ไม่สามารถเล่นวิดีโอนี้
ขออภัยในความไม่สะดวก
A Baleia (2022): inspirador ou problemático? | ANÁLISE PSICOLÓGICA de The Whale 2022
ฝัง
- เผยแพร่เมื่อ 17 ส.ค. 2024
- 🟠APOIE O CANAL🟠
👉 apoia.se/minut...
****
Nesse vídeo o psicólogo Ricardo Chagas faz uma análise psicológica de A Baleia, filme de 2022, dirigido por Darren Aronofsky e protagonizado por Brendan Fraser.
Em “A Baleia”, Charlie, um professor universitário de literatura, luta contra suas limitações físicas devido à obesidade mórbida, além de correr contra o relógio da vida pra se conectar à sua filha Ellie, uma adolescente rebelde que guarda mágoas por ter sido abandonada pelo pai. O título da obra é uma dualidade não muito sutil: refere-se à baleia branca Moby Dick - do clássico escrito por Herman Melville - e ao próprio protagonista, um apelido ofensivo carregado de estigma atribuído a pessoas obesas. Como se trata de uma adaptação de peça teatral, o filme se passa quase todo dentro do apartamento do protagonista, o que gera uma sensação incômoda de claustrofobia.
Psicólogo Ricardo Chagas Nascimento - CRP: 06/112895
----------------------------------------------
Caso queira entrar em contato, meu e-mail é: ricardochagasnascimento@gmail.com
----------------------------------------------I
Instagram: @psicologoricardochagas
Podcast: Minutos de Sanidade
Twitter: @ricardocnchagas
----------------------
O título A baleia, apenas significa a redação escrita pela filha de Charlie aos 8 anos de idade. Ele cuida desse documento como um tesouro, pois é a única coisa que ele tem dela, pois a sua presença foi renegada pela ex esposa da sua convivência pela homofobia, e ódio de ter sido trocada. O namorado de Charlie é o irmão da enfermeira Liz, que se suicidou pela homofobia da família e da Igreja que ele tanto amava ir. O filme em nenhum momento discute a favor ou não dá obesidade. É apenas condição do personagem em relação a sua depressão e compulsão. O filme retrata na verdade como a homofobia é uma válvula de morte, para todos ali. O final não busca redenção, e sim a possibilidade de Charlie passar algumas horas finais com sua filha, que tem ódio do pai, porque pegou o ranço da mãe. Charlie é como todos nós seres complexos, apesar da filha ser o próprio capeta, ele reconhece que somos duais e existe uma bondade na filha, que se exprime tarde, na morte do pai. A baleia é um filmaço que traz temas de suma importância, porque são atuais: homofobia, religião, depressão e relações familiares. Por fim, eu entendo porque alguns irão achar o filme raso, devido a forma que foi filmado, o roteiro é do autor da peça de teatro, temos aqui portanto uma peça de teatro filmada, lotado de diálogos fortes no entanto tais diálogos não terão suas camadas mostrados em imagens. Isso foi uma escolha do diretor da peça e do Darren Aronofsky. Como peça de teatro filmada todas as camadas serão processadas na cabeça dos expectadores , e irão variar conforme a vivência de cada um pelos temas debatidos. Se fosse um roteiro de um filme seria bem diferente.
Brendan Fraser voltou com tudo e o filme faturou 10 vezes do custo original.
Análise perfeita!
Achei interessante a sua análise. Estou emocionado com as suas palavras.
@@enailelima Obrigado!
@@Lucianorv Obrigado!
Terminei o filme e precisa ler um comentário como o seu!
Gostei mto do filme! Tem um crítica ao sistema de saúde dos Estados Unidos, aponta o fato de pessoas que nos amam e querendo fazer o bem acabam causando mal, tem um ponto importante sobre como as religiões, que deveriam unir pessoas, mas acabam as separando e destruindo vidas. Muitas vezes as pessoas procuram acolhimento e acham julgamentos. Em um momento vc pergunta "se ele a ama tanto, qual a lógica de desistir da vida só para lhe deixar dinheiro?". O vício em comida é mto difícil de abandonar. No programa do Discovery, Quilos Mortais a gente vê mtos nessa situação de amar alguém e mesmo sabendo que devem mudar para ficarem mais tempo ao lado dessa pessoa, eles não conseguem. Eles compreendem, mas é uma luta mto difícil. E isso gera uma frustração, que leva a pessoa a se odiar. Mtos já tentaram várias vezes e cada fracasso traz mais ódio. Ele falhou como pai por ter abandonado a filha, eles não tinham uma relação, o melhor que ele tinha a oferecer a ela, como forma de reparação, era o dinheiro.
Adoro suas análises, grande abraço!
Obrigado pelo comentário, como é bom dialogar com uma pessoa respeitosa! Concordo em relação a crítica ao sistema de saúde estadunidense. Fiz o questionamento porque acho a lógica de odiar a si próprio e não ver solução para seguir em frente uma solução problemática para um filme que parece ter intenção de inspirar. É estigmatizante, em vez de crítico. Eu o assisti uma vez, apenas, mas da próxima assistida vou considerar todos os bons comentários que li aqui.
@@MinutosdeSanidade Não é estigmatizante, é realista!
Nem sempre as histórias vão ter uma solução lógica ou um final feliz, a vida é dura!
Eu acho que esse filme deve ser interpretado não com uma historia com para dar insights relevantes como você disse, mas para retratar um pedaço da realidade que é pouco falada, e de como inevitavelmente essa é a natureza atual.
Pode até ser. Pessoalmente, não gosto de filmes que não geram insights. E isso não tem a ver com a crueza do mesmo. Pegando como exemplo o próprio Aronofsky, fiquei refletindo sobre Réquiem para um Sonho por meses.
Assim como você disse o que Charlie também deseja é a honestidade, um momento importante pra isso é o que ele aparece na webcam e há diversas reações, naquele momento todos estão sendo honestos em suas reações uma crítica necessária para a sociedade em que vivemos.
Ainda que com toda carga de informações no filme surgem questionamentos do tipo: mas porquê ele não usou o dinheiro? Porque ele não buscou saber dela, a baleia criada por Charlie diz respeito somente a história triste que é de fato não ter CONSEGUIDO ter feito isso, um questionamento equiparado o feito a um obeso, mas porque não emagrece, porque se deixou engordar, há um trauma atrás disso, não podemos ver de forma superficial, acreditando que seria algo fácil de ter sido feito…
Interessante essa sua análise. Eu interpretei diferente: pra mim nunca houve redenção do Charlie, ele não levantou, pelo menos não de corpo. Já estava morto e quem vimos foi seu espírito indo pra outro plano de existência. Acho que a ideia do filme era mostrar Charlie tentando resolver questões antes do fim da vida. Ele se acerta com a esposa, tenta se redimir com a filha... E recusa tratamento porque cansou da vida com restrições que sua condição de obeso oferece. Me lembrei do personagem Will de "Como eu era antes de você" enquanto via o filme. Outro ponto interessante que achei foi a inversão: o companheiro de Charlie recusava comida enquanto o Charlie morre de tanto comer.
Olha, é um ponto de vista interessante. Na minha interpretação, achei problemático que essa recusa veio incentivada de uma visão autodepreciativa - tipo, "eu não tenho mais serventia porque sou obeso, mas o meu dinheiro poder ter" - sendo que o que claramente resolveria os problemas da criança era a presença dele, e não o dinheiro para educação. Sei lá, achei esquisito todo o arco envolvendo a filha. Mas os filmes do Aronofsky precisam de tempo para ser processado. Quero reassistir em breve considerando todos os comentários daqui do vídeo.
Interpretei como vc, Jussara. Ele não se levantou. Morreu antes.
Perfeita sua análise Jussara. Concordo com vc
Tbm entendi dessa mesma forma o final, tudo q ocorre após a filha dele abrir a porta é algo "impossível" segundo os fatos q são apresentados durante todo o filme. N acredito nele conseguindo levantar e caminhar sem suporte, n acredito na filha chamando ele de pai e muito menos nela fazendo a leitura da redação e sorrindo pra ele.
O filme não tenta deixar uma reflexão inspiradora e ele não se torna problemático por conta disso. O Charlie, desde o início do filme, deixa bem claro que não quer cuidar de sua saúde e isso, sim, aborda a temática do suicídio, que ele mesmo tomou para si como solução de suas dores. O filme trás os problemas com a filha, com a ex-esposa, com a obesidade, mas ele NÃO quer solucionar nenhum desses problemas pois ele já havia desistido da própria vida no momento que perdeu o seu grande amor (também para o suicídio).
Entenda que o filme mostra uma janela X, mas a resolução do personagem Charlie se passa dentro da janela Y, sendo Y muito anterior a X.
Enfim, é um filme extremamente forte e difícil de se assistir, e tão obstante é onde o real problema do personagem se passa cronologicamente (no caso, não exibida no filme).
O filme me passou uma mensagem muito clara: ninguém salva ninguém.
Ele tinha depressão, transtorno de ansiedade e outros problemas psicológicos, tudo isso acumulou com o seu trauma, colocou toda a culpa em si mesmo e não sentia-se mais digno e merecedor de nada, ele era suicida !
creio também que o filme critica bastante a religião e a bíblia, aquele menino da igreja por exemplo querendo "salvar" o Charlie, e depois descobrimos que ele traiu a igreja, fumava maconha e não condizia com o que ele falava, como se ele fosse judas ou algo do tipo.
outra coisa que me intrigou também foi a porta da casa do charlie, todo mundo que entrava ou saía vinha uma luz forte, como se fosse um portal, tanto que no último dele, o dia estava ensolarado, e nos outros dias todos estavam nublados. E quando o Charlie coloca comida para aquele pássaro preto, como se o pássaro fosse um aviso, ou um tempo até a sua morte. quando ele morre o pássaro não está mais lá e o prato com a maçã está quebrado
A complexidade psicológica do filme não cabe em análises superficiais. Um dos aspectos mais relevantes é exatamente as falhas na comunicação durante anos envolvendo as personagens. E é essa ausência de uma comunicação honesta e genuína que construiu as barreiras que os separaram por anos. Esse é um conteúdo incrível que o filme evidencia.
Um ponto que tem rodado minha cabeça, e também acabei vendo nesse filme, é como problemas mentais não são resolvidos só com força de vontade. Como você disse, uma pessoa gorda precisar se odiar para querer emagrecer... Isso é terrível. E vai além da pessoa individual. Estamos sempre inseridos em sociedades e esse contexto nos afeta mentalmente. Como seria o Charlie se não vivesse em um país sem sistema de saúde pública? Se não vivesse em uma sociedade com padrões de beleza inalcançáveis e gordofobicos? Sofremos muito por culpa nossa, sim, mas nem tudo é nossa culpa.
Touché. Acho que essa força de vontade foi inserida a deixar o roteiro motivacional. Se ele fosse só pessimista, talvez fosse suficiente para gerar insight. Ou, quem sabe, se subvertesse essa narrativo do ódio a si próprio. Como psicólogo, eu sempre trilho com meus pacientes esse caminho inverso da sociedade. Primeiro, o amor próprio. Depois, a mudança.
Só de ver o nome do filme me coração dói demais. Me uma tristeza muito grande.
@@MinutosdeSanidade PARABÉNS por sua análise ✨ A mais sensível, completa e profunda que vi até agora! Trabalho com o tratamento gentil e agradável da doença Obesidade e concordo que são pouco inspiradores os filmes que tentam abordar esta temática complexa, pandêmica e de múltiplas causas. Justamente por estes mesmos motivos, um recorte de vida, ainda mais em um estágio tão avançado da doença, é insuficiente para esclarecer a complexidade humana. PARABÉNS! PARABÉNS! PARABÉNS! Entendo que este diretor fez a melhor abordagem, até o momento, com a compreensão que ele pôde alcançar. O importante é que abriu ESTE ESPAÇO, de reflexão e atenção para um tema tão delicado, contraditório e polêmico como este. Adorei seu trabalho!!✨ Vida longa ao seu canal✨✨
Charlie sabia que tinha uma doença incurável: Insuficiência cardíaca em estágio avançado, ele pesquisou o prognóstico, mesmo que ele usasse o dinheiro pra tentar ser curar, iria morrer. Sem plano de saúde, morreria endividado.
Pegando a personagem Liz (enfermeira) e o Thomas (religioso). A Liz tem uma visão pessimista, fala com ressentimento, ódio e não gosta de religiosos, no entanto, justamente ela age como se tentasse seguir a risca os ensinamentos de Jesus, Pois Ele tocava nos leprosos, mendigos e defeituosos enquanto que a Liz assiste televisão com a cabeça nos ombros do Charlie, enquanto ele se esbalda com um balde de comida numa cena desconfortável. Fazendo lembrar a passagem bíblica: POREI MINHA TORAH NA SUA MENTE E A ESCREVEREI EM SEU CORAÇÃO; SEREI O DEUS DELES, E ELES SERÃO O MEU POVO. HEBREUS: 8 - 10.
Já o Thomas fica o tempo todo falando em missão dada por Deus, carrega a Bíblia e no entanto passa o filme inteiro demonstrando na própria face o nojo que sente do Charlie e a vontade de sair dali o mais rápido possível. Enfim, é um filme que pretendo rever várias vezes, e a Liz se tornou um dos meus personagens preferidos.
Acho que Liz não ajudava o Charlie
Por que seguiam os ensinamentos de jesus
Ela ajudava porque era amiga dele
Como também tentou ajudar seu irmão
E não queria o mesmo futuro para Charlie
E ela era enfermeira
Uma profissão que a pessoa tem que ter empatia pela outra
@@CoioteRabiscado Sim, mas foi isso que eu comentei, e o que a Palavra diz quando fala "POREI EM SUA MENTE E ESCREVEREI EM SEU CORAÇÃO". Quer dizer que uma pessoa pode ser analfabeta, mas assimilou e segue os ensinamentos de JESUS, enquanto que alguns são letrado, leram todos os livros da Bíblia, mas não colocam em prática.
@@catlivro5408
Seu argumento
Que ela seguia os ensinamentos de jesus
É por que ela ajudava os mendigos tocava nos leprosos
Na verdade, ela só ajudava o Charlie
Acho que essa sua analogia não tem nada haver
O filme em si me passou muitas mensagens, mas vou citar algumas das minhas favoritas
Me passou a mensagem de como é difícil lidar com preconceitos somados como por exemplo, obeso e gay, imaginem se fosse negro também
O impacto que um trauma somado de problemas psicológicos pode ter sobre nós, acontece muito, a gente só não vê pois vivemos em nossas bolhas
A importância de como sentir e utilizar a empatia com ou sem o consentimento das pessoas, como por exemplo, a mãe não deixava ele ver a filha pois queria evitar que ele fosse magoado por ela, mas acabou gerando um problema maior. Já sua amiga apesar de tudo amava ele independente da condição, respeitando sempre sua decisão, independente de ela concordar ou não pois sabia que se tratava de uma doença
Como as pessoas utilizam seus problemas psicológicos para justificar seus vacilos fazendo deles superiores ao dos outros. O impacto que problemas mal resolvidos tem ao ponto de deixar alguém totalmente inseguro e frustrado, capaz de atirar para todos os lados como um instinto de autodefesa pessoal
Que nós acreditamos no que queremos e utilizamos disso pra justificar tais absurdos que fazemos
A hipocrisia que a sociedade tem perante um vicio e como cada um tem seu tipo de preconceito
Só damos valor quando perdemos ou estamos prestes a perder
Evitar conflitos podem gerar conflitos muito maiores futuramente
Como a culpa e arrependimento do que somos ou nos tornamos pode causar um ciclo vicioso de auto sabotagem
E várias outras mensagens importantes, eu poderia ficar horas escrevendo, caso alguém queira entender de onde eu tirei essa lógica eu explico detalhadamente por cena /
Acho que analisar tentando ignorar a crítica social contundente em relação ao sistema de saúde americano, onde as pessoas preferem morrer do que deixar o filho sem educação, é simplista porque perde o foco principal do filme. Não há saída dessa condição, não há redenção a quem falta recurso, não há catarse crível sob o peso da miserável condição humana.
Excelente argumento. Pelos conflitos daqueles personagens, enxerguei o filme como um viés muito mais pessoal e psicológico do que social. Na próxima assistida vou tentar me atentar mais a esses aspectos.
Eu acho que quem tava esperando uma redenção do personagem no final do filme realmente não vai gostar, porque ao meu ver o Charlie não buscava redenção nenhuma. Foi o caso do ódio que não motivou uma transformação, já que UMA DAS críticas do filme é justamente sobre a forma de lidar com a epidemia de obesidade não é simplesmente o ódio e a depreciação. Com relação à filha, ele tem consciência que a presença paterna fez muita falta na criação dela, ele entende que foi um escroto de abandonar a filha pra viver um relacionamento que não era com a mãe dela, ele inclusive pede perdão por isso, mesmo sabendo que o perdão não adianta de nada. A filha não odeia o pai simplesmente por ele ser obeso. Ela odeia ele pelo abandono e falta que ele fez na vida dela. Descontar isso na obesidade dele pesa ainda mais, porque ele tá obeso por uma série de fatores acumulados e misturado com muita culpa que ele sente (culpas que são dele e culpas que ele coloca sobre si). O personagem sabe que ele errou em muitos aspectos ao longo da vida, mas não tem mais psicológico nem forças pra lutar contra mais nada e reverter qualquer situação ruim que foi criada por decisões erradas dele, seja de passividade ou de comportamento destrutivo que era fruto de sua condição psicológica depressiva. Inclusive ele se sente muito culpado também por coisas sobre as quais ele não teria como ter controle, tipo o suicídio do namorado, a homofobia e o ódio da ex-esposa que não o deixou conviver com a própria filha, mesmo ele podendo brigar mais por essa convivência. Quem acha problemático o filme deve pensar que pra tratar a depressão é só chegar pra pessoa e falar: Tá triste? Fica triste não! E pronto, tudo será resolvido! Ou então chegar pro obeso e falar: tá achando ruim ser gordo? Fácil, para de comer e começa a fazer exercícios! E pronto, a pessoa vira marombeiro na hora! Ele estava em uma confusão entre tentar retomar a vida e passar a ser um pai presente, conviver com o luto, com o julgamento da sua sexualidade pela sociedade e pela religião, com o ódio da filha por tê-la abandonado e a depressão profunda e falta de esperança de que ele realmente conseguiria fazer alguma mínima mudança na vida de alguém com quem ele se relacionava, porque ele achava que já era tarde demais. E a gente vê que quem venceu no final foi a tristeza, que dominou o personagem, que se entregou pra morte. Ele queria deixar o dinheiro não por achar que substituiria a paternidade, mas por entender que era o mínimo que ele conseguiria fazer pela filha, a única coisa que ele iria conseguir (na cabeça dele, porque ele já tinha desistido da vida) mesmo a amando tanto. Fora tudo isso, a crítica ao sistema de saúde americano, que leva a situações extremas como essa, da pessoa gravemente doente ter que escolher entre cuidar da saúde ou ter algum dinheiro, e também a crítica à religião, que poderia ser sobre acolhimento, amor e comunhão, acaba por ser o contrário, muito julgamento e ódio e afastamento das pessoas! O filme é problemático porque a realidade é problemática, mas não por romantizar obesidade, abandono parental, e vitimização.
👏🏻👏🏻👏🏻
A análise é bacana. Mas entendo que não há contradição no comportamento, pois havia uma situação dúbia. O protagonista estava convencido de que a morte era a única possibilidade de pôr fim à expiação que se autoimpôs. Ao que se subentende, não era possível conviver, mesmo em companhia da filha, com o fato de que participou, mesmo que indiretamente, nos eventos que antecederam a morte do ex ou, ainda, ter evitado o pior. O que ele queria era se certificar de que havia feito algo bom em vida, ou seja, que tinha deixado ao mundo um fruto bom seu.
Eu tô achando que vi errado o filme, pq não me pegou, fiquei pensando "é esse filme que tá causando tanto auê, tanto elogio?". Vou tentar rever. Dos aspectos que vc comentou, me questionei sobre o papel da filha. Me pareceu que era um personagem oco cuja função única era ser a voz da crítica e acusação, pra espelhar o próprio estado mental impregnado de culpa e vergonha do Charlie. E pensando por esse lado de um Charlie imerso em culpa, a ação dele em relação a ela parece uma estratégia compensatória (deixando dinheiro pra ela em lugar de enfrentar a luta cotidiana de trabalhar pra recuperar a relação com ela - e ter que lidar com esses sentimentos dentro da relação).
Como ela por muito pouco não tem um arco de redenção, é bem interessante essa visão da externalização do auto flagelo. Ainda assim, é uma personagem pq ela é real.
Grande Ricardo! Você tem muita propriedade pra falar.
Eu porém não interpretei em nenhum momento que ele queria redenção, desde o primeiro minuto do filme isso ficou claro pra mim. O que ele queria, penso eu, era antes de morrer fazer algo de bom pra filha, inclusive acho até que tudo que ele fez durante o tempo que esteve com ela, foi pra torná-la melhor.
Quanto a obesidade, os filmes de Aronofsky são sempre assim, pouco romantizados, sempre mostrando a realidade da forma mais crua, muita gente achou desrespeitoso, eu porém não achei. Mas enfim, parabéns pelo vídeo meu querido, seu canal é maravilhoso!
Grande Ed! Bom demais te ver por aqui. Então, sou fãzaço dessa crueza do Aronofsky. Tava empolgado demais para esse filme. Acho que o maior problema foi que ele não subverteu essa perspectiva de que o obeso tem de olhar para si próprio com ódio. Aí sei lá, vi o final como uma simbologia de redenção, até meio motivacional, que achei que tenha casado bem. Mas não achei desrespeitoso no sentido de mostrar a realidade de uma pessoa obesa. No geral, achei o filme medíocre (daria nota 5), mas com a atuação do Fraser, elevaria ele a um 7. Claro, tudo pode mudar com uma nova assistida.
Esse filme é muito inspirador.
Ultimamente estou sofrendo um pouco do que o personagem sofre no filme.
Devido meu atual emprego estou acima do peso e com isso dor no joelho direito constante.
Estou descontando na comida minhas frustrações.
Nunca fiquei tão doente como nesses últimos tempos.
Resolvi emagrecer antes que saia do controle de vez.
Obrigado pelo relato, Marcos. Te desejo toda força do mundi para iniciar o processo. E seja gentil com você mesmo. Não deixe o ódio ser o catalizador da mudança, e sim o amor próprio. Pode parecer bobagem, mas faz toda diferença. Grande abraço.
Muito obrigado pela ajuda.
Vou mudar totalmente os hábitos.
Força aí e seja gentil com você mesmo
Na real eu sofri o abandono paterno então eu entendi a Ellie, só achei meio forçado a parte de dopar ele. Mas de resto achei bem possível de acontecer como ela serrando a mesa, o tom de voz dela mudando qd ele toca em assuntos delicados
A baleia está para mim assim como tudo em todo lugar ao mesmo tempo está para você. A grandeza do filme aparece quando você entende o personagem principal pq vc viveu ou vive que ele está passando. Entendo a sua análise e respeito, porém discordo integralmente.
Perfeito. E para a verdade, mudo sempre de perspectiva quando reassisto a um filme. Mudei com tudo em todo lugar e provavelmente vou mudar com esse. Obrigado pelo comentário respeitoso.
Entendo sua analise, mas você não levou muito em conta o egoismo de Charlie, que foi por isso que ele decidiu morrer e deixar o dinheiro, do que se fazer presente. Todo o histórico dele mostra como ele é uma pessoa egoísta e um pouco egocêntrico, onde ele se desculpar com as pessoas pelo que ele fez com elas no passado, mas não perdoa a si mesmo ou analisa a suas atitudes egoístas, ele vai ajudar a filha para que ela seja ao menos uma coisa boa que ele fez, não considerando gatilhos que mostram que ela é uma garota deprimida
Meu canal favorito atualmente ✨💜
Obrigado 😁♥️
O pessoal comentando que o filme é uma crítica à homofobia e gordofobia... isso expressão muito bem a educação imaginativa e literária deficiente no nosso país.
O pessoal só consegue raciocinar através de arquétipos pobres e fedorentos típicos de novela da “GRobo”. Novelas, aliás, que são a única base imaginativa literária de 97% da população.
O filme é bastante rico:
a) a obesidade representa não um estigma da doença, mas uma cadeia: a prisão do personagem às consequências de seus atos;
b) o personagem procura redenção, e não a cura para sua doença, porque sabia que sua doença mais profunda não era corporal, mas espiritual. Ele decepcionou todo mundo;
c) A atuação de Fraser e a cor local levam o espectador a experimentar os sentimentos dos personagens: claustrofobia, medo, incerteza, indecisão, remorso. Etc
É um filme bastante rico de símbolos.
Acho que a personagem da filha em si e todo arco dela foi muito mal construído
Concordo.
Sem contar q o protagonista é super egoísta na sua própria dor. Não pensou na filha por anos, usou a esposa para ter uma filha, explorou a amiga enfermeira dizendo que não tinha dinheiro para tratamento.
Levou todas as mulheres junto com seu sofrimento e só dps, perto da morte procurou redenção.
Eu também enxerguei uma faceta egoísta no personagem. O que deixa ainda mais estranho essa resolução de que beleza, ele tava deixando dinheiro para a filha, tudo resolvido. Não engoli essa.
@@MinutosdeSanidade O dinheiro era a melhor coisa q um cara egoísta igual o Charlie poderia fazer pela sua filha negligênciada
Isso de ter casado apenas para ter uma filha, acredito eu, foi dita pela esposa apenas como reflexo do preconceito em torno do personagem. Ora, se ele é gay, deve ter se casado apenas para ter uma filha. Acredito que não foi bem assim, é a mágoa dela falando. Não acho que o personagem não tem um certo egoísmo, mas oq eu achei mais legal desse filme é como ele enxerga e aceita a dualidade das pessoas mas se julga eternamente pelos próprios erros e imperfeições. Muita compaixão pelo outro e pouca por si mesmo. Acho que o principal tema do filme é em torno da homofobia e questões religiosas, não a obesidade em si.
@@MinutosdeSanidade Acho que isso se dá pelo fato de ele não enxergar a si mesmo como alguém bom o suficiente para estar na vida de alguém. Ele se culpa, mas no final das contas a própria mãe da menina fez de tudo para afastar ele da filha, muito pela mágoa e talvez até uma certa homofobia. Com certeza não foi fácil para ela mas não acho que seja responsabilidade dele totalmente esse afastamento, c ctz isso afetou muito a menina, por isso o excesso de raiva e crueldade. Essa questão do dinheiro foi a forma que ele encontrou de tentar ajudar a filha, era "tudo" que ele tinha, a presença dele com certeza seria muito melhor para ela, mas para ele ngm queria estar perto dele, por isso ele só enxergou o dinheiro como forma de ajudar, pelo menos foi isso q eu interpretei...
É um filme que nos leva a pensar em como a vida tem suas faces e que devemos ter um olhar sobre a vida
Pra mim o final do filme foi bom apenas na visão distorcida e doente do personagem, mas creio que filme não deixa isso claro assim dando margem para essa interpretação. Apesar disto acho filme maravilhoso e emocionante, mesmo com seu final mórbido e depressivo. Ja me senti assim, então a dor de ver seu ódio por si levá-lo a uma falsa conclusão de realização foi extremamente dolorosa e real.
Eu tive uma interpretação de que o texto da filha dele representa a pessoa que está assistindo, o qual começa achando que o real problema dele é a obesidade( sendo no texto, representado pela baleia) , contudo, como mostra no texto e no filme salvar a baleia não vai melhorar a vida do capitão ( que no caso seria o personagem principal) , é como ocorre no filme, ele aceita seu destino e por mais que todos achem que ele se curar da obesidade vai salva-lo, na verdade, não irá mudar nada, porque o que ele realmente quer é uma boa relação com a sua filha, ou seja, quer ser perdoado por ela. Há também uma parte interessante no texto, que fala sobre os capítulos do livro descrevendo os comportamentos de baleias, nesses capítulos, afirma a filha que se sente triste, na minha interpretação, isso refere-se as cenas das dificuldades que ele passa por conta da obesidade. E no final, o texto fala que o autor só queria nos salvar com a sua própria história triste, que no caso, seria a história deprimente do personagem principal
Posso te pedir uma análise de presente? Analisa Anomalisa, de Charlie Kaufman. Rs. Amo suas análises e amo essa animação. Sua análise de "Estou pensando em acabar com tudo" um filme que me gatilhou e me levou de volta ao Pânico, depois que eu já estava melhor das crises anteriores, me ajudou muito. E eu tenho por Anomalisa uma verdadeira paixão.
Anomalisa vale muito!!
Fico até emocionado em saber que o vídeo ajudou dessa forma, Adriana. Sobre Anomalisa é um que, assim como O Lagosta, estou só esperando a estréia em um streaming para fazer.
As vezes falar sobre um tema, não é fazer apologia sobre ele, calar-se pode ser. Creio que o filme mostrou a realidade, levando em consideração o tema abordado. Isso pode gerar inspiração para pessoas que as vezes se sentem sozinhas.
Sua reflexão, talvez seja exatamente a que pessoas como o personagem precisam ver e sentir. Um abraço
É um grande filme justamente pq estimula esse debate. Achei o filme excelente!
Ele filme tem tantas camadas que eu apertava stop para digerir.
Seres humanos são muito complexos e a maneira como é trabalho a aspecto dual da realidade de filme em muitos níveis é algo realmente profundo. Está tudo lá, mas não é óbvio num primeiro momento.
Alienação parental é a grande ferida do filme.
Poxa, Ricardo. Eu fico encantada com suas análises. Eu concordo plenamente com vc. Outra coisa que me incomodou muito foi a hora em que ele pede perdão por seu amor homossexual, por sua paixão. Sou LGBT e não aceito mais cenas como aquela, com aquela humilhação e pedido de perdão pela forma de amar. Um filme cheio de equívocos conceituais e problemas de linguagem. Tem um deleite mórbido na situação de Charlie. É isso que vc fala do ódio por si mesmo. Além disso, o filme não confronta a ideia religiosa de pecado na homossexualidade. Acho péssimo. Enfim Roteiro muito ruim e outros elementos bem complicados. Obrigada por sua análise.
Muito obrigado pelo comentário, Adriana. Você tem toda razão. O texto é muito, muito confuso. O que salva é atuação do Fraser, de fato ele se entregou.
eu tambem sou lgbt e achei bem estranha toda a abordagem da tematica lgbt no filme, a filha dele agia de maneira homofobica!! da pra entender o rancor dela de ter sido abandonada quando criança, mas tinha necessidade da personagem ser tao homofobica assim? a mae dela também parece ser, o menino cristão foi homofobico, sei lá, é muita demonstração de sofrimento direto pra esse personagem sem um desenvolvimento do quanto essas pessoas estavam sendo crueis com ele, muito estranho
Filmes enquanto ferramentas artísticas não foram feitas pra agradar você e nem a ninguém em específico, a retratação da realidade NÃO é a realidade, cenas que retratam homofobia, gordofobia e etc não necessariamente significam que o filme endossa essas atitudes, sem essas condições, não existiria arte.
Concordo muito com a sua análise! Fiquei aliviada em ver que eu não fui a única que achou esse filme problemático apesar do grande favoritismo.
Acho que somos minoria. Fico feliz que tenha se identificado com a análise.
Ainda nao tive coragem de ver. " A baleia"😭
Esse personagem exigiu bastante do ator. Me deu até aflição em alguns momentos. Gostei do filme e essa análise tá perfeita.
Adorei a análise! Só havia visto pessoas falando bem do filme, mas nunca com um olhar mais delicado a estas questões! Tb Parabéns
Eu notei agora com seu vídeo esse detalhe sobre o ódio/raiva. Mas ao contrário do vídeo, minha percepção sobre esse detalhe é "positiva", pois o que mais fez a sociedade atual foi o ódio, tanto de forma benéfica quanto negativa.
Eu acabei "avançando" na vida justamente pela raiva da percepção que os outros tinham acerca de mim e também da percepção que estava tendo de mim mesmo. Caso eu não tivesse tido esse sentimento talvez eu estaria sendo a mesma pessoa de dez anos atrás. Infelizmente no caso do protagonista do filme ele acabou direcionando esse ódio pra tirar a própria vida no final.
E tem o detalhe que ninguém cozinha por amor. É um trabalho irritante, mas no final esse esforço acaba sendo recompensador.
Obrigado pelo relato, Guto. De fato, cada pessoa reage de uma forma. O ódio é uma força motriz e algumas pessoas podem não se resolverem de fato. No tratamento psicológico, é importante que a pessoa consiga se amar primeiro antes de tudo. Grande abraço!
Grande Ricardo, curto d+++ o seu trabalho, mesmo quando as ideias divertem como e o caso aqui em A Baleia.
Adoraria ver uma análise sua sobre a relação trauma, criatividade e desilusão com os pais que tem no filme "Os Fabelmans", semi autobiográfico do meu direto predileto, o Steven Spielberg.
Não consegui me conectar com o filme. Achei que o roteiro bastante inverossímil. Charlie não mudou de cidade após a separação. Logo, a guarda compartilhada da filha era possível. Aliás, é a regra hoje em dia. Conheço gays que são pais e têm a guarda compartilhada dos filhos. Seria até ilegal se um juiz negasse a guarda compartilhada por causa da orientação sexual.
Acredito que o que atraiu o diretor Darren Aronofsky a adaptar a peça foi a possibilidade de mostrar alguém que é capaz de se auto-flagelar física e psicologicamente. Ele abordou situações semelhantes em Requiem para um Sonho, Cisne Negro e O lutador).
Acho que o Charlie deliberadamente decidiu não compartilhar a guarda da filha, não é isso? E no momento que se passa o filho se arrependeu. Sei lá, ficou confuso essa parte, talvez a intenção tenha sido essa mesmo. Mas eu também não consegui me conectar.
@@MinutosdeSanidade Pelo que eu entendi a mãe fez de tudo para não ter guarda compartilhada.
o canal continua incrível ♥
Bom te ver por aqui Patrícia - e muito obrigado!
Darren é o cara cercado de obsessões! E acho que isso lhe faz bem! E os exageros (que fatalmente são bem observados, melhor encaixados no teatro) não me incomodam. Um pouco talvez da repetição do que se passa com a positividade (válida?) do Charlie e com o excesso cru e vil de sua filha pode ser que me incomode... Mas consigo abstrair e focar ferozmente no grotesco e na forma de como Charlie quer se relacionar com o que lhe resta de mundo e vida!
Fala Paulo! Bom demais te ver por aqui. Eu concordo, os exageros não me incomodaram tanto. Achei a resolução "deixar dinheiro para filha" uma resolução "meh". O fato dele ser tão otimista em certas situações, mas não conseguir se enxergar como alguém passível de mudança, ao próprio futuro, me pareceu estranho. O filme é muito impactante. A atuação do Fraser é inegavelmente magistral (estou torcendo para ele no Oscar). Mas minha primeira impressão foi essa. Precisei ser honesto aqui na análise. Abraço!
Tive uma visão muito próxima da tua. A Baleia foi bem decepcionante, principalmente para um cara que costuma fazer uns projetos tão legais como Aronofsky. Personagens pessimamente construídos e sem muito propósito. Um mais caricato do que o outro, sem profundidade, sem evolução, sem humanidade palatável. Se a ideia era trabalhar o impacto das relações entre todos os personagens, que isso tivesse sido feito desde o início, aos poucos, ocupando muito do espaço perdido em tentativas caricatas de se mostrar a "monstrificação" do obeso na sociedade, como nas cenas com o entregador de pizza ou em interações de Fraser com seus alunos. Nada foi construído através de percepções sutis, porque foi tudo jogado de forma muito didática em nossa cara. Não sei se o roteiro, que é muito ruim, atrapalhou a qualidade da direção, mas parece que nada no filme se encaixou adequadamente. Fraser pegou um personagem ruim e fez um trabalho maravilhoso, então, para mim, é o tipo de filme que só vale assistir por causa de uma atuação.
Por fim, o modelo de dramatização dos personagens se aproxima bastante do das fanfictions. Traços de personalidade exacerbados, qualidades pouco verossímeis e bem melodramáticas, linhas de tensão frequentes, relações sem profundidade e problemáticas aleatórias. Achei bem ruim, mesmo.
Meu Deus, minha visão do filme vai totalmente de encontro à sua, rs.
Eu acho que o filme e mais sobre te fazer pensar sobre empatia se por no lugar do colega nada a mais
Esse filme prometeu muito, e não entregou nada
Entregou tudo sim
Apesar de muito sutil (talvez mais do que necessário), acho que a “baleia” se refere a filha. Digo isso, pois ela que escreveu que se sentia como moby dick no ensaio que o pai adora ler. Ótimo canal!!
Boa observação. E Charlie pode ser o Ahab, que pouco aparece no livro pq fica o tempo todo na cabine escura fomentando ódio e obsessão.
Montar um filme vindo de uma peça é algo muito complexo. Não sei se na peça a mensagem é melhor entregue. Eu não gostei como os outros atores foram dirigidos. Realmente, existe temas bem complicados para normalizarmos. Faltou algo nesse filme!😔
Faltou um bocado de sensibilidade para abordar o tema, na minha opinião. Concordo que é uma adaptação muito difícil.
@@MinutosdeSanidade Concordo!
Excelente análise,meu canal favorito!
Muito obrigado :)
Belíssimo filme !
Eu amooo suas análises
Sinceramente achei horrível esse filme não dá nenhuma reflexão positiva, só seus erros sua culpa sua autocondenacao e um Cristianismo distorcido , a atuação de brandan é boa.
É, ele tá bem. Bem demais.
É porque você não viu como são as igrejas eu cresci nelas e só tinha gente que até se prostituía e para os pais falavam serem santos ...
E se sem esperanças o sujeito se inspira na unica coisa que ele possui?
Obrigada pela análise, compartilho da mesma opinião.
"Richard", longe de ser religioso e moralista, mas na própria carne e existência, pude entender que a "desgraça promove a graça"; sempre, de alguma forma...
Parabéns pela análise
Porém não concordo com o que Hollywood faz de suas maquiagens deixando pessoas gordas em vez de chamar atores gordos
Pois eles pegam atores magros e fazem maquiagem e montagens, dá raiva disso, isso não ajuda em nada na representatividade.
O filme retrata bem a péssima alimentação dos americanos. E faz apologia ao odio
Resumindo: mostrou a realidade da obesidade então é problemático.
Muito pelo contrário. Assista ao vídeo e verá que minha crítica é sobre o arco de redenção baseado no ódio a si próprio. Abraço.
@@MinutosdeSanidade O sim eu entendi. Meu comentário foi sobre as pessoas q acusam a obra de gordofobia simplesmente pelo protagonista sofrer por ser obeso.
não senti essa claustrofobia por ser gravado só no ap dele não
Eu fiquei ofegante em alguns momentos. Mas vai de cada um.
Nem acho que houve redenção. Ela é ruim e ponto.
Falou muito bem! Mto youtuberzinho aí tá pagando pau atoa!!
Esse faz análise das coisas que nem eu rs
Um filme não é uma tese acadêmica
Achei sua análise bem infantil e rasa para um psicólogo
Eu esperava mais, sua perspectiva foi antipática e preguiçosa pra alguém que diz ter pensado muito sobre
Você coloca razão vs sentimentos e emoções, é o mesmo tipo de pessoa que quando estamos triste a pessoa diz "fica bem" como se isso fosse nos curar
Você tá sofrendo? O negão te pegou com força, para destilar arrogância por quem você nem conhece e que pensa o contrário de você?
Eu entendi isso a resenha do filme e ter empatia seja por cor opção sexual e forma de corpos
O problema e o nome do filme super
Super agressivos o nome do filme a baleia super bule mas quado se trata de fime pode tudo né.
Hummm fresca
Gordox o filme e muito bom
e amei
Achei o filme horrível e apelativo o que salva e o ator de resto....