TERRA A TERRA CHULA DE PENAFIEL (Douro Litoral)

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  • เผยแพร่เมื่อ 9 ก.พ. 2025
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ความคิดเห็น • 5

  • @KyleStansfeld-zi6gc
    @KyleStansfeld-zi6gc 2 วันที่ผ่านมา

    So good!

  • @goncaloguedesmarques78
    @goncaloguedesmarques78 2 ปีที่แล้ว +3

    Lindo!!

  • @ruivasconcelos3974
    @ruivasconcelos3974 2 ปีที่แล้ว +2

    Belíssimo !

  • @elenasanchezhermosilla1443
    @elenasanchezhermosilla1443 7 ปีที่แล้ว +5

    Belo belo belo

  • @silmarillionspace5568
    @silmarillionspace5568 5 ปีที่แล้ว +5

    amores novos falai-mffffe, r(bis)
    que os velhos já me esqueceram.
    faço de conta que foram (bis)
    folhas de papel que arderam.
    semeei o meu faval
    já tenho muitas favinhas.
    já tomei novos amores,
    os velhos que torçam linhas.
    eu amo a três amores,
    dois de manhã, um de tarde:
    trago a dois enganados,
    só a um falo verdade.
    já te quiz bem e, na vida,
    isso quiz, que eu não nego;
    fizeste-me uma traição,
    agora nem ver-te quero.
    cala-te, meu coração,
    tu nada queiras dizer.
    quem se cala vence tudo
    também tu hás-te vencer.
    eu amar hei-te amar.
    foi palavra que te dei;
    por fim hei-te deixar
    como tu fazes também.
    hei-de amar a pedra dura,
    e ao teu coração não.
    que a pedra dura não queima,
    e tu queimas sem razão.
    sois água, não matais sede
    sois pimenta, não queimais;
    sois uns e pintai-vos oitros
    quando comigo falais.
    domingo, se fores à missa,
    bem sabes onde eu me ponho;
    dá-me um aceno c´os olhos
    que eu c´o isso me componho.
    dizes que me queres bem
    eu por obra o quero ver.
    o dize quero-te bem
    quem quer o pode dizer.
    se eu soubesse quem tu eras
    e qual é teu coração,
    uma fala que te dei
    ou t´a daria ou não.
    se eu soubesse quem tu eras,
    ou quem tu vinhas a ser,
    mandava vir da botica
    remédio para morrer.
    o amor de homem casado
    quem me dera sequer um;
    para couços de panela,
    que ainda não tenho nenhum.
    o amor de homem casado
    quem o quer ? quem o cobiça?
    é como o cant´ro quebrado,
    com a rolha de cortiça.
    o amor de homem casado
    quem o há-de pretender?
    é como o vinho botado,
    que se não pode beber.
    hei-de escrever uma carta
    ao rigor d´esse teu corpo;
    juro que não chegará
    quanto papel tem o porto.
    deste-me um ar do teu riso,
    quando por ti fui passando;
    empiscaste-me os teus olhos
    eu logo me fui chegando.
    amores ao pé da porta
    quem m´os dera a todo o risco;
    ainda que a boca não fale,
    os olhos sempre lhe empisco.
    aos olhos do meu amor
    hei-lhes atirar um tiro;
    já que eles por bem não querem
    deixar de falar comigo
    os olhos requerem olhos,
    os corações, corações;
    também as boas palavras
    requerem boas acções.
    os olhos requerem olhos,
    tudo requer o que é seu;
    eu requeiro o meu amor,
    e por justiça que é meu.
    o meu amor quando se encontra
    causa pena e causa gosto;
    sobressalta o coração,
    faz subir a cor ao rosto.
    hei-de subir ao teu peito
    por alta escada de vidro,
    com fechaduras de prata
    para me fechar contigo.
    o sol quando quer nascer
    à minha porta vem dar.
    vem pedir obediência
    dos raios que há-de-deitar.
    o sol para todos nasce,
    só para mim escurece.
    desgraçada rapariga
    que até o sol aborrece.
    eu fui a que disse ao sol
    que era escusado nascer;
    à vista d´esses teus olhos,
    que vem o sol cá fazer?
    oh meu cravinho vermelho,
    salpicado na botica,
    adeus que me vou embora,
    meu coração cá te fica.
    dizes que te vais embora,
    e já te estás preparando;
    quem me fora livre minha
    que te fora acompanhando.
    agora é que vou morrer.
    vou passar o meu martírio,
    vou morrer sem acabar,
    padecer sem ter alívio.
    já lá vai o sol abaixo,
    já não nasce onde nascia.
    já não dou as minhas falas
    a quem as dava algum dia.