"Agora não temos onde morar, disse Alida e Asle não respondeu Mas o abrigo de barcos é dele, e assim não podemos fazer nada, disse Asle Não temos onde morar, ela disse"
Gosto muito do seu canal pela sinceridade com que trata os livros e por justamente as obras, na maioria das vezes, não serem tão conhecidas. Também não gosto muito da escrita sem pontuação. Ainda assim, lerei o que tenho do escritor, "Melancolia", esgotado.
@@libercafe9653 prioridades, é sobre isso, com isso e nisso que rege minha vida este ano. E impus a leitura como prioridade para minha sanidade, prefiro ler do que fazer terapia.
Esse onirismo literario do autor é legal, por ser novidade, mas confesso, depois de ler 4 obras de Fosse, já deu, viu... gostei de conhecer as obras dele. Brancura é um pesadelo onírico. É a Ales? Interessante mostrando os costumes dos noruegueses nos fiordes, e a obsessão da mulher grávida. Agora, A Casa de Barcos passou dos limites, mostra como os seres humanos se apegam a problemas pequenos. Concordo, conteúdo simplório com escrita onírica, somente isso. Chega de Fosse. Kkkk...
Tentei ler esse homem três vezes, desistia no meio do caminho. Os diálogos são péssimos (usa quase sempre os mesmos verbos dicendi: fulano disse, beltrano disse, fulano disse, beltrano disse...); é extremamente repetitivo, repetições que não aprofundam nada, só criam cacoetes; é superficial; também me parece um autor pretensioso: propõe mundos e fundos pra no final das contas entregar migalhas. Um exemplo de como essas repetições são irritantes é o modo como ele abusa da palavra "angústia" na obra "A casa de barcos". Posso estar enganado, mas acredito que foi Ariano Suassuna que disse algo mais ou menos assim: é típico do poeta/escritor medíocre usar uma palavra como "tristeza" e acreditar que, com isso, o leitor sentirá tristeza só por ela estar ali, quando - na verdade - uma imagem (ou uma sugestão de imagem) seria o ideal para despertar tal sensação no leitor. O Fosse fez isso. Ele achou que o leitor sentiria de maneira mais profunda a "angústia" da personagem por repetir abusadamente tal palavra. Pra mim, o rei está nu.
Como sempre muito boa sua análise, Aluísio. Não li nada desse autor e agora que vc falou do estilo de escrita dele, acabou minha vontade de conhece_lo, não gosto de texto sem pontuação, ja chega o Saramago. 😊 Obrigada sempre pelos ótimos vídeos. Grande abraço!
"Agora não temos onde morar, disse Alida
e Asle não respondeu
Mas o abrigo de barcos é dele, e assim não podemos fazer nada, disse Asle
Não temos onde morar, ela disse"
#52👍👍👍👍👍
Comentários interessantes,como sempre. Seu canal é uma diferença no meio de tantos ecos da mesma coisa.
Muito obrigado pela atenção. Um abraço.
Seu canal continua sendo o melhor, disparado, entre todos do gênero
Obrigado pela gentileza, Veigueta. Um abraço.
Gosto muito do seu canal pela sinceridade com que trata os livros e por justamente as obras, na maioria das vezes, não serem tão conhecidas. Também não gosto muito da escrita sem pontuação. Ainda assim, lerei o que tenho do escritor, "Melancolia", esgotado.
Olá, obrigado pela gentileza. Um abraço e boas leituras.
Sobre o livro fico com a suas considerações, ....estou curiosa sobre as novas prateleiras e organização na sua biblioteca.... Como anda?
Olá, Karina. Infelizmente dei uma arrumada e precisei parar. Algumas prioridades se impuseram. Um abraço.❤❤❤
@@libercafe9653 prioridades, é sobre isso, com isso e nisso que rege minha vida este ano. E impus a leitura como prioridade para minha sanidade, prefiro ler do que fazer terapia.
Esse onirismo literario do autor é legal, por ser novidade, mas confesso, depois de ler 4 obras de Fosse, já deu, viu... gostei de conhecer as obras dele. Brancura é um pesadelo onírico. É a Ales? Interessante mostrando os costumes dos noruegueses nos fiordes, e a obsessão da mulher grávida. Agora, A Casa de Barcos passou dos limites, mostra como os seres humanos se apegam a problemas pequenos. Concordo, conteúdo simplório com escrita onírica, somente isso. Chega de Fosse. Kkkk...
Otima resenha! Vou pensar antes de me aventurar. Vc nao gosta de literatura nacional?
Obrigado. Gosto de literatura nacional, mas durante muito tempo só li autores nacionais. Por isso estou lendo mais outros autores. Um abraço.
Obrigado. Gosto de literatura nacional, mas durante muito tempo só li autores nacionais. Por isso estou lendo mais outros autores. Um abraço.
Vc não gosta de Samuel Beckett?
Olá, Yago. Gosto sim. Um abraço.
amzn.to/49LRAmK
Tentei ler esse homem três vezes, desistia no meio do caminho. Os diálogos são péssimos (usa quase sempre os mesmos verbos dicendi: fulano disse, beltrano disse, fulano disse, beltrano disse...); é extremamente repetitivo, repetições que não aprofundam nada, só criam cacoetes; é superficial; também me parece um autor pretensioso: propõe mundos e fundos pra no final das contas entregar migalhas. Um exemplo de como essas repetições são irritantes é o modo como ele abusa da palavra "angústia" na obra "A casa de barcos". Posso estar enganado, mas acredito que foi Ariano Suassuna que disse algo mais ou menos assim: é típico do poeta/escritor medíocre usar uma palavra como "tristeza" e acreditar que, com isso, o leitor sentirá tristeza só por ela estar ali, quando - na verdade - uma imagem (ou uma sugestão de imagem) seria o ideal para despertar tal sensação no leitor. O Fosse fez isso. Ele achou que o leitor sentiria de maneira mais profunda a "angústia" da personagem por repetir abusadamente tal palavra. Pra mim, o rei está nu.
Como sempre muito boa sua análise, Aluísio.
Não li nada desse autor e agora que vc falou do estilo de escrita dele, acabou minha vontade de conhece_lo, não gosto de texto sem pontuação, ja chega o Saramago. 😊
Obrigada sempre pelos ótimos vídeos. Grande abraço!
@@walenabrasil1854 Olá, Walena. Obrigado. Espero que tenha boas leituras. Um abraço.
@@walenabrasil1854 também não gosto de texto sem pontuação.
Olá, realmente esse autor provoca essas reações. Obrigado pelas considerações. Um abraço e boas leituras.
Péssimo livro
Olá. Um abraço.