Mukhatchani: O óbvio porém não aparente Estava nos copos. Fui inesperadamente surpreendido por uma recomendação do canal da TVM no TH-cam, que me instigava a assistir a uma edição do programa "Grande Entrevista". A última vez que assistira à TVM, teria eu talvez cerca de dez anos. O entrevistado, evocando Hegel, declarou-se amigo do seu tempo, intervindo de modo a refletir sobre os acontecimentos contemporâneos, almejando compreendê-los com profundidade, e propondo uma reflexão crítica que pudesse conduzir a um caminho mais solidário, justo e pacífico para a vida em comum. Tratava-se do Prof. Mukhatchani, conhecido comumente como Severino Ngoenha. A minha atenção foi capturada. O jornalista, no estilo característico da TVM, introduziu questões acerca de corrupção, os 49 anos de independência (política) nacional e liberdades fundamentais. No que tange à corrupção, Ngoenha afirmou que nos encontramos numa promiscuidade que permeia desde os escalões superiores até aos inferiores, e vice-versa. Citando Samora Machel, recordou-nos o verdadeiro significado da palavra "ministério", isto é, serviço; servir, e não servir-se. Reiterou que perdemos os valores verdadeiros (abnegação, abdicação, etc - na minha interpretação). A frase “O cabrito come onde está amarrado”, nas suas palavras, reflete a desmoralização societal que se tornou um modus vivendi. Enquanto refletia sobre isso, imbuído dos vapores alcoólicos, remeti-me à banalidade do mal de Hannah Arendt. Não seremos nós, cidadãos comuns, os ditos pacatos, ou os "Eichmanns", isto é, funcionários públicos que apenas seguem "ordens superiores" sem qualquer reflexão crítica, normalizando a banalidade do mal? Talvez fosse a loucura induzida pela cerveja... Retomando a entrevista, o jornalista questionou acerca dos 49 anos de independência; Ngoenha observou que, na vida de um indivíduo, 49 anos representam muito tempo, mas na vida de uma nação ou de um Estado, é pouco tempo. A reflexão pareceu-me, inicialmente, incompreensível. Os erros e derrotas que acumulamos deveriam, indubitavelmente, ter sido superados comentei sozinho. Perdi momentaneamente o fio da meada, mas ele proferiu algo de profundo: “o objetivo comum é alcançar a justiça. A justiça é algo que está adiante de nós.” Eu esperava que abordasse a justiça (ujaama) costureira, mas ele não entrou em detalhes. Afirmou que, numa sociedade em que 90% da população vive em pobreza absoluta, sem perspetivas de vida, é urgente e imperativo que consideremos sempre os mais fracos. O jornalista, interrompendo-o, avançou para questões sobre direitos fundamentais. Severino enfatizou que as liberdades fundamentais são essenciais à vida. Não a situação de Cabo Delgado (que interpretei como necropolítica, segundo Achille mbembé), mas também não as condições da nossa saúde e educação (não - no sentido de estarmos a falhar com estas liberdades). Reiterou esses pontos. Insistiu na urgência de acabar com a guerra em Cabo Delgado. “A situação é inaceitável. Precisamos de uma vida digna e condigna,” reafirmou com firmeza. Necessitamos de justiça social, uma educação robusta, melhores condições de saúde, e devemos levar a sério as questões das mudanças climáticas. Além disso, abordou questões de fundo, que me emocionaram profundamente apesar de estar PIFF (não como Mabunda, o da B.O), i.e., meu estado de embriaguez. Estas questões incluem, claro, as anteriormente mencionadas, mas também a nossa soberania e a separação de poderes. No entendimento do pai Severino Ngoenha (e eu concordo), para resolvermos os problemas de saúde e educação, precisamos de recursos financeiros, que podem advir dos impostos sobre multinacionais como as Mozalis e Sasolis da vida (multinacionais operando no país sem pagar impostos de forma devida). Devemos lutar para que paguem. As instituições de Bretton Woods (FMI, BM) comprometem o nosso futuro. De acordo com Ngoenha, parece que perdemos a nossa soberania. Nas suas palavras: Moçambique parece uma colónia da comunidade internacional... quanto mais nos endividamos com o FMI e o BM, mais eles governam sobre nós, e perdemos autonomia, hipotecando as gerações futuras. Também refletiu sobre o fundo soberano, afirmando que não faz sentido reservarmos dinheiro para o futuro enquanto estamos a morrer. Devemos usar esses recursos, especialmente na educação. Concordo com ele. Concluiu a sua reflexão abordando a separação de poderes, afirmando que não faz sentido termos um parlamento dominado pelo partido em detrimento do povo. Esta casa partidária ( não do povo, infelizmente) aprovou um instrumento que impede a fiscalização do Banco de Moçambique. Não há auditoria. Questionou o porquê disso. Finalizou reiterando a necessidade de lutar pela separação de poderes (vigilância mútua, sem que um poder esteja contra o outro), citando Montesquieu, e a necessidade de resgatar os valores verdadeiros (e não funcionais), além de uma perspetiva epistémica voltada para o futuro, buscando responder aos problemas que nos aguardam (minha interpretação). Por derradeiro, ao confrontar-me com os sérios problemas que tenho com o sistema bancário, pensei nos Diallobés (de "A Aventura Ambígua") que estão à frente do Banco de Moçambique e dos nossos bancos, bem como nas chefias (não confundir com liderança) do nosso executivo, judiciário, legislativo, nas nossas academias e televisões, que não possuem valores verdadeiros, autênticos... Eu só queria beber a minha cerveja em paz, sem refletir sobre nada. Este amigo do seu (meu) tempo perturbou-me profundamente. Anseio pelo dia em que, ao superar a minha ignorância, poderei compreendê-lo plenamente e questioná-lo ao nível que ele merece, e que ele possa responder com a devida estima. Hoje não é 12 de outubro, mas parabéns e muito obrigado, Professor Severino Ngoenha por (sempre) nos lembrar (fazer refletir) o obvio que não é aparente! Phantima Vilankulu Khosa.
O senhor professor Dr Severino Ngoenha é muito valoroso para o povo moçambicano e Moçambique, tem boas ideias para o povo moçambicano e é tudo verdade que ele diz, muito bom pensador, é o senhor Sócrates moçambicano. Obrigado Moçambique ❤
Ramalho Likoloma, 25 anos de idade... ... jovens venham buscar conhecimento: Em admiração: Há anos que não assistia uma entrevista dessa emissora e, das poucas as quais assisto vejo que o tempo demora passar (inconscientemente), portanto hoje, afirmo, nunca 52 minutos passaram tão rápido na minha vida. Parabéns ao Prof. Severino, suas palavras brotarão frutos brevemente. Nós moçambicanos vamos tratar disso.
Quando um Filósofo, Professor Doutor fala sobre assuntos de um país, a nação devia parar e escutar. Infelizmente, no país das bananas o som do batuque e o sabor da maçaroca são mais importantes. Moçambique é um país que ainda não chegou a ser.
Grande entrevista, infelismente o jornalista não esteve a altura do Dr. Ngoenha, perdemos a oportunidade de aproveitar muito mais ainda este cérebro do filósofo. Parabéns!!!!
Poucos jornalistas estão a altura de entrevistar o professor Severino, Ferreira e Padre Couto. Esses 3 filósofos é preciso ter escrúpulos para o entrevistar.
Caneta o que faz. Por isso quero continuar a investir-me em conhecimento. O conhecimento liberta a mente. Não é por acaso que Jesus tenha dito ´´conheceres a verdade e a verdade vos libertará.´´
Na verdade, o convidaram justamente para atacá-lo. O governo moçambicano não está preparado para aceitar críticas, principalmente vindas de uma figura pública e estudada como a do Dr. Ngoenha. Olha que o jornalista fica tão sério em toda a etapa da entevista, pois, ele já tem questões pré-organizadas pelos chefões. A ideia mesmo é confrontá-lo publicamente e mostrar que eles estão revoltados com as duras críticas do Dr. Ngoenha. Assim vai o nosso país que ainda não chegou a ser país.
Exatamente isso,@@kinglewis625 fiquei com a mesma sensação. O Moderador não esteve a altura do monstro Ngoenha. Tentou fazer questões pra o encurralar mas não apanhou nada. TVM não deixou de ser TVM, só não esperava tanto do monstro.
YA AVANTE DR, OENSO QUE ÁGUA MOLE EM PEDRA TANTO BATE ATÉ QUE FURA, VAMOS A TEMPO DE RESOLVER ESTE PROBLEMA COM O NOSSO VOTO NA URNA E VALIDADO COMO DEVE SER.
O ser humano está condenado a ser livre: Bebés irão explorar o ambiente, jovens procurarão novos amigos, adultos construirão seus projetos e povos sob o jugo de ditadores, cedo ou tarde se libertarão. Está na essência da alma humana o desejo irrefreável de ser livre.
Não se pode falar de um sistema tributário efectivo no desenvolvimento numa sociedade corrupta como é o país. A governação deste país não tem uma visão patriótica. As pessoas aproveitam-se das suas posições para tirar vantagens e tornarem-se burgueses, enfim. O jornalista deve entender que a filosofia não é utopia. Onde tivermos uma sociedade que compreenda a filosofia na sua essência, teremos uma sociedade justa.
O jornalista deveria estar mais preparado para essa entrevista, se pelo menos lesse “Os tempos da Filosofia” ou “Das Independências às Liberdades” que citou gagamente.
São estes cidadaos intelectuais que deviam estarem em frente dos destinos do pais,da gosto ouvir este homem a falar do estado politico,economico e social do nosso pais,falo tambem da Graca Machel,Ivo Garrido,Brazao Mazula e muitos outros,e porquê a frelimo que quer se manter em frente dos destinos do pais eternamente,não indique estas pessos na direcção do pais? Ao inves dos analfabetos que temos assistimos até os dias de hoje,por favor,por favor
Foi meu Professor e grande Mestre. Tenho muito orgulho deste Intelectual Africano. Saudades grande Mestre✍✍✍✍🙏🙏🙏🙏🙏
Mukhatchani: O óbvio porém não aparente
Estava nos copos. Fui inesperadamente surpreendido por uma recomendação do canal da TVM no TH-cam, que me instigava a assistir a uma edição do programa "Grande Entrevista". A última vez que assistira à TVM, teria eu talvez cerca de dez anos. O entrevistado, evocando Hegel, declarou-se amigo do seu tempo, intervindo de modo a refletir sobre os acontecimentos contemporâneos, almejando compreendê-los com profundidade, e propondo uma reflexão crítica que pudesse conduzir a um caminho mais solidário, justo e pacífico para a vida em comum. Tratava-se do Prof. Mukhatchani, conhecido comumente como Severino Ngoenha.
A minha atenção foi capturada. O jornalista, no estilo característico da TVM, introduziu questões acerca de corrupção, os 49 anos de independência (política) nacional e liberdades fundamentais.
No que tange à corrupção, Ngoenha afirmou que nos encontramos numa promiscuidade que permeia desde os escalões superiores até aos inferiores, e vice-versa. Citando Samora Machel, recordou-nos o verdadeiro significado da palavra "ministério", isto é, serviço; servir, e não servir-se. Reiterou que perdemos os valores verdadeiros (abnegação, abdicação, etc - na minha interpretação). A frase “O cabrito come onde está amarrado”, nas suas palavras, reflete a desmoralização societal que se tornou um modus vivendi. Enquanto refletia sobre isso, imbuído dos vapores alcoólicos, remeti-me à banalidade do mal de Hannah Arendt. Não seremos nós, cidadãos comuns, os ditos pacatos, ou os "Eichmanns", isto é, funcionários públicos que apenas seguem "ordens superiores" sem qualquer reflexão crítica, normalizando a banalidade do mal? Talvez fosse a loucura induzida pela cerveja...
Retomando a entrevista, o jornalista questionou acerca dos 49 anos de independência; Ngoenha observou que, na vida de um indivíduo, 49 anos representam muito tempo, mas na vida de uma nação ou de um Estado, é pouco tempo. A reflexão pareceu-me, inicialmente, incompreensível. Os erros e derrotas que acumulamos deveriam, indubitavelmente, ter sido superados comentei sozinho. Perdi momentaneamente o fio da meada, mas ele proferiu algo de profundo: “o objetivo comum é alcançar a justiça. A justiça é algo que está adiante de nós.” Eu esperava que abordasse a justiça (ujaama) costureira, mas ele não entrou em detalhes. Afirmou que, numa sociedade em que 90% da população vive em pobreza absoluta, sem perspetivas de vida, é urgente e imperativo que consideremos sempre os mais fracos.
O jornalista, interrompendo-o, avançou para questões sobre direitos fundamentais. Severino enfatizou que as liberdades fundamentais são essenciais à vida. Não a situação de Cabo Delgado (que interpretei como necropolítica, segundo Achille mbembé), mas também não as condições da nossa saúde e educação (não - no sentido de estarmos a falhar com estas liberdades). Reiterou esses pontos.
Insistiu na urgência de acabar com a guerra em Cabo Delgado. “A situação é inaceitável. Precisamos de uma vida digna e condigna,” reafirmou com firmeza. Necessitamos de justiça social, uma educação robusta, melhores condições de saúde, e devemos levar a sério as questões das mudanças climáticas.
Além disso, abordou questões de fundo, que me emocionaram profundamente apesar de estar PIFF (não como Mabunda, o da B.O), i.e., meu estado de embriaguez. Estas questões incluem, claro, as anteriormente mencionadas, mas também a nossa soberania e a separação de poderes. No entendimento do pai Severino Ngoenha (e eu concordo), para resolvermos os problemas de saúde e educação, precisamos de recursos financeiros, que podem advir dos impostos sobre multinacionais como as Mozalis e Sasolis da vida (multinacionais operando no país sem pagar impostos de forma devida). Devemos lutar para que paguem. As instituições de Bretton Woods (FMI, BM) comprometem o nosso futuro. De acordo com Ngoenha, parece que perdemos a nossa soberania. Nas suas palavras: Moçambique parece uma colónia da comunidade internacional... quanto mais nos endividamos com o FMI e o BM, mais eles governam sobre nós, e perdemos autonomia, hipotecando as gerações futuras.
Também refletiu sobre o fundo soberano, afirmando que não faz sentido reservarmos dinheiro para o futuro enquanto estamos a morrer. Devemos usar esses recursos, especialmente na educação. Concordo com ele.
Concluiu a sua reflexão abordando a separação de poderes, afirmando que não faz sentido termos um parlamento dominado pelo partido em detrimento do povo. Esta casa partidária ( não do povo, infelizmente) aprovou um instrumento que impede a fiscalização do Banco de Moçambique. Não há auditoria. Questionou o porquê disso. Finalizou reiterando a necessidade de lutar pela separação de poderes (vigilância mútua, sem que um poder esteja contra o outro), citando Montesquieu, e a necessidade de resgatar os valores verdadeiros (e não funcionais), além de uma perspetiva epistémica voltada para o futuro, buscando responder aos problemas que nos aguardam (minha interpretação).
Por derradeiro, ao confrontar-me com os sérios problemas que tenho com o sistema bancário, pensei nos Diallobés (de "A Aventura Ambígua") que estão à frente do Banco de Moçambique e dos nossos bancos, bem como nas chefias (não confundir com liderança) do nosso executivo, judiciário, legislativo, nas nossas academias e televisões, que não possuem valores verdadeiros, autênticos...
Eu só queria beber a minha cerveja em paz, sem refletir sobre nada. Este amigo do seu (meu) tempo perturbou-me profundamente. Anseio pelo dia em que, ao superar a minha ignorância, poderei compreendê-lo plenamente e questioná-lo ao nível que ele merece, e que ele possa responder com a devida estima.
Hoje não é 12 de outubro, mas parabéns e muito obrigado, Professor Severino Ngoenha por (sempre) nos lembrar (fazer refletir) o obvio que não é aparente!
Phantima Vilankulu Khosa.
Parabéns pela brilhante reflexão, Phantima Vilankulu Khosa.
Dá bom gosto ouvir o Ngoenha a falar,e Dá grand moral de continuar estudar pra falar igual a ele❤
Anima ouvir pessoas que sabem o que falam com propriedade poxa sim senhor.obrigado professor
O senhor professor Dr Severino Ngoenha é muito valoroso para o povo moçambicano e Moçambique, tem boas ideias para o povo moçambicano e é tudo verdade que ele diz, muito bom pensador, é o senhor Sócrates moçambicano. Obrigado Moçambique ❤
Excelente entrevista parabéns Professor por expor verdades.😊😊😊😊😊🎉🎉🎉🎉🎉
Ramalho Likoloma, 25 anos de idade... ... jovens venham buscar conhecimento:
Em admiração:
Há anos que não assistia uma entrevista dessa emissora e, das poucas as quais assisto vejo que o tempo demora passar (inconscientemente), portanto hoje, afirmo, nunca 52 minutos passaram tão rápido na minha vida.
Parabéns ao Prof. Severino, suas palavras brotarão frutos brevemente. Nós moçambicanos vamos tratar disso.
Mas sim ,quero parabenizar o professor doutor Severino nguenya pelas sábias palavras.
Bom dia. Sr Venâncio está aí um homem para futuro seu governo, Homem com visão e determinação até me faltam adjectivos para Sr Nguenha.
Este não pode entrar na política,está bom assim como filósofo e crítico
Conhecimento é a melhor coisa do mundo.
É sempre um prazer ouvir esse Patriota.
Quando um Filósofo, Professor Doutor fala sobre assuntos de um país, a nação devia parar e escutar. Infelizmente, no país das bananas o som do batuque e o sabor da maçaroca são mais importantes.
Moçambique é um país que ainda não chegou a ser.
Não vão pensar em nada porque são ignorantes
Só querem para eles
Comentário poético
Grande entrevista, infelismente o jornalista não esteve a altura do Dr. Ngoenha, perdemos a oportunidade de aproveitar muito mais ainda este cérebro do filósofo. Parabéns!!!!
É, o jornalista não está preparado.
Poucos jornalistas estão a altura de entrevistar o professor Severino, Ferreira e Padre Couto. Esses 3 filósofos é preciso ter escrúpulos para o entrevistar.
Então...transparência, justiça , tecnicidade...ouvir a coerência. Parabéns pela clareza de idéias.
Grandes palavras do nosso orgulho filósofo Severino
Caneta o que faz. Por isso quero continuar a investir-me em conhecimento. O conhecimento liberta a mente. Não é por acaso que Jesus tenha dito ´´conheceres a verdade e a verdade vos libertará.´´
Sinto me orgulhoso por sido estudante dele. Um homem brilhante.
Parabéns pela sua inteligência infelizmente não é o pensamento político dos países maior exemplo e o Brasil
Parabéns a TVM, que deixou este homem falar, ele sempre fala bem.
Leitura faz bem a saúde
Obrigado meu filósofo
Gostei da entrevista.
Uma das entrevista interessante que a TVM ja passou nus ultimos 10 anos
Uma verdadeira aula!
Até que enfim. Tvm convidar alguém que fala coisas relevantes que a tvm sinta que está afetar com os seus!?
Muita eloquência e sabedoria.
Na verdade, o convidaram justamente para atacá-lo. O governo moçambicano não está preparado para aceitar críticas, principalmente vindas de uma figura pública e estudada como a do Dr. Ngoenha. Olha que o jornalista fica tão sério em toda a etapa da entevista, pois, ele já tem questões pré-organizadas pelos chefões. A ideia mesmo é confrontá-lo publicamente e mostrar que eles estão revoltados com as duras críticas do Dr. Ngoenha. Assim vai o nosso país que ainda não chegou a ser país.
Exatamente isso,@@kinglewis625 fiquei com a mesma sensação. O Moderador não esteve a altura do monstro Ngoenha. Tentou fazer questões pra o encurralar mas não apanhou nada. TVM não deixou de ser TVM, só não esperava tanto do monstro.
Esse homem é encompavel sábio quase O Engenheiro Venâncio tudo k que ele tem este homem tem
Mas aqui em Cabo Delgado tem deputados na AR? Não os conheço...
Aula de sapiência. Ideias boas por seguir...
Custa-me ver , que o conhecimento desse grande Homem esta sendo desperdiçado...... Mentes Brilhantes da nossa pátria.
Que palavras!
Grande homem
Inspirações que o professor Doutor deixa para os estudantes.
A última pergunta foi muito interessante.
Boa noite familia Mpçambicana
YA AVANTE DR, OENSO QUE ÁGUA MOLE EM PEDRA TANTO BATE ATÉ QUE FURA, VAMOS A TEMPO DE RESOLVER ESTE PROBLEMA COM O NOSSO VOTO NA URNA E VALIDADO COMO DEVE SER.
Parabens professor Doutor Severino Nguenha.
O ser humano está condenado a ser livre:
Bebés irão explorar o ambiente, jovens procurarão novos amigos, adultos construirão seus projetos e povos sob o jugo de ditadores, cedo ou tarde se libertarão.
Está na essência da alma humana o desejo irrefreável de ser livre.
Não se pode falar de um sistema tributário efectivo no desenvolvimento numa sociedade corrupta como é o país. A governação deste país não tem uma visão patriótica. As pessoas aproveitam-se das suas posições para tirar vantagens e tornarem-se burgueses, enfim.
O jornalista deve entender que a filosofia não é utopia. Onde tivermos uma sociedade que compreenda a filosofia na sua essência, teremos uma sociedade justa.
Grande homem e com ideias lucidas para um Mocambique melhor. Cuspindo barras de ouro
Professor afinal esta fala de oque ha pode falar de opder que ingoliu opoder
Prof.Tem uma visão de Moçambique real .
Severino Ngoenha igual a si próprio.
Olha pais nao quer falancia so precusa accoes com severino esta dizer
O jornalista deveria estar mais preparado para essa entrevista, se pelo menos lesse “Os tempos da Filosofia” ou “Das Independências às Liberdades” que citou gagamente.
Muito inteligente (cuidado com esse pessoal da FRELIMO.
São estes cidadaos intelectuais que deviam estarem em frente dos destinos do pais,da gosto ouvir este homem a falar do estado politico,economico e social do nosso pais,falo tambem da Graca Machel,Ivo Garrido,Brazao Mazula e muitos outros,e porquê a frelimo que quer se manter em frente dos destinos do pais eternamente,não indique estas pessos na direcção do pais? Ao inves dos analfabetos que temos assistimos até os dias de hoje,por favor,por favor
Este apresentador é ima lastima. Devia aprender ao inves de obustruir
Caneta 🖋️
E impressão minha ou não que o jornalista tentou limitar o entrevistado
É impressão, deixou-lhe dissertar.
Cota perigoso❤
Os actuais governantes se podessem ouvir...
Mentes brilhantes que o país não aproveita porque quem governa é um ser mesquinho e arrogante que vive para o dinheiro.
Felipe Niuse está muito ocupado com sua equipa há contar pacotes e más pacotes de dinheiro de corrupção.