NGANDA NAMATUMBA

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  • เผยแพร่เมื่อ 26 พ.ย. 2024
  • Foi uma dança que se desenvolveu particularmente no século passado, altura dos combates que, movidos pelos interesses dos chefes, se destinavam a capturar escravos para os vender na costa de Moçambique.
    Posteriormente a dança desenvolveu-se dentro de competições inter-regionais e tribais. Era executada só pelos Nyanjas, em que se procurava o melhor grupo.Aí os aspectos obscurantistas tinham uma grande importância.
    Cada grupo dispunha de conselheiros, geralmente velhos, considerados com poderes de magia. Estes distribuíam amuletos a cada dançarino, entre os quais se destacavam bocados da planta Utimbafuti, que se pensava ter poderes especiais.
    O conteúdo das canções reflectia o respeito competitivo dos grupos e outros problemas de ordem social, como o roubo, o rapto de mulheres, etc.A acompanhar a dança existiam dois tipos de instrumentos musicais: tambores e instrumentos de sopro. Os primeiros em número de três, sendo um grande com pelo menos dos dois lados e outros dois mais pequenos, tocados com varetas de pau fino.
    Entre os instrumentos de sopro utilizados, feitos de cabaças com uma membrana no tubo em que se coloca a boca, podem-se distinguir duas variedades: Os Lipenga com o som agudo e o Chigubo com o som mais grave do solista. Os dançarinos utilizam uma indumentária completamente branca, formam filas movendo-se em passos sincronizados para os vários lados, ao mesmo tempo que tocam os Lipenga e o Chigubo. Esta dança, durante a luta de Libertação Nacional, foi particularmente desenvolvida dentro das áreas libertadas, tendo constituído um forte instrumento de mobilização popular e de esclarecimento politico, pelo conteúdo revolucionário das suas canções.
    Hoje a sua prática estendeu-se a várias províncias do País, constituindo já um elemento cultural da unidade nacional e da luta anti-imperialista e internacionalista desenvolvida pelo nosso povo.

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