O estoicismo, na verdade, não recomenda "não pensar no futuro"; ele apenas alerta para o risco de ficar excessivamente ansioso com o que ainda não aconteceu. Para os estoicos, é importante fazer um planejamento racional e tomar decisões prudentes para o futuro, mas sem permitir que a incerteza sobre ele prejudique nossa tranquilidade e capacidade de ação no presente. O estoicismo ensina a focar naquilo que está sob nosso controle e nos prepararmos para enfrentar incertezas. A ideia é cultivar a calma e a resiliência para que, independente do que o futuro traga, possamos responder de maneira equilibrada. Assim, a prática estoica não é "irresponsável"; pelo contrário, é uma forma de preparar a mente para lidar com o futuro com serenidade, evitando tanto a paralisia da preocupação quanto o despreparo.
Vc para de se preocupar com o futuro quando deixa de acreditar nele. E como começar uma faculdade e não pensar na conclusão mas aproveitar as aulas diárias.
Você pode acreditar e aproveitar o agora, mas com um pé de noção no futuro. O estoicismo é um conforto do agora, mas há necessidade de uma preparação .
Eu penso que as reflexões filosóficas não tem nada haver com as condições, situações dos tempos, fôra assim, nenhum filósofo subsistiria até os dias de hoje com a força que cada um tem. Até parece que eles exploram todas as possibilidades porque eu não percebo acréscimos, aguardo. As ideias do Estoicismo são muito válidas nos dias de hoje, são educacionais, há como encaixá-las, cada um na sua escala de vida, nada, nem nem ideia, é uma fôrma justa que veste a todos do mesmo jeito, mas na minha opinião, o Estoicismo pode ser aplicável e muito útil.
Cada filosofia está, inexoravelmente, vinculada ao seu tempo. Os filósofos pensam o seu tempo, os problemas de seu tempo. Mas isso não significa que muitas concepções não façam sentido em outros tempos, claro que podem fazer, afinal, somos humanos. No entanto, é sempre preciso ter a capacidade de atualizar as filosofias para a nossa época, Pondé está correto, nosso modo de viver é mais complexo que o daquela época, nossas cidades mais complexas, nosso sistema econômico. Não será possível viver inteiramente como um estóico agora, porém, certos conceitos da ética estóica podem ser interessantes.
O povo também apela né. Tudo na nossa cultura vira mercado e essa fala do Pondé foi muito bem pontuada: o povo querendo viver estoicismo como se tivesse no império romano. O mais engraçado é o marketing envolvido nesses vídeos sobre estoicismo: eu nunca vi tanto homem velho e sarado, mas uma saradeza escomunal. Como se as pessoas idosas na Grécia estivessem por conta de ficar sarando o corpo. Primeiro porque ser idoso naquela época era mais difícil do que hoje em dia. Segundo porque uma vida filosófica e intelectual exige tanto quanto ou mais que uma vida para ficar com um corpo Atlético. Aí o povo mistura tudo, é produtivismo com estoicismo, aí aproveita e já coloca o combo do momento: nazismo fascismo e comunismo como se tivesse montando um sanduíche aí é só embalar e ir para mesa se achando e posando de intelectual
Pondé, a gente aprende a estar so e depois nos damos conta quanto tempo (e energia) nos foi roubados. Basta se retirar em plena natureza. Breve farao 20 anos que u vivo em plena natureza e alergica às cidades (e ao povo)
Penso que vivemos num tempo, como Jung disse, que as pessoas não tem disposição de enfrentar os problemas de maneira filosófica porque muitas já caíram no senso comum e não diferenciam o que e uma ideia formal de uma ideia cotidiana ou não suportariam essas ideias formais ou universais, desligadas de raiz instintiva e de "tradição", então vamos para o particular. E neste particular, como Nietzsche bem criticou o estoicismo, há uma desnaturalização da vida, um embrutecimento de não se diferenciar de uma tal natureza que eles tentaram se diferenciar. O ser humano se importa, sim. É que os estoicos não tem tanta "paciência filosófica" como diz ter e nem de procurar de qual terreno brotam tais ensinamentos em que se isolam em uma coletividade estoica frente ao indivíduo. Acho muito fácil culpar o destino, porque é isso o que acontece mesmo: a culpa, e não a aceitação. Aceitação é coisa do Buda.
Discordo, amor fati não é desculpa, pelo contrário, é a sobreposição da culpa, como Marco Aurélio diz "Se, de certo modo, a pressão das coisas exteriores te houver perturbado, retorna logo a ti e não fica fora do ritmo senão enquanto forçado. Quanto menos abondonares a cadência, melhor a dominarás"
@@batofgotham9224 sim, é mais uma afirmação fundamentada do que uma resignação. O destino é uma força impessoal quanto ao que acontece de casual. Pode ser que tenhamos causado ou não, e agir ou não de determinada maneira, ou ser diferente do que a vida, pode mudar as circunstâncias da nossa própria existência, ou da nossa afirmação. Falei de Buda porque existe um "deus" por trás do não -agir. No estoicismo, pra Nietzsche, o estoicismo é o poder dado à indiferença, o que já se torna uma diferença, tornando a pessoa uma tirana de si mesma, já que ela não escapa da própria natureza da qual ela deseja ser diferente. No fundo, é uma vontade de criar o mundo à moda estoica, que nunca poderá fazer parte da natureza.
@@batofgotham9224 historicamente, na Grécia, era uma desculpa para manobrar o povo e como bem disse Nietzsche, favoreceu a aristocracia e garantir uma ordem social.
Concordo sobre a desnaturalizacao da vida, mas no que acredito hoje, a vida natural (atribuo como natural aquilo que nos e apresentado) parece-me tolice, principalmente quando a sociedade assume o tempo como commoditie. Parte porque a lógica do capital cria a necessidade para vendê-la, parte que o modelo utilitarista tem como consequência distorções de valor, pode até ser democrático mas não instrutivo e é no sentido contrário ao desenvolvimento humano, portanto tem valor aquilo que sana a necessidade artificialmente criada da maioria. Nâo considero aqui minha exposição sobre a conduta por princípios. Ainda que reconheço a as contribuições que me apresentou, hoje penso dessa forma. Vou estudar mais, e tentar encontar uma verdadade mais impenetrável, agradeço sua reflexão.
Quanto a indiferença, considero que esse é o ponto que discordamos, você apresenta como o autor considera que a mesma faz parte do estoicismo. Na minha concepção é o contrário fazer o que está ao seu alcance não é ser indiferente. Quanto ao Budismo, não tenho conhecimento para me opor ou não.
Sobre o fato de deixar surpresos os estoicos por não comprar bens e entrar em depressão, penso que não condiz a maior história da maior parte dos estoicos, pois, embora pregassem a frugalidade, a simplicidade, eles eram cercados por palácios e escravos, o que à época era sinônimo de riqueza. Logo, sentiam tb a necessidade de possuir muitos bens, mais do o necessário pra uma vida feliz.
O Pondé é conhecidamente muito bom. Mas preciso dar os parabéns para esta apresentadora. Excelentes perguntas e condução das conversas! 👏👏👏
O estoicismo, na verdade, não recomenda "não pensar no futuro"; ele apenas alerta para o risco de ficar excessivamente ansioso com o que ainda não aconteceu. Para os estoicos, é importante fazer um planejamento racional e tomar decisões prudentes para o futuro, mas sem permitir que a incerteza sobre ele prejudique nossa tranquilidade e capacidade de ação no presente.
O estoicismo ensina a focar naquilo que está sob nosso controle e nos prepararmos para enfrentar incertezas. A ideia é cultivar a calma e a resiliência para que, independente do que o futuro traga, possamos responder de maneira equilibrada. Assim, a prática estoica não é "irresponsável"; pelo contrário, é uma forma de preparar a mente para lidar com o futuro com serenidade, evitando tanto a paralisia da preocupação quanto o despreparo.
Uau! Muito bom!
É o nosso futuro é diferente do tempo deles. A questão da solidão também é um fator importante. Tem que ser muito relativizado.
É difícil, mas em alguns aspectos, é necessário.
Ser, talvez não… mas existe muito valor em buscar.
Vc para de se preocupar com o futuro quando deixa de acreditar nele. E como começar uma faculdade e não pensar na conclusão mas aproveitar as aulas diárias.
Você pode acreditar e aproveitar o agora, mas com um pé de noção no futuro.
O estoicismo é um conforto do agora, mas há necessidade de uma preparação .
Eu penso que as reflexões filosóficas não tem nada haver com as condições, situações dos tempos, fôra assim, nenhum filósofo subsistiria até os dias de hoje com a força que cada um tem. Até parece que eles exploram todas as possibilidades porque eu não percebo acréscimos, aguardo. As ideias do Estoicismo são muito válidas nos dias de hoje, são educacionais, há como encaixá-las, cada um na sua escala de vida, nada, nem nem ideia, é uma fôrma justa que veste a todos do mesmo jeito, mas na minha opinião, o Estoicismo pode ser aplicável e muito útil.
Cada filosofia está, inexoravelmente, vinculada ao seu tempo. Os filósofos pensam o seu tempo, os problemas de seu tempo. Mas isso não significa que muitas concepções não façam sentido em outros tempos, claro que podem fazer, afinal, somos humanos. No entanto, é sempre preciso ter a capacidade de atualizar as filosofias para a nossa época, Pondé está correto, nosso modo de viver é mais complexo que o daquela época, nossas cidades mais complexas, nosso sistema econômico. Não será possível viver inteiramente como um estóico agora, porém, certos conceitos da ética estóica podem ser interessantes.
@@LuisFilipe-ij3qk óbvio.
O povo também apela né. Tudo na nossa cultura vira mercado e essa fala do Pondé foi muito bem pontuada: o povo querendo viver estoicismo como se tivesse no império romano.
O mais engraçado é o marketing envolvido nesses vídeos sobre estoicismo: eu nunca vi tanto homem velho e sarado, mas uma saradeza escomunal.
Como se as pessoas idosas na Grécia estivessem por conta de ficar sarando o corpo. Primeiro porque ser idoso naquela época era mais difícil do que hoje em dia.
Segundo porque uma vida filosófica e intelectual exige tanto quanto ou mais que uma vida para ficar com um corpo Atlético.
Aí o povo mistura tudo, é produtivismo com estoicismo, aí aproveita e já coloca o combo do momento: nazismo fascismo e comunismo como se tivesse montando um sanduíche aí é só embalar e ir para mesa se achando e posando de intelectual
Pondé, a gente aprende a estar so e depois nos damos conta quanto tempo (e energia) nos foi roubados. Basta se retirar em plena natureza. Breve farao 20 anos que u vivo em plena natureza e alergica às cidades (e ao povo)
Não se preocupar com a estética do jantar pra mim não é um mérito. É nobre o esforço de receber convidados com carinho e cuidado, não?
É o show do pondé?
Eu javali isso em algum lugar!🤗
a internet transformou o Estoicismo em uma coisa muito tóxica!
Penso que vivemos num tempo, como Jung disse, que as pessoas não tem disposição de enfrentar os problemas de maneira filosófica porque muitas já caíram no senso comum e não diferenciam o que e uma ideia formal de uma ideia cotidiana ou não suportariam essas ideias formais ou universais, desligadas de raiz instintiva e de "tradição", então vamos para o particular. E neste particular, como Nietzsche bem criticou o estoicismo, há uma desnaturalização da vida, um embrutecimento de não se diferenciar de uma tal natureza que eles tentaram se diferenciar. O ser humano se importa, sim. É que os estoicos não tem tanta "paciência filosófica" como diz ter e nem de procurar de qual terreno brotam tais ensinamentos em que se isolam em uma coletividade estoica frente ao indivíduo. Acho muito fácil culpar o destino, porque é isso o que acontece mesmo: a culpa, e não a aceitação. Aceitação é coisa do Buda.
Discordo, amor fati não é desculpa, pelo contrário, é a sobreposição da culpa, como Marco Aurélio diz "Se, de certo modo, a pressão das coisas exteriores te houver perturbado, retorna logo a ti e não fica fora do ritmo senão enquanto forçado. Quanto menos abondonares a cadência, melhor a dominarás"
@@batofgotham9224 sim, é mais uma afirmação fundamentada do que uma resignação. O destino é uma força impessoal quanto ao que acontece de casual. Pode ser que tenhamos causado ou não, e agir ou não de determinada maneira, ou ser diferente do que a vida, pode mudar as circunstâncias da nossa própria existência, ou da nossa afirmação. Falei de Buda porque existe um "deus" por trás do não -agir. No estoicismo, pra Nietzsche, o estoicismo é o poder dado à indiferença, o que já se torna uma diferença, tornando a pessoa uma tirana de si mesma, já que ela não escapa da própria natureza da qual ela deseja ser diferente. No fundo, é uma vontade de criar o mundo à moda estoica, que nunca poderá fazer parte da natureza.
@@batofgotham9224 historicamente, na Grécia, era uma desculpa para manobrar o povo e como bem disse Nietzsche, favoreceu a aristocracia e garantir uma ordem social.
Concordo sobre a desnaturalizacao da vida, mas no que acredito hoje, a vida natural (atribuo como natural aquilo que nos e apresentado) parece-me tolice, principalmente quando a sociedade assume o tempo como commoditie. Parte porque a lógica do capital cria a necessidade para vendê-la, parte que o modelo utilitarista tem como consequência distorções de valor, pode até ser democrático mas não instrutivo e é no sentido contrário ao desenvolvimento humano, portanto tem valor aquilo que sana a necessidade artificialmente criada da maioria. Nâo considero aqui minha exposição sobre a conduta por princípios. Ainda que reconheço a as contribuições que me apresentou, hoje penso dessa forma. Vou estudar mais, e tentar encontar uma verdadade mais impenetrável, agradeço sua reflexão.
Quanto a indiferença, considero que esse é o ponto que discordamos, você apresenta como o autor considera que a mesma faz parte do estoicismo. Na minha concepção é o contrário fazer o que está ao seu alcance não é ser indiferente.
Quanto ao Budismo, não tenho conhecimento para me opor ou não.
Clodovil não morreu!
Sobre o fato de deixar surpresos os estoicos por não comprar bens e entrar em depressão, penso que não condiz a maior história da maior parte dos estoicos, pois, embora pregassem a frugalidade, a simplicidade, eles eram cercados por palácios e escravos, o que à época era sinônimo de riqueza. Logo, sentiam tb a necessidade de possuir muitos bens, mais do o necessário pra uma vida feliz.
Essas questões do Pondé estão ficando cansativas! Repetição….
Ele é chatão e arrogante.
@@yarasilva7378 eu o acompanha faz um tempo, mas estou achando as questões deles repetitivas, foi que nem a Viviane Mosé, um repeteco sem fim!
O Pondé é superestimado