Prezado diácono, peço que considere esta minha ponderação que faço com respeito e estima (desde o lançamento deste vídeo tenho vontade de argumentar, mas resolvi estudar mais e confesso que também me esqueci um pouco ao longo dos dias, mas eis me aqui): quando nós tradicionalistas nos referimos ao Rito Antigo como "Missa de sempre", é de fato porque consideramos que vem desde os "primórdios" do cristianismo, mas não do modo apontado. Chamamos de "Missa de sempre" pois ela ao longo dos século se desenvolveu; quando São Pio V estabeleceu o Rito, foi uma promulgação de um Rito revisado, reformado e já em uso desde o começo - também para acabar com os inúmero ritos inventados a "bem-querer" no mundo todo; de fato os apóstolos não ficavam a rezar a Missa em Latim, pois eles falavam as vezes grego, as línguas vulgares, mas "Missa de sempre" não se resume a latim, se o senhor for ver o modo que a Administração Apostólica e a FSSPX celebraram, verá que as leituras a maioria das vezes são no vernáculo, o essencial é em vernáculo, o latim é para o mistério ( quantas vezes o senhor não viu um leigo replicando as falas do padre); como disse não é sobre latim, mas é sobre o modus operandi. Quando Sua Santidade, o papa Paulo VI promulgou o Rito Novo, elaborado por Bugnini, ele estava promulgando uma tentativa de voltar ao modo dos primeiros séculos, o que Pio XII condenou em algumas encíclicas chamando de "arqueologismo". Também há o cuidado com as Partículas sagradas, quando o padre tem um lado certo no cálice para beber e o vinho escorrer na purificação. Se não for pedir muito peço que veja apenas estes vídeos que mando o link, esplicam melhor que eu; não quero me passar por "sabido" à um diácono, apenas apresento o pouco que sei e defendo os argumentos, considere ver os links que este Cleverson também, mandará em outro comentário.
@@PordentrodaSacristia eu frequento o rito extraordinário e nunca ouvi ninguém afirmar isso. O que eu sei é a respeito dos problemas teológicos na Missa Nova que alguns grupos mais radicais defendem. Esse nome de Missa de Sempre refere-se ao fato da maioria das orações e ritos que existem na Missa Tridentina remontarem os primeiros séculos. São Pio V fez com a Missa o que São Pio X fez com o Código de Direito Canônico. Unificou o rito pois em cada região se celebrava de modo próprio. Foi bom pois aumentou a unidade da Igreja. Quando São Pio X promulgou o código de direito canônico, foi apenas uma organização das leis que já existiam. Ou seja, tudo já existia, foi feito apenas uma organização. Atualmente se celebra o Missal Romano de 1962, no caso promulgado pelo Papa João XXIII, que fez algumas alterações no Missal.
Curso de Liturgia: cleversonteixeira.kebook.com.br/cursos/curso-de-formacao-liturgica-catolica/
Otima explicacao diacono cleverson!! Laurinha e Gisselia
Muito obrigado Laurinha.
Deus te abençoe!
Boa noite! Parabéns pela explicação, muito obrigada.
Muito obrigado Paula.
Deus te abençoe!
Prezado diácono, peço que considere esta minha ponderação que faço com respeito e estima (desde o lançamento deste vídeo tenho vontade de argumentar, mas resolvi estudar mais e confesso que também me esqueci um pouco ao longo dos dias, mas eis me aqui): quando nós tradicionalistas nos referimos ao Rito Antigo como "Missa de sempre", é de fato porque consideramos que vem desde os "primórdios" do cristianismo, mas não do modo apontado. Chamamos de "Missa de sempre" pois ela ao longo dos século se desenvolveu; quando São Pio V estabeleceu o Rito, foi uma promulgação de um Rito revisado, reformado e já em uso desde o começo - também para acabar com os inúmero ritos inventados a "bem-querer" no mundo todo; de fato os apóstolos não ficavam a rezar a Missa em Latim, pois eles falavam as vezes grego, as línguas vulgares, mas "Missa de sempre" não se resume a latim, se o senhor for ver o modo que a Administração Apostólica e a FSSPX celebraram, verá que as leituras a maioria das vezes são no vernáculo, o essencial é em vernáculo, o latim é para o mistério ( quantas vezes o senhor não viu um leigo replicando as falas do padre); como disse não é sobre latim, mas é sobre o modus operandi. Quando Sua Santidade, o papa Paulo VI promulgou o Rito Novo, elaborado por Bugnini, ele estava promulgando uma tentativa de voltar ao modo dos primeiros séculos, o que Pio XII condenou em algumas encíclicas chamando de "arqueologismo". Também há o cuidado com as Partículas sagradas, quando o padre tem um lado certo no cálice para beber e o vinho escorrer na purificação. Se não for pedir muito peço que veja apenas estes vídeos que mando o link, esplicam melhor que eu; não quero me passar por "sabido" à um diácono, apenas apresento o pouco que sei e defendo os argumentos, considere ver os links que este Cleverson também, mandará em outro comentário.
Parabéns diacono otima mensagem, precisamos acabar com essa palhacada dos sedevacantistas.
Muito obrigado.
Deus te abençoe!
Na verdade ninguém diz que a Missa de Sempre é a única que leva a salvação.
Será??? 😏
@@PordentrodaSacristia eu frequento o rito extraordinário e nunca ouvi ninguém afirmar isso. O que eu sei é a respeito dos problemas teológicos na Missa Nova que alguns grupos mais radicais defendem. Esse nome de Missa de Sempre refere-se ao fato da maioria das orações e ritos que existem na Missa Tridentina remontarem os primeiros séculos. São Pio V fez com a Missa o que São Pio X fez com o Código de Direito Canônico. Unificou o rito pois em cada região se celebrava de modo próprio. Foi bom pois aumentou a unidade da Igreja. Quando São Pio X promulgou o código de direito canônico, foi apenas uma organização das leis que já existiam. Ou seja, tudo já existia, foi feito apenas uma organização. Atualmente se celebra o Missal Romano de 1962, no caso promulgado pelo Papa João XXIII, que fez algumas alterações no Missal.