A década de 40 é a minha predileta em termos de samba. Minha referência é a discografia de Cyro Monteiro, que nos anos 40 gravou um montão de sambas memoráveis.
Se não me engano, ele aborda bem, no seu livro. Pelo mesmo motivo, talvez, em Lá vem o Ipanema, num dos autores conta o nome de Marina Batista, sua filha. Coisas da nossa grande MPB.
É curioso como na época, sendo tão ciosos com o português como eram (não misturava-se tu e você nas letras, etc, etc) tenham deixado passar esse deslize: o verbo gostar nesse caso é transitivo indireto; exige a preposição "de"; o esperado seria, no mínimo, "A morena de que eu gosto"...Assim é o correto mas, convenhamos, a música perderia muito da bossa e malemolência...
Em bom português, admitem também os clássicos a figura da elipse para a preposição, sempre que o permita o sentido da oração, sem prejuízo à fácil e imediata compreensão.
A década de 40 é a minha predileta em termos de samba. Minha referência é a discografia de Cyro Monteiro, que nos anos 40 gravou um montão de sambas memoráveis.
Coisa mais linda é esse samba. Obrigado Adilson Santos.
Se não me engano, ele aborda bem, no seu livro. Pelo mesmo motivo, talvez, em Lá vem o Ipanema, num dos autores conta o nome de Marina Batista, sua filha. Coisas da nossa grande MPB.
Pode tocar 78 rpm com agulha deste aparelho?
É curioso como na época, sendo tão ciosos com o português como eram (não misturava-se tu e você nas letras, etc, etc) tenham deixado passar esse deslize: o verbo gostar nesse caso é transitivo indireto; exige a preposição "de"; o esperado seria, no mínimo, "A morena de que eu gosto"...Assim é o correto mas, convenhamos, a música perderia muito da bossa e malemolência...
Em bom português, admitem também os clássicos a figura da elipse para a preposição, sempre que o permita o sentido da oração, sem prejuízo à fácil e imediata compreensão.