De vez em quando é bom ver um video sobre o qual não sinto a mais remota obrigação de formar uma opinião, apenas me divertir e apreciar um duelo de argumentos 😊
Estou com uma visão parecida com o Pedro nessa, para mim o posicionamento da Cora é um tanto paradoxal. Ela diz que é falta de bom senso expor o material na internet, mas isso só é verdade partindo do pressuponto que se expor é errado em si. Se a sociedade encara isso de maneira aceitável, como me pareceu o caso do ponto de vista de alunos e pais, em essência deixa de ser um mal julgamento. Mas é curioso esse posicionamento conservador da Cora, acho que só mostra que independente de uma posição política ampla, temos nuances, teremos limites daquilo que vemos como aceitável ou não.
Confesso que é libertador assistir pessoas descordando com civilidade. Entre tantas coisas interessantes, esse foi um dos melhores conteúdos para se extrair
Muito bom episódio. Só um detalhe, o tenure no sistema americano equivale ao professor universitário após o estágio probatório. Embora, incomum, nos 36 meses após a contratação, um professor universitário pode ser demitido. Se tiver o estágio probatório aprovado, o q só pode ocorrer após 36 meses de contratação, aí a coisa fica bem mais complicada
Gostei muito da discordância dialogada e respeitosa! Me fez falta ouvir sobre a gravidade dos efeitos em vícios em pornografia, cada vez mais estudados e conhecidos, assustadoramente. Acho esse um problema grave vindo de uma figura de referência como um professor.
Estou com Cora, por uma razão muito simples: Eu não estou interessado em assistir o conteúdo do Pedro pelo que ele faz na sua vida particular. Eu busco informações ou opiniões dele baseadas em uma análise criteriosa e sólida sobre política e temas da atualidade, como esse do vídeo agora. Quando eu quero pornografia, eu vou a sites de conteúdo pornográfico, esperando encontrar profissionais dessa área lá, ñ o Pedro ou a Cora, por exemplo. A nossa atividade profissional nada tem a ver com a nossa vida pessoal. Um professor, um juiz, um médico um delegado de polícia, etc, são profissionais dos quais a gente espera ética, respeito e bom senso. Se até um artista ou jogador de futebol que se envolve num escândalo sexual perde a sua credibilidade, imagine um profissional; cuja atividade exige uma probidade, uma decência e uma dignidade que o qualifiquem para a investidura do cargo. Que respeito eu vou ter por um professor que expõe a sua vida sexual num site de pornografia? Não interessa se é para adultos, não importa se os alunos de uma faculdade são maiores de idade. Não importa se foi sexo consensual não criminoso. É simples, se isso virar moda; quem aqui que está defendendo o professor e sua companheira vai expor a si mesmo e o seu sexo na internet?
Dias Gomes foi profético! Hehehe! O grande autor de novelas escreveu para a Rede Globo O Espigão, obra contra a especulação imobiliária de olho nas praias para construir prédios altos. Isso em 1975. Por ser um cronista, Dias colocava as novidades da época nas suas criações. Em O Espigão, o casal interpretado por Mauro Mendonça e Suzana Vieira, resolve se filmar durante o ato em fita VHS, a novidade daquele tempo. Só que, após o ato, o casal decidiu passar o vídeo na própria tevê. E a tal película passou em todas as tevês do prédio, porque ali a antena era coletiva. Um senhor,que morava no andar superior, se admirou e antes de desligar seu aparelho, disse para a esposa:" Velhinha vem ver, tá passando o Último Tango em Paris na televisão". Kkkkkk! É claro que foi uma crítica fantasiosa de Dias Gomes ao consumismo daqueles tempos. Mas, caros Pedro e Cora, será que o tal reitor não via novelas brasileiras naquelas eras?😂😂😂😂
Acho, em resumo, um tabu. Sexo continua sendo uma questão, quando deveria ser mais libertador. Ele estava transando com a esposa dele! Não era com criança, com bicho, isso sim não seria ético ou moral, seria um crime. Estou com Pedro.
Como estudante de graduação, eu posso atestar que os alunos e *alunas* vivem uma espécie de adolescência estendida com uma vida sexual ativa precoce. Isso exige um cuidado especial ao lidar com a distância cordial entre aluna e professor. O professor deve zelar pela sua imagem. O professor de Letras da ocasião deveria conhecer o romance _Desonra_ (Disgrace) de Coetzee. Já existe essa imagem em torno das artes de que somos degenerados... Eu tenho todo direito de falar bobagens na minha vida privada, mas devo sustentar um espaço intelectualmente livre de impulsos para que os estudantes -- com hormônios fervendo, no seu pico reprodutivo -- tenham clareza para aprender e se formar (e atingir uma vida adulta tardia) sem grandes tropeços.
Creio que caberia um afastamento do cargo sim, pois atrapalha a imagem da universidade, porém, como ele não fez nada illegal, errado, deveria só ser Afastado para um cargo discreto, mas jamais demitido, pois não há ilegalidade no que fez
- E o rabino falou: “Cora, você tem toda razão; Pedro, você tem toda razão…” 😏 é realmente um caso muito complexo, concordo que o professor está testando os limites da liberdade de ação, mas está sujeito ao julgamento da comunidade a que pertence. Mas qual comunidade? A acadêmica? O que é a “comunidade acadêmica”? Até que ponto ela está inserida ou “encaretada” em uma sociedade “geral”? Melhor: quais grupos da sociedade? Se uma parte rejeita a ação do professor, outra o apoia. A universidade tem o direito de escolher a que grupo se vincula, mas o professor tem o de fazer suas escolhas de vida. Haverá grupos que o aceitem como professor, o problema é meramente jurídico, contratual, de ele ter direito ao tenured, que passa pelo direito que contrato tem de se intrometer no comportamento pessoal do contratado. É um caso interessantíssimo! Cora e Pedro, vocês são magníficos, amo vocês!
Esse papo me fez lembrar do filme Kinsey, que aborda a história do professor Alfred Kinsey na Universidade de Indiana. Sua pesquisa e vida pessoal. Nesse caso, a sexualidade era o seu objeto de pesquisa, e se envolver pessoalmente em suas experiências trouxe grande repercussões em sua carreira.
Cora e Pedro, muito bom este tema e o debate 👏 Num primeiro momento tendi a condenar este tipo de comportamento, depois comecei a pensar os prós e contra, os argumentos da Cora e do Pedro, e minhas convicções. Comecei a questionar: porque isso? Porque aquilo? E não necessariamente fazia sentido as respostas, dependendo do contexto. Me lembrou meu professor de física nos idos de 1980, onde ele falava: tudo depende do referencial. E a minha conclusão, neste momento vai mais para a linha liberal "pero no mucho", como falou a Cora, pois a sua liberdade vai até onde o que vc representa. Se a sua liberdade é sua, seu hobby, ou no caso, o hobby do casal, tudo bem! Mas quando vc representa um reitor de universidade, um professor que passa conhecimento e valores, isso sim implica em mudança de como as pessoas irão te enxergar e quais valores você quer (ou não) como referência. Se eles fossem artistas (cantores, pintores, etc.) tudo bem, mas quando se é um professor, penso que seria difícil. Como seria se fosse um médico excelente e respeitável na comunidade médica? Não sei, e seria outro debate. De toda forma, parabéns pelo alto nível do debate, pelo assunto que nos remete a pensar á fundo sobre o assunto e não somente emitir uma simples opinião baseado em seus conceitos pessoais. abraços
Essa é a boa discussão na qual a discordância é somente um conjunto de argumentos e interpretação. Não há o objetivo de vencer o outro. O telespectador assiste ao vídeo e se nutre de variados argumentos que o ajudam a formar o seu ponto de vista. O certo e o errado são uma dicotomia que pode e deve existir em qualquer tema vinculado a condição humana. O perigo contemporâneo é que no cotidiano os pontos de vistas diferentes representam uma ameaça ao diálogo. E assim nascem as polarizações submetidas aos caprichos retóricos dos quase possíveis interlocutores. Parabenizo Pedro e Cora por exporem temas interessantes do nosso mundo contemporâneo sem o víés de trazer perfis morais a quem os assiste. E quando os conflitos vão para a discussão judicial, então me lembro de uma frase muito interessante: "A verdade é tudo que o tribunal aceita e aprova." Uma frase que pode gerar uma boa discussão civilizada.
A minha dúvida é por que o choque? A plataforma é pública, mas ninguém é obrigado a ir ver os vídeos, nem compartilha-los. Acredito que o caso seja mais uma falta de educação e foco do outro (alunos, colegas ,...), já que são eles que estão utilizando esses vídeos como ferramentas de preconceito e definição desse professor, no lugar das suas aulas, publicações acadêmicas e palestras (que é o foco na universidade) ou discursos em relação ao seu trabalho. Pois, se o mesmo realiza a atividade fora do seu horário de trabalho, não fala sobre o assunto em seu ambiente de trabalho, nem faz qualquer relação com os vídeos, não vejo a importância ou influencia que esses vídeos tem.
A posição de Cora reflete bem a cultura conservadora: não tem importância se você faz desde de faça escondido. O que ela diz é o mesmo que: não tem importância se o professor for gay desde que seja escondido da sociedade. Enfim, sem sentido. Me espantou essa opniao de uma pessoa que teve um relacionamento tão longo com uma pessoa tão livre de dogmas quanto Millor. Não que ela não possa ter essa opinião, só me surpreende.
Para mim o problema maior é a personalidade exibicionista deste professor... Sei lá quando ele não iria se passar com algum aluno/a! Adultos ou não, eu não iria querer ser aluna de um "tipo" destes.
@@heloisacorrea3986não me interessa. Na verdade, muitos podem ter comportamentos até mais controversos bem escondido e ninguém nem imagina. Não vi nada e importa aos terceiros. Por mim, façam o q quiserem na vida pessoal, desde que não cause dor à ninguém e não seja crime.
Eu entendo o argumento do Pedro, mas estou com a Cora, pois um professor é uma pessoa pública. Eu fui professora de Universidade ( agora estou aposentada) e morreria de vergonha se meus alunos me vissem num filme pornô, mesmo que estivesse com meu marido. Sou careta, mas até me orgulho disso!!! kkkkkkkkk Mas também não gostaria de condenar o professor. Jovens de uma Universidade, são jovens, mas já são adultos.Não há razão para se escandalizar!
Estou bem indecisa com essa questão. Acho que o importante é o professor ser competente, eu não teria problema com isso. Mas essa coisa de se expor demais na internet … não curto muito não. Acho muita exposição.
Outra: a demissão tem que ter protocolo análogo ao jurídico. No inquérito e investigação é preciso observar se ele fez "ocultado", com cadastros de alunos, ou se ele estava em aberto, mostrando uma parte de sua vida privada - no primeiro caso denota crime e/ou má intenção; no segundo caso, liberdade garantidade constitucionalmente, ainda que haja "subregras", "subleis", nos recintos.
No episódio que os universitários tiraram a roupa e o Pedro disse "foi só um bunda lelê" eu não concordei com ele, mas nesse episódio concordo mais com Pedro do que com a Cora, pelo simples fato da escolha em ver ou não o comportamento alheio. No meio da quadra quem estava lá acaba vendo mesmo se não quisesse, na internet precisa da busca ativa, do clique. Clica quem quer ver. Tal como a moça da performance, quem estava no congresso queria ver conteúdo acadêmico e não escolheu ver aquilo.
Palmas para a capacidade de discordar com civilidade. Dito isso, obviamente um pouco de bom senso teria evitado a situação. E sim, a sociedade no todo "encaretou". Mas essa não é a questão. O problema é que hippie ou não, de humanas ou não, ninguém foi obrigado a ver a intimidade do casal. Aliás, só o ato de ter visto já desafina em parte a ofensiva moralista. E se não viu, não há com o quê se ofender. A questão aqui é mais jurídica que moral, posto que vídeo algum é vídeo se não for visto.
Muito boa a discussão. Isso que os radicais nao sabem fazer. Eu tb respeitosamente discordo da Cora. Agradeço voces dois pelo exemplo deixado aqui. Abracos !!!
mas os alunos foram OBRIGADOS a ver? foi exibido nas dependências da Universidade? Ou viu quem quis? Aí quem viu por quis está julgando achando ruim ele ter divulgado? ou a pessoa não viu e está achando ruim algo que não viu e nem vai ver.. Parem pra pensar um pouco fora da caixa e vejam se faz sentido? 😂 Não sou a favor do que ele fez, só estou tentando refletir sobre como a sociedade se importa demais com a vida alheia. 😂 Se for assim, quem viu porque quis também tem que ser expulso da Universidade, pois fez parte..
E por que expor sua sexualidade seria algo negativo? Por que seria um mau exemplo para a universidade e para quem quer que fosse? Nada estar sendo imposto, é algo que precisa de um caminho consciente para ser assistido.
Cora, como o preconceito aflora e mistura os argumentos. O Pedro está correto. Desde de que não afete em sala, o vídeo não faz diferença. Para ver o vídeo, você precisa querer ver o vídeo. Não foi informado em nenhum momento se o comportamento em aula foi inconveniente.
A Cora está usando o mesmo argumento dos homofóbicos, o que choca certa parcela da sociedade não deve ser expresso publicamente. Então, esse professor, se fosse um homossexual, não poderia expor como os heterossexuais seu relacionamento nas redes socais.
A Cora tem razão. Alunos de universidade tem seus professores/ reitores em situação de exemplo comportamental. Se o cara é tão sem noção que posta na internet a sua vida s... privada, ele já demonstra ali, que tem uma personalidade exibicionista. Sabe lá se ele começa a se passar com os alunos/as? A universidade tem todo o direito de evitar esse tipo de personalidade no seu corpo docente. Faça o que quiser, mas não se exponha publicamente, se você faz parte de uma comunidade acadêmica.
Discordo dos dois tanto da Cora quanto do Pedro. Não acho que o professor tenha que ser um espelho pros alunos, mas tem que seguir sim padrões éticos e morais de conduta determinados pela universidade. E isso não tem nada a ver com liberdade de expressão fora do trabalho como Pedro sugere. Senão o professor poderia fazer filmes roubando, matando, mostrando comportamentos imorais. Mas não se trata de o professor ter que servir de exemplo pro alunos, se trata antes, de estar de acordo com os valores e normas da faculdade. Esse é o contrato. Qdo vc trabalha num lugar vc se sujeita estar de acordo com os valores do lugar. Se não concorda vá procurar outro trabalho.
É tipo: na arte podemos tudo, na vida real, temos que virar artista para encenar o ideal? Basta sermos corretos com a nossa função e missão, essencialmente, verdadeiramente, ainda que isso gerará contra-regras. Eu sigo muitas regras, para atender a meus interesses, nem todas, ou muitas não.
Adorei o debate! Quanto mais careta é sociedade, maior é a força de expressão da subversão. A Cora fala sobre a dificuldade do professor ler o tabu. Acho o contrário, acho que ele compreendeu e o subverteu, mas achou que estaria respaldado pela sociedade supostamente liberal. Quando a Cora fala que ele impôs isso às pessoas, eu discordo. Muito provavelmente isso não é enviado a qualquer um, muito menos a menores de idade. E também não sei bem se a internet é essa praça pública. Claro que faltam regulações, mas, em tese, só pessoas maiores e com intenção entram nesse tipo de site, é como um bar. A pergunta é, poderia mesmo o professor fazer isso em um bar, ainda que privado?
O que me surpreende é ele achar que botar filme porno na internet poderia não dar problemas, agora fico complicado, porque é a primeira vez que vocês discordam! E EU concordo com os dois ! Embolou tudo!
Nossa, Cora. Com o perdão pela sinceridade: é uma grande pena ver uma mulher tão lida, inteligente e rica em repertório fazendo uso do moralismo mas pueril e rasteiro. Não me refiro ao fato de ela concordar com o professor, mas por sua retórica se resumir a “falta de de bom senso”, “não pega bem pra professor”, “não é o tipo de homem que quero educando meus filhos”… “Falta de juízo”… Fora as comparações esdrúxulas com outras profissões… Parabéns ao Pedro por conseguir manter um padrão de debate msm confrontado com argumentos tão senso-comum. Sigo fã de carteirinha desse quadro.
@ compreendo. Acho que são os dois juntos. Se o professor escrevesse um livro descrevendo o que acontece no vídeo seria visto de forma diferente. Mas como estamos na era dos vídeos entramos nesse debate.
Eu só ouço o Pedro na velocidade 1,25... fico sem paciência para as gagueiras....amo voce, senhor Dória, mas .. dá nervoso o é é é é... ...agora quanto ao reitor, ele pode fazer o que quiser, mas colocar na internet, esse mundo sem dono, é puro exibicionismo...
@@heloisacorrea3986 Um filho ou filha de 18 anos fará o que quiser, seja de forma pública ou escondida. É nessa fase que os valores transmitidos durante a criação servirão como base para suas decisões. Por isso, acredito que a vida privada do reitor pouco importa nesse contexto. Quando estudei na universidade, mal sabia quem era o reitor, muito menos o que ele fazia em sua vida pessoal, pois isso não afetava minha formação. As ações que realmente deveriam importar para mim ou para os meus pais são aquelas que impactam diretamente a qualidade da minha educação. Por exemplo, meu diploma deveria ter saído com uma ênfase em determinada área, pois fiz disciplinas extras para isso, mas não aconteceu por pura negligência da coordenadora. Isso, sim, é algo que merece ser questionado e punido - e não a vida pessoal ou sexual de quem ocupa um cargo.
@@heloisacorrea3986 Um filho ou filha de 18 anos fará o que quiser, seja de forma pública ou escondida. É nessa fase que os valores transmitidos durante a criação servirão como base para suas decisões. Por isso, acredito que a vida privada do reitor pouco importa nesse contexto. Quando estudei na universidade, mal sabia quem era o reitor, muito menos o que ele fazia em sua vida pessoal, pois isso não afetava minha formação. As ações que realmente deveriam importar para mim ou para os meus pais são aquelas que impactam diretamente a qualidade da minha educação. Por exemplo, meu diploma deveria ter saído com uma ênfase em determinada área, pois fiz disciplinas extras para isso, mas não aconteceu por pura negligência da coordenadora. Isso, sim, é algo que merece ser questionado e punido - e não a vida pessoal ou sexual de quem ocupa um cargo.
Burrice sim, arrogancia eu discordo. Poderiam ter feito uma festa com convidados especiais e entao... Mas colocar na internet eu concordo que foi burrice.
Duas visões distintas. Fico com a visão do Pedro. Apesar de entender o estarrecimento da Cora, em mim, está situação, desperta um misto de curiosidade e admiração pelo desprendimento do casal deprpfessores
Cora, sou contra essa atitude do reitor, mas não acho, especificamente que essas publicações alteram a capacidade dele de administrar a universidade: _ pessoalmente somos capazes de vários graus de discernimento - a genérica sociedade, o estereótipo "família", a relação interessada com o outro e o mundo impacta essa capacidade, negativa e positivamente, _ realmente, CURIOSO, ele ousar essa ATITUDE contra IMAGEM PÚBLICA, regras da Universidade (?), SOCIEDADE CONSERVADORA, Direita Radical - ele tem condições de saber (pelo escalonamento e soma de experiência que você mesma diz que leva um professor a ser reitor, na admissão do sistema ou aceitação das pessoas) que perderia espaço e até valores materiais importantes na sobrevivência e modus de vida. Isso, para mim, quer dizer que ele quer algo mais: quebrar tabus? Questionar a direita e os conservadores? Ser verdadeiro. Terceirizando, ou se colocando no lugar de outros, pessoas a pessoas, perante iguais olhares conservadores, tempo a tempo, lugar a lugar, contexto a contexto, seria dizer/perguntar: "por que sou gay, sou criminoso ou indevido como professor no primário?"; "por que sou lésbica e vamos ao banheiro feminino vou dar em cima das outras mulheres ou tentar olhar as suas vaginas?"; "por que gosto de pornografia na internet vou assediar meus alunos?"; por que sou voyer ou sádico, numa relação fechada (seres de vontade; discernimento e consciência; protocolos, etc.), vou desejar isso com TODOS os colegas de trabalho, ou apenas com meu marido/esposa e uma amante do trabalho?"; etc., etc., etc., Claro, ele vai perder, publicamente, essa batalha (vamos ver na Universidade) - mas ele sabia dessa possibilidade...Interessante!
O problema foi a personalidade exibicionista dele e a burrice de achar que ficaria mais ou menos incógnito...na internet! 😅 Ou talvez ele seja também um provocador e agora se deu mal.
O tenior não é o topo do topo. Quando alguém consegue uma posição tenure track normalmente consegue o tenure após uns 5, 6 anos. Ter um tenure dá estabilidade, mas pode ser Associate professor ou ter outros níveis até full professor, ou seja, continua-se progredindo na carreira após a obtenção do tenure.
Para todo bonus há onus. Para grandes remunerações ou reconhecimentos há importantes responsabilidades. Não há dissociação total entre o pessoal e o público. Estou com a Cora, o argumento do tal professor, e por extensão, do Pedro, não está claro ou forte o suficiente para convencer. Perdeu-se a intimidade.
Concordo com a Dora. Não acho que ela esteja sendo conservadora nos costumes. Ela está apenas usando de bom senso. Mas os argumentos dos dois de forma civilizada foi bacana. Aprendendo aqui.
Os líderes, os professores e chefes devem, mesmo, cuidar no que influenciam e comandam. Explicadas as possibilidades, conscientizados os fatores, o público mentalmente sendo capaz e de acordo, PRONTO.
Queria saber em que anos 90 e Pedro viveu para dizer que o excesso de pornografia, conteúdo adulto, sensualidade e afins era emancipação e não exploração dos corpos femininos 🥹
O argumento da Cora é muito perigoso. Pode-se dizer que, no Brasil, o transgênero, por exemplo, é chocante, mesmo para pessoas tolerantes e sensatas. Seria sensato demitir alguém que não era e de repente decide mudar de gênero? Ou que faz algo que choque a imagem que se tinha dele por questões de orientação sexual ou identidade de gênero? Se a pessoa não está cometendo nenhum crime, não compro essa ideia de "imagem" da instituição. Infelizmente, o próprio estatuto do servidor público no Brasil prevê que "é vedado ao servidor apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente", algo bem tosco, ao meu ver. Esse tipo de coisa só dá margem a perseguição por motivos pessoais ou políticos, sempre procurando uma desculpa para derrubar alguém.
Eu só prestando atenção no tênis e meias do Pedro. Amei a combinação de cores. Qual marca do tênis? Alguém sabe? Com relação aos videos? Não é relevante. Não deveria interessar para ninguém.
Parabéns, Pedro. A comparação da Cora do piloto que cheira cocaína com o professor que se expôs em videos pornôs é um total absurdo. Cora se vangloria por ter vivido uma época de liberdade sexual e mostra que ainda é e vive como seus pais. Ou melhor, como seus avós.
A Cora tem na cabeça dela o que é certo e errado e usa um argumento circular pra explicar porque o professor tá errado. ELA julga que o que ele fez é errado, e que portanto ele não tem noção por fazer e expor algo que é errado. Se esse professor tivesse gravado um vídeo rebolando vestido de batgirl no carnaval, talvez a Cora não julgasse que falta bom-senso a ele.
Pedro, reconheça que nessa discussão você perdeu, a Cora está certa, a educação de nossos alunos merece muito mais cuidados dentro do ambiente acadêmico, a vida pessoal dos seus educadores tem que ter o mínimo de parcimônia com o que ele prega em sala de aula, não dá prá aceitar condição dessa natureza...vamos com calma Pedro, sala de aula exige cuidados com as condutas pessoais públicas de seus educadores.
Ta tudo certo fazer filmes! Ok!! Mas pornografia, divulgação na Internet de conteúdo sexual, pode relacionar com ocorrências de alto risco. Violências, abusos, violações de direitos. Dentro de um universo extremamente perigoso e cruel. (a indústria pornografica americana, citada no início causou danos a muitas pessoas) Pornografia na Internet não é o mesmo que gostar de usar gravata roxa com bolinhas...
Eu adoro a Cora, mas, fico triste por perceber que ela infelizmente reproduz o comportamento de boa parte das mulheres como arautos do conservadorismo. Tão frequentemente elas assumem um papel de defensoras da moral e dos bons costumes contra as liberdades individuais naquilo que não prejudica ninguém. As mulheres são sempre as primeiras a perseguir inclusive outras mulheres quando elas se comportam de forma livre do moralismo. Não que os homens sejam santos progressistas, mas, pela minha experiência pessoal, vi muito, muito, muito mais mulheres perseguindo moralmente outras mulheres por serem "vadias" do que homens. Seja pelo viés da direita, dizendo que mulher tem que se comportar, seja pelo de esquerda, dizendo que a mulher não pode se objetificar. É importante diferenciar aquilo que incomoda alguém, daquilo com o que alguém SE incomoda. Pq dá pra SE incomodar com qualquer coisa.
100 x 0 pra Cora. Sempre muito coerente e sensata. Podemos ter o Pedro e Cora” sem o Pedro ? Adoraria ouvir mais a Cora. Qdo o Pedro deixa ela falar e uma delicia.
Puta discussão!!! Duas pessoas discordando e argumentando com tanta habilidade assim, parece até Arte. Uau!!!!
De vez em quando é bom ver um video sobre o qual não sinto a mais remota obrigação de formar uma opinião, apenas me divertir e apreciar um duelo de argumentos 😊
Não sei se foi Freud ou Nelson Rodrigues que disse: "se todos soubessem sobre a vida sexual de todos, ninguém falaria com ninguém". Rsrsrs
Ha ha ha ha . É vero. E no entanto, a curiosidade nao me deixa.
Estou com uma visão parecida com o Pedro nessa, para mim o posicionamento da Cora é um tanto paradoxal. Ela diz que é falta de bom senso expor o material na internet, mas isso só é verdade partindo do pressuponto que se expor é errado em si. Se a sociedade encara isso de maneira aceitável, como me pareceu o caso do ponto de vista de alunos e pais, em essência deixa de ser um mal julgamento.
Mas é curioso esse posicionamento conservador da Cora, acho que só mostra que independente de uma posição política ampla, temos nuances, teremos limites daquilo que vemos como aceitável ou não.
Confesso que é libertador assistir pessoas descordando com civilidade. Entre tantas coisas interessantes, esse foi um dos melhores conteúdos para se extrair
Muito bom episódio. Só um detalhe, o tenure no sistema americano equivale ao professor universitário após o estágio probatório. Embora, incomum, nos 36 meses após a contratação, um professor universitário pode ser demitido. Se tiver o estágio probatório aprovado, o q só pode ocorrer após 36 meses de contratação, aí a coisa fica bem mais complicada
Concordo com o Pedro. Mto sensato e souber rebater tds os argumentos com coerência e imparcialidade. Brilhante discussão
Dei risada do início do Pedro falando do casamento dele, quase achei que no fim ele ia divulgar algum "conteúdo" kkkkkkk
Que pena né😂
CORA CONCORDO COM VOCÊ....
PARABÉNS.
TUDO DEVE TER LIMITE.
Gostei muito da discordância dialogada e respeitosa! Me fez falta ouvir sobre a gravidade dos efeitos em vícios em pornografia, cada vez mais estudados e conhecidos, assustadoramente. Acho esse um problema grave vindo de uma figura de referência como um professor.
Estou com Cora, por uma razão muito simples:
Eu não estou interessado em assistir o conteúdo do Pedro pelo que ele faz na sua vida particular. Eu busco informações ou opiniões dele baseadas em uma análise criteriosa e sólida sobre política e temas da atualidade, como esse do vídeo agora.
Quando eu quero pornografia, eu vou a sites de conteúdo pornográfico, esperando encontrar profissionais dessa área lá, ñ o Pedro ou a Cora, por exemplo.
A nossa atividade profissional nada tem a ver com a nossa vida pessoal. Um professor, um juiz, um médico um delegado de polícia, etc, são profissionais dos quais a gente espera ética, respeito e bom senso.
Se até um artista ou jogador de futebol que se envolve num escândalo sexual perde a sua credibilidade, imagine um profissional; cuja atividade exige uma probidade, uma decência e uma dignidade que o qualifiquem para a investidura do cargo.
Que respeito eu vou ter por um professor que expõe a sua vida sexual num site de pornografia? Não interessa se é para adultos, não importa se os alunos de uma faculdade são maiores de idade. Não importa se foi sexo consensual não criminoso. É simples, se isso virar moda; quem aqui que está defendendo o professor e sua companheira vai expor a si mesmo e o seu sexo na internet?
Dias Gomes foi profético! Hehehe! O grande autor de novelas escreveu para a Rede Globo O Espigão, obra contra a especulação imobiliária de olho nas praias para construir prédios altos. Isso em 1975. Por ser um cronista, Dias colocava as novidades da época nas suas criações. Em O Espigão, o casal interpretado por Mauro Mendonça e Suzana Vieira, resolve se filmar durante o ato em fita VHS, a novidade daquele tempo. Só que, após o ato, o casal decidiu passar o vídeo na própria tevê. E a tal película passou em todas as tevês do prédio, porque ali a antena era coletiva. Um senhor,que morava no andar superior, se admirou e antes de desligar seu aparelho, disse para a esposa:" Velhinha vem ver, tá passando o Último Tango em Paris na televisão". Kkkkkk! É claro que foi uma crítica fantasiosa de Dias Gomes ao consumismo daqueles tempos. Mas, caros Pedro e Cora, será que o tal reitor não via novelas brasileiras naquelas eras?😂😂😂😂
Acho, em resumo, um tabu. Sexo continua sendo uma questão, quando deveria ser mais libertador. Ele estava transando com a esposa dele! Não era com criança, com bicho, isso sim não seria ético ou moral, seria um crime. Estou com Pedro.
Estou com Cora. Um professor renomado carrega, em sua imagem, o nome da Universidade... além da referência que porventura seja para muitos estudantes
Como estudante de graduação, eu posso atestar que os alunos e *alunas* vivem uma espécie de adolescência estendida com uma vida sexual ativa precoce. Isso exige um cuidado especial ao lidar com a distância cordial entre aluna e professor. O professor deve zelar pela sua imagem. O professor de Letras da ocasião deveria conhecer o romance _Desonra_ (Disgrace) de Coetzee. Já existe essa imagem em torno das artes de que somos degenerados... Eu tenho todo direito de falar bobagens na minha vida privada, mas devo sustentar um espaço intelectualmente livre de impulsos para que os estudantes -- com hormônios fervendo, no seu pico reprodutivo -- tenham clareza para aprender e se formar (e atingir uma vida adulta tardia) sem grandes tropeços.
Adoro a Cora!!!
Creio que caberia um afastamento do cargo sim, pois atrapalha a imagem da universidade, porém, como ele não fez nada illegal, errado, deveria só ser Afastado para um cargo discreto, mas jamais demitido, pois não há ilegalidade no que fez
É oficial: eu discordo da Cora em absolutamente tudo
O melhor pedro e Cora que vi!
- E o rabino falou: “Cora, você tem toda razão; Pedro, você tem toda razão…” 😏 é realmente um caso muito complexo, concordo que o professor está testando os limites da liberdade de ação, mas está sujeito ao julgamento da comunidade a que pertence. Mas qual comunidade? A acadêmica? O que é a “comunidade acadêmica”? Até que ponto ela está inserida ou “encaretada” em uma sociedade “geral”? Melhor: quais grupos da sociedade?
Se uma parte rejeita a ação do professor, outra o apoia. A universidade tem o direito de escolher a que grupo se vincula, mas o professor tem o de fazer suas escolhas de vida. Haverá grupos que o aceitem como professor, o problema é meramente jurídico, contratual, de ele ter direito ao tenured, que passa pelo direito que contrato tem de se intrometer no comportamento pessoal do contratado. É um caso interessantíssimo! Cora e Pedro, vocês são magníficos, amo vocês!
Esse papo me fez lembrar do filme Kinsey, que aborda a história do professor Alfred Kinsey na Universidade de Indiana. Sua pesquisa e vida pessoal. Nesse caso, a sexualidade era o seu objeto de pesquisa, e se envolver pessoalmente em suas experiências trouxe grande repercussões em sua carreira.
Cora e Pedro, muito bom este tema e o debate 👏
Num primeiro momento tendi a condenar este tipo de comportamento, depois comecei a pensar os prós e contra, os argumentos da Cora e do Pedro, e minhas convicções. Comecei a questionar: porque isso? Porque aquilo? E não necessariamente fazia sentido as respostas, dependendo do contexto. Me lembrou meu professor de física nos idos de 1980, onde ele falava: tudo depende do referencial.
E a minha conclusão, neste momento vai mais para a linha liberal "pero no mucho", como falou a Cora, pois a sua liberdade vai até onde o que vc representa. Se a sua liberdade é sua, seu hobby, ou no caso, o hobby do casal, tudo bem! Mas quando vc representa um reitor de universidade, um professor que passa conhecimento e valores, isso sim implica em mudança de como as pessoas irão te enxergar e quais valores você quer (ou não) como referência. Se eles fossem artistas (cantores, pintores, etc.) tudo bem, mas quando se é um professor, penso que seria difícil. Como seria se fosse um médico excelente e respeitável na comunidade médica? Não sei, e seria outro debate.
De toda forma, parabéns pelo alto nível do debate, pelo assunto que nos remete a pensar á fundo sobre o assunto e não somente emitir uma simples opinião baseado em seus conceitos pessoais. abraços
Essa é a boa discussão na qual a discordância é somente um conjunto de argumentos e interpretação. Não há o objetivo de vencer o outro. O telespectador assiste ao vídeo e se nutre de variados argumentos que o ajudam a formar o seu ponto de vista. O certo e o errado são uma dicotomia que pode e deve existir em qualquer tema vinculado a condição humana. O perigo contemporâneo é que no cotidiano os pontos de vistas diferentes representam uma ameaça ao diálogo. E assim nascem as polarizações submetidas aos caprichos retóricos dos quase possíveis interlocutores. Parabenizo Pedro e Cora por exporem temas interessantes do nosso mundo contemporâneo sem o víés de trazer perfis morais a quem os assiste. E quando os conflitos vão para a discussão judicial, então me lembro de uma frase muito interessante: "A verdade é tudo que o tribunal aceita e aprova." Uma frase que pode gerar uma boa discussão civilizada.
A minha dúvida é por que o choque? A plataforma é pública, mas ninguém é obrigado a ir ver os vídeos, nem compartilha-los. Acredito que o caso seja mais uma falta de educação e foco do outro (alunos, colegas ,...), já que são eles que estão utilizando esses vídeos como ferramentas de preconceito e definição desse professor, no lugar das suas aulas, publicações acadêmicas e palestras (que é o foco na universidade) ou discursos em relação ao seu trabalho. Pois, se o mesmo realiza a atividade fora do seu horário de trabalho, não fala sobre o assunto em seu ambiente de trabalho, nem faz qualquer relação com os vídeos, não vejo a importância ou influencia que esses vídeos tem.
A posição de Cora reflete bem a cultura conservadora: não tem importância se você faz desde de faça escondido. O que ela diz é o mesmo que: não tem importância se o professor for gay desde que seja escondido da sociedade. Enfim, sem sentido. Me espantou essa opniao de uma pessoa que teve um relacionamento tão longo com uma pessoa tão livre de dogmas quanto Millor. Não que ela não possa ter essa opinião, só me surpreende.
Para mim o problema maior é a personalidade exibicionista deste professor... Sei lá quando ele não iria se passar com algum aluno/a! Adultos ou não, eu não iria querer ser aluna de um "tipo" destes.
@@heloisacorrea3986não me interessa. Na verdade, muitos podem ter comportamentos até mais controversos bem escondido e ninguém nem imagina. Não vi nada e importa aos terceiros. Por mim, façam o q quiserem na vida pessoal, desde que não cause dor à ninguém e não seja crime.
Eu entendo o argumento do Pedro, mas estou com a Cora, pois um professor é uma pessoa pública. Eu fui professora de Universidade ( agora estou aposentada) e morreria de vergonha se meus alunos me vissem num filme pornô, mesmo que estivesse com meu marido. Sou careta, mas até me orgulho disso!!! kkkkkkkkk Mas também não gostaria de condenar o professor. Jovens de uma Universidade, são jovens, mas já são adultos.Não há razão para se escandalizar!
Estou bem indecisa com essa questão.
Acho que o importante é o professor ser competente, eu não teria problema com isso.
Mas essa coisa de se expor demais na internet … não curto muito não. Acho muita exposição.
Fechado com Cora. Os valores e os limites são determinados pela ética. As condutas são imutáveis, tanto na sala de aula quanto na vida pública.
Outra: a demissão tem que ter protocolo análogo ao jurídico. No inquérito e investigação é preciso observar se ele fez "ocultado", com cadastros de alunos, ou se ele estava em aberto, mostrando uma parte de sua vida privada - no primeiro caso denota crime e/ou má intenção; no segundo caso, liberdade garantidade constitucionalmente, ainda que haja "subregras", "subleis", nos recintos.
No episódio que os universitários tiraram a roupa e o Pedro disse "foi só um bunda lelê" eu não concordei com ele, mas nesse episódio concordo mais com Pedro do que com a Cora, pelo simples fato da escolha em ver ou não o comportamento alheio. No meio da quadra quem estava lá acaba vendo mesmo se não quisesse, na internet precisa da busca ativa, do clique. Clica quem quer ver. Tal como a moça da performance, quem estava no congresso queria ver conteúdo acadêmico e não escolheu ver aquilo.
Palmas para a capacidade de discordar com civilidade. Dito isso, obviamente um pouco de bom senso teria evitado a situação. E sim, a sociedade no todo "encaretou". Mas essa não é a questão. O problema é que hippie ou não, de humanas ou não, ninguém foi obrigado a ver a intimidade do casal. Aliás, só o ato de ter visto já desafina em parte a ofensiva moralista. E se não viu, não há com o quê se ofender. A questão aqui é mais jurídica que moral, posto que vídeo algum é vídeo se não for visto.
Segundo: ele não impôs NADA a vocês, pois, simplesmente cada um pode não clicar nos arquivos! Leia a legenda.
Muito boa a discussão. Isso que os radicais nao sabem fazer. Eu tb respeitosamente discordo da Cora. Agradeço voces dois pelo exemplo deixado aqui. Abracos !!!
mas os alunos foram OBRIGADOS a ver? foi exibido nas dependências da Universidade?
Ou viu quem quis? Aí quem viu por quis está julgando achando ruim ele ter divulgado?
ou a pessoa não viu e está achando ruim algo que não viu e nem vai ver..
Parem pra pensar um pouco fora da caixa e vejam se faz sentido? 😂
Não sou a favor do que ele fez, só estou tentando refletir sobre como a sociedade se importa demais com a vida alheia. 😂
Se for assim, quem viu porque quis também tem que ser expulso da Universidade, pois fez parte..
Puro puritanismo
E por que expor sua sexualidade seria algo negativo? Por que seria um mau exemplo para a universidade e para quem quer que fosse? Nada estar sendo imposto, é algo que precisa de um caminho consciente para ser assistido.
Cora está sendo moralista. O que as pessoas fazem com seus corpos em sua vida pessoal não justifica demissão.
Cora É moralista.
Cora, como o preconceito aflora e mistura os argumentos. O Pedro está correto. Desde de que não afete em sala, o vídeo não faz diferença. Para ver o vídeo, você precisa querer ver o vídeo. Não foi informado em nenhum momento se o comportamento em aula foi inconveniente.
A Cora está usando o mesmo argumento dos homofóbicos, o que choca certa parcela da sociedade não deve ser expresso publicamente. Então, esse professor, se fosse um homossexual, não poderia expor como os heterossexuais seu relacionamento nas redes socais.
A Cora tem razão.
Alunos de universidade tem seus professores/ reitores em situação de exemplo comportamental. Se o cara é tão sem noção que posta na internet a sua vida s... privada, ele já demonstra ali, que tem uma personalidade exibicionista. Sabe lá se ele começa a se passar com os alunos/as? A universidade tem todo o direito de evitar esse tipo de personalidade no seu corpo docente. Faça o que quiser, mas não se exponha publicamente, se você faz parte de uma comunidade acadêmica.
Discordo dos dois tanto da Cora quanto do Pedro. Não acho que o professor tenha que ser um espelho pros alunos, mas tem que seguir sim padrões éticos e morais de conduta determinados pela universidade. E isso não tem nada a ver com liberdade de expressão fora do trabalho como Pedro sugere. Senão o professor poderia fazer filmes roubando, matando, mostrando comportamentos imorais. Mas não se trata de o professor ter que servir de exemplo pro alunos, se trata antes, de estar de acordo com os valores e normas da faculdade. Esse é o contrato. Qdo vc trabalha num lugar vc se sujeita estar de acordo com os valores do lugar. Se não concorda vá procurar outro trabalho.
Noto que o ponto de vista da Cora é mais consequencialista.
Ela leva em conta a reação que o bando vai ter e as consequências que isso gera.
É tipo: na arte podemos tudo, na vida real, temos que virar artista para encenar o ideal?
Basta sermos corretos com a nossa função e missão, essencialmente, verdadeiramente, ainda que isso gerará contra-regras. Eu sigo muitas regras, para atender a meus interesses, nem todas, ou muitas não.
Adorei o debate! Quanto mais careta é sociedade, maior é a força de expressão da subversão. A Cora fala sobre a dificuldade do professor ler o tabu. Acho o contrário, acho que ele compreendeu e o subverteu, mas achou que estaria respaldado pela sociedade supostamente liberal. Quando a Cora fala que ele impôs isso às pessoas, eu discordo. Muito provavelmente isso não é enviado a qualquer um, muito menos a menores de idade. E também não sei bem se a internet é essa praça pública. Claro que faltam regulações, mas, em tese, só pessoas maiores e com intenção entram nesse tipo de site, é como um bar. A pergunta é, poderia mesmo o professor fazer isso em um bar, ainda que privado?
Eu, particularmente, acho que sim. A vida é deles.
O que me surpreende é ele achar que botar filme porno na internet poderia não dar problemas, agora fico complicado, porque é a primeira vez que vocês discordam! E EU concordo com os dois ! Embolou tudo!
Estou com Cora.
Nossa, Cora. Com o perdão pela sinceridade: é uma grande pena ver uma mulher tão lida, inteligente e rica em repertório fazendo uso do moralismo mas pueril e rasteiro.
Não me refiro ao fato de ela concordar com o professor, mas por sua retórica se resumir a “falta de de bom senso”, “não pega bem pra professor”, “não é o tipo de homem que quero educando meus filhos”… “Falta de juízo”… Fora as comparações esdrúxulas com outras profissões…
Parabéns ao Pedro por conseguir manter um padrão de debate msm confrontado com argumentos tão senso-comum.
Sigo fã de carteirinha desse quadro.
O sexo sempre causando preconceitos do dia a dia…
Não é o sexo, é o comportamento!
@ compreendo. Acho que são os dois juntos. Se o professor escrevesse um livro descrevendo o que acontece no vídeo seria visto de forma diferente. Mas como estamos na era dos vídeos entramos nesse debate.
Eu só ouço o Pedro na velocidade 1,25... fico sem paciência para as gagueiras....amo voce, senhor Dória, mas .. dá nervoso o é é é é...
...agora quanto ao reitor, ele pode fazer o que quiser, mas colocar na internet, esse mundo sem dono,
é puro exibicionismo...
Isso é o que acontece quando vc vive na sua própria bolha !
Se falta de bom senso for critério pra ser professor universitário..... As universidades teriam dificuldades de contratar profissionais kkkk
A Cora tá muito conservadora. Daqui a pouco vai votar no Bolsonaro kkkkkkkk
Cora, se seu filho está na Universidade, ele é maior de idade.. pode até estar aí na farra fazendo pior que o professor 😂
E a sua filha de 18, 19, 20, conviver e ter como inspiração a figura de um professor de perfil exibicionista, não incomoda um pouco?
@@heloisacorrea3986 Um filho ou filha de 18 anos fará o que quiser, seja de forma pública ou escondida. É nessa fase que os valores transmitidos durante a criação servirão como base para suas decisões. Por isso, acredito que a vida privada do reitor pouco importa nesse contexto. Quando estudei na universidade, mal sabia quem era o reitor, muito menos o que ele fazia em sua vida pessoal, pois isso não afetava minha formação.
As ações que realmente deveriam importar para mim ou para os meus pais são aquelas que impactam diretamente a qualidade da minha educação. Por exemplo, meu diploma deveria ter saído com uma ênfase em determinada área, pois fiz disciplinas extras para isso, mas não aconteceu por pura negligência da coordenadora. Isso, sim, é algo que merece ser questionado e punido - e não a vida pessoal ou sexual de quem ocupa um cargo.
@@heloisacorrea3986 Um filho ou filha de 18 anos fará o que quiser, seja de forma pública ou escondida. É nessa fase que os valores transmitidos durante a criação servirão como base para suas decisões. Por isso, acredito que a vida privada do reitor pouco importa nesse contexto. Quando estudei na universidade, mal sabia quem era o reitor, muito menos o que ele fazia em sua vida pessoal, pois isso não afetava minha formação.
As ações que realmente deveriam importar para mim ou para os meus pais são aquelas que impactam diretamente a qualidade da minha educação. Por exemplo, meu diploma deveria ter saído com uma ênfase em determinada área, pois fiz disciplinas extras para isso, mas não aconteceu por pura negligência da coordenadora. Isso, sim, é algo que merece ser questionado e punido - e não a vida pessoal ou sexual de quem ocupa um cargo.
Vcs combinaram na cor dos calçados.
Já está tudo bem.
Eu concordo com a Cora. Esse casal foi de uma burrice arrogante
Burrice sim, arrogancia eu discordo. Poderiam ter feito uma festa com convidados especiais e entao... Mas colocar na internet eu concordo que foi burrice.
Duas visões distintas.
Fico com a visão do Pedro.
Apesar de entender o estarrecimento da Cora, em mim, está situação, desperta um misto de curiosidade e admiração pelo desprendimento do casal deprpfessores
Cora, sou contra essa atitude do reitor, mas não acho, especificamente que essas publicações alteram a capacidade dele de administrar a universidade:
_ pessoalmente somos capazes de vários graus de discernimento - a genérica sociedade, o estereótipo "família", a relação interessada com o outro e o mundo impacta essa capacidade, negativa e positivamente,
_ realmente, CURIOSO, ele ousar essa ATITUDE contra IMAGEM PÚBLICA, regras da Universidade (?), SOCIEDADE CONSERVADORA, Direita Radical - ele tem condições de saber (pelo escalonamento e soma de experiência que você mesma diz que leva um professor a ser reitor, na admissão do sistema ou aceitação das pessoas) que perderia espaço e até valores materiais importantes na sobrevivência e modus de vida. Isso, para mim, quer dizer que ele quer algo mais: quebrar tabus? Questionar a direita e os conservadores? Ser verdadeiro. Terceirizando, ou se colocando no lugar de outros, pessoas a pessoas, perante iguais olhares conservadores, tempo a tempo, lugar a lugar, contexto a contexto, seria dizer/perguntar: "por que sou gay, sou criminoso ou indevido como professor no primário?"; "por que sou lésbica e vamos ao banheiro feminino vou dar em cima das outras mulheres ou tentar olhar as suas vaginas?"; "por que gosto de pornografia na internet vou assediar meus alunos?"; por que sou voyer ou sádico, numa relação fechada (seres de vontade; discernimento e consciência; protocolos, etc.), vou desejar isso com TODOS os colegas de trabalho, ou apenas com meu marido/esposa e uma amante do trabalho?"; etc., etc., etc.,
Claro, ele vai perder, publicamente, essa batalha (vamos ver na Universidade) - mas ele sabia dessa possibilidade...Interessante!
O problema foi a personalidade exibicionista dele e a burrice de achar que ficaria mais ou menos incógnito...na internet! 😅 Ou talvez ele seja também um provocador e agora se deu mal.
Cora vc e ,muito ponderada!!!
Hoje em dia a Só idade tá muito Vareta!!!!!😢 ❤❤❤❤❤
O tenior não é o topo do topo. Quando alguém consegue uma posição tenure track normalmente consegue o tenure após uns 5, 6 anos. Ter um tenure dá estabilidade, mas pode ser Associate professor ou ter outros níveis até full professor, ou seja, continua-se progredindo na carreira após a obtenção do tenure.
Para todo bonus há onus. Para grandes remunerações ou reconhecimentos há importantes responsabilidades. Não há dissociação total entre o pessoal e o público.
Estou com a Cora, o argumento do tal professor, e por extensão, do Pedro, não está claro ou forte o suficiente para convencer. Perdeu-se a intimidade.
Concordo com a Dora. Não acho que ela esteja sendo conservadora nos costumes. Ela está apenas usando de bom senso. Mas os argumentos dos dois de forma civilizada foi bacana. Aprendendo aqui.
Os líderes, os professores e chefes devem, mesmo, cuidar no que influenciam e comandam. Explicadas as possibilidades, conscientizados os fatores, o público mentalmente sendo capaz e de acordo, PRONTO.
Concordo com a Cora
Queria saber em que anos 90 e Pedro viveu para dizer que o excesso de pornografia, conteúdo adulto, sensualidade e afins era emancipação e não exploração dos corpos femininos 🥹
Concordo com o Pedro. O professor não o video na aula.
O argumento do limite necessário também pode ser usado para limitar qualquer coisa.
O argumento da Cora é muito perigoso. Pode-se dizer que, no Brasil, o transgênero, por exemplo, é chocante, mesmo para pessoas tolerantes e sensatas. Seria sensato demitir alguém que não era e de repente decide mudar de gênero? Ou que faz algo que choque a imagem que se tinha dele por questões de orientação sexual ou identidade de gênero? Se a pessoa não está cometendo nenhum crime, não compro essa ideia de "imagem" da instituição. Infelizmente, o próprio estatuto do servidor público no Brasil prevê que "é vedado ao servidor apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente", algo bem tosco, ao meu ver. Esse tipo de coisa só dá margem a perseguição por motivos pessoais ou políticos, sempre procurando uma desculpa para derrubar alguém.
Já pensou o sucesso entre jovens alunos que o Pablo Marçal dando aulas numa universidade? Aposto que haveria muitas matrículas num curso dele.
Vamos substituir a universidade pela escola, igreja, CEO de uma grande corporação etc. não se pode ter tudo que quer. Estou com a Cora.
Essa questão pode ser estendida a Juizes, políticos e atores.
Eu só prestando atenção no tênis e meias do Pedro. Amei a combinação de cores. Qual marca do tênis? Alguém sabe?
Com relação aos videos? Não é relevante. Não deveria interessar para ninguém.
É, fiquei contra a Cora hoje, mas que este professor é maluco, ah se é
Típico de Humanas... que ilação pobre, um engenheiro não faria isso... são assexuais? Não há desejo entre os técnicos. Por favor!
Parabéns, Pedro. A comparação da Cora do piloto que cheira cocaína com o professor que se expôs em videos pornôs é um total absurdo. Cora se vangloria por ter vivido uma época de liberdade sexual e mostra que ainda é e vive como seus pais. Ou melhor, como seus avós.
Parte queda da imagem da carreira de professor universitário talvez venha desse tipo de exposição, de falta de limite, esculhambacao..
A Cora tem na cabeça dela o que é certo e errado e usa um argumento circular pra explicar porque o professor tá errado. ELA julga que o que ele fez é errado, e que portanto ele não tem noção por fazer e expor algo que é errado.
Se esse professor tivesse gravado um vídeo rebolando vestido de batgirl no carnaval, talvez a Cora não julgasse que falta bom-senso a ele.
Dentro dessa discussão, pergunto: Dória, vc tá pintando o cabelo? Vermelho?
Pedro, reconheça que nessa discussão você perdeu, a Cora está certa, a educação de nossos alunos merece muito mais cuidados dentro do ambiente acadêmico, a vida pessoal dos seus educadores tem que ter o mínimo de parcimônia com o que ele prega em sala de aula, não dá prá aceitar condição dessa natureza...vamos com calma Pedro, sala de aula exige cuidados com as condutas pessoais públicas de seus educadores.
Pedro + Cora? Este episódio foi Cora - Pedro.
Podemos esperar um video do Dória?
O que é o desejo?! Se ferraram!!
Ta tudo certo fazer filmes! Ok!! Mas pornografia, divulgação na Internet de conteúdo sexual, pode relacionar com ocorrências de alto risco. Violências, abusos, violações de direitos. Dentro de um universo extremamente perigoso e cruel. (a indústria pornografica americana, citada no início causou danos a muitas pessoas) Pornografia na Internet não é o mesmo que gostar de usar gravata roxa com bolinhas...
Eu adoro a Cora, mas, fico triste por perceber que ela infelizmente reproduz o comportamento de boa parte das mulheres como arautos do conservadorismo. Tão frequentemente elas assumem um papel de defensoras da moral e dos bons costumes contra as liberdades individuais naquilo que não prejudica ninguém. As mulheres são sempre as primeiras a perseguir inclusive outras mulheres quando elas se comportam de forma livre do moralismo. Não que os homens sejam santos progressistas, mas, pela minha experiência pessoal, vi muito, muito, muito mais mulheres perseguindo moralmente outras mulheres por serem "vadias" do que homens. Seja pelo viés da direita, dizendo que mulher tem que se comportar, seja pelo de esquerda, dizendo que a mulher não pode se objetificar. É importante diferenciar aquilo que incomoda alguém, daquilo com o que alguém SE incomoda. Pq dá pra SE incomodar com qualquer coisa.
Essa história parece aquele filme Romeno, Má Sorte no Sexo ou Pornô Acidental
O que é pornografia mesmo?
E aqui tivemos um.Ministro Taradão Kid Bengalis q foi demitido pelo Painho
100 x 0 pra Cora. Sempre muito coerente e sensata. Podemos ter o Pedro e Cora” sem o Pedro ? Adoraria ouvir mais a Cora. Qdo o Pedro deixa ela falar e uma delicia.
Pedro não deixa a Cora falar, que chato isso. Ela não consegue desenvolver o pensamento? PEDRO monopolizou com frisson. 🎯