Sou contra essa "Lei das Cotas". Um paliativo que, pessoalmente, considero muito mais prejudicial para a ascendência e integração social dos afrodescendentes do que a própria meritocracia. Creio que seja o momento apropriado para encararmos o fato: a sociedade que o afrodescendentes almeja não nos aceita. E não será através de leis segregadoras que obteremos resultado. No meu humilde entendimento a lei só tem uso prático para garantir a promoção da igualdade na competitividade comercial e empresarial, não no acesso acadêmico. Os órgão responsáveis pela promoção da *Igualdade de Condições* deveriam, primeiramente, que parar de subestimar o potencial da comunidade afrodescendente e criar mais ambientes apropriados para esse grupo do que tentar, ao custo de muita exposição ao assédio, "empurrar" a pequena parcela de estudantes para ambientes que são contrários à sua existência. Precisamos de um ambiente familiar, igualitário, nosso. Portas abertas para quem quiser, porém visando nossa gente. Hora de visualizar outra forma de acessar a sociedade que nos tolera. Hora de nos vermos como imprescindíveis, pois só então deixaremos de cultivar a velha fórmula do: "sou dispensável, portanto, tenho que me esforçar em dobro". Aliás, essa lei das cotas tem quantos anos mesmo? Que resultados podemos comemorar com isso?
Sou contra essa "Lei das Cotas". Um paliativo que, pessoalmente, considero muito mais prejudicial para a ascendência e integração social dos afrodescendentes do que a própria meritocracia.
Creio que seja o momento apropriado para encararmos o fato: a sociedade que o afrodescendentes almeja não nos aceita. E não será através de leis segregadoras que obteremos resultado. No meu humilde entendimento a lei só tem uso prático para garantir a promoção da igualdade na competitividade comercial e empresarial, não no acesso acadêmico.
Os órgão responsáveis pela promoção da *Igualdade de Condições* deveriam, primeiramente, que parar de subestimar o potencial da comunidade afrodescendente e criar mais ambientes apropriados para esse grupo do que tentar, ao custo de muita exposição ao assédio, "empurrar" a pequena parcela de estudantes para ambientes que são contrários à sua existência.
Precisamos de um ambiente familiar, igualitário, nosso. Portas abertas para quem quiser, porém visando nossa gente.
Hora de visualizar outra forma de acessar a sociedade que nos tolera.
Hora de nos vermos como imprescindíveis, pois só então deixaremos de cultivar a velha fórmula do: "sou dispensável, portanto, tenho que me esforçar em dobro".
Aliás, essa lei das cotas tem quantos anos mesmo? Que resultados podemos comemorar com isso?