Byung Chul Han • O espírito da esperança [2. Esperança e ação em Camus]

HAN, B. C. O espírito da esperança: contra a sociedade do medo. Petrópolis, 2024 [2023].
1. Esperança e ação
Posição 283: Desde a Antiguidade, a esperança é contraposta à ação. A crítica bem-conhecida é a de que lhe falta resolução para agir. Aquele que espera não age. Ele fecha os olhos para a realidade.
Posição 293: Contrariamente à afirmação de Camus, a esperança permaneceu na caixa de Pandora. Ela não escapou. Vista assim, a esperança pode ser interpretada como o antídoto para todos os males da humanidade.
Posição 301: Sem ideia, sem horizonte de sentido, a vida definha em mera sobrevivência ou, como hoje, em imanência do consumo. Consumidores não têm esperança. Eles apenas têm desejos ou necessidades e também não precisam de futuro. Onde o consumo se totaliza, o tempo se degenera em permanente presença da necessidade e da sua satisfação. A esperança não faz parte do vocabulário capitalista. Quem tem esperança não consome.
Posição 330: Quando Camus, em seu discurso por ocasião da concessão do Prêmio Nobel, fala sem as restrições teóricas, realmente aflora nele a ideia de esperança, que ele, contudo, nunca explorou em sua filosofia.

[@Alguemfilosofo]

Algum dia , se te interessar , gostaria de ver um vídeo do professor falando sobre toda carreira do Han até agora , abrangendo todos os livros

[@alfredo_oliva]

Vou fazer mais adiante. Obrigado pela sugestão.

[@marcioalexandrecunha4817]

Prefiro pensar como Nietzsche, para o qual "A esperança é, na verdade, o pior dos males, porque prolonga os tormentos dos homens."

[@Alguemfilosofo]

Pretende ou pensa em fazer sobre o Livro do Han : Coração de Heidegger , achei extremamente difícil 😢😂

[@alfredo_oliva]

Pretendo, mas muito adiante ainda. Tem uma fila enorme de temas e projetos antes.

[@Babbit44SilvadeAlmeida]

A polícia lá fora, Professor Oliva, já está atrás de um consumista. 😅😅😅