Exatamente.... O sonho de muitos é ser pai. Mas ser pai é fácil, é só passar o dia todo fora de casa, voltar com dinheiro e aproveitar tudo pronto: filhos arrumados, casa arrumada e comida feita. Afinal, quem cria é a mãe, quem educa é a mãe e outros terrores.
@@CamilaOliveira-cm2pt hahahaha ja falei isso! Quando eu e meu marido estavamos namorando ainda, ele disse q gostaria de ser pai um dia, aí eu falei "nossa, eu tb gostaria de ser pai, mas ser mãe eu nao quero não " kkkkkkk
29:37 Irônico como Kevin escolheu justo o arco-e-flecha, algo que é a marca registrada do Robin Wood (livro que simbolizava a única vez que eles demonstraram carinho genuíno um pelo outro,), como treino para a arma que tirou tudo da Eva. Me faz perguntar o que realmente se passava pela cabeça dele naquele dia...Mas se nem ele mesmo sabe, quem sou eu para especular.
@@sofiaaaaaaa-sorvetina5356A Celie tá lá também e ela é o oposto do Kevin. O t 50/50 da questão está bem ali kkkkk você já está pensando na pior hopotese.
Li esse livro quando era muito nova, ainda não tinha discussão sobre gênero e eu não percebi o quanto o Franklin era machista e indiferente com as mulheres. Também me passou batida a origem armênia dela, pq honestamente ainda não sabia o que significava os EUA para os imigrantes. Mas agora vendo esse vídeo, e lembrando que realmente eles ficavam muito tempo falando disso, adicionei uma camada de interpretação que eu nunca tinha pensado, como se o Kevin, e as atitudes dele, fosse uma consequência direta do sonho americano. E tem o nome dela ser Eva, né, a moça que leva toda a culpa pelos pecados da humanidade. Bom, já tinha ficado feliz de ter vídeo novo da Fitória, mais ainda por esse tema!
@@daniloevangelists8237E essa probabilidade impede qualquer um de ter filhos? Você nunca vai ganhar na loteria se não apostar (e mesmo que o preparo falhe, existem adaptações já que nenhum pai/mãe consegue controlar 100% da vida do filho).
@@daniloevangelists8237ate tem. Se ficar atento aos sinais e conseguir levar a um psiquiatra, tera um acompanhamento assim evitando crescer na "maldade".
@@daniloevangelists8237Parece que vc não entendeu né amigo, o Kevin não nasceu psicopata, mas ele foi se tornando um, na medida que foi percebendo a família que nasceu. Não só não tinha o amor de mãe (q poderia ter sido evitado simplesmente não tendo um filho) mas também tinha um pai de m3rda que acreditava na família perfeita e no ✨️sonho americano✨️.
@@helloimhelo3125Sim, o pai acreditava tanto nos comerciais de margarina a ponto de negar qualquer sinal que quebrasse sua idealização de família perfeita (tapou os olhos em vez de encarar a verdade).
Achei super interessante essa história. Como pedagoga, tento sempre olhar pela perspectiva da criança. O Kevin era visto como "vilão" desde que nasceu porque Eva não queria ser mãe e a bomba de hormônios pós-parto não ajuda nada a lidar com os sentimentos assustadores da maternidade. Eva precisava de apoio emocional do marido e psicológico de um profissional pra lidar com as coisas que estava passando. Bebês podem não entender a complexidade das coisas, mas sentem. Quando a mãe está estressada, o bebê fica estressado. Quando Eva estava rejeitando Kevin e não conseguindo se conectar com ele (o que é normal, mas como dito acima, precisa de apoio emocional e psicológico), ele sentiu isso e esse fato se estendeu por toda a vida dele. Quando a irmã nasceu, ele se sentiu ainda mais rejeitado, viu alguém recebendo o amor que ele nunca recebeu, então passou a odiar a irmã. É completamente comum e normal que aconteça entre irmãos, toda vida, isto precisa ser trabalhado com todos os membros da família ou até mesmo com ajuda de profissionais da área. Do mesmo jeito que o Marido de Eva projetou como gostaria que a filha fosse e se frustrou, Eva fez projeções em cima de Kevin que ele não conseguiu suprir. O fato dele não brincar como ela gostaria que ele brincasse, demonstra isso. Este fato também é muito comum em qualquer família, pois muitos pais não vêm seus filhos como indivíduos, vêm como extensão de si mesmos. Planejam cada detalhe da vida de seus filhos, partindo das menores coisas (como as cores das roupas e como será o quarto do filho) até as coisas maiores (como que profissão, sexualidade e religião querem que seus filhos sigam). Quando Kevin afirmou ter sido violentado, a mãe não lhe deu nem o benefício da dúvida. Sendo verdade ou não, naquela idade, depois de tudo que ele já havia passado (incluindo sua própria mãe quebrar seu braço) causa revolta. Ouvindo tanto que ele era uma pessoa ruim vindo da boca de sua própria mãe lhe fazia questionar e talvez até acreditar que era mesmo aquilo que ela dizia. Eu entenderia o ocorrido como um grande surto psicótico que foi devidamente punido, pois até mesmo em uma situação de violência física que ele sofreu, ele protegeu a mãe mentindo sobre o ocorrido mentindo sobre isto. Apesar da narrativa de Eva, existem várias coisas que demonstram que Kevin não era uma pessoa ruim, mesmo tendo atitudes ruins. Minha compreensão do final é que o Kevin queria se sentir amado pela mãe e ao mesmo tempo punir as pessoas por tudo que passou. O alvo ter sido as pessoas que a mãe amava e pessoas da escola, me fazem crer que ele estava falando a vdd quando relatou o que rolou com a prof. Mas depois de um tempo na prisão, ele percebeu a merda que fez. Que nada do que fez teria o resultado que ele desejou e só trouxe mais sofrimento para todos, incluindo ele próprio.
Do mesmo jeito que a Eva tinha uma visão erroneamente romântica sobre o marido dela, ela tinha uma visão deturpada sobre a maldade de Kevin. Ela não apenas recortou as coisas negativas que ele fazia para definir ele como ruim, ela também tornou até as coisas boas que ele fazia em ruins, por exemplo, achar ele manipulador quando ele protegeu ela ao mentir sobre a violência que ela mesma praticou contra ele.
Kevin só queria se sentir aceito pela mãe, mas nunca conseguiu alcançá-la, primeiro pela distância emocional, pois o filho representava tudo o que ela não gostava, desde ficar em um lugar onde nada tinha graça até perder de vez as duas únicas coisas que traziam alguma luz aos seus dias, o marido que ela era apaixonada e a filha que correspondia a todas as expectativas dela. No fim das contas, o Kevin se tornou uma versão extrema dela mesma, odiando a tudo e a todos (como ela mesma odiava os americanos e a cultura americana), analisando tudo cuidadosamente para ter a atitude certa com a pessoa certa (atitude que a própria mãe tinha com ele e com o marido), se sentindo vazio e no lugar errado (que no caso da mãe se resumia a ficar presa ao estilo americano e ao status puro e simples de mãe e esposa, mas que no caso do Kevin se resumia ao mundo que ele vivia, sua família, sua casa, seus professores e colegas). Vale ressaltar que o tratamento do Kevin em relação a irmã era de rejeição pois, do ponto de vista dele, não devia fazer sentido algum uma criatura vinda de sua mãe fazer as vontades dele e amar ele incondicionalmente sendo que nem a própria mãe o fez. Por conta desse não entendimento do amor da irmã ele passou a testar cada vez mais os limites da boa vontade da irmã.
O Kevin nasceu tendo algumas questões psicológicas com certeza, mas crescendo em uma casa onde a mãe o desprezava e o Pai só "amava" uma versão do Kevin que não era real, o Franklin só idealizava a imagem de uma família perfeita. Então é como se o único sentimento real que o Kevin cultivou foi o desprezo e o ódio.
O demônio era psicopata, nasceu assim, e não que a mãe o tornou assimqPsicopatia nasce com o indivíduo, ela não se torna,sendo a mãe,branca amarela ou vermelha.
A parte mais impressionante da história é que você consegue ter varias interpretações, e tudo vai depender de como foi a sua relação com seus pais. E tudo muda completamente se voce tiver um filho. É um soco continuo no estômago.
minha mãe após ler o livro ficou um tempo traumatizada e toda hora ficava no meu pé perguntando se eu tava bem se eu odiava ela e etc kkkkkk amo minha mãe doidinha e empática e li recentemente esse livro pq lembrei dela toda hora falando "graças a Deus meu filho é lezado" (em tom de brincadeira) kakakakaka
Não li o livro mas vi o filme, e pode ser algo que o filme retratou de tal forma, ou pode ser que eu é que "quis" ver assim, mas tive a impressão de que a maior culpada foi mesmo a mãe (embora obviamente eu ainda levasse em consideração o pai tolo, e fatores biológicas incontroláveis que fazem alguém ficar assim, pois muita gente não é amada pelos pais e não se torna nada como o Kevin), mas seu comentário me fez refletir. Me fez pensar se a minha impressão de que a mãe foi quem teve mais culpa pelo fato de eu ter uma relação péssima com a minha própria. Tanto que me vi no Kevin numa cena em que eles relembram de quando ela quebrou o braço dele e ele diz que foi o único momento na vida em que ela foi sincera sobre como ela se sentia sobre ele. Nos não tão poucos surtos de raiva da minha mãe em que ela me disse como tinha vergonha de ser minha mãe, que eu era uma desgraça na vida dela e etc, foram os momentos que eu sempre senti que a sinceridade dela vinha a tona. Tanto que ela já me pediu desculpas após uma dessas vezes e até hoje eu não acredito.
@@Rob0_t É assim mesmo, cada interpretação depende da sua vivência pessoal. Eu tenho uma sobrinha com autismo, que coloca tudo na boca e nos desafia sempre. E eu me vi no lugar da mãe. Ser mãe é extremamente difícil, pois ao mesmo tempo que você tem responsabilidade por muita coisa, você está aprendendo a lidar com aquele ser e os seus problemas. Culpar exclusivamente alguém é complicado, mas é bom pra refletir.
Pra quem assiste só o filme, vê o pai como uma ótima pessoa, sempre presente e amoroso, no livro não tem nada disso. Nunca fez sentido pra mim jogarem toda a culpa nela por algo q onfilho fez, e o pai sai ileso sem nenhum peso da culpa
Exatamente. Ela não causou o resultado final. Ele escolheu assassinar pessoas. Não sei por que o comportamento dela absolve completamente o dele. Além disso, tenho certeza de que ela tentou colocá-lo em terapia ainda jovem, mas ele agia normalmente com todos os outros. Ele estabeleceu desde cedo que agiria de maneira completamente diferente por ela, para que todos o vissem como normal e ela como louca. Então ela parou de tentar. Não sei se o pai foi o facilitador, mas sim o engano de Kevin. O pai nunca vê por baixo da máscara, um rosto que Kevin fica feliz em compartilhar com sua mãe. Acho que parte disso era que Kevin odiava a mãe o suficiente para acabar com o casamento dela. E a cena em que Eva e seu marido estão discutindo o divórcio e Kevin diz “EU SOU o contexto?” Acho que pode ter sido isso que desencadeou sua onda de assassinatos. Kevin agora está encurralado. Ele está sendo enviado para morar com seu pai, um homem que não tem ideia de quem Kevin realmente é. Kevin diz que quando Eva quebrou o braço foi a coisa mais honesta que ela já fez e acho que ele prefere a verdade de sua antipatia à fachada amorosa de seu pai. Obviamente, isso levanta a questão da natureza versus criação, mas se eu tivesse que tirar minha própria conclusão, diria que Kevin nasceu assim, ele é um psicopata. Eva já era contra ser mãe, mas Kevin tornou isso duas vezes mais difícil. Ambos se alimentaram das deficiências um do outro, o que criou um ciclo vicioso. Franklin também não estava isento de culpa. Ele era muito capacitador para Kevin quando criança e o mimava demais (isso era muito mais prevalente no livro).
Nunca vi o pai como uma ótima pessoa, mto pelo contrário. Via ele como um marido ausente e manipulável. Via ele como um idiota q não amava ela da mesma forma q ela o amava e q não se importava com a felicidade dela. E eu não li o livro
Muito provavelmente ele também não levou a culpa porque ele morreu, mas se tivesse ficado vivo, mesmo tendo um pouco de culpa, a Eva ainda seria a grande vilã
Eu nunca culpei outra pessoa alem do Kevin, porque lendo um pouco sobre psicopatas, é dito que eles nascem assim, por melhor que a criação seja, eles se tornam pessoas perversas sem empatia, a Eva pelo menos queria levar o garoto num especialista, porque via algo de errado, nesse caso quem teve mais culpa foi o pai mesmo.
Esse é meu livro preferido. Acho muito profundo, muitos acham que é sobre um menino psicopata, mas pra mim conta essa relação com a maternidade "forçada".
Que lindo, eu realmente arrepiei no final. Toda a narrativa de um ódio incondicional se "revelar" que apesar de tudo o que sobra é o perdão e infelizmente amar o que sobrou de sua família, mesmo com desgosto. É definitivamente um final agridoce e azedo. Eu amei
Uma coisa que me chamou muito a atenção nessa história é que realmente, a mãe do Kevin estava sofrendo de uma depr_ssão pós-parto profunda e não foi capaz de criar um vínculo afetivo com o filho e ativamente o antagonizava por tudo o que fazia. Isso faz da mãe uma narradora não confiável, já que coisas até inocentes eram enxergadas através de uma lente ainda mais fria do que uma pessoa normal teria para julgar o filho de um amigo, por exemplo. Olha, não posso falar isso por todas as crianças nesse mundo, mas muitas delas conseguem ver se a pessoa gosta dela ou não. Saber que sua própria mãe não gosta de você e o sentimento de que você corre um risco de se machucar estando perto dela é uma sensação de medo inexplicável. E sim, eu acredito que o Kevin estava sendo ab_sado. Essa história de ele "influenciar" os amiguinhos da escola a usarem fralda sendo que problemas com fluidos corporais vindos das partes íntimas É um sintoma COMUM de ab_uso infantil não faz o menor sentido, e a mãe negar na hora sem considerar a possiblidade por meio segundo é um sinal muito triste de que ela vê o filho como ruim e ponto. Sobre o Kevin ter encontrado a desculpa ideal para justificar o braço quebrado... Isso também soa como uma resposta a um tr_uma. Crianças e até adultos às vezes criam uma justificativa plausível dentro da própria cabeça para não encarar uma realidade assustadora... Essa sendo a de que sua própria mãe, aquela de quem você tem muito medo, te machucou MUITO. Comer escondido também é uma reação de medo. Muitas crianças não gostam de tomar banho ou comer na frente de alguém que representa algum tipo de ameaça a elas. Eu pessoalmente acho que a mãe do Kevin ocultou muitas coisas que ela fez ou disse, porque para chegar no ponto em que o Kevin não se importa mais com perder mais nada ele com certeza foi ameaçado disso muitas e muitas vezes. Isso pode ter sido dado ao tratamento quase paranoico da mãe contra ele, já que na visão dela tudo que ele fazia era para irritar ela. Do jeito que ela fala ela nem deve ter pensado que os brinquedos que ela fazia para o Kevin quebravam porque ele BRINCAVA COM ELES. Também acho que o Kevin só criou uma máscara na frente do pai NÃO porque ele queria atacar a mãe, mas porque não queria perder a única figura adulta dentro de casa que não odiava ele ainda. A parte do cr_me planejado e a natureza pessoal das execuções me deixa uma pulga muito grande atrás da orelha. Assim, a minha teoria é a de que ele tanto amava quanto odiava o pai e a irmã, os dois sendo as pessoas com que ele se forçava a ser "normal" a qualquer custo e que recebiam o amor incondicional da mãe que ele nunca recebeu. Talvez ele tenha pensado que m_tando eles ele iria se sentir livre ou algo assim... Enfim, a parte do perdão da mãe é no mínimo duvidosa, eu acho. Me parece mais uma resposta de trauma, já que tudo na vida dela desmoronou e agora ela só tem o filho odiado para lembrar do que tinha, mas não consigo botar fé nisso... Escrever o livro e publicá-lo já demonstra que ela está tentando limpar o nome dela, então sei lá...
finalmente alguém que não vê o Kevin como um monstro horrível, ele realmente fez algo horrível, mas ele é mt complexo de se entender, a Eva não é uma narradora muito confiável
Achei muito bom ler algo que realmente me fez sentir como se tivesse escutando(talvez) o outro lado da história. Ela realmente não é uma narradora confiável.
Cara, pra quem já leu Columbine percebe que a autora muito provavelmente estava inspirada pelo caso quando escreveu o livro. O Franklin, apesar de não ser igual ao pai do Eric Harris, faz exatamente o que ele fez de pior com o filho: Passou a mão na cabeça dele e acreditou que o Eric era perfeito mesmo quando um vizinho disse que o Eric estava importunando o filho deles. Pro pai, o filho dos vizinhas estava inventando histórias pra prejudicar o Eric. Já a Eva, é bem mais original, mas acredito que tenha uma leve inspiração na Sue Klebold, que sentiu uma grande culpa pelo o que o filho dela, Dylan, tinha feito e passou o resto da vida tentando entender o que poderia ter causado aquilo. Ela inclusive lançou um livro onde fala sobre as memórias dela como mãe do Dylan: O acerto de contas de uma mãe. Bom, diferente da Eva, ela nunca odiou o filho.
O livro da mãe do Dylan, a Sue Klebold é tocante e é impossível você não sentir empatia por ela e em nenhum momento ela exime a culpa do filho. O lucro do livro revertido para instituições de saúde mental.
@@Retrô_Dengueas vezes é por causa de gente como você que o Brasil está do jeito que está. Qual é a parte do "pra quem já LEU Columbine" que tu não entendeu? Ela leu o livro que a mãe de um dos assassinos escreveu também. Seu bu rro.
Sinceramente acho a Sue Klebold só uma mãe narcisista e isso fica extremamente aparente nas entrevistas dela e até mesmo nas atitudes enquanto mãe quando o Dylan era pego pela polícia etc., é só olhar como ela fazia malabarismo mental pra explicar as ações do filho nos documentos policiais
De todos esses exemplos a Sue é a que menos assumiu responsabilidade pelos atos. Ela não culpou o filho e apesar de ter sido avisada por vizinho, e de o filho dela ter criado um blog onde divulgava seus comportamentos violentos, de ter um diário descrevendo os futuros crime e tá dando sopa pela casa e o mais alarmante ela mesma já ter achado bombas caseiras feitas pelo filho e ter ignorado tudo. Nas palestras ela culpa o parceiro do crime, fala q o filho dela era mais suicida q assassino, disse q nunca poderia ter notada, escreveu artigos extremamente narscistas e uma palestra no TED talk totalmente ridícula além de desrespeitar as vítimas e seus familiares. Dois dias depois do crime ter acontecido ela foi pro salão de beleza cortar cabelo! Não tô dizendo q a culpa é toda dela, teve uma aluna q denunciou os criminosos pra diretora, mas diretora ignorou, um dos familiares deles também ligou pra escola, pra polícia e mostrou as provas do planejamento d um massacre e foi ignorado, qm comprou as armas foi uma amiga em comum dos criminosos q tinha 18 anos e na época achou q eles iriam caçar ou apenas colecionar arma e ela foi mais culpada do que a Sue, uma adulta, que ignorou os óbvios sinais e ainda é convidada pra fazer TED talk q só serve nem pra eliminar a culpa q ela devia ter mas pra encher o ego dela e fazer ela o centros das atenções. Foi mau meu ódio eu só odeio essa mulher e o que ela fala de saúde mental, ou melhor, "saúde cerebral pq é mais concreto" sim ela diz isso.
Eu vi uma psicóloga (graduada) especular que o Kevin (no livro), tinha algum grau de autismo (ela cita vários sintomas) e era negligenciado quanto a isso, já que a Eva estava ressentida e criando uma rede de paranoia no que condiz ao filho. Ela especula que a Eva tinha tendências narcisistas (mas não ao ponto de ser patológico) e especula que a Célia também estava no espectro do Tea (pela seletividade alimentar e outros sintomas).
@@estherlopes9252Acho natural que a maioria das pessoas achem o Kevin psicopata, principalmente porque no filme ele é mesmo. Mas, no livro, claramente existe outra condição.
Olha, já escrevi a resposta umas duas vezes, mas não aparece para mim (assumo que a plaforma retirou, pois cita outras redes sociais conhecidas). O nome da psicóloga é Marina Castro.
Rapaz, eu sempre entendi que ela nunca quiz ter filhos, mas o marido a "forçou" a isso, daí que vinha toda essa complicação, ele sempre dizia que tava tudo bem com a familia, mas não estava, era egoísta e mesquinho, nunca tentou entender o lado da mulher, acredito que até o próprio Kevin compreendeu isso, mesmo sendo quem é, o próximo passo é ler o livro!
12:31 A questão da casa é tão real . Acho bonito esses apartamentos clean e tal , mas nenhum lugar é tão aconchegante quanto a casa dos meus pais cheio de bugigangas, consertos, animais , fotos pelas paredes , vasos , plantas e mais um monte de quinquilharias
Des de criança tive estranheza pela maternidade,cresci e a certeza de que não nasci pra isso só almenta,quando eu vi o filme,vi que eu seria total uma "Eva" na maternidade e não tem como uma criança sair saudável de uma maternidade assim.Maternidade não é simples e não é pra todo mundo. Senti muita empatia pelo sofrimento e solidão da Eva,sendo forçada a abandonada em uma maternidade compulsória,porque tenho certeza de que eu seria assim se fosse forçada a ser mãe.E esse marido é "aquele marido",misógino,acha que corpo de esposa é fábrica de sonhos e critica a maternidade conturbada da esposa como se fosse surpresa uma pessoa que foi forçada e amargurada a ser algo,fosse ser boa no que ela odeia. No fim nem gosta de ter filhos e sim da ideia de ser chamado de "pai".A gente sabe quando uma coisa é pra gente e o que não é,não ultrapassem seus limites por ninguém e nem pra agrado se sociedade nenhuma,principalmente pra ter filhos,é outra vida pra sofrer com você!
Eu tbm me identifiquei nesse ponto, porque sou uma pessoa de natureza bem estressada, eu não teria paciência, na primeira oportunidade eu jogaria a criança q nem a Eva, por isso eu nunca na vida jamais engravidaria
@@lana-mo6pb claro que foi, que mulher iria estragar a vida com uma desgr*ç* de criança se não tivesse sido forçada como sempre acontece pelo simples fato das mulheres existirem
@@priblackcherryIsso na verdade é muito fácil de prever, diferente do que as pessoas acham psicopatia é extremamente raro então a maioria dos casos as pessoas ficam ruins assim por causa da criação e da vida no geral
Precisamos falar, urgentemente, sobre o fato de que uma versão da mulher que éramos antes de ser mãe, morre quando nos tornamos mãe e emtramos num luto depois que parimos. E também precisamos falar sobre o fato de o amor materno não ser instantâneo e automático, para muitas mulheres, ele vem assim que vemos o rosto do bebê, mas para outras, isso não ocorre. A
Nunca havia pensado sobre isso. Agora, fazendo uma reflexão sobre o assunto, percebo que vc está certíssima. Como mudamos após a maternidade. Eu não planejei a minha gravidez e nunca pensei em ser mãe, não era casada quando engravidei. Tive uma gravidez ótima mas tive depressão pós parto. Me identifiquei com a Eva pq sempre coloquei o meu lado profissional em primeiro lugar. Tive sorte de ter um filho lindo,alegre, empático e feliz. A cada dia que convivi com o meu filho,mas apaixonada por ele eu fiquei. Amo muito o meu filho, a cada dia eu o amo mais. Sinto ter perdido muito da sua infância pq sempre trabalhei muito. Se pudesse faria um clone do meu filho. A maior felicidade da minha vida é ver e fazer o meu filho feliz. Hoje é um homem de 31 anos. Embora tenha dado o máximo de atenção ao meu filho, sinto pelo que perdi do seu crescimento. Acredito, no entanto, que nem todos tem a capacidade para ser pais. Com relação a personalidade do Kevin, ele é, conforme a psicanálise, um perverso( psicopata) já nasceu assim, não tem empatia e nunca terá. É terrível para os pais ter um filho nessas condições.
@@ufuvjviufugigib7692 discordarei, pois Eva não queria ser mãe e a própria autora disse que Eva não é uma narradora confiável. Qualquer coisa que Kevin fizesse era mau aos olhos delas, visto que as coisas são na visão da mãe.
@@ufuvjviufugigib7692Não??? Se ELA não amou ele o problema tá nela, provavelmente ela tinha medo de ser mãe naquele momento, e de fato, ELA não queria, engravidou por causa do marido, já quando teve a Cecilia, ela QUERIA ser mãe dela, por isso que ela amou ela
Eu achei a interpretação da atriz como Mãe incrível. Gente virei fã desta atriz , as expressões dela de espanto, tristeza, vazio , depressão... É magnífico
A maternidade é algo muito complexo. Ela pode te fazer muito feliz como também pode te enlouquecer. É tão complicado criar um filho, pq vc n sabe como q ele vai ser, se ele te ama ou não, ver aquele ser desconhecido e amá-lo é tão estranho
Confesso que nunca tive essas preocupações por ser homem (ou seja: eu não ia gerar essa criança), então foquei mais em fazê-lo se sentir amado e não abandoná-lo independente das dificuldades.
@@mjfilho33em geral, essa cobrança de conexão e amor incondicional vai em cima da mãe mesmo, não é culpa sua não ter pensado sobre. Espera-se muito pouco dos pais. Qdo fazem o mínimo, parece uma coisa muito maravilhosa. Por exemplo, meus dois avós. Meu avô materno era uma pessoa ruim, violenta, mesquinha. Achava q bastava que os filhos não morressem de fome: angu e ovo tava de bom tamanho. Estudar? Com 10 anos, se quisessem continuar estudando, que trabalhassem pra comprar o material. Meu avô materno já é preocupado com o bem estar geral da família. Nunca quis q os filhos se preocupassem com dinheiro, mesmo que ele tivesse que trabalhar o dobro. Em períodos mais apertados lá em casa, ele e minha avó faziam a feira e levavam frutas pra mim e meus irmãos, pq eles tinham em mente que criança tem que se alimentar bem. Eu morei com eles na faculdade e a única coisa q eles me deixavam fazer em casa era lavar meus jeans, pq pra eles, meu tempo livre tinha q ser pra estudar. Então, pra minha mãe, meu avô paterno é o maior exemplo de pai, mesmo que o que ele sempre fez foi cuidar da família q ele escolheu constituir.
@@mjfilho33 Desculpe mas n vou te parabenizar, pq vc n faz o mínimo. Ser mãe é muito difícil sempre requer muitas coisas, como as necessidades da criança e tbm a cobrança que a sociedade bota encima dela, n anulando q ser pai tbm é bastante complicado. Mas o peso q uma mãe carrega é bem grande
Lembro de uma entrevista da atriz Marisa Orth falando sobre isso, que quando o filho nasceu ela e o marido foram pra terapia porque eles iam criar um desconhecido juntos.
Esse livro me fez perceber o quanto a maternidade/paternidade é complexa. Quem quer ter filhos gostam de pensar que as suas crianças vão ser perfeitas e que eles vão ver pais perfeitos, pelo menos melhores que os próprios pais. Mas não é bem assim. Ter filhos é jogar na roleta. É criar um ser humano totalmente novo; ele veio de você, mas não é como você. Ele vai odiar coisas que você ama e amar coisas que você nem vê sentido. Seu filho não vai concordar com tudo que você diz, mesmo que te ame; aliais, a rebeldia é o esperado. Mesmo dando de tudo si, mesmo fazendo das tripas coração, você vai errar em algum momento. Mas não se preocupe, seu filho também vai fazer escolhas questionáveis, talvez até te culpe por elas. E não esqueçamos de outros fatores complicados como uma saúde debilitada ou uma mente doente.
Além dos filhos estarem sujeitos sempre a influências externas, como outras culturas, vivências, mentalidades, etc. Gostei do que você diz: "ele veio de você, mas não é como você".
Eu definitivamente não gosto do Ezra como pessoa, mas como ator acho impossível alguém dizer que esse cara atua mal. Nesse filme, ele me passou medo real e olha que eu vi bem antes de sair essas polêmicas dele. Tanto ele quanto o ator mirim que fez ele pequeno arrasaram demais, slk.
@@mialimansky3573O cara é uma merda Ambulante. Amo tanto ele como Kevin e Patrick(As Vantagens de Ser Invisível). Porém o ator é estúpido e mau caráter
Tilda Swinton fez um trabalho extraordinário no filme. Na minha opinião essa é a melhor atuação da carreira dela, até hoje fico indignada por ela não ter sido indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 2012, foi uma grande injustiça
incrível saber que o Kevin, é o reflexo da Eva, e a Eva é o reflexo do Kevin. Kevin odeia a Eva, pela Eva recusar o Kevin. a Eva odeia o Kevin, pelo Kevin recusar a Eva. eles ficaram num ciclo tão vicioso, MAS TÃO VICIOSO, que ambos tem um momento genuíno quando o Kevin fica doente, e logo após quando a Eva vai visitar ele na prisão (dizendo só pelo oq eu vi no filme, ok?)
Sempre achei q foi uma combinação dos fatores. O Kevin já tinha a estrutura de uma pessoa psicopata, e a distância da Eva com ele pode ter ativado o tal "gene da maldade" que transformou ele em um mass shooter. Outra coisa sobre o livro é a reflexão sobre os recorrentes massacres escolares, e, na minha opinião baseada em longos debates das vozes da minha cabeça, já é algo tão enraizado na cultura americana, que dificilmente vai haver uma solução pra eles
Acreditar que Kevin nasceu maldoso é um erro, como no próprio livro fala, pelo "desprezo" da mãe o Kevin já nasceu com uma raiva dela, e isso piora quando se cresce afinal o único sentimento que o Kevin cultivou foi o ódio, acredito que tbm por própria negligência da mãe ela pode ser parcial em vários momentos ao descrever o Kevin afinal ela se põem em contradição em certo momentos como descrever que Kevin não gostava de nada e após ele ficar doente ele falar que gostava de foguetes.
@@soldrica9111exato, pq se não venderem, muitos não teriam, e nações e religiões teriam menos braços e adeptos. Fico feliz por quem tem filhos e queria, de fato, muita gente é assim, mas eu jamais teria/terei.
@@mercyfulfate666Se a não-maternidade virasse senso comum, talvez o governo criasse uma lei de gravidez obrigatória para "perpetuar a espécie", onde os pais podem ceder a guarda dos bebês para o Estado (caso queiram). Esses bebês seriam abrigados em orfanatos que aumentariam na quantidade e tamanho, se assemelhando a mini-cidades para formar as novas gerações (e manipulá-las) de forma mais eficaz. Será que fui conspiracionista demais?
@@mercyfulfate666eu acho louvável a pessoa saber q n qr ter filhos e n tê-los, mas tenho raiva profunda d qm sabe q n qr ter filho e tem, p depois negligenciar esse ser humano. Por isso tb sou a favor do aborto. Eu acho melhor a pessoa ter o direito d abortar um filho indesejado q tratar o filho como lixo
Sou psicóloga desde 2021 e lembro muito da minha professora de Desenvolvimento Humano Atípico, passar pra gente esse filme em sala de aula. Se nao me engano, ela havia mencionado TOD pro Kevin, o transtorno opositor desafiador. A professora pediu também pra turma se atentar a forma como Kevin foi gerado e criado, apontando as causas para fatores genéticos, mas também ambienais.
É estranho os psicólogos tentarem diagnosticar um personagem que não é real e sim uma ficção. Não me parece que o autor tenha criado uma criança TOD. As crianças TOD não agem de forma fria e racional, como fazia o Kevin. Aparentemente, o Kevin combina bem com o perfil de um psicopata, que é o que geralmente se pensa dos assassinos seriais. No entanto, na estória, o autor claramente correlaciona o comportamento do Kevin à suposta falta do sentimento de maternidade da mãe. Isso fica claro nos momentos em que o Kevin se fragiliza (doente e prisioneiro) e deixa transparecer o verdadeiro Kevin: um ser humano frágil lutando pela atenção da mãe. A estória dá a entender que a máscara de frieza e ruindade foi criada apenas para ocultar o verdadeiro Kevin que é um personagem que luta pelo “amor” que ele acredita que a mãe nunca sentiu. Um psicopata não agiria assim. Definitivamente, o Kevin é uma ficção e não um personagem com transtorno psiquiátrico
@@cgbrytentão, isso que ela mencionou foi um exercício em sala de aula. Uma forma de ver sinais dos sintomas que estudamos apenas em livros. É apenas uma interpretação de uma arte, por exemplo: " *supostamente* o Kevin poderia ter TOD". Não importa se foi o que o autor quis passar, mas sim de ver num filme encenações de sintomas que podem acontecer na vida real. É apenas um exercício de aprendizagem. E os canais de psicólogos, os bons claro, sempre explicam que o que eles falam é apenas uma opinião, a título de curiosidade. E outra, você usou o termo "psicopata". Esse termo não é usado como diagnóstico na psicologia. Muitas pessoas que são "psicopatas", como a cultura pop refere, na verdade teriam o transtorno de personalidade antissocial. E é muito comum que pessoas com esse transtorno tenham TOD na infância (não se diagnostica transtornos de personalidade em crianças e adolescentes)
@@lucianacarvalho3136 ok. Eu entendi tudo o que vc escreveu, inclusive que na faculdade usam o termo transtorno de personalidade antissocial (o que, na verdade, é a mesma coisa). Na psiquiatria também usam o termo TPA. E, sim, não se faz diagnóstico de TPA em crianças. O termo correto seria transtorno de conduta. TPA somente após os 18 anos. No entanto, o Kevin é um péssimo exemplo para TOD pq as crianças/ adolescentes com TOD são emocionais, explosivas e não controlam os seus sentimentos. Exatamente o oposto do Kevin que era dissimulado, racional e controlava TUDO. Infelizmente, ou a sua professora não assistiu o filme, ou ela fez uma bela confusão de diagnósticos! 🤷🏻♀️
Não estou aqui pra defender o kevin, mas sei muito bem o que é as pessoas te fazerem de "ruim", "mimada" "rancorosa" "vingativa" "mau educado" "manipulador" desde criança, você pode realmente passa a acreditar nisso e assumir esse papel, ou sentir uma culpa extrema por tudo que acontece com você e ao seu redor, vai de como você reage a isso.
Sabendo que sua saúde frágil o deteriorou demais para ser salvo, o centenário James Howlett segurou a mão de sua filha Laura e disse, antes de partir: "Não seja aquilo que te fizeram".
Eu aí kkkkkkk sempre fui tido como o mau exemplo, aí um dia simplesmente chutei o balde e falei "pois agora vocês vão falar com motivo" kkkkkkk. Enfim, depois que eu envelheci passou. Mas até hj odeio minhas tias por isso.
Pois é, cresci com essa visão de eu ser um menino esperto e manipulador, não merecedor de piedade, isso na minha familia por parte de pai, era una relação mista, que envolvia amor mas também essa visão deles pra mim, que exigiam que eu fosse alguém maduro e perfeito, por anos me senti culpado e uma pessoa horrivel(ainda luto pra superar isso na verdade), e é realmente muito complicado isso...
Ainda bem que a minha experiência de maternidade tá sendo bem diferente da que a Eva teve. Me amei grávida, voltei meu corpo super rápido, minha bebê é super de boa, dorme a noite toda e olha que nao tenho qualquer rede de apoio. Agradeço muito a Deus por estar tendo essa experiência.
Sempre quando falo que essa história é sobre maternidade compulsória, vem alguém e fala e fala que é sobre psicopatia. Adorei o seu ponto de vista!! O primeiro hømicídiø do Kevin, foi o da mãe. Nasceu uma mãe, morręu uma mulher. Essa discussão é muito necessária para não romantizar a maternidade.
Te falar que fui uma Eva por causa disso, nunca quis um menino e simplesmente não senti conexão com ele, parecia q eu estava com um primo sabe? Decidi abrir mão da guarda dele antes q eu estragasse a criança, acho q foi um ato de amor Anos depois eu embuchei dnv e tive uma menina, com ela eu senti a conexão, ela sim é minha filha.
Se for para pensar desse jeito torpe, então ele não é o único assassino né não?!? Cruz credo! O que o analfabetismo não faz com as pessoas...pensa antes de sair bostejando pelos dedos. Ele não escolheu nascer, então ele não matou ninguém
Eu me pergunto porque a Eva amava tanto o Franklin, eles não tem literalmente nada a ver um com o outro e ele desrespeita tanto ela, o que manteve ela nesse relacionamento por tanto tempo?
talvez os filhos, ela deve ter se sentido presa no relacionamento e nesse país novo. já que ela era imigrante e quando ela teve o Kevin, ela ficou presa para sempre nos EUA. então pelo o que eu entendi, deve ter sido isso.
Sei que é ingênuo dizer isso, mas a frase "Amor não se escolhe" cabe nesse contexto: eles podiam ter ideais diferentes, mas a química de um casal não se resume a isso (personalidade, carinho e respeito também contam).
Eu acredito firmemente que o kevin não era uma criança ruim, mas que por conta das circunstâncias em que ele foi criado, ele acabou se tornando uma pessoa má. Eu adoro a personagem da Eva, mas (assim como todos os narradores em primeira pessoa) ela não é uma narradora confiável. Ela foi pressionada pelo marido a ter um filho contra a própria vontade e pra mim isso contribuiu pra ela ter essa visão extremamente vilanizada que ela tem do Kevin enquanto criança. Obviamente no fim, nós sabemos que ele acabou se tornando uma pessoa terrível, mas eu acho que isso foi uma consequência pela forma como ambos os pais criaram ele
O Kevin era culpado desde bebê por tudo de ruim, e agora a Eva é culpada pelos pecados do Kevin. O Kevin nasceu mau e a Celia nasceu boa. O Kevin representava tudo de ruim na maternidade, e a Celia representava tudo de bom. O Franklin é só um homem machista e egoísta, nunca alguém que pode estar certo uma vez na vida (ao afirmar que a Eva estava sendo muito dura com o Kevin). Perto de quando o crime acontece, o Kevin diz ter sido abusado e começa a tomar antidepressivos, mas a mãe não acredita nele de cara. Então ele escuta os pais falarem de divórcio e que a culpa é dele. Esses acontecimentos podem ter motivado o Kevin a fazer o que fez, mas partindo do pressuposto de que o Kevin é mau desde que nasceu, nunca é apurado se houve um abuso mesmo ou se o Kevin poderia de fato ter depressão (sendo q mais cedo a Eva tinha dito que quando ele ficou doente, ela viu q o Kevin só era triste). É difícil julgar o que seria a verdade porque o livro é escrito na perspectiva da Eva. No final o Kevin realmente era mau, mas se ele sempre foi, não dá pra saber. É um livro que dá margem a diversas interpretações e que serve até mesmo de crítica social. É muito interessante ver as pessoas debatendo sobre.
Acredito ser um pouco dos dois, o Kevin era COM CERTEZA um psicopata, nem falando só de ser mal, mas biologicamente n CONSEGUIR sentir empatia, faz parte da condição do Transtorno Antisocial, porém n significa que TD pessoa que nasceu assim vá se tornar um assassino, mas as condições que ele cresceu e foi criado por sim ter contribuído pra esse desfecho. Ngm nasce mal, mas saber desde neném que n era querido pode ter ajudado a criar essa rivalidade entre ambos. Eva teve depressão pós parto e uma gravidez indesejada, Kevin estava aprendendo como o mundo funciona e a pessoa que mais deveria ser próxima nesses primeiros anos nunca demonstrou real afeto, então ele poderia sim ter apenas replicado esse comportamento e alimentado essa rincha entre ambos N li o livro, mas só pelo filme dava pra sentir q ele tinha mt "ciúmes" do que a Célia era para Eva, uma mãe que ele nunca teve, n pq ele gostava dela, mas pq sentia q pela primeira vez ela estava feliz consigo msm. Ele poderia ter a matado, mas ele fez pior, tirou tudo dela, pq sabia q isso doeria mais O que ele veio a se tornar na adolescência já n é culpa exclusiva da Eva, e nem tô citando a ausência do Franklin nessa criação, machista e indiferente pra mts questões, pq só quem convive o dia todo com a criança sabe Kevin n gostava do pai, mas ele era a figura q n brigava, q n achava ruim, q sempre apoiava e passava a mão na cabeça quando deveria tomar partido de certas conversas... Eu amo essa história pq amo essa discussão, é mt intensa e profunda, da pra tirar mts perspectivas sobre
@@charlisuucomo. Assim um bebê é culpado por tudo? Na Real o verdadeiro culpado vem daquela pessoa que força os outros a fazer a vontade, o bebê só tá lá como o "sofrente" disso tudo Como por exemplo gente irresponsável que tem filho muito cedo e o casal só vive brigando jogando Responsabilidade um encima do Outro e quem acaba sofrendo é aquela criança e não os pais E enfim o caso do Kevin ser assim vem até mesmo da criação da família que pode ter contribuído com a psicopatia dele Obs: o que tenha desencadeado a psicopatia dele é a vivência que ele tem dentro de casa Ninguém nasce "mau", só se torna "mau"
@@alicesantos1326 sim, exatamente. Eu disse q ele é "culpado" pq a Eva sempre culpou ele por tudo a vida inteira, até quando ele era só um recém-nascido. Ela odiava a maternidade mas descontava essa raiva no Kevin, como se a culpa fosse dele por ter nascido.
@@ufuvjviufugigib7692 eu acho que a Célia veio na hora "certa", sabe? Quando ela já tinha se rendido àquele fardo de ter sido mãe por anos. Ela mudou, amadureceu. Talvez o que tenha desencadeado o pior no Kevin, percebendo que veio na hora errada e, querendo algum afeto da mãe (até por birra, ou por se espelhar naquele desdém dela), acabou ganhando o carinho do pai. Bem, ele detestava o pai, claramente. Justo porque o Franklin não via sagacidade no filho, era um afeto do tipo "isso aí, campeão!" que ele achava ridículo. O que atraía ele mesmo era o niilismo da Eva, com quem ele se identificava.
Ela é uma mãe com depressão pós-parto, e mães com depressão pós-parto veem seu filho como o maior vilão de suas vidas. Ela não percebeu esses problemas no Kevin; ela deu esses problemas para o Kevin. Obviamente, não é culpa dela que ele tenha feito aquele massacre, mas ele era uma pessoa propensa a ter problemas e tudo que aconteceu "influenciou" ele. E ela o vê como o maior vilão de sua vida e tratá-lo de maneira que ele perceba essa visão dela não contribui para que ele se torne a melhor pessoa do mundo
Exatamente. Você analisou muito bem. O filme trata de um drama onde a mãe percebe o monstro que botou no mundo. E o pai percebeu e se distanciou. A mãe pelo sentimento sabia, tentou tratar do filho mas não conseguiu.
Não seja mãe se não é o seu sonho, se não é a sua vontade. Filho sempre será da mulher, não caiam na conversa de homem. Acho que nesse caso é um combo: filho nasceu com tendência a ser um psicopata + rejeição da mãe + negligência do pai. Um combo perfeito.
Boa parte dos serial killers já tinham problemas, a infância ruim e negligência só aumentaram as chances de eles realizarem algo. Salvo alguns que não tiveram nada e ainda sim foram horríveis
Moça, não sei se você tem filhos mas não é o que diz a Lei. Inclusive se você não tiver condições de cuidar e isso for comprovado na Justiça (as vezes o cara ganha mais, tem uma boa casa e condições muito boas), tem uma grande chance das coisas se reverterem. Essa história que te contaram que "o filho é só da mulher" não existe, pois na hora de fazer ela não fez sozinha, salvo quando a moça pega de um banco de esperma (e mesmo assim, tem um pai!). Boa sorte!
eu adoraria um vídeo seu sobre O Bebê de Rosemary. é um filme de 1968 e lembro de vc ter dito não gostar de filmes clássicos, mas esse é tão maravilhoso (e uma ótima adaptação do livro) e tbm tão atual? a forma como deixa bem claro que se apropriar do corpo feminino vai além de criminoso, é satânico de uma forma super literal, sempre me deixa arrepiada. e o gaslighting que a protagonista sofre é surreal
eu tive abandono afetivo materno e infernizei muito a vida da minha mãe me identifico um pouco com o Kevin consigo entender ele mas felizmente fiz terapia e aprendi a esquecer oq minha mãe fez
Eu nunca quis ter filhos e já convivi com uma pessoa psicopat* na família (essa pessoa nunca m*tou ninguém). Por isso que assistir esse filme foi tão difícil pra mim. A cena que ela para em frente uma construção pra ouvir o barulho aliviada, só pra não ouvir o choro do bebê me marcou. Eu tive muita pena daquela mãe, pois ela vivia nos anos 80 e não tinha a escolha de simplesmente não querer ter filhos.
Rapaz, não é que o Kevin parece muito com o Ezra 😅 Adorei a análise, Vi ❤ eu acho esse filme maravilhoso, mas ainda não li o livro (agora estou muito mais curiosa). É uma história incrível e trágica. É uma baita reflexão sobre a maternidade
Me lembro que eu tive que assistir esse filme em 3 dias. Primeiro pq sou mãe e minha filha precisava de mim, segundo pq sou mãe e imaginar que talvez eu poderia ser uma Eva na vida dela. Fiquei muito mal, observei meu comportamento e, pro meu alívio, não sou. Minha filha é a luz da minha vida, meu coração se encheu de felicidade quando ela nasceu e veio pro meu colo mesmo depois de ter odiado os efeitos da gestação. Terceiro pq esse filme me deu um sentimento muito ruim. Adivinha o pq? Pq sou mãe, sou uma mãe jovem, meu cérebro ainda não tá maduro e eu tenho muito medo de errar com ela e ela ter algum trauma. Pra minha sorte, minha filha é uma luz. Ela parece saber e entender que eu tô aprendendo junto com ela como lidar com tudo isso. Quando a Célia nasce no filme eu entendo a felicidade da Eva pq eu senti o mesmo com a Cora, a sensação de plenitude com ela mesmo com todas as dificuldades da maternidade. Esse filme me deixou com raiva, tristeza, paranóia e medo. Mas uma coisa ele me deu certeza: o homem nem sempre nasce bom e eu não quero ter outro filho. Preciso me concentrar em ser uma boa mãe pra minha pequenininha que me ama tanto e eu amo de uma maneira que se quer consigo explicar.
Até pra mim que quero adotar uma criança mais velha desabrigada, já tenho esses medos paranoias e incertezas. É estudar muito e com toda a cautela do mundo, construir a minha imagem totalmente oposta da dos meus pais, as pessoas mais negligentes da minha vida, e claro né, no tempo certo e de já ter feito de tudo nessa vida 😂🎉
Assistindo 2 dias depois do Enem e vendo como daria para citar esse filme como repertório. Como ela sofreu na gravidez e como os cuidados com o Kevin eram totalmente apagados pelo Franklin
Não é que ela não amava o filho, ela não gostava dele. É diferente. Você pode amar alguém e no entanto, não gostar, não ter afinidade e nem conexão. É muito comum com parentes próximos, como era a relação dela com o filho.
@@melanciafeliz Cara uma mãe com depressão pós parto não dá pra usar como uma fonte confiável, literalmente desde que nasceu ela não gostava do moleque, o pai devia tá perdido sem saber como lidar, mulher que tá o tempo todo achando ruim tudo que envolve o mlq, e mesmo que a mãe tenha piorado muito a situação, irrelevante quem teve mais ou menos culpa, enquanto um vê problema em tudo, odeia o mlq, o outro finge demência, até porque o moleque mudava a personalidade quando tava perto do pai, tenho um a parente próxima que ela tretava muito com um parceiro dela, ficaram juntos até ele ter uns 7 anos por ai, eu sei que ela olhava pra essa criança e sentia aversão, todo o rancor que ela sentia pelo pai dele, ela transferia pra ele, quando ele foi ficando mais velho ela conseguiu desvincular a imagem do pai com a dele, mas ela era bem grosseira, inclusive o pai dele era meu padrinho, e morreu sozinho de infarto fulminante, foram achar ele alguns dias depois... essa situação de merda chegou ao ponto dele nem sentir pelo pai ao receber a noticia, realmente é foda.
@@Rebeca9425Não é bem assim,viu? A gente convive com psicopatas na sociedade e a maioria deles nem se tornam assassinos,embora causem estrago na vida das pessoas ao redor. A psicopatia não tem cura mas um tratamento assim que notar os sinais ajudam bastante,assim como traumas e abusos podem causar danos enormes. A gente tem que parar com essa ideia Hollywoodiana da coisa.
A verdade è que an Eva era uma chata também , ela não gostava de nada , não queria nada e não se esforçava para nada a não ser que fosse por ela mesma . Pra mim ela è tão difícil quanto o Kevin .
A visão que eu tive do filme é completamente diferente da que eu tive com o livro. No filme, pra mim, o Kevin era um jovem amargurado, que fez essas atrocidades por vingança, pq se a mãe o odiava tanto, depois da tragédia, ela só teria a ele. Não o vi como uma pessoa má, mas sim uma pessoa que não conseguia se sentir amada mas queria isso e que o nascimento da irmã piorou isso, pq enquanto ele era odiado pela própria mãe a irmã era amada. No livro vemos como ele era manipulador e cruel, como ele sabia usar a mentira ao seu favor e não ligava para os outros, e como essa tragédia foi meticulosamente pensada. É triste como o filme não é nem 20% do livro
Lembrando que o livro é de 2003 e teve uma livre inspiração no caso de Columbine, onde depois a mãe de um dos 4ssassinos se desculpa pelo horror que foi causado pelo filho dela.
Cai de paraquedas nesse vídeo e não conhecia seu canal, só quando o video terminou me dei conta que eram 42 minutos, vc fala tão bem que prende a gente e não conseguimos sair kkkjj
Assisti o filme a alguns anos atrás e achei tão forte que até hj falta coragem para assistir denovo (p quem sabe traçar uma nova perspectiva), mas nessa historia toda a conclusão que tiro é que laços parentais são muito mais densos e complexos do que o romantismo imediatista nos ensina : percebo a "protagonista" como uma mulher que não queria ser mãe mas abriu mão de "si" para viver um "amor" e o marido dela como um homem que não queria ser pai , mas sim satisfazer uma idealização (mais uma vez) romântica, e o título de um ... ele era "moralmente" negligente. Acho que o kevin tem traços de sociopatia e que o massacre pode até ter sido decidido com o divórcio, mas tinha sido arquitetado muito antes ,talvez até o motivo real do interesse por aprender o esporte. Percebo a mãe como alguém que não amava seu filho mas se dispôs a construir o sentimento e acredito que esse antagonismo dela com o filho era também o que ele representava : o atestado de ela ter aberto mão dela mesma (me refiro a personalidade), especulo que para pessoas tão livres como ela , seja dificil que essa renuncia se concretize sem um dano colateral. Acho que talvez esse sentimento insuportável (entenda; lidar com a frustração para muitos é um processo, e processos tem tempos divergentes)tenha POSSIVELMENTE sido descontado no kevin por um bom tempo . Não percebo o kevin se resumindo à um reflexo de alguém ferido e com o ego quebrado... no final do filme esse ódio pela mãe parece mais amor doentio; ele não a matou como pura punição ou porque tinha algum tipo de "adoração" por ela? Não sei, a sensação que fica é que esse filme assim como a historia de muitas famílias por ai têm muito mais entrelinhas do que parece.
Não sei se dá para criar a imagem do Kevin a partir da narração da Eva, ela é de longe a pessoa menos apropriada para isso, porque desde sempre ela odiou ele e tudo o que ele fazia, ela não tinha e nunca teria uma boa percepção dele, então é claro que ele seria sempre o capetinha, para justificar o afastamento dela e todas as atitudes ruins que ela teria com ele. Ela simplesmente não é uma narradora confiável, por isso creio que o Kevin tá mais para um fruto do meio terrível entre um pai que o idolatra como perfeitinho e uma mãe que o odeia, não acho que ele seja um capetinha nato, nem mesmo um anjo, ele soube desde pequeno se aproveitar muito bem da situação, primeiro como forma de se proteger, depois sendo realmente mal; Então era tragicamente óbvio que criar um filho nessa dinâmica quebrada ia dar MUITO errado
Esse vídeo me deixou tão interessada nesse livro, com sua análise ainda torna tudo muito mais interessante, me motivou a começar a ler e agr virou definitivamente um dos meus favoritos
Sim, bizarro tantos comentários defendendo o Kevin e culpabilizando a mãe. Cada um de nós temos traços que são simplesmente nossos, sem desmerecer a influência dos pais, mas o Kevin nasceu sem empatia. Sugiro que assistam os vídeos sobre pessoas com transtorno de personalidade antissocial no canal SBSK pra entender o quão complicado é conviver com pessoas assim.
Pra mim, a Eva odiava ele, e tudo que se passa no filme, foi na visão dela, de como ele era uma pessoa horrível, mas na verdade ele era uma pessoa normal, mas ela o deixou ruim
A forma com que as pessoas romantizam e normalizam por outro ser humano no mundo me assusta. Conheço uma mulher extremamente instável, grita com os filhós que já tem o tempo todo, mas todo ano ela engravida... Eu simplesmente não consigo entender como a pessoa não pensa que tá gerando uma nova vida, um ser novo no mundo... Nao entra na minha cabeça
Esses dias a Ismeiow lançou um vídeo sobre um casal que usa a filha autista pra ganhar like na internet, e ela disse que pobre não deveria ter filho. Eu estendo a fala dela, e acho que deveria ter uma conscientização sobre ser mentalmente instável e querer uma criança pra ser seu chaveiro emocional. Isso não é higienismo, é só ter bom senso. Se você não quer passar fome e necessidade, pq vai colocar no mundo uma criança pra passar por isso?
Desde quando assisti o filme eu li a situação com o Kevin sempre sendo assim diferente,psicopata, e a mãe como narradora achava que ela tinha culpa, que ela queria “tirar” essa culpa do filho mas de fora a gente via ela sendo uma mãe, e uma boa mãe, para uma pessoa que sempre foi horrível, mesmo com a forma de uma criança. A culpa nunca foi dela, ela só quis expor a quem vê que ela sentia essa falta de “culpa” e responsabilidade do Kevin.
Lembro de ter esse livro só por conta do trailer do filme. Ainda bem que li o livro antes. Um dos finais mais surpreendentes e emocionantes que eu li na adolescência. Nunca pensei q a autora ia conseguir concluir essa história com um fio de esperança
Fitoria vc lançou esse vídeo na semana em que minha professora passou esse filme como tema de um trabalho, o vídeo me fez entender o filme bem melhor, obrigadaaaaa
Excelente vídeo como sempre, fitoria! Confesso que o parágrafo final também me quebrou, e me peguei chorando no final do vídeo. A história levanta discussões muito densas, é interessante como fica à cargo do leitor se o Kevin simplesmente NASCEU O ANTICRISTO ou se a narrativa da mãe, à princípio, partia da visão da depressão pós-parto, e que a personalidade agressiva do Kevin foi consequência dessa negligência nos primeiros anos de vida. É tudo muito bem amarradinho para que esse questionamento persista até o final, e é por isso que eu adoro narrativas em primeira pessoa. E para os futuros papais e mamães lendo isso aqui: por favor, não coloquem filhos no mundo se não estiverem certos dessa decisão e não tiverem estabilidade financeira e emocional para isso. Pelo bem de vocês e das crianças. Crianças não são brinquedos e é importante que a maternidade seja previamente pensada e refletida, e não algo imposto. "É a ordem natural das coisas, depois do casamento vêm os filhos" não. É importante colocar uma vida no mundo com planejamento e vontade, em respeito a si próprio e às crianças. Eu pessoalmente sonho em ser mãe, e espero futuramente ser boa nisso, mas isso é uma decisão minha. Por favor, não tenham filhos por impulso. Resumindo: usem camisinha
Outra vez eu chorei. Na leitura e com seu vídeo. Ninguém é inocente. Ninguém é culpado. Mas todos temos alguma cumplicidade em qualquer desenlace dos nossos encontros.
Na maioria tem sim, só pegar os casos de assassin*s e criminosos e procurar pela infância deles. Pobreza, violência, negligência e tudo que há de ruim. Você não põe uma criança no mundo pra fazer ela sofrer, mas o que ela vier a fazer depois de adulta é responsabilidade dela, mas não exime a parcela de culpa da criação que ela teve.
Eu e minha mãe assistimos este video, adoramos sua voz, sua edição, seu roteiro, você! Achamos algumas visões da protagonista identificáveis até dmais. Que vídeo maravilhoso❤
No filme ele deixam escancarado, mas se voce tiver um pouco de senso crítico, você percebe sim o quanto o pai dele é machista, ele invalida os sentimentos e preocupações da esposa varias vezes, não escuta ela quando ela pede pera ele nao acordar o menino só para pegar ele 5 minutos e depois jogar ele no berço de novo, ja que ela levou horas para fazer o menino dormir, então sim, eu via ele como um pai ausente, banana e nao gostei no personagem. Edit: otimo video fitoria 🩷
O roteiro desse vídeo ficou incrível, me deu vontade de assistir de novo ao filme e me deu uma nova visão sobre a obra ( nunca tinha lido ao livro). Ver esse vídeo pareceu até ver um novo filme, parabéns
Os dois são pais terríveis, a mãe detesta o menino desde o começo, o pai tenta compensar a mãe agindo como se o menino fosse um santo e os dois são completamente cegos em relaçao ao menino seja para o bem e para o mal. Acho que o que mostra que o kevin nao é um psicopata sem sentimentos é quando ele fica doente. Acho que o que o Kevin fez poderia ter sido evitado
cara o PIOR personagem é essa mãe kkkk porque ELA se colocou em situações QUE ELA sabia que não iria gostar,ELA sabia que o pai era uma pessoa egoista E ESCOLHEU ficar,abrindo mão de uma vida SOZINHA E FELIZ por pura insegurança. Kevin só replicou oque ela tinha medo de mostrar, Kevin é tudo que a mãe é! Infeliz.
Fitoria, esse vídeo foi INCRÍVEL, me fez começar a ler o livro. Chorei no final do vídeo pq me emocionei, gosto do jeito que você fala e conta histórias. Amo o seu canal!
Muito forte, trás uma reflexão interessante sobre como vemos alguns casos reais, mesmo sendo uma obra de ficção, acredito que conseguimos ter uma perspectiva diferente, de uma visão interna
Ter filhos é lidar com o imprevisível e um desafio perpétuo de amar. Eu já vinha amadurecendo a ideia de que não queria filhos, mas quando vi este filme há alguns anos atras tive certeza absoluta. Hoje quase uma década depois continuo sem filhos e estou na fila da laqueadura. Tenho certeza de que é a melhor decisão que tomei. Parabéns pelo vídeo!
O Ezra Miller é uma pessoa bonita, tem um rosto com linhas bem definidas. Mas olhar nos olhos dele, é como estar encarando uma serpente. Ele tem olhos de predador, e acho que isso, não é apenas "atuação".
Fitoria faz um vídeo sobre "o garoto mais bonito do mundo", o Björn Andrésen. A história dele é MT triste e faz a gente refletir como a indústria de cinema tem um monte de gente nojenta dentro.
@@nove_porcento8623 ele participou de um filme MT cult chamado morte em Veneza. O próprio teste dele é bem desconfortável e após o filme ele fez um sucesso enorme virando até um j-idol no Japão, só que ele era um adolescente e como todo jovem famoso ele sofreu vários abusos pelas pessoas em sua volta (incluído o próprio diretor do filme). Os abusos foram tão sérios que em uma entrevista ele chegou a dizer que "mal via a hora de envelhecer e fica todo enrugado e feio". Ele também sofreu com vários problemas de vício em álcool por que ele foi induzido (obrigado praticamente) quando novo. A história dele tem muita coisa a ser dita e investigada que é difícil conta em um só comentário aqui, isso que eu contei foi literalmente resumindo kkkk
Sabe, eu li esse livro em uma semana, não o achei maçante em nenhum momento, na verdade me apaixonei com a escrita da autora, um dos livros com a escrita mais profundas que já li. Amo demais esse livro, já o filme, não sei dizer, porque dormi durante o filme duas vezes e não vi o final.
Vitória do céu!!! Falou demais?? O que eu mais quero é videos como esse!! Vc pode falar por 3 horas seguidas e eu nao vou me cansar de vc, eu amei o video
Eu também odiaria meu filho se ele fosse o Ezra Miller
Lllll😂😂😂😂 olha que eu tenho que concordar, eu mataria ele
kakakakakaka
Vc espera que seu filho gabarite e prova do Enem, mas ele gabarita o código penalkkkk
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK QUEBREI
Kkkkkkkkkkkkkkkkk
O Ezra Miller é tão bom ator que tá interpretando o Kevin até hoje.
Exatamente! 😂
Bem isso. 😅
Talento viu 😮😂😂
LKKKKKKKKK
o que ele fez?
Nunca, em hipótese nenhuma, invente de engravidar só pq um homem te disse que quer um filho. APENAS NÃO FAÇA ISSO
Vai que nasce o Ezra Miller 2 ou antichristo
Exatamente.... O sonho de muitos é ser pai. Mas ser pai é fácil, é só passar o dia todo fora de casa, voltar com dinheiro e aproveitar tudo pronto: filhos arrumados, casa arrumada e comida feita. Afinal, quem cria é a mãe, quem educa é a mãe e outros terrores.
É só eles adotar ou da um jeito de engravidar
Sou contra ter filho por qualquer razão que não seja "Eu quero e acho que vou fazer um bom trabalho criando".
Se eu nem casar quero imagina ter filho
Se meu namorado dissesse que o sonho dele é ser pai eu responderia: "O meu também, mas infelizmente nasci mulher".
eu mds
Seu Madruga - "Eu terei que ser como uma mãe para ela. Você me ajuda Chaves?"
Chaves - "Sim. E eu serei como um pai"
Sei lá, lembrei desse diálogo 😂
@@CamilaOliveira-cm2pt hahahaha ja falei isso! Quando eu e meu marido estavamos namorando ainda, ele disse q gostaria de ser pai um dia, aí eu falei "nossa, eu tb gostaria de ser pai, mas ser mãe eu nao quero não " kkkkkkk
@@coleti3785 geração de mulheres mães de pet sem amor pela vida é isso aí mesmo.
KI LACRADA
29:37 Irônico como Kevin escolheu justo o arco-e-flecha, algo que é a marca registrada do Robin Wood (livro que simbolizava a única vez que eles demonstraram carinho genuíno um pelo outro,), como treino para a arma que tirou tudo da Eva. Me faz perguntar o que realmente se passava pela cabeça dele naquele dia...Mas se nem ele mesmo sabe, quem sou eu para especular.
Boa construção da autora
Uauuuu, nunca tinha pensado nisso!
Esse filme é o melhor anticoncepcional existente
Com certeza
Sim.
Depois que assisti ele, fico aterrorizada de ter um filho, não amá-lo e ele ser um manipulador sociopata.
@@sofiaaaaaaa-sorvetina5356A Celie tá lá também e ela é o oposto do Kevin. O t
50/50 da questão está bem ali kkkkk
você já está pensando na pior hopotese.
@@daniloevangelists8237 a pior coisa que uma mulher pode fazer é ter filho
Eu li o livro, anticoncepcional demais 😂😂
Li esse livro quando era muito nova, ainda não tinha discussão sobre gênero e eu não percebi o quanto o Franklin era machista e indiferente com as mulheres. Também me passou batida a origem armênia dela, pq honestamente ainda não sabia o que significava os EUA para os imigrantes. Mas agora vendo esse vídeo, e lembrando que realmente eles ficavam muito tempo falando disso, adicionei uma camada de interpretação que eu nunca tinha pensado, como se o Kevin, e as atitudes dele, fosse uma consequência direta do sonho americano. E tem o nome dela ser Eva, né, a moça que leva toda a culpa pelos pecados da humanidade. Bom, já tinha ficado feliz de ter vídeo novo da Fitória, mais ainda por esse tema!
Oii
Nossa, que interpretação incrível!!
Caraio!!! O Nome dela! Tava na nossa cara o tempo todo!
qual o nome do livro?
@@lilwhitbiNão é o mesmo nome do filme?
"O que aprendemos hoje, crianças?"
"Não ter filhos sem preparo nem vontade"
"Muito bem 👏 Amanhã vamos aprender o alfabeto"
Estando preparado ou não, quando a criança nasce psicopata, não tem jeito.
@@daniloevangelists8237E essa probabilidade impede qualquer um de ter filhos? Você nunca vai ganhar na loteria se não apostar (e mesmo que o preparo falhe, existem adaptações já que nenhum pai/mãe consegue controlar 100% da vida do filho).
@@daniloevangelists8237ate tem. Se ficar atento aos sinais e conseguir levar a um psiquiatra, tera um acompanhamento assim evitando crescer na "maldade".
@@daniloevangelists8237Parece que vc não entendeu né amigo, o Kevin não nasceu psicopata, mas ele foi se tornando um, na medida que foi percebendo a família que nasceu. Não só não tinha o amor de mãe (q poderia ter sido evitado simplesmente não tendo um filho) mas também tinha um pai de m3rda que acreditava na família perfeita e no ✨️sonho americano✨️.
@@helloimhelo3125Sim, o pai acreditava tanto nos comerciais de margarina a ponto de negar qualquer sinal que quebrasse sua idealização de família perfeita (tapou os olhos em vez de encarar a verdade).
Achei super interessante essa história. Como pedagoga, tento sempre olhar pela perspectiva da criança. O Kevin era visto como "vilão" desde que nasceu porque Eva não queria ser mãe e a bomba de hormônios pós-parto não ajuda nada a lidar com os sentimentos assustadores da maternidade. Eva precisava de apoio emocional do marido e psicológico de um profissional pra lidar com as coisas que estava passando.
Bebês podem não entender a complexidade das coisas, mas sentem. Quando a mãe está estressada, o bebê fica estressado. Quando Eva estava rejeitando Kevin e não conseguindo se conectar com ele (o que é normal, mas como dito acima, precisa de apoio emocional e psicológico), ele sentiu isso e esse fato se estendeu por toda a vida dele.
Quando a irmã nasceu, ele se sentiu ainda mais rejeitado, viu alguém recebendo o amor que ele nunca recebeu, então passou a odiar a irmã. É completamente comum e normal que aconteça entre irmãos, toda vida, isto precisa ser trabalhado com todos os membros da família ou até mesmo com ajuda de profissionais da área.
Do mesmo jeito que o Marido de Eva projetou como gostaria que a filha fosse e se frustrou, Eva fez projeções em cima de Kevin que ele não conseguiu suprir. O fato dele não brincar como ela gostaria que ele brincasse, demonstra isso. Este fato também é muito comum em qualquer família, pois muitos pais não vêm seus filhos como indivíduos, vêm como extensão de si mesmos. Planejam cada detalhe da vida de seus filhos, partindo das menores coisas (como as cores das roupas e como será o quarto do filho) até as coisas maiores (como que profissão, sexualidade e religião querem que seus filhos sigam).
Quando Kevin afirmou ter sido violentado, a mãe não lhe deu nem o benefício da dúvida. Sendo verdade ou não, naquela idade, depois de tudo que ele já havia passado (incluindo sua própria mãe quebrar seu braço) causa revolta. Ouvindo tanto que ele era uma pessoa ruim vindo da boca de sua própria mãe lhe fazia questionar e talvez até acreditar que era mesmo aquilo que ela dizia. Eu entenderia o ocorrido como um grande surto psicótico que foi devidamente punido, pois até mesmo em uma situação de violência física que ele sofreu, ele protegeu a mãe mentindo sobre o ocorrido mentindo sobre isto. Apesar da narrativa de Eva, existem várias coisas que demonstram que Kevin não era uma pessoa ruim, mesmo tendo atitudes ruins.
Minha compreensão do final é que o Kevin queria se sentir amado pela mãe e ao mesmo tempo punir as pessoas por tudo que passou. O alvo ter sido as pessoas que a mãe amava e pessoas da escola, me fazem crer que ele estava falando a vdd quando relatou o que rolou com a prof. Mas depois de um tempo na prisão, ele percebeu a merda que fez. Que nada do que fez teria o resultado que ele desejou e só trouxe mais sofrimento para todos, incluindo ele próprio.
Do mesmo jeito que a Eva tinha uma visão erroneamente romântica sobre o marido dela, ela tinha uma visão deturpada sobre a maldade de Kevin. Ela não apenas recortou as coisas negativas que ele fazia para definir ele como ruim, ela também tornou até as coisas boas que ele fazia em ruins, por exemplo, achar ele manipulador quando ele protegeu ela ao mentir sobre a violência que ela mesma praticou contra ele.
Comentários brilhantemente executados, achei um complemento ao video e uma opnião geral que eu concordo muito. Parabéns você foi empatica e justa.
Kevin só queria se sentir aceito pela mãe, mas nunca conseguiu alcançá-la, primeiro pela distância emocional, pois o filho representava tudo o que ela não gostava, desde ficar em um lugar onde nada tinha graça até perder de vez as duas únicas coisas que traziam alguma luz aos seus dias, o marido que ela era apaixonada e a filha que correspondia a todas as expectativas dela.
No fim das contas, o Kevin se tornou uma versão extrema dela mesma, odiando a tudo e a todos (como ela mesma odiava os americanos e a cultura americana), analisando tudo cuidadosamente para ter a atitude certa com a pessoa certa (atitude que a própria mãe tinha com ele e com o marido), se sentindo vazio e no lugar errado (que no caso da mãe se resumia a ficar presa ao estilo americano e ao status puro e simples de mãe e esposa, mas que no caso do Kevin se resumia ao mundo que ele vivia, sua família, sua casa, seus professores e colegas).
Vale ressaltar que o tratamento do Kevin em relação a irmã era de rejeição pois, do ponto de vista dele, não devia fazer sentido algum uma criatura vinda de sua mãe fazer as vontades dele e amar ele incondicionalmente sendo que nem a própria mãe o fez. Por conta desse não entendimento do amor da irmã ele passou a testar cada vez mais os limites da boa vontade da irmã.
@@hugoanjos4201 muito boa essa sua análise. Não tinha parado pra pensar o quanto o Kevin é um reflexo da própria mãe.
Moça, ele era psicopata.
O Kevin nasceu tendo algumas questões psicológicas com certeza, mas crescendo em uma casa onde a mãe o desprezava e o Pai só "amava" uma versão do Kevin que não era real, o Franklin só idealizava a imagem de uma família perfeita. Então é como se o único sentimento real que o Kevin cultivou foi o desprezo e o ódio.
O demônio era psicopata, nasceu assim, e não que a mãe o tornou assimqPsicopatia nasce com o indivíduo, ela não se torna,sendo a mãe,branca amarela ou vermelha.
A parte mais impressionante da história é que você consegue ter varias interpretações, e tudo vai depender de como foi a sua relação com seus pais. E tudo muda completamente se voce tiver um filho. É um soco continuo no estômago.
Pelo menos interpretou melhor do que Midsommar.
minha mãe após ler o livro ficou um tempo traumatizada e toda hora ficava no meu pé perguntando se eu tava bem se eu odiava ela e etc kkkkkk amo minha mãe doidinha e empática e li recentemente esse livro pq lembrei dela toda hora falando "graças a Deus meu filho é lezado" (em tom de brincadeira) kakakakaka
Não li o livro mas vi o filme, e pode ser algo que o filme retratou de tal forma, ou pode ser que eu é que "quis" ver assim, mas tive a impressão de que a maior culpada foi mesmo a mãe (embora obviamente eu ainda levasse em consideração o pai tolo, e fatores biológicas incontroláveis que fazem alguém ficar assim, pois muita gente não é amada pelos pais e não se torna nada como o Kevin), mas seu comentário me fez refletir. Me fez pensar se a minha impressão de que a mãe foi quem teve mais culpa pelo fato de eu ter uma relação péssima com a minha própria. Tanto que me vi no Kevin numa cena em que eles relembram de quando ela quebrou o braço dele e ele diz que foi o único momento na vida em que ela foi sincera sobre como ela se sentia sobre ele. Nos não tão poucos surtos de raiva da minha mãe em que ela me disse como tinha vergonha de ser minha mãe, que eu era uma desgraça na vida dela e etc, foram os momentos que eu sempre senti que a sinceridade dela vinha a tona. Tanto que ela já me pediu desculpas após uma dessas vezes e até hoje eu não acredito.
@@Rob0_t É assim mesmo, cada interpretação depende da sua vivência pessoal. Eu tenho uma sobrinha com autismo, que coloca tudo na boca e nos desafia sempre. E eu me vi no lugar da mãe. Ser mãe é extremamente difícil, pois ao mesmo tempo que você tem responsabilidade por muita coisa, você está aprendendo a lidar com aquele ser e os seus problemas. Culpar exclusivamente alguém é complicado, mas é bom pra refletir.
Pra quem assiste só o filme, vê o pai como uma ótima pessoa, sempre presente e amoroso, no livro não tem nada disso. Nunca fez sentido pra mim jogarem toda a culpa nela por algo q onfilho fez, e o pai sai ileso sem nenhum peso da culpa
Exatamente. Ela não causou o resultado final. Ele escolheu assassinar pessoas. Não sei por que o comportamento dela absolve completamente o dele. Além disso, tenho certeza de que ela tentou colocá-lo em terapia ainda jovem, mas ele agia normalmente com todos os outros. Ele estabeleceu desde cedo que agiria de maneira completamente diferente por ela, para que todos o vissem como normal e ela como louca. Então ela parou de tentar.
Não sei se o pai foi o facilitador, mas sim o engano de Kevin. O pai nunca vê por baixo da máscara, um rosto que Kevin fica feliz em compartilhar com sua mãe. Acho que parte disso era que Kevin odiava a mãe o suficiente para acabar com o casamento dela. E a cena em que Eva e seu marido estão discutindo o divórcio e Kevin diz “EU SOU o contexto?” Acho que pode ter sido isso que desencadeou sua onda de assassinatos. Kevin agora está encurralado. Ele está sendo enviado para morar com seu pai, um homem que não tem ideia de quem Kevin realmente é. Kevin diz que quando Eva quebrou o braço foi a coisa mais honesta que ela já fez e acho que ele prefere a verdade de sua antipatia à fachada amorosa de seu pai.
Obviamente, isso levanta a questão da natureza versus criação, mas se eu tivesse que tirar minha própria conclusão, diria que Kevin nasceu assim, ele é um psicopata. Eva já era contra ser mãe, mas Kevin tornou isso duas vezes mais difícil. Ambos se alimentaram das deficiências um do outro, o que criou um ciclo vicioso. Franklin também não estava isento de culpa. Ele era muito capacitador para Kevin quando criança e o mimava demais (isso era muito mais prevalente no livro).
Nunca vi o pai como uma ótima pessoa, mto pelo contrário. Via ele como um marido ausente e manipulável. Via ele como um idiota q não amava ela da mesma forma q ela o amava e q não se importava com a felicidade dela. E eu não li o livro
Muito provavelmente ele também não levou a culpa porque ele morreu, mas se tivesse ficado vivo, mesmo tendo um pouco de culpa, a Eva ainda seria a grande vilã
tipo de pai que está presente socialmente mas não emocionalmente
Eu nunca culpei outra pessoa alem do Kevin, porque lendo um pouco sobre psicopatas, é dito que eles nascem assim, por melhor que a criação seja, eles se tornam pessoas perversas sem empatia, a Eva pelo menos queria levar o garoto num especialista, porque via algo de errado, nesse caso quem teve mais culpa foi o pai mesmo.
Esse é meu livro preferido. Acho muito profundo, muitos acham que é sobre um menino psicopata, mas pra mim conta essa relação com a maternidade "forçada".
Que lindo, eu realmente arrepiei no final. Toda a narrativa de um ódio incondicional se "revelar" que apesar de tudo o que sobra é o perdão e infelizmente amar o que sobrou de sua família, mesmo com desgosto. É definitivamente um final agridoce e azedo. Eu amei
Uma coisa que me chamou muito a atenção nessa história é que realmente, a mãe do Kevin estava sofrendo de uma depr_ssão pós-parto profunda e não foi capaz de criar um vínculo afetivo com o filho e ativamente o antagonizava por tudo o que fazia. Isso faz da mãe uma narradora não confiável, já que coisas até inocentes eram enxergadas através de uma lente ainda mais fria do que uma pessoa normal teria para julgar o filho de um amigo, por exemplo.
Olha, não posso falar isso por todas as crianças nesse mundo, mas muitas delas conseguem ver se a pessoa gosta dela ou não. Saber que sua própria mãe não gosta de você e o sentimento de que você corre um risco de se machucar estando perto dela é uma sensação de medo inexplicável.
E sim, eu acredito que o Kevin estava sendo ab_sado. Essa história de ele "influenciar" os amiguinhos da escola a usarem fralda sendo que problemas com fluidos corporais vindos das partes íntimas É um sintoma COMUM de ab_uso infantil não faz o menor sentido, e a mãe negar na hora sem considerar a possiblidade por meio segundo é um sinal muito triste de que ela vê o filho como ruim e ponto.
Sobre o Kevin ter encontrado a desculpa ideal para justificar o braço quebrado... Isso também soa como uma resposta a um tr_uma. Crianças e até adultos às vezes criam uma justificativa plausível dentro da própria cabeça para não encarar uma realidade assustadora... Essa sendo a de que sua própria mãe, aquela de quem você tem muito medo, te machucou MUITO.
Comer escondido também é uma reação de medo. Muitas crianças não gostam de tomar banho ou comer na frente de alguém que representa algum tipo de ameaça a elas. Eu pessoalmente acho que a mãe do Kevin ocultou muitas coisas que ela fez ou disse, porque para chegar no ponto em que o Kevin não se importa mais com perder mais nada ele com certeza foi ameaçado disso muitas e muitas vezes. Isso pode ter sido dado ao tratamento quase paranoico da mãe contra ele, já que na visão dela tudo que ele fazia era para irritar ela. Do jeito que ela fala ela nem deve ter pensado que os brinquedos que ela fazia para o Kevin quebravam porque ele BRINCAVA COM ELES.
Também acho que o Kevin só criou uma máscara na frente do pai NÃO porque ele queria atacar a mãe, mas porque não queria perder a única figura adulta dentro de casa que não odiava ele ainda.
A parte do cr_me planejado e a natureza pessoal das execuções me deixa uma pulga muito grande atrás da orelha. Assim, a minha teoria é a de que ele tanto amava quanto odiava o pai e a irmã, os dois sendo as pessoas com que ele se forçava a ser "normal" a qualquer custo e que recebiam o amor incondicional da mãe que ele nunca recebeu. Talvez ele tenha pensado que m_tando eles ele iria se sentir livre ou algo assim...
Enfim, a parte do perdão da mãe é no mínimo duvidosa, eu acho. Me parece mais uma resposta de trauma, já que tudo na vida dela desmoronou e agora ela só tem o filho odiado para lembrar do que tinha, mas não consigo botar fé nisso... Escrever o livro e publicá-lo já demonstra que ela está tentando limpar o nome dela, então sei lá...
finalmente alguém que não vê o Kevin como um monstro horrível, ele realmente fez algo horrível, mas ele é mt complexo de se entender, a Eva não é uma narradora muito confiável
👏👏👏👏👏
Tamanho:redação do enem
Achei muito bom ler algo que realmente me fez sentir como se tivesse escutando(talvez) o outro lado da história.
Ela realmente não é uma narradora confiável.
Gostei, é interessante.
Cara, pra quem já leu Columbine percebe que a autora muito provavelmente estava inspirada pelo caso quando escreveu o livro. O Franklin, apesar de não ser igual ao pai do Eric Harris, faz exatamente o que ele fez de pior com o filho: Passou a mão na cabeça dele e acreditou que o Eric era perfeito mesmo quando um vizinho disse que o Eric estava importunando o filho deles. Pro pai, o filho dos vizinhas estava inventando histórias pra prejudicar o Eric.
Já a Eva, é bem mais original, mas acredito que tenha uma leve inspiração na Sue Klebold, que sentiu uma grande culpa pelo o que o filho dela, Dylan, tinha feito e passou o resto da vida tentando entender o que poderia ter causado aquilo. Ela inclusive lançou um livro onde fala sobre as memórias dela como mãe do Dylan: O acerto de contas de uma mãe.
Bom, diferente da Eva, ela nunca odiou o filho.
O livro da mãe do Dylan, a Sue Klebold é tocante e é impossível você não sentir empatia por ela e em nenhum momento ela exime a culpa do filho. O lucro do livro revertido para instituições de saúde mental.
e como você sabe tudo isso?
@@Retrô_Dengueas vezes é por causa de gente como você que o Brasil está do jeito que está. Qual é a parte do "pra quem já LEU Columbine" que tu não entendeu? Ela leu o livro que a mãe de um dos assassinos escreveu também. Seu bu rro.
Sinceramente acho a Sue Klebold só uma mãe narcisista e isso fica extremamente aparente nas entrevistas dela e até mesmo nas atitudes enquanto mãe quando o Dylan era pego pela polícia etc., é só olhar como ela fazia malabarismo mental pra explicar as ações do filho nos documentos policiais
De todos esses exemplos a Sue é a que menos assumiu responsabilidade pelos atos. Ela não culpou o filho e apesar de ter sido avisada por vizinho, e de o filho dela ter criado um blog onde divulgava seus comportamentos violentos, de ter um diário descrevendo os futuros crime e tá dando sopa pela casa e o mais alarmante ela mesma já ter achado bombas caseiras feitas pelo filho e ter ignorado tudo. Nas palestras ela culpa o parceiro do crime, fala q o filho dela era mais suicida q assassino, disse q nunca poderia ter notada, escreveu artigos extremamente narscistas e uma palestra no TED talk totalmente ridícula além de desrespeitar as vítimas e seus familiares. Dois dias depois do crime ter acontecido ela foi pro salão de beleza cortar cabelo! Não tô dizendo q a culpa é toda dela, teve uma aluna q denunciou os criminosos pra diretora, mas diretora ignorou, um dos familiares deles também ligou pra escola, pra polícia e mostrou as provas do planejamento d um massacre e foi ignorado, qm comprou as armas foi uma amiga em comum dos criminosos q tinha 18 anos e na época achou q eles iriam caçar ou apenas colecionar arma e ela foi mais culpada do que a Sue, uma adulta, que ignorou os óbvios sinais e ainda é convidada pra fazer TED talk q só serve nem pra eliminar a culpa q ela devia ter mas pra encher o ego dela e fazer ela o centros das atenções.
Foi mau meu ódio eu só odeio essa mulher e o que ela fala de saúde mental, ou melhor, "saúde cerebral pq é mais concreto" sim ela diz isso.
Esperando a Fitoria fazer um vídeo sobre "As vantagens de ser invisível"
Dá pra assaltar a geladeira na madruga e as câmeras vão achar que é atividade paranormal.
Não tem muita vantagem, não...
@@fernando.a.l. as vantagens são invisíveis tbm
Eu vi uma psicóloga (graduada) especular que o Kevin (no livro), tinha algum grau de autismo (ela cita vários sintomas) e era negligenciado quanto a isso, já que a Eva estava ressentida e criando uma rede de paranoia no que condiz ao filho. Ela especula que a Eva tinha tendências narcisistas (mas não ao ponto de ser patológico) e especula que a Célia também estava no espectro do Tea (pela seletividade alimentar e outros sintomas).
eu tinha uma impressão mais rasa desse filme até ver o vídeo, sempre achei que o Kevin era psicopata
@@estherlopes9252Acho natural que a maioria das pessoas achem o Kevin psicopata, principalmente porque no filme ele é mesmo. Mas, no livro, claramente existe outra condição.
Moça, fala o nome da psicóloga pra gente, pfvr. Quero ver essa análise! Não sei se é em vídeo ou texto, tanto faz...
Olha, já escrevi a resposta umas duas vezes, mas não aparece para mim (assumo que a plaforma retirou, pois cita outras redes sociais conhecidas). O nome da psicóloga é Marina Castro.
@@lucimaraoliveira-9338Ah, isso acontece mermo (o YT deixa criadores de conteúdo postarem links nos próprios vídeos, mas não anônimos).
Rapaz, eu sempre entendi que ela nunca quiz ter filhos, mas o marido a "forçou" a isso, daí que vinha toda essa complicação, ele sempre dizia que tava tudo bem com a familia, mas não estava, era egoísta e mesquinho, nunca tentou entender o lado da mulher, acredito que até o próprio Kevin compreendeu isso, mesmo sendo quem é, o próximo passo é ler o livro!
12:31 A questão da casa é tão real . Acho bonito esses apartamentos clean e tal , mas nenhum lugar é tão aconchegante quanto a casa dos meus pais cheio de bugigangas, consertos, animais , fotos pelas paredes , vasos , plantas e mais um monte de quinquilharias
Des de criança tive estranheza pela maternidade,cresci e a certeza de que não nasci pra isso só almenta,quando eu vi o filme,vi que eu seria total uma "Eva" na maternidade e não tem como uma criança sair saudável de uma maternidade assim.Maternidade não é simples e não é pra todo mundo. Senti muita empatia pelo sofrimento e solidão da Eva,sendo forçada a abandonada em uma maternidade compulsória,porque tenho certeza de que eu seria assim se fosse forçada a ser mãe.E esse marido é "aquele marido",misógino,acha que corpo de esposa é fábrica de sonhos e critica a maternidade conturbada da esposa como se fosse surpresa uma pessoa que foi forçada e amargurada a ser algo,fosse ser boa no que ela odeia. No fim nem gosta de ter filhos e sim da ideia de ser chamado de "pai".A gente sabe quando uma coisa é pra gente e o que não é,não ultrapassem seus limites por ninguém e nem pra agrado se sociedade nenhuma,principalmente pra ter filhos,é outra vida pra sofrer com você!
*d-e-s-d-e* desde* é junto
Eu tbm me identifiquei nesse ponto, porque sou uma pessoa de natureza bem estressada, eu não teria paciência, na primeira oportunidade eu jogaria a criança q nem a Eva, por isso eu nunca na vida jamais engravidaria
Ela não foi forçada.
@@lana-mo6pb claro que foi, que mulher iria estragar a vida com uma desgr*ç* de criança se não tivesse sido forçada como sempre acontece pelo simples fato das mulheres existirem
Espero que você nunca tenha um bebê, como a outra colega disse, ela não foi forçada. Era um casal que se amava e foi combinado que o bebê viria.
Resumindo: não mudem por homem e não tenham filhos se não tiverem certeza porque sua vida acaba em desgraça 😂
Mesmo querendo, a vida pode virar desgraça, pq infelizmente não tem como prever o ser humano que vc vai gerar...
@@priblackcherry conclusão: tem que fazer igual aos animais. Viu que tem algo errado? Não curtiu a maternidade? Mata no ninho e come🙏🏻
@@priblackcherryMas que loteria bizarra é esta?
@@mjfilho33a vida
@@priblackcherryIsso na verdade é muito fácil de prever, diferente do que as pessoas acham psicopatia é extremamente raro então a maioria dos casos as pessoas ficam ruins assim por causa da criação e da vida no geral
Precisamos falar, urgentemente, sobre o fato de que uma versão da mulher que éramos antes de ser mãe, morre quando nos tornamos mãe e emtramos num luto depois que parimos.
E também precisamos falar sobre o fato de o amor materno não ser instantâneo e automático, para muitas mulheres, ele vem assim que vemos o rosto do bebê, mas para outras, isso não ocorre. A
Nunca havia pensado sobre isso. Agora, fazendo uma reflexão sobre o assunto, percebo que vc está certíssima. Como mudamos após a maternidade. Eu não planejei a minha gravidez e nunca pensei em ser mãe, não era casada quando engravidei. Tive uma gravidez ótima mas tive depressão pós parto. Me identifiquei com a Eva pq sempre coloquei o meu lado profissional em primeiro lugar. Tive sorte de ter um filho lindo,alegre, empático e feliz. A cada dia que convivi com o meu filho,mas apaixonada por ele eu fiquei. Amo muito o meu filho, a cada dia eu o amo mais. Sinto ter perdido muito da sua infância pq sempre trabalhei muito. Se pudesse faria um clone do meu filho. A maior felicidade da minha vida é ver e fazer o meu filho feliz. Hoje é um homem de 31 anos. Embora tenha dado o máximo de atenção ao meu filho, sinto pelo que perdi do seu crescimento. Acredito, no entanto, que nem todos tem a capacidade para ser pais. Com relação a personalidade do Kevin, ele é, conforme a psicanálise, um perverso( psicopata) já nasceu assim, não tem empatia e nunca terá. É terrível para os pais ter um filho nessas condições.
Mas a Eva sentiu amor pela Célia desde o começo, talvez o problema realmente seja o Kevin
@@ufuvjviufugigib7692 discordarei, pois Eva não queria ser mãe e a própria autora disse que Eva não é uma narradora confiável. Qualquer coisa que Kevin fizesse era mau aos olhos delas, visto que as coisas são na visão da mãe.
Por iss que não é todo mundo deveria ser mãe, nenhum filho merece ter uma mãe que te odeia pq simplesmente não CONSEGUE amar
@@ufuvjviufugigib7692Não??? Se ELA não amou ele o problema tá nela, provavelmente ela tinha medo de ser mãe naquele momento, e de fato, ELA não queria, engravidou por causa do marido, já quando teve a Cecilia, ela QUERIA ser mãe dela, por isso que ela amou ela
Eu nunca quís ter filhos e não me arrependo. Agradeço a DEUS todo dia. Eu ví o filme. O feto sente tudo...
Eu achei a interpretação da atriz como Mãe incrível. Gente virei fã desta atriz , as expressões dela de espanto, tristeza, vazio , depressão... É magnífico
A maternidade é algo muito complexo. Ela pode te fazer muito feliz como também pode te enlouquecer. É tão complicado criar um filho, pq vc n sabe como q ele vai ser, se ele te ama ou não, ver aquele ser desconhecido e amá-lo é tão estranho
Confesso que nunca tive essas preocupações por ser homem (ou seja: eu não ia gerar essa criança), então foquei mais em fazê-lo se sentir amado e não abandoná-lo independente das dificuldades.
@@mjfilho33em geral, essa cobrança de conexão e amor incondicional vai em cima da mãe mesmo, não é culpa sua não ter pensado sobre. Espera-se muito pouco dos pais. Qdo fazem o mínimo, parece uma coisa muito maravilhosa.
Por exemplo, meus dois avós.
Meu avô materno era uma pessoa ruim, violenta, mesquinha. Achava q bastava que os filhos não morressem de fome: angu e ovo tava de bom tamanho. Estudar? Com 10 anos, se quisessem continuar estudando, que trabalhassem pra comprar o material.
Meu avô materno já é preocupado com o bem estar geral da família. Nunca quis q os filhos se preocupassem com dinheiro, mesmo que ele tivesse que trabalhar o dobro. Em períodos mais apertados lá em casa, ele e minha avó faziam a feira e levavam frutas pra mim e meus irmãos, pq eles tinham em mente que criança tem que se alimentar bem.
Eu morei com eles na faculdade e a única coisa q eles me deixavam fazer em casa era lavar meus jeans, pq pra eles, meu tempo livre tinha q ser pra estudar.
Então, pra minha mãe, meu avô paterno é o maior exemplo de pai, mesmo que o que ele sempre fez foi cuidar da família q ele escolheu constituir.
@@mjfilho33 Desculpe mas n vou te parabenizar, pq vc n faz o mínimo. Ser mãe é muito difícil sempre requer muitas coisas, como as necessidades da criança e tbm a cobrança que a sociedade bota encima dela, n anulando q ser pai tbm é bastante complicado. Mas o peso q uma mãe carrega é bem grande
@@lorram4443Eu pedi parabéns? Então tá adiantada porque a festa é só mês que vem.
Lembro de uma entrevista da atriz Marisa Orth falando sobre isso, que quando o filho nasceu ela e o marido foram pra terapia porque eles iam criar um desconhecido juntos.
Esse livro me fez perceber o quanto a maternidade/paternidade é complexa. Quem quer ter filhos gostam de pensar que as suas crianças vão ser perfeitas e que eles vão ver pais perfeitos, pelo menos melhores que os próprios pais. Mas não é bem assim. Ter filhos é jogar na roleta. É criar um ser humano totalmente novo; ele veio de você, mas não é como você. Ele vai odiar coisas que você ama e amar coisas que você nem vê sentido. Seu filho não vai concordar com tudo que você diz, mesmo que te ame; aliais, a rebeldia é o esperado. Mesmo dando de tudo si, mesmo fazendo das tripas coração, você vai errar em algum momento. Mas não se preocupe, seu filho também vai fazer escolhas questionáveis, talvez até te culpe por elas. E não esqueçamos de outros fatores complicados como uma saúde debilitada ou uma mente doente.
Além dos filhos estarem sujeitos sempre a influências externas, como outras culturas, vivências, mentalidades, etc. Gostei do que você diz: "ele veio de você, mas não é como você".
Tô com ódio do livro, do filme, dos personagens, da autora, do mundo. E a culpa é sua Fitoria 🤡☠️ parabéns, continue 👏
Eu definitivamente não gosto do Ezra como pessoa, mas como ator acho impossível alguém dizer que esse cara atua mal. Nesse filme, ele me passou medo real e olha que eu vi bem antes de sair essas polêmicas dele. Tanto ele quanto o ator mirim que fez ele pequeno arrasaram demais, slk.
Porque não gosta de ele como pessoa?
@@mialimansky3573pq ele gabaritou o código penal
@@mialimansky3573O cara é uma merda Ambulante. Amo tanto ele como Kevin e Patrick(As Vantagens de Ser Invisível). Porém o ator é estúpido e mau caráter
@@mialimansky3573 Apenas pesquise as polêmicas que ele se envolveu que você vai entender
@@mialimansky3573 ainda pergunta?
Tilda Swinton fez um trabalho extraordinário no filme. Na minha opinião essa é a melhor atuação da carreira dela, até hoje fico indignada por ela não ter sido indicada ao Oscar de Melhor Atriz em 2012, foi uma grande injustiça
Nossa ela tem vários papéis bons, Nárnia é um deles.
incrível saber que o Kevin, é o reflexo da Eva, e a Eva é o reflexo do Kevin. Kevin odeia a Eva, pela Eva recusar o Kevin. a Eva odeia o Kevin, pelo Kevin recusar a Eva. eles ficaram num ciclo tão vicioso, MAS TÃO VICIOSO, que ambos tem um momento genuíno quando o Kevin fica doente, e logo após quando a Eva vai visitar ele na prisão (dizendo só pelo oq eu vi no filme, ok?)
Sempre achei q foi uma combinação dos fatores. O Kevin já tinha a estrutura de uma pessoa psicopata, e a distância da Eva com ele pode ter ativado o tal "gene da maldade" que transformou ele em um mass shooter.
Outra coisa sobre o livro é a reflexão sobre os recorrentes massacres escolares, e, na minha opinião baseada em longos debates das vozes da minha cabeça, já é algo tão enraizado na cultura americana, que dificilmente vai haver uma solução pra eles
Acreditar que Kevin nasceu maldoso é um erro, como no próprio livro fala, pelo "desprezo" da mãe o Kevin já nasceu com uma raiva dela, e isso piora quando se cresce afinal o único sentimento que o Kevin cultivou foi o ódio, acredito que tbm por própria negligência da mãe ela pode ser parcial em vários momentos ao descrever o Kevin afinal ela se põem em contradição em certo momentos como descrever que Kevin não gostava de nada e após ele ficar doente ele falar que gostava de foguetes.
Não é porque a pessoa tem transtorno psicopatia que ele automaticamente é ruim ou mal, o que vai moldar o carater da criança é a criação
É desesperador não amar seu filho assim q sai da barriga, só quem passou sabe.
e tão comum no reino animal, não seria diferente no humano.... mas vendem a maternidade como algo bom
@@soldrica9111exato, pq se não venderem, muitos não teriam, e nações e religiões teriam menos braços e adeptos. Fico feliz por quem tem filhos e queria, de fato, muita gente é assim, mas eu jamais teria/terei.
@@mercyfulfate666Se a não-maternidade virasse senso comum, talvez o governo criasse uma lei de gravidez obrigatória para "perpetuar a espécie", onde os pais podem ceder a guarda dos bebês para o Estado (caso queiram).
Esses bebês seriam abrigados em orfanatos que aumentariam na quantidade e tamanho, se assemelhando a mini-cidades para formar as novas gerações (e manipulá-las) de forma mais eficaz.
Será que fui conspiracionista demais?
@@mercyfulfate666eu acho louvável a pessoa saber q n qr ter filhos e n tê-los, mas tenho raiva profunda d qm sabe q n qr ter filho e tem, p depois negligenciar esse ser humano. Por isso tb sou a favor do aborto. Eu acho melhor a pessoa ter o direito d abortar um filho indesejado q tratar o filho como lixo
@@semtempomanas então o melhor seria usar um Diu ou ligar as trompas, se a pessoa já está decidida, é melhor que correr o risco de matar um inocente.
Sou psicóloga desde 2021 e lembro muito da minha professora de Desenvolvimento Humano Atípico, passar pra gente esse filme em sala de aula. Se nao me engano, ela havia mencionado TOD pro Kevin, o transtorno opositor desafiador. A professora pediu também pra turma se atentar a forma como Kevin foi gerado e criado, apontando as causas para fatores genéticos, mas também ambienais.
É estranho os psicólogos tentarem diagnosticar um personagem que não é real e sim uma ficção. Não me parece que o autor tenha criado uma criança TOD. As crianças TOD não agem de forma fria e racional, como fazia o Kevin. Aparentemente, o Kevin combina bem com o perfil de um psicopata, que é o que geralmente se pensa dos assassinos seriais. No entanto, na estória, o autor claramente correlaciona o comportamento do Kevin à suposta falta do sentimento de maternidade da mãe. Isso fica claro nos momentos em que o Kevin se fragiliza (doente e prisioneiro) e deixa transparecer o verdadeiro Kevin: um ser humano frágil lutando pela atenção da mãe. A estória dá a entender que a máscara de frieza e ruindade foi criada apenas para ocultar o verdadeiro Kevin que é um personagem que luta pelo “amor” que ele acredita que a mãe nunca sentiu. Um psicopata não agiria assim. Definitivamente, o Kevin é uma ficção e não um personagem com transtorno psiquiátrico
@@cgbrytentão, isso que ela mencionou foi um exercício em sala de aula. Uma forma de ver sinais dos sintomas que estudamos apenas em livros. É apenas uma interpretação de uma arte, por exemplo: " *supostamente* o Kevin poderia ter TOD". Não importa se foi o que o autor quis passar, mas sim de ver num filme encenações de sintomas que podem acontecer na vida real. É apenas um exercício de aprendizagem. E os canais de psicólogos, os bons claro, sempre explicam que o que eles falam é apenas uma opinião, a título de curiosidade.
E outra, você usou o termo "psicopata". Esse termo não é usado como diagnóstico na psicologia. Muitas pessoas que são "psicopatas", como a cultura pop refere, na verdade teriam o transtorno de personalidade antissocial. E é muito comum que pessoas com esse transtorno tenham TOD na infância (não se diagnostica transtornos de personalidade em crianças e adolescentes)
@@lucianacarvalho3136 ok. Eu entendi tudo o que vc escreveu, inclusive que na faculdade usam o termo transtorno de personalidade antissocial (o que, na verdade, é a mesma coisa). Na psiquiatria também usam o termo TPA. E, sim, não se faz diagnóstico de TPA em crianças. O termo correto seria transtorno de conduta. TPA somente após os 18 anos. No entanto, o Kevin é um péssimo exemplo para TOD pq as crianças/ adolescentes com TOD são emocionais, explosivas e não controlam os seus sentimentos. Exatamente o oposto do Kevin que era dissimulado, racional e controlava TUDO. Infelizmente, ou a sua professora não assistiu o filme, ou ela fez uma bela confusão de diagnósticos! 🤷🏻♀️
Pra mim o Kevin é a extensão da Eva, vazio e sem amor pelos outros, apenas vendo seu próprio umbigo.
Não estou aqui pra defender o kevin, mas sei muito bem o que é as pessoas te fazerem de "ruim", "mimada" "rancorosa" "vingativa" "mau educado" "manipulador" desde criança, você pode realmente passa a acreditar nisso e assumir esse papel, ou sentir uma culpa extrema por tudo que acontece com você e ao seu redor, vai de como você reage a isso.
Sabendo que sua saúde frágil o deteriorou demais para ser salvo, o centenário James Howlett segurou a mão de sua filha Laura e disse, antes de partir:
"Não seja aquilo que te fizeram".
Eu aí kkkkkkk sempre fui tido como o mau exemplo, aí um dia simplesmente chutei o balde e falei "pois agora vocês vão falar com motivo" kkkkkkk. Enfim, depois que eu envelheci passou. Mas até hj odeio minhas tias por isso.
Pois é, cresci com essa visão de eu ser um menino esperto e manipulador, não merecedor de piedade, isso na minha familia por parte de pai, era una relação mista, que envolvia amor mas também essa visão deles pra mim, que exigiam que eu fosse alguém maduro e perfeito, por anos me senti culpado e uma pessoa horrivel(ainda luto pra superar isso na verdade), e é realmente muito complicado isso...
Me pergunto todo dia se eu sou uma pessoa ruim ou se estão equivocados, bom eu ainda não sei
@@ludmilaalves4938Vá num psicólogo e pergunte (se ele te recomendar um psiquiatra, só Jesus na causa).
Assistir aos vídeos da fitoria no almoço é a minha terapia
Skdndkskkssk eu fazendo isso Agr
Eh gosto de vê qnd tô limpando a casa, mas de vês em qnd vejo no almoço tbm kk
perdão pela demora de 8 segundos mãe fitoria
Perdão pelos 8 minutos😭😭
Perdão pelas 8 horas
Desculpe-me pelos 29 minutos mamãe 😭😭😭😭😭
Ainda bem que a minha experiência de maternidade tá sendo bem diferente da que a Eva teve. Me amei grávida, voltei meu corpo super rápido, minha bebê é super de boa, dorme a noite toda e olha que nao tenho qualquer rede de apoio. Agradeço muito a Deus por estar tendo essa experiência.
Sempre quando falo que essa história é sobre maternidade compulsória, vem alguém e fala e fala que é sobre psicopatia. Adorei o seu ponto de vista!! O primeiro hømicídiø do Kevin, foi o da mãe. Nasceu uma mãe, morręu uma mulher. Essa discussão é muito necessária para não romantizar a maternidade.
Te falar que fui uma Eva por causa disso, nunca quis um menino e simplesmente não senti conexão com ele, parecia q eu estava com um primo sabe? Decidi abrir mão da guarda dele antes q eu estragasse a criança, acho q foi um ato de amor
Anos depois eu embuchei dnv e tive uma menina, com ela eu senti a conexão, ela sim é minha filha.
@@ufuvjviufugigib7692meu Deus que horror. Filho não é um relacionamento com um homem não. Mas que bom que vc liberou ele pra adoção.
Se for para pensar desse jeito torpe, então ele não é o único assassino né não?!? Cruz credo! O que o analfabetismo não faz com as pessoas...pensa antes de sair bostejando pelos dedos. Ele não escolheu nascer, então ele não matou ninguém
@@ufuvjviufugigib7692 agora entendo porque vi tanto comentário seu defendendo a Eva, você se identificou
@@ufuvjviufugigib7692 que nojo. Você o rejeitou por não ser como queria. No fim, você só quer alimentar seu ego.
Eu me pergunto porque a Eva amava tanto o Franklin, eles não tem literalmente nada a ver um com o outro e ele desrespeita tanto ela, o que manteve ela nesse relacionamento por tanto tempo?
talvez os filhos, ela deve ter se sentido presa no relacionamento e nesse país novo.
já que ela era imigrante
e quando ela teve o Kevin, ela ficou presa para sempre nos EUA.
então pelo o que eu entendi, deve ter sido isso.
@@rusa2kasim.
Paixão também, cega de mais
@@rusa2kaEla já tinha uma paixão cega antes mesmo da ideia de ter filhos.
Sei que é ingênuo dizer isso, mas a frase "Amor não se escolhe" cabe nesse contexto: eles podiam ter ideais diferentes, mas a química de um casal não se resume a isso (personalidade, carinho e respeito também contam).
@@darknesspumpkin9128 por isso q eu disse "talvez" no início do texto
Eu acredito firmemente que o kevin não era uma criança ruim, mas que por conta das circunstâncias em que ele foi criado, ele acabou se tornando uma pessoa má.
Eu adoro a personagem da Eva, mas (assim como todos os narradores em primeira pessoa) ela não é uma narradora confiável.
Ela foi pressionada pelo marido a ter um filho contra a própria vontade e pra mim isso contribuiu pra ela ter essa visão extremamente vilanizada que ela tem do Kevin enquanto criança.
Obviamente no fim, nós sabemos que ele acabou se tornando uma pessoa terrível, mas eu acho que isso foi uma consequência pela forma como ambos os pais criaram ele
O Kevin era culpado desde bebê por tudo de ruim, e agora a Eva é culpada pelos pecados do Kevin. O Kevin nasceu mau e a Celia nasceu boa. O Kevin representava tudo de ruim na maternidade, e a Celia representava tudo de bom. O Franklin é só um homem machista e egoísta, nunca alguém que pode estar certo uma vez na vida (ao afirmar que a Eva estava sendo muito dura com o Kevin).
Perto de quando o crime acontece, o Kevin diz ter sido abusado e começa a tomar antidepressivos, mas a mãe não acredita nele de cara. Então ele escuta os pais falarem de divórcio e que a culpa é dele. Esses acontecimentos podem ter motivado o Kevin a fazer o que fez, mas partindo do pressuposto de que o Kevin é mau desde que nasceu, nunca é apurado se houve um abuso mesmo ou se o Kevin poderia de fato ter depressão (sendo q mais cedo a Eva tinha dito que quando ele ficou doente, ela viu q o Kevin só era triste).
É difícil julgar o que seria a verdade porque o livro é escrito na perspectiva da Eva. No final o Kevin realmente era mau, mas se ele sempre foi, não dá pra saber. É um livro que dá margem a diversas interpretações e que serve até mesmo de crítica social. É muito interessante ver as pessoas debatendo sobre.
Acredito ser um pouco dos dois, o Kevin era COM CERTEZA um psicopata, nem falando só de ser mal, mas biologicamente n CONSEGUIR sentir empatia, faz parte da condição do Transtorno Antisocial, porém n significa que TD pessoa que nasceu assim vá se tornar um assassino, mas as condições que ele cresceu e foi criado por sim ter contribuído pra esse desfecho.
Ngm nasce mal, mas saber desde neném que n era querido pode ter ajudado a criar essa rivalidade entre ambos. Eva teve depressão pós parto e uma gravidez indesejada, Kevin estava aprendendo como o mundo funciona e a pessoa que mais deveria ser próxima nesses primeiros anos nunca demonstrou real afeto, então ele poderia sim ter apenas replicado esse comportamento e alimentado essa rincha entre ambos
N li o livro, mas só pelo filme dava pra sentir q ele tinha mt "ciúmes" do que a Célia era para Eva, uma mãe que ele nunca teve, n pq ele gostava dela, mas pq sentia q pela primeira vez ela estava feliz consigo msm. Ele poderia ter a matado, mas ele fez pior, tirou tudo dela, pq sabia q isso doeria mais
O que ele veio a se tornar na adolescência já n é culpa exclusiva da Eva, e nem tô citando a ausência do Franklin nessa criação, machista e indiferente pra mts questões, pq só quem convive o dia todo com a criança sabe
Kevin n gostava do pai, mas ele era a figura q n brigava, q n achava ruim, q sempre apoiava e passava a mão na cabeça quando deveria tomar partido de certas conversas...
Eu amo essa história pq amo essa discussão, é mt intensa e profunda, da pra tirar mts perspectivas sobre
@@charlisuucomo. Assim um bebê é culpado por tudo? Na Real o verdadeiro culpado vem daquela pessoa que força os outros a fazer a vontade, o bebê só tá lá como o "sofrente" disso tudo
Como por exemplo gente irresponsável que tem filho muito cedo e o casal só vive brigando jogando Responsabilidade um encima do Outro e quem acaba sofrendo é aquela criança e não os pais
E enfim o caso do Kevin ser assim vem até mesmo da criação da família que pode ter contribuído com a psicopatia dele
Obs: o que tenha desencadeado a psicopatia dele é a vivência que ele tem dentro de casa
Ninguém nasce "mau", só se torna "mau"
@@pamelacunha7210
exatamente, e no ambiente que ele viveu ainda agravou a psicopatia dele
@@alicesantos1326 sim, exatamente. Eu disse q ele é "culpado" pq a Eva sempre culpou ele por tudo a vida inteira, até quando ele era só um recém-nascido. Ela odiava a maternidade mas descontava essa raiva no Kevin, como se a culpa fosse dele por ter nascido.
Há boatos que o Ezra não ouviu o direitor dizer cortar e te tão bom ator que é está ate hoje no personagem.
Ela percebeu desde cedo os comportamentos estranhos do Kevin. E ficava a dúvida de amar o filho e ter medo dele.
Eu defendo que o problema não é a Eva, ela ama a Célia ela é capaz de amar
@@ufuvjviufugigib7692 eu acho que a Célia veio na hora "certa", sabe? Quando ela já tinha se rendido àquele fardo de ter sido mãe por anos. Ela mudou, amadureceu. Talvez o que tenha desencadeado o pior no Kevin, percebendo que veio na hora errada e, querendo algum afeto da mãe (até por birra, ou por se espelhar naquele desdém dela), acabou ganhando o carinho do pai. Bem, ele detestava o pai, claramente. Justo porque o Franklin não via sagacidade no filho, era um afeto do tipo "isso aí, campeão!" que ele achava ridículo. O que atraía ele mesmo era o niilismo da Eva, com quem ele se identificava.
Ela é uma mãe com depressão pós-parto, e mães com depressão pós-parto veem seu filho como o maior vilão de suas vidas. Ela não percebeu esses problemas no Kevin; ela deu esses problemas para o Kevin. Obviamente, não é culpa dela que ele tenha feito aquele massacre, mas ele era uma pessoa propensa a ter problemas e tudo que aconteceu "influenciou" ele. E ela o vê como o maior vilão de sua vida e tratá-lo de maneira que ele perceba essa visão dela não contribui para que ele se torne a melhor pessoa do mundo
Exatamente. Você analisou muito bem. O filme trata de um drama onde a mãe percebe o monstro que botou no mundo. E o pai percebeu e se distanciou. A mãe pelo sentimento sabia, tentou tratar do filho mas não conseguiu.
Que nada. Ela odiava a maternidade desde o primeiro dia que o menino nasceu.
Não seja mãe se não é o seu sonho, se não é a sua vontade. Filho sempre será da mulher, não caiam na conversa de homem.
Acho que nesse caso é um combo: filho nasceu com tendência a ser um psicopata + rejeição da mãe + negligência do pai. Um combo perfeito.
Boa parte dos serial killers já tinham problemas, a infância ruim e negligência só aumentaram as chances de eles realizarem algo. Salvo alguns que não tiveram nada e ainda sim foram horríveis
Moça, não sei se você tem filhos mas não é o que diz a Lei. Inclusive se você não tiver condições de cuidar e isso for comprovado na Justiça (as vezes o cara ganha mais, tem uma boa casa e condições muito boas), tem uma grande chance das coisas se reverterem. Essa história que te contaram que "o filho é só da mulher" não existe, pois na hora de fazer ela não fez sozinha, salvo quando a moça pega de um banco de esperma (e mesmo assim, tem um pai!). Boa sorte!
@@MrFelipesanches homem só faz goz4r, e isso eles fazem toda hora.
Franklin foi um príncipe que se tornou um sapo (na visão da Eva porque é notável que ele sempre foi um babacão)
eu adoraria um vídeo seu sobre O Bebê de Rosemary. é um filme de 1968 e lembro de vc ter dito não gostar de filmes clássicos, mas esse é tão maravilhoso (e uma ótima adaptação do livro) e tbm tão atual?
a forma como deixa bem claro que se apropriar do corpo feminino vai além de criminoso, é satânico de uma forma super literal, sempre me deixa arrepiada. e o gaslighting que a protagonista sofre é surreal
eu tive abandono afetivo materno e infernizei muito a vida da minha mãe me identifico um pouco com o Kevin consigo entender ele mas felizmente fiz terapia e aprendi a esquecer oq minha mãe fez
É bem forte o trecho em que ele diz, ainda criança, que sabe que ela não ama ele, ela se acostumou com ele, tolera ele.
Eu nunca quis ter filhos e já convivi com uma pessoa psicopat* na família (essa pessoa nunca m*tou ninguém). Por isso que assistir esse filme foi tão difícil pra mim. A cena que ela para em frente uma construção pra ouvir o barulho aliviada, só pra não ouvir o choro do bebê me marcou. Eu tive muita pena daquela mãe, pois ela vivia nos anos 80 e não tinha a escolha de simplesmente não querer ter filhos.
Rapaz, não é que o Kevin parece muito com o Ezra 😅
Adorei a análise, Vi ❤ eu acho esse filme maravilhoso, mas ainda não li o livro (agora estou muito mais curiosa). É uma história incrível e trágica. É uma baita reflexão sobre a maternidade
Me lembro que eu tive que assistir esse filme em 3 dias. Primeiro pq sou mãe e minha filha precisava de mim, segundo pq sou mãe e imaginar que talvez eu poderia ser uma Eva na vida dela. Fiquei muito mal, observei meu comportamento e, pro meu alívio, não sou. Minha filha é a luz da minha vida, meu coração se encheu de felicidade quando ela nasceu e veio pro meu colo mesmo depois de ter odiado os efeitos da gestação. Terceiro pq esse filme me deu um sentimento muito ruim. Adivinha o pq? Pq sou mãe, sou uma mãe jovem, meu cérebro ainda não tá maduro e eu tenho muito medo de errar com ela e ela ter algum trauma. Pra minha sorte, minha filha é uma luz. Ela parece saber e entender que eu tô aprendendo junto com ela como lidar com tudo isso. Quando a Célia nasce no filme eu entendo a felicidade da Eva pq eu senti o mesmo com a Cora, a sensação de plenitude com ela mesmo com todas as dificuldades da maternidade. Esse filme me deixou com raiva, tristeza, paranóia e medo. Mas uma coisa ele me deu certeza: o homem nem sempre nasce bom e eu não quero ter outro filho. Preciso me concentrar em ser uma boa mãe pra minha pequenininha que me ama tanto e eu amo de uma maneira que se quer consigo explicar.
Por um momento achei que tu ia falar: "O Homem nasce bom, a sociedade o corrompe".
Até pra mim que quero adotar uma criança mais velha desabrigada, já tenho esses medos paranoias e incertezas. É estudar muito e com toda a cautela do mundo, construir a minha imagem totalmente oposta da dos meus pais, as pessoas mais negligentes da minha vida, e claro né, no tempo certo e de já ter feito de tudo nessa vida 😂🎉
Adoro esses vídeos longos porquê consigo ouvir enquanto tomo banho e arrumo a casa.
Assistindo 2 dias depois do Enem e vendo como daria para citar esse filme como repertório. Como ela sofreu na gravidez e como os cuidados com o Kevin eram totalmente apagados pelo Franklin
Pior que serve mesmo de repertório, caraca
Não é que ela não amava o filho, ela não gostava dele. É diferente. Você pode amar alguém e no entanto, não gostar, não ter afinidade e nem conexão. É muito comum com parentes próximos, como era a relação dela com o filho.
Deus abençoe a Fitoria 🫶🏻🫶🏻😭😭🙏🙏🙏 salvando vidas aos sábados
Eu nem li o livro e nem assisti o filme, mas fiquei emocionado só com a Fitoria contando
Eu gosto desse filme pq desmente o instinto materno, mas ao mesmo tempo culpabiliza a mãe pelo filho ser um monstro
Eu achei que o pai teve BEM mais culpa que a mãe. A Eva pelo menos enxergava quem o Kevin era de verdade
@@melanciafeliz Cara uma mãe com depressão pós parto não dá pra usar como uma fonte confiável, literalmente desde que nasceu ela não gostava do moleque, o pai devia tá perdido sem saber como lidar, mulher que tá o tempo todo achando ruim tudo que envolve o mlq, e mesmo que a mãe tenha piorado muito a situação, irrelevante quem teve mais ou menos culpa, enquanto um vê problema em tudo, odeia o mlq, o outro finge demência, até porque o moleque mudava a personalidade quando tava perto do pai, tenho um a parente próxima que ela tretava muito com um parceiro dela, ficaram juntos até ele ter uns 7 anos por ai, eu sei que ela olhava pra essa criança e sentia aversão, todo o rancor que ela sentia pelo pai dele, ela transferia pra ele, quando ele foi ficando mais velho ela conseguiu desvincular a imagem do pai com a dele, mas ela era bem grosseira, inclusive o pai dele era meu padrinho, e morreu sozinho de infarto fulminante, foram achar ele alguns dias depois... essa situação de merda chegou ao ponto dele nem sentir pelo pai ao receber a noticia, realmente é foda.
Na verdade nenhum dos dois tinham culpa pelas atrocidades do filho. O menino é um psicopata então nada que eles fizessem iria impedir.
@@Rebeca9425Não é bem assim,viu? A gente convive com psicopatas na sociedade e a maioria deles nem se tornam assassinos,embora causem estrago na vida das pessoas ao redor. A psicopatia não tem cura mas um tratamento assim que notar os sinais ajudam bastante,assim como traumas e abusos podem causar danos enormes. A gente tem que parar com essa ideia Hollywoodiana da coisa.
@@Rebeca9425ele poderia ter psicopatia mas não significa que se tornaria um assassino, a criação teve um impacto do caralho no que ele se tornou
A verdade è que an Eva era uma chata também , ela não gostava de nada , não queria nada e não se esforçava para nada a não ser que fosse por ela mesma . Pra mim ela è tão difícil quanto o Kevin .
Juro que chorei com esse final, obrigado por nos apresentar a obra psicológica que é esse livro
A visão que eu tive do filme é completamente diferente da que eu tive com o livro. No filme, pra mim, o Kevin era um jovem amargurado, que fez essas atrocidades por vingança, pq se a mãe o odiava tanto, depois da tragédia, ela só teria a ele. Não o vi como uma pessoa má, mas sim uma pessoa que não conseguia se sentir amada mas queria isso e que o nascimento da irmã piorou isso, pq enquanto ele era odiado pela própria mãe a irmã era amada. No livro vemos como ele era manipulador e cruel, como ele sabia usar a mentira ao seu favor e não ligava para os outros, e como essa tragédia foi meticulosamente pensada. É triste como o filme não é nem 20% do livro
Incrível como a Fitoria consegue me proporcinar esse sentimento, até chorei com o final. Obrigada pelos teus conteúdos, Fi!
Lembrando que o livro é de 2003 e teve uma livre inspiração no caso de Columbine, onde depois a mãe de um dos 4ssassinos se desculpa pelo horror que foi causado pelo filho dela.
Cai de paraquedas nesse vídeo e não conhecia seu canal, só quando o video terminou me dei conta que eram 42 minutos, vc fala tão bem que prende a gente e não conseguimos sair kkkjj
Assisti o filme a alguns anos atrás e achei tão forte que até hj falta coragem para assistir denovo (p quem sabe traçar uma nova perspectiva), mas nessa historia toda a conclusão que tiro é que laços parentais são muito mais densos e complexos do que o romantismo imediatista nos ensina : percebo a "protagonista" como uma mulher que não queria ser mãe mas abriu mão de "si" para viver um "amor" e o marido dela como um homem que não queria ser pai , mas sim satisfazer uma idealização (mais uma vez) romântica, e o título de um ... ele era "moralmente" negligente. Acho que o kevin tem traços de sociopatia e que o massacre pode até ter sido decidido com o divórcio, mas tinha sido arquitetado muito antes ,talvez até o motivo real do interesse por aprender o esporte.
Percebo a mãe como alguém que não amava seu filho mas se dispôs a construir o sentimento e acredito que esse antagonismo dela com o filho era também o que ele representava : o atestado de ela ter aberto mão dela mesma (me refiro a personalidade), especulo que para pessoas tão livres como ela , seja dificil que essa renuncia se concretize sem um dano colateral. Acho que talvez esse sentimento insuportável (entenda; lidar com a frustração para muitos é um processo, e processos tem tempos divergentes)tenha POSSIVELMENTE sido descontado no kevin por um bom tempo . Não percebo o kevin se resumindo à um reflexo de alguém ferido e com o ego quebrado... no final do filme esse ódio pela mãe parece mais amor doentio; ele não a matou como pura punição ou porque tinha algum tipo de "adoração" por ela? Não sei, a sensação que fica é que esse filme assim como a historia de muitas famílias por ai têm muito mais entrelinhas do que parece.
Não sei se dá para criar a imagem do Kevin a partir da narração da Eva, ela é de longe a pessoa menos apropriada para isso, porque desde sempre ela odiou ele e tudo o que ele fazia, ela não tinha e nunca teria uma boa percepção dele, então é claro que ele seria sempre o capetinha, para justificar o afastamento dela e todas as atitudes ruins que ela teria com ele. Ela simplesmente não é uma narradora confiável, por isso creio que o Kevin tá mais para um fruto do meio terrível entre um pai que o idolatra como perfeitinho e uma mãe que o odeia, não acho que ele seja um capetinha nato, nem mesmo um anjo, ele soube desde pequeno se aproveitar muito bem da situação, primeiro como forma de se proteger, depois sendo realmente mal; Então era tragicamente óbvio que criar um filho nessa dinâmica quebrada ia dar MUITO errado
Esse vídeo me deixou tão interessada nesse livro, com sua análise ainda torna tudo muito mais interessante, me motivou a começar a ler e agr virou definitivamente um dos meus favoritos
sei que você trabalhou mt pra soltar esse vídeo fico feliz que deu tudo certo 🎉🎉🎉🎉😊
O Kevin era simplesmente um psicopata e transtornado desde que nasceu, a mãe dele não soube lidar com isso, até por que ela não era uma psiquiatra.
Sim, bizarro tantos comentários defendendo o Kevin e culpabilizando a mãe. Cada um de nós temos traços que são simplesmente nossos, sem desmerecer a influência dos pais, mas o Kevin nasceu sem empatia. Sugiro que assistam os vídeos sobre pessoas com transtorno de personalidade antissocial no canal SBSK pra entender o quão complicado é conviver com pessoas assim.
Pra mim, a Eva odiava ele, e tudo que se passa no filme, foi na visão dela, de como ele era uma pessoa horrível, mas na verdade ele era uma pessoa normal, mas ela o deixou ruim
😂😂😂
A forma com que as pessoas romantizam e normalizam por outro ser humano no mundo me assusta. Conheço uma mulher extremamente instável, grita com os filhós que já tem o tempo todo, mas todo ano ela engravida... Eu simplesmente não consigo entender como a pessoa não pensa que tá gerando uma nova vida, um ser novo no mundo... Nao entra na minha cabeça
Esses dias a Ismeiow lançou um vídeo sobre um casal que usa a filha autista pra ganhar like na internet, e ela disse que pobre não deveria ter filho. Eu estendo a fala dela, e acho que deveria ter uma conscientização sobre ser mentalmente instável e querer uma criança pra ser seu chaveiro emocional. Isso não é higienismo, é só ter bom senso. Se você não quer passar fome e necessidade, pq vai colocar no mundo uma criança pra passar por isso?
Desde quando assisti o filme eu li a situação com o Kevin sempre sendo assim diferente,psicopata, e a mãe como narradora achava que ela tinha culpa, que ela queria “tirar” essa culpa do filho mas de fora a gente via ela sendo uma mãe, e uma boa mãe, para uma pessoa que sempre foi horrível, mesmo com a forma de uma criança. A culpa nunca foi dela, ela só quis expor a quem vê que ela sentia essa falta de “culpa” e responsabilidade do Kevin.
Lembro de ter esse livro só por conta do trailer do filme. Ainda bem que li o livro antes. Um dos finais mais surpreendentes e emocionantes que eu li na adolescência. Nunca pensei q a autora ia conseguir concluir essa história com um fio de esperança
Fitoria vc lançou esse vídeo na semana em que minha professora passou esse filme como tema de um trabalho, o vídeo me fez entender o filme bem melhor, obrigadaaaaa
Excelente vídeo como sempre, fitoria! Confesso que o parágrafo final também me quebrou, e me peguei chorando no final do vídeo. A história levanta discussões muito densas, é interessante como fica à cargo do leitor se o Kevin simplesmente NASCEU O ANTICRISTO ou se a narrativa da mãe, à princípio, partia da visão da depressão pós-parto, e que a personalidade agressiva do Kevin foi consequência dessa negligência nos primeiros anos de vida. É tudo muito bem amarradinho para que esse questionamento persista até o final, e é por isso que eu adoro narrativas em primeira pessoa. E para os futuros papais e mamães lendo isso aqui: por favor, não coloquem filhos no mundo se não estiverem certos dessa decisão e não tiverem estabilidade financeira e emocional para isso. Pelo bem de vocês e das crianças. Crianças não são brinquedos e é importante que a maternidade seja previamente pensada e refletida, e não algo imposto. "É a ordem natural das coisas, depois do casamento vêm os filhos" não. É importante colocar uma vida no mundo com planejamento e vontade, em respeito a si próprio e às crianças. Eu pessoalmente sonho em ser mãe, e espero futuramente ser boa nisso, mas isso é uma decisão minha. Por favor, não tenham filhos por impulso.
Resumindo: usem camisinha
Eu amo esse filme, tudo que ele envolve e seus temas pouco discutidos principalmente. Muito chocante e real.
Se a mana Fiorita posta eu já dou sinal de resposta!!! Tô aqui!!!!
Meu maior medo de ser mae alem do parto, ou um dia perder meu filho é ele ser mal, meu coracao nao iria aguentar ter um filho que faz coisas cruéis
Outra vez eu chorei. Na leitura e com seu vídeo. Ninguém é inocente. Ninguém é culpado. Mas todos temos alguma cumplicidade em qualquer desenlace dos nossos encontros.
Eu sempre acho horrível as pessoas apontarem os dedos e colocar a culpa nos pais que na maioria das vezes não tem um pingo de culpa
Depende
mas ela tem
Na maioria tem sim, só pegar os casos de assassin*s e criminosos e procurar pela infância deles. Pobreza, violência, negligência e tudo que há de ruim. Você não põe uma criança no mundo pra fazer ela sofrer, mas o que ela vier a fazer depois de adulta é responsabilidade dela, mas não exime a parcela de culpa da criação que ela teve.
como o filho nasceu?
Moça.... É obvio que os pais tem culpa
Ezra Miller interpretou tão naturalmente... Me pergunto o motivo...
Kkkkkkkkkkkk
Pq ele é o próprio Kevin
Interpretou tão bem que até hoje não saiu do personagem.
Eu e minha mãe assistimos este video, adoramos sua voz, sua edição, seu roteiro, você! Achamos algumas visões da protagonista identificáveis até dmais. Que vídeo maravilhoso❤
No filme ele deixam escancarado, mas se voce tiver um pouco de senso crítico, você percebe sim o quanto o pai dele é machista, ele invalida os sentimentos e preocupações da esposa varias vezes, não escuta ela quando ela pede pera ele nao acordar o menino só para pegar ele 5 minutos e depois jogar ele no berço de novo, ja que ela levou horas para fazer o menino dormir, então sim, eu via ele como um pai ausente, banana e nao gostei no personagem.
Edit: otimo video fitoria 🩷
Se a história fosse real, eu diria que ela não odiava o Kevin, na verdade ela o amava, foi o filho que ela mais amou, só estava em conflito
Acho que não
Primeira que explicou o filme, e olha que procurei. Perfeita já escrita.
O roteiro desse vídeo ficou incrível, me deu vontade de assistir de novo ao filme e me deu uma nova visão sobre a obra ( nunca tinha lido ao livro). Ver esse vídeo pareceu até ver um novo filme, parabéns
É muito legal chegar cedo e ver os comentários novos aparecendo aos poucos KKKK te amo fitoria 💙
Os dois são pais terríveis, a mãe detesta o menino desde o começo, o pai tenta compensar a mãe agindo como se o menino fosse um santo e os dois são completamente cegos em relaçao ao menino seja para o bem e para o mal. Acho que o que mostra que o kevin nao é um psicopata sem sentimentos é quando ele fica doente. Acho que o que o Kevin fez poderia ter sido evitado
histórias que seriam evitadas com 3 anos de terapia pra cada um daquela família
a mãe da Susane era psiquiatra.
@@willianmais4213pisquiatra é diferente de psicologa
cara o PIOR personagem é essa mãe kkkk porque ELA se colocou em situações QUE ELA sabia que não iria gostar,ELA sabia que o pai era uma pessoa egoista E ESCOLHEU ficar,abrindo mão de uma vida SOZINHA E FELIZ por pura insegurança.
Kevin só replicou oque ela tinha medo de mostrar, Kevin é tudo que a mãe é! Infeliz.
Fitoria, esse vídeo foi INCRÍVEL, me fez começar a ler o livro. Chorei no final do vídeo pq me emocionei, gosto do jeito que você fala e conta histórias. Amo o seu canal!
Muito forte, trás uma reflexão interessante sobre como vemos alguns casos reais, mesmo sendo uma obra de ficção, acredito que conseguimos ter uma perspectiva diferente, de uma visão interna
Quanto mais longo o vídeo da fitoria é, mais feliz eu fico ❤
Ter filhos é lidar com o imprevisível e um desafio perpétuo de amar. Eu já vinha amadurecendo a ideia de que não queria filhos, mas quando vi este filme há alguns anos atras tive certeza absoluta. Hoje quase uma década depois continuo sem filhos e estou na fila da laqueadura. Tenho certeza de que é a melhor decisão que tomei. Parabéns pelo vídeo!
O Kevin é o retrato perfeito de um psicopata! Perfeito..
O Ezra Miller é uma pessoa bonita, tem um rosto com linhas bem definidas. Mas olhar nos olhos dele, é como estar encarando uma serpente. Ele tem olhos de predador, e acho que isso, não é apenas "atuação".
@@Tisantos2082 vish, pior que é verdade
Simm, ele é muito bonito mas tem uma feição meio julgadora, não sei nem como descrever kkkk
Tbm acho ele bonito, principalmente nesse filme
Fitoria faz um vídeo sobre "o garoto mais bonito do mundo", o Björn Andrésen. A história dele é MT triste e faz a gente refletir como a indústria de cinema tem um monte de gente nojenta dentro.
Se puder conte um pouco da história, pfv, mas só se vc quiser, claro :)
Preciso desse vídeo
@@andressabordin4777 Simm eu também
@@nove_porcento8623 ele participou de um filme MT cult chamado morte em Veneza. O próprio teste dele é bem desconfortável e após o filme ele fez um sucesso enorme virando até um j-idol no Japão, só que ele era um adolescente e como todo jovem famoso ele sofreu vários abusos pelas pessoas em sua volta (incluído o próprio diretor do filme). Os abusos foram tão sérios que em uma entrevista ele chegou a dizer que "mal via a hora de envelhecer e fica todo enrugado e feio". Ele também sofreu com vários problemas de vício em álcool por que ele foi induzido (obrigado praticamente) quando novo. A história dele tem muita coisa a ser dita e investigada que é difícil conta em um só comentário aqui, isso que eu contei foi literalmente resumindo kkkk
Ele e a Brooke Shields deveriam ser exemplos p gente refletir sobre a cultura da pedófilia que é muito normalizada até hoje
Fitoria com seus brinquinhos de arco-íris falando sobre um assunto terrível: 🧚♀️✨🌈💫
Sabe, eu li esse livro em uma semana, não o achei maçante em nenhum momento, na verdade me apaixonei com a escrita da autora, um dos livros com a escrita mais profundas que já li. Amo demais esse livro, já o filme, não sei dizer, porque dormi durante o filme duas vezes e não vi o final.
Vitória do céu!!! Falou demais?? O que eu mais quero é videos como esse!! Vc pode falar por 3 horas seguidas e eu nao vou me cansar de vc, eu amei o video