Alugou um triplex na minha mente com: “ Por que você precisa ainda de alguma maneira supor uma presença nessa ausência?”. Maria, fale mais. Fale sempre mais. Precisamos de você sempre falando. ♥️✨
Estava finalizando o vídeo com uma angústia terrível e necessária, mas ouvir a Maria homem no final confirmando que amor não tem a ver com isso me deu um respiro de entendimento e tranquilidade de perceber que certas relações não precisam ter o peso que tem
A partir do momento que compreendi esse desfecho, ou seja, que tudo isso não é amor, fica muito mais fácil me desligar, sem dor e sem questionamentos sem fim, sobre as atitudes do outro. Afinal, nunca é sobre o outro, é sempre sobre mim, sobre o que farei com o que aconteceu.
Ontem depois desse vídeo não pude mais adiar, perguntei pra figura se sim ou se não, se nos relacionaríamos ainda. Ouvi um não. Doeu. Ainda dói. Mas foi libertador. Devagar vou me apropriar da minha vida novamente, da minha literatura, do meu corpo. Aos poucos o mundo se colori e tem sabor novamente. Muito obrigado.
Acho que já escutei esse vídeo umas 20/30 vezes. E continuarei escutando e escutando. Tive acesso a ele há pouco mais de um mês, num momento em que passei por essa situação, o ghosthing. Ouvir e re-ouvir foi um acalanto e aos poucos fui entendendo o que estava acontecendo, cada vez que ouvia me esclarecia mais ainda. Procurei um terapeuta para lidar com essa questão, é sofrido essa ideia de que o outro sumiu. Ontem, 03/07 esse fantasma apareceu, lembrei na hora do vídeo, o ghosthing que se tornou haunting. Assombrando. Ter assistido várias e várias vezes me ajudou a não cair nessa armadilha, o amor é simples e não um jogo e decidi não participar disso, foi um alívio entender e seguir sem o peso que senti e mais alívio senti ontem quando fui procurado e não entrei nesse jogo fantasioso. Abri mão de participar dessa corrida fálica. Obrigado, Maria. Irei re-ouvir sempre que necessário.
Estamos em pós carnaval de 2024...e eu recebo esse vídeo. Fiz o mesmo que vc...assisti...assisti muitas vezes. Dei tempo de processar cada fala. Houve momentos que precisei fazer uma verdadeira ginástica mental. Eu a amo, mas a fala dela, vagarosa, às vezes muito técnica, outras vezes certeira aqui em cima de uma ferida pessoal , abriu-me um horizonte largo. Como vc, não caí em armadilhas posteriores e me senti mais madura, mais tranquila e feliz.
”Você não abre mão que é, sim, desejável” pra mim a grande chave é essa! Se sentir rejeitada é atormentador por vezes. E acho extremamente covarde sumir sem dar uma explicação, porque o próprio tempo já mostraria se alguma coisa esfriou ou não, sem precisar dessa ruptura brusca e sem empatia com o outro. Vídeo super necessário.
Maria, ouvir tudo isso é doloroso demais. Você usa um 'bisturi' com excelência, extremamente 'cirúrgica', didática, objetiva e pontual. Muito obrigada. 😘😘😘
Você encontrou a metáfora perfeito pra traduzir quase tudo o que eu aprendi vendo, lendo e ouvindo Maria Homem até hoje: Dói, incomoda, angustia, desconstroi, corta, arranca... Pra no final eu perceber que talvez estamos passando todos por uma cirurgia... pra remover tumores da alma, talvez pra costurar feridas Obrigado Maria 😘
@@flaviolisboa4003 Na verdade, demoramos para compreendermos os outros e a nós mesmos. A ideia de ser persistente, de acreditar numa relação é somente outra forma de pensar e 'alimentar a esperança'. Ficar justificando a falta, o descaso, o abandono do outro é altamente letal, acaba perdendo vida, vitalidade. Na verdade, simplesmente a pessoa não deseja você o suficiente para criar laço e juntos, o transformar em 'nó cego'. É tudo muito simples, mas criamos um mundo fictício, paralelo à relação. Compreender tudo isso que a Maria explica é importante, para compreendermos a nós mesmos, todavia: se a gente mensurar, analisar todas as nuances [reais e imaginárias] que envolvem um relacionamento, corremos o risco de não nos jogar na relação, pois a melhor parte é essa de acreditarmos no encontro, na pessoa 'certa', que nos 'completa'...E, a mente fica fervilhando.
(a esperança) "ela vai sempre nos colocar no lugar de um objeto imaginário pro desejo do outro - igualmente imaginário". Quanta lucidez. Maria é necessária.
Quem passa ou passou por isso sabe como é a sensação. Não ter esse "evento" final pra por os pingos nos is, pra saber se dali em diante estamos sozinhos ou com a pessoa. É uma eterna porta aberta a espera de uma visita específica que nunca chega. E mesmo assim a gente olha pra porta na esperança da pessoa bater, dar as caras.. e NADA. Até mesmos as brigas podem sinalizar os términos mas ficar nesse limbo é muito cruel. Estou me recuperando aos poucos mas já caí parcialmente na real que não vai mais voltar, nem se quer pra dizer um adeus. Bola na trave, chance perdida.
Sai desse limbo, rapaz. Fecha essa porta. O barato desse vídeo é mostrar que quem permite o gosthing existir é vc, não o outro. Não seja cruel com você mesmo.
Esse vídeo foi extremamente doloroso para mim... mas é bem necessário. Obrigado, Maria. Vou me recompor e ouvir isso com certa frequência para eu não me esquecer.
da minha parte acho uma tremenda covardia quem some sem dizer nada e deixa a outra pessoa sem saber o que aconteceu. o mínimo que se faz quando não quer mais estar com alguém é dizer isso de forma clara.
Mas os manipuladores e narcisistas adoram isso, para manter o "séquito" deles , além de inflar o ego por se sentirem desejados e no controle da situação
Mas será que o silêncio também não é uma resposta? Difícil de aceitar concordo...Sendo bem brega agora: "várias são as formas de dizer adeus ", e eu não tenho culpa do analfabetismo do outro.
@@mauriciocardozo3732 sim, silêncio também comunica. mas, comunica o quê? usar silêncio como resposta, na minha opinião é uma forma covarde de comunicar. é não bancar o próprio desejo - que no caso, já é não-desejo pelo outro/a. se a gente banca o próprio desejo (ou, não-desejo), consegue falar dele. se dá pra fazer, dá pra falar.
Concordo, esse sumiço machuca muito. Mas nem todos tem maturidade, as vezes é uma forma de autodefesa, as vezes é manipulação mesmo. Não dá pra saber os motivos do outro, remoer é criar uma prisão, mas da pra procurar na gente o aconchego e o cuidado que merecemos.
Convivi por 30 anos neste jogo, um namoro da adolescência que nenhum de nós dois disse adeus, acabou. Um fantasma em minha vida, como defini após cair a ficha: sem explicação, da noite para o dia após longos, imperceptíveis, 30 anos. Hoje encontei a explicação após este vídeo: não era amor ! Grata Maria, estou te devendo esta.
Eu convivi 20 anos exatamente isso... Não sentia amor é risco a dizer que nunca senti. Era o conforto, a paternidade que não tive boa experiência, era o apoio pra vida. Isso não é o caminho é a perdição do ser.
Ela é muito persuasiva, mas a verdade está sempre além do nosso conhecimento. Será mesmo que não era amor? Certa vez ouvi de um professor de literatura: "o verdadeiro amor não tem final feliz." Essas teorias de psicologia e psicanálise não são estanques, de repente, surge uma nova tese que muda um pouco, ou muda tudo.
Infelizmente quando a pessoa não conhece coisa melhor ou tem poucas experiências amorosas, ela ou ele sempre vai sofrer, diante de um sumiço do outro....então, o jeito é aprender errando, já que assim amadurecemos e ficamos mais espertos aos sinais de contradição vindos de um Outro que não sabe o que quer nem nos afetos, imagine no restante da vida.....com isso, aprendemos mais vezes errando do que acertando na vida.
Já estive com gente no banco. Já estive no banco. É divertido a curto prazo. Mas muito exaustivo. Muita decisão: com quem, fazer o quê, onde, "e amanhã?" Adorei o final.
Sim, vejo o banco como uma espécie de esperança burocrática... Mas o amor não tem regras, ele simplesmente acontece, sem leis nem normas. Acho que quando a gente descobre que podemos ser nós mesmos o banco desaparece.
Já dizia o "Arquiteto" em Matrix... "Humff. Esperança. Eis a quintessência do delírio humano, ao mesmo tempo fonte de sua maior força e de sua maior fraqueza."
@@misssimpatia6040 análise é diferente de terapia. Mas o que minha então psicanalista apontava é basicamente que as relações acabam se baseando (quase sempre inconscientemente) no sofrimento - do outro ou do 'nós'.
Parece sempre mais simples quando a gente filosofa sobre a dor de outrem. Mas viver na pele um ghosting, que te apunhala nas suas feridas mais doloridas de rejeição ou de falta, sei lá de que malditos traumas a gente tanto carrega, mas que faz de nós o que somos.... ahhh aí são outros quinhentos. Segurar os efeitos que isso tem no nosso corpo, na alma e em todas as outras áreas da vida, isso vai bem além de qualquer teoria ou filosofia.
A melhor parte, aquela que dá um alívio de ouvir foi, pra mim, sobre a banalidade do amor. Este sentimento tão bonito e tão raro. Obg por contemplar a sugestão do ghosting!
Maria, que bom "não é clínica" e a frase final foi dita, não que aqui não tivesse reverberado até então, mas, a frase final foi crucial pra sedimentar. Suas falas são um serviço de saúde pública. Era tudo que precisava ouvir, exatamente hoje. Obrigada!
Isso deve tornar uma relação (?) quase um filme de terror... "Existir" sem existir... Alimentar o vácuo... Que estranho... Antes uma presença real (com todo o trabalho que isso implica). 😉 Que bom que regressou. Bom Ano! Um beijo e cuide-se bem 😘
Confesso que dei uma travada depois de ela elucidar tudo que a gente faz nessa "corrida" e chegar na angústia... Quase não vi o finzinho do vídeo falando sobre o amor. Mas persisti. Que linda explanação
Maria, você acabou de me quebrar as pernas, abriu meus olhos de uma forma violenta. Muito obrigado. Sua forma de transmitir sua inteligência é incrível. Como é doloroso ouvir o que você tem para dizer sobre os assuntos que estão me assombrando, mas é mais necessário que doloroso. E é uma dor que ensina e acalma, no final. Mais uma vez, muito obrigado.
Que vídeo incrível! Entendo que tenha gente que curta mais o jogo em si - a incerteza, insegurança do que está por vir - do que esse caminhar juntos que ela comentou no final.
Gostei muito da discussão acerca da "esperança". Não sei se Maria já discutiu isso em outros vídeos estudo, mas se não, é uma ideia pra um vídeo - as características e resultados da esperança! Sinto muita angústia diante da esperança!
Eu também e descobri recentemente num insight da análise. Quando criança meu pai viajava muito a trabalho. Eu nunca sabia quando ele ia, nem quando ele voltava. Eu esperava na ausência. E no fim o prazer absoluto da existência residia quando (do nada ) ele voltava. Gozei com este desprazer e prazer a vida inteira na vida afetiva. Por isto odeio a palavra esperar.
Fui escutando essa elaboração de Maria Homem meio distraída e considerando o quanto é entediante essa história clássica do sofrimento da mulher abandonada na situação do envolvimento amoroso. Até que me veio de repente uma lembrança de passado distante : ' Minha nossa, já me aconteceu uma história desse tipo! ' . Me relacionava com um rapaz que conseguia me seduzir cada vez mais: era charmoso, inteligente, bonito e com um grande senso de humor e belo sorriso . No entanto, havia uma questão que, à certa altura, tinha passado a me incomodar e daí lhe disse que nós precisávamos parar pra uma conversa séria. Estávamos num longo papo por telefone quando coloquei isso e combinamos de falar pessoalmente logo em seguida. Ele disse que iria pra análise e passaria na minha casa logo depois. No entanto, ele sumiu . À certa altura, liguei para o celular que, naquele tempo, era o chamado ' tijolão ' e só muitas poucas pessoas no país tinham o aparelho( eu não tinha) . Mas estava desligado e com isso liguei pra sua casa -- ele ainda morava com a família e sua mãe disse que ele havia ligado pra casa dizendo que iria da análise direto para o sítio por uns dias. Fiquei então bastante surpresa porque jamais havia imaginado que ele seria capaz de tamanha canalhice. Fiquei irritada no primeiro momento e triste por algumas semanas . Como diz Maria, não houve o ' marco simbólico do fim ' . Sendo que não fiquei com esperança de que ele viesse ainda a me procurar -- Maria chama atenção de que no terreno amoroso ' a esperança é a mãe de todas as desgraças ' kkklllkkk. Não fiquei nessa e nem amarguei maiores sofrimentos porque a coisa comigo funciona da seguinte forma: se alguém me decepciona de modo grave, perco o interesse em permanecer me relacionando com a pessoa automáticamente. Simples assim. Mas a história teve uma reviravolta bastante incomum: no ano seguinte( já havia se passado um ano ou mais) eu estou andando num shopping e dou de cara com ele frente à frente. Ele então me cumprimenta sorridente como se nada houvesse acontecido e começa a falar perguntando como eu estava e falando de como estava a vida dele naquele momento ... Eu só escutava me sentindo inteiramente fora do ar , não conseguia abrir a boca pra dizer uma palavra sequer. Até que ele fala: ' vamos jantar hoje? Te pego às 8 ' . Era pra ao menos ter perguntado: ' qual é o problema com você? ' . Fiquei em silêncio e ele foi se despedindo e repetiu que me pegava às 8 . Depois que ele se afastou fiquei morta de raiva de mim mesma pela falta de reação e tive vontade de gritar, esbravejar, xingar ' filho da puta ' . Mas raciocinei que precisava me acalmar e ir ao tal jantar me armando de máxima frieza. Iria conversar inicialmente na boa, jantaríamos e na sobremesa ia reduzir ele a pó ! . No entanto, ele logo de início, no encontro, me desarmou porque teve a iniciativa de tocar no assunto pedindo muitas desculpas e que havia saído da análise angustiado naquele dia sem saber como faria na conversa que eu havia proposto. Pois é, assumi então uma atitude de compreensão com a fragilidade dele e seguimos amigos . No entanto, bem mais adiante, passados alguns anos, ele voltou a sumir. Mas dessa vez eu fiquei muito preocupada porque ele estava bastante deprimido em função de uma situação de trabalho tremendamente adversa que estava vivendo: havia estudado por um ano e meio numa disciplina de 8hs por dia para dois concursos públicos ultra concorridos na área do Direito: procurador da República e promotor público. O primeiro foi um concurso nacional e ele ficou num espetacular quinto lugar e no segundo, que valeu aqui pra Bahia, ficou num também espetacular primeiro lugar. Optou pelo cargo de procurador e foi morar em Brasília mas voltou vários meses depois porque achou tudo muito burocrático e entediante além do que precisaria de muitos anos pra chegar ao topo da carreira. Assumiu então o cargo de promotor público aqui, mas a barra foi muito mais pesada do que ele imaginava: na situação inicial da carreira, foi enviado para uma cidade bem pequena e bastante pobre como são a quase totalidade dos 5.300 municípios desse país( esse número deveria ser reduzido à metade mas essa é uma questão que tem a ver com a ' latrina Brasil ' ) . Pouco depois de chegar na tal cidade, ele me liga arrasado dizendo: ' Ana, eu estou num cu de mundo. Pra você ter uma idéia, não havia casa pra eu me instalar e estou numa pensão em que a privada fica dentro do quarto. Eu não vou aguentar isso. ' . Procurei acalmar ele dizendo que seria uma situação só de alguns anos em que seria obrigado a viver nessas cidades piores até chegar a uma cidade grande e , por último, à capital. O emprego era um cargo público de ótimo salário e grande prestígio e , então, valia a pena o grande sacrifício. Continuamos a nos falar mas ele continuava deprimido referindo dificuldade também de se adaptar à situação de precisar estar sempre armado e ter que lidar com crimes de assassinato nos povoados ao redor do município porque não existia sequer juiz na comarca e ele era a única figura representante da lei na região. Eu buscava acolher suas queixas justificadas e passar muita força pra que perseverasse. Mas lá um dia chegou a dizer que havia começado a tomar medicação anti-depressiva consultando um psiquiatra de uma cidade próxima. Era tão difícil imaginar ele fortemente deprimido levando em conta que era sempre tão alto astral e divertido.De vez em quando ficávamos madrugada adentro no telefone falando coisas sérias e também falando muita besteira. Ele me fazia rir tanto nessas ocasiões que nem conseguia segurar o telefone no ouvido. Essa foi a última vez que nos falamos. Parou de me ligar e eu não tinha como ligar pra ele . Espero em Deus que ele tenha conseguido aguentar o tranco e se fortalecer . Costumava rezar por ele naquele tempo. Ele era um rapaz de classe média alta, viajado, de vida privilegiada e , de repente, teve que sair de sua bolha e mergulhar na tão chocante realidade social brasileira. Ai, ai , ai . Por onde andará? Não consigo considerar a possibilidade do pior . Ele deve ter conseguido superar tudo, amém
O final foi excelente. Enfatiza e evidencia que por fim, nossas experiências são nossaa escolhas. Não o certo, não o errado, mas sim aquilo que escolhi viver, na forma como me reconheço, onde acho que me encaixo, dentro da minha realidade psíquica.
30 últimos segundos para dizer que o amor é a lâmina que ceifará a garganta do fantasma demoníaco travestido de "esperança" citado como o último enigma da Caixa de Pandora.
passei por isso ano passado. Me interessei sexualmente por um cara q era noivo e tinha desejos por mim. Conforme meses de conversas e marcar encontros, ele simplesmente me bloqueou. A gente vivia marcando de sair mas nunca aconteceu, e acho q isso gerou a fantasia (a possibilidade concreta de ter acontecido algo e todo o desejo q não encontrou formas de se concretizar). Há 2 meses ele me chamou de novo para marcar um encontro e eu dei block nele como vingança ;)
Não sento absolutamente nada desta epifania de vocês, simplesmente estou aqui com o coração sangrando desejando sumir, dormir e não acordar, por que me enfiei de novo em uma roubada ? Eu que não vou procurar e ir atrás
Te acompanho a muito tempo e não tem um vídeo seu que eu deixe de assistir. Digo para todos o quanto tenho admiração por você, poderia conversar com você por horas (ou dias). Mas o que quero realmente dizer é que você postou esse vídeo em um momento que eu realmente precisava escutar sobre esse assunto, e vindo de você, me conforta ainda mais. Parece o que dizem sobre “sinais do universo”, se existem ou não, não sei, mas que foi certeiro pra mim, isso foi. Obrigada, Maria!
Assistindo às 9h53 do dia 25.01.22. Momento exato que Marte entra em Capricórnio, passando a foice no sentido horizontal, corta o mau pela raiz. Gratidão por essa sincronicidade.
Intelectualmente , acho que tenho consciência que pratico o Ghosting, mas emocionalmente, não dou conta. Tenho a tal da esperança que é posdivel retonar a relação. Ser a desejada a vence " a competição ". Horrível isso. Vou ter de resolver no.divan. kkkk. Super esclarrecedor esse vídeo.
sofri esse ghosting e sinceramente, eu tô farto da presença desse fantasma, mas o problema é que nós fazemos faculdade na mesma sala e nenhum de nós quer trancar o curso. É mais difícil cortar laços quando a presença é obrigatória, e isso vem ocupando mais a minha cabeça do que deveria.
Já vivi isso por 2 anos. Qual a estratégia que criei: mudei chip e troquei o turno do meu curso. E quanto mais você não o ver. Você vai matando o indivíduo dentro de você. Se você não der um fim. Você vai adoecer. Eu fiquei muito mal, porque vivia de esperança.
Super obrigada ❤ Me deu energia pra enfrentar o fim da relação, o ghosting (ele recebe as msgs mas não responde nada e nem acusa o recebimento), o benting (exatamente como estou há dois meses). Que libertação!!!
Ainda bem que no video foi diferente da clinica. Senão eu ia morrer. Muito foda esse vídeo. Assim como o da rejeição. Vou ter que assistir 100 vezes pra integrar e tentar controlar os meus pensamentos em loop
Perfeita sua fala! Parar de supor e de ser sempre legal, uma armadilha com nós mesmos. Ainda escolho minha companhia mesmo e não procuro mais, mesmo com momentos solitários muitas vezes, diferente de solitude.
Ver pessoas que acham essa competição social divertida é nojento. Não consigo gostar desse jogo... percebi que ele existe na adolescência e hoje, com 24 anos, continuo sem gostar. É desumano, simplesmente desumano. É doloroso demais não ter a "despedida", a finalização simbólica de um ciclo.
É necessário fechar o ciclo ai a importância do tchau, esse tema me fez lembrar Das " Cartas Portuguesas" Nós dá um consolo pra quem teve alguém que nos mostrou tão amoroso e intetessado na gente e, derrepente se foi sem dar tchau.
Nossa... te ouvir me doeu aqui. me senti conversando com uma analista. So faltou eu falar como me sentia na "nossa" sessao. Preciso ir pra terapia me curar.
Obrigada por me dizer o óbvio, que assim mesmo denomino. Sou casada há 6 anos, onde os primeiros 5 anos vivi uma relação de amigo por alimentar um fantasma que já existia antes do casamento. Sofrendo de enorme vazio pela falta ou inconformismo de não estar com quem idealizei. Hoje caminho, mesmo que a passos curtos, mas em direção ao dispreendimento dessa ideia do outro, desse "nós". Reestabelecendo meu casamento baseado justamente na frase final deste vídeo. Obrigada por todo esclarecimento do ser q vc traz.
Você sofreu um imprintg ao se relacionar com uma pessoa no passado, procure saber o que é imprinting, é algo muito sério que impactara o decorrer de sua vida.
A parte "ruim" do autoconhecimento é isso, descobrir que não somos vítimas, e sim, o autor praticante.
(Prazer no desprazer).
"Nem vítima nem autor, expectador"
Sarango
Exato.
@Caixote Virtual concordo!
Diferente de você eu adorei confirmar que não sou vítima...🤝
Exatamente
"A maneira mais rápida de acabar com uma guerra é perdê-la."
Que a gente aprenda a viver a banalidade real do amor! 😍
Reflexão sábia!!
Eu perco todas kkkk e depois elas vem pedir desculpas
@Caixote Virtual Perder a guerra no sentido de encontrar a paz desatando-se de fantasias, fantasmas, ilusões e esperanças .
Assim entendi a reflexão.
O amor não é soco no estômago não. O amor é tranquilo.
@@jorgetributino7477 E tanto! Mas os humanos são mais fiéis às suas dores. Têm medo da calmaria que é ser feliz! 😉
Alugou um triplex na minha mente com: “ Por que você precisa ainda de alguma maneira supor uma presença nessa ausência?”. Maria, fale mais. Fale sempre mais. Precisamos de você sempre falando. ♥️✨
eu não entendi o que ela quis dizer
Precisamos ouvi-la, mas principalmente implicarmos na nossa fala para nos ouvirmos.
Sei lá quanto tempo irei com essa frase na cabeça. Atravessou
Sempre volto aqui pra colocar minha cabeça no lugar. Que sociedade horrível a nossa onde as pessoas deixam tudo de forma implícita. Deeeeusss!!!
a miséria afetiva nos coloca nessas situações
Estava finalizando o vídeo com uma angústia terrível e necessária, mas ouvir a Maria homem no final confirmando que amor não tem a ver com isso me deu um respiro de entendimento e tranquilidade de perceber que certas relações não precisam ter o peso que tem
Difícil aceitar, mas necessário! Compreender o outro até a vírgula, o que vem depois eu não sei
👏👏👏
né? fiquei até bravo que ela disse que terminaria a análise naquele momento! (se fosse uma) eu precisava saber daquilo! hahahaha
Basicamente descreveu o Tinder
A partir do momento que compreendi esse desfecho, ou seja, que tudo isso não é amor, fica muito mais fácil me desligar, sem dor e sem questionamentos sem fim, sobre as atitudes do outro. Afinal, nunca é sobre o outro, é sempre sobre mim, sobre o que farei com o que aconteceu.
Boa tarde ! Rosemeire exatamente isso! Que narrativa forte , potente e necessária...
Exatamente!!! Inclusive com amizades...Eu tenho é preguiça desse jogo!
Queria tanto essa maturidade…
@@Ellanore____ essa maturidade é construída...
@@deboracamargo9506 também acho. Exaustivo demais. 😕
Ontem depois desse vídeo não pude mais adiar, perguntei pra figura se sim ou se não, se nos relacionaríamos ainda. Ouvi um não. Doeu. Ainda dói. Mas foi libertador. Devagar vou me apropriar da minha vida novamente, da minha literatura, do meu corpo. Aos poucos o mundo se colori e tem sabor novamente. Muito obrigado.
Arrasou!! "O amor é simples". O resto é um jogo insano...
Essa frase quebra tudo no vídeo. "O amor é simples " ..o q entendi disso é q na maioria das vezes a gente é q complica o amor
😊
Acho que já escutei esse vídeo umas 20/30 vezes. E continuarei escutando e escutando. Tive acesso a ele há pouco mais de um mês, num momento em que passei por essa situação, o ghosthing. Ouvir e re-ouvir foi um acalanto e aos poucos fui entendendo o que estava acontecendo, cada vez que ouvia me esclarecia mais ainda. Procurei um terapeuta para lidar com essa questão, é sofrido essa ideia de que o outro sumiu. Ontem, 03/07 esse fantasma apareceu, lembrei na hora do vídeo, o ghosthing que se tornou haunting. Assombrando. Ter assistido várias e várias vezes me ajudou a não cair nessa armadilha, o amor é simples e não um jogo e decidi não participar disso, foi um alívio entender e seguir sem o peso que senti e mais alívio senti ontem quando fui procurado e não entrei nesse jogo fantasioso. Abri mão de participar dessa corrida fálica. Obrigado, Maria. Irei re-ouvir sempre que necessário.
Profundo corrida fálica , e é verdade , é assim que acaba virando se não entender as bandeiras vermelhas 🚩
Estamos em pós carnaval de 2024...e eu recebo esse vídeo. Fiz o mesmo que vc...assisti...assisti muitas vezes. Dei tempo de processar cada fala. Houve momentos que precisei fazer uma verdadeira ginástica mental. Eu a amo, mas a fala dela, vagarosa, às vezes muito técnica, outras vezes certeira aqui em cima de uma ferida pessoal , abriu-me um horizonte largo. Como vc, não caí em armadilhas posteriores e me senti mais madura, mais tranquila e feliz.
”Você não abre mão que é, sim, desejável” pra mim a grande chave é essa! Se sentir rejeitada é atormentador por vezes. E acho extremamente covarde sumir sem dar uma explicação, porque o próprio tempo já mostraria se alguma coisa esfriou ou não, sem precisar dessa ruptura brusca e sem empatia com o outro. Vídeo super necessário.
Gosthing: "É como se o outro saísse, sem sair" (Maria Homem)
Você alugou um apartamento inteiro na minha mente com "por que você busca uma presença nessa ausência?".
o daddy issues
Amor não é jogo, amor não é mercado. Amor é pertencimento 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
mas ninguém é propriedade de ninguém. fonte: o feminismo, cada um colhe o que planta.
isso combina com fantasminhas camaradas. hehee 💦👻
Maria, ouvir tudo isso é doloroso demais. Você usa um 'bisturi' com excelência, extremamente 'cirúrgica', didática, objetiva e pontual. Muito obrigada. 😘😘😘
É dolorosa mas ao mesmo tempo cura
@@sibora461 É doloroso, mas necessário e libertador.
Você encontrou a metáfora perfeito pra traduzir quase tudo o que eu aprendi vendo, lendo e ouvindo Maria Homem até hoje: Dói, incomoda, angustia, desconstroi, corta, arranca... Pra no final eu perceber que talvez estamos passando todos por uma cirurgia... pra remover tumores da alma, talvez pra costurar feridas
Obrigado Maria 😘
@@flaviolisboa4003 Na verdade, demoramos para compreendermos os outros e a nós mesmos. A ideia de ser persistente, de acreditar numa relação é somente outra forma de pensar e 'alimentar a esperança'. Ficar justificando a falta, o descaso, o abandono do outro é altamente letal, acaba perdendo vida, vitalidade. Na verdade, simplesmente a pessoa não deseja você o suficiente para criar laço e juntos, o transformar em 'nó cego'. É tudo muito simples, mas criamos um mundo fictício, paralelo à relação. Compreender tudo isso que a Maria explica é importante, para compreendermos a nós mesmos, todavia: se a gente mensurar, analisar todas as nuances [reais e imaginárias] que envolvem um relacionamento, corremos o risco de não nos jogar na relação, pois a melhor parte é essa de acreditarmos no encontro, na pessoa 'certa', que nos 'completa'...E, a mente fica fervilhando.
Perfeitamente!!!
Isso faz tanto mal pra pessoa que sofre ghosting... Sejamos mais empáticos e corajosos, vamos comunicar o fim também!
Um fantasma não preenche nosso vazio. Apenas o transforma num lugar de auto-tortura.
(a esperança) "ela vai sempre nos colocar no lugar de um objeto imaginário pro desejo do outro - igualmente imaginário".
Quanta lucidez. Maria é necessária.
Interessante, isso é tão comum porém, causa um dano corrosivo. Obg por enfatizar essa parte.
isso foi uma das coisas mais cirúrgicas que já ouvi na minha vida
Quem passa ou passou por isso sabe como é a sensação. Não ter esse "evento" final pra por os pingos nos is, pra saber se dali em diante estamos sozinhos ou com a pessoa. É uma eterna porta aberta a espera de uma visita específica que nunca chega. E mesmo assim a gente olha pra porta na esperança da pessoa bater, dar as caras.. e NADA. Até mesmos as brigas podem sinalizar os términos mas ficar nesse limbo é muito cruel. Estou me recuperando aos poucos mas já caí parcialmente na real que não vai mais voltar, nem se quer pra dizer um adeus. Bola na trave, chance perdida.
Sai desse limbo, rapaz. Fecha essa porta. O barato desse vídeo é mostrar que quem permite o gosthing existir é vc, não o outro. Não seja cruel com você mesmo.
@@vanessadacosta250 obrigado pelo conselho.. Saindo aos poucos e curtindo as mudanças
Esse vídeo foi extremamente doloroso para mim... mas é bem necessário. Obrigado, Maria. Vou me recompor e ouvir isso com certa frequência para eu não me esquecer.
da minha parte acho uma tremenda covardia quem some sem dizer nada e deixa a outra pessoa sem saber o que aconteceu. o mínimo que se faz quando não quer mais estar com alguém é dizer isso de forma clara.
Mas os manipuladores e narcisistas adoram isso, para manter o "séquito" deles , além de inflar o ego por se sentirem desejados e no controle da situação
Mas será que o silêncio também não é uma resposta? Difícil de aceitar concordo...Sendo bem brega agora: "várias são as formas de dizer adeus ", e eu não tenho culpa do analfabetismo do outro.
@@mauriciocardozo3732 sim, silêncio também comunica. mas, comunica o quê? usar silêncio como resposta, na minha opinião é uma forma covarde de comunicar. é não bancar o próprio desejo - que no caso, já é não-desejo pelo outro/a. se a gente banca o próprio desejo (ou, não-desejo), consegue falar dele. se dá pra fazer, dá pra falar.
Concordo, esse sumiço machuca muito. Mas nem todos tem maturidade, as vezes é uma forma de autodefesa, as vezes é manipulação mesmo. Não dá pra saber os motivos do outro, remoer é criar uma prisão, mas da pra procurar na gente o aconchego e o cuidado que merecemos.
@@aurelioxl mandou muito bem nessa parte: "procurar na gente o aconchego e o cuidado que merecemos"...bravo! 👏🏻👏🏻👏🏻👍
Este video ajuda aumentar o nível de consciência e desapaixonar. Maravilhosa Maria Homem!
E haja auto-estima de aço p não sucumbir a tanta depreciaçao!!!. Grata a vc Maria, pelas "sacudidas" , ou melhor, pelos "trancos"!!!
Convivi por 30 anos neste jogo, um namoro da adolescência que nenhum de nós dois disse adeus, acabou. Um fantasma em minha vida, como defini após cair a ficha: sem explicação, da noite para o dia após longos, imperceptíveis, 30 anos.
Hoje encontei a explicação após este vídeo: não era amor !
Grata Maria, estou te devendo esta.
Eu convivi 20 anos exatamente isso... Não sentia amor é risco a dizer que nunca senti. Era o conforto, a paternidade que não tive boa experiência, era o apoio pra vida. Isso não é o caminho é a perdição do ser.
Mesma situação aqui
Ela é muito persuasiva, mas a verdade está sempre além do nosso conhecimento. Será mesmo que não era amor? Certa vez ouvi de um professor de literatura: "o verdadeiro amor não tem final feliz." Essas teorias de psicologia e psicanálise não são estanques, de repente, surge uma nova tese que muda um pouco, ou muda tudo.
Definiu maravilhosamente bem o amor, no final do video, na simplicidade que ele é.
Infelizmente quando a pessoa não conhece coisa melhor ou tem poucas experiências amorosas, ela ou ele sempre vai sofrer, diante de um sumiço do outro....então, o jeito é aprender errando, já que assim amadurecemos e ficamos mais espertos aos sinais de contradição vindos de um Outro que não sabe o que quer nem nos afetos, imagine no restante da vida.....com isso, aprendemos mais vezes errando do que acertando na vida.
😢
Um relacionamento de quase 1 ano que acabou com um desaparecimento absoluto e silencioso, muito bom poder compreender da forma como Maria colocou.
Existe algo mais aterrorizante do que a repetição eterna de uma grande dor?
A indiferença, o desprezo, a falta de respeito com o outro como se não fosse nada
A "corrida fálica"
RECEBA!
Já estive com gente no banco. Já estive no banco. É divertido a curto prazo. Mas muito exaustivo. Muita decisão: com quem, fazer o quê, onde, "e amanhã?" Adorei o final.
Sim, vejo o banco como uma espécie de esperança burocrática... Mas o amor não tem regras, ele simplesmente acontece, sem leis nem normas. Acho que quando a gente descobre que podemos ser nós mesmos o banco desaparece.
Já dizia o "Arquiteto" em Matrix... "Humff. Esperança. Eis a quintessência do delírio humano, ao mesmo tempo fonte de sua maior força e de sua maior fraqueza."
minha antiga analista me disse mais ou menos assim: infelizmente a 'moeda de troca' nas relações em sociedade é cada vez mais perversa.
Explica mais sobre isso q sua terapeuta falou pra gnt! Queria entender melhor 😁
@@misssimpatia6040 análise é diferente de terapia.
Mas o que minha então psicanalista apontava é basicamente que as relações acabam se baseando (quase sempre inconscientemente) no sofrimento - do outro ou do 'nós'.
@@caixapreta2 nunca tinha ouvido isso. Ser humano e complexo msm...
Uma espera eterna é uma morte não morrida, o gozo eterno pela dor... O paraíso tão desejado as vezes é a porta de entrada do inferno.
Meu 2021 em um vídeo.
Parece sempre mais simples quando a gente filosofa sobre a dor de outrem. Mas viver na pele um ghosting, que te apunhala nas suas feridas mais doloridas de rejeição ou de falta, sei lá de que malditos traumas a gente tanto carrega, mas que faz de nós o que somos.... ahhh aí são outros quinhentos. Segurar os efeitos que isso tem no nosso corpo, na alma e em todas as outras áreas da vida, isso vai bem além de qualquer teoria ou filosofia.
Chorei muito assistindo esse vídeo, essa repetição é muito angustiante.
A melhor parte, aquela que dá um alívio de ouvir foi, pra mim, sobre a banalidade do amor. Este sentimento tão bonito e tão raro. Obg por contemplar a sugestão do ghosting!
Esse final me quebrou, obrigada, Maria 😭😭😭
Maria, que bom "não é clínica" e a frase final foi dita, não que aqui não tivesse reverberado até então, mas, a frase final foi crucial pra sedimentar. Suas falas são um serviço de saúde pública. Era tudo que precisava ouvir, exatamente hoje. Obrigada!
A dor e o alívio de emergir do próprio labirinto. Obrigada por tanto, Maria.
Isso é real! Ghosting eu vivi... é horrível..Maria sempre maravilhosa
Isso deve tornar uma relação (?) quase um filme de terror... "Existir" sem existir... Alimentar o vácuo... Que estranho...
Antes uma presença real (com todo o trabalho que isso implica). 😉
Que bom que regressou. Bom Ano! Um beijo e cuide-se bem 😘
Confesso que dei uma travada depois de ela elucidar tudo que a gente faz nessa "corrida" e chegar na angústia... Quase não vi o finzinho do vídeo falando sobre o amor. Mas persisti. Que linda explanação
A paz que esse vídeo produziu em mim...
Maria, você acabou de me quebrar as pernas, abriu meus olhos de uma forma violenta. Muito obrigado. Sua forma de transmitir sua inteligência é incrível.
Como é doloroso ouvir o que você tem para dizer sobre os assuntos que estão me assombrando, mas é mais necessário que doloroso. E é uma dor que ensina e acalma, no final. Mais uma vez, muito obrigado.
O amor é simples 💗
E nós podemos escolher sair desses joguinhos! Fácil não é, mas é necessário!
Obrigada Maria por me fazer compreender um processo que tem me angustiado muito. Você é uma referência de intelectual para mim
Que bom que você resolveu dar o desfecho. Obrigado
Simm. Kkkkk Que alívio
O desfecho é a cereja do bolo
Foi a melhor parte.
O que nos leva até o fim, ainda é a esperança por mais que ela seja por vezes indesejada.
Que vídeo incrível! Entendo que tenha gente que curta mais o jogo em si - a incerteza, insegurança do que está por vir - do que esse caminhar juntos que ela comentou no final.
Estou sofrendo uma situação assim neste exato momento. E seu vídeo (por mais doloroso que seja ouvir a verdade) me acalmou! Obrigada!
Deixar de crer no outro e crer em nós, ouvir o nosso desejo e ficar com quem quer o mesmo, quem quer resolve, libertar-se disso é vital.
Melhor explanação que essa, impossível
Gostei muito da discussão acerca da "esperança". Não sei se Maria já discutiu isso em outros vídeos estudo, mas se não, é uma ideia pra um vídeo - as características e resultados da esperança! Sinto muita angústia diante da esperança!
Eu também e descobri recentemente num insight da análise. Quando criança meu pai viajava muito a trabalho. Eu nunca sabia quando ele ia, nem quando ele voltava. Eu esperava na ausência. E no fim o prazer absoluto da existência residia quando (do nada ) ele voltava. Gozei com este desprazer e prazer a vida inteira na vida afetiva.
Por isto odeio a palavra esperar.
A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim...
Que desdobramento legal. Me mobilizou. É um video pra escutar e reescutar.
Um sonho: deitar no divã da diva Maria Homem.
Vi outros vídeos. Só ela conseguiu explicar o ghost de forma mais clara e lúcida.
o amor é "quer ficar aqui comigo? ta, vamo aí"
Vou guardar este vídeo eternamente... kkkkkk
Muito didático, preciso e desprazeroso. Obrigado Maria.
Fui escutando essa elaboração de Maria Homem meio distraída e considerando o quanto é entediante essa história clássica do sofrimento da mulher abandonada na situação do envolvimento amoroso. Até que me veio de repente uma lembrança de passado distante : ' Minha nossa, já me aconteceu uma história desse tipo! ' . Me relacionava com um rapaz que conseguia me seduzir cada vez mais: era charmoso, inteligente, bonito e com um grande senso de humor e belo sorriso . No entanto, havia uma questão que, à certa altura, tinha passado a me incomodar e daí lhe disse que nós precisávamos parar pra uma conversa séria. Estávamos num longo papo por telefone quando coloquei isso e combinamos de falar pessoalmente logo em seguida. Ele disse que iria pra análise e passaria na minha casa logo depois. No entanto, ele sumiu . À certa altura, liguei para o celular que, naquele tempo, era o chamado ' tijolão ' e só muitas poucas pessoas no país tinham o aparelho( eu não tinha) . Mas estava desligado e com isso liguei pra sua casa -- ele ainda morava com a família e sua mãe disse que ele havia ligado pra casa dizendo que iria da análise direto para o sítio por uns dias. Fiquei então bastante surpresa porque jamais havia imaginado que ele seria capaz de tamanha canalhice. Fiquei irritada no primeiro momento e triste por algumas semanas . Como diz Maria, não houve o ' marco simbólico do fim ' . Sendo que não fiquei com esperança de que ele viesse ainda a me procurar -- Maria chama atenção de que no terreno amoroso ' a esperança é a mãe de todas as desgraças ' kkklllkkk. Não fiquei nessa e nem amarguei maiores sofrimentos porque a coisa comigo funciona da seguinte forma: se alguém me decepciona de modo grave, perco o interesse em permanecer me relacionando com a pessoa automáticamente. Simples assim. Mas a história teve uma reviravolta bastante incomum: no ano seguinte( já havia se passado um ano ou mais) eu estou andando num shopping e dou de cara com ele frente à frente. Ele então me cumprimenta sorridente como se nada houvesse acontecido e começa a falar perguntando como eu estava e falando de como estava a vida dele naquele momento ... Eu só escutava me sentindo inteiramente fora do ar , não conseguia abrir a boca pra dizer uma palavra sequer. Até que ele fala: ' vamos jantar hoje? Te pego às 8 ' . Era pra ao menos ter perguntado: ' qual é o problema com você? ' . Fiquei em silêncio e ele foi se despedindo e repetiu que me pegava às 8 . Depois que ele se afastou fiquei morta de raiva de mim mesma pela falta de reação e tive vontade de gritar, esbravejar, xingar ' filho da puta ' . Mas raciocinei que precisava me acalmar e ir ao tal jantar me armando de máxima frieza. Iria conversar inicialmente na boa, jantaríamos e na sobremesa ia reduzir ele a pó ! . No entanto, ele logo de início, no encontro, me desarmou porque teve a iniciativa de tocar no assunto pedindo muitas desculpas e que havia saído da análise angustiado naquele dia sem saber como faria na conversa que eu havia proposto. Pois é, assumi então uma atitude de compreensão com a fragilidade dele e seguimos amigos . No entanto, bem mais adiante, passados alguns anos, ele voltou a sumir. Mas dessa vez eu fiquei muito preocupada porque ele estava bastante deprimido em função de uma situação de trabalho tremendamente adversa que estava vivendo: havia estudado por um ano e meio numa disciplina de 8hs por dia para dois concursos públicos ultra concorridos na área do Direito: procurador da República e promotor público. O primeiro foi um concurso nacional e ele ficou num espetacular quinto lugar e no segundo, que valeu aqui pra Bahia, ficou num também espetacular primeiro lugar. Optou pelo cargo de procurador e foi morar em Brasília mas voltou vários meses depois porque achou tudo muito burocrático e entediante além do que precisaria de muitos anos pra chegar ao topo da carreira. Assumiu então o cargo de promotor público aqui, mas a barra foi muito mais pesada do que ele imaginava: na situação inicial da carreira, foi enviado para uma cidade bem pequena e bastante pobre como são a quase totalidade dos 5.300 municípios desse país( esse número deveria ser reduzido à metade mas essa é uma questão que tem a ver com a ' latrina Brasil ' ) . Pouco depois de chegar na tal cidade, ele me liga arrasado dizendo: ' Ana, eu estou num cu de mundo. Pra você ter uma idéia, não havia casa pra eu me instalar e estou numa pensão em que a privada fica dentro do quarto. Eu não vou aguentar isso. ' . Procurei acalmar ele dizendo que seria uma situação só de alguns anos em que seria obrigado a viver nessas cidades piores até chegar a uma cidade grande e , por último, à capital. O emprego era um cargo público de ótimo salário e grande prestígio e , então, valia a pena o grande sacrifício. Continuamos a nos falar mas ele continuava deprimido referindo dificuldade também de se adaptar à situação de precisar estar sempre armado e ter que lidar com crimes de assassinato nos povoados ao redor do município porque não existia sequer juiz na comarca e ele era a única figura representante da lei na região. Eu buscava acolher suas queixas justificadas e passar muita força pra que perseverasse. Mas lá um dia chegou a dizer que havia começado a tomar medicação anti-depressiva consultando um psiquiatra de uma cidade próxima. Era tão difícil imaginar ele fortemente deprimido levando em conta que era sempre tão alto astral e divertido.De vez em quando ficávamos madrugada adentro no telefone falando coisas sérias e também falando muita besteira. Ele me fazia rir tanto nessas ocasiões que nem conseguia segurar o telefone no ouvido. Essa foi a última vez que nos falamos. Parou de me ligar e eu não tinha como ligar pra ele . Espero em Deus que ele tenha conseguido aguentar o tranco e se fortalecer . Costumava rezar por ele naquele tempo. Ele era um rapaz de classe média alta, viajado, de vida privilegiada e , de repente, teve que sair de sua bolha e mergulhar na tão chocante realidade social brasileira. Ai, ai , ai . Por onde andará? Não consigo considerar a possibilidade do pior . Ele deve ter conseguido superar tudo, amém
caramba, que história!
queria entender isso internamente e não só intelectualmente
Essa é a busca...
Esse vídeo foi um soco no meu estômago. Obrigada por isso, Maria.
E q soco necessário! Ela foi certeira nesse vídeo
Me nocauteou....
O final foi excelente.
Enfatiza e evidencia que por fim, nossas experiências são nossaa escolhas.
Não o certo, não o errado, mas sim aquilo que escolhi viver, na forma como me reconheço, onde acho que me encaixo, dentro da minha realidade psíquica.
30 últimos segundos para dizer que o amor é a lâmina que ceifará a garganta do fantasma demoníaco travestido de "esperança" citado como o último enigma da Caixa de Pandora.
Chorei, chorei...
E eu ainda continuo chorando
passei por isso ano passado. Me interessei sexualmente por um cara q era noivo e tinha desejos por mim. Conforme meses de conversas e marcar encontros, ele simplesmente me bloqueou. A gente vivia marcando de sair mas nunca aconteceu, e acho q isso gerou a fantasia (a possibilidade concreta de ter acontecido algo e todo o desejo q não encontrou formas de se concretizar). Há 2 meses ele me chamou de novo para marcar um encontro e eu dei block nele como vingança ;)
Não sento absolutamente nada desta epifania de vocês, simplesmente estou aqui com o coração sangrando desejando sumir, dormir e não acordar, por que me enfiei de novo em uma roubada ? Eu que não vou procurar e ir atrás
Nos autodescobrirmos é o descascar da cebola, arde muito os olhos, mas o crescimento será inevitável🤫❣
Te acompanho a muito tempo e não tem um vídeo seu que eu deixe de assistir. Digo para todos o quanto tenho admiração por você, poderia conversar com você por horas (ou dias). Mas o que quero realmente dizer é que você postou esse vídeo em um momento que eu realmente precisava escutar sobre esse assunto, e vindo de você, me conforta ainda mais. Parece o que dizem sobre “sinais do universo”, se existem ou não, não sei, mas que foi certeiro pra mim, isso foi. Obrigada, Maria!
Assistindo às 9h53 do dia 25.01.22. Momento exato que Marte entra em Capricórnio, passando a foice no sentido horizontal, corta o mau pela raiz. Gratidão por essa sincronicidade.
Nunca vi um video tao bom sobre o assunto
Pela primeira vez sinto que poderia me consultar com alguém que entende e enxerga eu mesma além de mim... Isso que é profissional. Parabéns
Intelectualmente , acho que tenho consciência que pratico o Ghosting, mas emocionalmente, não dou conta. Tenho a tal da esperança que é posdivel retonar a relação. Ser a desejada a vence " a competição ". Horrível isso. Vou ter de resolver no.divan. kkkk. Super esclarrecedor esse vídeo.
sofri esse ghosting e sinceramente, eu tô farto da presença desse fantasma, mas o problema é que nós fazemos faculdade na mesma sala e nenhum de nós quer trancar o curso. É mais difícil cortar laços quando a presença é obrigatória, e isso vem ocupando mais a minha cabeça do que deveria.
Já vivi isso por 2 anos. Qual a estratégia que criei: mudei chip e troquei o turno do meu curso. E quanto mais você não o ver. Você vai matando o indivíduo dentro de você. Se você não der um fim. Você vai adoecer. Eu fiquei muito mal, porque vivia de esperança.
Maria homem , sempre com uma fala cristalina.Toma aqui a lanterna. Ficar ou não no subsolo...a escolha é sua😘
Super obrigada ❤ Me deu energia pra enfrentar o fim da relação, o ghosting (ele recebe as msgs mas não responde nada e nem acusa o recebimento), o benting (exatamente como estou há dois meses). Que libertação!!!
Essa mulher é incrível e necessária! 👏👏
Excelente! Muito REAL!!!
Duro mas real. O problema é a paixão, se não se apaixonar o ghosting só causa curiosidade, agora se rolar paixão, aí ferrou!
O jeito que a Maria me bate é diferente!!
Ainda bem que no video foi diferente da clinica. Senão eu ia morrer. Muito foda esse vídeo. Assim como o da rejeição. Vou ter que assistir 100 vezes pra integrar e tentar controlar os meus pensamentos em loop
Sim, reviver o ghosting diariamente
Perfeita sua fala! Parar de supor e de ser sempre legal, uma armadilha com nós mesmos. Ainda escolho minha companhia mesmo e não procuro mais, mesmo com momentos solitários muitas vezes, diferente de solitude.
Ver pessoas que acham essa competição social divertida é nojento. Não consigo gostar desse jogo... percebi que ele existe na adolescência e hoje, com 24 anos, continuo sem gostar. É desumano, simplesmente desumano. É doloroso demais não ter a "despedida", a finalização simbólica de um ciclo.
Ninguém acha divertido
O passado é uma mera lembrança, superar o ghosting... armadilha, tem que terminar, são covardes .
É necessário fechar o ciclo ai a importância do tchau, esse tema me fez lembrar Das " Cartas Portuguesas"
Nós dá um consolo pra quem teve alguém que nos mostrou tão amoroso e intetessado na gente e, derrepente se foi sem dar tchau.
Se tornou bem comum nos dias de hoje em que as pessoas SOMEM com um bloqueio no Aplicativo , ou apenas Cancela
Nesse vídeo, em 10:20, eu ouvi a melhor definição de amor da minha vida ❤
Meu sonho de princesa é ser Maria Homem
Essa terapia gratuita me pegou. Nossa...
acho bizarro como o youtube me recomenda os vídeos certos sempre na hora que eu mais preciso
hahaha eles sabem...
Nossa... te ouvir me doeu aqui. me senti conversando com uma analista. So faltou eu falar como me sentia na "nossa" sessao. Preciso ir pra terapia me curar.
Ate que em enfim entendi esse raio de Ghosting que tanto esta me assombrando... 🤕
ela podia ter cortado, mas ela tem bom coração! ❤️ Kkk
Obrigada por me dizer o óbvio, que assim mesmo denomino. Sou casada há 6 anos, onde os primeiros 5 anos vivi uma relação de amigo por alimentar um fantasma que já existia antes do casamento. Sofrendo de enorme vazio pela falta ou inconformismo de não estar com quem idealizei. Hoje caminho, mesmo que a passos curtos, mas em direção ao dispreendimento dessa ideia do outro, desse "nós". Reestabelecendo meu casamento baseado justamente na frase final deste vídeo. Obrigada por todo esclarecimento do ser q vc traz.
Você sofreu um imprintg ao se relacionar com uma pessoa no passado, procure saber o que é imprinting, é algo muito sério que impactara o decorrer de sua vida.
Um passo a frente e você já não está no mesmo lugar...
✨
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Sabendo o que se é - entendendo o quão profundo podemos ser... dá para saber...
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Tudo começa dentro, para depois entender "o fora"...
Uma questão...
Era um, agora são dois, e depois...
Voltamos para o zero, ou serão três?
1, 2, 3 ou 0 outra vez...
Talvez, talvez...
O conteúdo, abordagem e clareza desse vídeo me trouxe paz e honra. Muito obrigado!
Obrigada por tanto, Maria. Você é fundamental, necessária...