O Parque Indígena do Xingu

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  • เผยแพร่เมื่อ 28 พ.ย. 2024
  • O Parque indígena do Xingu abriga 16 grupos indígenas distribuídos em 49 aldeias e postos, hoje cerca de 6000 indivíduos estão alojados no parque. A povos que não habitavam o parque antes de sua criação e foram levados de outras regiões do país pelos irmãos Villas-Boas para fugir das ameaças das frentes de expansão agropecuária. As comunidades do Xingu apresentam muitas diferenças nas línguas faladas nos rituais praticados e nas técnicas utilizadas nas atividades diárias constituindo um rico mosaico cultural no centro do Brasil, mas aspectos culturais compartilhados por algumas etnias como o Kuarup tradicional cerimônia em homenagem aos mortos. Por situar-se em uma zona de transição entre a Amazônia e o cerrado o Parque do Xingu abriga espécies desses dois biomas constituindo uma importante área de preservação ambiental, mas a região vem sofrendo constantes ameaças de invasões predatórias, queimadas, extração de madeira, poluição das nascentes e projetos de infraestrutura. A pressão exercida nos limites do Parque indígena do Xingu transformou em uma ilha Verde em meio as terras devastadas do Norte mato-grossense. A expansão das monoculturas de soja e a criação bovina em municípios fronteiriços ao parque agravam o desmatamento e prejudicam os povos que dependem dos recursos florestais, em 2017, 43% do desmatamento verificado na bacia do Rio Xingu no Estado de Mato Grosso ocorreu nos municípios de União do Sul, Nova Ubiratã e Gaúcha do Norte. O desmatamento das matas ciliares dos afluentes do Rio Xingu potencializam os impactos ambientais, como o assoreamento e a contaminação das águas. Projetos de infraestrutura sem políticas sustentáveis e Invasões de terra também provocam o desmatamento, ameaçando as aldeias situadas próximo as divisas do parque.

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