Isso acontece no mundo todo, na verdade somente poucos vão mudar. As portas estão trancadas, vigiadas,proibidas ou ainda nem existe. Ou seja faça a sua própria porta e passe por ela e vislumbre um outro lugar...
Parabens, excelente programa. Não sabia da existencia. Ontem, felizmente faço isso, estava navegando pela TV, quando passei pela TV Brasil. Serei um telespectador frequente e ainda darei publicidade.
Gusmão, não vou discutir a qualidade do programa ou da entrevista, mas acho que o IPEA (e instituições de mesma natureza) não deve ter em sua presidência um militante político. Isso não é republicano. Um abraço.
Gusmão, como eu disse, o problema é exatamente o conteúdo (do entrevistado), não a forma (do programa ou da manifestação do entrevistado). Repito: não deve o presidente de uma instituição da natureza do IPEA fazer esse tipo de juízo de valor, ele deve se ater aos dados técnicos. Lugar de militante político e de ideologias não é no IPEA. (Não se trata de discriminação.) Pelo menos não numa república que queira ser digna do nome. Bom fim de semana, também.
+Alexandre Cunha ele nao esta la como presidfente do ipea tanto que nao usa dados do instituto., esta com o o sociologo e pesquisador que e, divulgando sua pesquisa e seu livro. se vc nao consegue fazer esse discernimento, quem faz juizo de valor e com vies ideologico é voce.
Rapaz, isso aí que você falou não existe. Ele, enquanto ocupa tal cargo, não pode fazer comentários políticos e com juízo de valor em material sociológica como os que fez. Ele pode falar o que quiser sobre futebol, vinhos ou cinema, mas não sobre os assuntos que abordou. (E eu nem vou fazer aqui juízo de valor sobre o que ele falou, mesmo discordando...) Ou estamos numa república de verdade ou não estamos.
Maravilhosa a entrevista. Li o livro e com a entrevista ficou tudo muito claro. Já adquiri também o livro "A Radiografia do Golpe" e irei devorá-lo.. Jessé Souza, é um sociólogo excelente!!
Maravilhosa entrevista. Já até comprei o livro. O entrevistado investe bem numa persistente ferida nacional que ao tentar nos fazer acreditar que somos uma nação que não dá certo, esconde seu viés politico de dominação de uma minoria sobre a maioria. Desmontando essa narrativa, maiores chances de prosperidade chegarão a todos. E a própria classe média será beneficiada.
Muito boa a entrevista, vou comprar o livro hoje! Isso é debater o Brasil, colocando a palavra povo no discurso e analisando o país nas suas diversas diferenças históricas. Gostei bastante da argumentação e poder de raciocínio do Jesse Souza.
quanta sabedoria dos comentaristas. realmente da inveja. em algumas palavras acabam com os argumentos de qualquer pesquisador, estudioso ou comentarista. acho que vou dispensar a entrevista e ler só os comentários. surpreendente o que faz a comunicação.
@PedroOening realmente, é pra acabar mesmo não é? Jessé Souza é um estudioso, doutor no assunto e alguns comentários aqui chegam a desanimar...são os tais analfabetos funcionais, citados.
Muito bom, gostei muito da entrevista, afinal o que precisamos nós brasileiros, é de informação isto é, informação de qualidade e que amplia nossa visão de alguns fatos, já conhecido por outros intelectuais, podemos com isto até refazer e construir outras direção como esta visão da historia brasileira.
Com a crítica veemente que ele faz sobre a "nossa" grande mídia, o PiG, não só não abrem o espaço, como não deixariam que ele falasse ou expusesse nenhum de seus pontos sem interrupção ou hostilidade.
tudo q os "especialistas" comentam na TV é martelar sobre reforma da previdência, coisa q só irá impactar as contas públicas daqui a 20 anos !!! CADE Q UM PUTO FALA DE IMPOSTOS PROGRESSIVOS, tributação por nível de renda ???
Eustáquio Fernandes De fato, um erro grave. Mas para analisar esse erro, é preciso analisar a conjuntura. Lula conseguiria fazer o que fez, caso colocasse o dedo nessa ferida? A pergunta que não quer calar. Pq se esse congresso formado por mafiosos já cassou uma presidenta honesta e legítima por muito menos...mas mesmo assim, tb acho que não justifica. na minha opinião, são ALGUNS erros cruciais. Outro, foi não mexer no vespeiro do monopólio midiático. Globo é um câncer presse país, o PT virou as costas pra isso. Sou como Ciro, dos apoiadores um dos maiores críticos...hehe. Abç
É por isso que um Grande Mestre já disse isso a muito tempo, eis que o meu povo padece por falta de conhecimento e também o mundo perece no maligno. 😳🎯
Pois eu acho a análise dele rasa e maniqueísta. Além disso, dizer que o estado no Brasil é demonizado é o fim da picada. Parece até que ele está falando dos EUA...
+Alexandre Cunha Pergunte para sua mãe, seu pai, seu avó qual escola é melhor: pública ou privada? Faça a mesma pergunta sobre o serviço de transporte ou saúde e aí você vai perceber o que é demonizado...
Não diga bobagem, rapaz. Este mérito não tem relação com a premissa do sujeito. Por aqui, o estado não é demonizado, ao menos pela maioria da população. Tanto que estão sempre cobrando mais e mais dele. E a carga tributária sobe junto.
Realmente , pensando bem, somos extremamente irracionais, pois pagamos duas vezes a saúde ( além de pagar os impostos) que vão também para a saúde pagam-se aos planos de saúde para ter uma saúde " de qualidade"
+Flôr do Dia (IÊDA) d pois é , paga uma quantia alta para planos , e até os planos estão em dificuldades , ou seja mercado bom não é tão bom assim , sus é ruim, que o dinheiro e tirado de um bolo, que vai para diferentes áreas , o pensamento que ele descreve , será que os planos estão em dificuldades por corrupção?
Perceba quantos Brasis existam em registros: Brasil colonial, Brasil monarquia independente, Brasil república, Brasil industrial, Brasil era Vargas, Brasil da Petrobrás, Brasil da ditadura militar, Brasil diretas já e Brasil digitalizado dos tempos atuais. Passou anos, décadas e séculos até aqui, gerações nasceram e morreram, deixaram legados e muitos registros do tempo. O Brasil hoje é diferente demais, tudo ganhou outra conotação, queira ou não, a ingenuidade foi perdida, as dúvidas são intrigantes, a competitividade local e global é impressionante, os muros aumentaram de tamanho, de um metro e meio passou para três, a segurança exige vigilância de câmeras e regras sociais foram esquecidas e perdeu junto o respeito. Acabou o tempo de antigamente, passou o período sentimental das décadas passadas, da irreverência e das invenções, os olhares das gerações que sucederam está afiado com o consumismo e com práticas tecnológicas mais sofisticadas e fáceis. O mundo ocidental que o país ocupa, no continente latino americano, todo um novo olhar de observação sobre a cultura que é produzido no Brasil. As riquezas culturais que são percebidas como um verdadeiro espetáculo, surpreendentemente, também seja, um sinal de superação do cidadão brasileiro. A mentalidade subdesenvolvida é apenas uma ocorrência, como um espectro social, que resvala em complexos de inferioridades e que resvala sobre a pobreza da grande maioria. Oxê! 99% do mundo é composto por pobres. Elites, burguesia, bilionários ou sei lá, todos estão inclusos neste mesmo mundo, onde tudo é movimento contínuo e que revelam transformações. Atualmente, a humanidade foi digitalizada, os processos culturais também foram digitalizados, tudo foi transformado em um conjunto de códigos, em linguagem de programação de computadores e as informações estão dispostas num mundo virtual. A Internet é o novo continente, um espaço aberto, inacabado, ainda em desenvolvimento e mesmo após 30 (trinta) anos. Algo que precisa ser desbravado, inventado, aperfeiçoado e percebido como possibilidades. A diferença do passado para o agora, existe sempre algo assim, onde requer mais superação que meras convicções. O tempo que diz, ou faz agora ou nunca mais. Depois, isso não será o mesmo e não haverá tempo que volte no tempo para fazer o que não fez. Eis o mundo, onde todos percebem as mudanças, a era da tecnologia digital, a era do conhecimento ou a era que já era! A escolha feita no presente será o presente do futuro. Chegou o tempo, agora é a hora.
Tio Barnabé: a criatura chamada "autoridade" Cultura 14.02.16 A "autoridade” é uma criatura comum para o sujeito que mora em Brasília. O brasiliense natural ou de adoção entende a “autoridade” e se acostumou a ela da mesma forma que está conformado com os 6 meses de seca, à falta de calçadas nas ruas, ao lixo aberto nos contêineres e à feiura dos fundos das quadras comerciais da asa sul e à solidão da Esplanada nos domingos e feriados. A “autoridade” brasiliense tem assento cativo nos chamados Tribunais Superiores. Tem também no Congresso, no Executivo, mas isso é assunto para outro momento. Os Tribunais Superiores são bem mais interessantes. E têm uma correlação muito estreita com nossa história e a história de nossas elites. Aliás, os Tribunais Superiores são muitíssimos ligados ao Congresso e, poucos entendem, são cara e coroa. A “autoridade” de um Tribunal Superior, qualquer que seja ele, pensa, parafraseando um ditado argentino, que o dinheiro vem do contracheque. A partir dessa premissa, para essa “autoridade” tudo é pouco. Seu senso de poder e de direito é muito maior que o de obrigação. Essa criatura do Planalto Central adora mordomias. Aliás, não entende como mordomias, entende como um direito natural, quase divino. A revista Veja publicou, em suas páginas amarelas, uma entrevista com uma Justice da Corte Suprema norte-americana. Ela relatou, sem maiores problemas, que não possuía carro oficial nem motorista. Disse, acreditem, que o único benefício que possuía era uma garagem definida. Meus caros, em Brasília, todas, absolutamente todas as “autoridades” possuem carro do ano (ou quase), com motoristas à disposição. Na Suprema Corte americana, somente John Roberts, o Presidente, tem essa regalia. Bem, se isso acontece na Suprema Corte americana, deve ser assim no resto dos Tribunais daquele pobre país. Mas, se o carro com motorista é algo tão natural como a gravata, saibam vocês que existem inúmeros auxílios que fazem com que o chamado teto constitucional seja uma piada para criança. Existem auxílios para todos os gostos: e moradia para quem possui imóvel no local, de paletó, de cursos de inglês, de cursos diversos, médico -- uma miríade que mostra a inventividade dos legisladores. Acabou? Não, há os chamados “atrasados”. Nesses Tribunais, administrativamente, de vez em quando se encontra sobra orçamentária substantiva para pagar os chamados “atrasados” a essas “autoridades”. E naturalmente não faltam assessores dedicados, conhecedores do direito para lhes dar uma mão nessas verbas, não poucas vezes, astronômicas. Coisa de 3 a 4 anos de remuneração bruta como já pude ver. Ah, então tem também os assessores! Sim, o assessor da “autoridade” é uma criatura formidável nestas terras. Ele é o sujeito que sempre adivinha o que a “autoridade” quer e pensa. Isso é bem interessante. Para se manter no cargo, o assessor é o anjo da guarda da “autoridade”. Ele não é um servidor do Estado, é o servidor da “autoridade” e por isso entende os seus desejos e necessidades antes daquele. Criatura pitoresca, ele sente um prazer existencial em servir, às vezes em ser capacho (nesses casos replica o modelo aos seus subordinados) e em ser “competente”. A referida competência, frise-se, é para os desígnios da autoridade, e não do Estado. Há assessores, por exemplo, que são hábeis na preparação do power point daquele cursinho Walita que a “autoridade” “ministra” toda semana, normalmente para servidores públicos e pago com o dinheiro do contribuinte. Aliás, essa é mais uma fonte de renda da “autoridade”, o cursinho Walita, recheado com as últimas jurisprudências desses mesmos Tribunais Superiores, que lhes rende, seguramente, duas ou três remunerações a mais no final do mês. José Murilo de Carvalho em seu ótimo “A Construção da Ordem” (sua tese de doutorado em Stanford), descreve com precisão a elite do Império no Brasil. Ao reler o livro é muito interessante notar que nossa elite atual, especialmente a elite da burocracia, mudou pouco. Ainda podemos dizer que no Brasil, ao menos em qualidade, existe uma elite de letrados num mar de analfabetos funcionais. E, em Brasília, entre as “autoridades” e seus cuidadosos assessores, a socialização ainda se dá por intermédio dos cursos de Direito, da mesma forma que Carvalho descrevia aquela antiga elite do Império que se formava em Coimbra. Quando se questiona o motivo de o brasileiro médio amar o Estado e odiar seus políticos, talvez aqui esteja a chave de interpretação. O emprego público, o sonho de uma vaga de assessor e, quem sabe, um dia tornar-se “autoridade” povoa as mentes nessas terras. Aliás, o emprego público favorece a orientação estatista. E nada melhor do que emprego público ancorado no Direito e na perspectiva de se tornar um “magistrado”. O burocrata bacharel em direito é um ator de manutenção de toda essa ordem que descrevi, muito canhestramente, acima. Esse burocrata bacharel assessor é a tal “hidra regulamentarista, lagarta tramitadora, rei do papel timbrado, ” que nos falava Don Rigoberto, um louco com método que quer, a todo custo, tornar a vida do cidadão e do contribuinte um inferno para dar o paraíso na Terra a seus assemelhados e para a “autoridade” que ele serve.
+Alexandre Cunha concordo, amigo. Admito e Reconheço esse texto. Nós NÃO devemos passar por cima da Verdade. Temos, SIM, que promovê-la ! O problema é que, para muitos, o Estado passa a ser Visto e Abraçado desta maneira a que o seu texto se refere. O Estado, com esta postura, é um Agente SOCIAL anti-REPUBLICANO e anti-DEMOCRÁTICO. Defendo a Importância do Papel do Estado numa Sociedade sendo este um Promotor da DEMOCRACIA, das Liberdades INDIVIDUAIS e GUIADO pelo Interesse Geral de seu POVO ! Nós NÃO devemos admitir é um Estado ONIPOTENTE ! As DITADURAS que se formaram ao longo da História da Humanidade, qualquer que tenham sido as Correntes IDEOLÓGICAS promotoras destas, foram movidas por este ÍMPETO do Estado DEUS ! Este CARÁTER de Estado TEM que ser totalmente EXPURGADO, BANIDO !
O embusteiro foi demitido Brasil 18.05.16 06:18 Assim como Gilberto Carvalho, o presidente do Ipea, Jessé de Souza, também foi exonerado hoje. Trata-se do embusteiro que descreveu a Lava Jato como "uma armadilha para pegar não o presidente Lula, mas o que ele representa. É a desmoralização do representante político da classe trabalhadora". Ele disse igualmente que o impeachment foi uma fraude para "destruir os partidos de esquerda e assegurar a volta da privatização, do entreguismo".
Se conseguirem acesso, tentem ler a resenha intitulada "Ideias da caverna", escrita por Joel Pinheiro da Fonseca, sobre o último livro do "intelectual" em questão. Fonseca não deixa pedra sobre pedra, mostrando que este Jessé é apenas mais um que se pôs a serviço do jogo político.
Rapaz, o Pinheiro fez um resenha do livro dele (onde expôs as fragilidades e o simplismo). É do ofício, não é questão de "defender um lado". E Pinheiro não é político ou servidor público.
+Alexandre Cunha O mesmo poderia se dar com Jessé, se pega-se as ideias liberais, ele desconstruiria facilmente, qualquer discurso é plausível de desconstrução. As teorias são frágeis em si mesmo. E creio que a questão é defender um lado sim, se você implica com um, é por que defende alguma outra ideia, sendo de esquerda, direita ou qualquer coisa.
+Alexandre Cunha Pior, Joel Pinheiro é liberal, divulgador dessa pecha ideológica que teima em tentar passar como ciência séria. Acho que há intelectuais liberais honestos (entre os clássicos, John Stuart Mill, Thomas Paine, Henry Thoureau e, claro, Adam Smith; entre os mais recentes, destaco somente Norberto Bobbio e John Rawls), penso que o liberalismo representou um momento crucial do desenvolvimento do pensamento ocidental, mas seu poder explicativo encerrou-se há muito, diria até que há mais de século. Partindo de um conceito abstrato de liberdade (como se as condutas humanas se dessem num limbo) e tomando como “opção metodológica” o indivíduo, o liberalismo ainda busca uma representação da dinâmica social de modo pulverizado e negando-se a uma análise estrutural. Não é preciso ser marxista ou sequer de esquerda para reconhecer essa pataquada liberal vendida como ciência (nesse ponto sempre me lembro do risível livro “Problemas Metodológicos de Economia” do Mises), qualquer positivista, estruturalista ou mesmo pós-moderno sério (e há poucos) dá conta do recado. Talvez por isso a única ciência social em que o liberalismo encontra alguma sobrevida seja a Economia: no Direito, na Sociologia, na Linguística, na Ciência Política, na Historiografia, na Geografia, na Teoria Literária o liberalismo encontra-se superado, muitas vezes retornando como caricatura do que foi o liberalismo um dia (quase sempre são revivals a la Herbert Spencer). Tenho muitas discordâncias em relação ao livro do Jesse, mas me surpreende como tal livro cutucou de modo tão incômodo justamente os liberais, acostumados a teses como “iberismo da formação das instituições nacionais”, tese de Faoro claramente inspirada na sugestão de dicotomia de Weber entre uma ética protestante e uma “ética católica” (e sugestão por que Weber não tematiza isso em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”), tese que ignora o processo de formação concomitante e mutuamente necessária do Estado e do mercado no período moderno e do atrelamento entre interesse privado e interesse público (ou melhor, interesse privado e particular alçado como “interesse público e universal”) mesmo nos Estados “protestantes” (o que foram a Revolução Gloriosa Inglesa ou o processo de expropriação do campesinato inglês a partir do séc. XV?). Quanto a ser “político” ou “servidor público”, não vejo em que isso compromete a análise, eis aí um típico exemplo de argumento “ad hominem”; (ou estamos ainda defendendo paradigmas de “neutralidade axiológica da ciência” a la Weber que a mais simples semiótica do discurso científico, como a de Julien Greimas, põe por terra?).
+Vinicius Barbosa de Araújo Os ataques sem dúvidas serão mortíferos ao Jessé, sua pesquisa é muito enriquecedora e é um grande passo na sociologia, quanto tempo temos o mesmo discurso intelectualizado, reprodutivo. Essa análise que tende a desenvolver a ciência imparcial, não que esteja sendo imparcial no sentido político, mas sim em sua pesquisa empírica tendo rigor metodológico, até mesmo na aplicação dos conceitos. Essa desconstrução é importante, até mesmo no avanço da teoria social. No caso de Joel Pinheiro, sua tentativa é ínfima e infeliz, pois ao invés de fazer críticas, (que no caso a dele não contribuiu) por que não ajuda a ciência e desenvolve o liberalismo? Assim contribuiria pro debate, mas não, dentro da academia tem mestrado e autonomamente, desenvolveu muito pouco.
A cultura americana é proposta como superlativo diante do valor mercadológico e a cultura nacional brasileira é percebida degradável também pelo valor mercadológico, diante da supervalorização da cultura americana no mundo ocidental. Onde nasce isso, essa relação psicológica brasileira, com essa característica negativa, na super valorização da cultura americana em detrimento da identidade cultural brasileira. O tal complexo nacional do vira lata e que não seja apenas no Brasil, ocorre em todos os países latinos. A supremacia americana na economia mundial, a organização política internacional como protagonista ocidental e diante também do desempenho das multinacionais. O jogo da competitividade existente no mundo e que o brasileiro não consegue fazer a leitura adequada, devido que exista um enorme problema no sistema educacional e nos meios de comunicação, que também valorizam mais a cultura americana. Somos herdeiros da cultura européia, todos os países que compõem os continentes americanos e por sua vez, os países europeus são herdeiros da cultura da mesopotamia ou oriente médio. O resto é blá, blá, blá, não há outra realidade. A corrupção e a criminalidade impede o desenvolvimento das cidades e isso já é comprovado pela ciência também.
Num tempo Página infeliz da nossa história Passagem desbotada na memória Das nossas novas gerações Dormia A nossa pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações Seus filhos Erravam cegos pelo continente Levavam pedras feito penitentes Erguendo estranhas catedrais parte letra samba vai passar chico Buarque de holanda
Esta brilhante análise explica a história brasileira não só no passado como no presente, incluindo as modificações políticas trazidas pelo PT e a formação dos golpistas com Temer como ponta de lança e o judiciário como estrutura dominante. Agora precisamos de um professor que explique quais as condições, em 2017 , de sair deste caminho sempre dirigido pelo imperialismo através do mercado e da informação cultural.
Texto incompreensivel, ambíguo e tortuoso. Termine o supletivo primeiro, antes de passar vergonha com comentários ilógicos de péssima coerencia e escrita.
Está envergonhando a si mesmo, volte a estudar interpretação de texto, pontuação etc... E se for fazer Uninove ou qualquer faculdade de boteco, saiba que sairá escrevendo da mesma forma de agora pois os professores de lá são do seu nível.
Por que deveria me preocupar em mastigar a análise se você não entenderia ou negaria cegamente qualquer argumento? Se fosse intelectualmente honesto enxergaria facilmente as falhas do discurso pedante no video... felizmente vejo que, quando quer, voce sabe usar pontuaçao, já é um avanço, agora volte nos comentarios anteriores e os corrija.
Fabio, favor não comentar videos de 50 minutos vistos de relance! O entrevistado estava expondo a visão de outro sobre a "sindrome de vira-lata"... ótima entrevista, vou comprar o livro!
Heloneida The Tupinambá não me recordo de ter feito juízo de valor. Me parece interessante os intelectuais serem da esquerda e os ricos da direita... Me faça um favor me diga que são os: Líderes da direita: Líderes da esquerda:
Os argumentos são tão poderosos e lógicos que fazem a gente se perguntar como não percebeu isso antes. Sensacional!
Isso acontece no mundo todo, na verdade somente poucos vão mudar. As portas estão trancadas, vigiadas,proibidas ou ainda nem existe. Ou seja faça a sua própria porta e passe por ela e vislumbre um outro lugar...
Lucidez impecável, trazendo argumentos fortes e com pesquisas empíricas e não apenas hipóteses chutadas a esmo.
Parabens, excelente programa. Não sabia da existencia. Ontem, felizmente faço isso, estava navegando pela TV, quando passei pela TV Brasil. Serei um telespectador frequente e ainda darei publicidade.
Gusmão, não vou discutir a qualidade do programa ou da entrevista, mas acho que o IPEA (e instituições de mesma natureza) não deve ter em sua presidência um militante político. Isso não é republicano. Um abraço.
Eu avalio sempre o conteúdo sem qualquer discriminação. Ainda assim respeito a sua importante opinião. Ótimo fim de semana Alexandre.
Gusmão, como eu disse, o problema é exatamente o conteúdo (do entrevistado), não a forma (do programa ou da manifestação do entrevistado). Repito: não deve o presidente de uma instituição da natureza do IPEA fazer esse tipo de juízo de valor, ele deve se ater aos dados técnicos. Lugar de militante político e de ideologias não é no IPEA. (Não se trata de discriminação.) Pelo menos não numa república que queira ser digna do nome. Bom fim de semana, também.
+Alexandre Cunha ele nao esta la como presidfente do ipea tanto que nao usa dados do instituto., esta com o o sociologo e pesquisador que e, divulgando sua pesquisa e seu livro. se vc nao consegue fazer esse discernimento, quem faz juizo de valor e com vies ideologico é voce.
Rapaz, isso aí que você falou não existe. Ele, enquanto ocupa tal cargo, não pode fazer comentários políticos e com juízo de valor em material sociológica como os que fez. Ele pode falar o que quiser sobre futebol, vinhos ou cinema, mas não sobre os assuntos que abordou. (E eu nem vou fazer aqui juízo de valor sobre o que ele falou, mesmo discordando...) Ou estamos numa república de verdade ou não estamos.
Maravilhosa a entrevista. Li o livro e com a entrevista ficou tudo muito claro. Já adquiri também o livro "A Radiografia do Golpe" e irei devorá-lo.. Jessé Souza, é um sociólogo excelente!!
Maravilhosa entrevista. Já até comprei o livro. O entrevistado investe bem numa persistente ferida nacional que ao tentar nos fazer acreditar que somos uma nação que não dá certo, esconde seu viés politico de dominação de uma minoria sobre a maioria. Desmontando essa narrativa, maiores chances de prosperidade chegarão a todos. E a própria classe média será beneficiada.
Muito boa a entrevista, vou comprar o livro hoje! Isso é debater o Brasil, colocando a palavra povo no discurso e analisando o país nas suas diversas diferenças históricas. Gostei bastante da argumentação e poder de raciocínio do Jesse Souza.
quanta sabedoria dos comentaristas.
realmente da inveja.
em algumas palavras acabam com os argumentos de qualquer pesquisador, estudioso ou comentarista.
acho que vou dispensar a entrevista e ler só os comentários.
surpreendente o que faz a comunicação.
Sarcasmo ' o veneno que corroi a alma....hahaha Todavia ' e uma boa piada pra quem esta lendo
@PedroOening realmente, é pra acabar mesmo não é? Jessé Souza é um estudioso, doutor no assunto e alguns comentários aqui chegam a desanimar...são os tais analfabetos funcionais, citados.
Muito bom, gostei muito da entrevista, afinal o que precisamos nós brasileiros, é de informação isto é, informação de qualidade e que amplia nossa visão de alguns fatos, já conhecido por outros intelectuais, podemos com isto até refazer e construir outras direção como esta visão da historia brasileira.
como não conhecia esse cara antes? ELE PRECISA APARECER MAIS NA MÍDIA
Com a crítica veemente que ele faz sobre a "nossa" grande mídia, o PiG, não só não abrem o espaço, como não deixariam que ele falasse ou expusesse nenhum de seus pontos sem interrupção ou hostilidade.
tudo q os "especialistas" comentam na TV é martelar sobre reforma da previdência, coisa q só irá impactar as contas públicas daqui a 20 anos !!! CADE Q UM PUTO FALA DE IMPOSTOS PROGRESSIVOS, tributação por nível de renda ???
Justamente pela ameaça que o pensamento dele representa aos grandes patrões e coronelões kkk
Nos treze anos de governo petista, que o Jessé defendeu e no qual trabalhou, não taxaram grandes fortunas nem mexeram no sistema tributário. Por que?
Eustáquio Fernandes De fato, um erro grave. Mas para analisar esse erro, é preciso analisar a conjuntura. Lula conseguiria fazer o que fez, caso colocasse o dedo nessa ferida? A pergunta que não quer calar. Pq se esse congresso formado por mafiosos já cassou uma presidenta honesta e legítima por muito menos...mas mesmo assim, tb acho que não justifica. na minha opinião, são ALGUNS erros cruciais. Outro, foi não mexer no vespeiro do monopólio midiático. Globo é um câncer presse país, o PT virou as costas pra isso. Sou como Ciro, dos apoiadores um dos maiores críticos...hehe. Abç
Clareza ímpar na análise!
É por isso que um Grande Mestre já disse isso a muito tempo, eis que o meu povo padece por falta de conhecimento e também o mundo perece no maligno. 😳🎯
Clk, Jessé Souza é genial. Pra mim o mais importante da atualidade
Excelente análise sobre as classes sociais do Brasil. Imperdível!
Pois eu acho a análise dele rasa e maniqueísta. Além disso, dizer que o estado no Brasil é demonizado é o fim da picada. Parece até que ele está falando dos EUA...
+Alexandre Cunha Pergunte para sua mãe, seu pai, seu avó qual escola é melhor: pública ou privada? Faça a mesma pergunta sobre o serviço de transporte ou saúde e aí você vai perceber o que é demonizado...
Não diga bobagem, rapaz. Este mérito não tem relação com a premissa do sujeito. Por aqui, o estado não é demonizado, ao menos pela maioria da população. Tanto que estão sempre cobrando mais e mais dele. E a carga tributária sobe junto.
A maior parte da população brasileira curte imposto alto? Tenho certeza que não. Então antes de vir com agressividade seja sensato.
Claro que não! Curte milagre, rapaz! Quer o bônus sem o ônus.
Maior sociólogo brasileiro vivo
Jessé Souza raciocínio ótimo para explicar o Brasil.
Excelente entrevista!
Muito bom! Receba meu like!
"A nossa elite quer mandar sem necessariamente ter os votos" perfeita análise
+wesley henrique A burguesia está em desespero, com os avanços sociais, só demente é que não vê.
maravilha! vou comprar o livro
Ótima entrevista!
Cabra bom.
A ciência social e humana brasileira vai ter um antes e depois de Jessé Souza. É preciso desconstruir para encontrar explicações sobre o Brasil
Muito boa a entrevista
Muito boa, a conversa.
Realmente , pensando bem, somos extremamente irracionais, pois pagamos duas vezes a saúde ( além de pagar os impostos) que vão também para a saúde pagam-se aos planos de saúde para ter uma saúde " de qualidade"
+Flôr do Dia (IÊDA) d pois é , paga uma quantia alta para planos , e até os planos estão em dificuldades , ou seja mercado bom não é tão bom assim , sus é ruim, que o dinheiro e tirado de um bolo, que vai para diferentes áreas , o pensamento que ele descreve , será que os planos estão em dificuldades por corrupção?
Perceba quantos Brasis existam em registros: Brasil colonial, Brasil monarquia independente, Brasil república, Brasil industrial, Brasil era Vargas, Brasil da Petrobrás, Brasil da ditadura militar, Brasil diretas já e Brasil digitalizado dos tempos atuais. Passou anos, décadas e séculos até aqui, gerações nasceram e morreram, deixaram legados e muitos registros do tempo. O Brasil hoje é diferente demais, tudo ganhou outra conotação, queira ou não, a ingenuidade foi perdida, as dúvidas são intrigantes, a competitividade local e global é impressionante, os muros aumentaram de tamanho, de um metro e meio passou para três, a segurança exige vigilância de câmeras e regras sociais foram esquecidas e perdeu junto o respeito.
Acabou o tempo de antigamente, passou o período sentimental das décadas passadas, da irreverência e das invenções, os olhares das gerações que sucederam está afiado com o consumismo e com práticas tecnológicas mais sofisticadas e fáceis.
O mundo ocidental que o país ocupa, no continente latino americano, todo um novo olhar de observação sobre a cultura que é produzido no Brasil.
As riquezas culturais que são percebidas como um verdadeiro espetáculo, surpreendentemente, também seja, um sinal de superação do cidadão brasileiro.
A mentalidade subdesenvolvida é apenas uma ocorrência, como um espectro social, que resvala em complexos de inferioridades e que resvala sobre a pobreza da grande maioria. Oxê! 99% do mundo é composto por pobres.
Elites, burguesia, bilionários ou sei lá, todos estão inclusos neste mesmo mundo, onde tudo é movimento contínuo e que revelam transformações.
Atualmente, a humanidade foi digitalizada, os processos culturais também foram digitalizados, tudo foi transformado em um conjunto de códigos, em linguagem de programação de computadores e as informações estão dispostas num mundo virtual.
A Internet é o novo continente, um espaço aberto, inacabado, ainda em desenvolvimento e mesmo após 30 (trinta) anos. Algo que precisa ser desbravado, inventado, aperfeiçoado e percebido como possibilidades.
A diferença do passado para o agora, existe sempre algo assim, onde requer mais superação que meras convicções. O tempo que diz, ou faz agora ou nunca mais. Depois, isso não será o mesmo e não haverá tempo que volte no tempo para fazer o que não fez.
Eis o mundo, onde todos percebem as mudanças, a era da tecnologia digital, a era do conhecimento ou a era que já era! A escolha feita no presente será o presente do futuro. Chegou o tempo, agora é a hora.
Excelente. Parabéns.
Excelente!!!
Muito bom!
Muiiiito bom!!!!
Brasilianas.org
Qual é o programa que fala de corrupção nos EUA?
Parabéns a Nassif e Jessé Souza, graças, agora temos internet e as bandas largas, as mascaras elitizadas cairam de imediato
Genial.
Beleza pura!!!
Tio Barnabé: a criatura chamada "autoridade"
Cultura 14.02.16
A "autoridade” é uma criatura comum para o sujeito que mora em Brasília. O brasiliense natural ou de adoção entende a “autoridade” e se acostumou a ela da mesma forma que está conformado com os 6 meses de seca, à falta de calçadas nas ruas, ao lixo aberto nos contêineres e à feiura dos fundos das quadras comerciais da asa sul e à solidão da Esplanada nos domingos e feriados.
A “autoridade” brasiliense tem assento cativo nos chamados Tribunais Superiores. Tem também no Congresso, no Executivo, mas isso é assunto para outro momento. Os Tribunais Superiores são bem mais interessantes. E têm uma correlação muito estreita com nossa história e a história de nossas elites. Aliás, os Tribunais Superiores são muitíssimos ligados ao Congresso e, poucos entendem, são cara e coroa.
A “autoridade” de um Tribunal Superior, qualquer que seja ele, pensa, parafraseando um ditado argentino, que o dinheiro vem do contracheque. A partir dessa premissa, para essa “autoridade” tudo é pouco. Seu senso de poder e de direito é muito maior que o de obrigação.
Essa criatura do Planalto Central adora mordomias. Aliás, não entende como mordomias, entende como um direito natural, quase divino. A revista Veja publicou, em suas páginas amarelas, uma entrevista com uma Justice da Corte Suprema norte-americana. Ela relatou, sem maiores problemas, que não possuía carro oficial nem motorista. Disse, acreditem, que o único benefício que possuía era uma garagem definida.
Meus caros, em Brasília, todas, absolutamente todas as “autoridades” possuem carro do ano (ou quase), com motoristas à disposição. Na Suprema Corte americana, somente John Roberts, o Presidente, tem essa regalia. Bem, se isso acontece na Suprema Corte americana, deve ser assim no resto dos Tribunais daquele pobre país.
Mas, se o carro com motorista é algo tão natural como a gravata, saibam vocês que existem inúmeros auxílios que fazem com que o chamado teto constitucional seja uma piada para criança. Existem auxílios para todos os gostos: e moradia para quem possui imóvel no local, de paletó, de cursos de inglês, de cursos diversos, médico -- uma miríade que mostra a inventividade dos legisladores.
Acabou? Não, há os chamados “atrasados”. Nesses Tribunais, administrativamente, de vez em quando se encontra sobra orçamentária substantiva para pagar os chamados “atrasados” a essas “autoridades”. E naturalmente não faltam assessores dedicados, conhecedores do direito para lhes dar uma mão nessas verbas, não poucas vezes, astronômicas. Coisa de 3 a 4 anos de remuneração bruta como já pude ver.
Ah, então tem também os assessores! Sim, o assessor da “autoridade” é uma criatura formidável nestas terras. Ele é o sujeito que sempre adivinha o que a “autoridade” quer e pensa. Isso é bem interessante. Para se manter no cargo, o assessor é o anjo da guarda da “autoridade”. Ele não é um servidor do Estado, é o servidor da “autoridade” e por isso entende os seus desejos e necessidades antes daquele. Criatura pitoresca, ele sente um prazer existencial em servir, às vezes em ser capacho (nesses casos replica o modelo aos seus subordinados) e em ser “competente”. A referida competência, frise-se, é para os desígnios da autoridade, e não do Estado. Há assessores, por exemplo, que são hábeis na preparação do power point daquele cursinho Walita que a “autoridade” “ministra” toda semana, normalmente para servidores públicos e pago com o dinheiro do contribuinte. Aliás, essa é mais uma fonte de renda da “autoridade”, o cursinho Walita, recheado com as últimas jurisprudências desses mesmos Tribunais Superiores, que lhes rende, seguramente, duas ou três remunerações a mais no final do mês.
José Murilo de Carvalho em seu ótimo “A Construção da Ordem” (sua tese de doutorado em Stanford), descreve com precisão a elite do Império no Brasil. Ao reler o livro é muito interessante notar que nossa elite atual, especialmente a elite da burocracia, mudou pouco. Ainda podemos dizer que no Brasil, ao menos em qualidade, existe uma elite de letrados num mar de analfabetos funcionais. E, em Brasília, entre as “autoridades” e seus cuidadosos assessores, a socialização ainda se dá por intermédio dos cursos de Direito, da mesma forma que Carvalho descrevia aquela antiga elite do Império que se formava em Coimbra.
Quando se questiona o motivo de o brasileiro médio amar o Estado e odiar seus políticos, talvez aqui esteja a chave de interpretação. O emprego público, o sonho de uma vaga de assessor e, quem sabe, um dia tornar-se “autoridade” povoa as mentes nessas terras. Aliás, o emprego público favorece a orientação estatista. E nada melhor do que emprego público ancorado no Direito e na perspectiva de se tornar um “magistrado”.
O burocrata bacharel em direito é um ator de manutenção de toda essa ordem que descrevi, muito canhestramente, acima.
Esse burocrata bacharel assessor é a tal “hidra regulamentarista, lagarta tramitadora, rei do papel timbrado, ” que nos falava Don Rigoberto, um louco com método que quer, a todo custo, tornar a vida do cidadão e do contribuinte um inferno para dar o paraíso na Terra a seus assemelhados e para a “autoridade” que ele serve.
+Alexandre Cunha concordo, amigo. Admito e Reconheço esse texto. Nós NÃO devemos passar por cima da Verdade. Temos, SIM, que promovê-la ! O problema é que, para muitos, o Estado passa a ser Visto e Abraçado desta maneira a que o seu texto se refere. O Estado, com esta postura, é um Agente SOCIAL anti-REPUBLICANO e anti-DEMOCRÁTICO. Defendo a Importância do Papel do Estado numa Sociedade sendo este um Promotor da DEMOCRACIA, das Liberdades INDIVIDUAIS e GUIADO pelo Interesse Geral de seu POVO ! Nós NÃO devemos admitir é um Estado ONIPOTENTE ! As DITADURAS que se formaram ao longo da História da Humanidade, qualquer que tenham sido as Correntes IDEOLÓGICAS promotoras destas, foram movidas por este ÍMPETO do Estado DEUS ! Este CARÁTER de Estado TEM que ser totalmente EXPURGADO, BANIDO !
O embusteiro foi demitido
Brasil 18.05.16 06:18
Assim como Gilberto Carvalho, o presidente do Ipea, Jessé de Souza, também foi exonerado hoje.
Trata-se do embusteiro que descreveu a Lava Jato como "uma armadilha para pegar não o presidente Lula, mas o que ele representa. É a desmoralização do representante político da classe trabalhadora".
Ele disse igualmente que o impeachment foi uma fraude para "destruir os partidos de esquerda e assegurar a volta da privatização, do entreguismo".
Se conseguirem acesso, tentem ler a resenha intitulada "Ideias da caverna", escrita por Joel Pinheiro da Fonseca, sobre o último livro do "intelectual" em questão. Fonseca não deixa pedra sobre pedra, mostrando que este Jessé é apenas mais um que se pôs a serviço do jogo político.
+Alexandre Cunha Joel Pinheiro, defende um lado político também, o de direita. Não entendi o seu argumento.
Rapaz, o Pinheiro fez um resenha do livro dele (onde expôs as fragilidades e o simplismo). É do ofício, não é questão de "defender um lado". E Pinheiro não é político ou servidor público.
+Alexandre Cunha O mesmo poderia se dar com Jessé, se pega-se as ideias liberais, ele desconstruiria facilmente, qualquer discurso é plausível de desconstrução. As teorias são frágeis em si mesmo. E creio que a questão é defender um lado sim, se você implica com um, é por que defende alguma outra ideia, sendo de esquerda, direita ou qualquer coisa.
+Alexandre Cunha Pior, Joel Pinheiro é liberal, divulgador dessa pecha ideológica que teima em tentar passar como ciência séria. Acho que há intelectuais liberais honestos (entre os clássicos, John Stuart Mill, Thomas Paine, Henry Thoureau e, claro, Adam Smith; entre os mais recentes, destaco somente Norberto Bobbio e John Rawls), penso que o liberalismo representou um momento crucial do desenvolvimento do pensamento ocidental, mas seu poder explicativo encerrou-se há muito, diria até que há mais de século. Partindo de um conceito abstrato de liberdade (como se as condutas humanas se dessem num limbo) e tomando como “opção metodológica” o indivíduo, o liberalismo ainda busca uma representação da dinâmica social de modo pulverizado e negando-se a uma análise estrutural. Não é preciso ser marxista ou sequer de esquerda para reconhecer essa pataquada liberal vendida como ciência (nesse ponto sempre me lembro do risível livro “Problemas Metodológicos de Economia” do Mises), qualquer positivista, estruturalista ou mesmo pós-moderno sério (e há poucos) dá conta do recado. Talvez por isso a única ciência social em que o liberalismo encontra alguma sobrevida seja a Economia: no Direito, na Sociologia, na Linguística, na Ciência Política, na Historiografia, na Geografia, na Teoria Literária o liberalismo encontra-se superado, muitas vezes retornando como caricatura do que foi o liberalismo um dia (quase sempre são revivals a la Herbert Spencer). Tenho muitas discordâncias em relação ao livro do Jesse, mas me surpreende como tal livro cutucou de modo tão incômodo justamente os liberais, acostumados a teses como “iberismo da formação das instituições nacionais”, tese de Faoro claramente inspirada na sugestão de dicotomia de Weber entre uma ética protestante e uma “ética católica” (e sugestão por que Weber não tematiza isso em “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”), tese que ignora o processo de formação concomitante e mutuamente necessária do Estado e do mercado no período moderno e do atrelamento entre interesse privado e interesse público (ou melhor, interesse privado e particular alçado como “interesse público e universal”) mesmo nos Estados “protestantes” (o que foram a Revolução Gloriosa Inglesa ou o processo de expropriação do campesinato inglês a partir do séc. XV?). Quanto a ser “político” ou “servidor público”, não vejo em que isso compromete a análise, eis aí um típico exemplo de argumento “ad hominem”; (ou estamos ainda defendendo paradigmas de “neutralidade axiológica da ciência” a la Weber que a mais simples semiótica do discurso científico, como a de Julien Greimas, põe por terra?).
+Vinicius Barbosa de Araújo Os ataques sem dúvidas serão mortíferos ao Jessé, sua pesquisa é muito enriquecedora e é um grande passo na sociologia, quanto tempo temos o mesmo discurso intelectualizado, reprodutivo. Essa análise que tende a desenvolver a ciência imparcial, não que esteja sendo imparcial no sentido político, mas sim em sua pesquisa empírica tendo rigor metodológico, até mesmo na aplicação dos conceitos. Essa desconstrução é importante, até mesmo no avanço da teoria social. No caso de Joel Pinheiro, sua tentativa é ínfima e infeliz, pois ao invés de fazer críticas, (que no caso a dele não contribuiu) por que não ajuda a ciência e desenvolve o liberalismo? Assim contribuiria pro debate, mas não, dentro da academia tem mestrado e autonomamente, desenvolveu muito pouco.
Tem gente que não tem capacidade de entender o que foi dito! Para mim isso é simples burrice!
A cultura americana é proposta como superlativo diante do valor mercadológico e a cultura nacional brasileira é percebida degradável também pelo valor mercadológico, diante da supervalorização da cultura americana no mundo ocidental.
Onde nasce isso, essa relação psicológica brasileira, com essa característica negativa, na super valorização da cultura americana em detrimento da identidade cultural brasileira. O tal complexo nacional do vira lata e que não seja apenas no Brasil, ocorre em todos os países latinos.
A supremacia americana na economia mundial, a organização política internacional como protagonista ocidental e diante também do desempenho das multinacionais.
O jogo da competitividade existente no mundo e que o brasileiro não consegue fazer a leitura adequada, devido que exista um enorme problema no sistema educacional e nos meios de comunicação, que também valorizam mais a cultura americana.
Somos herdeiros da cultura européia, todos os países que compõem os continentes americanos e por sua vez, os países europeus são herdeiros da cultura da mesopotamia ou oriente médio. O resto é blá, blá, blá, não há outra realidade. A corrupção e a criminalidade impede o desenvolvimento das cidades e isso já é comprovado pela ciência também.
Num tempo
Página infeliz da nossa história
Passagem desbotada na memória
Das nossas novas gerações
Dormia A nossa pátria mãe tão distraída
Sem perceber que era subtraída
Em tenebrosas transações
Seus filhos
Erravam cegos pelo continente
Levavam pedras feito penitentes
Erguendo estranhas catedrais
parte letra samba vai passar chico Buarque de holanda
Esta brilhante análise explica a história brasileira não só no passado como no presente, incluindo as modificações políticas trazidas pelo PT e a formação dos golpistas com Temer como ponta de lança e o judiciário como estrutura dominante. Agora precisamos de um professor que explique quais as condições, em 2017 , de sair deste caminho sempre dirigido pelo imperialismo através do mercado e da informação cultural.
Péssimo entrevistador, não entendeu nada e perguntou coisas sem sentido.
profeta!
Mente de ponta a ponta. Distorce, inverte. Impressionante!
Porque vc acha isso?
Serio mesmo, presidente do IPEA fazendo propaganda ideologica da sindrome de vira-lata
Texto incompreensivel, ambíguo e tortuoso. Termine o supletivo primeiro, antes de passar vergonha com comentários ilógicos de péssima coerencia e escrita.
Está envergonhando a si mesmo, volte a estudar interpretação de texto, pontuação etc... E se for fazer Uninove ou qualquer faculdade de boteco, saiba que sairá escrevendo da mesma forma de agora pois os professores de lá são do seu nível.
Por que deveria me preocupar em mastigar a análise se você não entenderia ou negaria cegamente qualquer argumento? Se fosse intelectualmente honesto enxergaria facilmente as falhas do discurso pedante no video... felizmente vejo que, quando quer, voce sabe usar pontuaçao, já é um avanço, agora volte nos comentarios anteriores e os corrija.
Voce é tao chato que me fez assistir o video de novo.
Fabio, favor não comentar videos de 50 minutos vistos de relance! O entrevistado estava expondo a visão de outro sobre a "sindrome de vira-lata"... ótima entrevista, vou comprar o livro!
Rebolou, rebolou, mas não conseguiu esconder seu víeis de esquerda...
Por isso que a entrevista foi tão boa! Lúcida!! Lucidez, só mesmo na esquerda!!!!
Lídia Cunha hehehe verdade.. Parabéns a esquerda..
Heloneida The Tupinambá não me recordo de ter feito juízo de valor.
Me parece interessante os intelectuais serem da esquerda e os ricos da direita...
Me faça um favor me diga que são os:
Líderes da direita:
Líderes da esquerda:
***** palmas para a esquerda....
***** hehehe