De fato, as eleições favorecem os mais ricos e poderosos. O sorteio seria muito mais interessante, principalmente para o legislativo. Hoje é fácil verificar a proeminência de certos grupos alheios aos interesses da maioria da população no Congresso. Seria incrível poder averiguar como se daria o comportamento das casas legislativas em um cenário de escolha tal como o ateniense. Provavelmente a complexidade e o número populacional atual exigiria um sistema misto.
Realmente, Jefferson. Muitos dos problemas que os gregos tentaram resolver com o sistema de sorteio persistem hoje. Não sei se a volta do sorteio seria uma solução, mas sem dúvida a experiência histórica da democracia em Atenas tem muito valor pras reflexões políticas do presente.
Achei fantástica e curiosíssima essa "eleição" via kleroterion ! Em não havendo forma racional que seja 100% eficaz, recorremos à sorte. É o que inclusive costumamos fazer em situações individuais. Admirável o pragmatismo dos gregos antigos. 😃
Me chamou a atenção no vídeo a frase sobre riscos de grupos ou partidos governarem para eles mesmos, e é exatamente assim que está a politica no Brasil.
Sou totalmente a favor do sorteio, principalmente se ele começar mas indicações dos territórios... Faltou dizer por quanto tempo os sorteados ficavam no poder. Agradeço mais essa aula, Dr. Professor.
Esse modelo influenciou o desenvolvimento de sistemas democráticos ao longo dos séculos e ainda serve como inspiração para a busca por uma maior participação popular nas decisões políticas contemporâneas, isso é incrível !!
Muito bom este vídeo. Obrigado por compartilhar tantos conhecimentos interessantes. Os regimes de governo, bem como os econômicos têm muito a melhorar, mas acredito que uma das principais barreiras é justamente o poder econômico, como você mencionou.
Quem sabe o critério da sorte poderia ser adotado nas dinâmicas políticas locais, como em conselhos e comissões de atuação nos distritos ou subprefeituras? Isso poderia estimular uma maior participação da população não apenas nas eleições, mas também na discussão e efetivação das políticas públicas. Aproveito para agradecer pelo vídeo, inspirou-me a fazer uma experiência de adaptação da "eclésia" e da "boulé" nas minhas aulas de 6º ano. Depois compartilho o resultado.
Fala, Bruno! Que bom te ver por essas bandas. Concordo que esse modelo ateniense poderia ser adaptado de alguma forma para situações mais micro (talvez até aconteça em algum lugar do mundo, não sei). Seria uma experiência interessante. Sobre sua proposta didática, acho sensacional. Inclusive, imagino que não deva ser assim tão trabalhoso reproduzir um kleroterion. Depois compartilha aqui mesmo como foi. Grande abraço e sucesso, meu amigo!
Ecxelente aula! Este formato de vídeo está muito bom. Platão, Aristóteles e Sócrates que me perdoem mas, ao meu ver, a sorte como eleitora era o melhor caminho para a "democracia". Apesar de concordar em termos teóricos com a máxima platônica de que o governante filósofo era a melhor forma de governar, essa opinião é um tanto utópica para mim.
Marco Aurélio,imperador Adriano,gostavam de filosofia. Porém Imperador Trajano não era filósofo mas era General Forte Musculoso Gostava de esportes e estrategista.
Aristoteles considerava a forma de governo mais viável uma combinação da oligarquia com a democracia que ele denominou politéia ou governo constitucional. Nesta constituição prevaleceria uma classe média composta por cidadãos livres e com uma renda mínima . Em Atenas esta classe média viria a se tornar a mais numerosa ao ponto de Tucídides a chamar de democracia ou “governo da maioria” !
Parabéns. Muito bom vídeo. Estou lendo o livro do Dodds . Os gregos irracionais. Desfaz o mito de que havia somente racionalidade entre os gregos mas tinha também espaço para o misticismo. Solon era poeta também. O termo eclesia acabou sendo usado pelos cristãos. Podemos dizer que o cristianismo em sua origem tinha proposta de defender direitos civis ? O uso de loteria na escolha não era um elemento de aleatoriedade ou seja escolha pelos deuses ?
Essa relação da sorte com os deuses é muito interessante, e quase entrou no vídeo, mas achei que já estava com coisa demais. Mas, realmente, havia interpretações da "sorte" como a vontade dos deuses, o que poderia conferir uma legitimidade de justiça divina ao processo. Um texto que usei como referência diz inclusive que as eleições não aconteciam se houve algum "mal agouro" (como eclipses), e os "videntes"/"divinadores" eram sempre consultados: AVASTHI, Rajendra. Elections and electioneering in ancient Greece. The Indian Journal of Political Science, v. 19, n. 3, p. 276-281, 1958. Um trecho (aqui fala sobre eleições propriamente ditas, por voto, mas imagino que possa se aplicar também ao sorteio): "The election day was to be fixed by the sooth-sayers in the first prytany, after the sixth, when the auspices were favour- able. For the approval of the gods was deemed essential. Thus on the 21st of March, 424 B. C. at eight o'clock in the morning preparations were being made for the taking of votes when to the great joy of the opponents of Cleon, an eclipse of the sun caused the matter to be postponed." (p. 278)
Obrigado, Talys! Então, "eclésia" não é exatamente um termo técnico. Quer dizer apenas algo como "assembleia", "reunião", "congregação". Acredito que não haja relação direta entre o uso dessa palavra na democracia ateniense (meio milênio anterior ao cristianismo) e no cristianismo (no mundo de língua grega).
LÓPEZ-RABATEL, Liliane. Drawing lots in ancient Greece-vocabulary and tools. Participations, n. HS, p. 35-80, 2019. A versão em francês está aberta aqui: www.cairn.info/revue-participations-2019-HS-page-35.htm#xd_co_f=ZGNjNmFhYzMtYzdlNi00MjhiLWIwNjQtOTI0MmFlMmRlZGJj~ O vídeo que usei pra mostrar a tiragem dos dados também é ótimo. É este aqui: th-cam.com/video/1DhgkqJCIBA/w-d-xo.html
Sorteio parece uma péssima ideia... Quem sabe se nós elegêssemos o presidente e passássemos os próximos 4 anos (1 vez por ano) votando se queremos que ele permaneça até o fim do mandato ou não seria um incentivo para o político fazer um bom trabalho. Afinal, só porque você teve o apoio da maioria da população durante as eleições, não significa que você não possa perdê-lo.
Algo do tipo teria que se somar com outro meio, senão seriam muitos candidatos. Um exemplo seria sistema de mérito: candidatos já eleitos a nível municipal seriam escolhidos por nível de atuação ou aprovação para o sorteio estadual e seguiria da mesma forma do estadual pro federal.
Democracia, na plenitude do termo, não existe e nunca existiu. Fato Obs: Suiça? Vale a discussão, acho interessante os frequentes referendos que eles fazem. Mas é um caso muito específico, cheira a inaplicável em um país maior e mais diverso. Voto universal em representante, é poder só de escolher quem detém o poder, não tê-lo. Ele emana do povo, não dele é.
Olá, Angela! Mas a pessoa disse que era o quê? É povo sim. Pode significar também uma subdivisão de Atenas ou outras poleis, mas aí geralmente se escreve "deme". Mas é um significado adicional. Não deixa de significar povo também.
@@angelafreire9100 Será que ele não estava falando da ocorrência da palavra em um texto específico? Significados no dicionário Middle Liddell: I. [select] a country-district, country, land, Hom. II. [select] the people of a country, the commons, Lat. plebs, δήμου ἀνήρ, opp. to βασιλεύς, Il., etc.; of a single person, δῆμος ἐών being a commoner, Il.:-in historians, the commons, commonalty, opp. to οἱ εὐδαίμονες, οἱ παχέες, οἱ δυνατοί, Hdt., Thuc.; of soldiers, opp. to officers, Xen. 2. [select] like πλῆθος, the commons, the democracy, opp. to οἱ ὀλίγοι, Hdt., Ar., etc. III. [select] in Attica, δῆμοι, οἱ, townships or hundreds, = doric κῶμαι, Lat. pagi, ancient divisions of the county, being (in the time of Hdt.) 100 in number, 10 in each φυλή. www.perseus.tufts.edu/hopper/morph?l=dh%3Dmon&la=greek&can=dh%3Dmon0&prior=to &d=Perseus:text:1999.01.0163:letter=5&i=1#lexicon
@@henriquecaldeira professor Deonisio colocou numa postagem que Demo nunca significava povo. Então, perguntei o que significava, e ele me respondeu com o texto que te passei acima.
😂precisamos voltar a este modelo embrião dos Atenienses , e esperar que a senhora sorte corrija as lambanças resultantes destes teatros do horror da historia humana.
De fato, as eleições favorecem os mais ricos e poderosos. O sorteio seria muito mais interessante, principalmente para o legislativo. Hoje é fácil verificar a proeminência de certos grupos alheios aos interesses da maioria da população no Congresso. Seria incrível poder averiguar como se daria o comportamento das casas legislativas em um cenário de escolha tal como o ateniense. Provavelmente a complexidade e o número populacional atual exigiria um sistema misto.
Realmente, Jefferson. Muitos dos problemas que os gregos tentaram resolver com o sistema de sorteio persistem hoje. Não sei se a volta do sorteio seria uma solução, mas sem dúvida a experiência histórica da democracia em Atenas tem muito valor pras reflexões políticas do presente.
Achei fantástica e curiosíssima essa "eleição" via kleroterion ! Em não havendo forma racional que seja 100% eficaz, recorremos à sorte. É o que inclusive costumamos fazer em situações individuais. Admirável o pragmatismo dos gregos antigos. 😃
Me chamou a atenção no vídeo a frase sobre riscos de grupos ou partidos governarem para eles mesmos, e é exatamente assim que está a politica no Brasil.
E assim estava por lá também. O recurso que encontraram foi o sorteio. Qual será o nosso?
É verdade! Hoje no nosso governo são só panelinhas e interesses próprios (todos os partidos e políticos de relevância)
Os Atenienses antigos iam ficar horrorizados que e o nosso sistema democratico e hoje!!!
Voto impresso e auditável em Athenas já! Pelo fim do Kleroterion
Kkkkkkkk
Aí é que a safadeza ia correr solta mesmo...
Já começa a bostejar cara?
Sou totalmente a favor do sorteio, principalmente se ele começar mas indicações dos territórios... Faltou dizer por quanto tempo os sorteados ficavam no poder. Agradeço mais essa aula, Dr. Professor.
Esse modelo influenciou o desenvolvimento de sistemas democráticos ao longo dos séculos e ainda serve como inspiração para a busca por uma maior participação popular nas decisões políticas contemporâneas, isso é incrível !!
Muito bom este vídeo. Obrigado por compartilhar tantos conhecimentos interessantes. Os regimes de governo, bem como os econômicos têm muito a melhorar, mas acredito que uma das principais barreiras é justamente o poder econômico, como você mencionou.
Pra você ver que alguns desafios da política são milenares... E conhecer a História é fundamental pra pensar em soluções.
Ele está vivo! 🙌🙌🙌
É o que parece... rsrs
Quem sabe o critério da sorte poderia ser adotado nas dinâmicas políticas locais, como em conselhos e comissões de atuação nos distritos ou subprefeituras? Isso poderia estimular uma maior participação da população não apenas nas eleições, mas também na discussão e efetivação das políticas públicas. Aproveito para agradecer pelo vídeo, inspirou-me a fazer uma experiência de adaptação da "eclésia" e da "boulé" nas minhas aulas de 6º ano. Depois compartilho o resultado.
Fala, Bruno! Que bom te ver por essas bandas. Concordo que esse modelo ateniense poderia ser adaptado de alguma forma para situações mais micro (talvez até aconteça em algum lugar do mundo, não sei). Seria uma experiência interessante. Sobre sua proposta didática, acho sensacional. Inclusive, imagino que não deva ser assim tão trabalhoso reproduzir um kleroterion. Depois compartilha aqui mesmo como foi. Grande abraço e sucesso, meu amigo!
O ponto do vídeo é justamente que esse sistema (o de sorteio) não funciona xD.
@@sesshowmarumonoke Claro que funciona
@@sesshowmarumonokeO vídeo parece-me imparcial, ele aponta as vantagens no começo e as críticas ao sistema no fim.
Muito perspicaz! Parabéns
Obrigado pelo comentário! :)
Excelente conteúdo.
Para mim faz sentido. Deveriamos tentar algo nessa linha. Eleições diretas e indiretas, já sabemos que não esta dando certo.
Pra mim faz sentido ser sorteio, contando que haja algum tipo de lrova depois
Ecxelente aula! Este formato de vídeo está muito bom.
Platão, Aristóteles e Sócrates que me perdoem mas, ao meu ver, a sorte como eleitora era o melhor caminho para a "democracia". Apesar de concordar em termos teóricos com a máxima platônica de que o governante filósofo era a melhor forma de governar, essa opinião é um tanto utópica para mim.
Valeu demais, Kaio! Os próximos vídeos vão sair nesse formato também. Já tem uns roteirinhos prontos.
Marco Aurélio,imperador Adriano,gostavam de filosofia.
Porém Imperador Trajano não era filósofo mas era General Forte Musculoso Gostava de esportes e estrategista.
Eu acho que o Rei Guerreiro seria Melhor
Olhando para Brasilia hoje, estariamos melhor servidos com a sorte.
Estranha História,gratidão por postar.
Eu que agradeço a presença!
@@henriquecaldeira Amém,obrigado eu pelos ótimos videos.
Aristoteles considerava a forma de governo mais viável uma combinação da oligarquia com a democracia que ele denominou politéia ou governo constitucional. Nesta constituição prevaleceria uma classe média composta por cidadãos livres e com uma renda mínima . Em Atenas esta classe média viria a se tornar a mais numerosa ao ponto de Tucídides a chamar de democracia ou “governo da maioria” !
Parabéns. Muito bom vídeo. Estou lendo o livro do Dodds . Os gregos irracionais. Desfaz o mito de que havia somente racionalidade entre os gregos mas tinha também espaço para o misticismo. Solon era poeta também. O termo eclesia acabou sendo usado pelos cristãos. Podemos dizer que o cristianismo em sua origem tinha proposta de defender direitos civis ? O uso de loteria na escolha não era um elemento de aleatoriedade ou seja escolha pelos deuses ?
Essa relação da sorte com os deuses é muito interessante, e quase entrou no vídeo, mas achei que já estava com coisa demais. Mas, realmente, havia interpretações da "sorte" como a vontade dos deuses, o que poderia conferir uma legitimidade de justiça divina ao processo. Um texto que usei como referência diz inclusive que as eleições não aconteciam se houve algum "mal agouro" (como eclipses), e os "videntes"/"divinadores" eram sempre consultados: AVASTHI, Rajendra. Elections and electioneering in ancient Greece. The Indian Journal of Political Science, v. 19, n. 3, p. 276-281, 1958.
Um trecho (aqui fala sobre eleições propriamente ditas, por voto, mas imagino que possa se aplicar também ao sorteio): "The election day was to be fixed by the
sooth-sayers in the first prytany, after the sixth, when the auspices were favour-
able. For the approval of the gods was deemed essential. Thus on the 21st
of March, 424 B. C. at eight o'clock in the morning preparations were being
made for the taking of votes when to the great joy of the opponents of Cleon,
an eclipse of the sun caused the matter to be postponed." (p. 278)
Democracia falsa,pois não incluía as mulheres.
Ótimo vídeo professor. Mas fiquei com uma dúvida durante ele: o termo eclesia foi adotado pelos cristãos ou vice versa ?
Obrigado, Talys! Então, "eclésia" não é exatamente um termo técnico. Quer dizer apenas algo como "assembleia", "reunião", "congregação". Acredito que não haja relação direta entre o uso dessa palavra na democracia ateniense (meio milênio anterior ao cristianismo) e no cristianismo (no mundo de língua grega).
Acho que seria melhor que o sistema atual...
é verdade que as votações contabilizavam os votos contrários a alguma proposta? (hoje se vota a favor)
Qual a teferencia que vc usou para explicar o kleroterium ?
LÓPEZ-RABATEL, Liliane. Drawing lots in ancient Greece-vocabulary and tools. Participations, n. HS, p. 35-80, 2019.
A versão em francês está aberta aqui: www.cairn.info/revue-participations-2019-HS-page-35.htm#xd_co_f=ZGNjNmFhYzMtYzdlNi00MjhiLWIwNjQtOTI0MmFlMmRlZGJj~
O vídeo que usei pra mostrar a tiragem dos dados também é ótimo. É este aqui: th-cam.com/video/1DhgkqJCIBA/w-d-xo.html
Sorteio parece uma péssima ideia... Quem sabe se nós elegêssemos o presidente e passássemos os próximos 4 anos (1 vez por ano) votando se queremos que ele permaneça até o fim do mandato ou não seria um incentivo para o político fazer um bom trabalho. Afinal, só porque você teve o apoio da maioria da população durante as eleições, não significa que você não possa perdê-lo.
Como funcionaria si as eleições no Brasil fosse por sorteio,usando essa maquina grega ?
Como iria funcionar ?
Algo do tipo teria que se somar com outro meio, senão seriam muitos candidatos. Um exemplo seria sistema de mérito: candidatos já eleitos a nível municipal seriam escolhidos por nível de atuação ou aprovação para o sorteio estadual e seguiria da mesma forma do estadual pro federal.
Eclésia não é a palavra de onde veio "igreja"?
Democracia, na plenitude do termo, não existe e nunca existiu. Fato
Obs: Suiça? Vale a discussão, acho interessante os frequentes referendos que eles fazem. Mas é um caso muito específico, cheira a inaplicável em um país maior e mais diverso. Voto universal em representante, é poder só de escolher quem detém o poder, não tê-lo. Ele emana do povo, não dele é.
Olá professor!!
Me colocaram outro dia que Demo não significa povo, como seria democracia, governo do povo. O que realmente seria " demo", por favor
Olá, Angela! Mas a pessoa disse que era o quê? É povo sim. Pode significar também uma subdivisão de Atenas ou outras poleis, mas aí geralmente se escreve "deme". Mas é um significado adicional. Não deixa de significar povo também.
@@henriquecaldeira foi o professor Deonisio da Silva, escreveu assim: é mais "departamento", "cantão", "lugar", "região", mas povo, não.
@@angelafreire9100 Será que ele não estava falando da ocorrência da palavra em um texto específico?
Significados no dicionário Middle Liddell:
I. [select] a country-district, country, land, Hom.
II. [select] the people of a country, the commons, Lat. plebs, δήμου ἀνήρ, opp. to βασιλεύς, Il., etc.; of a single person, δῆμος ἐών being a commoner, Il.:-in historians, the commons, commonalty, opp. to οἱ εὐδαίμονες, οἱ παχέες, οἱ δυνατοί, Hdt., Thuc.; of soldiers, opp. to officers, Xen.
2. [select] like πλῆθος, the commons, the democracy, opp. to οἱ ὀλίγοι, Hdt., Ar., etc.
III. [select] in Attica, δῆμοι, οἱ, townships or hundreds, = doric κῶμαι, Lat. pagi, ancient divisions of the county, being (in the time of Hdt.) 100 in number, 10 in each φυλή.
www.perseus.tufts.edu/hopper/morph?l=dh%3Dmon&la=greek&can=dh%3Dmon0&prior=to
&d=Perseus:text:1999.01.0163:letter=5&i=1#lexicon
@@henriquecaldeira professor Deonisio colocou numa postagem que Demo nunca significava povo. Então, perguntei o que significava, e ele me respondeu com o texto que te passei acima.
na Grecia a sorte elegia os governantes e juízes , no Brasil o azar tem elegido ....
Vc está bem? Parece um pouco cansado. Está com a voz triste.
Você achou, Nilson? Tudo bem por aqui, sim! Pode ter sido é excesso de calma, rs.
Ele tá vivo!!! 👀🙌🙌🙌
@@henriquecaldeira que bom. Fico feliz então rs.
😂precisamos voltar a este modelo embrião dos Atenienses , e esperar que a senhora sorte corrija as lambanças
resultantes destes teatros do horror da historia humana.
Sócrates estava certo, como sempre.