No Algarve não existem casas para alugar e quando aparece uma são 50 pessoas na fila para arrendar, os preços variam entre 750€ t0 até 3000€, as pessoas que conseguem, acabam por comprar caravanas mobile-homes ou contentores e depois são ameaçados pelas câmaras para retirar ou demolir, e as famílias vão para onde? Isto vai dar um grande problema, são centenas de famílias sem casa 😢.
O Público tem trazido á mesa a questão da Habitação com alguma regularidade, e por bem , pois realmente é um dos problemas pilar da sociedade portuguesa que precisa de ser trabalhado. Como jovem não vejo grandes perspectivas na fixação em Portugal , e esta nova geração de políticas públicas a par com o financiamento do PRR poderá ser a base para fixar os jovens e talvez garantir alguma dignidade a uma geração que num curto espaço de tempo já carrega nas costas duas grandes crises económicas a par com a precariedade laboral e a promoção de baixos salários. Jovens que não vêm a habitação como um ativo financeiro mas sim como um necessidade para poderem viver com algum conforto e dignidade e sim sentir que também somos cidadãos e que não existimos apenas para pagar as dívidas do país.
Houve uma questão que creio que não foi abordada com a profundidade que é necessária . O critério, a população alvo para beneficiar do programa . Á partida o PER já terminou com as ditas “barracas” … á partida toda gente já vive numa “casa” … o que consideram indigno ? Questões como a sobrelotação e/ou quem é refem do salário mínimo nacional também será abrangido por este programa ? Ou é um programa para reatribuir habitação a quem já a tem ? Outra questão muito importante é a resiliência na fiscalização e a enorme atenção que quem vai gerir os parques habitacionais tem de ter para não cair em “ malandrices “… pois as pessoas de tanto sofrerem com carências habitacionais são capazes de tudo para serem elegíveis.
No Algarve não existem casas para alugar e quando aparece uma são 50 pessoas na fila para arrendar, os preços variam entre 750€ t0 até 3000€, as pessoas que conseguem, acabam por comprar caravanas mobile-homes ou contentores e depois são ameaçados pelas câmaras para retirar ou demolir, e as famílias vão para onde? Isto vai dar um grande problema, são centenas de famílias sem casa 😢.
O Público tem trazido á mesa a questão da Habitação com alguma regularidade, e por bem , pois realmente é um dos problemas pilar da sociedade portuguesa que precisa de ser trabalhado. Como jovem não vejo grandes perspectivas na fixação em Portugal , e esta nova geração de políticas públicas a par com o financiamento do PRR poderá ser a base para fixar os jovens e talvez garantir alguma dignidade a uma geração que num curto espaço de tempo já carrega nas costas duas grandes crises económicas a par com a precariedade laboral e a promoção de baixos salários. Jovens que não vêm a habitação como um ativo financeiro mas sim como um necessidade para poderem viver com algum conforto e dignidade e sim sentir que também somos cidadãos e que não existimos apenas para pagar as dívidas do país.
Houve uma questão que creio que não foi abordada com a profundidade que é necessária . O critério, a população alvo para beneficiar do programa . Á partida o PER já terminou com as ditas “barracas” … á partida toda gente já vive numa “casa” … o que consideram indigno ? Questões como a sobrelotação e/ou quem é refem do salário mínimo nacional também será abrangido por este programa ? Ou é um programa para reatribuir habitação a quem já a tem ? Outra questão muito importante é a resiliência na fiscalização e a enorme atenção que quem vai gerir os parques habitacionais tem de ter para não cair em “ malandrices “… pois as pessoas de tanto sofrerem com carências habitacionais são capazes de tudo para serem elegíveis.