Minha irmã foi chefe de uma favelinha que existia na antiga Estrada dos Francos. Ela era proprietária E também uma moradora do terreno. As vezes eu que tinha 7 a 8 anos ia lá e aproveitava pra brincar com a criançada, principalmente com dois irmãos Nivaldo e Neusa. Meu pai tinha uma Avícola Itamarati na Parada Pinto que ainda era de terra e virava um rio quando chovia. Eu estudei no Grupo Escolar do Jardim Peri na Vila Amália e no República do Chile. Tinha amizade com o Arnaldo e o Celso da família Shimada que tinham um estúdio fotográfico e um salão de beleza. A prefeitura pagou uma merreca de indenização e tirou todo mundo da favelinha onde fizeram uma avenida. A Estrada dos Francos virou Penha Brasil. Eu morava no Chora Menino mas estudava na Cachoeirinha e passava o resto do dia na avícola com meu pai. A noite voltavamos pro Chora. Eu adorava quando meus pais resolviam dormir na avícola num tipo de piscina de grãos de milho. Era pra mim um programa diferente, como se estivesse mostra acampando. Ao lado da Avícola tinha uma loja do seu Armando. Ao lado da loja dele havia uma casa nos altos onde morava uma família mineira e tinha uma Fátima de quem eu gostava. Na época assistir Nacional Kid, Ultraman, Telecatsh Montilla era uma das minhas diversões. Tempo de bullying, sim já existia isso, havia um certo racismo contra os asiáticos, por parte de alguns idiotas. Vila Nova Cachoeirinha cresceu. Muitos anos depois voltei lá algumas vezes pra enterrar meus pais, pra visitar colegas de trabalho que tive quando trabalhei na Sironel no Bom Retiro. Também pra ver amigos no Penteado, na Brasilândia, na Aratangi.
Gostei de saber um pouco da história da Cachoeirinha. Obrigada!
Minha irmã foi chefe de uma favelinha que existia na antiga Estrada dos Francos. Ela era proprietária E também uma moradora do terreno. As vezes eu que tinha 7 a 8 anos ia lá e aproveitava pra brincar com a criançada, principalmente com dois irmãos Nivaldo e Neusa. Meu pai tinha uma Avícola Itamarati na Parada Pinto que ainda era de terra e virava um rio quando chovia. Eu estudei no Grupo Escolar do Jardim Peri na Vila Amália e no República do Chile. Tinha amizade com o Arnaldo e o Celso da família Shimada que tinham um estúdio fotográfico e um salão de beleza. A prefeitura pagou uma merreca de indenização e tirou todo mundo da favelinha onde fizeram uma avenida. A Estrada dos Francos virou Penha Brasil. Eu morava no Chora Menino mas estudava na Cachoeirinha e passava o resto do dia na avícola com meu pai. A noite voltavamos pro Chora. Eu adorava quando meus pais resolviam dormir na avícola num tipo de piscina de grãos de milho. Era pra mim um programa diferente, como se estivesse mostra acampando. Ao lado da Avícola tinha uma loja do seu Armando. Ao lado da loja dele havia uma casa nos altos onde morava uma família mineira e tinha uma Fátima de quem eu gostava. Na época assistir Nacional Kid, Ultraman, Telecatsh Montilla era uma das minhas diversões. Tempo de bullying, sim já existia isso, havia um certo racismo contra os asiáticos, por parte de alguns idiotas. Vila Nova Cachoeirinha cresceu. Muitos anos depois voltei lá algumas vezes pra enterrar meus pais, pra visitar colegas de trabalho que tive quando trabalhei na Sironel no Bom Retiro. Também pra ver amigos no Penteado, na Brasilândia, na Aratangi.
Eu tinha 7 a 8 anos nos anos 66 e 67