A Paraíba tem registrado 39 quilombos, em várias cidades. Cada qual com suas histórias e peculiaridades. É incrível mesmo essa questão, se vc ver que a população paraibana hoje tem 53% que se consideram pardos, 42% brancos e somente 4% população negra, sendo os outros 1% índios e amarelos. Isso deve-se provavelmente ao fato de muitos fugitivos negros vindos de outros Estados, mais precisamente Pernambuco, onde a mão de obra escrava era intensa, e encontraram locais estratégicos aqui na Paraíba, para se verem livres dos senhores da época e assim foram surgindo as comunidades quilombolas hoje existentes na Paraíba.
Aruanda significa nas religiões afro-brasileiras uma espécie de paraíso espiritual. O filme de Linduarte Noronha (1930-2012) virou referência para os cinemanovistas e para o cinema documentário moderno brasileiro por mostrar a realidade de pessoas que viviam isoladas dentro do quilombo Olho d'Água da Serra do Talhado, em Santana do Sabugi, no estado da Paraíba. Em meados do século XIX, Zé Bento, a mulher e os filho pequenos fogem da servidão, da escravatura, para o quilombo. O narrador relata a jornada árdua e sem descanso, as noites frias e os dias ensolarados. Depois da libertação, muitos escravos tomaram conhecimento do local e fizeram parte da comunidade. A pesar de abordar a vida primitiva em razão das estiagens prolongadas, da fome e da pobreza, chama a atenção o talento e o sucesso das mulheres na produção de cerâmica, resultado do trabalho cooperativo, sem a presença de amos e senhores.
Maravilhoso registro sobre as dificuldades de vida dos quilombolas. Tenho vistado atualmente alguns quilombos, não mudou muita coisa. O registro sonoro com os pifanos é lindo!
Saudações desde 2021, novembro findando...como sou sertanejo e vago por essas bandas pelo trabalho, pela vida... sinto na pele na mente as agruras suportadas por este povo...eu mesmo senti na tenra idade nos sertões do Caicós, Seridós potiguar, paraibano e nas terras sertanejas cearenses...que excelente registro da vida dos fortes nordestinos...não tem igual no mundo...a vida é viva...viva a vida.
Que maravilha de filme/documentário! Hoje em dia temos de tudo e não queremos passar nenhuma necessidade. Essa história faz pensar e refletir! Muito obrigada por compartilhar conosco essa preciosidade...
Que *** o homem que bate o tempo todo no burrinho. Poxa, o pobre do animal carrega um peso enorme nas costas e o homem só bate nele?! Que raiva de ver isso! Por que esse homem folgado não carrega também em vez de bater no pobre do animal? Cabra ruim!!
Que bom ver esse documentário referência para o Cinema Novo brasileiro e os documentários sobre o Brasil. Um quilombo na Paraíba, quem diria!
A Paraíba tem registrado 39 quilombos, em várias cidades. Cada qual com suas histórias e peculiaridades. É incrível mesmo essa questão, se vc ver que a população paraibana hoje tem 53% que se consideram pardos, 42% brancos e somente 4% população negra, sendo os outros 1% índios e amarelos. Isso deve-se provavelmente ao fato de muitos fugitivos negros vindos de outros Estados, mais precisamente Pernambuco, onde a mão de obra escrava era intensa, e encontraram locais estratégicos aqui na Paraíba, para se verem livres dos senhores da época e assim foram surgindo as comunidades quilombolas hoje existentes na Paraíba.
Aruanda significa nas religiões afro-brasileiras uma espécie de paraíso espiritual. O filme de Linduarte Noronha (1930-2012) virou referência para os cinemanovistas e para o cinema
documentário moderno brasileiro por mostrar a realidade de pessoas que viviam
isoladas dentro do quilombo Olho d'Água da Serra do Talhado, em Santana do
Sabugi, no estado da Paraíba. Em meados do século XIX, Zé Bento, a mulher e os
filho pequenos fogem da servidão, da escravatura, para o quilombo. O narrador
relata a jornada árdua e sem descanso, as noites frias e os dias ensolarados.
Depois da libertação, muitos escravos tomaram conhecimento do local e fizeram
parte da comunidade. A pesar de abordar a vida primitiva em razão das estiagens
prolongadas, da fome e da pobreza, chama a atenção o talento e o sucesso das
mulheres na produção de cerâmica, resultado do trabalho cooperativo, sem a
presença de amos e senhores.
Na verdade se passa aqui em Santa Luzia - PB, que é um município que fica numa região chamada Vale do Sabugi.
Perfeitamente
Maravilhoso registro sobre as dificuldades de vida dos quilombolas. Tenho vistado atualmente alguns quilombos, não mudou muita coisa. O registro sonoro com os pifanos é lindo!
Saudações desde 2021, novembro findando...como sou sertanejo e vago por essas bandas pelo trabalho, pela vida... sinto na pele na mente as agruras suportadas por este povo...eu mesmo senti na tenra idade nos sertões do Caicós, Seridós potiguar, paraibano e nas terras sertanejas cearenses...que excelente registro da vida dos fortes nordestinos...não tem igual no mundo...a vida é viva...viva a vida.
Material Riquíssimo para os Brasileiros se Conscientizarem que não temos apenas a Europa de antepassados.
Parabéns!
Documentário importante. Adorei conhecer da maestria na construção de casas e cerâmicas.
Que maravilha de filme/documentário! Hoje em dia temos de tudo e não queremos passar nenhuma necessidade. Essa história faz pensar e refletir! Muito obrigada por compartilhar conosco essa preciosidade...
Belo e fundamental documento! Viva o audiovisual brasileiro!
oh Brasil
se na tua feira agreste
um santo milagre houvesse
seria algures singrado
pelo povo de Talhado
pelo povo do Nordeste.
sensacional!!
GRATIDÃO por compartilhar!
Lindo filme, triste realidade
Concordo
Muito bom.
Lindo demais
Incrível. Obrigado, Ely!
muito obrigada
Excelente!!!!
Pequena obra prima...
Does anyone know where I can find the version of Oh Mana Deixa Eu Ir from this film?
Assistir
Muito legal
Gente, onde conseguimos legendar em inglês esse clássico? Tô preparando uma apresentação sobre ele e preciso dele legendado =~~
Que pena, as duas crianças comendo o que parece farinha de mandioca, que triste 😭😢
Misericórdia...
16/11/2024
Produção
Que *** o homem que bate o tempo todo no burrinho. Poxa, o pobre do animal carrega um peso enorme nas costas e o homem só bate nele?! Que raiva de ver isso! Por que esse homem folgado não carrega também em vez de bater no pobre do animal? Cabra ruim!!
Quilombo?kkkkkkk.Foi pro fogo.
Odiei este filme! Detesto ver animal apanhando.
Helena infelizmente faz parte da cultura deles.
Você digitou isso em três comentários aqui. O mais irônico e que, por incrível que pareça, ninguém te perguntou.
@@deadmaufeio5537 Nem eu te perguntei nada, eu digito o que eu quiser.
@@LH23232Chora aí cachorra
@@deadmaufeio5537 🤔🤔🤔eu não entendo porque a gente briga, não faz sentido nem um
Quanta miséria,Brasil sempre um lixo
Mas o homem batendo no pobre do animal também é ruim. Não acho que o Brasil é um lixo não.
Odiei este filme! Detesto ver animal apanhando.