@@deboraoliveira633 isso me lembrou daquela parodia do filme paranormal, onde uma família de pessoas Negras vão ver o fantasma na casa e eles começam a falar "não, não, isso é coisa de branco, branco faz isso negro não faz isso negro se esconde foge etc.." é muito engraçado!
Nossa Thiago, esse vídeo me fez pensar em Supernatural (tem muita coisa sobre essa série, os públicos deles e as interpretações/apropriações queers do show) mas eu penso no final: Sam é o único que consegue ter uma vida longa (casa com uma mulher de rosto borrado) e tem um filho e uma vida "normal", mas o Dean (que muitos lêem como bissexual) que ouve dois episódios antes uma declaração de amor do Castiel (que se sacrifica logo depois e nunca mais aparece na tela), morre agonizando por 7 minutos e o único contentamento dele é num Céu onde tudo pode ser "perfeito", apenas fora da vida na Terra... Então na sua fala sobre o herói triunfantemente chegar na maturidade sexual cis hétero normativa, eu penso como o final de Supernatural disse que Sam era o herói, que ele conseguiria ter uma vida "normal" e ser feliz, enquanto o irmão dele nunca pôde responder a declaração de amor que recebeu e teve que morrer para "permitir" que o irmão dele tivesse aquela "vida normal/tradicional" que era um sonho da juventude dele.
O filme "Eu me importo" da Netflix está classificado como filme LGBTQ e eu sempre achei isso estranho, afinal a trama não trata sobre isso em nenhum momento, ainda que a protagonista tenha uma namorada. Fiquei mesmo pensando no por que classificar como filme LGBTQ mesmo que a narrativa não seja sobre isso! Ótimas suas reflexões, Thiago! Vc é um oásis na Internet árida!
Essa classificação é boa pra gente como eu, que hoje em dia vai na netflix e pesquisa direto "lgbt" porque já cansei de filme/série que só tem hétero 😂
Essa questão da classificação da netflix como "LGBTQ" nas séries e filmes me faz lembrar da série do Jeffrey Dahmer q tiraram essa tag dps de reclamações, ninguém quer ter sua imagem associada a um serial killer e isso deveria ser tão óbvio, o Jeffrey Dahmer definitivamente não é oq alguém da comunidade iria querer como símbolo
Nossa, pensei muito sobre isso quando terminei d assistir Heartstopper. O "gênero LGBT" é um recorte meio estranho para se dar a uma narrativa, ao mesmo tempo que às vezes parece dominar a visão dos telespectadores, encobrindo outros gêneros ou "temperos" que têm uma história. Então, heartstopper deixa de ser um drama adolecente e se torna uma serie gay; Happiest season deixa de ser um filme de natal e vira um filme lgbt; e o mesmo vale pra qualquer outra história dentro do "gênero LGBT"
Que beleza, Thiago! Sou professora num curso de design e uma orientanda minha está fazendo um TCC sobre heterossexualidade compulsória e performance de gênero no design de persogens de animações. Terminei de ver teu vídeo e mandei o link imediatamente pra ela! Obrigada pelo teu trabalho maravilhoso
Lembrei de algo q vc falou em um vídeo sobre os héteros se incomodarem quando os lgbts falam q algo é "coisa de hétero" como se eles fossem os "normais" e não precisavam ser postos em "caixinhas", mas, penso eu, quando algo é dito com narrativa lgbt para essa maioria pode ter uma conotação adulta e de "salve as crianças" construída ao longo do tempo, porém para a comunidade acho q é mais significativo as sutilezas das experiências q só nós iremos entender ( vou deixar um link abaixo de um vídeo q fala um pouco sobre isso ). Vou pensar muito ainda sobre, ótimo vídeo como sempre.
"não precisavam ser postos em 'caixinhas'", chega a ser irônico q qnd acontece com um hétero ele se sente ofendido, mas qnd alguém diferente dele não quer ser classificado "não entende"
Eu amaria ver um vídeo falando mais sobre questões de gênero e racialização. Sou um homem trans, e admito que conforme eu fui me aprofundando em leituras de textos sobre neocolonialismo e anti colonialismo também fui aprendendo a me aceitar mais. A sensação de ser um "erro" foi sumindo quando eu comecei a me questionar quem me considerava um erro e os motivos pra isso. É muito importante pra pessoas queer descobrirem essas intersecções que, bem ou mal, são inerentes à própria identidade.
fiquei muito pensativa nessas questões depois que meu irmão me contou que colocou heartstopper pra assistir com minha mãe e minhas tias (homofóbicas) e elas, é óbvio, não gostaram. minha tia saiu falando que a série era ruim pois só mostrava o "lado bonitinho da coisa", sem mostrar as partes ruins como homicidio por homofobia ou a questão da aids etc. eu entrei muito em parafuso com isso. seu video me ajudou a clarear as ideias e me deixou doida de vontade de consumir mais conteudo lgbt sem camadas e camadas de drama e violência. amo seu canal orinha
Esse vídeo me lembrou que quando eu era adolescente e não encontrava narrativas ou qualquer conteúdo produzido para meninos gays eu consumia conteúdos para meninas. O exemplo mais claro disso é que AMAVA ler a Capricho e fazer os testes, ler as colunas. Eu transformava o viés feminino para que ele coubesse na minha existência. Além de me identificar muito mais com mulheres e as suas construções de feminilidade do que com a masculinidade que para mim sempre foi tóxica e repressora. Infelizmente, eu não pude fazer o mesmo com o quesito raça/etnia. Já que não existia qualquer conteúdo de fácil acesso a minha disposição ou uma discussão sobre raça próximo a mim. Só quando cheguei na fase mais adulta e depois de entrar em assuntos de minorias silenciadas como feminismo e sexualidade que encontrei o debate sobre raça. Pelo seu vídeo mesmo a gente pode perceber como isso é surreal. A maioria dos exemplos que você usa são de narrativas em que as pessoas são brancas. Hoje as produções estão escurecendo e/ou ficando diversificadas, mas ainda não é uma questão definitiva. Até porque quem ainda detém o capital são pessoas brancas e o dinheiro obedece o que elas querem para ganhar mais dinheiro.
E mesmo quando tem um número considerado de diversidade, as pessoas (homens brancos cis heteros) já classificam como "lacradores", sem nem ver o conteúdo da obra
Orinha eu tenho 30 anos estou obcecado por heartstopper desde a estreia, revi uma vez e penso bastante sobre ela porque teve um impacto muito forte em mim. Achei que tinha entendido o PORQUE do impacto mas seu vídeo me trouxe outras perspectivas que eu não tinha acessado ainda aqui na minha cabeça…. obrigado, seu trabalho é muito importante, eu apoio este canal com muito gosto 💕💜💙
Indico demais a webcomic que inspirou a série, se ainda não conhece. É de graça na internet e também foi publicada em uns volumes impressos bem bonitos. A continuação da história é maravilhosa.
Falei justamente sobre isso com meu namorado. Estávamos discutindo se era uma série "gay só que adolescente" ou "adolescente só que gay". Pra ele não fazia sentido a distinção, mas eu acho que faz. Existe toda uma estrutura, um gênero mesmo, que se criou para "histórias LGBT" e Heartstopper não se encaixa nessa estrutura, ela se encaixa muito mais no gênero "romance adolescente", que quase sempre são heterossexuais. No fim, ele não gostou da série porque queria algo do gênero LGBT e achou adolescente demais, eu amei porque queria justamente me ver em algo leve e meio bobo do gênero romance adolescente, algo que nunca tinha acontecido com tv/cinema. Histórias LGBT fofas, jovens e positivas parecem existir apenas na mídia escrita. Inclusive não surpreende em nada que esta tenha vindo de uma webcomic, seria muito chocante encontrar roteiristas de tv que consigam conceber um romance LGBT sem tragédia.
Ai amei! Inclusive quero narrativas LGBTQIA+ nas bulas tmb! As bulas de hormonios que a galera T usa na hormonização são escritos para as pessoas cisgênero que usam esses mesmos hormonios, não pra gente.
Jenny, a robô adolescente foi adotada pela internet como um ícone trans por renegar seu nome de nascença e querer ser uma "garota de verdade", mesmo que o criador da série tenha dito que inicialmente esse não tenha sido o intuito dele ao criar a personagem (mas também disse ficar realmente contente que ela ressoe assim para esse público)
Sobre essa ideia colonial de gênero tem aquele "termo" usado por nativos norte americanos chamado "two Spirit" que é uma pessoa que tem um espírito feminino e masculino vivendo ao mesmo tempo num mesmo corpo. (desculpa se não for exatamente isso mas foi assim que eu entendi). E é algo relatado e que sempre existiu e muitas tribos aceitavam as pessoas sendo assim e pronto. Eu vi sobre isso a primeira vez no Canada's Drag Race , tanto que eles usam a sigla LGBTQ2+ .
Eu acabei de assistir a série De Volta à Terra e fiquei surpreso com o personagem principal gay, mas a história nada tem a ver c isso. E, inclusive, ele tem família com atividade rural, fazenda, cidade pequena, toda uma conjuntura diferente do que estamos acostumados a ver gays protagonizando numa história "não gay". E a série é basicamente um drama familiar que nada tem a ver com a sexualidade do filho mais velho (n consigo dizer o q é sem dar spoiler). Eu achei uma ótima história, bem contada, bem dirigida, bem elaborada. E é isso que eu espero hoje: ver personagens gays existindo sem necessariamente a sexualidade deles ser o tema central.
Thiago eu estou devorando o seu canal desde que o descobri algumas semanas atrás. Um personagem LGBT que me marcou profundamente é o Omar Little da série The Wire. Ele é provavelmente o personagem favorito da esmagadora maioria dos fãs da série, e o seu arco ao longo das temporadas nunca foi pautado pela sua sexualidade, mas a sexualidade dele também não é escondida do público. Um personagem extremamente complexo de um homem negro e gay que leva a vida assaltando traficantes de drogas, e que ao mesmo tempo possui um código de honra e é frequentemente descrito como inteligente por outros personagens da história, e que possui total agência durante toda a série.
O filme Crush também faz como heartoppers mas entre garotas, DEBS também é mais antigo e meio brega porém é explícito e com final feliz. But i'm a cheerleader é uma filme q eu adoraria ouvi vc fala, às várias coisas q aquele filme tira sarro muito bom
Vim porque falava de OFMD e amei teu conteúdo 😍😍😍 Muito bom, adorei!! Se me permite um adendo de fã doido, quem escreveu OFMD foi o David Jenkins, não o Taika (: aparentemente é recorrente essa de dar crédito ao Taika pelo trabalho de outras pessoas 😅 Inscrito e super vou continuar acompanhando teu conteúdo, parabéns pela qualidade ❤️
Thiago, assistisse "A Casa Coruja" (principalmente a segunda temporada)? Não concorda que seria uma quebra da narrativa classificatória LGBTQI+, e melhor, em uma narrativa "para crianças"?
eu fiquei pensando em um textão pra refletir sobre isso, mas como estou sentindo muitos sentimentos ®de uma vez vou só exaltar como as discussões são sempre pertinentes e a interseccionalidade nunca pode ser desconsiderada em tempo: heartstopper acabou de ser renovada pra mais DUAS temporadas, então ainda tem muito pano pra manga 🙌💙
E sugiro um vídeo sobre as relações de uma minoria com outras minorias (principalmente como homens gays brancos costumam reproduzir padrões colonizadores) e os impactos dessas intersecções
eu não consigo evitar sempre ficar impressionada com a sua habilidade de linkar tão perfeitamente assuntos que parecem não ter ligação nenhuma a princípio. mais um vídeo incrível
Ontem mesmo, eu vi um vídeo de uma indígena falando que se uma mulher da aldeia quiser se casar com outra ela pode. E o comentário no vídeo era sobre como os portugueses trouxerem com eles essas visões de mundo homofóbicas, machistas, racistas etc.
Nossa, sim! Sim pra todas as frases ditas. Em alguns apps de atreams tem a aba “LGBT+” e quando eu vou assistir nenhum está falando de fato sobre ter uma “vida gay”. Eles estão claramente vivendo coisas que todo mundo vive só que sendo gay.
Tava louca esperando esse video sobre Our Flag Means Death, obrigada Thiago ❤️ maravilhoso como sempre. É surreal que a HBO ainda não renovou essa série.
Impossível não me identificar 100% com teu conteúdo e me desafiar sobre como me vejo e como tipifico minha realidade, do que escolho amar, do que escolho continuar assistindo como "guilty pleasure" e de como me enxergo na minha própria narrativa, familiar e afetiva.
tem um vídeo da rowan ellis que ela faz uma relação de filmes sobre as características que eles tem em relação a personagens/narrativas lgbt+, é bem interessante
O Thiago sempre entrega tudooo!! Eu queria muito ver um vídeo mais aprofundado, sobre a lgbtfobia ser algo q veio com a colonização e tals. Amei o vídeo e tô indignado com o final sem resposta akjajaiaijasksisjjs
PERFEITO!!!! fiquei esperando vc dizer que buffy e caça vampiros eh uma serie GAY msm se n tivesse uma bruxa sáfica, quero mt ver um video mais sobre esse codigo hays e tbm sobre genero raça classe etc
Thiago um vídeo apenas sobre a origem da LGBTfobia seria extremamente perfeito. Eu já estudei sobre os efeitos da colonização numa pegada mais atual (as missões evangélicas tipo rafa Kaliman em pleno 2020) que até chamamos de neocolonialismo. Mas agora vc trazendo essa visão da colonização como a origem da imposição heteronormativa abriu um terceiro olho na minha testa neste exato momento. No fim todos os males foram trazidos pelo homem branco europeu.
Eu simplesmente amei q vc citou minha tia kkkkkkk. Aliás, nosso povo se chama Baniwa (lê-se Baniua). Mais um vídeo seu q amo 💕 kkkkk Editando p deixar claro, a citação em 16:30 kkkk
Orinha fazendo tudo como sempre!!! Amo seu humor e como conduz um tema tão complexo e deixa várias questões no ar, mais do que ficar "dando respostas". Seria muito bom um vídeo só sobre o Código Hays pq vc cita ele em alguns outros vídeos e ele aprece ter impactado o q temos na cultura pop hoje (e fora dela tbm)!
Thiago bonito, pergunta para você responder em um de seus vídeos: o que você pensa sobre como alguns personagens brancos tem sido abordados em tramas nas quais existem conflitos raciais? Vejo que em algumas séries, estes personagens muitas vezes existem pra apresentar uma narrativa de “tá, racismo é ruim, pessoas negras sofrem, mas pessoas brancas também tem problemas”. To pensando em séries como This Is Us, Ginny and Georgia ou Little Fires Everywhere (mas deve ter um montão de exemplos). Como você vê essas questões? Aliás, você vê essas questões? Rs
Eu ainda jogaria no bolo da conversa que mesmo na Europa essa ideia de mãe, pai, dois filhos, papel de homem e papel de mulher é relativamente recente. Mesmo lá, a família monogâmica margarina se generalizou mesmo com a revolução industrial. O vídeo ficou incrível!
Isso sobre tudo ser a mesma coisa, todas as questões sociais serem a mesma coisa, é um ótimo assunto pra vídeo Aqui o comentário que você merece. Incrível demais você, Orinha!!
Orinha, faz total sentido o que você falou sobre o selinho de aviso de conteúdo adulto. Já trabalhei no atendimento ao cliente de uma plataforma de streaming aí e sempre tinha gente cancelando por causa de UM curta que estreou na plataforma em que os protagonistas eram gays. Lembro claramente de fazer o cancelamento de uma assinatura porque o cliente disse que "não deveria estar assim junto com os outros filmes". Não tem beijo no curta e a indicação é livre.
É interessante como a tese das narrativas e as sexualidades da Roof se assemelha à ideia da performatividade da Judith Butler, que usa, dentre outros, o próprio Freud e Feucault. Vc já deu olhada nisso? Queria saber tua visão sobra, um dia...
Thiago, eu sei que demoraria um tempo para produzir, pois dependeria de uma segunda pessoa, mas seria incrível um vídeo sobre os entendimentos indígenas de gênero e de sexualidade. Me parece que, recentemente, mas ainda de forma apagada midiaticamente, algumas pessoas de diferentes etnias tem reivindicado um cuidado maior de pessoas não-indígenas ao abordar esse tema. Acho que seria uma colab interessante e um vídeo base pra muita gente.
Fiquei muito interessada na "série de piratas gays da hbo" kkkkkk eu tinha um professor de história que defendia que os piratas eram sim pessoas marginalizadas (ladrões, prostitutas e criminosos no geral) mas que as pessoas marginalizadas eram em grande parte também o que era considerado absurdo para a época, imigrantes, pessoas de cor e lgbts no geral, sempre quis ver algo que retratasse isso, agora vou ter assistir kkkkkkkkkk
dá gosto demais apoiar esse canal!!! as discussões são sempre ótimas e profundas (inclusive adoraria video sobre todos esses assuntos q vc mencionou no final). eu gosto muito da forma como vc fala da comunidade no geral e do seu cuidado pra abordar as diferentes identidades que existem dentro dela
Adorei o vídeo, achei incrível demais! Queria inclusive fazer um desabafo aqui quando você citou fanfics em 12:55 pois FINALMENTE alguém fala de fanfiction como uma coisa boa e não pra menosprezar. Tô realmente cansado de ver pessoas que eu gosto e acompanho menosprezando e/ou taxando de ruim algo que eu faço e me esforço desde os meus 12/13 anos de idade (hoje eu tenho 17). Fanfics foram muito importantes pra mim quando eu me descobri Bi, lá pelos meus 14 anos, porque era o único lugar onde eu me sentia representado: em fanfics SasuNaru/NaruHina onde o Naruto era um grandíssimo reizinho bissexual e meu maior comfort character na época. E hoje, mais ou menos quase 2 anos que eu me descobri não-binário, eu me conforto com fanfics onde o Kaiser (personagem de Ordem Paranormal RPG) é nb ou escrevendo sobre ele ser nb.
Obrigado! 💕 Tenho profundo respeito por fanfic! Nunca fui muito de consumir, mas leio muito sobre nesse contexto de ser um lugar seguro onde muitas histórias são possíveis. Fico feliz que vc gostou!
Não consegui assistir heartstopper ainda. Queria muito ter esse tipo de série na minha adolescência. Confesso que me sinto um pouco "mal" por ter demorado tanto tempo pra esse tipo de conteúdo existir e agora esse universo teen é tão distante da minha realidade que não consigo mais me identificar com a história...espero que venham mais comédias românticas nesse formato ✨
Maravilhoso, Ora! A discussão me lembrou muito do livro How to Be Gay, de David Halperin, onde ele tenta identificar especificidades da/na cultura gay. É um calhamaço de 700 páginas delicioso de ler!
Esse video me provoca a mesma sensação de uma musica ou um livro q eu decido "consumir", vou la, tento absorver e ñ entendo nada, ñ consigo chegar ao ponto do que tá sendo dito, querendo ser transmitido. Acho q esse video é tão preciso q ñ consigo entender ele agr, mas um dia vou assistir e vai ser simples. Essa é a segunda ou terceira vez q eu assisto.
Voltei a assistir pq você merece, e merece muito!!!! Quê análise maravilhosa, gostei que questiona o quê é uma narrativa lgbt mesmo, é imediatamente lgbt porque não segue o roteiro usual que enaltece a cis-heterosexualidade?
Orinha, recentemente eu vi um vídeo do canal gringo Kaz Rowe onde ela conta um pouco do background histórico dos verdadeiros Stede Bonnet e Edward Teach (OFMD) e ela acaba adentrando no assunto queerness na sociedade pirata da época. O que me fez pensar na questão da sexualidade nas sociedades "não civilizadas". Seria muito legal ver a sua opinião a esse respeito. Adoro seu trabalho! ❤️
queria indicar um filme (não sei se foi mencionado no vídeo porque tô comentando enquanto na metade do vídeo kkkk) que chama "So pretty" e que particularmente gostei muito, parece uma tentativa de criar uma narrativa LGBT afastada de narrativas tradicionais, e realmente parece algo muito novo, sendo criado ali
Vídeo excelente e imperdível (fixado) Tem um documentário bem legal sobre a abordagem LGBT+ no cinema ate 1995 (ano que o filme foi feito) e fala bastante sobre o Código Hays e como eles tentavam burlar ele, chama "The Celluloid Closet".
Orinha, essa semana saiu o trailer do filme Bros roteirizado e estrelado pelo billy eichner que pelo trailer dá a entender que ele quer justamente subverter essa questão dessas narrativas que só “trocam” o gênero de um personagem pra transformar em uma história LGBTQIA+ sem lidar com as formas de se relacionar diferente do padrão heteronormativo. Pareceu um passinho interessante em Hollywood, dá uma olhada o q vc acha! Vídeo incrível como sempre! 💖
Por favor Orinha faça um vídeo sobre Código Hays e pânico moral pois quero saber "como vou explicar isso para os meus filhos..." (que eu não tenho kkkkkkkkkkkkkkkk)
Thiago, uma vez vi uma discussão online falando sobre o tolkien(o cara do senhor dosa anéis) ser racista pela forma como representou os asiáticos, acho que seria interessante um video sobre isso pq adoraria entender essa treta.
Completamente apaixonada por seus vídeos. Já tinha lido a respeito de colonização, infelizmente nossa sociedade ainda é muito "colonial". #alguémmetiradaqui
Oi, Thiago! Amei seu vídeo, concordo em tudo. Queria ressaltar que a literatura, brasileira inclusive, vem fazendo isso de ressignificar narrativas e trazer pra um cenário queer muito bem. O livro Enquanto eu não te Encontro do Pedro Rhuas faz isso muito bem, uma comédia romântica brasileira e nordestina com um casal gay e final feliz. É muito bom ver essas histórias ganhando cada vez mais espaço, adorei seu vídeo!
Eu vim reassistir esse vídeo aleatoriamente e lembrei de outro que vi essa semana do James Somerton, o The Necessity of Gay Crime, e PQP como vocês se complementam. Pelo amor de Deyse, é extremamente necessário que vocês vão assistir lá depois daqui.
Muito foda esta reflexão sobre o forte aspecto doutrinário-colonial dos preconceitos.... Gosto muito destas perspectivas políticas mais profundas sobre a condição da galera LGBTQI+ que fogem dos simples, e banais "conceitos identitários". Parabéns Thiago!
Junto com o Melhor Amigo Gay, a instituição Melhor Amiga Negra Afrontosa da Protagonista Branca
Desse jeito 😒😒 quando vejo um protagonista com um amigo ou amiga negra gay que é todo afrontoso eu já fujo 😂😂😂😂😂😂😂😂
São onipresentes, junto com o negro que morre primeiro nos filmes de terror e ação. 😂😂😂😂
@@deboraoliveira633 isso me lembrou daquela parodia do filme paranormal, onde uma família de pessoas Negras vão ver o fantasma na casa e eles começam a falar "não, não, isso é coisa de branco, branco faz isso negro não faz isso negro se esconde foge etc.." é muito engraçado!
Gente, vcs sabem qual o vídeo que ele fala a frase : "meu amigo diz que todo mundo é bi até que se prove o contrário."
SIM, não sei qual é pior
Eu amei como Tiago foi de Heartstopper para os efeitos da colonização na nossa visão de gênero de uma forma que fez todo o sentido do mundo
Esse cara é um DEUS tudo que ele fala mesmo sem lógica vira lógica!!
"eu sou só um gay" vai ser meu novo bordão para os problemas que me jogam
"nada impede de personagens lgbt nas histórias" só a Disney
#voltatheowlhouse 😭😭
sim@@claracoc3235
Apenas perfeição? Apenas perfeição
😍😍😍😍
Mikannn 😁
Nossa Thiago, esse vídeo me fez pensar em Supernatural (tem muita coisa sobre essa série, os públicos deles e as interpretações/apropriações queers do show) mas eu penso no final: Sam é o único que consegue ter uma vida longa (casa com uma mulher de rosto borrado) e tem um filho e uma vida "normal", mas o Dean (que muitos lêem como bissexual) que ouve dois episódios antes uma declaração de amor do Castiel (que se sacrifica logo depois e nunca mais aparece na tela), morre agonizando por 7 minutos e o único contentamento dele é num Céu onde tudo pode ser "perfeito", apenas fora da vida na Terra... Então na sua fala sobre o herói triunfantemente chegar na maturidade sexual cis hétero normativa, eu penso como o final de Supernatural disse que Sam era o herói, que ele conseguiria ter uma vida "normal" e ser feliz, enquanto o irmão dele nunca pôde responder a declaração de amor que recebeu e teve que morrer para "permitir" que o irmão dele tivesse aquela "vida normal/tradicional" que era um sonho da juventude dele.
O filme "Eu me importo" da Netflix está classificado como filme LGBTQ e eu sempre achei isso estranho, afinal a trama não trata sobre isso em nenhum momento, ainda que a protagonista tenha uma namorada. Fiquei mesmo pensando no por que classificar como filme LGBTQ mesmo que a narrativa não seja sobre isso! Ótimas suas reflexões, Thiago! Vc é um oásis na Internet árida!
Essa classificação é boa pra gente como eu, que hoje em dia vai na netflix e pesquisa direto "lgbt" porque já cansei de filme/série que só tem hétero 😂
@@dumbenby7003 eu sendo Hétero concordando kskskd
Esse filme é uma aberração heteronormativa
Essa questão da classificação da netflix como "LGBTQ" nas séries e filmes me faz lembrar da série do Jeffrey Dahmer q tiraram essa tag dps de reclamações, ninguém quer ter sua imagem associada a um serial killer e isso deveria ser tão óbvio, o Jeffrey Dahmer definitivamente não é oq alguém da comunidade iria querer como símbolo
Esse filme não é só LGBT
Nossa, pensei muito sobre isso quando terminei d assistir Heartstopper. O "gênero LGBT" é um recorte meio estranho para se dar a uma narrativa, ao mesmo tempo que às vezes parece dominar a visão dos telespectadores, encobrindo outros gêneros ou "temperos" que têm uma história. Então, heartstopper deixa de ser um drama adolecente e se torna uma serie gay; Happiest season deixa de ser um filme de natal e vira um filme lgbt; e o mesmo vale pra qualquer outra história dentro do "gênero LGBT"
Que beleza, Thiago! Sou professora num curso de design e uma orientanda minha está fazendo um TCC sobre heterossexualidade compulsória e performance de gênero no design de persogens de animações. Terminei de ver teu vídeo e mandei o link imediatamente pra ela! Obrigada pelo teu trabalho maravilhoso
Que tema interessante! Espero que se torne uma dissertação de mestrado, que com certeza gostaria de ler.
que tema maravilhoso!! faço design também e eu adoraria ler mais sobre esse TCC
Lembrei de algo q vc falou em um vídeo sobre os héteros se incomodarem quando os lgbts falam q algo é "coisa de hétero" como se eles fossem os "normais" e não precisavam ser postos em "caixinhas", mas, penso eu, quando algo é dito com narrativa lgbt para essa maioria pode ter uma conotação adulta e de "salve as crianças" construída ao longo do tempo, porém para a comunidade acho q é mais significativo as sutilezas das experiências q só nós iremos entender ( vou deixar um link abaixo de um vídeo q fala um pouco sobre isso ).
Vou pensar muito ainda sobre, ótimo vídeo como sempre.
th-cam.com/video/RLKPY47VuQs/w-d-xo.html
"não precisavam ser postos em 'caixinhas'", chega a ser irônico q qnd acontece com um hétero ele se sente ofendido, mas qnd alguém diferente dele não quer ser classificado "não entende"
Eu amaria ver um vídeo falando mais sobre questões de gênero e racialização. Sou um homem trans, e admito que conforme eu fui me aprofundando em leituras de textos sobre neocolonialismo e anti colonialismo também fui aprendendo a me aceitar mais. A sensação de ser um "erro" foi sumindo quando eu comecei a me questionar quem me considerava um erro e os motivos pra isso. É muito importante pra pessoas queer descobrirem essas intersecções que, bem ou mal, são inerentes à própria identidade.
fiquei muito pensativa nessas questões depois que meu irmão me contou que colocou heartstopper pra assistir com minha mãe e minhas tias (homofóbicas) e elas, é óbvio, não gostaram. minha tia saiu falando que a série era ruim pois só mostrava o "lado bonitinho da coisa", sem mostrar as partes ruins como homicidio por homofobia ou a questão da aids etc. eu entrei muito em parafuso com isso. seu video me ajudou a clarear as ideias e me deixou doida de vontade de consumir mais conteudo lgbt sem camadas e camadas de drama e violência. amo seu canal orinha
Esse vídeo me lembrou que quando eu era adolescente e não encontrava narrativas ou qualquer conteúdo produzido para meninos gays eu consumia conteúdos para meninas. O exemplo mais claro disso é que AMAVA ler a Capricho e fazer os testes, ler as colunas. Eu transformava o viés feminino para que ele coubesse na minha existência. Além de me identificar muito mais com mulheres e as suas construções de feminilidade do que com a masculinidade que para mim sempre foi tóxica e repressora. Infelizmente, eu não pude fazer o mesmo com o quesito raça/etnia. Já que não existia qualquer conteúdo de fácil acesso a minha disposição ou uma discussão sobre raça próximo a mim. Só quando cheguei na fase mais adulta e depois de entrar em assuntos de minorias silenciadas como feminismo e sexualidade que encontrei o debate sobre raça. Pelo seu vídeo mesmo a gente pode perceber como isso é surreal. A maioria dos exemplos que você usa são de narrativas em que as pessoas são brancas. Hoje as produções estão escurecendo e/ou ficando diversificadas, mas ainda não é uma questão definitiva. Até porque quem ainda detém o capital são pessoas brancas e o dinheiro obedece o que elas querem para ganhar mais dinheiro.
E mesmo quando tem um número considerado de diversidade, as pessoas (homens brancos cis heteros) já classificam como "lacradores", sem nem ver o conteúdo da obra
Orinha eu tenho 30 anos estou obcecado por heartstopper desde a estreia, revi uma vez e penso bastante sobre ela porque teve um impacto muito forte em mim. Achei que tinha entendido o PORQUE do impacto mas seu vídeo me trouxe outras perspectivas que eu não tinha acessado ainda aqui na minha cabeça…. obrigado, seu trabalho é muito importante, eu apoio este canal com muito gosto 💕💜💙
Indico demais a webcomic que inspirou a série, se ainda não conhece. É de graça na internet e também foi publicada em uns volumes impressos bem bonitos. A continuação da história é maravilhosa.
@@AugustoValentini imediatamente fui procurar sobre a HQ e o multiverso da Alice hahahahaha. Obrigado 💜
A passagem de Heartstopper para colonização e efeitos até hoje
Falei justamente sobre isso com meu namorado. Estávamos discutindo se era uma série "gay só que adolescente" ou "adolescente só que gay". Pra ele não fazia sentido a distinção, mas eu acho que faz. Existe toda uma estrutura, um gênero mesmo, que se criou para "histórias LGBT" e Heartstopper não se encaixa nessa estrutura, ela se encaixa muito mais no gênero "romance adolescente", que quase sempre são heterossexuais.
No fim, ele não gostou da série porque queria algo do gênero LGBT e achou adolescente demais, eu amei porque queria justamente me ver em algo leve e meio bobo do gênero romance adolescente, algo que nunca tinha acontecido com tv/cinema. Histórias LGBT fofas, jovens e positivas parecem existir apenas na mídia escrita. Inclusive não surpreende em nada que esta tenha vindo de uma webcomic, seria muito chocante encontrar roteiristas de tv que consigam conceber um romance LGBT sem tragédia.
Ai amei! Inclusive quero narrativas LGBTQIA+ nas bulas tmb! As bulas de hormonios que a galera T usa na hormonização são escritos para as pessoas cisgênero que usam esses mesmos hormonios, não pra gente.
É uma merda quando remédios não são inclusivos. Eu tomo anticoncepcional pra não menstruar e na bula é tudo "a paciente", "a usuária" 🙄
Jenny, a robô adolescente foi adotada pela internet como um ícone trans por renegar seu nome de nascença e querer ser uma "garota de verdade", mesmo que o criador da série tenha dito que inicialmente esse não tenha sido o intuito dele ao criar a personagem (mas também disse ficar realmente contente que ela ressoe assim para esse público)
Thiago: EU QUERO VER TODOS E QUAISQUER VIDEOS SEUS APROFUNDADOS! Você é uma jóia rara, quero ser assim quando eu crescer
Sobre essa ideia colonial de gênero tem aquele "termo" usado por nativos norte americanos chamado "two Spirit" que é uma pessoa que tem um espírito feminino e masculino vivendo ao mesmo tempo num mesmo corpo. (desculpa se não for exatamente isso mas foi assim que eu entendi). E é algo relatado e que sempre existiu e muitas tribos aceitavam as pessoas sendo assim e pronto. Eu vi sobre isso a primeira vez no Canada's Drag Race , tanto que eles usam a sigla LGBTQ2+ .
21:06 sim. Queremos mais vídeos, por favor!
nossa mas CLARO.
Eu acabei de assistir a série De Volta à Terra e fiquei surpreso com o personagem principal gay, mas a história nada tem a ver c isso. E, inclusive, ele tem família com atividade rural, fazenda, cidade pequena, toda uma conjuntura diferente do que estamos acostumados a ver gays protagonizando numa história "não gay". E a série é basicamente um drama familiar que nada tem a ver com a sexualidade do filho mais velho (n consigo dizer o q é sem dar spoiler). Eu achei uma ótima história, bem contada, bem dirigida, bem elaborada. E é isso que eu espero hoje: ver personagens gays existindo sem necessariamente a sexualidade deles ser o tema central.
Aprofunda LGBTQIA+ e questões de raça e LGBTQIA+ e questões de classe simmm. Quanto mais material bem feito como o seu, melhor. 🥰
Thiago eu estou devorando o seu canal desde que o descobri algumas semanas atrás. Um personagem LGBT que me marcou profundamente é o Omar Little da série The Wire. Ele é provavelmente o personagem favorito da esmagadora maioria dos fãs da série, e o seu arco ao longo das temporadas nunca foi pautado pela sua sexualidade, mas a sexualidade dele também não é escondida do público. Um personagem extremamente complexo de um homem negro e gay que leva a vida assaltando traficantes de drogas, e que ao mesmo tempo possui um código de honra e é frequentemente descrito como inteligente por outros personagens da história, e que possui total agência durante toda a série.
E MAIS UMA VEZ THIAGO ENTREGANDO TUDO
obrigada obrigada obrigada
O filme Crush também faz como heartoppers mas entre garotas, DEBS também é mais antigo e meio brega porém é explícito e com final feliz. But i'm a cheerleader é uma filme q eu adoraria ouvi vc fala, às várias coisas q aquele filme tira sarro muito bom
simmmm! Amei crush!
Eu morri com o Tony Stark como homem trans não-binário kkkkkkk amei
Vi Our Flag Means Death na thumb e vim correndo! Amei seu conteúdo 😍
Vim porque falava de OFMD e amei teu conteúdo 😍😍😍
Muito bom, adorei!!
Se me permite um adendo de fã doido, quem escreveu OFMD foi o David Jenkins, não o Taika (: aparentemente é recorrente essa de dar crédito ao Taika pelo trabalho de outras pessoas 😅
Inscrito e super vou continuar acompanhando teu conteúdo, parabéns pela qualidade ❤️
Oiê, obrigado! Mas eu falei que o taika atua e PRODUZ a série, não falei que ele escreveu.
Thiago, assistisse "A Casa Coruja" (principalmente a segunda temporada)? Não concorda que seria uma quebra da narrativa classificatória LGBTQI+, e melhor, em uma narrativa "para crianças"?
eu fiquei pensando em um textão pra refletir sobre isso, mas como estou sentindo muitos sentimentos ®de uma vez vou só exaltar como as discussões são sempre pertinentes e a interseccionalidade nunca pode ser desconsiderada
em tempo: heartstopper acabou de ser renovada pra mais DUAS temporadas, então ainda tem muito pano pra manga 🙌💙
E sugiro um vídeo sobre as relações de uma minoria com outras minorias (principalmente como homens gays brancos costumam reproduzir padrões colonizadores) e os impactos dessas intersecções
Pra mim, é uma história ultra comum como qlqr outra história de romance escolar yaoi 😁💕
eu não consigo evitar sempre ficar impressionada com a sua habilidade de linkar tão perfeitamente assuntos que parecem não ter ligação nenhuma a princípio. mais um vídeo incrível
✨ HoMeNs Se BeIjAnDo ✨
perfeito madrinha 🤩
deixando meu like lgbtqia+ pra o algoritmo abençoar outra pessoa lgbtqia+ com esse video maravilhoso
Ontem mesmo, eu vi um vídeo de uma indígena falando que se uma mulher da aldeia quiser se casar com outra ela pode. E o comentário no vídeo era sobre como os portugueses trouxerem com eles essas visões de mundo homofóbicas, machistas, racistas etc.
Nossa, sim! Sim pra todas as frases ditas.
Em alguns apps de atreams tem a aba “LGBT+” e quando eu vou assistir nenhum está falando de fato sobre ter uma “vida gay”. Eles estão claramente vivendo coisas que todo mundo vive só que sendo gay.
Tava louca esperando esse video sobre Our Flag Means Death, obrigada Thiago ❤️ maravilhoso como sempre. É surreal que a HBO ainda não renovou essa série.
Impossível não me identificar 100% com teu conteúdo e me desafiar sobre como me vejo e como tipifico minha realidade, do que escolho amar, do que escolho continuar assistindo como "guilty pleasure" e de como me enxergo na minha própria narrativa, familiar e afetiva.
Vídeo incrível!! E sobre o final: que tal falar sobre representatividade bi? Hehehe
e obrigade por lembrar de Black Sails!!! siiim, já tivemos outros piratas gays antes!!
Eu queria tanto ver alguém falando de our flag means death e olha só essa obra de arte em vídeo meu Deus que felicidade !
tem um vídeo da rowan ellis que ela faz uma relação de filmes sobre as características que eles tem em relação a personagens/narrativas lgbt+, é bem interessante
você é ótimo thiago! e a editora dos vídeos, thainá lima, é ÓTIMA também.
O Thiago sempre entrega tudooo!! Eu queria muito ver um vídeo mais aprofundado, sobre a lgbtfobia ser algo q veio com a colonização e tals. Amei o vídeo e tô indignado com o final sem resposta akjajaiaijasksisjjs
As cores desse vídeo estão um primor, achei TUDO
PERFEITO!!!! fiquei esperando vc dizer que buffy e caça vampiros eh uma serie GAY msm se n tivesse uma bruxa sáfica, quero mt ver um video mais sobre esse codigo hays e tbm sobre genero raça classe etc
Ja cheguei curtindo porque sei que vai ser bom!
Thiago um vídeo apenas sobre a origem da LGBTfobia seria extremamente perfeito. Eu já estudei sobre os efeitos da colonização numa pegada mais atual (as missões evangélicas tipo rafa Kaliman em pleno 2020) que até chamamos de neocolonialismo. Mas agora vc trazendo essa visão da colonização como a origem da imposição heteronormativa abriu um terceiro olho na minha testa neste exato momento. No fim todos os males foram trazidos pelo homem branco europeu.
Eu simplesmente amei q vc citou minha tia kkkkkkk. Aliás, nosso povo se chama Baniwa (lê-se Baniua). Mais um vídeo seu q amo 💕 kkkkk
Editando p deixar claro, a citação em 16:30 kkkk
Comentando logo pra não esquecer daqui pro final do vídeo. Sei que vou amar hehe
Vim pelo react do João Carvalho e tô aqui pra ficar!! Excelente conteúdo!!
meu deus como eu tava precisando um canal de video essay gay brasileiro
Orinha fazendo tudo como sempre!!! Amo seu humor e como conduz um tema tão complexo e deixa várias questões no ar, mais do que ficar "dando respostas". Seria muito bom um vídeo só sobre o Código Hays pq vc cita ele em alguns outros vídeos e ele aprece ter impactado o q temos na cultura pop hoje (e fora dela tbm)!
Thiago bonito, pergunta para você responder em um de seus vídeos: o que você pensa sobre como alguns personagens brancos tem sido abordados em tramas nas quais existem conflitos raciais? Vejo que em algumas séries, estes personagens muitas vezes existem pra apresentar uma narrativa de “tá, racismo é ruim, pessoas negras sofrem, mas pessoas brancas também tem problemas”. To pensando em séries como This Is Us, Ginny and Georgia ou Little Fires Everywhere (mas deve ter um montão de exemplos). Como você vê essas questões? Aliás, você vê essas questões? Rs
real e os programas de tv tb
Eu ainda jogaria no bolo da conversa que mesmo na Europa essa ideia de mãe, pai, dois filhos, papel de homem e papel de mulher é relativamente recente. Mesmo lá, a família monogâmica margarina se generalizou mesmo com a revolução industrial. O vídeo ficou incrível!
Isso sobre tudo ser a mesma coisa, todas as questões sociais serem a mesma coisa, é um ótimo assunto pra vídeo
Aqui o comentário que você merece. Incrível demais você, Orinha!!
Orinha, faz total sentido o que você falou sobre o selinho de aviso de conteúdo adulto. Já trabalhei no atendimento ao cliente de uma plataforma de streaming aí e sempre tinha gente cancelando por causa de UM curta que estreou na plataforma em que os protagonistas eram gays. Lembro claramente de fazer o cancelamento de uma assinatura porque o cliente disse que "não deveria estar assim junto com os outros filmes". Não tem beijo no curta e a indicação é livre.
É interessante como a tese das narrativas e as sexualidades da Roof se assemelha à ideia da performatividade da Judith Butler, que usa, dentre outros, o próprio Freud e Feucault. Vc já deu olhada nisso? Queria saber tua visão sobra, um dia...
A narrativa do vídeo, humor e edição são excelentes, não conhecia o canal e gostei mto
Thiago, eu sei que demoraria um tempo para produzir, pois dependeria de uma segunda pessoa, mas seria incrível um vídeo sobre os entendimentos indígenas de gênero e de sexualidade. Me parece que, recentemente, mas ainda de forma apagada midiaticamente, algumas pessoas de diferentes etnias tem reivindicado um cuidado maior de pessoas não-indígenas ao abordar esse tema. Acho que seria uma colab interessante e um vídeo base pra muita gente.
Fiquei muito interessada na "série de piratas gays da hbo" kkkkkk eu tinha um professor de história que defendia que os piratas eram sim pessoas marginalizadas (ladrões, prostitutas e criminosos no geral) mas que as pessoas marginalizadas eram em grande parte também o que era considerado absurdo para a época, imigrantes, pessoas de cor e lgbts no geral, sempre quis ver algo que retratasse isso, agora vou ter assistir kkkkkkkkkk
dá gosto demais apoiar esse canal!!! as discussões são sempre ótimas e profundas (inclusive adoraria video sobre todos esses assuntos q vc mencionou no final). eu gosto muito da forma como vc fala da comunidade no geral e do seu cuidado pra abordar as diferentes identidades que existem dentro dela
Vídeo muito bom muito bom! Por favor orinha faça os outros vídeos aprofundando todos esses assuntos, nós merecemos \o/
recomendo a leitura do livro “ The invention of women" da pesquisadora nigeriana Oyèrónkẹ́ Oyěwùmí
Sério, meu canal favorito!
Adorei o vídeo, achei incrível demais! Queria inclusive fazer um desabafo aqui quando você citou fanfics em 12:55 pois FINALMENTE alguém fala de fanfiction como uma coisa boa e não pra menosprezar. Tô realmente cansado de ver pessoas que eu gosto e acompanho menosprezando e/ou taxando de ruim algo que eu faço e me esforço desde os meus 12/13 anos de idade (hoje eu tenho 17).
Fanfics foram muito importantes pra mim quando eu me descobri Bi, lá pelos meus 14 anos, porque era o único lugar onde eu me sentia representado: em fanfics SasuNaru/NaruHina onde o Naruto era um grandíssimo reizinho bissexual e meu maior comfort character na época. E hoje, mais ou menos quase 2 anos que eu me descobri não-binário, eu me conforto com fanfics onde o Kaiser (personagem de Ordem Paranormal RPG) é nb ou escrevendo sobre ele ser nb.
Obrigado! 💕 Tenho profundo respeito por fanfic! Nunca fui muito de consumir, mas leio muito sobre nesse contexto de ser um lugar seguro onde muitas histórias são possíveis. Fico feliz que vc gostou!
@@OraThiago ❤️❤️
Não consegui assistir heartstopper ainda. Queria muito ter esse tipo de série na minha adolescência. Confesso que me sinto um pouco "mal" por ter demorado tanto tempo pra esse tipo de conteúdo existir e agora esse universo teen é tão distante da minha realidade que não consigo mais me identificar com a história...espero que venham mais comédias românticas nesse formato ✨
Maravilhoso, Ora! A discussão me lembrou muito do livro How to Be Gay, de David Halperin, onde ele tenta identificar especificidades da/na cultura gay. É um calhamaço de 700 páginas delicioso de ler!
Esse video me provoca a mesma sensação de uma musica ou um livro q eu decido "consumir", vou la, tento absorver e ñ entendo nada, ñ consigo chegar ao ponto do que tá sendo dito, querendo ser transmitido. Acho q esse video é tão preciso q ñ consigo entender ele agr, mas um dia vou assistir e vai ser simples.
Essa é a segunda ou terceira vez q eu assisto.
Voltei a assistir pq você merece, e merece muito!!!! Quê análise maravilhosa, gostei que questiona o quê é uma narrativa lgbt mesmo, é imediatamente lgbt porque não segue o roteiro usual que enaltece a cis-heterosexualidade?
Orinha, recentemente eu vi um vídeo do canal gringo Kaz Rowe onde ela conta um pouco do background histórico dos verdadeiros Stede Bonnet e Edward Teach (OFMD) e ela acaba adentrando no assunto queerness na sociedade pirata da época. O que me fez pensar na questão da sexualidade nas sociedades "não civilizadas". Seria muito legal ver a sua opinião a esse respeito.
Adoro seu trabalho! ❤️
Kaz usa os pronomes "they", em português pode ser "elu".
adoro seus vídeos, tudo muito bem feito, bem pesquisado, cheio das referências rs me lembra o estilo contrapoints 😻
queria indicar um filme (não sei se foi mencionado no vídeo porque tô comentando enquanto na metade do vídeo kkkk) que chama "So pretty" e que particularmente gostei muito, parece uma tentativa de criar uma narrativa LGBT afastada de narrativas tradicionais, e realmente parece algo muito novo, sendo criado ali
Vídeo incrível! Obg pelo trabalho ☺️
Vídeo excelente e imperdível (fixado)
Tem um documentário bem legal sobre a abordagem LGBT+ no cinema ate 1995 (ano que o filme foi feito) e fala bastante sobre o Código Hays e como eles tentavam burlar ele, chama "The Celluloid Closet".
A discussão é bem interessante. Mas acho que faltou fazer um link ou mencionar que essa discussão já é bem antiga no campo da literatura.
Quero videos de todos os demais que citou! Agora você que lute pra fazê-los! Foi dar ideia pra que né? ❤️❤️❤️
Que vídeo bom, muito obrigada por fazê-lo.
Orinha, essa semana saiu o trailer do filme Bros roteirizado e estrelado pelo billy eichner que pelo trailer dá a entender que ele quer justamente subverter essa questão dessas narrativas que só “trocam” o gênero de um personagem pra transformar em uma história LGBTQIA+ sem lidar com as formas de se relacionar diferente do padrão heteronormativo. Pareceu um passinho interessante em Hollywood, dá uma olhada o q vc acha!
Vídeo incrível como sempre! 💖
Por favor Orinha faça um vídeo sobre Código Hays e pânico moral pois quero saber "como vou explicar isso para os meus filhos..." (que eu não tenho kkkkkkkkkkkkkkkk)
Thiago, uma vez vi uma discussão online falando sobre o tolkien(o cara do senhor dosa anéis) ser racista pela forma como representou os asiáticos, acho que seria interessante um video sobre isso pq adoraria entender essa treta.
Pra nossa felicidade já tem alguns videos falando sobre tolkien, inclusive esse assunto que voce apontou, da uma olhadinha depois
Eu aguardo a parte 2, 3, 4. Fala mais sobre o Hayes, pq acho que tem pouco em Pt-br sobre isso
Engajando as métricas!! E como sugestão, já que vc pediu ao final, seria legal um vídeo sobre o tal código lá do Pânico moral! Valeu, orinha!
Eu amei heartstopper e quero mto mto ver our flag means death. Ótimo vídeo, orinha!
Me peguei balançando a cabeça concordando como se tivesse numa aula e o professor tivesse olhando diretamente pra mim
o conteúdo do orinha é TÃO bom, que assisto os comercias para o TH-cam pagar centavos por reprodução. faça vc tbm 😉
Thiago, sobre o pânico moral, tem um vídeo no canal Algoritmo da imagem, intitulado "pânico cristão". é mto bom, vale super a pena
Vídeo perfeito 💛
Faaaça vídeos sobre tuuutooo! Mas no seu tempo e nas suas possibilidades.
Completamente apaixonada por seus vídeos. Já tinha lido a respeito de colonização, infelizmente nossa sociedade ainda é muito "colonial". #alguémmetiradaqui
Oi, Thiago! Amei seu vídeo, concordo em tudo. Queria ressaltar que a literatura, brasileira inclusive, vem fazendo isso de ressignificar narrativas e trazer pra um cenário queer muito bem. O livro Enquanto eu não te Encontro do Pedro Rhuas faz isso muito bem, uma comédia romântica brasileira e nordestina com um casal gay e final feliz. É muito bom ver essas histórias ganhando cada vez mais espaço, adorei seu vídeo!
Em Scott Pilgrim, o amigo gay do protagonista heterossexual, apesar de clichê, tem momentos próprios muito bons.
Eu vim reassistir esse vídeo aleatoriamente e lembrei de outro que vi essa semana do James Somerton, o The Necessity of Gay Crime, e PQP como vocês se complementam. Pelo amor de Deyse, é extremamente necessário que vocês vão assistir lá depois daqui.
Obrigado pela representatividade aos simpatizantes, me sinto abraçado pela comunidade
Muito bom Tiago
te amo Orinha, te amo
Já faz 7 anos que assisto esse vídeo, e a cada vez que vejo ele fica melhor
Muito foda esta reflexão sobre o forte aspecto doutrinário-colonial dos preconceitos.... Gosto muito destas perspectivas políticas mais profundas sobre a condição da galera LGBTQI+ que fogem dos simples, e banais "conceitos identitários". Parabéns Thiago!