É amigo esse é o Brasil quê vivemos tenho um amigo também no Facebook Eduardo De Jesus batera mais conhecido como dudu batera de jesus quê têm canal no TH-cam dele tocando bateria quê me falou quê tudo isso podia acontecer com nós asperguers
@@jornalistarenatarosa4205 É isso mesmo que precisamos: Ponderação. E não cada um querer enfiar guela baixo o que pensa, ou como dizem hj em dia: A verdade particular dele.
Eu no meu caso conheço escola especial e a aba, infelizmente muita gente critica aba ou escola especial por não terem experiéncia e critica sem conheçer informações. Dê like no meu comentário, pq gosto do seu canal
Existe mais relatos de como é difícil um autista em uma escola regular, professoras não preparados, crianças sem tolerância com o comportamento de uma criança autista,qualquer o grau, meu filho é autista severo,tem quase quatro anos e se eu puder escolher eu colocaria em uma escola especializada, acredito que inclusão social ,não tem que partir só de pessoas com condição, afinal só nos sabemos que esse questão do preconceito, acredito que para formação educacional não teria que ter esse de "inclusão social" , o mundo o força a ficar entre todos ..ja que o comportamento do autista sim precisa de um profissional da educação especializado .. hoje ele está na creche, e já está sentindo com a falta de um professor (a) ( pq não encontra,o sistema é burocrático) ,imagina na escola regular ! ?
Eu sou a favor se investir pesado nos professores, capacitar eles para receber crianças especiais em graus leves. E sou a favor de ter as escolas especializadas ja que sabe que tem os graus.
@@juliananascimento9158 O mais engraçado é ver a quantidade gente que não se educou dizendo que se deve investir em algo que eles nem sabem como é ou como funciona (educação). Digo de educação em geral. Não é colocando rios de dinheiro na educação e nem pagando o dobro para os professores, que a educação vai melhorar. Educação é para quem quer ser educado e isso não há como mudar, pois pessoas que estudam nasceram pra estudar e as demais não. Não adianta falar em educação e não olhar pra si mesma. Falar disso e depois ir pro sertanejo/funk, assistir novela, causar mal aos outros, ser uma pessoa fingida, ser mal agradecido com seu patrão e toda a sorte de malfeitos que as pessoas fazem por aí. O que essas coisas tem com educação? É delas que se formam nossa cultura e o senso comum. O caminho para educação melhor começa aí.
@@andersonpereira7042 verdade mas tudo o que você falou é reflexo de uma educação pública ruin. No japao(se nao me em gano) por exemplo eles tem aula de nutrição. Ai você vem e me pergunta :o que isso tem a ver? Tudo,eles tendo aulas de nutrição eles levam esse conhecimento para casa, cuidando da saúde adoece menos e consequentemente não iria sobrecarregar tanto hospitais. Tem que ter uma visão ampla das coisas... Visão futura. Educação é algo que meche com tudo, investindo pesado em educação muitas coisas mudam, dei o exemplo da saúde,dou outro que é da suporte ou bagagem o suficiente para aquele estudante da rede publica poder competir com um particular. A gente sabe que muitos que passam em provas como enem,estudaram em rede particular. E assim, o governo investindo em educação nao precisa ao meu vê investir em cotas raciais pq aquele aluno que estudou na escola santa esperança ao qual o governo investiu,vai ter bagagem para competir com outro que estudou em uma escolar particular.
@@juliananascimento9158 No Japão pode ter aula de nutrição, mas os caracteristicas que fazem do japones um povo dedicado vem de sua cultura milenar e desde muito antes de ter nutrição nas escolas. Agora algo bem sério: se o Japão tem nutrição nas escolas para melhorar a saúde das pessoas, o que países como ele fazem contra os alimentos transgenicos, que matam mais de cancer que o cigarro? Nos EUA 100% do cultivo de alimentos é transgenico. No Brasil mais de 80%. Vê a hipocrisia dos governos? Hoje em dia falam em educação como forma de entrar em mercado de trabalho, por isso de cotas e oportunidades para pessoas de baixa renda. Pra começar, a educação no mundo se cagou depois de confundirem ela com profissão. O estudo é uma coisa que depende de vocação e não serve a carreira profissional, serve ao ENTENDIMENTO de tudo que existe. É mais simples do que você imagina: Estudar vem da vontade de uma pessoa por CONHECER. Uma paixão em seu interior por entender o que nos cerca ou uma coisa determinada. Poucas pessoas nascem com isso dentro delas e você não tem como fazer as outras seguirem isso. Por exemplo, as faculdades hoje formam alunos de direito para entrar no mercado de trabalho. No tempo em que elas formavam alunos para eles dominar a ciência do direito, não existia essas cagadas que existem hoje na justica e nas Leis. Ps: A sua visão é uma cópia das bestialidades ditas na mídia, que eles pregam para as pessoas repetirem feito papagaios sem entender do que se trata. Vocês imaginam que tudo acontecerá se investir em educação, sem ter nenhuma base real pra tanto. Primeiro é necessário saber como o saber funciona, depois decidir como melhorar ele. Algumas pessoas não nasceram pra estudar e nunca irão. E não há problema nisso. Saindo na rua é fácil perceber tal coisa. O que melhora o comportamento delas é a religião e a cultura, nada mais.
digo o mesmo sheila....hoje minha opinião é a mesma que a do willian e tenho medo que me achem um "defensor" do bolsonaro só pq discordo dessa visão binarizada.....enfim, é complicado
Concordo plenamente tenho um filho autista em escola regular e sinto na pele o qto é hipocrisia está inclusão. Eles não tem o suporte necessário e nem fazem o por onde haver, descaso total , sinceramente preferia com antigamente que deveria ter a classe Especial com um professor capacitado para exercer sua função como pedagogo. Não é splesmente jogar dentro de uma classe . Eles merecem respeito e desempenho para se desenvolverem. O meu filho está no Oitavo ano , em casa tento ensinar matemática básica , imagina se ele não consegue a básica chegar a uma Expressão Numérica 😢
Finalmente um posicionamento deixando claro como esse assunto é complexo, exige a análise de diversas variáveis e precisa ir muito além de uma frase de efeito em rede social. Sei nem o que dizer. Obrigada!
Concordo com seu posicionamento, é uma questão que cabe muita analise. Sou professor de ensino médio e muitos dos alunos especiais que chegam nas minhas turmas não são nem alfabetizados, muitos são matriculados mas não são inclusos, principalmente alunos com deficiências múltiplas pois o sistema educacional não oferece suporte para a escola e professores realizarem esse trabalho como deveria, como por exemplo a realidade que vivo, alunos com graus severos, com deficiências mutiplas em sala "regulares" lotadas sem nenhum suporte especial ao aluno, ao professor ou profissional de apoio, isso não é inclusão. Acredito na inclusão em escolas "regulares", e que a mesma não se resume em discussões superficiais no Twitter, mais de muito diálogo ( sem ideologias politicas que só atrapalham) e bom censo. Cada caso é um caso. E acredito que ninguém melhor que os pais para decidirem entre as duas modalidades ou ambas em conjunto de acordo com a especificidade de cada aluno, e esse direto de escolha deve ser assegurado por lei.
Muito boa ponderação. Eu tenho filho com autismo tipo severo. E gosto da tua posição ética e equilibrada, com fundamentação. Em geral estamos num ativismo de vitimização. Temos que sair dessa cultura de sofrimento e não irmos para o embate agressivo mas sim para um diálogo saudável.
Sou a favor da nova política, já que passei a vida “inclusa”, mas completamente excluída, abusada e incompreendida de forma extremamente cruel. Não acho retrocesso.
Comparto sua opinião, meu filho passou pelas escolas “mais inclusivas” da minha região, tem sido um castigo pra ele, vocês não merecem ser maltratados. Forte abraço!
É retrocesso, é muito retrocesso, a escola teria que ter preparo para atender á todos, essa medida só mostra a incompetência do governo em preparar a escola para atender á todos os alunos.
@@nataliagrazielacaldeira8504 você tem filho em situação de "especial ou que tenha passado pela escola inclusiva? Conte-nos sua experiência. O que acha das APAE's. Faça-nos conhecer sua experiência, por favor.
Coerência e ponderação. Um vídeo para quem quer de fato refletir e se mobilizar para uma sociedade mais justa. Sabe-se que a filosofia da inclusão propõe um sistema educacional de qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência. A equidade, caracterizada pelo senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos, é condição fundamental para que a educação seja proveitosa para todos, seja pedagógica ou socialmente falando. Sucede que, nem todos as pessoas possuem as habilidades essenciais, para se beneficiar da escola enquanto espaço formal de aprendizagem e nesse sentido a educação especializada representa um importante equipamento para instrumentalizar essas pessoas para posteriormente se beneficiarem da educação inclusiva. É importante destacar, ainda, que as habilidades essenciais no contexto escolar são desenvolvidas numa hierarquia de dificuldade. Elas se referem aos aspectos cognitivos e vão desde as • mais simples, que é a "identificação" realizada geralmente com materiais concretos - observar, reconhecer, apontar, representar-; • passando pela intermediária, que é a "transformação" com operações mentais - ordenar, medir, classificar, seriar, decompor e conservar-; • até à mais complexa, que é a "compreensão" advinda do raciocínio para resolver problemas e compreender cenários complexos - avaliar, analisar, criticar, argumentar e apresentar prognósticos entre outros. Não podemos presumir que as garantias dos direitos possam ser desconsideradas, pois o documento aborda pontos relevantes da dinâmica do segmento educacional, mas, conforme já apresentado neste vídeo e por especialistas, um decreto não tem força para se sobrepor às leis em vigor que foram construídas coletivamente e que devem ser praticadas na sua imparcialidade e respeitadas por todos os membros da sociedade. Lembrando que o cumprimento das determinações e obrigações é irrevogável cabendo as penalizações previstas em lei para aqueles que as deixarem de efetivá-las. Como educadora, atuante na gestão e docência, acredito que o processo educativo inclusivo realizado em condições adequadas de estrutura física, aparatos tecnológicos necessários e com uma equipe qualificada seja um atendimento essencial para a equidade e a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e espero que discussões como essas permaneçam na pauta da nossa sociedade.
Willian, adorei seu tom apaziguador. Concordo com seu ponto de vista e acredito plenamente, que se tirarmos o viés político dessa discussão, poderemos ter uma grande oportunidade de melhorar o ensino no Brasil. Infelizmente nem todos estão interessados nessa melhora, mas sim em defender seu partido político de preferência. Uma pena. Parabéns pela iniciativa dessa discussão. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Sou mãe de um menino de 8 anos matriculado em uma escola regular de Porto Alegre. Por 2 anos fui chamada várias vezes ao SOE para escutar as queixas a respeito do comportamento dele e de uma suposta "falta de limites e educação" por parte dos pais. Essa mesma escola mudou sua coordenação e treinou seus professores para um olhar mais atento às diferenças. Com isso puderam nos auxiliar a buscar atendimento especializado e chegar ao diagnóstico de TEA Leve. Hoje podemos auxiliar ele a vencer dificuldades que não seriam vistas assim sem o diagnóstico. Ele participa de todas as aulas pela internet desde o início da pandemia e consegue acompanhar a turma. Meu sonho é que todas as escolas tivessem esse olhar atento aos alunos.
Gratidão, parabéns Willian peio conteúdo você é uma pessoa iluminada, obrigado pela sua contribuição e seus ensinamento gratidão, gratidão, gratidão....
Que visão clara da realidade e que espetáculo de argumentação. Estou convencido que se pelo menos metade da população tivesse o mesmo autismo leve que o William, certamente o mundo seria muito melhor. Obrigado por compartilhar seu conhecimento e inspirar pessoas dentro e fora da comunidade do autismo. Parabéns
Resolver a inclusão é "simples", incluir significa aceitar, compreender e respeitar; no mínimo tolerar. Cada ser humano é um indivíduo diferente do outro, com necessidades diferentes, não podemos generalizar, mas acredito em deixar todos os caminhos abertos para que cada um possa escolher o que acha melhor para si. Escolas especiais sim, mas não como regra, inclusão em escolas convencionais sim, mas não como regra! Sou pai de TEA (fresco, o diagnóstico não está fechado ainda) e tenho MUITO a aprender, mas não acredito que propor algo ou decidir algo que é para todos, pensando apenas no meu caso seja aceitável. Gratidão Chimura pelo seu engajamento, mesmo que seja em "causa própria", te considero uma pessoa sensata e altruísta. Pessoas como você me fazem crer que o futuro do meu filho será menos árduo, e isso me conforta um pouco.
Parabéns pelo seu trabalho me preocupa muito está questão meu filho quando tive diagnóstico procurei escola especializada infantil não existia aqui na cidade coloquei em uma regular infelizmente até hj já faz 3 anos so encontro boa vontade mas infelizmente são pessoas despreparadas desde a coordenação aos professores e cuidadores estou me dedicando a entender todo este processo aprendizado para tomar decisões após pandemia, no momento estou tentando ensinar meu filho 6 anos em casa pq não recebo material adaptado da escola eu que tenho correr atrás e isto falo tanto da particular como da pública.
Estou fazendo o curso no avamec sobre o assunto e estou encantada e muito feliz pelas lutas de melhoria para as pessoas com transtornos do espectro altista (TEA) estou seuindo seu canal e aprendendo muito.parabèns!! willian seus conteùdos são excelentes.
Como inspetor de alunos presenciei crianças com paralisia cerebral que não tinham nenhum aproveitamento da escola regular , uma Professora para 40 alunos , 01 auxiliar que constantemente era substituída e quando faltava auxiliar era eu quem dava o almoço, trocava a fralda , sem haver nem um treinamento para isso, dava a comidinha dela com o maior amor e orando a Deus que ela não tivesse nenhum engasgo, mas isso vai de cada um, não concordo com essa inclusão onde os espaços não favorecem e a equipe não é treinada para os cuidados com crianças com múltiplas deficiências.
Infelizmente a inclusão como está sendo feitas nas escolas não é inclusão, você inclui um e exclui outros. A escola pra ser inclusiva acho que estes alunos com deficiências mais deveras deverão ter sim uma equipe sim multidisciplinar por trás, não simplesmente serem colocadas dentro da sala de aula sem que os professores tenham qualquer outra formação. Falam de professores especialistas mas na sua grande maioria é mentira, muitos nem auxiliares não têm. E simplesmente largar estas crianças dentro de uma sala de aula comum também é um crime.
Sugiro que as pessoas leiam o decreto antes de se manifestarem contra ou a favor. Pelo que eu entendi ninguém será obrigada a tirar o filho da escola regular, mas terá o direito a opção de uma escola especializada na necessidade da criança. Também tem a opção de classe especial em escola regular onde a criança terá estímulos adequados a sua necessidade. Falo como mãe de autista, meu filho entrou na escola regular aos 4 anos de idade já sabendo ler e escrever. Ele sempre esteve avançado no aprendizado em relação aos colegas. Eu esperava que a inclusão fosse ajudar ele a aprender a se comunicar, já que essa é a limitação dele, mas não ajudou muito. As crianças tentavam falar e brincar com ele no começo, mas como ele não retribui então eles acabam desistindo e deixando ele de lado. Não tenho condições financeiras de pagar por terapias e acompanhamento especializado, uma escola ou classe especializada poderia ser a solução, ou pelo menos uma alternativa.
Gostei da sua análise por trazer uma análise pormenorizada e com estímulo a diálogos e possibilidades de sair dessa dicotomia...acredito que precisamos pensar na qualidade da educação e no acesso. Tenho uma filha com TEA com 5 anos que estuda em escola regular e percebo que a escola ainda está em processo de aprendizagem de como de fato incluir...a qualificação contínua dos/as professores/as e auxiliares é essencial junto com a participação das familias...e penso que precisamos pensar, em algo na nova política que se relaciona ao controle social e os ajustes necessários que precisar ( que toda política pública precisa ser monitorada, avaliada e ajustada com o tempo) ...
Pq não a criação de "Centros de Apoio Especializado" (QUE FUNCIONEM REALMENTE) onde a criança matriculada no ensino regular receba atendimento especializado dividindo sua carga entre a escola regular e o atendimento especializado. Um atendimento que também oriente e apoie a escola para o pleno desenvolvimento dessa criança?
Ainda que não seja a maior parcela, haverão educandos que se beneficiarão mais de escolas especializadas. De qualquer forma, como aponto no vídeo, uma das críticas que sugiro é que precisamos cobrar para deixar claro como se dará o processo de progresso dos educandos uma vez matriculados em escolas especializadas para posteriormente serem incluídos na escola regular conforme a aquisição de habilidades básicas.
Primeiro quero te dizer que cada dia te admiro mais, por sua capacidade de analise, sua empatia e visão do todo. Com muita inteligência, educação e sensibilidade você fez uma leitura perfeita sobre a situação. Concordo com vc em tudo e o que penso que poderia ser estudado como uma opção interessante seria escolas híbridas em que tivéssemos classes especiais e classes mistas de acordo com a avaliação de desenvolvimento. Percebo que muitas vezes o bem estar do educando é esquecido, coloca-se em segundo plano o desenvolvimento e real benefício da pessoa para satisfazer uma necessidade de "inclusão" como se isso fosse uma prioridade acima de tudo e de todos.
Tenho uma filha especial e sempre fui contra colocar ela uma escola normal. Pois tem crianças que vai ter uma grande melhora ir numa escola normal, mas no caso da minha filha não trás nada favorável nem pra ela e nem para as crianças que tem capacidade para evoluir e ser alguém. Agora acabaram com as escolas especiais e a mãe não tem como ir trabalhar, como colocar numa escola normal uma criança totalmente comprometida na parte motora e neurológica. A criança não vai aprender e nem melhorar, e vai atrapalhar os alunos aprender, pois tem caso que o especial fica gritando e chama e atrapalha os alunos a prestar atenção na aula. Agora fala sério como uma professora só vai cuidar de 30 à 40 crianças e incluindo especial na sala. Acho que a mãe que escolhe se matricula numa escola normal ou numa escola especializada em especiais.
Moro em uma cidade que a geografia é um problema, São Sebastião - SP, e trabalho em uma escola, que possuí um grande número de alunos dos dois seguimentos do Ensino Fundamental, com necessidades específicas. Aqui temos os professores Apoio, e faz uma grande diferença no avanço dos alunos, quando eles desempenham um trabalho qualificado. E realmente a turma da escola sabe da existência desses alunos e tem um respeito sobre suas limitações, nesse caso não se trata de usar pessoas, mas de deixar normal a existência delas em uma sociedade que tem por hábito esconder o "inadequado". Escolas especiais, creio ser necessário sim, mas em paralelo com a Educação Escolar, o que não se pode ter são leis que forcem os governos a lavarem as mãos de certas obrigações.
Sou a favor de eles aderirem ao ensino como é nas escolas públicas dos EUA, tenho várias conhecidas e todas dizem q há salas especiais dentro das escolas e profissionais preparados em diversas áreas, com ABA e tudo q precisa, eles avaliam as dificuldades e vão trabalhando e aos poucos inserindo até q ela esteja preparada p estar 100% inserida a sala regular. Trabalham cada criança de maneira individual, observando as necessidades de cada um o q faz com que a criança desenvolva muito melhor e não deixe de conviver com os demais do ensino regular.
Eu estudei em uma escola especializada. No meu caso, eu estudava segunda, quarta e sexta feira na escola regular (pública) e nas terças e quintas nesta escola especializada (uma instituição filantrópica). Os alunos que tem deficiências severas estudam em tempo integral nesta escola especializada. Ela era como um reforço e antecipava e reforçava bem o conteúdo da grade da escola regular. A escola regular fica aqui perto e eu ia sozinho. Já a escola especializada é em outro bairro e o ônibus buscava em casa. Exceto passeios e visitas a diversos lugares, a escola especializada não cobrava nada mais por isso. Esta escola especializada funciona até hoje e atende cegos, surdos, autistas e até suas famílias. Eu estudei lá entre 93 e 97, da 2ª a 6ª séries. Posso dizer com propriedade que esta escola me deu um suporte muito maior do que a escola regular poderia dar. A saber, o nome dela é UNICEP em Vila Velha - ES
Você acredita que em um período em que o orçamento militar se pretende maior que o orçamento com a saúde e educação vão ter investimentos sérios para equipar material e humanamente as escolas especiais? Ademais, existem públicos diferentes com necessidades diferentes. Os problemas da escola pública não são os mesmos das boas escolas particulares. E há por parte de muitas dessas escolas resistência a aceitar alunos violentados pelos preconceitos dos pais pagantes. E nesse caso sim, essas pessoas intolerantes vão se sentir a vontade pra externar suas ambições segregacionistas. Se imagina que as instituições públicas de ensino especializado vão cumprir com sua missão? Acho que a letra da lei pode até ser boa.. acho muito relevante centros de apoio para várias categorias que necessitam de apoio especial. Mas a alma da lei, diante dos movimentos contra a ciência, contra educação que dê autonomia às pessoas, e de sectarização e exclusão, me parece mais com legitimar políticas de higienização social. E nesse cenário, a história mostra que boa vontade em flexibilizar com esse tipo de pensamento foi um ato ingênuo de compactuar com grupos inteligentes e capazes, que usaram a boa vontade dos crédulos em nome de projetos que macularam nossa história. Não está tão longe de nós, manicômios como o de Barbacena, e podem estar já com as portas abertas para nós.
O transtorno do espectro do autismo (TEA), conforme denominado pelo DMS-5, o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais,[1][2] também conhecido pela sua denominação antiga (DSM IV): autismo, é um transtorno neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo.[3] Os sinais geralmente desenvolvem-se gradualmente, mas algumas crianças com autismo alcançam o marco de desenvolvimento em um ritmo normal e depois regridem. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Boa tarde Chimura! Sou uma mãe de 4 crianças, 1 autista moderada 1 tdah e 2 com déficit cognitivo. Moro no interior do Estado de São Paulo. Sou professora e durante minha formação fiz estagios em educação especial. No minha visão o problema dessa política é não deixar claro a responsabilidade dos entes públicos, não deixar claro as competências e parâmetros para definição de qual a estrutura mínima para o atendimento tanto na escola regular quanto na especial. Veja que hoje, já com a lei, e a política pública voltada para a inclusão em escola regular, muitos pais e PCDs adultos sofrem para conseguir vaga. Quantos de nós, não ouvem já, hoje, que a instituição não tem recursos para atender nossos filhos ou nós mesmos. Eu mesma, tive a matrícula de meus filhos negada em instituição particular. Imagina agora com a politica pública voltada para a segregação? Outra questão importante, a proposta de orçamento federal para o próximo ano, retira 1,4 bilhões da Educação. Como podemos esperar que serão criadas vagas novas para atender aqueles que optarem pela escola especializada ou que forem avaliados como sem condições para estar em sala regular? No mesmo dia em que foi publicada esta politica, já houve mãe recebendo da escola do filho, cópia dela
Parabéns! Discurso muito seguro e extremamente coerente... não podemos ser radicais ao extremo ao ponto de tomar lado político! A comunidade prega a empatia... mas vemos que muitos não colocam isso em prática! No Brasil não existe INCLUSÃO... o Ensino Regular tem que de fato oferecer a inclusão na prática... não simplesmente algo que parece um " remendo " e mal feito! É algo muito maior que nosso mero entendimento leigo... e vamos combinar que discursos de ódio e disseminação de pavor não nos ajuda em nada!
Eu concordo com tudo que vc falou! Estava falando esses dias sobre o fato de que a existência do aluno especial nas salas ajuda aos outros alunos a não ter preconceito, mas isso pode não estar sendo a melhor opção para o aluno especial, isso está ajudando o aluno regular a ser uma pessoa melhor... O problema é que esse governo específico não parece querer investir mais em educação... E a criação de escolas especiais de qualidade necessita de investimento. A descrença nesse governo é algo que pesa na questão... Mas eu sou totalmente a favor da existência de escolas especializadas.
Parabéns pelo conteúdo! Meu marido que tem o canal comigo é autista asperger! Seu conteúdo está muito bacana, assim como o Jardel, meu marido, você se posiciona muito bem e quebra o arquétipo do autista que não consegue transmitir suas ideias! Parabéns pelo vídeo! 👏🏻👏🏻💪🏼
Em minha opinião, acho melhor ter uma escola especializada para cuidar de pessoas com necessidades especiais. Sofri muito na escola regular, em razão do TEA, agora estou numa escola melhor, mas mesmo assim o pessoal da escola não conseguem me ajudar em minhas dificuldades de aprendizagem. Então concluo que seria bom, ter escolas especializadas, por essas e outras razões. (Obs; é só minha opinião)
Acho que capacitando melhor os professores daria pra atender melhor alunos de grau leve. E sou a favor de escolas especializadas sim ate pq tem graus severos que realmente demanda mais atenção. Meu filho é leve, ele consegue socializar e mesmo assim vejo as dificuldades dele na escola regular nao por causa dele mas por causa mesmo dos professores que nao estao muito preparados.ele fica mais fora de sala de aula do que dentro,mesmo com auxiliar!
Willian, você foi perfeito em suas colocações e estou totalmente de acordo com você. Hoje as crianças são colocadas dentro da sala de aula e dizem que ocorreu uma inclusão, mas na verdade a criança só está dentro da sala e nao está sendo incluída nas atividades, simplesmente não existe um plano educacional de inclusão e esse aluno muitas vezes fica dormindo ou andando pelos corredores das escolas. Parabéns pelas suas colocações e pelo empenho em lutar e se informar sobre os direitos dos autistas.
O transtorno do espectro do autismo (TEA), conforme denominado pelo DMS-5, o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais,[1][2] também conhecido pela sua denominação antiga (DSM IV): autismo, é um transtorno neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo.[3] Os sinais geralmente desenvolvem-se gradualmente, mas algumas crianças com autismo alcançam o marco de desenvolvimento em um ritmo normal e depois regridem. Fonte
Vídeo incrível, acho muito necessário essas escolas especiais, afirmo isso no meu caso, que é em relação a comunidade surda, sem essas escolas especiais acabamos sendo excluídos de fato e ainda prejudicando na nossa educação, pois em uma escola especial todas as matérias são planejadas em Libras, e com bastante conteúdo visual que ajuda bastante no nosso aprendizado (pois surdos pensam com imagens e não vozes), logo na escola inclusiva, o interprete de Libras nunca vai alcançar o mesmo ritmo do professor. Um exemplo, na sala de aula inclusiva o professor faz uma pergunta, enquanto os alunos ouvintes já estão respondendo essa pergunta, o interprete ainda está traduzindo para os surdos assim eles não tem a mesma oportunidade de responder como os alunos ouvintes, ficando para trás e não desenvolvendo sua educação como os demais alunos.
@@fabrinavilain2012 obrigada! acho que escolas espaciais são inclusivas, por fornecerem apoio a alunos com necessidades especiais se desenvolverem, e poder competir de igual para igual com alunos comuns. Essa é minha visão sobre minha comunidade surda, onde passei tanto em uma escola especial como uma escola inclusiva.
@@VerbocomLibras Não sei se "competir" seria a melhor palavra, talvez "aprender e se desenvolver tanto quanto as pessoas ouvintes" seja uma melhor descrição. 👍
@@dezraj340 Boa! gostei da sua colocação, pois realmente assim passa ainda mais a ideia de união de todos em prol de inclusão social que é um trabalho de todos nós e não apenas um indivíduo
Já manifestei minha opinião na tua página do Instagram. Considero a Inclusão verdadeira um caminho ético para a evolução humana. Qualquer tentativa fora disso, mesmo sob o rótulo Educação, caracteriza um retrocesso.
Na escola que minha mãe dá aula, (é municipal) ela está recebendo treinando para alunos autistas pois já tem 2 na sala dela, todas as professoras da escola que ela trabalha estão recebendo treinamento.
Vi seu video, e você como sempre muito sensato. Mas gostaria de fazer 2 questões: 1) as escolas especiais já existiam, sempre existiram, qual a mudança? No que pude entender, apenas abre brechas para que as escolas regulares não precisem mais se adaptar ou se capacitar para receber os crianças com necessidades. E com isso fazer com que acabe empurrando todas as crianças para as classes especiais, tirando assim o direito de "escolha" que fala no texto. 2) porque não investir em mais centros multidisciplinares (psicologos/fono/fisio/etc...)que deem suporte digno e acessível independente das escolas? Eu sei que tem muito atrito entre as pessoas sobre este assunto, e concordo que deveria ser amplamente discutido com a sociedade. Gostaria de pedir para que quando a OAB se manifestar, que seja divulgado.
Bons questionamentos, deveria ter incluído elas no vídeo haha 1) A mudança é no sentido de legitimar essas escolas - sabe aquela frase "no papel é lindo, mas na prática, não acontece"? Isso ocorre porque, "abaixo" da LBI, é necessário políticas para especificar melhor como ela "sairá do papel". Essa política é uma dessas etapas, sendo a próxima etapa as diretrizes que virão do Conselho Nacional de Educação, como o texto da PNEE diz. Sobre "abrir brechas" para as escolas regulares - não enxergo que nenhuma brecha foi aberta, mas sim, que a brecha continua a mesma (e é uma das críticas que faço, precisamos descrever melhor como o "progresso" da inclusão vai ocorrer); 2) Estes "centros multidisciplinares" que você citou podem ser chamados de "escolas especiais". Como disse no vídeo, para termos a certeza de que espaços dignos como o que você citou seja algo que possamos cobrar do poder público, políticas públicas são necessárias para legitimar a existência delas (que até o momento não existe).
Sou Pessoa com deficiência, portadora de paralisia cerebral com discreta hemiparesia direita e hipotrofia de MID - associam-se alterações de linguagem e de alterações de fala + transtornos de aprendizagem. Estudei em duas escolas regulares uma católica e a outra vinculada a rede sinodal de educação, sempre fui aluna de inclusão, na escola católica estudei da educação infantil até a escola fechar estava na 7 série, a socialização era muito boa, mas o currículo não tinha plano especial, mesmo o neurologista para a escola fazer algumas modificações, consegui aprender, mas não acompanhava a turma, já na rede sinodal eu sofri muito, foi difícil dos educadores entender o que era inclusão, a socialização não era boa, sempre voltava chorando, mas consegui aprender e a escola foi descobrindo mais sobre a inclusão de PCDS mas para isso a minha família a minha Pscicopedagoga, a professora responsável pela inclusão das pessoas com deficiência no município iriam muitas vezes na escola para conversar com os diretores e coordenadora, assim como o meu neuropediatra sempre estava acompanhando com laudos e apoios para ter uma inclusão com os meus direitos garantidos, consegui me formar no curso normal/magistério, já trabalhei no município como estagiária pelo CIEE as professoras das turmas fizeram uma inclusão de qualidade, estou cursando pedagogia pela unigran, e comecei no ramo de palestras, percebo que temos boas leis de inclusão de pessoas com deficiência nas escolas, mas na prática ainda temos muito o que melhorar, pois a sociedade não está preparada para ser mais inclusiva. Fazia atendimentos na APAE para melhorar a minha saúde, fiz muitos amigos e amigas lá, percebo da importância das APAEs como diversas outras escolas especializadas, pois tem algumas pessoas com deficiência que fica inviável elas irem em uma escola regular, e na escola especializada conseguem se desenvolver e ter a inclusão garantida no mercado de trabalho.
Tenho 2 filhos com deficiência, a mais velha, nunca foi a uma escola, pois não teria condições de aprendizagem. Lucas tem 11 anos e é ASPERGER, tirei de uma escola particular e coloquei em uma municipal com inclusão, foi a melhor escolha. Gostaria muito de conversar com vc, vou deixar no seu direct no Instagram, minha posição.
@@millyhyuni8942 ASPERGER está dentro do transtorno do espectro autista. O termo ASPERGER, está entrando em desuso. Agora são nomeados em: Grau 1 = leve Grau 2 = moderado Grau 3 = severo.
Quando eu tinha 9 anos, fui diagnosticada com dislexia e minha mãe foi aconselhada a procurar uma escola especial. Porém essas escolas eram muito caras e eu sempre dependi da educação pública por necessidades financeiras. A resposta que minha mãe recebeu foi que na escola pública, a dislexia não era o "público alvo" para aulas especiais. Enfim, tive que me virar pra passar de ano a vida toda.
Tenho duas amigas professoras de crianças especiais. Elas são categóricas em falar,que é uma covardia ,colocar crianças autistas , deficiência cérebral, com outras crianças. As especiais não aprendem e tira a atenção das outras. Segundo" elas": elas são obrigadas a emitir laudos falsos ,mentirosos. Então eu pergunto: será que isso é inclusão mesmo? Eu sou a favor de uma escola especializada,é o direito da criança.
Depende do grau da deficiência, principalmente autistas, tendo uma pessoa preparada para ser um apoio para criança autista ou até outra deficiência ,ajuda o professor e principalmente a criança, mas infelizmente não é isso que acontece. Existem casos e casos, não dá pra generalizar.
Acredito que o mais eficiente seria criar escolas pólos para cada tipo de necessidade especial. Continuaria havendo a interação com o ensino regular, porém dando suporte a cada especificidade. Se fosse uma escola para surdos, ela seria toda adptada para receber esse público, se fosse autista tb. Seria mais fácil e mais eficiente. A equipe daquela escola estaria preparada para receber com carinho e com atividades para trabalhar as habilidades específicas. Hoje em um ano a professora recebe um autista, busca recursos o ano inteiro para dar o seu melhor. Ano que vem um deficiente visual, um cadeirante. Sendo escolas pólos a equipe e os outros alunos se especializariam para um tipo de atendimento. Acho que seria mais produtivo e mais barato para as prefeituras adaptar os espaços e os recursos.
Sensacional! Hoje vi um post uma mãe da comunidade autista, dizendo que a atual política está querendo retroceder, e em tempos de eleição, isso é muito perigoso! Enfim, obrigada pelo excelente video e a impecável colocação imparcial.
Gostei da sua explanação sobre o tema. É sempre bom ouvir os dois lados . Sou totalmente a favor da inclusão no ensino regular... Porém há casos que um estudante se beneficia mais na escola especializada. Minha dúvida é como ficariam as políticas públicas ( que já não são tão efetivas na educação em geral). Esperemos a OAB se manifestar... Lembrando que o que está em pauta é o melhor desenvolvimento do aluno e seu bem estar. Acredito que caiba mais discussão para esse assunto, entre alunos, pais professores, cuidadores e o governo. Acredito que deveriam fazer uma consulta pública com todos os interessados... seria importante antes da lei. Enfim esperemos...
Concordo plenamente com tudo,e acho também que falta muito mais informações(não no seu vídeo ou canal)mas dos (responsáveis legislativos,governamentais,especialistas e mais compartilhamento positivo sobre o assunto por todos não só os que vivem o autismo)para mais entendimento.
Maravilhoso. Só os pais q precisam das escolas especiais sabem da importância delas. Essas crianças precisam ser capacitadas para viver na sociedade de forma laboral e independente e não simplesmente serem jogadas nas escolas onde lá sim muitas vezes são abandonadas por professores não capacitados e colegas assustados q não sabem interagir quando não sofrem bullying causando marcas p resto da vida. E estou falando isso só pq conheço amigas com filhos especiais e pessoas q trabalham na APAE. Essas escolas especializadas precisam de investimento.
Como professora, tenho dificuldade em proporcionar 1 ambiente tranquilo p meu aluno TEA. principalmente após o recreio. Luzes, barulhos, crianças saindo p sanitário, agitação, conflitos. Depósito de crianças ( sala regular c 30) ñ é confortável. O aluno TEA se beneficiaria do sistema misto: 2 dias na sala regular, 3 na escola especializada, ou algo assim.
Obrigada Willian! Muito esclarecedor o seu vídeo, e com certeza é o mais equilibrado e embasado de todos que vi até o momento. Sou mãe de um menino com Autismo severo, Bernardo, hoje com 11 anos, já passou pelo ensino regular, com mediadora, adaptação de currículo e hoje claro isso não mais é possível, porque já está um rapaz e nada que se adapte funcionaria em uma estrutura escolar de sala de aula para crianças da idade dele. Hoje está em Classe Especial no ensino Público com horário muito reduzido, porque não há outra opção. Os profissionais fazem o que podem, mas com 2 horas não há muito o que fazer. E Classe Especial não é inclusão. As escolas têm que coexistir, não há porque serem excludentes e não há porque tanta falta de empatia entre as pessoas da própria comunidade. Muito obrigada por suas palavras e observações muito esclarecedoras!! Ótima tarde!
Semsacional posição... Muito bem Dialogado... Assim como os dedos da mão... Não há autistas iguais... Cabe sim aos pais resolverem isso... Decisão cabe Sim...
Acho que a escola especial é boa SE for apenas mais uma opção para os pais, verdadeiros fiscais das escolas, ou seja, esta seja apenas uma faculdade e não uma obrigação. E mais, a escola especial apenas vai ser uma ideia boa, se tiver qualidade, o que é muito difícil de ocorrer nas escolas do Brasil. Mas, se tiver qualidade, apoio 100%. Vale destacar que a maioria das escolas comuns são inclusivas de fachada, muitas chegam até até um núcleo especializado, apenas para utilizarem-se disto para propaganda e publicidade. A verdade é que as escolas regulares não são de qualidade nem para os chamados neurotípicos... como vamos fazer boas previsões para escolas especiais em que os profissionais precisam de uma capacitação muito maior?! Temos, sim, que lutar exageradamente pelos direitos das pessoas com necessidades especiais que, infelizmente, ainda estão longe de serem tratadas com igualdade pela sociedade de forma geral.
Vc citou pontos realmente importantes, essa questão que vc levantou sobre a "garantia da matrícula em uma escola regular", este é o ponto que mais me preocupa, pois, independente de partidarismo, às vezes no Brasil vão surgindo leis que acabam aos poucos anulando direitos ao longo do tempo, nesse sentido penso que este texto deixa brechas que levem a situações futuras onde essas crianças percam o acesso à escola regular e ao mesmo tempo não haja escolas especializadas em quantidade suficiente e nos lugares mais distantes de modo a atender a todos que precisam.
Sempre te admirei. Mas esse vídeo aumentou muito meu RESPEITO por sua pessoa. Sou mãe de autista e professora em escola regular. E estava esperando muito uma reflexão inteligente a respeito desse decreto. Obrigada.
Meu filho hoje com 11 anos tem Autismo Deficiência intelectual moderada sempre estudo em escola regular mais as dificuldades do ensino de professores capacitados de inclusão atrapalhou muito ele é ele começou a regredir esquecer o que aprendia pq ele precisava de profissionais capacitados pra poder ajudar ele forao passando ele sem ele saber de nada hoje 5 ano não sabe ler escrever muito antisocial. Tenho certeza se ele tivesse tido a oportunidade de estudar numa escola especial ele teria evoluído. Fui atrás esse ano e devido a lei ele já tá no 5 ano e não pode mais voltar para trás .a escola regular não existe inclusão já mudei de escola mais não adiantou com isso meu filho sai prejudicado cada dia mais .😢😢
Não importa se você fez amigo ou não, com o passar dos anos, quando você envelhecer, vai perceber que as pessoas são parâmetros. O importante na vida é fazer o que você gosta de fazer.
Te escutando consegui regular alguns pontos que estavam me deixando muito preocupada, mas o tema, como você disse não se esgotou... Há alguns pontos no decreto que precisa ser melhor esclarecido.... De fato incluir crianças no ensino regular e não garantir Aprendizagem, como acontece hoje, por exemplo, com os autistas severos, é quebra de direito a educação, portanto precisamos refletir um pouco mais! Obrigada pelas análises! Acredito que teremos necessidade de outros vídeos a Respeito! Grande abraço 😊💪🏾💪🏾💓💓💓
Perfeita sua colocação, finalmente uma pessoa com senso pra falar sobre o assunto. A grande realidade é que o ser humano está tão egoísta pensando só em si que esqueci que tem outras pessoas que necessitam de uma atenção a mais. Espero que você consiga ajudar muitos pais a entenderem isso tudo.
Willian tenho algumas perguntas para te fazer, espero a resposta. 1- pq vc só usa camisas brancas ? Ksksk 2- vc só começou a ter videos no youtube quando vc descobrir q vc tem autismo? 3- pq vc não começa a postar 1 ou 2 videos por semana? Vc è muito ocupado ao estudar pro mestrado? 4- me explica de onde vem tanta beleza pra uma pesso só ❤
Primeiro vou deixar claro que AMO o canal.Acho Willian Chimura super super super inteligente. Agora, acho que todo o exagero que a comunidade autista apresenta para defender os direitos dos autistas são bem vindos. Não é brincadeira como a sociedade em geral passa por cima do direito dessas pessoas. Se a pessoa não se impor e não tiver um bom advogado, acaba dando-se mal. Sei o quanto é difícil lutar pelos direitos da autista que amo. O autista, por interpretar de forma literal as colocações, pode cair na armadilha de pensar que não há má intenção nas pessoas. Muitas vezes elas não entendem que as pessoas estão sendo dissimuladas e podem sofrer grandes danos irreparáveis com isso.
Desde que o TH-cam me indicou seus vídeos consegui esclarecer muitas dúvidas tudo de forma muito bem explicada. Gostaria que todos que tem dificuldade em aceitar que seu filho tem autismo pudessem e quisesse assistir seus vídeos! Que você continue assim podendo nos trazer informações sempre!
Se não tiver paciência para assistir tudo, pule para 11:48
Caso queira dar sua opinião nos comentários, peço que assista ao vídeo todo :)
OK,obrigada eu estou assistindo agora amo muito seu canal
É amigo esse é o Brasil quê vivemos tenho um amigo também no Facebook Eduardo De Jesus batera mais conhecido como dudu batera de jesus quê têm canal no TH-cam dele tocando bateria quê me falou quê tudo isso podia acontecer com nós asperguers
Poxa vida William ainda quero te ver governando este país, vc é um cara tão inteligente e ponderado, parabéns
@@jornalistarenatarosa4205 É isso mesmo que precisamos: Ponderação. E não cada um querer enfiar guela baixo o que pensa, ou como dizem hj em dia: A verdade particular dele.
Eu no meu caso conheço escola especial e a aba, infelizmente muita gente critica aba ou escola especial por não terem experiéncia e critica sem conheçer informações. Dê like no meu comentário, pq gosto do seu canal
Existe mais relatos de como é difícil um autista em uma escola regular, professoras não preparados, crianças sem tolerância com o comportamento de uma criança autista,qualquer o grau, meu filho é autista severo,tem quase quatro anos e se eu puder escolher eu colocaria em uma escola especializada, acredito que inclusão social ,não tem que partir só de pessoas com condição, afinal só nos sabemos que esse questão do preconceito, acredito que para formação educacional não teria que ter esse de "inclusão social" , o mundo o força a ficar entre todos ..ja que o comportamento do autista sim precisa de um profissional da educação especializado .. hoje ele está na creche, e já está sentindo com a falta de um professor (a) ( pq não encontra,o sistema é burocrático) ,imagina na escola regular ! ?
Eu sou a favor se investir pesado nos professores, capacitar eles para receber crianças especiais em graus leves. E sou a favor de ter as escolas especializadas ja que sabe que tem os graus.
@@juliananascimento9158 O mais engraçado é ver a quantidade gente que não se educou dizendo que se deve investir em algo que eles nem sabem como é ou como funciona (educação). Digo de educação em geral. Não é colocando rios de dinheiro na educação e nem pagando o dobro para os professores, que a educação vai melhorar.
Educação é para quem quer ser educado e isso não há como mudar, pois pessoas que estudam nasceram pra estudar e as demais não.
Não adianta falar em educação e não olhar pra si mesma. Falar disso e depois ir pro sertanejo/funk, assistir novela, causar mal aos outros, ser uma pessoa fingida, ser mal agradecido com seu patrão e toda a sorte de malfeitos que as pessoas fazem por aí.
O que essas coisas tem com educação? É delas que se formam nossa cultura e o senso comum. O caminho para educação melhor começa aí.
Os alunos especiais nas turmas mixta se chama inclusão
@@andersonpereira7042 verdade mas tudo o que você falou é reflexo de uma educação pública ruin. No japao(se nao me em gano) por exemplo eles tem aula de nutrição. Ai você vem e me pergunta :o que isso tem a ver? Tudo,eles tendo aulas de nutrição eles levam esse conhecimento para casa, cuidando da saúde adoece menos e consequentemente não iria sobrecarregar tanto hospitais. Tem que ter uma visão ampla das coisas... Visão futura. Educação é algo que meche com tudo, investindo pesado em educação muitas coisas mudam, dei o exemplo da saúde,dou outro que é da suporte ou bagagem o suficiente para aquele estudante da rede publica poder competir com um particular. A gente sabe que muitos que passam em provas como enem,estudaram em rede particular. E assim, o governo investindo em educação nao precisa ao meu vê investir em cotas raciais pq aquele aluno que estudou na escola santa esperança ao qual o governo investiu,vai ter bagagem para competir com outro que estudou em uma escolar particular.
@@juliananascimento9158
No Japão pode ter aula de nutrição, mas os caracteristicas que fazem do japones um povo dedicado vem de sua cultura milenar e desde muito antes de ter nutrição nas escolas.
Agora algo bem sério: se o Japão tem nutrição nas escolas para melhorar a saúde das pessoas, o que países como ele fazem contra os alimentos transgenicos, que matam mais de cancer que o cigarro? Nos EUA 100% do cultivo de alimentos é transgenico. No Brasil mais de 80%.
Vê a hipocrisia dos governos?
Hoje em dia falam em educação como forma de entrar em mercado de trabalho, por isso de cotas e oportunidades para pessoas de baixa renda.
Pra começar, a educação no mundo se cagou depois de confundirem ela com profissão. O estudo é uma coisa que depende de vocação e não serve a carreira profissional, serve ao ENTENDIMENTO de tudo que existe.
É mais simples do que você imagina: Estudar vem da vontade de uma pessoa por CONHECER. Uma paixão em seu interior por entender o que nos cerca ou uma coisa determinada. Poucas pessoas nascem com isso dentro delas e você não tem como fazer as outras seguirem isso.
Por exemplo, as faculdades hoje formam alunos de direito para entrar no mercado de trabalho. No tempo em que elas formavam alunos para eles dominar a ciência do direito, não existia essas cagadas que existem hoje na justica e nas Leis.
Ps: A sua visão é uma cópia das bestialidades ditas na mídia, que eles pregam para as pessoas repetirem feito papagaios sem entender do que se trata. Vocês imaginam que tudo acontecerá se investir em educação, sem ter nenhuma base real pra tanto. Primeiro é necessário saber como o saber funciona, depois decidir como melhorar ele.
Algumas pessoas não nasceram pra estudar e nunca irão. E não há problema nisso. Saindo na rua é fácil perceber tal coisa. O que melhora o comportamento delas é a religião e a cultura, nada mais.
Foi ótima. A mais sensata explicação.
Era totalmente contra esta política, por medo de uma maior exclusão. Mas repensei muitas coisas.
Obrigada.
Sheila vc por aqui rsrs..tsmbem sigo o Willian Chimura
digo o mesmo sheila....hoje minha opinião é a mesma que a do willian e tenho medo que me achem um "defensor" do bolsonaro só pq discordo dessa visão binarizada.....enfim, é complicado
Na verdade as escolas públicas hoje em dia não estão preparadas nem pra alunos típicos imagina pra as especiais. Muito complicado
eu tbm acho, esse aspecto tem que ser levado em conta, o sistema é falho, os profissionais não recebem devida capacitação.
Nem as escolas como estrutura nem o corpo de professores :(
Serviços públicos é algo triste, ainda tem gente que estuda na escola aí aí
Concordo plenamente tenho um filho autista em escola regular e sinto na pele o qto é hipocrisia está inclusão.
Eles não tem o suporte necessário e nem fazem o por onde haver, descaso total , sinceramente preferia com antigamente que deveria ter a classe Especial com um professor capacitado para exercer sua função como pedagogo.
Não é splesmente jogar dentro de uma classe .
Eles merecem respeito e desempenho para se desenvolverem.
O meu filho está no Oitavo ano , em casa tento ensinar matemática básica , imagina se ele não consegue a básica chegar a uma Expressão Numérica 😢
Sim beleza então
Finalmente um posicionamento deixando claro como esse assunto é complexo, exige a análise de diversas variáveis e precisa ir muito além de uma frase de efeito em rede social. Sei nem o que dizer. Obrigada!
Willian, vc é muito inteligente e tem um discurso prudente. Prega também a prudência. Parabéns 👏👏👏 Deus te abençoe sempre
Concordo com seu posicionamento, é uma questão que cabe muita analise.
Sou professor de ensino médio e muitos dos alunos especiais que chegam nas minhas turmas não são nem alfabetizados, muitos são matriculados mas não são inclusos, principalmente alunos com deficiências múltiplas pois o sistema educacional não oferece suporte para a escola e professores realizarem esse trabalho como deveria, como por exemplo a realidade que vivo, alunos com graus severos, com deficiências mutiplas em sala "regulares" lotadas sem nenhum suporte especial ao aluno, ao professor ou profissional de apoio, isso não é inclusão. Acredito na inclusão em escolas "regulares", e que a mesma não se resume em discussões superficiais no Twitter, mais de muito diálogo ( sem ideologias politicas que só atrapalham) e bom censo. Cada caso é um caso. E acredito que ninguém melhor que os pais para decidirem entre as duas modalidades ou ambas em conjunto de acordo com a especificidade de cada aluno, e esse direto de escolha deve ser assegurado por lei.
Muito boa ponderação.
Eu tenho filho com autismo tipo severo. E gosto da tua posição ética e equilibrada, com fundamentação. Em geral estamos num ativismo de vitimização. Temos que sair dessa cultura de sofrimento e não irmos para o embate agressivo mas sim para um diálogo saudável.
Sou a favor da nova política, já que passei a vida “inclusa”, mas completamente excluída, abusada e incompreendida de forma extremamente cruel.
Não acho retrocesso.
Exatamente, falou tudo!
Comparto sua opinião, meu filho passou pelas escolas “mais inclusivas” da minha região, tem sido um castigo pra ele, vocês não merecem ser maltratados. Forte abraço!
É retrocesso, é muito retrocesso, a escola teria que ter preparo para atender á todos, essa medida só mostra a incompetência do governo em preparar a escola para atender á todos os alunos.
@@nataliagrazielacaldeira8504 você tem filho em situação de "especial ou que tenha passado pela escola inclusiva? Conte-nos sua experiência.
O que acha das APAE's.
Faça-nos conhecer sua experiência, por favor.
Coerência e ponderação. Um vídeo para quem quer de fato refletir e se mobilizar para uma sociedade mais justa.
Sabe-se que a filosofia da inclusão propõe um sistema educacional de qualidade para todos os alunos, com ou sem deficiência.
A equidade, caracterizada pelo senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos, é condição fundamental para que a educação seja proveitosa para todos, seja pedagógica ou socialmente falando.
Sucede que, nem todos as pessoas possuem as habilidades essenciais, para se beneficiar da escola enquanto espaço formal de aprendizagem e nesse sentido a educação especializada representa um importante equipamento para instrumentalizar essas pessoas para posteriormente se beneficiarem da educação inclusiva.
É importante destacar, ainda, que as habilidades essenciais no contexto escolar são desenvolvidas numa hierarquia de dificuldade.
Elas se referem aos aspectos cognitivos e vão desde as
• mais simples, que é a "identificação" realizada geralmente com materiais concretos - observar, reconhecer, apontar, representar-;
• passando pela intermediária, que é a "transformação" com operações mentais - ordenar, medir, classificar, seriar, decompor e conservar-;
• até à mais complexa, que é a "compreensão" advinda do raciocínio para resolver problemas e compreender cenários complexos - avaliar, analisar, criticar, argumentar e apresentar prognósticos entre outros.
Não podemos presumir que as garantias dos direitos possam ser desconsideradas, pois o documento aborda pontos relevantes da dinâmica do segmento educacional, mas, conforme já apresentado neste vídeo e por especialistas, um decreto não tem força para se sobrepor às leis em vigor que foram construídas coletivamente e que devem ser praticadas na sua imparcialidade e respeitadas por todos os membros da sociedade.
Lembrando que o cumprimento das determinações e obrigações é irrevogável cabendo as penalizações previstas em lei para aqueles que as deixarem de efetivá-las.
Como educadora, atuante na gestão e docência, acredito que o processo educativo inclusivo realizado em condições adequadas de estrutura física, aparatos tecnológicos necessários e com uma equipe qualificada seja um atendimento essencial para a equidade e a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas e espero que discussões como essas permaneçam na pauta da nossa sociedade.
Willian, adorei seu tom apaziguador. Concordo com seu ponto de vista e acredito plenamente, que se tirarmos o viés político dessa discussão, poderemos ter uma grande oportunidade de melhorar o ensino no Brasil. Infelizmente nem todos estão interessados nessa melhora, mas sim em defender seu partido político de preferência. Uma pena.
Parabéns pela iniciativa dessa discussão. 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Muito bom; te sigo já faz um tempo, acho suas críticas muito equilibradas, sensatas e com um bom tempero, vc é uma benção!
Sou mãe de um menino de 8 anos matriculado em uma escola regular de Porto Alegre. Por 2 anos fui chamada várias vezes ao SOE para escutar as queixas a respeito do comportamento dele e de uma suposta "falta de limites e educação" por parte dos pais.
Essa mesma escola mudou sua coordenação e treinou seus professores para um olhar mais atento às diferenças. Com isso puderam nos auxiliar a buscar atendimento especializado e chegar ao diagnóstico de TEA Leve. Hoje podemos auxiliar ele a vencer dificuldades que não seriam vistas assim sem o diagnóstico.
Ele participa de todas as aulas pela internet desde o início da pandemia e consegue acompanhar a turma.
Meu sonho é que todas as escolas tivessem esse olhar atento aos alunos.
Gratidão, parabéns Willian peio conteúdo você é uma pessoa iluminada, obrigado pela sua contribuição e seus ensinamento gratidão, gratidão, gratidão....
Um espetáculo a sua análise e sua maneira de expor. Deus faz tudo perfeito, vc tá no lugar certo! Parabéns!!!
Concordo plenamente. Acho importante ter escolas especiais.
Que visão clara da realidade e que espetáculo de argumentação. Estou convencido que se pelo menos metade da população tivesse o mesmo autismo leve que o William, certamente o mundo seria muito melhor. Obrigado por compartilhar seu conhecimento e inspirar pessoas dentro e fora da comunidade do autismo. Parabéns
Resolver a inclusão é "simples", incluir significa aceitar, compreender e respeitar; no mínimo tolerar. Cada ser humano é um indivíduo diferente do outro, com necessidades diferentes, não podemos generalizar, mas acredito em deixar todos os caminhos abertos para que cada um possa escolher o que acha melhor para si. Escolas especiais sim, mas não como regra, inclusão em escolas convencionais sim, mas não como regra! Sou pai de TEA (fresco, o diagnóstico não está fechado ainda) e tenho MUITO a aprender, mas não acredito que propor algo ou decidir algo que é para todos, pensando apenas no meu caso seja aceitável. Gratidão Chimura pelo seu engajamento, mesmo que seja em "causa própria", te considero uma pessoa sensata e altruísta. Pessoas como você me fazem crer que o futuro do meu filho será menos árduo, e isso me conforta um pouco.
Parabéns pelo seu trabalho me preocupa muito está questão meu filho quando tive diagnóstico procurei escola especializada infantil não existia aqui na cidade coloquei em uma regular infelizmente até hj já faz 3 anos so encontro boa vontade mas infelizmente são pessoas despreparadas desde a coordenação aos professores e cuidadores estou me dedicando a entender todo este processo aprendizado para tomar decisões após pandemia, no momento estou tentando ensinar meu filho 6 anos em casa pq não recebo material adaptado da escola eu que tenho correr atrás e isto falo tanto da particular como da pública.
Estou fazendo o curso no avamec sobre o assunto e estou encantada e muito feliz pelas lutas de melhoria para as pessoas com transtornos do espectro altista (TEA) estou seuindo seu canal e aprendendo muito.parabèns!! willian seus conteùdos são excelentes.
Como inspetor de alunos presenciei crianças com paralisia cerebral que não tinham nenhum aproveitamento da escola regular , uma Professora para 40 alunos , 01 auxiliar que constantemente era substituída e quando faltava auxiliar era eu quem dava o almoço, trocava a fralda , sem haver nem um treinamento para isso, dava a comidinha dela com o maior amor e orando a Deus que ela não tivesse nenhum engasgo, mas isso vai de cada um, não concordo com essa inclusão onde os espaços não favorecem e a equipe não é treinada para os cuidados com crianças com múltiplas deficiências.
Infelizmente a inclusão como está sendo feitas nas escolas não é inclusão, você inclui um e exclui outros. A escola pra ser inclusiva acho que estes alunos com deficiências mais deveras deverão ter sim uma equipe sim multidisciplinar por trás, não simplesmente serem colocadas dentro da sala de aula sem que os professores tenham qualquer outra formação. Falam de professores especialistas mas na sua grande maioria é mentira, muitos nem auxiliares não têm. E simplesmente largar estas crianças dentro de uma sala de aula comum também é um crime.
Concordo com sua colocação
Sugiro que as pessoas leiam o decreto antes de se manifestarem contra ou a favor. Pelo que eu entendi ninguém será obrigada a tirar o filho da escola regular, mas terá o direito a opção de uma escola especializada na necessidade da criança. Também tem a opção de classe especial em escola regular onde a criança terá estímulos adequados a sua necessidade. Falo como mãe de autista, meu filho entrou na escola regular aos 4 anos de idade já sabendo ler e escrever. Ele sempre esteve avançado no aprendizado em relação aos colegas. Eu esperava que a inclusão fosse ajudar ele a aprender a se comunicar, já que essa é a limitação dele, mas não ajudou muito. As crianças tentavam falar e brincar com ele no começo, mas como ele não retribui então eles acabam desistindo e deixando ele de lado. Não tenho condições financeiras de pagar por terapias e acompanhamento especializado, uma escola ou classe especializada poderia ser a solução, ou pelo menos uma alternativa.
Gostei da sua análise por trazer uma análise pormenorizada e com estímulo a diálogos e possibilidades de sair dessa dicotomia...acredito que precisamos pensar na qualidade da educação e no acesso. Tenho uma filha com TEA com 5 anos que estuda em escola regular e percebo que a escola ainda está em processo de aprendizagem de como de fato incluir...a qualificação contínua dos/as professores/as e auxiliares é essencial junto com a participação das familias...e penso que precisamos pensar, em algo na nova política que se relaciona ao controle social e os ajustes necessários que precisar ( que toda política pública precisa ser monitorada, avaliada e ajustada com o tempo) ...
Pq não a criação de "Centros de Apoio Especializado" (QUE FUNCIONEM REALMENTE) onde a criança matriculada no ensino regular receba atendimento especializado dividindo sua carga entre a escola regular e o atendimento especializado. Um atendimento que também oriente e apoie a escola para o pleno desenvolvimento dessa criança?
Ainda que não seja a maior parcela, haverão educandos que se beneficiarão mais de escolas especializadas. De qualquer forma, como aponto no vídeo, uma das críticas que sugiro é que precisamos cobrar para deixar claro como se dará o processo de progresso dos educandos uma vez matriculados em escolas especializadas para posteriormente serem incluídos na escola regular conforme a aquisição de habilidades básicas.
Primeiro quero te dizer que cada dia te admiro mais, por sua capacidade de analise, sua empatia e visão do todo. Com muita inteligência, educação e sensibilidade você fez uma leitura perfeita sobre a situação. Concordo com vc em tudo e o que penso que poderia ser estudado como uma opção interessante seria escolas híbridas em que tivéssemos classes especiais e classes mistas de acordo com a avaliação de desenvolvimento. Percebo que muitas vezes o bem estar do educando é esquecido, coloca-se em segundo plano o desenvolvimento e real benefício da pessoa para satisfazer uma necessidade de "inclusão" como se isso fosse uma prioridade acima de tudo e de todos.
curti
Muito bom!!!!!!!!!!
Parabéns, Willian!
Tenho uma filha especial e sempre fui contra colocar ela uma escola normal. Pois tem crianças que vai ter uma grande melhora ir numa escola normal, mas no caso da minha filha não trás nada favorável nem pra ela e nem para as crianças que tem capacidade para evoluir e ser alguém. Agora acabaram com as escolas especiais e a mãe não tem como ir trabalhar, como colocar numa escola normal uma criança totalmente comprometida na parte motora e neurológica. A criança não vai aprender e nem melhorar, e vai atrapalhar os alunos aprender, pois tem caso que o especial fica gritando e chama e atrapalha os alunos a prestar atenção na aula. Agora fala sério como uma professora só vai cuidar de 30 à 40 crianças e incluindo especial na sala. Acho que a mãe que escolhe se matricula numa escola normal ou numa escola especializada em especiais.
MARAVILHA! NUNCA VI UM AUTISTA TÃO INTEGRO! UM FORTE ABRAÇO QUE DEUS CONTINUE TE ABENÇOANDO MAIS E MAIS.
Moro em uma cidade que a geografia é um problema, São Sebastião - SP, e trabalho em uma escola, que possuí um grande número de alunos dos dois seguimentos do Ensino Fundamental, com necessidades específicas. Aqui temos os professores Apoio, e faz uma grande diferença no avanço dos alunos, quando eles desempenham um trabalho qualificado. E realmente a turma da escola sabe da existência desses alunos e tem um respeito sobre suas limitações, nesse caso não se trata de usar pessoas, mas de deixar normal a existência delas em uma sociedade que tem por hábito esconder o "inadequado". Escolas especiais, creio ser necessário sim, mas em paralelo com a Educação Escolar, o que não se pode ter são leis que forcem os governos a lavarem as mãos de certas obrigações.
Sou a favor de eles aderirem ao ensino como é nas escolas públicas dos EUA, tenho várias conhecidas e todas dizem q há salas especiais dentro das escolas e profissionais preparados em diversas áreas, com ABA e tudo q precisa, eles avaliam as dificuldades e vão trabalhando e aos poucos inserindo até q ela esteja preparada p estar 100% inserida a sala regular.
Trabalham cada criança de maneira individual, observando as necessidades de cada um o q faz com que a criança desenvolva muito melhor e não deixe de conviver com os demais do ensino regular.
Parabéns!! Que lucidez!! 👏👏👏
Perfeita sua explicação. Parabéns!
Excelente posicionamento Willian!
Ótimo. Você tá de parabéns pela consciência e maturidade. Espetacular
Eu estudei em uma escola especializada. No meu caso, eu estudava segunda, quarta e sexta feira na escola regular (pública) e nas terças e quintas nesta escola especializada (uma instituição filantrópica). Os alunos que tem deficiências severas estudam em tempo integral nesta escola especializada. Ela era como um reforço e antecipava e reforçava bem o conteúdo da grade da escola regular. A escola regular fica aqui perto e eu ia sozinho. Já a escola especializada é em outro bairro e o ônibus buscava em casa. Exceto passeios e visitas a diversos lugares, a escola especializada não cobrava nada mais por isso. Esta escola especializada funciona até hoje e atende cegos, surdos, autistas e até suas famílias. Eu estudei lá entre 93 e 97, da 2ª a 6ª séries. Posso dizer com propriedade que esta escola me deu um suporte muito maior do que a escola regular poderia dar. A saber, o nome dela é UNICEP em Vila Velha - ES
Você acredita que em um período em que o orçamento militar se pretende maior que o orçamento com a saúde e educação vão ter investimentos sérios para equipar material e humanamente as escolas especiais?
Ademais, existem públicos diferentes com necessidades diferentes. Os problemas da escola pública não são os mesmos das boas escolas particulares. E há por parte de muitas dessas escolas resistência a aceitar alunos violentados pelos preconceitos dos pais pagantes. E nesse caso sim, essas pessoas intolerantes vão se sentir a vontade pra externar suas ambições segregacionistas.
Se imagina que as instituições públicas de ensino especializado vão cumprir com sua missão?
Acho que a letra da lei pode até ser boa.. acho muito relevante centros de apoio para várias categorias que necessitam de apoio especial.
Mas a alma da lei, diante dos movimentos contra a ciência, contra educação que dê autonomia às pessoas, e de sectarização e exclusão, me parece mais com legitimar políticas de higienização social. E nesse cenário, a história mostra que boa vontade em flexibilizar com esse tipo de pensamento foi um ato ingênuo de compactuar com grupos inteligentes e capazes, que usaram a boa vontade dos crédulos em nome de projetos que macularam nossa história.
Não está tão longe de nós, manicômios como o de Barbacena, e podem estar já com as portas abertas para nós.
O transtorno do espectro do autismo (TEA), conforme denominado pelo DMS-5, o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais,[1][2] também conhecido pela sua denominação antiga (DSM IV): autismo, é um transtorno neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo.[3] Os sinais geralmente desenvolvem-se gradualmente, mas algumas crianças com autismo alcançam o marco de desenvolvimento em um ritmo normal e depois regridem.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
Boa tarde Chimura! Sou uma mãe de 4 crianças, 1 autista moderada 1 tdah e 2 com déficit cognitivo. Moro no interior do Estado de São Paulo.
Sou professora e durante minha formação fiz estagios em educação especial. No minha visão o problema dessa política é não deixar claro a responsabilidade dos entes públicos, não deixar claro as competências e parâmetros para definição de qual a estrutura mínima para o atendimento tanto na escola regular quanto na especial. Veja que hoje, já com a lei, e a política pública voltada para a inclusão em escola regular, muitos pais e PCDs adultos sofrem para conseguir vaga. Quantos de nós, não ouvem já, hoje, que a instituição não tem recursos para atender nossos filhos ou nós mesmos. Eu mesma, tive a matrícula de meus filhos negada em instituição particular.
Imagina agora com a politica pública voltada para a segregação? Outra questão importante, a proposta de orçamento federal para o próximo ano, retira 1,4 bilhões da Educação. Como podemos esperar que serão criadas vagas novas para atender aqueles que optarem pela escola especializada ou que forem avaliados como sem condições para estar em sala regular?
No mesmo dia em que foi publicada esta politica, já houve mãe recebendo da escola do filho, cópia dela
Parabéns! Discurso muito seguro e extremamente coerente... não podemos ser radicais ao extremo ao ponto de tomar lado político! A comunidade prega a empatia... mas vemos que muitos não colocam isso em prática! No Brasil não existe INCLUSÃO... o Ensino Regular tem que de fato oferecer a inclusão na prática... não simplesmente algo que parece um " remendo " e mal feito! É algo muito maior que nosso mero entendimento leigo... e vamos combinar que discursos de ódio e disseminação de pavor não nos ajuda em nada!
Eu concordo com tudo que vc falou! Estava falando esses dias sobre o fato de que a existência do aluno especial nas salas ajuda aos outros alunos a não ter preconceito, mas isso pode não estar sendo a melhor opção para o aluno especial, isso está ajudando o aluno regular a ser uma pessoa melhor... O problema é que esse governo específico não parece querer investir mais em educação... E a criação de escolas especiais de qualidade necessita de investimento. A descrença nesse governo é algo que pesa na questão... Mas eu sou totalmente a favor da existência de escolas especializadas.
Parabéns pelo conteúdo! Meu marido que tem o canal comigo é autista asperger! Seu conteúdo está muito bacana, assim como o Jardel, meu marido, você se posiciona muito bem e quebra o arquétipo do autista que não consegue transmitir suas ideias! Parabéns pelo vídeo! 👏🏻👏🏻💪🏼
Concordo plenamente...tem sim que ter escolas especializadas para crianças que precisam.
Muito interesante. Gostei muito da reflexao.
Muito esclarecedor. Sou sua fã! 🙌
Corretíssimo, porque não tem que envolver política com a educação para autismo
Em minha opinião, acho melhor ter uma escola especializada para cuidar de pessoas com necessidades especiais. Sofri muito na escola regular, em razão do TEA, agora estou numa escola melhor, mas mesmo assim o pessoal da escola não conseguem me ajudar em minhas dificuldades de aprendizagem. Então concluo que seria bom, ter escolas especializadas, por essas e outras razões. (Obs; é só minha opinião)
Acho que capacitando melhor os professores daria pra atender melhor alunos de grau leve. E sou a favor de escolas especializadas sim ate pq tem graus severos que realmente demanda mais atenção. Meu filho é leve, ele consegue socializar e mesmo assim vejo as dificuldades dele na escola regular nao por causa dele mas por causa mesmo dos professores que nao estao muito preparados.ele fica mais fora de sala de aula do que dentro,mesmo com auxiliar!
Willian, você foi perfeito em suas colocações e estou totalmente de acordo com você. Hoje as crianças são colocadas dentro da sala de aula e dizem que ocorreu uma inclusão, mas na verdade a criança só está dentro da sala e nao está sendo incluída nas atividades, simplesmente não existe um plano educacional de inclusão e esse aluno muitas vezes fica dormindo ou andando pelos corredores das escolas. Parabéns pelas suas colocações e pelo empenho em lutar e se informar sobre os direitos dos autistas.
O transtorno do espectro do autismo (TEA), conforme denominado pelo DMS-5, o Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais,[1][2] também conhecido pela sua denominação antiga (DSM IV): autismo, é um transtorno neurológico caracterizado por comprometimento da interação social, comunicação verbal e não verbal e comportamento restrito e repetitivo.[3] Os sinais geralmente desenvolvem-se gradualmente, mas algumas crianças com autismo alcançam o marco de desenvolvimento em um ritmo normal e depois regridem. Fonte
Parabéns!!!! ótima colocação!
Sensacional 👏🍀 grande trabalho
Vídeo incrível, acho muito necessário essas escolas especiais, afirmo isso no meu caso, que é em relação a comunidade surda, sem essas escolas especiais acabamos sendo excluídos de fato e ainda prejudicando na nossa educação, pois em uma escola especial todas as matérias são planejadas em Libras, e com bastante conteúdo visual que ajuda bastante no nosso aprendizado (pois surdos pensam com imagens e não vozes), logo na escola inclusiva, o interprete de Libras nunca vai alcançar o mesmo ritmo do professor. Um exemplo, na sala de aula inclusiva o professor faz uma pergunta, enquanto os alunos ouvintes já estão respondendo essa pergunta, o interprete ainda está traduzindo para os surdos assim eles não tem a mesma oportunidade de responder como os alunos ouvintes, ficando para trás e não desenvolvendo sua educação como os demais alunos.
Gostaria de dar 1000 likes!👏👏👏
@@fabrinavilain2012 obrigada!
acho que escolas espaciais são inclusivas, por fornecerem apoio a alunos com necessidades especiais se desenvolverem, e poder competir de igual para igual com alunos comuns.
Essa é minha visão sobre minha comunidade surda, onde passei tanto em uma escola especial como uma escola inclusiva.
@@VerbocomLibras Não sei se "competir" seria a melhor palavra, talvez "aprender e se desenvolver tanto quanto as pessoas ouvintes" seja uma melhor descrição. 👍
@@dezraj340 Boa! gostei da sua colocação, pois realmente assim passa ainda mais a ideia de união de todos em prol de inclusão social que é um trabalho de todos nós e não apenas um indivíduo
Já manifestei minha opinião na tua página do Instagram. Considero a Inclusão verdadeira um caminho ético para a evolução humana. Qualquer tentativa fora disso, mesmo sob o rótulo Educação, caracteriza um retrocesso.
Concordo!
Estava aguardando seu discurso.
Parabéns pelas excelente s colocações William Chimurra
Mto obrigada por nos esclarecer!!
Na escola que minha mãe dá aula, (é municipal) ela está recebendo treinando para alunos autistas pois já tem 2 na sala dela, todas as professoras da escola que ela trabalha estão recebendo treinamento.
Vi seu video, e você como sempre muito sensato. Mas gostaria de fazer 2 questões:
1) as escolas especiais já existiam, sempre existiram, qual a mudança? No que pude entender, apenas abre brechas para que as escolas regulares não precisem mais se adaptar ou se capacitar para receber os crianças com necessidades. E com isso fazer com que acabe empurrando todas as crianças para as classes especiais, tirando assim o direito de "escolha" que fala no texto.
2) porque não investir em mais centros multidisciplinares (psicologos/fono/fisio/etc...)que deem suporte digno e acessível independente das escolas?
Eu sei que tem muito atrito entre as pessoas sobre este assunto, e concordo que deveria ser amplamente discutido com a sociedade.
Gostaria de pedir para que quando a OAB se manifestar, que seja divulgado.
Bons questionamentos, deveria ter incluído elas no vídeo haha
1) A mudança é no sentido de legitimar essas escolas - sabe aquela frase "no papel é lindo, mas na prática, não acontece"? Isso ocorre porque, "abaixo" da LBI, é necessário políticas para especificar melhor como ela "sairá do papel". Essa política é uma dessas etapas, sendo a próxima etapa as diretrizes que virão do Conselho Nacional de Educação, como o texto da PNEE diz. Sobre "abrir brechas" para as escolas regulares - não enxergo que nenhuma brecha foi aberta, mas sim, que a brecha continua a mesma (e é uma das críticas que faço, precisamos descrever melhor como o "progresso" da inclusão vai ocorrer);
2) Estes "centros multidisciplinares" que você citou podem ser chamados de "escolas especiais". Como disse no vídeo, para termos a certeza de que espaços dignos como o que você citou seja algo que possamos cobrar do poder público, políticas públicas são necessárias para legitimar a existência delas (que até o momento não existe).
Sou Pessoa com deficiência, portadora de paralisia cerebral com discreta hemiparesia direita e hipotrofia de MID - associam-se alterações de linguagem e de alterações de fala + transtornos de aprendizagem. Estudei em duas escolas regulares uma católica e a outra vinculada a rede sinodal de educação, sempre fui aluna de inclusão, na escola católica estudei da educação infantil até a escola fechar estava na 7 série, a socialização era muito boa, mas o currículo não tinha plano especial, mesmo o neurologista para a escola fazer algumas modificações, consegui aprender, mas não acompanhava a turma, já na rede sinodal eu sofri muito, foi difícil dos educadores entender o que era inclusão, a socialização não era boa, sempre voltava chorando, mas consegui aprender e a escola foi descobrindo mais sobre a inclusão de PCDS mas para isso a minha família a minha Pscicopedagoga, a professora responsável pela inclusão das pessoas com deficiência no município iriam muitas vezes na escola para conversar com os diretores e coordenadora, assim como o meu neuropediatra sempre estava acompanhando com laudos e apoios para ter uma inclusão com os meus direitos garantidos, consegui me formar no curso normal/magistério, já trabalhei no município como estagiária pelo CIEE as professoras das turmas fizeram uma inclusão de qualidade, estou cursando pedagogia pela unigran, e comecei no ramo de palestras, percebo que temos boas leis de inclusão de pessoas com deficiência nas escolas, mas na prática ainda temos muito o que melhorar, pois a sociedade não está preparada para ser mais inclusiva. Fazia atendimentos na APAE para melhorar a minha saúde, fiz muitos amigos e amigas lá, percebo da importância das APAEs como diversas outras escolas especializadas, pois tem algumas pessoas com deficiência que fica inviável elas irem em uma escola regular, e na escola especializada conseguem se desenvolver e ter a inclusão garantida no mercado de trabalho.
Vídeo muito esclarecedor, obrigada!
Até me emocionei assistindo o vídeo, o mundo precisa de mais pessoas como vc, disposta ao diálogo com respeito.
Tenho 2 filhos com deficiência, a mais velha, nunca foi a uma escola, pois não teria condições de aprendizagem.
Lucas tem 11 anos e é ASPERGER, tirei de uma escola particular e coloquei em uma municipal com inclusão, foi a melhor escolha.
Gostaria muito de conversar com vc, vou deixar no seu direct no Instagram, minha posição.
desculpa, mas que eu saiba Asperger não é dificiência
@@millyhyuni8942 ASPERGER está dentro do transtorno do espectro autista.
O termo ASPERGER, está entrando em desuso.
Agora são nomeados em:
Grau 1 = leve
Grau 2 = moderado
Grau 3 = severo.
@@leilaferreira9117 eu sei disso, moça, mas eu quis dizer que autismo não é deficiência
@@millyhyuni8942 sim, é considerado deficiência.
Meu filho recebe BPC, agora na vacinação, é prioridade, entre outros direitos.
Quando eu tinha 9 anos, fui diagnosticada com dislexia e minha mãe foi aconselhada a procurar uma escola especial. Porém essas escolas eram muito caras e eu sempre dependi da educação pública por necessidades financeiras. A resposta que minha mãe recebeu foi que na escola pública, a dislexia não era o "público alvo" para aulas especiais. Enfim, tive que me virar pra passar de ano a vida toda.
Tenho duas amigas professoras de crianças especiais.
Elas são categóricas em falar,que é uma covardia ,colocar crianças autistas , deficiência cérebral, com outras crianças.
As especiais não aprendem e tira a atenção das outras.
Segundo" elas": elas são obrigadas a emitir laudos falsos ,mentirosos.
Então eu pergunto: será que isso é inclusão mesmo?
Eu sou a favor de uma escola especializada,é o direito da criança.
Depende do grau da deficiência, principalmente autistas, tendo uma pessoa preparada para ser um apoio para criança autista ou até outra deficiência ,ajuda o professor e principalmente a criança, mas infelizmente não é isso que acontece. Existem casos e casos, não dá pra generalizar.
Acredito que o mais eficiente seria criar escolas pólos para cada tipo de necessidade especial. Continuaria havendo a interação com o ensino regular, porém dando suporte a cada especificidade. Se fosse uma escola para surdos, ela seria toda adptada para receber esse público, se fosse autista tb. Seria mais fácil e mais eficiente. A equipe daquela escola estaria preparada para receber com carinho e com atividades para trabalhar as habilidades específicas. Hoje em um ano a professora recebe um autista, busca recursos o ano inteiro para dar o seu melhor. Ano que vem um deficiente visual, um cadeirante. Sendo escolas pólos a equipe e os outros alunos se especializariam para um tipo de atendimento. Acho que seria mais produtivo e mais barato para as prefeituras adaptar os espaços e os recursos.
Excelente vídeo. Muita informação.
Colocação espetacular!!!!!
Willian, faz um vídeo com ima análise mais aprofundada sobre esse tema. Vc é muito sensato e estudioso.
Sensacional! Hoje vi um post uma mãe da comunidade autista, dizendo que a atual política está querendo retroceder, e em tempos de eleição, isso é muito perigoso! Enfim, obrigada pelo excelente video e a impecável colocação imparcial.
17:45 concordo plenamente com voce,nesses casos eu também acho que eles se beneficiaram mais com uma escola especializada
Você é demais!!!👏🙏
Gostei da sua explanação sobre o tema. É sempre bom ouvir os dois lados . Sou totalmente a favor da inclusão no ensino regular... Porém há casos que um estudante se beneficia mais na escola especializada. Minha dúvida é como ficariam as políticas públicas ( que já não são tão efetivas na educação em geral). Esperemos a OAB se manifestar... Lembrando que o que está em pauta é o melhor desenvolvimento do aluno e seu bem estar. Acredito que caiba mais discussão para esse assunto, entre alunos, pais professores, cuidadores e o governo. Acredito que deveriam fazer uma consulta pública com todos os interessados... seria importante antes da lei. Enfim esperemos...
Você é o cara, muito sensato e sim você me representa como família de autista
Gostei muito de seu posicionamento. Parabéns!
Você está correto eu apoio.👏👏👏👏
Obrigada Will. Como sempre, vc sempre dá opiniões sensatas e apresenta mais de um ponto de vista.
Concordo plenamente com tudo,e acho também que falta muito mais informações(não no seu vídeo ou canal)mas dos (responsáveis legislativos,governamentais,especialistas e mais compartilhamento positivo sobre o assunto por todos não só os que vivem o autismo)para mais entendimento.
Maravilhoso. Só os pais q precisam das escolas especiais sabem da importância delas. Essas crianças precisam ser capacitadas para viver na sociedade de forma laboral e independente e não simplesmente serem jogadas nas escolas onde lá sim muitas vezes são abandonadas por professores não capacitados e colegas assustados q não sabem interagir quando não sofrem bullying causando marcas p resto da vida. E estou falando isso só pq conheço amigas com filhos especiais e pessoas q trabalham na APAE. Essas escolas especializadas precisam de investimento.
Como professora, tenho dificuldade em proporcionar 1 ambiente tranquilo p meu aluno TEA. principalmente após o recreio.
Luzes, barulhos, crianças saindo p sanitário, agitação, conflitos.
Depósito de crianças ( sala regular c 30) ñ é confortável.
O aluno TEA se beneficiaria do sistema misto: 2 dias na sala regular, 3 na escola especializada, ou algo assim.
Obrigada Willian! Muito esclarecedor o seu vídeo, e com certeza é o mais equilibrado e embasado de todos que vi até o momento.
Sou mãe de um menino com Autismo severo, Bernardo, hoje com 11 anos, já passou pelo ensino regular, com mediadora, adaptação de currículo e hoje claro isso não mais é possível, porque já está um rapaz e nada que se adapte funcionaria em uma estrutura escolar de sala de aula para crianças da idade dele. Hoje está em Classe Especial no ensino Público com horário muito reduzido, porque não há outra opção. Os profissionais fazem o que podem, mas com 2 horas não há muito o que fazer. E Classe Especial não é inclusão. As escolas têm que coexistir, não há porque serem excludentes e não há porque tanta falta de empatia entre as pessoas da própria comunidade.
Muito obrigada por suas palavras e observações muito esclarecedoras!!
Ótima tarde!
Você é muito sensato.
Muito esclarecedor quanto diz que debates tem que ser com quem entende de leis
Esperava ansiosa esse vídeo 👏
Semsacional posição... Muito bem Dialogado...
Assim como os dedos da mão... Não há autistas iguais... Cabe sim aos pais resolverem isso... Decisão cabe Sim...
Obrigada por contribuir com esse debate tão necessário! 👏👏👏👏👏👏👏
Você é muito inteligente mesmo parabéns
Acho que a escola especial é boa SE for apenas mais uma opção para os pais, verdadeiros fiscais das escolas, ou seja, esta seja apenas uma faculdade e não uma obrigação.
E mais, a escola especial apenas vai ser uma ideia boa, se tiver qualidade, o que é muito difícil de ocorrer nas escolas do Brasil. Mas, se tiver qualidade, apoio 100%.
Vale destacar que a maioria das escolas comuns são inclusivas de fachada, muitas chegam até até um núcleo especializado, apenas para utilizarem-se disto para propaganda e publicidade.
A verdade é que as escolas regulares não são de qualidade nem para os chamados neurotípicos... como vamos fazer boas previsões para escolas especiais em que os profissionais precisam de uma capacitação muito maior?!
Temos, sim, que lutar exageradamente pelos direitos das pessoas com necessidades especiais que, infelizmente, ainda estão longe de serem tratadas com igualdade pela sociedade de forma geral.
Vc citou pontos realmente importantes, essa questão que vc levantou sobre a "garantia da matrícula em uma escola regular", este é o ponto que mais me preocupa, pois, independente de partidarismo, às vezes no Brasil vão surgindo leis que acabam aos poucos anulando direitos ao longo do tempo, nesse sentido penso que este texto deixa brechas que levem a situações futuras onde essas crianças percam o acesso à escola regular e ao mesmo tempo não haja escolas especializadas em quantidade suficiente e nos lugares mais distantes de modo a atender a todos que precisam.
Autismo grau leve é de boa na escola,o problema é quando e um caso mais difícil de lidar
Sempre te admirei. Mas esse vídeo aumentou muito meu RESPEITO por sua pessoa. Sou mãe de autista e professora em escola regular. E estava esperando muito uma reflexão inteligente a respeito desse decreto. Obrigada.
Meu filho hoje com 11 anos tem Autismo Deficiência intelectual moderada sempre estudo em escola regular mais as dificuldades do ensino de professores capacitados de inclusão atrapalhou muito ele é ele começou a regredir esquecer o que aprendia pq ele precisava de profissionais capacitados pra poder ajudar ele forao passando ele sem ele saber de nada hoje 5 ano não sabe ler escrever muito antisocial.
Tenho certeza se ele tivesse tido a oportunidade de estudar numa escola especial ele teria evoluído.
Fui atrás esse ano e devido a lei ele já tá no 5 ano e não pode mais voltar para trás .a escola regular não existe inclusão já mudei de escola mais não adiantou com isso meu filho sai prejudicado cada dia mais .😢😢
Eu não quero não poder conversar com meus amigos 😔
SE DÁ ERRADO EM UM LUGAR, DÁ ERRADO EM TODOS OS LUGARES. A lógica é bem simples.
Não importa se você fez amigo ou não, com o passar dos anos, quando você envelhecer, vai perceber que as pessoas são parâmetros. O importante na vida é fazer o que você gosta de fazer.
Parabéns!!!
Te escutando consegui regular alguns pontos que estavam me deixando muito preocupada, mas o tema, como você disse não se esgotou... Há alguns pontos no decreto que precisa ser melhor esclarecido.... De fato incluir crianças no ensino regular e não garantir Aprendizagem, como acontece hoje, por exemplo, com os autistas severos, é quebra de direito a educação, portanto precisamos refletir um pouco mais! Obrigada pelas análises! Acredito que teremos necessidade de outros vídeos a Respeito! Grande abraço 😊💪🏾💪🏾💓💓💓
Perfeita sua colocação, finalmente uma pessoa com senso pra falar sobre o assunto. A grande realidade é que o ser humano está tão egoísta pensando só em si que esqueci que tem outras pessoas que necessitam de uma atenção a mais. Espero que você consiga ajudar muitos pais a entenderem isso tudo.
Bravo!!!👏👏👏👏👏
Willian tenho algumas perguntas para te fazer, espero a resposta.
1- pq vc só usa camisas brancas ? Ksksk
2- vc só começou a ter videos no youtube quando vc descobrir q vc tem autismo?
3- pq vc não começa a postar 1 ou 2 videos por semana? Vc è muito ocupado ao estudar pro mestrado?
4- me explica de onde vem tanta beleza pra uma pesso só ❤
Primeiro vou deixar claro que AMO o canal.Acho Willian Chimura super super super inteligente.
Agora, acho que todo o exagero que a comunidade autista apresenta para defender os direitos dos autistas são bem vindos.
Não é brincadeira como a sociedade em geral passa por cima do direito dessas pessoas.
Se a pessoa não se impor e não tiver um bom advogado, acaba dando-se mal.
Sei o quanto é difícil lutar pelos direitos da autista que amo.
O autista, por interpretar de forma literal as colocações, pode cair na armadilha de pensar que não há má intenção nas pessoas. Muitas vezes elas não entendem que as pessoas estão sendo dissimuladas e podem sofrer grandes danos irreparáveis com isso.
Desde que o TH-cam me indicou seus vídeos consegui esclarecer muitas dúvidas tudo de forma muito bem explicada. Gostaria que todos que tem dificuldade em aceitar que seu filho tem autismo pudessem e quisesse assistir seus vídeos!
Que você continue assim podendo nos trazer informações sempre!