Quando, certa vez, vi o ator britânico Ian Mckellen, em um vídeo casual experimentando o figurino do personagem Magneto, para aquele filme meio furreca dos X-Men, vi não apenas um ator preparando-se para vestir o traje de seu personagem, como também um profissional da atuação "vestindo-se" com a alma do personagem - algo que nosso querido Raul Cortez também fazia às mil maravilhas com essa sedutora Madame. Tanto que, para encarar semelhante "perua" esplendorosa, o ator brasileiro ralou muito, estudando a pose das divas do cinema americano em filmes antigos, arrumando-se e maquiando-se (sozinho!) antes de cada ensaio, e até mesmo pesquisando caras e trejeitos das "madames" autênticas da vida real. Imagino o quanto o grande ator inglês - que é gay assumido e defensor de causas humanitárias - ao interpretar um personagem feminino nos palcos internacionais, se deliciaria e aprenderia com o talento deste saudoso artista brasileiro. Obrigado pela postagem rara deste ensaio - uma das poucas ocasiões em que pude ver uma lenda do teatro "mandando bala" no seu meio natural que é o palco, se divertindo e ainda nos divertindo muito.
"As Criadas", de Jean Genet. Raul Cortez, alto e forte, consegue fazer uma madame de forma incrível.
Inesquecíveis!!
🙅🏾♂️
Quando, certa vez, vi o ator britânico Ian Mckellen, em um vídeo casual experimentando o figurino do personagem Magneto, para aquele filme meio furreca dos X-Men, vi não apenas um ator preparando-se para vestir o traje de seu personagem, como também um profissional da atuação "vestindo-se" com a alma do personagem - algo que nosso querido Raul Cortez também fazia às mil maravilhas com essa sedutora Madame. Tanto que, para encarar semelhante "perua" esplendorosa, o ator brasileiro ralou muito, estudando a pose das divas do cinema americano em filmes antigos, arrumando-se e maquiando-se (sozinho!) antes de cada ensaio, e até mesmo pesquisando caras e trejeitos das "madames" autênticas da vida real. Imagino o quanto o grande ator inglês - que é gay assumido e defensor de causas humanitárias - ao interpretar um personagem feminino nos palcos internacionais, se deliciaria e aprenderia com o talento deste saudoso artista brasileiro. Obrigado pela postagem rara deste ensaio - uma das poucas ocasiões em que pude ver uma lenda do teatro "mandando bala" no seu meio natural que é o palco, se divertindo e ainda nos divertindo muito.