Um vez eu e um amigo "salvamos" um casal no cume da pedra do Baú em uma história bem parecida com a do Gabriel, começamos escalar por volta das 8:30 da manhã, num lindo dia de sol e calor, no começo da escalada já conseguíamos ver as nuvens da frente fria bem distantes lá no vale em direção à MG, no meio da escalada elas já estavam um metro abaixo dos nossos pés e confesso que foi uma experiência mágica escalar com um tapete de nuvens aos pés....mas durou pouco, 15 minutos depois estávamos encharcados, lutando pra conseguir enxergar a via à nossa frente e com muito frio....continuamos a escalada pois não havia como rapelar de onde estávamos e chegando ao cume começamos a procurar uma rota de descida pois a neblina estava muito densa e não dava pra ver dois metros à frente, quando estávamos chegando à face sul começamos a ouvir pessoas chorando e encontramos um casal abraçado, sentados no chão, de shorts e camiseta, meio litro de água e algumas bolachas, a temperatura nesse horário, umas 16:00hrs devia estar na casa dos 15 graus ou menos, na noite anterior no nosso acampamento estava 4.....eles estavam perdidos faziam 3hrs e não conseguiam encontrar a trilha de volta por causa da forte neblina, em mais algumas hrs a luz teria ido embora, e provavelmente se não houvéssemos os encontrado eles teriam morrido de hipotermia....tiramos nossos casacos, demos aos dois e fizemos toda a descida das escadas auxiliando-os e encordados uns aos outros para maior segurança tanto deles quanto nossa....o pânico dos dois era tão grande que entraram no carro e nem contatos trocamos....lembrando que era 1999/2000 e celular era um objeto raro ainda....Enfim, montanha não é parquinho do clube, se for se aventurar leve agasalho sempre, mesmo que esteja 40 graus na sombra.
Não necessariamente precisa ser uma grande montanha para o pior acontecer, sou do interior do Paraná e aqui temos o Salto São Francisco com 196 metros, o acesso é por cima da queda e é possível chegar na parte de baixo por uma trilha bem marcada e tranquila de aproximadamente 1 hora de caminhada. Eu, meu namorado e seu amigo, todos com certo conhecimento de montanhas aqui da nossa região, como o pico Marumbi e outros resolvemos descer o Salto São Francisco próximo as 10 da manhã, dia lindo, fomos apenas de calça, camiseta, levamos água e alguns lanches, chegamos cedo ao pé do salto aproveitamos a tarde, perto das 16 horas iniciamos a subida, que em tese levaria 2h, assim que adentramos a mata percebemos que a luminosidade diminuiu absurdamente e resolvemos andar mais rápido. Embora já tivéssemos feito esta mesma trilha outras vezes acabamos pegando a trilha errada para o retorno, e só fomos capazes de perceber quando a mata foi fechando e não abrindo como de costume, aí já estava escurecendo, decidimos continuar subindo afinal a distância era muito pequena, talvez 1km ou 2 no máximo. A trilha desapareceu e começou a ficar muito íngreme, a ponto de termos que nos segurar nas raízes da vegetação, o silêncio da mata logo nos fez perceber que estávamos literalmente escalando o paredão ao lado da queda, podíamos ouvir o barulho da água, foi apavorante, pois a trilha original contorna a queda e leva a um descampado quase plano. Além disso o frio nesta região a noite é muito grande, eu confesso que entrei em desespero e queria sentar para aguardar o resgate, não conseguia enxergar um palmo a minha frente devido a escuridão. Por sorte meu companheiros foram muito pacientes me acalmaram e continuamos subindo, conseguimos sair da mata próximo a meia noite, o vigia do parque estava na eminência de chamar o resgate. Graças a Deus saímos ilesos, eu no caso apenas com mais de 60 picadas de insetos pelas pernas rsrs! De um passeio de tranquilo passamos horas de pavor. Depois desta eu aprendi, nunca mais vou para qualquer tipo de aventura sem a minha mochila com itens básicos de sobrevivência e claro muito repelente!
Nao sou montanhista, gosto de caminhar, ando cerca de 8 km por dia. Estive a trabalho em Bogotá, Colômbia, por 3 meses, um amigo colombiano me convidou para subir o Mont Serrat, Bogotá fica a 2600 m de altitude, o Mont Serrat a 3.152 m, já tinha ido de Funicular/Teleférico e resolvi encarar subir a pê, ele me falou leve água e roupa de frio/chuva, comida tem na chegada, o dia que fui estava sol 23C pensei, ótimo não precisa levar agasalho/peso extra, meu amigo colombiano quando me pegou no hotel me mandou voltar no quarto e pegar a blusa pois la em cima e imprevisível o tempo, voltei e peguei as blusas meio contrariado. Começamos a subida desde o Museo del Oro no centro, e quando estávamos no meio da subida um baita calor, suando, carregando as blusas e xingando meu amigo colombiano por isso o tempo virou, baixou de 23C para 9C em 5 min e muita chuva, se não fosse a blusa e o anorak que o colombiano insistiu para eu levar eu ia passar mal, não digo hipotermia e falecer como no caso descrito no vídeo, mas para ilustrar como você pode se dar mal tirando conclusões precipitadas, não escutar conselhos e não estar devidamente equipado. Abs belo trabalho !!!!!!
Exatamente W Z ! Agradeça o seu amigo ! xD Obrigado por compartilhar conosco, fica a dica para o pessoal. Muito Obrigado pela participação no Canal. Fica ligado, em breve tem mais.
Uma coisa que levo pra minha vida, vivido e criado no sul, o lugar que mais passei frio na minha vida foi em pleno Rio de Janeiro. 4 jovens resolvem sair para o almoço, começam a passear pelas praias e vão até ipanema, de lá olhamos para o Cristo e resolvemos ir, em ipanema meus óculos já ficavam turvos pela forte ressaca que estava tendo, de bermuda e camiseta fomos nós e chegamos ao entardecer. Chegamos no cristo a noite kkk com o recorde negativo de temperatura de 2019 no rj. Um vento que não dava nem pra abrir o olho direito. E uma sensação térmica de 8 graus kkkk isso com apenas 700 metros de altura. Nunca me imaginei tomando chocolate quente num quisoquer do corcovado kk isso me fez ter outro respeito pela natureza. De como as situações podem mudar abruptamente.
O melhor de tudo desse vídeo foi a mensagem final: aprender a desistir. Nesse último janeiro eu estava sozinho no Marmolejo, cheguei aos 4.900 m. Peguei 3 dias seguidos de forte neve (foi um janeiro com índice pluviométrico bastante alto para Santiago, inclusive com enchentes nos dias seguintes) e uma das minhas regras fortes de ascensão solo era cruzar o glaciar antes do cume, se e somente se não nevasse nos dias anteriores. Por estar sozinho eu queria o menor risco possível de cair em gretas. Então no auge da minha forma física, me sentindo ótimo, muito bem equipado, com experiência suficiente, depois de 7 dias completamente sozinho naquele canto do mundo, decidi descer sem sequer tentar o cume. Porque essa era a decisão com a qual eu tinha me comprometido antes de começar. A minha percepção é que os montanhistas que aceitam mais o risco, se tornam mais gloriosos (do que eles próprios seriam, se mais conservadores fossem). Mas diminuir a tolerância ao risco tem o efeito de te manter vivo por mais tempo. E pra mim, no final das contas, qualquer experiência na montanha é mais satisfatória que nenhuma experiência na montanha. Por isso as minhas aventuras solitárias têm um peso forte de segurança.
Eu estava naquela missão de resgate no Malawi e o terreno e as condições gerais eram realmente difíceis. Custou-nos muito encontrar Gabriel, mas felizmente conseguimos dar a sua família um encerramento do caso. Um bom relato geral do caso, mas há alguns dados que estão errados a nível técnico, sobre algumas decisões que Gabriel tomou e depois sobre a sua procura e o enquadramento político que estava por trás. O adido consular que você cita no vídeo foi mais um problema do que uma ajuda e foi enviado ao Malaui devido à pressão da mídia sobre o caso e ao fato de duas equipes de resgate do Canadá e da Argentina terem enviado profissionais para procurar Gabriel. E O Brasil não mandou ninguém.
Quando jovem eu e uns amigos resgatamos um grupo que subiu o pico dos Marins num bate e volta quando no retorno o tempo virou e cobriu a montanha de nuvens! O grupo se perdeu na trilha e rodou por horas sem achar o caminho. Por sorte, eu e meus amigos estávamos descendo, pois havíamos dormido no cume duas noites, e como o tempo virou, resolvermos antecipar a volta. A sorte do grupo que eles estavam com apitos e na descida escutamos os silvos de apito ao longe! Foi punk chegar onde estavam e voltar a trilha debaixo de uma chuva fina, muito nevoeiro e um vento cortante, mas devido o conhecimento do local, pudemos ajudar o grupo que já estava pela bola às!
Na minha visão, o filme "Gabriel e a montanha" foi mais interessante do que o famoso "Na natureza selvagem". Achei a história mais interessante, me prendeu bem mais, principalmente pelo fato de os personagens que conviveram com o Gabriel serem de fato, as pessoas que tiveram contato com ele durante sua última jornada. Gostei demais do filme!!!
No filme ele encontra uma cachoeira e um córrego... A regra da sobrevivência e seguir os cursos dágua montanha abaixo ... Onde tem água tem ribeirinhos... Ele dispensou um guia experiente Ele quis subir a noite Chegou no cume e não pegou um ponto de referência ou sequer um azimute No KILIMANJARO ele expôs a sua fragilidade respiratória.. O filme e bonito e ele parecia ser um ser humano extraordinário .Ele subestimou a montanha.
@@gordolaclipes3920 por isso mesmo... treinamento adequado faz toda diferença. Um montanhista so pode ser considerado completo se ele tb dominar tecnicas de sobrevivência...entre elas ORIENTAÇÃO E BUSSOLA
Prestava serviço para uma fazenda na cidade de Taubaté, e essa empresa tinha uma plantação de palmito no meio da mata no alto da Serra do Mar município de Ubatuba - a fazenda fez um acordo com o Parque de conservação Santa Virgínia de ajudar a cuidar da mata, colher somente os palmitos plantados pela fazenda e ainda deixar na mata uma porcentagem destes palmitos plantados, um bonito trabalho. Uma ocasião uma enfermeira foi comigo até a sede da fazenda em Taubaté, onde o encarregado nos daria carona no seu 4x4 Niva, o sertão era bravo não era qualquer carro que chegava lá; A enfermeira iria fazer um check-up nos funcionários lá no alto da serra, era a primeira vez que ela ia. Desci do meu carro, peguei uma blusa, e em Taubaté fazia um calor de arrebentar mamona nisto a enfermeira até estranhou: Nossa um calor deste e vc pega blusa?! Eu avisei: Lá na serra o clima é outro, pode mudar totalmente, melhor vc emprestar uma blusa do uniforme da fazenda e devolver na volta! Eu avisei o encarregado avisou e a enfermeira fez pouco caso, bem... seguimos viagem, já na metade do caminho serra acima o tempo já ficou nublado, lá no alto da serra na entrada da subsede da fazenda já estava fechado com neblina e garoava fininho, temperatura foi pra uns 14° e a gente ia subir mais um bocado a coitada da enfermeira já tava batendo o queixo de frio, aí ela aceitou de bom grado a blusa de uniforme, olhei pra ela e soltei um : Eu te disse! Kkkkkkkk aprendeu a lição que quem faz o clima nas montanhas, são as próprias montanhas, o clima lá no vale não dita muita coisa lá no alto não!!!!
Mano seu canal é maravilhoso embora você conte sobre as tragédias e perdas nas montanhas você se preocupa em explicar no mínimo detalhe o que fazer e o que não fazer em cada montanha segundo as suas peculiaridades , da uma aula de conhecimento parabéns mano Deus te abençoe cada vez mais neste trabalho .
Bom. Não sei não. Se é técnica, ou é criado por militares ou por habitantes de locais de frio extremo. E frio extremo é em regiões ou de grandes altitudes, de grande latitude e principalmente no inverno. Pedra muito quente? Mas, como botar na pele ou sobre ou sob as roupas? São as artérias que enviam sangue para extremidades, onde ocorrem as geladuras. Como nas carótidas, virilhas e nas axilas. E primeiro, tem que ter a fogueira e ter pedras e ficar alternando. Bom. Na história do Gabriel explica os erros que levou a hipotermia e infelizmente a seu falecimento.
Segundo que já vi nos documentários do Bear Grylls quando o frio bate e a gnt ta sentindo os dedos congelarem, temos que ficar mexendo as mãos e no caso os pés se sentir frio nos pés tb. Assim a circulação sanguínea aumenta.
Pedro, como você disse e, com todo respeito aos familiares do Gabriel, ele veio a óbito por pura negligência! Estatisticamente, os seguros de automóveis são mais caros para pessoas solteiras, sem filhos e com até 25 anos de idade. Gabriel tinha 28, mas, mesmo assim, se aplica a ele. Os jovens acham que são imortais e que esse tipo de coisa só acontece com os outros! Não é assim! Se (sempre o "se") ele estivesse com uma manta térmica aluminizada (o mínimo do mínimo), teria mais chances de sobreviver! E "se" tivesse sobrevivido, com certeza absoluta, teria muito mais respeito às montanhas! Valeu! Josimar, do Rio de Janeiro.
Josimar, concordo plenamente contigo, a negligência do Gabriel traçou seu próprio destino, INFELIZMENTE e, TB, com irrestrito respeito à família, fica claro que a auto-confiança, principalmente por parte de jovens, leva-os a finais infelizes, como o espanhol Hugo Ferrara que, em 2015, morreu na Chapada Diamantina quando optou em fazer sozinho a trilha da Cachoeira da Fumaça. Fui algumas vezes fazer trilha na Chapada Diamantina, sempre em grupo com guias experientes, pois sei que eventos naturais são imprevisíveis, então, penso que fatalidades como essas devem, pelo menos, servir de exemplo para pessoas que acham que estão acima da natureza e dos seus fenômenos.
No verão de 2017 eu subi o Mt. Wellington na Tasmânia, só com uma blusa leve e uma calça. Amigo, o frio que fez lá em cima foi brutal, coisa de 5°C e com ventos muito fortes. Nunca mais vou para um lugar sem roupa adequada.
Eu passei por essa situação na Costa Rica, ao subir o Vulcão Irazu (3.400 metros). A Costa Rica é um país tropical, em San José estava muito calor, e nem cogitei levar blusa, fui de camiseta e short. Chegamos lá e o tempo virou, veio uma neblina muito forte e a temperatura baixou muito, e acredito que ficou próximo de zero graus, e isso que era meio-dia. Passei muito frio, e não tinha um único lugar para se abrigar, comecei a ter um princípio de hipotermia e comecei a tremer muito e a ficar fraco. Só melhorei quando consegui chegar mais abaixo, e estava mais quente. Nunca podemos subestimar as montanhas, o clima muda muito rápido, e mesmo nós trópicos pode fazer muito frio.
Eu não sou trilheiro nem nada e sempre que saio de casa na minha mochila carrego uma fleece, medicamentos básicos; meu victoninox e uma pequena lanterna... Que me desculpem os experientes em montanha mas subir qualquer montanha sem o básico de chinelo me parece um erro bem básico! Sinto muito pela vida dele e por seus familiares... Que Deus o tenha em bom lugar
Conheci o Rashid Athumani, em uma improvável coincidência na Tanzânia. Passamos 4 dias juntos, durante os quais ele contou várias histórias sobre o Gabriel, retratando-o como uma personalidade tão complexa quanto fascinante. Deu para perceber que Rashid fala com carinho a respeito, apesar dos atritos da época.
Parabéns pela explanação Pedro Hauck. A maior de todas as lições foi a do Pedro da Cunha Menezes dizendo, com toda humildade, que 9 entre cada 10 montanhistas cometeu os mesmos erros do Gabriel (e eu me incluo nessa estatística).
Cheguei nesse canal por esse vídeo e gostei muito! É muito útil esse vídeo não só para montanhista, mas quem gosta e tenta, é importante estar bem equipado e pegar conselhos de quem sabe. Eu não sou montanhista mas gosto de fazer trilha e caminhada, aí fui convidada para ir a Choquequirao uma montanha no Peru em torno de 3.100m, com um grupo de amigos, ainda bem que seguimos os conselhos e fomos bem equipados, primeiro que acordamos no acampamento de baixo da água, choveu tanto que a água invadiu as barracas de madrugada e estava bem frio, foi tenso!Mas tínhamos as roupas impermeáveis e todo o resto, ainda bem, depois uma mula tentou se jogar no penhasco junto com minha amiga, que não estava bem e não aguentava mais a caminhada- ainda bem que conseguimo segura lá ..., sem dizer os perigos no caminho com risco de desabamento das pedras, ouvimos relatos durante a trilha...Deu tudo certo, mas era nítido que se quiséssemos economizar ia ser sofrido, as adversidades aparecem.Ou seja, aprendi naquele dia que mesmo uma montanha pequena de 3.000 pode esconder seus perigos e não vale a pena economizar com equipamento, roupa e conselhos, sem sombra de dúvida.
Meu filho é cadete na Aman, e no treinamento de montanha pegou - 7 graus no pico das Agulhas Negras. Ele disse que foi o maior frio que passou na vida. E olha que tava todo equipado! Realmente essas montanhas não podem ser subestimadas.
Quando eu estava começando no montanhismo eu desisti por duas vezes, e no meio do caminho, ao trivial cume do Ruco Pichincha devido a formação de nuvens sobre seu cume. Só no meu terceiro ano consegui fazer o cume. Aprendi a desistir, quando necessário, com a farta literatura e este tipo de vídeo...
Sei lá...mas acho que ele pensava de uma forma que dificilmente o manteria vivo por muito tempo, o cara que é muito idealista acaba por não considerar certos perigos.
Em primeiro lugar, meus sentimentos à família, amigos, namorada - e minha sincera admiração por alguém que se preocupava com os outros. Mas já que o vídeo tem o propósito de informação e alerta, alguns pontos merecem ser revelados. 1- Com 28 anos, a maioria já tem um senso de responsabilidade, parece que isso não explica tudo. 2- Por óbvio, não foi falta de sorte, ao contrário, foi uma sequência de erros. 3- Quem decide se aventurar sozinho tem a sua vida colocada em risco, mas a de outros tbm. Resumindo, parece ter sido uma pessoa do bem, de grande caráter, que tomou uma grande decisão errada
Fiquei pensando extawmnete a mesma coisa! Ter subido 5 montanhas na vida nao dá pra contar como experiência sólida. Igual não dá pra dizer que você conhece o mar porque fez cruzeiro num MSC. Erros imaturos e evitáveis, mas a família precisa se apegar a um senso heroico para poder superar, como se não houvesse outra alternativa para essa tragédia anunciada.
Subi o pico Paraná ano passado de short, chegando no cume de madrugada, tirei a roupa e me limpei com uma toalha úmida, entrei na barraca, vesti um fleece e jaqueta de pluma, porém não conseguia parar de tremer de frio, tomei medicamento pra parar de tremer e esperei meu corpo aquecer, entrei em pânico total e nem era inverno.
Imprudência, triste... Todo jovem se acha Super Heroi, mas a natureza não é vilão nem herói, é mãe que alimenta, ama e castiga! Meus sentimentos à família!
Moro numa cidade que fica a 845m acima do mar, na Serra do Mar, e temos um clima extremamente hostil. Fico imaginando essas montanhas!!! Somos ensinados desde pequenos a nos agasalhar nos dias mais frios e no inverno, apesar do sol, estamos encapotados por causa do frio que faz.
graças à essa série fui ver o filme, meu entendimento: um rapaz cheio d vida, com um futuro brilhante em suas mãos, jogado fora. Desculpem, ele pode ter conquistado o Kili, mas foi imprudente, autoconfiante demais. A montanha cobra o preço. Grato por mais um vídeo, mais uma lição.
Era meu amigo de faculdade, pessoa muito especial e altruísta. Subimos diversas trilhas no Rio e a Pedra Riscada de Lumiar, em 2004 Descanse em paz, querido amigo!
Muito interessante a história! Fiquei tão curioso, que fui assistir o filme. O filme é ótimo, recomendo muito, e o Gabriel era um cara muito coração, sem dúvida. Agora considerá-lo montanhista experiente é algo bem questionável. O comportamento do cara era inconsequente e autodestrutivo. A ascensão dele no Kilimanjaro foi uma tragédia. Colocou em risco a própria vida e a vida do seu guia por não levar equipamentos básicos. Depois, no episódio do Mulanje, são tantos erros somados, que fiquei até com uma sensação de suicídio. O tiozinho ali no vídeo dizendo que ele teve azar também achei estranho. Uma mudança de tempo em uma montanha de 3mil metros é algo que pode acontecer a qualquer momento e todo montanhista deveria estar minimamente preparado para lidar.
Oi . Gostaria de ver no canal, o depoimento dos comentários mais fortes,com as próprias pessoas relatando suas experiência parecidas com a do Gabriel. Oq as tiraram da fatalidade. E como foi os maiores perrengues. Seri emocionante. Faz pra gente , Pedro.
Moro perto do Caparaó, em agosto de 2018 fui la equipadaço, saco de durmir deuter -8 (conforto), barraca aztec, fleece grosso da columbia, segunda pele, td do bom e do melhor. Passei frio a noite viu?. Tive uma historia parecida com ele ja no Caparaó, onde resolvi subir sozinho, fora de temporada, basicamente soh tinha eu na montanha, chegando ja perto do cume, uma nuvem mto densa e repentina se abateu sobre mim, a temperatura despencou,. Nao dava pra enxergar nada alem uns 4m. Sorte que eu estava mto bem equipado, inclusive com os produtos da Loja Alta Montanha, hehe, e tinha tbm bastante conhecimento ja sobre o local e sobre montanhismo. Uma pessoa leiga e mal preparada poderia ter se perdido e passado sufoco devido a baixissima visibilidade e o frio intenso. Ahh minha bussula ajudou bastante tbm hehehe
Estudo geografia, já li algumas referências de viajantes geógrafos ou cartógrafos, mas montanhista é a primeira vez. De repente parece que o ensino de faculdade pode sim ser usado para algo mais humano e ajudar pessoas. Estes termos maciço rochoso, cumulo ninbus, inversão térmica, etc etc. Obrigada pela inspiração e informações.
Em julho de 2020 eu quase morri congelado no caratuva estava tão frio que congelou tudo celular lanternas barraca tudo congelou, meu saco de dormir nautika -5° e Barraca nautika parecia que nada era suficiente para aliviar o frio que sentia.
Tenso em Cristiano ?! Obrigado pela participação no Canal e por compartilhar o ocorrido conosco. Fica aqui a sua experiência como um alerta aos demais inscritos, é preciso estar sempre preparado e muito bem equipado. Até o próximo vídeo.
A variação brusca de temperatura me apanhou certa vez num pequeno trecho de estrada que passa pela Serra do Mar e que faria numa rotina de treino num dia ensolarado, acho que foi uma tipo de nuvem baixa, e não a neblina fria de sempre, algo que eu conhecia de relatos e de certa forma subestimei que teria efeitos tão rápidos no corpo aquecido em plena atividade física e que eu faria direto quase sem paradas por estar habituado e mesmo conhecendo em teoria isto, por eu não ser friorento, me sentir melhor no frio e gostar dessa filosofia minimalista do Gabriel de levar o mínimo necessário. Mas essa queda brusca me acertou como uma marreta, o corpo passou a tremer de uma forma que os movimentos ficaram totalmente descordenados não conseguia coordenação e equilíbrio para pedalar e também tive alguns espasmos involuntários, vc estranhamente só sente vontade de deitar em qualquer lugar e adormecer, mas por sorte tive a idéia de agasalhar cabeça e pescoço com tudo que trazia, consumir todo alimento que levava para o dia e voltar pra trás do km 30 de 138. Logo fiz relação com um caso na trilha dos Apalaches que vitimou um grupo de campistas ao que parece instantâneamente e que é citado no livro Uma Caminhada Na Floresta do Grysson que penso que seria legal de ver aqui no Alta Montanha🗻. Coisa de CSI
Opa! Sou de Espera Feliz MG pertinho de Caparaó, aqui na nossa região quando entra no outono você tem um sol forte durante o dia e ao por do sol começa esfriar muito. Quem vem de fora sente muito essa variação de temperatura.
Quando fui no caparao, fiquei em espera feliz. Fomos subir o pico da bandeira, porém, o tempo mudou totalmente no meio do caminho, quando estávamos na pedra duas meninas. Não tive a menor dúvida sobre voltar. Foi a melhor escolha, o grupo que continuou passou muito frio e eu não estava equipada pra esse frio.
Fiz a Travessia Petro Tere a alguns anos. A falta de experiência na época, para travessias assim, me fez passar muitoooo frio nas duas noite. Isolante errado, saco de dormir erradissimo. E passei muito frio devido a isso. Muitas das vezes o aprendizado é na própria experiência. Hoje sugiro nós informarmos muitooo antes de aventuras na montanha. Salva a nossa vida. Se amamos montanhas, vamos, mas... é imprescindível fazer o máximo "certo" que pudermos no sentido de prevenção. Grande Gabriel!!!
Lembro de um ano que fez um frio enorme aqui no Paraná , uma noite de -5 , eu em casa deitada agasalhada com 3 cobertas por cima ainda sentia um frio terrível e dedos do pé congelados, imagina então ao relento em uma montanha só de blusa e chinelo de dedo , se é loucoo
Cara para mim que estou no começo da vida de montanhismo : Eu há 1 mês e 3 dias atrás subi aqui em Portugal o Monte da Penha em Guimarães que tem 586 metros de altitude e fui muito mal preparado sem roupa apropriada ( indo assim de t-shirt e calça comum) , sem comida e sem água. E consegui subir com bastante dificuldade por erro meu, não pondo de parte que cheguei a certo ponto de 1 grau ou até menos.
Mais incrível dessa história é que mesmo numa situação como essa, ele parece ter mantido o controle mental! Impressionante. Tenho certeza que 9 a cada 10 pessoas numa situação como a dele morreriam bem antes porque entrariam em desespero e piorariam ainda mais a situação.
"Alexander Supertramp do Rio de Janeiro" fiquei sem ar... Dois aventureiros que tiveram o mesmo fim trágico, mas que agiram como muitos de nós agiríamos ou se não o fazemos, não é por falta de vontade.
As pessoas realmente perderam a noção do perigo aqui onde moro ao fazer agulha na serra dos órgãos se não chegar no cume até 13h volta tem q voltar mesmo estando próx ao cume tem q voltar a montanha não sai do lugar mas vc pode nunca mais voltar por estar morto temos que respeitar horários tempo e clima e mesmo assim corremos risco estou na montanha a 40 anos e não posso errar infelizmente é isso não acreditamos q pode acontecer com nosco muito bom vídeo q sirva de alerta a montanha estará sempre a te esperar forte abraço parabens
Imprudências não é mesmo mar_gobi # ?! Sim, cabe a nós refletirmos sobre as decisões tomadas por Gabriel, para que possamos evitar as mesmas. Obrigado pelo comentário e participação no Canal.
Que história guerreiro. Na minha área de atuação, a sobrevivência em selvas e ambientes hostis, trabalhamos muito pra não entrar em situações assim. Obrigado pelas informações, consegui entender melhor o contexto desta história, levarei pra sala de aula. Forte abraço Hauck
Muito Legal, Luciano! Ficamos felizes em saber que este será utilizado em sala de aula. Conhecimento nunca é demais. Muito Obrigado.
3 ปีที่แล้ว +9
Considero super importante compartilhar dificuldades (e até tragédias) com estratégias de prevenção. Infelizmente temos muitas perdas por inúmeros motivos. Espero que as famílias encontrem conforto em seus corações.
Eu fui pra chapada diamantina (vale do Pati) e mesmo tendo guias e hospedagem levei apito e aquele “cobertor” de manta termica. Não ocupa espaco algum. Não sei se ajudaria o Gabriel mas aquilo cabe no bolso de uma bermuda. Todo mundo devia levar. Mas eu tenho 49 anos. Com 28 não sei se eu levaria. Alias, nem fotos nas beiras das pedras eu tirei. A idade traz uma certa sabedoria. Entendo a parte do “azar” pois mesmo cometendo os erros ele tinha chance de se safar. É um conjunto de fatores. A “tempestade perfeita”.
@@AltaMontanha quando a gente é jovem e cheio de energia , nem passa pela cabeça a palavra "nosso limite" , juízo e bom senso passa quilômetros distante , só depois que dá ruim é que vai pensar, na maioria das vezes o ruim não é fatal , mas tem casos que é
Eu sou novinho em trilhas e montanhas acredite desistir de subir uma escadaria de uma pedra cheguei em 33% da escadaria mas por esta sozinho não estava me sentindo seguro desistir.
Já havia assistido o filme. Que por sinal é uma obra fantástica. A vida do Gabriel foi inspiradora, o que aconteceu com ele foi uma enorme fatalidade. Porém que que fique a lição e acho que o legado que ele deixou em vida, deve ser celebrado. Parabéns pelo conteúdo do canal.
Aproveitando a história do falecimento por hipotermia . Bom lembrar, que bebidas alcoólicas são altamente contraindicadas para se aquecer. Necessário agasalhar-se adequadamente e se houver contato com a água gelada, é necessário tirar a roupa úmida ou molhada, enrolar-se em cobertor e abraçar uma pessoa que esteja com a temperatura normal. Abrigar-se do vento e chuva. Em caso de hipotermia o objetivo dos primeiros cuidados é contar com fonte externa de calor para se reaquecer e ingerir bebidas quentes e não pinga ou whisky.
A primeira vez que subi o Marumbi foi no Marumbi truph de 1988 eu tinha 17 anos e nenhuma experiência em montanha mas já era atleta de longa distância mas montanha é montanha, sem saco de dormir apenas cobertor e um moletom era o máximo de roupa quente que levei e claro subi usando um all star(que não voltou) choveu e ventou bastante durante a subida, no acampamento e na descida passei muito frio! Depois dessa experiência levo carga até em trilhas curtas pronto pra quase qualquer imprevisto. Até linha é agulha levo. Abraços a todos.
Uma vez, eu e varios amigos e uma amiga de 45 anos, em condição fisica não ideal, subimos a Pedra da Fortaleza no Caparaó, Lajinha MG. Fomos na parte da tarde. O grau de habilidade de alguns e a volta já escurecendo gerou situaçoes perigosas. Coneguimos descer sem grandes problemas mas não deixo de reconhecer a situação limítrofe. Ir à tarde foi um grande erro.
Também quero escalar o Pico da Neblina. Desde criança tenho vontade de conhecer. Aos 61 anos, estou me permitindo. Estou realizando tudo que não realizei quando jovem.
Não sou um entusiasta desse esporte mas gosto das histórias sobre o desafio de quem pratica o esporte e eu acabei achando este canal incrível o adorei o conteúdo e a forma que a história são colocadas parabéns ganhou mais um incrito
O montanhismo assim como qualquer atividade física ou laboral não pode se render a essa visão mercadológica da vida que visa apenas vitórias e conquistas, velocidade não é sinônimo de habilidade e perícia.
Assisti recentemente o filme sobre a vida dele, e discordo que fosse um montanhista experiente, inclusive os exemplos de vida de vocês corroboram isso. Vocês mesmos falam que já se colocaram em situações de risco, por falta de planejamento e impulsividade, justamente por serem inexperientes. Hoje, montanhistas experientes, já não fazem mais isso, justamente por serem experientes. Creio que a experiência vai muito além dr ter escalado algumas montanhas anteriormente, a experiência é se antecipar aos possíveis problemas, e, como vc mesmo disse, saber a hora de desistir. Infelizmente o Gabriel pagou o preço da inexperiência, da irresponsabilidade, da impulsividade, e também da falta de sorte. Uma pena ele ter morrido.
Geralmente este é o maior problema do aviador da aviação regular privada, principalmente jovens. O famoso período entre as 300h a 400h de vôo. É quando o piloto já tem um bom conhecimento e a auto confiança dele acaba se tornando o seu pior inimigo. Levando eles a erros terríveis e alguns fatais.
Ja me arrisquei nas montanhas no Japao. Escalava em montanhas de neve sem nocao e experiencia.me perdir algumas vezes . Sei como e escalar em montanhas rochosas a noite e ficava muito confusa para continuar sobre a trilha. Sinto muito pelo fim de Gabriel. Alguns anos atras um nrasileiro faleceu de hipotermia no monte Fuji no mes de setembro.ainda era verao mas la no momte ao era quando se passava de 2000 metros.o rapaz pediu p a esposa seguir em frente pois ele tinja machucado abperna e ia mais devagar atras. Ela so soube de manha(escalavam a noite p ver o nascer do sol no topo) .
Ja passei perrengue na Serra da Piedade, Minas Gerais. E são só 1700 metros, era dia de calor e o tempo virou ao anoitecer eu estava de short. Vantagem é que lá tem estrada até o topo, não é um lugar de se perder e mesmo assim eu lembro do frio rancando a minha pele.
Fala Pedrão blzs! Este mesmo preconceito que vc teve com Gabriel, eu já tive com vc. Pois, vcs que tem experiências internacionais, normalmente recrimina pessoas que só picos montanhas no Brasil! Principalmente o pessoal do sul. Hoje acompanho seu trabalho, tenho consideração e admiração por seu trabalho, tudo é ponto de vista e quando nos permitimos a se conhecer as coisas tomam outras dimensões. Sou montanhista desde 1999 filho e neto de trilheiros mateiro avô bugre mato-grossense botânico e pai carioca paisagista.. assim cresci é a minha primeira montanha foi travessia da Serra fina, já fiz ela em 15 hrs é loucura? sim, muita correria quase não se vê por onde está passando. Porém, sempre levei o básico para uma possível emergência. Sou instrutor de APH avançado e resgates. E não vejo vcs falar em um equipamento muito importante, leve e de alta precisão saco térmico laminado de emergência que vai te livrar de morrer por hipotermia. Barrinhas de cereal Corta vento anorak Calça fio 8 Triffil Camisa manga longa termica Touca e luva Isqueiro E uma cartela de corticoide, em caso de ferimentos muito graves vai ajudar a suportar a dor. Outra coisa, muitos fazem um trekking errado, porque baixaram nos treklock uma trip que outro fez errado! Assim vai formando caminhos onde não era para formar. Decorrente dos erros constantes. Aí uma pessoa sem maiores conhecimentos de navegação vai acabar pegando caminho errado e se perdendo! Já ajudei no vale dos Cristais Marins X Itaguare Um rapaz sozinho quase que caindo no penhasco, detalhe usava um Garmin mais treklock estava errado! Já peguei tempestade na Pedra da mina e Marins, sempre suba arrastando os pés para deixar pegadas suas. E quebrar alguns galhos ajuda a demarcar o caminho para retomar olhando para o chão! Antigamente na Serra fina tinha faixas refletivas, Isso ajuda muito a navegação nas neblinas e chuvas fortes. Ah, sobre o Maicon! Que se perdeu no PP já pensou em entrevistar ele, para ouvir a versão dele! Principalmente como sobreviveu. Desde já agradeço a atenção! Obrigado! Espero ter ajudado!
caramba que viagem do caramba que ele fez, vivendo com os moradores, comendo e interagindo com eles. Tenho certeza que deve ter sido incrivel para o Gabriel
Não Manjo nada de montanhismo (A não ser quando eu era adolescente e costumava andar pelo mato e subindo montanhas em minas gerais na casa da minha avó) Mas parece que subir uma montanha sozinho, é MUITO legal, eu faria isso facilmente kkkk, mas entendo que é algo muito arriscado. Enfim, triste final essa história. Exelente vídeo PEDRO
Infelizmente um historia incrivel,mais com final triste. Parabéns loja alta montanha Vai muito além de vende equipamentos Mostra sempre que se preocupa com seus clientes,sempre trazendo informações valiosas.comecei nesse mundo a pouco tempo e graças a Deus nunca passei nem perto por isso,sempre penso na minha segurança primeiro já cheguei no lugar que tanto sonhava e acabei voltando porque podia existi um risco grande naquele momento,acabei voltando outra hora e foi incrivel.sempre tento passa máximo de informações positivas a quem está comigo so assim podemos cada vez mais ter consciência evitar o pior.parabens Pedro otimo trabalho.
Eu assisti ao filme. Cara foi VACILÃO!!! Dispensou o guia, não levou comida, nem agasalho e muito menos estava com calçado adequado. O filme mostra o que NÃO fazer , ao se fazer um trekking
Ele ficou exausto e seu corpo não conseguiu manter a temperatura minina para a vida! Infelizmente se foi. A natureza é a mesma e sempre vai ser, não se pode arriscar tanto, a vida é extremamente frágil e é única!
Eu ando por aí há uns 30 anos. O que eu aprendi de mais importante em termos de segurança é "ir aos poucos" se tiver tempo.... Ir conhecendo a montanha... Num dia faz um pedaço dela, no outro volta lá e faz mais um pouco. Já cheguei até a morar na montanha para ir conhecendo ela melhor kkkk Sem pressa.... Pressa pode ser um grande inimigo do montanhista.
Que triste, uma pessoa impar, do bem e sendo vitima de si mesmo. Mas acredito que Deus sabe o que faz e que de certa forma cumpriu a missão dele. Que Deus o tenha.
Pequenos detalhes que fazem a diferença entre a vida e a morte.Eu não conhecia essa parte da história do Gabriel, já tinha visto algumas partes do filme mas nunca até o final.
Um vez eu e um amigo "salvamos" um casal no cume da pedra do Baú em uma história bem parecida com a do Gabriel, começamos escalar por volta das 8:30 da manhã, num lindo dia de sol e calor, no começo da escalada já conseguíamos ver as nuvens da frente fria bem distantes lá no vale em direção à MG, no meio da escalada elas já estavam um metro abaixo dos nossos pés e confesso que foi uma experiência mágica escalar com um tapete de nuvens aos pés....mas durou pouco, 15 minutos depois estávamos encharcados, lutando pra conseguir enxergar a via à nossa frente e com muito frio....continuamos a escalada pois não havia como rapelar de onde estávamos e chegando ao cume começamos a procurar uma rota de descida pois a neblina estava muito densa e não dava pra ver dois metros à frente, quando estávamos chegando à face sul começamos a ouvir pessoas chorando e encontramos um casal abraçado, sentados no chão, de shorts e camiseta, meio litro de água e algumas bolachas, a temperatura nesse horário, umas 16:00hrs devia estar na casa dos 15 graus ou menos, na noite anterior no nosso acampamento estava 4.....eles estavam perdidos faziam 3hrs e não conseguiam encontrar a trilha de volta por causa da forte neblina, em mais algumas hrs a luz teria ido embora, e provavelmente se não houvéssemos os encontrado eles teriam morrido de hipotermia....tiramos nossos casacos, demos aos dois e fizemos toda a descida das escadas auxiliando-os e encordados uns aos outros para maior segurança tanto deles quanto nossa....o pânico dos dois era tão grande que entraram no carro e nem contatos trocamos....lembrando que era 1999/2000 e celular era um objeto raro ainda....Enfim, montanha não é parquinho do clube, se for se aventurar leve agasalho sempre, mesmo que esteja 40 graus na sombra.
Poxa Dudu!!!!
Muito Obrigado por compartilhar conosco!
Comentário super pertinente, fica a dica para o pessoal.
Verdade já tive hipotermia com vento a 200 mts com temperatura de quase 30 graus
Cara! Excelente. Meus parabéns. Montanhistas sempre gente boa.
Eu já tive hipotermia durante uma tempestade com ventos fortes. Em 1 hora parecia que eu estava prestes a morrer, de tanta fraqueza.
Preguiça de ler tudo !
Aprender a desistir é muuuito importante! O objetivo de ir à montanha é chegar em casa!
Exato Leo!
e nem sair de casa, que medo trilhas, montanhas e cavernas.
Falou tudoooo!
Concordo com sua máxima! Aliás, sairmos para qualquer aventura o objetivo é sempre: retornarmos sãos e salvos!
Corretíssimo
Não necessariamente precisa ser uma grande montanha para o pior acontecer, sou do interior do Paraná e aqui temos o Salto São Francisco com 196 metros, o acesso é por cima da queda e é possível chegar na parte de baixo por uma trilha bem marcada e tranquila de aproximadamente 1 hora de caminhada. Eu, meu namorado e seu amigo, todos com certo conhecimento de montanhas aqui da nossa região, como o pico Marumbi e outros resolvemos descer o Salto São Francisco próximo as 10 da manhã, dia lindo, fomos apenas de calça, camiseta, levamos água e alguns lanches, chegamos cedo ao pé do salto aproveitamos a tarde, perto das 16 horas iniciamos a subida, que em tese levaria 2h, assim que adentramos a mata percebemos que a luminosidade diminuiu absurdamente e resolvemos andar mais rápido. Embora já tivéssemos feito esta mesma trilha outras vezes acabamos pegando a trilha errada para o retorno, e só fomos capazes de perceber quando a mata foi fechando e não abrindo como de costume, aí já estava escurecendo, decidimos continuar subindo afinal a distância era muito pequena, talvez 1km ou 2 no máximo. A trilha desapareceu e começou a ficar muito íngreme, a ponto de termos que nos segurar nas raízes da vegetação, o silêncio da mata logo nos fez perceber que estávamos literalmente escalando o paredão ao lado da queda, podíamos ouvir o barulho da água, foi apavorante, pois a trilha original contorna a queda e leva a um descampado quase plano. Além disso o frio nesta região a noite é muito grande, eu confesso que entrei em desespero e queria sentar para aguardar o resgate, não conseguia enxergar um palmo a minha frente devido a escuridão. Por sorte meu companheiros foram muito pacientes me acalmaram e continuamos subindo, conseguimos sair da mata próximo a meia noite, o vigia do parque estava na eminência de chamar o resgate. Graças a Deus saímos ilesos, eu no caso apenas com mais de 60 picadas de insetos pelas pernas rsrs! De um passeio de tranquilo passamos horas de pavor. Depois desta eu aprendi, nunca mais vou para qualquer tipo de aventura sem a minha mochila com itens básicos de sobrevivência e claro muito repelente!
Trabalhei como porteiro no prédio em que a mãe do Gabriel mora. A tristeza em seu olhar é visível.
Imagino... 😞
Caramba' que triste.... Deus o tenha
Eleeee fez o que queria, certamente morreu feliz
Eles eram muito amigos do meu falecido marido Gérson.
Nao sou montanhista, gosto de caminhar, ando cerca de 8 km por dia. Estive a trabalho em Bogotá, Colômbia, por 3 meses, um amigo colombiano me convidou para subir o Mont Serrat, Bogotá fica a 2600 m de altitude, o Mont Serrat a 3.152 m, já tinha ido de Funicular/Teleférico e resolvi encarar subir a pê, ele me falou leve água e roupa de frio/chuva, comida tem na chegada, o dia que fui estava sol 23C pensei, ótimo não precisa levar agasalho/peso extra, meu amigo colombiano quando me pegou no hotel me mandou voltar no quarto e pegar a blusa pois la em cima e imprevisível o tempo, voltei e peguei as blusas meio contrariado. Começamos a subida desde o Museo del Oro no centro, e quando estávamos no meio da subida um baita calor, suando, carregando as blusas e xingando meu amigo colombiano por isso o tempo virou, baixou de 23C para 9C em 5 min e muita chuva, se não fosse a blusa e o anorak que o colombiano insistiu para eu levar eu ia passar mal, não digo hipotermia e falecer como no caso descrito no vídeo, mas para ilustrar como você pode se dar mal tirando conclusões precipitadas, não escutar conselhos e não estar devidamente equipado. Abs belo trabalho !!!!!!
Exatamente W Z !
Agradeça o seu amigo ! xD
Obrigado por compartilhar conosco, fica a dica para o pessoal.
Muito Obrigado pela participação no Canal.
Fica ligado, em breve tem mais.
@@AltaMontanha sem duvida agradeci o Henry por ter insistido para que eu levasse as blusas !!!!!!!!
Uma coisa que levo pra minha vida, vivido e criado no sul, o lugar que mais passei frio na minha vida foi em pleno Rio de Janeiro. 4 jovens resolvem sair para o almoço, começam a passear pelas praias e vão até ipanema, de lá olhamos para o Cristo e resolvemos ir, em ipanema meus óculos já ficavam turvos pela forte ressaca que estava tendo, de bermuda e camiseta fomos nós e chegamos ao entardecer. Chegamos no cristo a noite kkk com o recorde negativo de temperatura de 2019 no rj. Um vento que não dava nem pra abrir o olho direito. E uma sensação térmica de 8 graus kkkk isso com apenas 700 metros de altura. Nunca me imaginei tomando chocolate quente num quisoquer do corcovado kk isso me fez ter outro respeito pela natureza. De como as situações podem mudar abruptamente.
Olá Guilherme, adoramos o seu relato de perrengue
Rsrsrs um perrenguezinho
O melhor de tudo desse vídeo foi a mensagem final: aprender a desistir.
Nesse último janeiro eu estava sozinho no Marmolejo, cheguei aos 4.900 m. Peguei 3 dias seguidos de forte neve (foi um janeiro com índice pluviométrico bastante alto para Santiago, inclusive com enchentes nos dias seguintes) e uma das minhas regras fortes de ascensão solo era cruzar o glaciar antes do cume, se e somente se não nevasse nos dias anteriores. Por estar sozinho eu queria o menor risco possível de cair em gretas.
Então no auge da minha forma física, me sentindo ótimo, muito bem equipado, com experiência suficiente, depois de 7 dias completamente sozinho naquele canto do mundo, decidi descer sem sequer tentar o cume. Porque essa era a decisão com a qual eu tinha me comprometido antes de começar.
A minha percepção é que os montanhistas que aceitam mais o risco, se tornam mais gloriosos (do que eles próprios seriam, se mais conservadores fossem).
Mas diminuir a tolerância ao risco tem o efeito de te manter vivo por mais tempo.
E pra mim, no final das contas, qualquer experiência na montanha é mais satisfatória que nenhuma experiência na montanha. Por isso as minhas aventuras solitárias têm um peso forte de segurança.
Muito Obrigado pela participação no Canal, Августо Лопес !
E por compartilhar a sua visão conosco.
Fica ligado, em breve tem mais.
Aprender a desistir tbm e muito correto.mas e muito aterrorizante pegar chuva,neve nessas alturas.
Vc deu valor a si próprio e escapou das armadilhas do ego, do otimismo imediatista e da auto-afirmação .
Parabéns!
Muito boa essa história
Sim...sim, e sim!
Eu estava naquela missão de resgate no Malawi e o terreno e as condições gerais eram realmente difíceis. Custou-nos muito encontrar Gabriel, mas felizmente conseguimos dar a sua família um encerramento do caso. Um bom relato geral do caso, mas há alguns dados que estão errados a nível técnico, sobre algumas decisões que Gabriel tomou e depois sobre a sua procura e o enquadramento político que estava por trás. O adido consular que você cita no vídeo foi mais um problema do que uma ajuda e foi enviado ao Malaui devido à pressão da mídia sobre o caso e ao fato de duas equipes de resgate do Canadá e da Argentina terem enviado profissionais para procurar Gabriel. E O Brasil não mandou ninguém.
Mano... perder-se na montanha com a galera, já é sinistro... sozinho é desesperador só de imaginar. Que essa história sirva de alerta pra geral.
Exatamente Edu!
Cabe a nós refletirmos sobre as decisões tomadas por Gabriel, para que possamos evitar as mesmas.
Quando jovem eu e uns amigos resgatamos um grupo que subiu o pico dos Marins num bate e volta quando no retorno o tempo virou e cobriu a montanha de nuvens! O grupo se perdeu na trilha e rodou por horas sem achar o caminho. Por sorte, eu e meus amigos estávamos descendo, pois havíamos dormido no cume duas noites, e como o tempo virou, resolvermos antecipar a volta. A sorte do grupo que eles estavam com apitos e na descida escutamos os silvos de apito ao longe! Foi punk chegar onde estavam e voltar a trilha debaixo de uma chuva fina, muito nevoeiro e um vento cortante, mas devido o conhecimento do local, pudemos ajudar o grupo que já estava pela bola às!
Que bela história de resgate Marcos, obrigado por compartilhar conosco
Na minha visão, o filme "Gabriel e a montanha" foi mais interessante do que o famoso "Na natureza selvagem". Achei a história mais interessante, me prendeu bem mais, principalmente pelo fato de os personagens que conviveram com o Gabriel serem de fato, as pessoas que tiveram contato com ele durante sua última jornada. Gostei demais do filme!!!
Exato Washigton!!
O filme é sensacional!!
São duas bonitas obras, que nos deixam algumas reflexões e ensinamentos.
No Na Natureza Selvagem também foi assim
A história pode ser mais interessante mas um filme não é só roteiro... se não seria novela o nome...
No filme ele encontra uma cachoeira e um córrego...
A regra da sobrevivência e seguir os cursos dágua montanha abaixo ...
Onde tem água tem ribeirinhos...
Ele dispensou um guia experiente
Ele quis subir a noite
Chegou no cume e não pegou um ponto de referência ou sequer um azimute
No KILIMANJARO ele expôs a sua fragilidade respiratória..
O filme e bonito e ele parecia ser um ser humano extraordinário .Ele subestimou a montanha.
Exatamente Marcio!
Comentário super pertinente.
Obrigado por assistir e participar diretamente no Canal.
Cara é até engraçado como a vida e a morte muita das vezes se separam por muito pouco
Foi a mesma conclusão q cheguei qdo assisti o filme
@@gordolaclipes3920 por isso mesmo... treinamento adequado faz toda diferença.
Um montanhista so pode ser considerado completo se ele tb dominar tecnicas de sobrevivência...entre elas ORIENTAÇÃO E BUSSOLA
@@Rafa-vm6zf Vide os videos desse canal ...a maior parte das mortes no ACONCAGUA e por que o montanhista se perdeu do caminho.Principalmente no topo
Prestava serviço para uma fazenda na cidade de Taubaté, e essa empresa tinha uma plantação de palmito no meio da mata no alto da Serra do Mar município de Ubatuba - a fazenda fez um acordo com o Parque de conservação Santa Virgínia de ajudar a cuidar da mata, colher somente os palmitos plantados pela fazenda e ainda deixar na mata uma porcentagem destes palmitos plantados, um bonito trabalho.
Uma ocasião uma enfermeira foi comigo até a sede da fazenda em Taubaté, onde o encarregado nos daria carona no seu 4x4 Niva, o sertão era bravo não era qualquer carro que chegava lá; A enfermeira iria fazer um check-up nos funcionários lá no alto da serra, era a primeira vez que ela ia.
Desci do meu carro, peguei uma blusa, e em Taubaté fazia um calor de arrebentar mamona nisto a enfermeira até estranhou: Nossa um calor deste e vc pega blusa?!
Eu avisei: Lá na serra o clima é outro, pode mudar totalmente, melhor vc emprestar uma blusa do uniforme da fazenda e devolver na volta! Eu avisei o encarregado avisou e a enfermeira fez pouco caso, bem... seguimos viagem, já na metade do caminho serra acima o tempo já ficou nublado, lá no alto da serra na entrada da subsede da fazenda já estava fechado com neblina e garoava fininho, temperatura foi pra uns 14° e a gente ia subir mais um bocado a coitada da enfermeira já tava batendo o queixo de frio, aí ela aceitou de bom grado a blusa de uniforme, olhei pra ela e soltei um : Eu te disse! Kkkkkkkk aprendeu a lição que quem faz o clima nas montanhas, são as próprias montanhas, o clima lá no vale não dita muita coisa lá no alto não!!!!
Mano seu canal é maravilhoso embora você conte sobre as tragédias e perdas nas montanhas você se preocupa em explicar no mínimo detalhe o que fazer e o que não fazer em cada montanha segundo as suas peculiaridades , da uma aula de conhecimento parabéns mano Deus te abençoe cada vez mais neste trabalho .
uma técnica para frio extremo e sem equipamentos é: aquecer pedras na fogueira e colocar na virilha, e nas axilas para as artérias aquecerem o sangue
Poxa, muito interessante Gustavo!
Obrigado pela participação.
Bom. Não sei não. Se é técnica, ou é criado por militares ou por habitantes de locais de frio extremo. E frio extremo é em regiões ou de grandes altitudes, de grande latitude e principalmente no inverno.
Pedra muito quente? Mas, como botar na pele ou sobre ou sob as roupas? São as artérias que enviam sangue para extremidades, onde ocorrem as geladuras. Como nas carótidas, virilhas e nas axilas.
E primeiro, tem que ter a fogueira e ter pedras e ficar alternando. Bom. Na história do Gabriel explica os erros que levou a hipotermia e infelizmente a seu falecimento.
Segundo que já vi nos documentários do Bear Grylls quando o frio bate e a gnt ta sentindo os dedos congelarem, temos que ficar mexendo as mãos e no caso os pés se sentir frio nos pés tb. Assim a circulação sanguínea aumenta.
@@joaotopi Vc acha mesmo que isso seria o suficiente numa montanha?
@@patriciacoelho6367 n sei
Talvez sim talvez n
Pedro, como você disse e, com todo respeito aos familiares do Gabriel, ele veio a óbito por pura negligência!
Estatisticamente, os seguros de automóveis são mais caros para pessoas solteiras, sem filhos e com até 25 anos de idade. Gabriel tinha 28, mas, mesmo assim, se aplica a ele. Os jovens acham que são imortais e que esse tipo de coisa só acontece com os outros! Não é assim! Se (sempre o "se") ele estivesse com uma manta térmica aluminizada (o mínimo do mínimo), teria mais chances de sobreviver! E "se" tivesse sobrevivido, com certeza absoluta, teria muito mais respeito às montanhas!
Valeu!
Josimar, do Rio de Janeiro.
Muito Obrigado pelo comentário, Josi fa!
Josimar, concordo plenamente contigo, a negligência do Gabriel traçou seu próprio destino, INFELIZMENTE e, TB, com irrestrito respeito à família, fica claro que a auto-confiança, principalmente por parte de jovens, leva-os a finais infelizes, como o espanhol Hugo Ferrara que, em 2015, morreu na Chapada Diamantina quando optou em fazer sozinho a trilha da Cachoeira da Fumaça. Fui algumas vezes fazer trilha na Chapada Diamantina, sempre em grupo com guias experientes, pois sei que eventos naturais são imprevisíveis, então, penso que fatalidades como essas devem, pelo menos, servir de exemplo para pessoas que acham que estão acima da natureza e dos seus fenômenos.
No verão de 2017 eu subi o Mt. Wellington na Tasmânia, só com uma blusa leve e uma calça. Amigo, o frio que fez lá em cima foi brutal, coisa de 5°C e com ventos muito fortes. Nunca mais vou para um lugar sem roupa adequada.
Fica a dica não é mesmo, Gustavo?!
Muito Obrigado pelo comentário e participação no Canal.
Eu passei por essa situação na Costa Rica, ao subir o Vulcão Irazu (3.400 metros). A Costa Rica é um país tropical, em San José estava muito calor, e nem cogitei levar blusa, fui de camiseta e short. Chegamos lá e o tempo virou, veio uma neblina muito forte e a temperatura baixou muito, e acredito que ficou próximo de zero graus, e isso que era meio-dia. Passei muito frio, e não tinha um único lugar para se abrigar, comecei a ter um princípio de hipotermia e comecei a tremer muito e a ficar fraco. Só melhorei quando consegui chegar mais abaixo, e estava mais quente. Nunca podemos subestimar as montanhas, o clima muda muito rápido, e mesmo nós trópicos pode fazer muito frio.
Eu não sou trilheiro nem nada e sempre que saio de casa na minha mochila carrego uma fleece, medicamentos básicos; meu victoninox e uma pequena lanterna... Que me desculpem os experientes em montanha mas subir qualquer montanha sem o básico de chinelo me parece um erro bem básico! Sinto muito pela vida dele e por seus familiares... Que Deus o tenha em bom lugar
@@JardimReal-b7p aí se tu precisar de fogo vai fazer o que? Com pauzinho?
26:15 como disse um sabio o excesso de confiança por vezes pode ser tão nocivo quanto a falta de confiança é complicado
Realmente, Sobrevivência!
Muito Obrigado pela participação no Canal.
Conheci o Rashid Athumani, em uma improvável coincidência na Tanzânia. Passamos 4 dias juntos, durante os quais ele contou várias histórias sobre o Gabriel, retratando-o como uma personalidade tão complexa quanto fascinante. Deu para perceber que Rashid fala com carinho a respeito, apesar dos atritos da época.
@Curupira era o karma do cara sem dúvida, veio resgata algo que lhe faltava e partiu
@@Rastroveridico sem dúvida é o melhor... o cara é o rei do universo
Parabéns pela explanação Pedro Hauck. A maior de todas as lições foi a do Pedro da Cunha Menezes dizendo, com toda humildade, que 9 entre cada 10 montanhistas cometeu os mesmos erros do Gabriel (e eu me incluo nessa estatística).
Muito Obrigado, Charles!
Realmente, o que o Pedro da Cunha citou é a mais pura verdade.
Devemos tomar como lição.
Cheguei nesse canal por esse vídeo e gostei muito! É muito útil esse vídeo não só para montanhista, mas quem gosta e tenta, é importante estar bem equipado e pegar conselhos de quem sabe.
Eu não sou montanhista mas gosto de fazer trilha e caminhada, aí fui convidada para ir a Choquequirao uma montanha no Peru em torno de 3.100m, com um grupo de amigos, ainda bem que seguimos os conselhos e fomos bem equipados, primeiro que acordamos no acampamento de baixo da água, choveu tanto que a água invadiu as barracas de madrugada e estava bem frio, foi tenso!Mas tínhamos as roupas impermeáveis e todo o resto, ainda bem, depois uma mula tentou se jogar no penhasco junto com minha amiga, que não estava bem e não aguentava mais a caminhada- ainda bem que conseguimo segura lá ..., sem dizer os perigos no caminho com risco de desabamento das pedras, ouvimos relatos durante a trilha...Deu tudo certo, mas era nítido que se quiséssemos economizar ia ser sofrido, as adversidades aparecem.Ou seja, aprendi naquele dia que mesmo uma montanha pequena de 3.000 pode esconder seus perigos e não vale a pena economizar com equipamento, roupa e conselhos, sem sombra de dúvida.
Muito Obrigado pela participação, Leo!
Aproveite e inscreva-se no Canal.
Em breve tem mais.
Meu filho é cadete na Aman, e no treinamento de montanha pegou - 7 graus no pico das Agulhas Negras. Ele disse que foi o maior frio que passou na vida. E olha que tava todo equipado! Realmente essas montanhas não podem ser subestimadas.
Olha só!!!
Realmente, Luiz!
Não é brincadeira.
Obrigado por compartilhar conosco.
Nos vemos no próximo vídeo.
Já peguei frio maior na minha rua
@@olparax4570 ok.
@@olparax4570 beleza criança
Quando eu estava começando no montanhismo eu desisti por duas vezes, e no meio do caminho, ao trivial cume do Ruco Pichincha devido a formação de nuvens sobre seu cume. Só no meu terceiro ano consegui fazer o cume. Aprendi a desistir, quando necessário, com a farta literatura e este tipo de vídeo...
Sei lá...mas acho que ele pensava de uma forma que dificilmente o manteria vivo por muito tempo, o cara que é muito idealista acaba por não considerar certos perigos.
É um comentário que nos faz refletir, Rodrigo!
Gabriel era sim idealista, e parecia não ter medo de enfrentar desafios.
"A natureza fere tanto quanto ensina." (extraído)
Realmente Tinim!
Não devemos ignorar a força que a Natureza tem sob tudo!
Morreu a fazer o que mais gostava...que a sua alma descanse em paz💙❤💪💪💪
A mais na hora da morte ele pode ter se arrependido de tudo...até de fazer montamhismo
Em primeiro lugar, meus sentimentos à família, amigos, namorada - e minha sincera admiração por alguém que se preocupava com os outros.
Mas já que o vídeo tem o propósito de informação e alerta, alguns pontos merecem ser revelados.
1- Com 28 anos, a maioria já tem um senso de responsabilidade, parece que isso não explica tudo.
2- Por óbvio, não foi falta de sorte, ao contrário, foi uma sequência de erros.
3- Quem decide se aventurar sozinho tem a sua vida colocada em risco, mas a de outros tbm.
Resumindo, parece ter sido uma pessoa do bem, de grande caráter, que tomou uma grande decisão errada
Fiquei pensando extawmnete a mesma coisa! Ter subido 5 montanhas na vida nao dá pra contar como experiência sólida. Igual não dá pra dizer que você conhece o mar porque fez cruzeiro num MSC. Erros imaturos e evitáveis, mas a família precisa se apegar a um senso heroico para poder superar, como se não houvesse outra alternativa para essa tragédia anunciada.
Subi o pico Paraná ano passado de short, chegando no cume de madrugada, tirei a roupa e me limpei com uma toalha úmida, entrei na barraca, vesti um fleece e jaqueta de pluma, porém não conseguia parar de tremer de frio, tomei medicamento pra parar de tremer e esperei meu corpo aquecer, entrei em pânico total e nem era inverno.
Serve como alerta para o pessoal!
Muito Obrigado por compartilhar conosco, Thiago!
Que possamos tomar como lição.
Jaqueta de plumas de pavão, abusada!
Imprudência, triste... Todo jovem se acha Super Heroi, mas a natureza não é vilão nem herói, é mãe que alimenta, ama e castiga! Meus sentimentos à família!
Uma morte em vão, deixou legado: " Não seja um idiota respeite oque desconhece"
Muito Obrigado pelo comentário e participação!
Aproveite e inscreva-se no Canal.
Até breve!
Perfeito: idiotice mata!
*Melhor desistir hoje para tentar amanhã , que morrer hoje e perder esse privilégio ! Ótimo vídeo .*
Valeu, Matos!!!
Quem vai voltar de novo ?
Na minha experiência em montanhas, penso que o medo é fundamental para a segurança. Nada pior do que excesso de auto confiança.
Moro numa cidade que fica a 845m acima do mar, na Serra do Mar, e temos um clima extremamente hostil. Fico imaginando essas montanhas!!! Somos ensinados desde pequenos a nos agasalhar nos dias mais frios e no inverno, apesar do sol, estamos encapotados por causa do frio que faz.
graças à essa série fui ver o filme, meu entendimento: um rapaz cheio d vida, com um futuro brilhante em suas mãos, jogado fora. Desculpem, ele pode ter conquistado o Kili, mas foi imprudente, autoconfiante demais. A montanha cobra o preço. Grato por mais um vídeo, mais uma lição.
Somos nós quem agradecemos pelo seu comentário e participação no Canal, Luiz!
Até mais.
O filme é fantástico assistam, fiquei devastada com a morte dele por falta de prudência 😢 a gente aprende muito com ele, Parabéns pelo canal 🙏🏻
Não sou montanhista , mas as histórias de montanha são espetaculares e algumas trágicas
Me chamou atenção
Parabéns pelo canal Pedro 🖐️👏👏👏
"A natureza é maravilhosa, mas não está nem aí pra você e se vacilar ela não perdoa" - Rubens Filho
Fatos!
Eu diria que rubens filho seria você
Amo fazer trilhas e espeleologia...acho que o maior problema nosso as vezes é o excesso de confiança...
Muito Obrigado pela participação no Canal.
Era meu amigo de faculdade, pessoa muito especial e altruísta. Subimos diversas trilhas no Rio e a Pedra Riscada de Lumiar, em 2004
Descanse em paz, querido amigo!
Muito interessante a história! Fiquei tão curioso, que fui assistir o filme. O filme é ótimo, recomendo muito, e o Gabriel era um cara muito coração, sem dúvida. Agora considerá-lo montanhista experiente é algo bem questionável. O comportamento do cara era inconsequente e autodestrutivo. A ascensão dele no Kilimanjaro foi uma tragédia. Colocou em risco a própria vida e a vida do seu guia por não levar equipamentos básicos. Depois, no episódio do Mulanje, são tantos erros somados, que fiquei até com uma sensação de suicídio. O tiozinho ali no vídeo dizendo que ele teve azar também achei estranho. Uma mudança de tempo em uma montanha de 3mil metros é algo que pode acontecer a qualquer momento e todo montanhista deveria estar minimamente preparado para lidar.
Legal seu comentário Diego.
Muito Obrigado pela sua participação, apresentando a sua opinião sobre o caso, é fundamental este feedback para gente.
Ele se fudeu pela prepotência e ego.
Oi . Gostaria de ver no canal, o depoimento dos comentários mais fortes,com as próprias pessoas relatando suas experiência parecidas com a do Gabriel.
Oq as tiraram da fatalidade. E como foi os maiores perrengues.
Seri emocionante.
Faz pra gente , Pedro.
Moro perto do Caparaó, em agosto de 2018 fui la equipadaço, saco de durmir deuter -8 (conforto), barraca aztec, fleece grosso da columbia, segunda pele, td do bom e do melhor. Passei frio a noite viu?. Tive uma historia parecida com ele ja no Caparaó, onde resolvi subir sozinho, fora de temporada, basicamente soh tinha eu na montanha, chegando ja perto do cume, uma nuvem mto densa e repentina se abateu sobre mim, a temperatura despencou,. Nao dava pra enxergar nada alem uns 4m. Sorte que eu estava mto bem equipado, inclusive com os produtos da Loja Alta Montanha, hehe, e tinha tbm bastante conhecimento ja sobre o local e sobre montanhismo. Uma pessoa leiga e mal preparada poderia ter se perdido e passado sufoco devido a baixissima visibilidade e o frio intenso. Ahh minha bussula ajudou bastante tbm hehehe
Na época, a história do Gabriel mexeu muito comigo, e até hoje mexe.
Sim, realmente é uma história que chama muita atenção!
Estudo geografia, já li algumas referências de viajantes geógrafos ou cartógrafos, mas montanhista é a primeira vez. De repente parece que o ensino de faculdade pode sim ser usado para algo mais humano e ajudar pessoas. Estes termos maciço rochoso, cumulo ninbus, inversão térmica, etc etc. Obrigada pela inspiração e informações.
Nós é que agradecemos pelo comentário e participação, Gabriela!
Até breve.
Querido Hauck: comovente resgate da morte do Gabriel Buchmann, além de profundamente didático,por se tratar de montanhista experiente e atinge a todos
Muito Obrigado Vitamina!
Ficamos felizes pelo seu comentário!
Em julho de 2020 eu quase morri congelado no caratuva estava tão frio que congelou tudo celular lanternas barraca tudo congelou, meu saco de dormir nautika -5° e Barraca nautika parecia que nada era suficiente para aliviar o frio que sentia.
Tenso em Cristiano ?!
Obrigado pela participação no Canal e por compartilhar o ocorrido conosco.
Fica aqui a sua experiência como um alerta aos demais inscritos, é preciso estar sempre preparado e muito bem equipado.
Até o próximo vídeo.
Vc tb vai subir uma montanha com equipamentos náuticos quer o que?
@@skamarfire nautika é uma marca de equipamentos para camping trilhas e montanhas, uma marca muito boa. Disputando com as top 5 do mercado.
@@skamarfire não falei de equipamentos náuticos para navegação, falei da marca
Descobrimos seu canal e estamos maratonando todos os vídeos! Parabéns pelo conteúdo, eu e minha esposa adoramos essas histórias.
A variação brusca de temperatura me apanhou certa vez num pequeno trecho de estrada que passa pela Serra do Mar e que faria numa rotina de treino num dia ensolarado, acho que foi uma tipo de nuvem baixa, e não a neblina fria de sempre, algo que eu conhecia de relatos e de certa forma subestimei que teria efeitos tão rápidos no corpo aquecido em plena atividade física e que eu faria direto quase sem paradas por estar habituado e mesmo conhecendo em teoria isto, por eu não ser friorento, me sentir melhor no frio e gostar dessa filosofia minimalista do Gabriel
de levar o mínimo necessário. Mas essa queda brusca me acertou como uma marreta, o corpo passou a tremer de uma forma que os movimentos ficaram totalmente descordenados não conseguia coordenação e equilíbrio para pedalar e também tive alguns espasmos involuntários, vc estranhamente só sente vontade de deitar em qualquer lugar e adormecer, mas por sorte tive a idéia de agasalhar cabeça e pescoço com tudo que trazia, consumir todo alimento que levava para o dia e voltar pra trás do km 30 de 138. Logo fiz relação com um caso na trilha dos Apalaches que vitimou um grupo de campistas ao que parece instantâneamente e que é citado no livro Uma Caminhada Na Floresta do Grysson que penso que seria legal de ver aqui no Alta Montanha🗻. Coisa de CSI
Obrigado por compartilhar conosco Mr, e também pela sua sugetão.
Estaremos estudando a possibilidade de um vídeo sobre.
Até breve.
Já peguei uma queda de temperatura subindo a serra. Minha garganta começou a doer na hora. Tive que tomar antibiótico por dez dias para sarar.
Opa! Sou de Espera Feliz MG pertinho de Caparaó, aqui na nossa região quando entra no outono você tem um sol forte durante o dia e ao por do sol começa esfriar muito.
Quem vem de fora sente muito essa variação de temperatura.
Quando fui no caparao, fiquei em espera feliz. Fomos subir o pico da bandeira, porém, o tempo mudou totalmente no meio do caminho, quando estávamos na pedra duas meninas. Não tive a menor dúvida sobre voltar. Foi a melhor escolha, o grupo que continuou passou muito frio e eu não estava equipada pra esse frio.
Fiz a Travessia Petro Tere a alguns anos. A falta de experiência na época, para travessias assim, me fez passar muitoooo frio nas duas noite. Isolante errado, saco de dormir erradissimo.
E passei muito frio devido a isso. Muitas das vezes o aprendizado é na própria experiência.
Hoje sugiro nós informarmos muitooo antes de aventuras na montanha. Salva a nossa vida.
Se amamos montanhas, vamos, mas... é imprescindível fazer o máximo "certo" que pudermos no sentido de prevenção.
Grande Gabriel!!!
Obrigado pelo comentário e participação no Canal, Eco!
Mais um excelente vídeo de história de montanha.
Infelizmente não existe azar, uma série de escolhas acarretaram nessa fatalidade triste, todo evento é uma série de elos unidos.
Eu sou fascinada por histórias em montanhas, principalmente o Everest. Que felicidade em encontrar esse canal 😍🥳👏🏽👏🏽👏🏽
Lembro de um ano que fez um frio enorme aqui no Paraná , uma noite de -5 , eu em casa deitada agasalhada com 3 cobertas por cima ainda sentia um frio terrível e dedos do pé congelados, imagina então ao relento em uma montanha só de blusa e chinelo de dedo , se é loucoo
Cara para mim que estou no começo da vida de montanhismo :
Eu há 1 mês e 3 dias atrás subi aqui em Portugal o Monte da Penha em Guimarães que tem 586 metros de altitude e fui muito mal preparado sem roupa apropriada ( indo assim de t-shirt e calça comum) , sem comida e sem água.
E consegui subir com bastante dificuldade por erro meu, não pondo de parte que cheguei a certo ponto de 1 grau ou até menos.
Muito triste, desperdício de uma vida preciosa e promissora... parece que ele era uma ótima pessoa. 😔
Mais incrível dessa história é que mesmo numa situação como essa, ele parece ter mantido o controle mental! Impressionante. Tenho certeza que 9 a cada 10 pessoas numa situação como a dele morreriam bem antes porque entrariam em desespero e piorariam ainda mais a situação.
É triste mas à natureza é impiedosa e infelizmente ela não admite erros.
"Alexander Supertramp do Rio de Janeiro" fiquei sem ar...
Dois aventureiros que tiveram o mesmo fim trágico, mas que agiram como muitos de nós agiríamos ou se não o fazemos, não é por falta de vontade.
Boa referência não é mesmo, Heraldo ?
Realmente, que possamos tomar como lição!
As pessoas realmente perderam a noção do perigo aqui onde moro ao fazer agulha na serra dos órgãos se não chegar no cume até 13h volta tem q voltar mesmo estando próx ao cume tem q voltar a montanha não sai do lugar mas vc pode nunca mais voltar por estar morto temos que respeitar horários tempo e clima e mesmo assim corremos risco estou na montanha a 40 anos e não posso errar infelizmente é isso não acreditamos q pode acontecer com nosco muito bom vídeo q sirva de alerta a montanha estará sempre a te esperar forte abraço parabens
Imprudências não é mesmo mar_gobi # ?!
Sim, cabe a nós refletirmos sobre as decisões tomadas por Gabriel, para que possamos evitar as mesmas.
Obrigado pelo comentário e participação no Canal.
Que história guerreiro. Na minha área de atuação, a sobrevivência em selvas e ambientes hostis, trabalhamos muito pra não entrar em situações assim. Obrigado pelas informações, consegui entender melhor o contexto desta história, levarei pra sala de aula. Forte abraço Hauck
Muito Legal, Luciano!
Ficamos felizes em saber que este será utilizado em sala de aula.
Conhecimento nunca é demais.
Muito Obrigado.
Considero super importante compartilhar dificuldades (e até tragédias) com estratégias de prevenção. Infelizmente temos muitas perdas por inúmeros motivos. Espero que as famílias encontrem conforto em seus corações.
Exato Maíra!
Cabe a nós refletirmos sobre as decisões tomadas por Gabriel, para que possamos evitar as mesmas.
Muito Obrigado pela participação.
Eu fui pra chapada diamantina (vale do Pati) e mesmo tendo guias e hospedagem levei apito e aquele “cobertor” de manta termica. Não ocupa espaco algum. Não sei se ajudaria o Gabriel mas aquilo cabe no bolso de uma bermuda. Todo mundo devia levar. Mas eu tenho 49 anos. Com 28 não sei se eu levaria. Alias, nem fotos nas beiras das pedras eu tirei. A idade traz uma certa sabedoria. Entendo a parte do “azar” pois mesmo cometendo os erros ele tinha chance de se safar. É um conjunto de fatores. A “tempestade perfeita”.
Mesmo não sendo esportista estou gostando muito da série. O que mais me impressionou foi o desaparecimento do Marco Aurélio.
Legal você compartilhar conosco, Georgina!
Muito Obrigado pela participação no Canal!
Excelente vídeo.
O filme, magnífico.
Gabriel... fez o que amava...
menino a gente não pode subestimar a natureza ... ela sempre dá um jeito de mostrar quem manda ..e quem DEVE obedecer ...
Exatamente, Jazumi!
E também os nossos limites.
@@AltaMontanha quando a gente é jovem e cheio de energia , nem passa pela cabeça a palavra "nosso limite" , juízo e bom senso passa quilômetros distante , só depois que dá ruim é que vai pensar, na maioria das vezes o ruim não é fatal , mas tem casos que é
Eu sou novinho em trilhas e montanhas acredite desistir de subir uma escadaria de uma pedra cheguei em 33% da escadaria mas por esta sozinho não estava me sentindo seguro desistir.
Já havia assistido o filme. Que por sinal é uma obra fantástica. A vida do Gabriel foi inspiradora, o que aconteceu com ele foi uma enorme fatalidade. Porém que que fique a lição e acho que o legado que ele deixou em vida, deve ser celebrado.
Parabéns pelo conteúdo do canal.
Uma pena enorme ele ter falecido. Ele ia fazer uma diferença enorme no mundo.
Aproveitando a história do falecimento por hipotermia . Bom lembrar, que bebidas alcoólicas são altamente contraindicadas para se aquecer.
Necessário agasalhar-se adequadamente e se houver contato com a água gelada, é necessário tirar a roupa úmida ou molhada, enrolar-se em cobertor e abraçar uma pessoa que esteja com a temperatura normal.
Abrigar-se do vento e chuva. Em caso de hipotermia o objetivo dos primeiros cuidados é contar com fonte externa de calor para se reaquecer e ingerir bebidas quentes e não pinga ou whisky.
Comentário pertinente, sempre Rubens!
Muito Obrigado.
A sei nao...eu prefiro morrer tranquilamente com a ilusao de calor e conforto q a be ida daria que sofrer no friu lucido ate a morte vir
A primeira vez que subi o Marumbi foi no Marumbi truph de 1988 eu tinha 17 anos e nenhuma experiência em montanha mas já era atleta de longa distância mas montanha é montanha, sem saco de dormir apenas cobertor e um moletom era o máximo de roupa quente que levei e claro subi usando um all star(que não voltou) choveu e ventou bastante durante a subida, no acampamento e na descida passei muito frio! Depois dessa experiência levo carga até em trilhas curtas pronto pra quase qualquer imprevisto. Até linha é agulha levo. Abraços a todos.
Uma vez, eu e varios amigos e uma amiga de 45 anos, em condição fisica não ideal, subimos a Pedra da Fortaleza no Caparaó, Lajinha MG. Fomos na parte da tarde. O grau de habilidade de alguns e a volta já escurecendo gerou situaçoes perigosas. Coneguimos descer sem grandes problemas mas não deixo de reconhecer a situação limítrofe. Ir à tarde foi um grande erro.
🥺😢😪💔 o quanto ele deve ter lutado pela a vida mano muito triste
Também quero escalar o Pico da Neblina. Desde criança tenho vontade de conhecer. Aos 61 anos, estou me permitindo. Estou realizando tudo que não realizei quando jovem.
Não sou um entusiasta desse esporte mas gosto das histórias sobre o desafio de quem pratica o esporte e eu acabei achando este canal incrível o adorei o conteúdo e a forma que a história são colocadas parabéns ganhou mais um incrito
Uma ótima estória, narrada com riqueza de detalhes!!!!
Muito Obrigado Eduardo!
O montanhismo assim como qualquer atividade física ou laboral não pode se render a essa visão mercadológica da vida que visa apenas vitórias e conquistas, velocidade não é sinônimo de habilidade e perícia.
Pois é, Pablo.
Porém, muitas pessoas são motivadas pelos desafios, pessoais ou não.
Muito Obrigado pelo comentário e participação no Canal.
Esse canal foi uma descoberta.
Seja muito bem-vindo(a) Alysb!
Pra mim também 👍🏼🙏🏻
Assisti recentemente o filme sobre a vida dele, e discordo que fosse um montanhista experiente, inclusive os exemplos de vida de vocês corroboram isso. Vocês mesmos falam que já se colocaram em situações de risco, por falta de planejamento e impulsividade, justamente por serem inexperientes. Hoje, montanhistas experientes, já não fazem mais isso, justamente por serem experientes. Creio que a experiência vai muito além dr ter escalado algumas montanhas anteriormente, a experiência é se antecipar aos possíveis problemas, e, como vc mesmo disse, saber a hora de desistir.
Infelizmente o Gabriel pagou o preço da inexperiência, da irresponsabilidade, da impulsividade, e também da falta de sorte. Uma pena ele ter morrido.
Geralmente este é o maior problema do aviador da aviação regular privada, principalmente jovens. O famoso período entre as 300h a 400h de vôo. É quando o piloto já tem um bom conhecimento e a auto confiança dele acaba se tornando o seu pior inimigo. Levando eles a erros terríveis e alguns fatais.
Valeu pela participação, Fagner!
Ja me arrisquei nas montanhas no Japao. Escalava em montanhas de neve sem nocao e experiencia.me perdir algumas vezes .
Sei como e escalar em montanhas rochosas a noite e ficava muito confusa para continuar sobre a trilha.
Sinto muito pelo fim de Gabriel.
Alguns anos atras um nrasileiro faleceu de hipotermia no monte Fuji no mes de setembro.ainda era verao mas la no momte ao era quando se passava de 2000 metros.o rapaz pediu p a esposa seguir em frente pois ele tinja machucado abperna e ia mais devagar atras. Ela so soube de manha(escalavam a noite p ver o nascer do sol no topo) .
@@cminerojp ola.tudo bem?
Esse e mais um documentario parabens
Ja passei perrengue na Serra da Piedade, Minas Gerais. E são só 1700 metros, era dia de calor e o tempo virou ao anoitecer eu estava de short. Vantagem é que lá tem estrada até o topo, não é um lugar de se perder e mesmo assim eu lembro do frio rancando a minha pele.
Eu assisti muitos filmes e li os livros lindos mais tristes chorei muito😰😰😰😰😰😰
Sempre deixando meu like pra fortalecer o canal
Descanse em paz meu querido. 🙏🙏🙏🙏🙏💎🌷🥺🥺🥺🥺☹️☹️☹️☹️💔🌺🌺🌺🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🌷🇧🇷
Fala Pedrão blzs!
Este mesmo preconceito que vc teve com Gabriel, eu já tive com vc. Pois, vcs que tem experiências internacionais, normalmente recrimina pessoas que só picos montanhas no Brasil! Principalmente o pessoal do sul.
Hoje acompanho seu trabalho, tenho consideração e admiração por seu trabalho, tudo é ponto de vista e quando nos permitimos a se conhecer as coisas tomam outras dimensões.
Sou montanhista desde 1999 filho e neto de trilheiros mateiro avô bugre mato-grossense botânico e pai carioca paisagista.. assim cresci é a minha primeira montanha foi travessia da Serra fina, já fiz ela em 15 hrs é loucura? sim, muita correria quase não se vê por onde está passando. Porém, sempre levei o básico para uma possível emergência.
Sou instrutor de APH avançado e resgates.
E não vejo vcs falar em um equipamento muito importante, leve e de alta
precisão saco térmico laminado de emergência que vai te livrar de morrer por hipotermia.
Barrinhas de cereal
Corta vento anorak
Calça fio 8
Triffil
Camisa manga longa termica
Touca e luva
Isqueiro
E uma cartela de corticoide, em caso de ferimentos muito graves vai ajudar a suportar a dor.
Outra coisa, muitos fazem um trekking errado, porque baixaram nos treklock uma trip que outro fez errado! Assim vai formando caminhos onde não era para formar. Decorrente dos erros constantes.
Aí uma pessoa sem maiores conhecimentos de navegação vai acabar pegando caminho errado e se perdendo!
Já ajudei no vale dos Cristais Marins X Itaguare
Um rapaz sozinho quase que caindo no penhasco, detalhe usava um Garmin mais treklock estava errado!
Já peguei tempestade na Pedra da mina e Marins, sempre suba arrastando os pés para deixar pegadas suas.
E quebrar alguns galhos ajuda a demarcar o caminho para retomar olhando para o chão!
Antigamente na Serra fina tinha faixas refletivas,
Isso ajuda muito a navegação nas neblinas e chuvas fortes.
Ah, sobre o Maicon! Que se perdeu no PP já pensou em entrevistar ele, para ouvir a versão dele! Principalmente como sobreviveu.
Desde já agradeço a atenção!
Obrigado!
Espero ter ajudado!
caramba que viagem do caramba que ele fez, vivendo com os moradores, comendo e interagindo com eles. Tenho certeza que deve ter sido incrivel para o Gabriel
Exatamente!
Muito Obrigado pela participação no Canal!
Assistindo em 21/08/2023
Não Manjo nada de montanhismo (A não ser quando eu era adolescente e costumava andar pelo mato e subindo montanhas em minas gerais na casa da minha avó) Mas parece que subir uma montanha sozinho, é MUITO legal, eu faria isso facilmente kkkk, mas entendo que é algo muito arriscado. Enfim, triste final essa história. Exelente vídeo PEDRO
Infelizmente um historia incrivel,mais com final triste. Parabéns loja alta montanha
Vai muito além de vende equipamentos
Mostra sempre que se preocupa com seus clientes,sempre trazendo informações valiosas.comecei nesse mundo a pouco tempo e graças a Deus nunca passei nem perto por isso,sempre penso na minha segurança primeiro já cheguei no lugar que tanto sonhava e acabei voltando porque podia existi um risco grande naquele momento,acabei voltando outra hora e foi incrivel.sempre tento passa máximo de informações positivas a quem está comigo so assim podemos cada vez mais ter consciência evitar o pior.parabens Pedro otimo trabalho.
Extremamente felizes com o seu comentário e participação no Canal, Felipe!
Sensação de dever cumprido!
Muito Obrigado e até breve.
Eu assisti ao filme.
Cara foi VACILÃO!!!
Dispensou o guia, não levou comida, nem agasalho e muito menos estava com calçado adequado.
O filme mostra o que NÃO fazer , ao se fazer um trekking
Este fato diverge opiniões mesmo, Eloisa!
Porém, que possamos tomar como aprendizado não é mesmo ?!
Eu não conhecia esse história. É sempre bom saber desses acontecimentos para nos colocar no nosso lugar e *não brincar nas trilhas.*
Bom dia Luciano!
Exatamente, o intuito é reconhecer e evitar estes acontecimentos.
Ele era um desbravador ,e o tempo foi o maior inimigo .Muito triste .
Agradecemos pelo seu feedback e participação no Canal, Vanda!
Ele ficou exausto e seu corpo não conseguiu manter a temperatura minina para a vida! Infelizmente se foi.
A natureza é a mesma e sempre vai ser, não se pode arriscar tanto, a vida é extremamente frágil e é única!
Pedro, você narra a história muito bem, parabéns pelo conteúdo do vídeo.
Mais um ótima vídeo Pedro! Agora fiquei curioso para assistir o filme.
Eu ando por aí há uns 30 anos. O que eu aprendi de mais importante em termos de segurança é "ir aos poucos" se tiver tempo.... Ir conhecendo a montanha... Num dia faz um pedaço dela, no outro volta lá e faz mais um pouco. Já cheguei até a morar na montanha para ir conhecendo ela melhor kkkk Sem pressa.... Pressa pode ser um grande inimigo do montanhista.
Que triste, uma pessoa impar, do bem e sendo vitima de si mesmo. Mas acredito que Deus sabe o que faz e que de certa forma cumpriu a missão dele. Que Deus o tenha.
Muito Obrigado pela participação no Canal, Douglas!
A arrogância do ser humano o leva a colocar em risco a própria vida, se não a de outros.
Pequenos detalhes que fazem a diferença entre a vida e a morte.Eu não conhecia essa parte da história do Gabriel, já tinha visto algumas partes do filme mas nunca até o final.