Ótimo vídeo! Contudo, vale pontuar algumas questões importantes. Primeiramente, o termo “texto original” refere-se, por definição, ao vocabulário original. Afinal, não há texto sem vocabulário. Cada palavra escolhida pelo autor compõe o texto sagrado, e cada palavra escolhida foi inspirada pelo Espírito Santo. Partindo dessa definição, é correto afirmar que a “tradução por equivalência dinâmica” se afasta do “texto original”. Como bem explicado no vídeo, esse método de tradução não se preocupa em preservar a equivalência do vocabulário, mas sim em transmitir o sentido ou a ideia do texto. Isso é justamente o que caracteriza a equivalência dinâmica. Além disso, é importante destacar que cada palavra escolhida pelo autor carrega nuances de significado, contexto histórico e cultural, que são indispensáveis para a compreensão do texto em sua totalidade. Assim, a fidelidade ao texto original passa, necessariamente, pela preservação do vocabulário original, o que está diretamente relacionado aos métodos de tradução utilizados. Nesse aspecto, o método de equivalência formal é superior à equivalência dinâmica. Ele permite maior proximidade ao texto original, ao preservar o vocabulário e a estrutura do texto, mesmo que isso torne a leitura menos fluida ou até mesmo incompreensível num primeiro olhar. Um dos grandes benefícios da equivalência formal, porém, é a possibilidade de realizar uma tradução reversa, ainda que nunca com 100% de precisão. Essa fidedignidade oferece um acesso mais direto às palavras escolhidas pelo autor, ao invés de uma interpretação filtrada pelo tradutor. Posto isso, a tradução por equivalência dinâmica frequentemente se distancia do texto original porque prioriza a fluidez da leitura e a adaptação cultural; ao invés de traduzir o vocabulário de forma literal, ela busca recriar a mensagem de maneira mais compreensível para o leitor contemporâneo. Embora isso seja útil em alguns contextos, inevitavelmente se afasta do texto (vocabulário) original. Portanto, a resposta correta à enquete é que a tradução por equivalência dinâmica foge sim do texto original. Ainda que ela não fuja do sentido ou da ideia original, ela se distancia do vocabulário original, o que a torna distinta da equivalência formal.
Não sei se o senhor assistiu até o final, eu comentei sobre tudo isso aí. E não, a dinâmica não foge do texto original em nenhum lugar por um simples motivo: ''Dizer o que o original diz não é reproduzir palavras exatas, e sim o sentido exato''. A tradução de equivalência formal foge do sentido original em muitos lugares, então reproduzir o original palavra por palavra não serve de muita coisa. Seu conceito de original é reprodução de vocabulário exato. Só que o conceito original não é isso. Se eu citar um texto literal, o senhor vai explicar como? Usando uma forma dinâmica sempre buscando o sentido. Não existe original sem sentido, tudo foi feito para ter sentido.
@teologiageral É justamente aí que você comete um engano. É surpreendente as pessoas cometerem esse engano, mesmo se propondo a falar sobre técnica de tradução. Só há um significado para "texto original", e esse significado é: "o vocabulário". Isso é uma definição acadêmica, querer fugir disso é dar nó em pingo d'água. Agora, você pergunta: "como você explicaria o texto original?". É óbvio que um indivíduo do século XXI, de outra cultura, língua e nação se utilizaria de artifícios da "equivalência dinâmica" para explicar o texto. Todavia, nesse seu argumento, um tiro no próprio pé, você se esquece que o texto original já foi compreendido perfeitamente pelo destinatário primário. Eles não precisam da equivalência dinâmica. Nós precisamos porque não somos os destinatários originais. E sim, assisti o vídeo completo do canal, o seu erro é partir da premissa que "texto" e "sentido" são conceitos sinônimos, de novo, o que é surpreendente em um canal que se propõe a falar sobre o assunto.
@samuelfsilveira não tem nenhum tiro no pé. Para o público original entender a mensagem de forma "literal", é porque eles já sabem que atrás do literal tem um sentido dinâmico. Isso acontece em qualquer língua ou cultura. No português isso acontece, em Hebraico, em grego, em inglês a língua que você quiser pegar. Se eu pegar um texto literal, sabe o que o senhor vai fazer? Explicar os termos de forma dinâmica. Ninguém consegue fugir disso. Toda compreensão tem que ser clara. Isso acontece com todo mundo. Se um erudito pegar um texto literal, ele sabe o sentido dinâmico daquilo, ou seja, na mente dele a ideia estará clara.
@@teologiageral A questão não é essa. A questão ainda é a definição de texto original, cujo significado, como já dito, é o vocabulário original. Qualquer tradução, ou mesmo explicação que seja feita do texto, que não preserve o vocabulário, foge do texto. O problema é não saber distinguir texto de sentido, e a premissa do vídeo já começou errada ao fazer de ambos sinônimos... embora em parte do vídeo você mesmo reconhece que a equivalência dinâmica foge do texto original (vocabulário). O próprio nome do método já diz que equivalência dinâmica foge do texto original, se não fugisse, não se chamaria "equivalência dinâmica". A própria terminologia utilizada para dar nome aos métodos já indicam isso. Até mesmo a equivalência formal fugirá até certo grau... o ponto é que a equivalência dinâmica foge muito mais. Posto isso, seu argumento é inválido ao dizer: "como você vai explicar o texto original", porque por definição isso já é fugir do vocabulário original. A única forma de se manter fiel ao textos original é conhecer a língua e o vocabulário do texto. Qualquer tradução já é uma interpretação. Sempre que explicamos, estamos interpretando, podemos preservar o sentido, mas sempre fugiremos em algum grau do texto.
@@samuelfsilveira A questão ainda é a definição de texto original, cujo significado, como já dito, é o vocabulário original. RESPOSTA: errado!! Aliás, muitíssimo errado. O significado não é dado pelo termo original. Ele é dado pelo sentido que o termo traz, e isso depende de um contexto. Cada vocábulo tem um sentido pretendido pelo autor. isso é até simples. Seu argumento: Qualquer tradução, ou mesmo explicação que seja feita do texto, que não preserve o vocabulário, foge do texto. RESPOSTA: isso só é verdade em parte. Se o cara fizer uma tradução que fuja do sentido pretendido pelo autor você está certo. Caso contrário, se o autor usa o sentido da expressão, não tem nada de ''fugir do original''. SEU ARGUMENTO: O problema é não saber distinguir texto de sentido, e a premissa do vídeo já começou errada ao fazer de ambos sinônimos... embora em parte do vídeo você mesmo reconhece que a equivalência dinâmica foge do texto original (vocabulário). RESPOSTA: eu não reconheci em lugar nenhum do vídeo que a dinâmica foge do texto original. Eu disse que ela pode não trazer o vocábulo exato do que está no original, e isso não significa que fugiu, isso significa que ela trouxe o sentido do vocábulo dentro de um contexto. Se você quer manter a palavra original, o vocábulo exato, pode manter, porém, não terá sentido, ou seja, não vale de nada, é uma tradução INÚTIL. E você sabe disso, tanto é que quando eu te perguntei no grupo sobre alguns textos, o que você me respondeu? Você sempre respondeu de forma DINÂMICA. SEU ARGUMENTO: O próprio nome do método já diz que equivalência dinâmica foge do texto original, se não fugisse, não se chamaria "equivalência dinâmica". RESPOSTA: Não é fugir do original, é buscar o sentido original. Na sua cabeça, o original é reproduzir palavras exata, e nem de longe é isso. Quando o tradutor usa uma expressão idiomática, ela se torna inútil se traduzir cada vocábulo, pois ninguém vai entender nada. Isso é representar o original? Não ter sentido? Que legal. Eu poderia responder cada tópico que você escreveu com facilidade, mas eu vejo que essa discussão é inútil. Você vai continuar dizendo isso, e eu vou continuar dizendo o contrário. Ou seja, vamos sair do nada para lugar nenhum.
Obrigado professor por mais um vídeo. Maravilha, boas explicações.
Eu que agradeço 🙏🏻
Nunca tinha ouvido falar de TRADUÇÃO EQUIVALENTE, novidade pra mim.
Equivalência formal e dinâmica.. são dois tipos mais usados.
🎉
😁
Boa tarde
Booa.
Uma Pergunta Há Quantos Tipos de Traduções ?
As mais usadas são Equivalência formal e dinâmica.
Ótimo vídeo!
Contudo, vale pontuar algumas questões importantes.
Primeiramente, o termo “texto original” refere-se, por definição, ao vocabulário original. Afinal, não há texto sem vocabulário. Cada palavra escolhida pelo autor compõe o texto sagrado, e cada palavra escolhida foi inspirada pelo Espírito Santo.
Partindo dessa definição, é correto afirmar que a “tradução por equivalência dinâmica” se afasta do “texto original”.
Como bem explicado no vídeo, esse método de tradução não se preocupa em preservar a equivalência do vocabulário, mas sim em transmitir o sentido ou a ideia do texto. Isso é justamente o que caracteriza a equivalência dinâmica.
Além disso, é importante destacar que cada palavra escolhida pelo autor carrega nuances de significado, contexto histórico e cultural, que são indispensáveis para a compreensão do texto em sua totalidade. Assim, a fidelidade ao texto original passa, necessariamente, pela preservação do vocabulário original, o que está diretamente relacionado aos métodos de tradução utilizados.
Nesse aspecto, o método de equivalência formal é superior à equivalência dinâmica. Ele permite maior proximidade ao texto original, ao preservar o vocabulário e a estrutura do texto, mesmo que isso torne a leitura menos fluida ou até mesmo incompreensível num primeiro olhar.
Um dos grandes benefícios da equivalência formal, porém, é a possibilidade de realizar uma tradução reversa, ainda que nunca com 100% de precisão. Essa fidedignidade oferece um acesso mais direto às palavras escolhidas pelo autor, ao invés de uma interpretação filtrada pelo tradutor.
Posto isso, a tradução por equivalência dinâmica frequentemente se distancia do texto original porque prioriza a fluidez da leitura e a adaptação cultural; ao invés de traduzir o vocabulário de forma literal, ela busca recriar a mensagem de maneira mais compreensível para o leitor contemporâneo. Embora isso seja útil em alguns contextos, inevitavelmente se afasta do texto (vocabulário) original.
Portanto, a resposta correta à enquete é que a tradução por equivalência dinâmica foge sim do texto original. Ainda que ela não fuja do sentido ou da ideia original, ela se distancia do vocabulário original, o que a torna distinta da equivalência formal.
Não sei se o senhor assistiu até o final, eu comentei sobre tudo isso aí.
E não, a dinâmica não foge do texto original em nenhum lugar por um simples motivo: ''Dizer o que o original diz não é reproduzir palavras exatas, e sim o sentido exato''.
A tradução de equivalência formal foge do sentido original em muitos lugares, então reproduzir o original palavra por palavra não serve de muita coisa.
Seu conceito de original é reprodução de vocabulário exato. Só que o conceito original não é isso. Se eu citar um texto literal, o senhor vai explicar como? Usando uma forma dinâmica sempre buscando o sentido. Não existe original sem sentido, tudo foi feito para ter sentido.
@teologiageral
É justamente aí que você comete um engano.
É surpreendente as pessoas cometerem esse engano, mesmo se propondo a falar sobre técnica de tradução.
Só há um significado para "texto original", e esse significado é: "o vocabulário". Isso é uma definição acadêmica, querer fugir disso é dar nó em pingo d'água.
Agora, você pergunta: "como você explicaria o texto original?". É óbvio que um indivíduo do século XXI, de outra cultura, língua e nação se utilizaria de artifícios da "equivalência dinâmica" para explicar o texto.
Todavia, nesse seu argumento, um tiro no próprio pé, você se esquece que o texto original já foi compreendido perfeitamente pelo destinatário primário. Eles não precisam da equivalência dinâmica. Nós precisamos porque não somos os destinatários originais.
E sim, assisti o vídeo completo do canal, o seu erro é partir da premissa que "texto" e "sentido" são conceitos sinônimos, de novo, o que é surpreendente em um canal que se propõe a falar sobre o assunto.
@samuelfsilveira não tem nenhum tiro no pé. Para o público original entender a mensagem de forma "literal", é porque eles já sabem que atrás do literal tem um sentido dinâmico.
Isso acontece em qualquer língua ou cultura. No português isso acontece, em Hebraico, em grego, em inglês a língua que você quiser pegar.
Se eu pegar um texto literal, sabe o que o senhor vai fazer? Explicar os termos de forma dinâmica. Ninguém consegue fugir disso. Toda compreensão tem que ser clara. Isso acontece com todo mundo.
Se um erudito pegar um texto literal, ele sabe o sentido dinâmico daquilo, ou seja, na mente dele a ideia estará clara.
@@teologiageral
A questão não é essa.
A questão ainda é a definição de texto original, cujo significado, como já dito, é o vocabulário original.
Qualquer tradução, ou mesmo explicação que seja feita do texto, que não preserve o vocabulário, foge do texto.
O problema é não saber distinguir texto de sentido, e a premissa do vídeo já começou errada ao fazer de ambos sinônimos... embora em parte do vídeo você mesmo reconhece que a equivalência dinâmica foge do texto original (vocabulário).
O próprio nome do método já diz que equivalência dinâmica foge do texto original, se não fugisse, não se chamaria "equivalência dinâmica".
A própria terminologia utilizada para dar nome aos métodos já indicam isso.
Até mesmo a equivalência formal fugirá até certo grau... o ponto é que a equivalência dinâmica foge muito mais.
Posto isso, seu argumento é inválido ao dizer: "como você vai explicar o texto original", porque por definição isso já é fugir do vocabulário original.
A única forma de se manter fiel ao textos original é conhecer a língua e o vocabulário do texto. Qualquer tradução já é uma interpretação.
Sempre que explicamos, estamos interpretando, podemos preservar o sentido, mas sempre fugiremos em algum grau do texto.
@@samuelfsilveira A questão ainda é a definição de texto original, cujo significado, como já dito, é o vocabulário original.
RESPOSTA: errado!! Aliás, muitíssimo errado. O significado não é dado pelo termo original. Ele é dado pelo sentido que o termo traz, e isso depende de um contexto. Cada vocábulo tem um sentido pretendido pelo autor. isso é até simples.
Seu argumento: Qualquer tradução, ou mesmo explicação que seja feita do texto, que não preserve o vocabulário, foge do texto.
RESPOSTA: isso só é verdade em parte. Se o cara fizer uma tradução que fuja do sentido pretendido pelo autor você está certo.
Caso contrário, se o autor usa o sentido da expressão, não tem nada de ''fugir do original''.
SEU ARGUMENTO: O problema é não saber distinguir texto de sentido, e a premissa do vídeo já começou errada ao fazer de ambos sinônimos... embora em parte do vídeo você mesmo reconhece que a equivalência dinâmica foge do texto original (vocabulário).
RESPOSTA: eu não reconheci em lugar nenhum do vídeo que a dinâmica foge do texto original. Eu disse que ela pode não trazer o vocábulo exato do que está no original, e isso não significa que fugiu, isso significa que ela trouxe o sentido do vocábulo dentro de um contexto.
Se você quer manter a palavra original, o vocábulo exato, pode manter, porém, não terá sentido, ou seja, não vale de nada, é uma tradução INÚTIL. E você sabe disso, tanto é que quando eu te perguntei no grupo sobre alguns textos, o que você me respondeu? Você sempre respondeu de forma DINÂMICA.
SEU ARGUMENTO: O próprio nome do método já diz que equivalência dinâmica foge do texto original, se não fugisse, não se chamaria "equivalência dinâmica".
RESPOSTA: Não é fugir do original, é buscar o sentido original. Na sua cabeça, o original é reproduzir palavras exata, e nem de longe é isso. Quando o tradutor usa uma expressão idiomática, ela se torna inútil se traduzir cada vocábulo, pois ninguém vai entender nada. Isso é representar o original? Não ter sentido? Que legal.
Eu poderia responder cada tópico que você escreveu com facilidade, mas eu vejo que essa discussão é inútil. Você vai continuar dizendo isso, e eu vou continuar dizendo o contrário. Ou seja, vamos sair do nada para lugar nenhum.