010. D. João II, Diogo Cão e Bartolomeu Dias

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  • เผยแพร่เมื่อ 13 ก.ย. 2024
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    Após a morte do infante D. Henrique, os descobrimentos passarão por uma década de relativa inércia. Em 1469 Fernão Gomes fez um contrato de arrendamento com o rei e ficou responsável por explorar 100 léguas do litoral africano por ano, durante cinco anos. Percorreu nesse período uma distância correspondente ao que Portugal havia feito em três décadas. Alcançou o Cabo das Palmas, o Golfo do Benim, as ilhas de Fernando Pó, São Tomé e Príncipe e Ano Bom.
    D. João II, o Príncipe Perfeito (1481-1495), enfrentou dois grandes desafios em seu reinado: recuperar o prestígio e o poder real, esfacelados durante o reinado de seu pai, e avançar nos descobrimentos que agora tinham o claro objetivo de contornar o continente africano e, se possível, alcançar as Índias.
    A primeira etapa dos descobrimentos portugueses no reinado de Dom João II foi marcada pela figura do navegador Diogo Cão. Realizou duas grandes expedições entre 1482 e 1486. Percorreu um total de 2230 km em direção ao sul do litoral africano, atingindo o ponto máximo do Cabo da Cruz, na atual Namíbia. Descobriu a embocadura do Rio Zaire e navegou 160 km para o interior da África atingindo as quedas de Ielala.
    Enquanto Bartolomeu Dias preparava sua expedição em 1487, D. João II armou uma outra viagem para que dois espiões portugueses - Pero de Covilhã e Afonso Paiva - viajassem por terra até às Índias e recolhessem informações sobre o comércio das especiárias, sobre a navegação no Oceano Índico e sobre o lendário reino do Preste João. Ambos percorrem juntos o seguinte itinerário: Lisboa - Barcelona - Rodes - Alexandria - Cairo - Áden. A partir desse ponto se separam, indo Afonso Paiva para a Etiópia e Pero de Covilhã para Calicute. Este prossegue ainda por Goa - Ormúz - Sofala e volta ao Cairo, partindo em seguida para a Etiópia onde encontra o Preste João.
    Em agosto de 1487 partiu de Portugal a expedição comandada por Bartolomeu Dias. De posse de novos padrões de pedra para marcar a presença portuguesa no litoral africano, sua missão era dobrar a ponta sul do daquele continente. Após sérias dificuldades e uma grande curva que o afastou 1600 km da costa, ultrapassou aquele cabo que os antigos chamavam de Promontório Prassus. Juntando as informações de Pero de Covilhã com as de Bartolomeu Dias, D. João II estava com tudo pronto para chegar às Índias.

ความคิดเห็น • 2

  • @erventresca1
    @erventresca1 ปีที่แล้ว +1

    Excelente vídeo. Importante fazer menção ao referencial, do livro do Roger Crowley, para não incorrer em problemas de direitos autorais.

  • @thalesbernardomendes8949
    @thalesbernardomendes8949 ปีที่แล้ว +2

    Da onde será que veio a lenda da existência de um Reino cristão na África?