Grato pela abordagem, algo inovadora, do episódio da Invasão Holandesa no Nordeste Brasileiro, onde permaneceram por um quarto de século - de 1630 a 1654. Rafael de Lala, jornalista, Conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e coordenador do Centro de Estudos Brasileiros do Paraná
de 1633 a 1652 Natal se chamou "NOVA AMSTERDAM" ou seja, teve o mesmo nome da Cidade de Nova York, cidade essa onde os primeiros moradores foram 23 judeus fungidos da Inquisão no Recife, Nova York só foi rebatizada pelos Ingleses para o seu nome atual em 1664.
Ainda bem que aqueles piratas racistas não ficaram aqui por muito tempo. A expulsão deles foi um marco da multiracialidade luso-brasileira e da identificação com a terra que já existia aqui.
Aqui chamamos esses guerreiros nativos de "mazombos". De fato, soldados e chefes cablocos, mas treinados por oficiais portugueses: o major Antônio Dias Cardoso, o mestre das guerrilhas que nos guiou na Batalha do Monte das Tabocas e o general Francisco Barreto de Menezes, estrategista responsável pelas vitórias de Guararapes. Boa e instrutiva saga luso-brssileira. Rafael de Lala Centro de Estudos Brasileiros do Paraná
Outra coisa a elogiar é a passagem relacionada a Pernambuco. Muito bom, sou mazombo e quando criança ouvia tal relato de um patrocínio do meu finado pai...maravilhoso o diálogo...estou a ouvir o maravilhoso relato no Recife/PE em bairro lindeiro a cidade gêmea, isto é, com vista do apartamento a parte Histórica de Olinda/PE. Parabéns
Detalhe da França no estado do Maranhão ( França Equinocial) . Pois bem, após as tropas providas do estado de Pernambuco, em comandante das tropas Albuquerque, que efetuou a retomada, passou a usar como o nome de família de Maranhão e até hoje a o uso de tal nome familiar
Caros, alto lá... Se os holandeses tivessem mantido o Nordeste o território do Brasil teria se fracionado em cinco pequenos países, à semelhança do ocorrido com a América espanhola. Viva nossa herança lusitana e nossos heróis da Insurreição Pernambucana. Rafael de Lala
Depois de Espanha em 1648 ceder o reconhecimento da Holanda no nordeste brasileiro por 10 anos, Portugal não apoia essa decisão e expulsa-os de lá. Em contrapartida Holanda aceita sair mas exige um pagamento em dinheiro e umas ilhas nas Antilhas que eram um território descoberto por Portugal.
Caros, vale um pequeno ajuste: a 1a. Ocupação permanente no Brasil foi em Pernambuco cidade de Olinda, ao lado dr S. Vicente no Suul. A Bahia teve sua ocupação como sede de u m governo geral mais tarde. Sds Rafael de Lala conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná
Aguardo a finalização do que ouvi na Rádio ... ( Já tinha andado à procura e não tinha encontrado , até porque a ordem dos episódios está um bocado estranha ... Onde está o mais recente ? Impossível descobrir . De modo que pensei que o episódio estivesse escondido algures , mas afinal ainda não saiu 😁 🤭 ).
Segundo Charles Boxer, a miscigenação foi uma estratégia adotada pela coroa portuguesa desde da expansão pela costa africana. Os franceses do maranhão foram expulsos pela liderança de Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque que era meio índio e meio português....
Srs. Os poços apedeutas que sustentam a tese de que teria sido preferível manter o Brasil holandês desconhecem a realidade de que nessa condição o Brasil teria se fragmentado em várias partes desconexas - o Nordeste; o Centro: o Extremo Sul; a Região Amazonica; o Centro-oeste. Enfim, não teríamos o Brasil continente atual! Rafael de Lala Centro de Estudos Brasileiros do Paraná Paraná.
Nos dias de hoje vêm muitissimos indonésios trabalhar em Portugal, no sector da pesca. Graças a estes indonésios a pesca em Portugal continua a ser uma actividade importante. Porque será que estes indonésios não vão para a Holanda...?
Na prática foram os portugueses do Brasil ( brasileiros) que quiseram continuar a ser portugueses. Uma narrativa que a historiografia marxista do século XX não gosta muito de divulgar
Os brasileiros não quiseram continuar com Portugal porque se sentiam portugueses, mas porque as elites econômicas ligadas à produção açucareira estavam endividadas até o talo com os credores batavos, então se rebelaram para darem calote e evitarem quaisquer obrigações financeiras. A história é menos romantizada do que você acha.
@@pliniojr95 E Portugal pagou a dívida aos holandeses. Por isso, quando falar da dívida de 1825 considere a saldada. As coisas são sempre muito complexas. No século 17 não havia sentimentos de nacionalismo propriamente. Isso são coisas posteriores, a partir da época do Iluminismo . Na época, eram fiéis ao seu senhor direto, e ao Rei e, mais que tudo, à sua Fé. E mesmo em 1822 a maioria dos "brasileiros" não se sentiam todos como uma nova Nação. Esses conceitos foram construídos depois, assim como no século 12 os portugueses se achavam tão "espanhóis" como os castelhanos. Mas, por favor, tenha mais calma ao julgar o passado e ao falar dos portugueses, seus antepassados. A sua irritação é desnecessária e contraproducente.
Parabéns, é raro num mundo cada vez menos consciência de suas raízes. Infelizmenfe, tem-se o cuidado pois o nacionalimo e xenofobia são lados da mesma moeda se nao tomar cuidado
Excelente episódio. Lembrei-me do Instituto Ricardo Brennand, no Recife, um dos melhores museus do Brasil, que mostra muito bem o período do domínio holandês no Nordeste.
Desculpe, snr. JMT, mas tem a certeza de que a família real "fugiu"para o Brasil no princípio do séc.XIX? É que, analistas recentes terão outra interpretação que é a de a representação do Estado era a família real, a sua saída seria, antes, uma forma estratégia de continuar a existência não manipulada de Portugal por Napoleão como fez na Espanha. Mas tem aí ao seu lado um óptimo historiador, ele pode ser um bom interprete disto.
Compreendo o que diz, mas se eu na rua vir um leão, à solta, tento cetamente abandonar o local. Podemos dizer que é uma forma estratégica de não consentir a ameaça de uma existência manipulada, e mesmo abocanhada. Ou podemos dizer que é fugir. Claro que no caso da família real não era apenas a sua segurança pessoal que estava em causa, mas a soberania do país, a sua continuidade. Dizer "fuga" é um pouco redutor, nesse sentido. Por isso disse que compreendia. Mesmo assim no entanto, há margem na palavra "fuga" para ser empregada neste caso, acho eu. No plano simbólico, ao menos, é possível dizer que é (também) uma fuga - o rei, ou as força que representassem a sua autoridade, não sairam a combater, afinal. E até pela forma como tudo aconteceu. E uma "retirada", creio, aplica-se mais para casos em que haja um recuo para continuar a dar combate de outras posições ou em outros moldes. Não foi exactamente isso, ou só isso, que aconteceu, diria. E bem, provavelmente. A família real tomou a melhor decisão, naquela situação, certamente. Mesmo assim, é difícil não dizer que (também) foi uma fuga. Apenas a minha opinião.
Naquela altura Portugal era parceiro e aliado muito forte da Inglaterra e como Napoleão lhes decretou o bloqueio continental a situação era complicada para Inglaterra e aliados, neste caso Portugal. Assim, o rei de Portugal e conselheiros da Coroa perceberam que além de poder haver um rompimento dessa aliança o rei D João VI provavelmente também seria deposto. São essas as fortes razões pela transferência da corte, conselheiros, instituições e a familia real para o Brasil. Para isso acontecer a Inglaterra disponibilizou muitos navios de transporte porque na viagem foram cerca de 15 000 pessoas além de bens físicos. No entanto para a Inglaterra era uma situação óptima porque a Inglaterra nunca deixou de promover as relações comerciais com o estado português no Brasil e mesmo aqui porque, depois das tropas francesas retirarem de Portugal a Inglaterra e vários grupos confiados por D.JoaoVI eram quem regiam o Portugal Europeu.
Pois é ... mas muitos Brasileiros pensam que os Holandeses eram todos uns aristocratas cultos iguais ao Nassau , trabalhando pro bono e não pago a peso de ouro !... kkkkkk 😅 😅 😅 Mas tenho de reconhecer que a fazer propaganda os Holandeses e os Ingleses eram melhores do que os Portugueses de facto ...
@@richardalves2760 Estava a trabalhar como se fosse . Para os efeitos era o mesmo . Sobretudo quando falava em holandês , toda a gente o via como tal ... Ele representava a Companhia Holandesa !
@@pliniojr95 Falta expul sar os que co mem tudo mesmo , os descen dentes de Cani ba1s Ps1co patas , às suas origens asiáticas !... E sem as mo tos , já agora !... 🤣🤣🤣
Esta é a versão de um dos nossos invasores! Os Holandeses trouxeram cultura e muitos pontos positivos para o Recife. Temos muitos traços da influência Holandesa na nossa arquitetura.
Aquilo não é arquitetura holandesa, é uma espécie de "arquitectura holandesa", obviamente não conhece a Holanda ou melhor, Países Baixos. Os holandeses tinham um modus operandi nas colónias: os funcionários holandeses tinham todas as condições para estarem durante alguns anos num determinado lugar e depois eram colocados noutro. Não estavam nem aí para o povo nativo, é só ver o que construíram ou legado cultural que deixaram nas ex-colónias: nada! Nem língua, nem gastronomia, nem herança genética. Acresce que eram uns racistas do pior, não foi por acaso que o apartheid nasceu na África do Sul.
Imagino que seja uma tupi pura😂😂😂😂. Os holandeses não levaram cultura nenhuma a lado nenhum do mundo, eram o Elon Musk da época, só viam lucro e nada mais, o melhor é ler o livro de Charles Ralph Boxer que é um historiador britânico, já que acha que um historiador português está a enviesar a História. Que falta de mundo e de conhecimento tem.🫣
@@MarieC-uy9sz Em 24 anos, fizeram mais do que os portugueses em séculos. Ao chegarem, tiveram que construir infraestrutura básica, como esgotos, pontes e ruas, porque os portugueses nem sequer se preocuparam em construir isso. Quando foram expulsos, a colônia voltou ao desleixo de antes de sua chegada. Outra questão é que os ibéricos recorriam a est*pr0s, tanto de escravas quanto de nativas. Não era porque eram bonzinhos e gostavam de miscigenação, mas porque havia escassez de mulheres. Sobre a África do Sul: é interessante notar como, mesmo entrando em colapso, a África do Sul ainda consegue ser melhor do que as duas grandes obras dos portugueses: Angola e Moçambique.
@@MarieC-uy9sz Em 24 anos, fizeram mais do que os ibéricos em séculos. Ao chegarem, tiveram que construir infraestrutura básica, como esgotos, pontes e ruas, porque os ibéricos nem sequer se preocuparam em construir isso. Quando foram expulsos, a colônia voltou ao desleixo de antes de sua chegada. Outra questão é que os ibéricos recorriam a 3st*pr0s, tanto de escravas quanto de nativas. Não era porque eram bonzinhos e gostavam de miscigenação, mas porque havia escassez de mulheres. Sobre a África do Sul: é interessante notar como, mesmo entrando em colapso, a África do Sul ainda consegue ser melhor do que as duas grandes obras dos lusitanos: Angola e Moçambique.
Em 24 anos, fizeram mais do que os portugueses em séculos. Ao chegarem, tiveram que construir infraestrutura básica, como esgotos, pontes e ruas, porque os portugueses nem sequer se preocuparam em construir isso. Quando foram expulsos, a colônia voltou ao desleixo de antes de sua chegada. Outra questão é que os ibéricos recorriam a estu****, tanto de escravas quanto de nativas. Não era porque eram bonzinhos e gostavam de miscigenação, mas porque havia escassez de mulheres. Sobre a África do Sul: é interessante notar como, mesmo entrando em colapso, a África do Sul ainda consegue ser melhor do que as duas grandes obras dos portugueses: Angola e Moçambique.
@@charlottevanderlinden-j7yafrica foi colonizada no final do séc 19, tendo a presença europeia durado aproximadamente 60 anos. É lamentável a persistência desta visão simplista que geralmente as pessoas têm sobre o tema, é tudo uma amálgama de mal entendidos e preconceitos.
@@charlottevanderlinden-j7y claramente não sabes do que estás a falar. O teu primeiro comentário foi só para chamar atenção, parabéns por seres holandesa.
Acho engraçado que muitos nordestinos de classe média querem dizer que tem muito sangue holandês quandos os estudos mostram que nosso sangue é essencialmente ibérico, ou seja, o impacto foi mínimo. E alguns guias de origens humildes dizem que a arquitetura de Olinda é holandesa quando é totalmente portuguesa, daí já fico triste com tamanha desinformação e mito
"muito" é exagero, mas... "Segundo um estudo genético feito pela Universidade Federal de Minas Gerais, no ano 2000, 19% dos nordestinos pesquisados possuíam um marcador genético do cromossomo Y (haplogrupo 2), que é comum na Europa. O fato de este haplogrupo ser mais comum no Nordeste Brasileiro (19%) que em Portugal (13%) fez os pesquisadores levantarem a hipótese de que esse "excesso" poderia ser devido à influência genética dos colonizadores holandeses que estiveram na região, no século XVII."
Grato pela abordagem, algo inovadora, do episódio da Invasão Holandesa no Nordeste Brasileiro, onde permaneceram por um quarto de século - de 1630 a 1654. Rafael de Lala, jornalista, Conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná e coordenador do Centro de Estudos Brasileiros do Paraná
de 1633 a 1652 Natal se chamou "NOVA AMSTERDAM" ou seja, teve o mesmo nome da Cidade de Nova York, cidade essa onde os primeiros moradores foram 23 judeus fungidos da Inquisão no Recife, Nova York só foi rebatizada pelos Ingleses para o seu nome atual em 1664.
Ainda bem que aqueles piratas racistas não ficaram aqui por muito tempo. A expulsão deles foi um marco da multiracialidade luso-brasileira e da identificação com a terra que já existia aqui.
@@TheGrenadier97
Com o tempo teriam feito no Brasil uma segre gação extre mada , como fizeram na África do Sul com o Ap@r theid
Exatamente, sem dúvidas. Idem em relação aos britânicos.
Ficaram os racistas portugueses.
Aqui chamamos esses guerreiros nativos de "mazombos". De fato, soldados e chefes cablocos, mas treinados por oficiais portugueses: o major Antônio Dias Cardoso, o mestre das guerrilhas que nos guiou na Batalha do Monte das Tabocas e o general Francisco Barreto de Menezes, estrategista responsável pelas vitórias de Guararapes. Boa e instrutiva saga luso-brssileira. Rafael de Lala Centro de Estudos Brasileiros do Paraná
Outra coisa a elogiar é a passagem relacionada a Pernambuco. Muito bom, sou mazombo e quando criança ouvia tal relato de um patrocínio do meu finado pai...maravilhoso o diálogo...estou a ouvir o maravilhoso relato no Recife/PE em bairro lindeiro a cidade gêmea, isto é, com vista do apartamento a parte Histórica de Olinda/PE. Parabéns
de 1633 a 1652 Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte se chamou NOVA AMSTERDAM, dominação total dos Holandeses.
Detalhe da França no estado do Maranhão ( França Equinocial) . Pois bem, após as tropas providas do estado de Pernambuco, em comandante das tropas Albuquerque, que efetuou a retomada, passou a usar como o nome de família de Maranhão e até hoje a o uso de tal nome familiar
Isso
Caros, alto lá... Se os holandeses tivessem mantido o Nordeste o território do Brasil teria se fracionado em cinco pequenos países, à semelhança do ocorrido com a América espanhola. Viva nossa herança lusitana e nossos heróis da Insurreição Pernambucana. Rafael de Lala
E nem existiríamos. Do casamento de pessoas diferentes surgiriam outras pessoas 😂
E nem íamos existir
Mais uma vez uma excelente aula!
Depois de Espanha em 1648 ceder o reconhecimento da Holanda no nordeste brasileiro por 10 anos, Portugal não apoia essa decisão e expulsa-os de lá. Em contrapartida Holanda aceita sair mas exige um pagamento em dinheiro e umas ilhas nas Antilhas que eram um território descoberto por Portugal.
Nos brasileiros destacamos ainda na zguerra de Resgate do Nordeste; o nome de João Fernandes Vieira.
Caros, vale um pequeno ajuste: a 1a. Ocupação permanente no Brasil foi em Pernambuco cidade de Olinda, ao lado dr S. Vicente no Suul. A Bahia teve sua ocupação como sede de u m governo geral mais tarde. Sds Rafael de Lala conselheiro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná
Tenho andado a ouvir os vossos podcasts, que adoro. Só gostava de saber como é que o Rui Ramos consegue meter tanta coisa na cabeça 😀?
Sem tirar valor ao Rui Ramos , que é muito, ele tem um iPad em frente para ajudar
Aguardo a finalização do que ouvi na Rádio ...
( Já tinha andado à procura e não tinha encontrado , até porque a ordem dos episódios está um bocado estranha ... Onde está o mais recente ? Impossível descobrir . De modo que pensei que o episódio estivesse escondido algures , mas afinal ainda não saiu 😁 🤭 ).
Excelente !... 👍
Segundo Charles Boxer, a miscigenação foi uma estratégia adotada pela coroa portuguesa desde da expansão pela costa africana. Os franceses do maranhão foram expulsos pela liderança de Jerônimo Cavalcanti de Albuquerque que era meio índio e meio português....
Muito bom
Srs. Os poços apedeutas que sustentam a tese de que teria sido preferível manter o Brasil holandês desconhecem a realidade de que nessa condição o Brasil teria se fragmentado em várias partes desconexas - o Nordeste; o Centro: o Extremo Sul; a Região Amazonica; o Centro-oeste. Enfim, não teríamos o Brasil continente atual! Rafael de Lala Centro de Estudos Brasileiros do Paraná Paraná.
Nos dias de hoje vêm muitissimos indonésios trabalhar em Portugal, no sector da pesca. Graças a estes indonésios a pesca em Portugal continua a ser uma actividade importante.
Porque será que estes indonésios não vão para a Holanda...?
O que impede deles saírem conquistando e anexando novos territórios?
@@bobpage3886 Nada, isso é apenas especulação sem sentido.
muito bem!!!
Os holandeses não tomaram apenas o nordeste brasileiro, mas também Luanda. Da retomada de Luanda, não há muita coisa..
Na prática foram os portugueses do Brasil ( brasileiros) que quiseram continuar a ser portugueses. Uma narrativa que a historiografia marxista do século XX não gosta muito de divulgar
Os brasileiros não quiseram continuar com Portugal porque se sentiam portugueses, mas porque as elites econômicas ligadas à produção açucareira estavam endividadas até o talo com os credores batavos, então se rebelaram para darem calote e evitarem quaisquer obrigações financeiras. A história é menos romantizada do que você acha.
@@pliniojr95
E essas elites tinham parentes onde? Mais depressa os tinham no império português do que no império holandês.
Faz sentido não?
@@pliniojr95
E Portugal pagou a dívida aos holandeses.
Por isso, quando falar da dívida de 1825 considere a saldada.
As coisas são sempre muito complexas. No século 17 não havia sentimentos de nacionalismo propriamente. Isso são coisas posteriores, a partir da época do Iluminismo .
Na época, eram fiéis ao seu senhor direto, e ao Rei e, mais que tudo, à sua Fé.
E mesmo em 1822 a maioria dos "brasileiros" não se sentiam todos como uma nova Nação. Esses conceitos foram construídos depois, assim como no século 12 os portugueses se achavam tão "espanhóis" como os castelhanos.
Mas, por favor, tenha mais calma ao julgar o passado e ao falar dos portugueses, seus antepassados. A sua irritação é desnecessária e contraproducente.
Esses colonos eram antepassados de quem?
Pround to be portuguese
Nota-se.
Parabéns, é raro num mundo cada vez menos consciência de suas raízes. Infelizmenfe, tem-se o cuidado pois o nacionalimo e xenofobia são lados da mesma moeda se nao tomar cuidado
Excelente episódio. Lembrei-me do Instituto Ricardo Brennand, no Recife, um dos melhores museus do Brasil, que mostra muito bem o período do domínio holandês no Nordeste.
Que com certeza deve espalhar alguns mitos e narrativas
Brilhante
Muito boa análise!
Em 1555-1560 existiu a France Antarctique, na Baia da Guanabara.
Desculpe, snr. JMT, mas tem a certeza de que a família real "fugiu"para o Brasil no princípio do séc.XIX? É que, analistas recentes terão outra interpretação que é a de a representação do Estado era a família real, a sua saída seria, antes, uma forma estratégia de continuar a existência não manipulada de Portugal por Napoleão como fez na Espanha. Mas tem aí ao seu lado um óptimo historiador, ele pode ser um bom interprete disto.
Compreendo o que diz, mas se eu na rua vir um leão, à solta, tento cetamente abandonar o local.
Podemos dizer que é uma forma estratégica de não consentir a ameaça de uma existência manipulada, e mesmo abocanhada.
Ou podemos dizer que é fugir.
Claro que no caso da família real não era apenas a sua segurança pessoal que estava em causa, mas a soberania do país, a sua continuidade.
Dizer "fuga" é um pouco redutor, nesse sentido. Por isso disse que compreendia.
Mesmo assim no entanto, há margem na palavra "fuga" para ser empregada neste caso, acho eu.
No plano simbólico, ao menos, é possível dizer que é (também) uma fuga - o rei, ou as força que representassem a sua autoridade, não sairam a combater, afinal. E até pela forma como tudo aconteceu.
E uma "retirada", creio, aplica-se mais para casos em que haja um recuo para continuar a dar combate de outras posições ou em outros moldes.
Não foi exactamente isso, ou só isso, que aconteceu, diria.
E bem, provavelmente. A família real tomou a melhor decisão, naquela situação, certamente.
Mesmo assim, é difícil não dizer que (também) foi uma fuga.
Apenas a minha opinião.
Naquela altura Portugal era parceiro e aliado muito forte da Inglaterra e como Napoleão lhes decretou o bloqueio continental a situação era complicada para Inglaterra e aliados, neste caso Portugal. Assim, o rei de Portugal e conselheiros da Coroa perceberam que além de poder haver um rompimento dessa aliança o rei D João VI provavelmente também seria deposto. São essas as fortes razões pela transferência da corte, conselheiros, instituições e a familia real para o Brasil. Para isso acontecer a Inglaterra disponibilizou muitos navios de transporte porque na viagem foram cerca de 15 000 pessoas além de bens físicos. No entanto para a Inglaterra era uma situação óptima porque a Inglaterra nunca deixou de promover as relações comerciais com o estado português no Brasil e mesmo aqui porque, depois das tropas francesas retirarem de Portugal a
Inglaterra e vários grupos confiados por D.JoaoVI eram quem regiam o Portugal Europeu.
Digo, os "poucos"...
Pois é ...
mas muitos Brasileiros pensam que os Holandeses eram todos uns aristocratas cultos iguais ao Nassau , trabalhando pro bono e não pago a peso de ouro !... kkkkkk 😅 😅 😅
Mas tenho de reconhecer que a fazer propaganda os Holandeses e os Ingleses eram melhores do que os Portugueses de facto ...
Nassau não era Holandês!trabalhava a serviço da companhia.
@@richardalves2760
Estava a trabalhar como se fosse . Para os efeitos era o mesmo . Sobretudo quando falava em holandês , toda a gente o via como tal ...
Ele representava a Companhia Holandesa !
Ambos eram para sitas que foram expulsos. Uns em 1654, outros em 1822.
@@pliniojr95
Falta expul sar os que co mem tudo mesmo , os descen dentes de Cani ba1s Ps1co patas , às suas origens asiáticas !...
E sem as mo tos , já agora !...
🤣🤣🤣
@@pliniojr95
E você descende deles.
Tem sangue para sita também então 😅
Esta é a versão de um dos nossos invasores! Os Holandeses trouxeram cultura e muitos pontos positivos para o Recife. Temos muitos traços da influência Holandesa na nossa arquitetura.
Aquilo não é arquitetura holandesa, é uma espécie de "arquitectura holandesa", obviamente não conhece a Holanda ou melhor, Países Baixos. Os holandeses tinham um modus operandi nas colónias: os funcionários holandeses tinham todas as condições para estarem durante alguns anos num determinado lugar e depois eram colocados noutro. Não estavam nem aí para o povo nativo, é só ver o que construíram ou legado cultural que deixaram nas ex-colónias: nada! Nem língua, nem gastronomia, nem herança genética. Acresce que eram uns racistas do pior, não foi por acaso que o apartheid nasceu na África do Sul.
Imagino que seja uma tupi pura😂😂😂😂. Os holandeses não levaram cultura nenhuma a lado nenhum do mundo, eram o Elon Musk da época, só viam lucro e nada mais, o melhor é ler o livro de Charles Ralph Boxer que é um historiador britânico, já que acha que um historiador português está a enviesar a História. Que falta de mundo e de conhecimento tem.🫣
@@MarieC-uy9sz
Em 24 anos, fizeram mais do que os portugueses em séculos. Ao chegarem, tiveram que construir infraestrutura básica, como esgotos, pontes e ruas, porque os portugueses nem sequer se preocuparam em construir isso. Quando foram expulsos, a colônia voltou ao desleixo de antes de sua chegada. Outra questão é que os ibéricos recorriam a est*pr0s, tanto de escravas quanto de nativas. Não era porque eram bonzinhos e gostavam de miscigenação, mas porque havia escassez de mulheres.
Sobre a África do Sul: é interessante notar como, mesmo entrando em colapso, a África do Sul ainda consegue ser melhor do que as duas grandes obras dos portugueses: Angola e Moçambique.
@@MarieC-uy9sz Em 24 anos, fizeram mais do que os ibéricos em séculos. Ao chegarem, tiveram que construir infraestrutura básica, como esgotos, pontes e ruas, porque os ibéricos nem sequer se preocuparam em construir isso. Quando foram expulsos, a colônia voltou ao desleixo de antes de sua chegada. Outra questão é que os ibéricos recorriam a 3st*pr0s, tanto de escravas quanto de nativas. Não era porque eram bonzinhos e gostavam de miscigenação, mas porque havia escassez de mulheres.
Sobre a África do Sul: é interessante notar como, mesmo entrando em colapso, a África do Sul ainda consegue ser melhor do que as duas grandes obras dos lusitanos: Angola e Moçambique.
Em 24 anos, fizeram mais do que os portugueses em séculos. Ao chegarem, tiveram que construir infraestrutura básica, como esgotos, pontes e ruas, porque os portugueses nem sequer se preocuparam em construir isso. Quando foram expulsos, a colônia voltou ao desleixo de antes de sua chegada. Outra questão é que os ibéricos recorriam a estu****, tanto de escravas quanto de nativas. Não era porque eram bonzinhos e gostavam de miscigenação, mas porque havia escassez de mulheres.
Sobre a África do Sul: é interessante notar como, mesmo entrando em colapso, a África do Sul ainda consegue ser melhor do que as duas grandes obras dos portugueses: Angola e Moçambique.
É incómodo para quem ouve quando falam ao mesmo tempo ...
nessas partes acaba por não se perceber quase nada ... 😧
Bravamente expulsos pelos brasileiros (portugueses nascidos no brasil)
15:01
E aqui a _France Équinoxiale._ Ainda bem que os expulsamos do Maranhão. Em pt: França Equinocial
Acho que acabo de me tornar xenofóbico com relação aos holandeses
Brasil calvinista e rico ou Brasil católico e pobre, infelizmente escolheram a segunda alternativa.
Sim, realmente as antigas colónias holandesas são extremamente ricas cof cof... Suriname super rico...
@@joaobeloferreira9823 Ainda melhor do que as ex-colônias portuguesas na África. cof.
@@charlottevanderlinden-j7yafrica foi colonizada no final do séc 19, tendo a presença europeia durado aproximadamente 60 anos. É lamentável a persistência desta visão simplista que geralmente as pessoas têm sobre o tema, é tudo uma amálgama de mal entendidos e preconceitos.
@@nunocalado1588 igual a visão simplista sobre o Suriname.
@@charlottevanderlinden-j7y claramente não sabes do que estás a falar. O teu primeiro comentário foi só para chamar atenção, parabéns por seres holandesa.
Pernambuco foi o Vietnam dos holandeses
Acho engraçado que muitos nordestinos de classe média querem dizer que tem muito sangue holandês quandos os estudos mostram que nosso sangue é essencialmente ibérico, ou seja, o impacto foi mínimo. E alguns guias de origens humildes dizem que a arquitetura de Olinda é holandesa quando é totalmente portuguesa, daí já fico triste com tamanha desinformação e mito
"muito" é exagero, mas...
"Segundo um estudo genético feito pela Universidade Federal de Minas Gerais, no ano 2000, 19% dos nordestinos pesquisados possuíam um marcador genético do cromossomo Y (haplogrupo 2), que é comum na Europa. O fato de este haplogrupo ser mais comum no Nordeste Brasileiro (19%) que em Portugal (13%) fez os pesquisadores levantarem a hipótese de que esse "excesso" poderia ser devido à influência genética dos colonizadores holandeses que estiveram na região, no século XVII."