imigração de povoamento que existe em Portugal com os "engenheiros" brasileiros, indianos, paquistaneses, nepaleses, marroquinos, tunisinos.. que alastram por cá como um cancro e isso é também válido para toda a Europa. Europeus têm de pagar com essas histórias de "conas das pretas" para sermos todos iguais: um terceiro mundo globalizado sem brancos.
Que narrativa linda e extraordinária...😃👍👍🇧🇷🇧🇷🇧🇷
Que bom Isa, que já leste Isabela Figueiredo! Lê também O Retorno, de Dulce Maria Cardoso, sobre o trauma dos portugueses «retornados». Mas a Isabela Figueiredo identifica-se como portuguesa, não como moçambicana. As independências africanas, ex-colónias portuguesas, são todas de 1975. Quanto a cona, é português de Portugal, não sei qual é a palavra moçambicana.
Em changana/ronga/landin é xitombo
Em chissena é congo. Em ndaua é matinge.
Parabéns, obrigada pela leitura
Boa resenha, apenas uma ressalva: as lutas anti coloniais por independência nas colonias portuguesas na África não são consequências da Revolução dos Cravos, mas, ao contrário, a luta do exército português contra a ditadura salazarista é consequência das derrotas deste mesmo exército contra os independentistas africanos. Uma sugestão de leitura : "Portugal e o fim do ultracolonialismo de Perry Anderson
Isso não é verdade, o único sítio onde Portugal estava a perder era na Guiné-Bissau.
O problema era que a ditadura já durava há demasiado tempo... a guerra durava há demasiado tempo... Portugal estava isolado internacionalmente sendo dos poucos países que ainda tinha colonias em Africa. As pessoas já estavam saturadas
"derrotas", por isso eles só tiveram independência quando os cornos comunista chegaram ao poder com a ajuda dos EUA e Russia
Parabéns pelo trabalho de divulgação! Q história você nos contou hoje!
Não eram só as pretas que eram abusadas. Os pretos tb eram pelas "Senhoras Brancas". Acho que vale o registro. Parabéns pelo trabalho.
Talvez por isso, o Brasil tenha sido pioneiro em 1917 da eugenía, racismo e conceito de raça pura em prol de uma raça branca superior. Essa parte histórica muitos brasileiros desconhecem, assim como desconhecem o holocausto brasileiro.
Verdade.... até em.maior escala que as pretas.
muito pouco documentado
Eu sou de Mocambique. Obrigado por mostrar tais obras :)
Paulina e' a nossa Mama.
Fiquei encantada com sua exposição da obra. Com certeza vou lê-lo! Obrigada!
Que menina maravilhosa. Parabéns pelas suas elucidações. Gratidão.
ela é fofa sim, mas está usando sua estética para nos persuadir a concordar com coisas q não necessariamente são verdades, opiniões muito enviesadas, tomemos cuidado com isso. ela parece estar ressentida com algum branco q passou pela vida dela. :(
Causa-me admiração ver uma moça tão jovem e tão bonita como você ocupada com um tema tão importante.
...em tempos tão difíceis..srsr
oxe
Parabéns pela coragem srsr..pela leitura tão ... Gratidão! Bahia, presente
Que canal maravilhoso...
NÃO SE TRATA de "manchar a memória do pai" - trata-se DE FALAR A VERDADE. O pai dela FOI um GRANDE CANALHA, ela NÃO TEM CULPA DISSO. Infelizmente, muitos TEM o mesmo problema, NÃO TEM boas memórias do próprio pai.
O pai dela foi um canalha, mas não significa que todos os portugueses que lá estavam fossem iguais a ele... Tanto não era que seja preferiu imigrar para Portugal em vez de ficar na sua terra livre e independente.
Verdade
@@motlin tal e qual! É igualmente verdade para muitos. Muito bem dito!!!
@@PedrUMM73 significa sim, afinal estamos falando de que todo branco e todo homem branco (principalmente) eram privilegiados. Só entende isso quem tem algum interesse em ler sobre r--a--c--i-s--m--o e m-a--c-h--i--s-m--o estruturais
Não tenho palavras para expressar minha tamanha revolta, principalmente porque há ainda rastros fortes na nossa sociedade desse pensamento . O caminho é ainda longo para o respeito.
Obrigado por seu vídeo
Excelente exposição. A história nos ensina muito e nos mostra o quanto precisamos evoluir e aprender, transformando nosso íntimo. Alerta-nos tbm para a imesa dívida que temos para com a raça negra. Para os espíritas e espiritualistas, explica as razões de muitos sofrimentos atuais, como consequência dos maus tratos que infligimos a esses irmãos, bem como ao racismo, que ainda existe entre brancos e negros.
Se quer arcar com culpas sobre algo que não fez (ou será que fez e quer diluir os seus pecados por todos nós?), então pense também nos judeus e muçulmanos portugueses que foram perseguidos, mal tratados, assassinados e expulsos de Portugal no século XVI.
Sim, temos uma História com feitos de orgulho mas também feitos de vergonha.
Entretanto, há quem, infelizmente, se aproveite da nossa abnegação para nos destruir o "espírito". Ora, uma coisa é reconhecer e lamentar o que alguns/muitos portugueses fizeram no passado, outra coisa é deixarmos que o futuro dos nossos filhos esteja condenado. Eu não tiro e não ofendo mas, também, não admito que me espezinhem, ofendam e tirem quando já restam poucos portugueses vivos que o fizeram a outros.
Nossa faz tempo que n via seu canal, o yt n me mostrava anúncio dela. Mt feliz que agora tem patrocinio da Alura ❤
Infelizmente nós dias de hj vemos livros sendo apagados, ruas sendo renomeadas... O passado apagado. Estamos prestes a cometer erros do passado
Caí aqui de Paraquedas, e achei excelente a resenha. Parabéns pelo trabalho.
At times I was not sure if it was fiction or the musing of a woman with conflicting feelings about her father. It could also be a mere personal account and subjective perspective. But... I am a Portuguese retornada, living in the USA for many years. My brother in law and my older sister and nephew lived in Vila Pery. I visited them many times. He was a topographer, and my dad was a foreman for the same highway construction company. We traveled a lot and met many people of all colors and backgrounds throughout my childhood. Eventually, my father got involved with the business of running cantinas in the middle of nowhere (mato) providing food and supplies to the isolated villages. We lived in Porto Amelia bushland for some time, but had to leave when frelimo took over the area. Later we lived in between villages in the area of Mafambisse, province of Sofala. I grew up with village children, and went into the villages often. I never saw nor heard such vulgarity. We lived with our babysitter Mafuta, who was a 13 year old orphan boy, he was like our older brother. We also had other employees at the cantina who were native mozambicans. All treated respectfully and kindly, and payed well. I saw from the 29th to the 1st of every month people passed out all around the cantina bar - we had adjacent to the cantina a bar that served alcohol. Many of these people laying around the grounds by the bar were women. They all had gotten paid and partied for a few days straight. I saw the husbands of the women pick them up in the morning and carry them home on their backs. The women screamed, protested, and fought to free themselves. Some of them would return. Every one of them was native Mozambican. But I never heard nor saw vulgarity from anyone else. If some white men treated black women in a despicable way, or if white women spoke such ill of black women, I never saw, heard, or knew of it. I am not denying the account, but I personally never witnessed it. What I heard was that disease of all sorts including STDs ran rampant in some of the local communities - which is still a big problem today. Also, paying for a girl or a bride is the traditional Mozambican wedding procedure. I also never knew of any white man who had done so. But it's possible. My experience and account of growing up in that beautiful country is quite different. Although it's true that the colonies were considered as an extension of the main land, naturally. And they were thriving. Now Mozambique is considered one of the poorest countries in the world. Regretfully. They spent nearly 2 decades at war with each other. Perhaps I should consider writing a book. There is money to be made confabulating.
Vivi a minha adolescência em Angola. Hoje tenho 76 anos.
Convívi com os indígenas como irmãos.
O relato feito no livro da Isabel nem de longe nem de perto tem correspondência com o que se passava em Angola.
PS
A vagina das pretas é uma vagina normal.
As pretas são é mais amantes na cama pois desde crianças são instruídas a dar mais prazer ao homem. Mas isso não se passa só em Angola. As danças haitianas onde tiveram a sua origem?
E o twerq? Rebolar o cue as ancas.
Agora são as brancas que aprendem.
Relativamente ao sexo Inter racial, as pretas preferiam os brancos, dizendo que a "piça do branco tem mais doce".
Porque seria?
Sabe-se que o negros são bem dotados...
Não deve ser doce encaixar um membro de 30 cm numa vagina com 14 cm de profundidade .
Deve doer... Deves machucar o útero...
Deves ferir ... deve dilacerar...
As negras gritavam pois claro! Tinham que aguentar...
Muito obrigada pela dica.
V.ssa. Senhoria tem raízes em portugal : bastante extensa .
Em uma análise etimológica a palavra cona também faz parte da Língua Galega. Há mil anos nosso idioma era o Galego-Português.
Infelizmente agora são os chineses que em Angola fazem esse papel,existem meninas angolanas que se entregam aos chineses em troca de celulares engravidam e se tornam mães solteiras,o número é tão grande que acendeu o alerta nas autoridades.
As autoridades vão proibir as pessoas de se relacionarem? Tudo isso é feito de livre e espontânea vontade entre as pessoas envolvidas.
@@Carioca-77 Você acha certo meninas de 13 ,14 anos engravidarem,e vagarem pelas ruas em busca de ajuda?A situação em Angola é de penúria total,a exploração sexual brada aos céus,se no Brasil é normal não queremos isso pra Angola.
@@Carioca-77 você acha normal meninas de 13, 14 anos engravidarem e vagarem pelas ruas em busca de ajuda com bebês nos braços,a exploração sexual em Angola brada aos céus,a situação do país é de penúria total,se no Brasil essa situação é normal, não queremos isso pra Angola.
@@gomesdasilvasilva Você não informou na sua postagem a idade delas, mas se forem maiores de idade não vejo problema. No livro citado autora está se referindo a mulheres adultas.
Mano situação tensa e complicada lidar com seres humanos, em uma ambiente desses, o branco que não quiser uma negra vai ser chamado de racista e viado. As empresas que mandam a trabalho homens para esses países instruem logo quando a isso, se o cara pega é um branco aproveitador e se não pega é racista e viado. Não é só na África na índia as mulheres querem engravidar de proposito dos brancos.
No Brasil , senão pior foi semelhante, ainda existem os que não sabem , até porque não querem pra se eximir de culpas ,mas existem os que justificam esse terror ,imagina essa situação num país gigante igual o Brasil ,era o inferno para um povo,na verdade ainda é para alguns.
Olá, Isabella. Os trechos do livro que você leu, me deu a impressão que a autora tinha como objetivo, não só a reflexão, mas como estar no espaço-tempo da época, vivenciando os acontecimentos.
Um abraço.
Claudio.
Maravilhoso vídeo. ❤
Efetivamente o que escreveu foi passado que descreve o lado mais feio e negro de muitos poucos que lá estiveram, sou Moçambicano, vim de lá novo, com 8 anos, mas pelo que presenciei e vivi só tenho coisas boas a dizer de lá. Os meus colegas e amigos eram pretos e indianos, e brinquei com eles, e peço desculpa muitos e muito negros Moçambicanos gostaram dos brancos, que lhes ensinaram profissões, os ajudaram em muitas das suas dificuldades.
Muitos dos brancos que por lá andaram eram as referências para a resolução de muitos dos seus problemas que iam desde as alimentares ás da saúde, justiça e administração.
Quem conhece o povo português, sabe que somos desenrascados e ultrapassamos as dificuldades e acima de tudo gostamos de ajudar, viagem por Portugal e perguntem o que quer que seja, todo o bom português irá esforçar-se por ajudar, esta escritora foi mais uma vez um perturbada, nascida numa família de má índole que não faz jus à fama dos Portugueses, não conheço esta escritora, mas tem de se a analisar com muita relatividade.
Concordo com sem comentário. É preciso ter cuidado para não generalizar.
É preciso ter cuidado ao desqualificar trabalhos sérios de pesquisa, em especial por contradizerem o senso comum da "boa índole dos colonizadores". Como dizia Nelson Rodrigues "toda generalização é burra".
Só de vc usar feio e negro como sinônimos dá pra ver que vc não nota que está sendo ra.c.i.s.t.a. O resto do seu comentário só reforça a sua percepção distorcida da realidade
Só o fato de vc utilizar f-e-i-o e n--e--g--r--o como sinônimos já dá pra ter uma noção que vc não percebe o quanto é r-a-c--i-s--t--a-- (leia sobre o r-a--c--i--s--m-o-- estrutural) e o resto do seu comentário é distorção da sua realidade, pq vc era um privilegiado que não notava seus privilégios, daí acha que fazer caridade resolve algo.
Teu comentário é r--a-c--i--s-t--a e vc não se acha r---a-c--is--s---ta. Muita falta de noção
Gostei muito da sua resenha. Assim que eu me recuperar da leitura de 12 Years a Slave, irei ler esse.
"...O fedor de um cocô humano de 30 mil anos atrás certamente terá o mesmo odor de um cocô de um humano contemporâneo..." O homem é lobo para o homem.
@@psantos8602 Verdade. Mas não deveria ser.
Para o próprio homem, animais e natureza...
Sincera é honesta, ainda bem que reconhece, que é verdade
caí em seu canal de paraquedas e gostaria de dizer com absoluto respeito que sua beleza é uma combinação harmoniosa de graça e elegância, irradiando uma luz que enche qualquer ambiente de calor e encanto.
É muito chocante, inacreditável... quanto sofrimento...
Quem escreveu o livro e que chegou a Portugal com 12 anos e quando nao havia internet, escreveu e bem o que lhe apeteceu, talvez com alguma verdade. Nunca tinha ouvido este tipo de linguajar reles em Angola, em minha casa ou de amigos. Mas o que a escritora se esqueceu de dizer, é o que as pretas diziam acerca dos brancos que as "comiam" . Eu só soube da versão das negras quando por Moçambique passei em 1997. Foi uma pena a escritora não ter incluído. Eu sou retornado e nunca me senti incomodado com o rotulo, sentia-me superior a quem me chamava. Eu sou a quarta geração de Angola, e a mim Portugal nao me dizia nada, tanto é, que escolhi viver em outro país. Até podia ter ido para o Brasil, a minha avó era brasileira, mas foi país que nunca me seduziu, pelos mesmos que Portugal. País que eu morria de amores era a Argentina, (e que faço questão de vir a passar o resto dos dias da minha vida), com a sua classe e mais selecto, o outro é onde vivo atualmento, os sonhos estão a cumprir-se.
O é que elas diziam dos brancos? Fiquei com curiosidade.
@@jofremartins2760 seria uma boa conversa há mesa de um café, mas não se preocupe, elas gostavam mais de ser comidas pelos brancos, não pelo dinheiro mas pelo prazer que lhes davam, diziam mesmo que o do branco era pau duro, isto para não usar uma linguagem ordinária e reles como a dita escritora, e outras coisas mais, que não vale a pena acrescentar
@@pijamatime Ok. Obrigado.
@@pijamatime o português sempre foi conhecido pelo pau missionário, que converteu muitos mais povos do que qualquer ordem dominicana . Ao contrário dos europeus protestantes, que criaram o apartheid.
Com essas palavras me sentindo em Portugal ❤
Hoje esquecem do terrorismo do passado e falam de violência ,dizem que hoje esta muito a violência,como se antes tudo fosse perfeito, ridiculo o mundo vive uma grande hipocrisia